RELATÓRIO ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A LEGISLAÇÃO E OS SISTEMAS DE REGULAÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS DA UNIÃO EUROPEIA E DO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A LEGISLAÇÃO E OS SISTEMAS DE REGULAÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS DA UNIÃO EUROPEIA E DO BRASIL"

Transcrição

1 RELATÓRIO ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A LEGISLAÇÃO E OS SISTEMAS DE REGULAÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS DA UNIÃO EUROPEIA E DO BRASIL

2 2 CONTATOS Direção Nacional do Projeto /4928/5082/4134 contato@dialogossetoriais.org Autores João Oliveira Isabel Pinto

3 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO COMPARAÇÃO LADO A LADO DAS LEGISLAÇÕES DE ALIMENTOS ORGÂNICOS DA UNIÃO EUROPEIA E DO BRASIL LEGISLAÇÃO ORIGINAL Regulamentos da União Europeia Regulamentos do Brasil Garantia da qualidade orgânica PLANILHAS EXCEL Legislação europeia (UE) Legislação brasileira (BR) FICHEIRO EXCEL SIDE BY SIDE As disposições da planilha Excel legislação BR Anexos da regulamentação UE Ficheiro Excel Syde by Side IDENTIFICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES BRASILEIRAS Disposições fora do escopo (Out of scope) Disposições com correspondência de disposição UE REFERÊNCIA AO CODEX ALIMENTARIUS GUIDELINES FUNCIONALIDADES DO EXCEL APLICADAS À PLANILHA EXCEL SIDE BY SIDE Filtragem Classificação de dados Busca de conteúdo AVALIAÇÃO EQUIVALÊNCIA DA LEGISLAÇÃO ORGÂNICA DO BRASIL PRODUTOS ABRANGIDOS AVALIAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA DE DISPOSIÇÕES COMUNS REVISÃO DETALHADA DAS SUBSTÂNCIAS AUTORIZADAS Fertilizantes e corretivos do solo Produtos para proteção das plantas Matérias para a alimentação animal Aditivos utilizados na alimentação animal Produtos de limpeza e desinfeção (edifícios e instalações dedicados à produção animal) Produtos de limpeza e desinfeção (produção de animais de aquicultura e de algas marinhas) Produtos e substâncias a utilizar na produção de alimentos biológicos transformados (aditivos e auxiliares tecnológicos) Produção de Vinho: Anexo VIIIa (RUE nº 889/08)... 22

4 4 3. EFICÁCIA DO SISTEMA DE CONTROLE APLICADO NO BRASIL EM COMPARAÇÃO COM O SISTEMA DE CONTROLE DA UE INFORMAÇÃO SOBRE AS AUTORIDADES COMPETENTES RESPONSÁVEIS PELOS CONTROLES FLOWCHART INFORMAÇÕES SOBRE OS ORGANISMOS QUE REALIZAM CONTROLES JUNTOS AOS OPERADORES COMO E POR QUEM SÃO OS ORGANISMOS DE CONTROLE APROVADOS E SUPERVISIONADOS ACREDITAÇÃO DOS ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ISO FREQUÊNCIA DE CONTROLE APLICADA AOS OPERADORES DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DE IRREGULARIDADES E O SISTEMA DE SANÇÃO APLICADO ÀS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS Organismos de certificação (certificadoras) Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) Comparativo de tratamento de não conformidades (sanções) pelos Organismos de Avaliação da Conformidade Orgânica no Sistema Brasileiro SISTEMA DE CONTROLO DE GRUPO POR AUDITORIA E SISTEMA PARTICIPATIVO DE GARANTIA Inspeção e certificação de grupos por auditoria Inspeção e certificação de grupos por sistema participativo de garantia Certificado PARECER FUNDAMENTADO SOBRE A COMPARABILIDADE ENTRE OS SISTEMAS DA UNIÃO EUROPEIA E DO BRASIL INVENTÁRIO DAS DIFERENÇAS SUBSTANCIAIS NO QUADRO LEGAL GERAL INVENTÁRIO DAS DIFERENÇAS SUBSTANCIAIS NOS REGULAMENTOS ORGÂNICOS Generalidades Escopo e abrangência Produção vegetal Produção animal Aquicultura Produtos processados Importações INVENTÁRIO DAS DIFERENÇAS SUBSTANCIAIS NO SISTEMA DE CONTROLO E SUPERVISÃO SUMÁRIO EXECUTIVO E RESUMO CORRESPONDENTE... 38

5 5 INTRODUÇÃO O estudo foi realizado no quadro do Memorando de Entendimento assinado em 12 de junho de 2012 entre os representantes do Brasil e da União Europeia com objetivo de criar um diálogo técnico sobre agricultura e desenvolvimento rural entre ambos os lados. A tarefa foi atribuída aos peritos Isabel Pinto (Externo) e João Augusto de Oliveira (Nacional) mediante processo seletivo e o contrato para realização do trabalho foi firmado em com duração de 3 meses, envolvendo 26 dias úteis de trabalho. A reunião inicial para detalhamento do plano de trabalho, estrutura do estudo e calendário foi realizada em Brasília, entre os dias 22 e 24 de maio de A proposta de estrutura do estudo foi apresentada aos responsáveis brasileiros e europeus da ação no dia e a primeira versão do rascunho do relatório foi entregue no dia A revisão do relatório ocorreu entre os dias 25 a 27 de julho de A apresentação do estudo foi feita no dia em Brasília. Os ajustes finais foram feitos entre os dias 30 de julho e 02 de agosto, quando o relatório final do estudo foi entregue aos responsáveis brasileiros e europeus da ação. A estrutura do relatório está baseada no trabalho realizado por Stéphane Leroyer, Antoine Faure, Michel Reynaud e Dr.Pierre Ott, da ECOCERT SA, comparando a legislação e regulação dos sistemas orgânicos da União Europeia e Coréia do Sul. Autores: João Oliveira Isabel Pinto Florianópolis e Lisboa,

6 6 1. COMPARAÇÃO LADO A LADO DAS LEGISLAÇÕES DE ALIMENTOS ORGÂNICOS DA UNIÃO EUROPEIA E DO BRASIL 1.1. LEGISLAÇÃO ORIGINAL Regulamentos da União Europeia Os seguintes regulamentos da União Europeia foram utilizados para a comparação: Regulamento do Conselho (CE) n 834/2007 de relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos e que revoga o Regulamento (CEE) n.º 2092/91 Regulamento da Comissão (CE) n 889/2008 em sua versão consolidada, incluso M1 a M8) de que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n.º 834/2007 do Conselho relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, no que respeita à produção biológica, à rotulagem e ao controlo. Regulamento de execução da Comissão (CE) nº 392/2013 de que altera o Regulamento (CE) n.º 889/2008 no que se refere ao sistema de controlo da produção biológica Regulamento da Comissão (CE) nº 1235/2008 em sua versão consolidada, incluso M1 a M7 de que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n. o 834/2007 do Conselho no que respeita ao regime de importação de produtos biológicos de países terceiros. A regulamentação orgânica da UE é aplicável sem prejuízo de outras disposições comunitárias ou de disposições nacionais conformes com a legislação comunitária relativa aos produtos especificados, tais como as disposições que regem a produção, a preparação, a comercialização, a rotulagem e o controlo, incluindo a legislação em matéria de géneros alimentícios e de alimentação animal Regulamentos do Brasil Os seguintes regulamentos do Brasil foram utilizados para a comparação: Lei , de , dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providencias Decreto 6.323, de , regulamenta a Lei no , de No texto do Decreto 6.323/2007 já estão incorporadas as alterações estabelecidas pelo Dec / 2009, modificando o Artigo 115º e seu parágrafo. Decreto 6.913, de , acresce dispositivos ao Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a

7 7 embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins. Instrução Normativa nº 54, de , regulamenta a estrutura, composição e atribuições das comissões de produção orgânica e arpova as diretrizes para elaboração do regimento interno das comissões da produção orgânica. Instrução Normativa nº 17, de , aprova as normas técnicas para obtenção de produtos oriundos do extrativismo sustentável orgânico. Instrução Normativa nº 18, de , aprova o regulamento técnico para o processamento, armazenamento e transporte de produtos orgânicos.no texto da Instrução Normativa nº 18 já estão incorporadas as alterações estabelecidas pela Instrução Normativa nº 24, de , acrescendo alguns aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia. Instrução Normativa nº 19, de , aprova os mecanismos de controle e informação da qualidade orgânica e os formulários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 50, de , institui o selo único official do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica. Instrução Normativa nº 1, de , estabelece os procedimentos para o registro de produtos fitossanitários com uso aprovado para agricultura orgânica. Instrução Normatia Interministerial nº 28, de , estabelece normas técnicas para os sistemas de produção aquicola. Instrução Normativa SDA/SDC nº 2 de , estabelece especificações de referência de produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica. Instrução Normativa nº 37, de , estabelece o regulamento técnico para a produção de cogumelos comestíveis em sisemas orgânicos de produção. Instrução Normativa nº 38, de , estabelece o regulamento técnico para produção de sementes e mudas em sistemas orgânicos de produção. Instrução Normativa nº 46, de , estabelece o regulamento técnico para os sistemas de produção animal e vegetal bem como as listas de substâncias permitidas para uso nos sistemas orgânicos de produção animal e vegetal. O sistema brasileiro estabelece, no caso, três níveis de importância para os textos legais:

8 8 Lei: aprovada pelo Congresso nacional e sancionada pelo Presidente da República, estabelece os princípios gerais para o desenvolvimento da agricultura orgânica. Decreto: assinado pelo Presidente da República, detalha a maneira como a Lei sera aplicada. Instrução Normativa: assinada pelo(s) Ministro(s) ao(s) qual(is) o tema está afeto, estabelece os mecanismos de controle e as normas técnicas e procedimentos para cada produto / atividade. Dessa forma, as alterações relativas as normas técnicas podem ser feitas mediante a publicação de Instruções Normativas pelo(s) Ministro(s) aos quais o tema está afeto. A regulamentação orgânica brasileira é igualmente subordinada à legislação geral do Brasil, especialmente relacionada com alimentos e ambiente Garantia da qualidade orgânica O regulamento brasileiro estabelece diferentemente do regulamento europeu, três possibilidades de garantia da qualidade orgânica de um produto rotulado como orgânico para os mercados: Certificação realizada por auditoria de terceira parte independente (CERTIFICADORA) acreditada pelo INMETRO, organismo oficial brasileiro de acreditação, credenciada e supervisionada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Produtos com selo oficial orgânico nacional. Certificação participativa realizada por organismo participativo de avaliação da conformidade (OPAC), credenciado e supervisionado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, sem necessidade de acreditação pelo INMETRO. Produtos com selo oficial orgânico nacional. Venda direta à consumidor restrita a pequenos agricultores, sem necessidade de certificação, sendo o controlo realizado por organismo de controle social (OCS), cadastrado junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Esses produtos não podem utilizar o selo orgânico. Por não existir termos para comparação, a certificação participativa e a venda direta, mencionadas nos itens b) e c) não foram comparadas em suas disposições específicas, o que foi feito apenas para a certificação por auditoria, que constitui a base do regulamento europeu. Entretanto, afim de fornecer subsidios para eventuais estudos posteriores, especialmente no item 3 deste relatório (Eficácia do sistema de controle aplicado no Brasil

9 9 em comparação com o sistema de controle da União Européia) a parte correspondente ao Brasil é descrita em dois aspectos, sendo um para a certificação por auditoria e a outro para a certificação participativa. O termo produtor utilizado na legislação brasileira corresponde ao termo operador na legislação europeia PLANILHAS EXCEL Os regulamentos europeu e brasileiro mencionados nos itens e foram transpostos em duas planilhas Excel separadas Legislação europeia (UE) A versão original da regulamentação UE encontra-se no ficheiro Excel UE_Organic_Legislation com duas folhas: Master com um total de 1672 disposições Keywords Palavras chave (keywords) As palavras-chave foram incorporadas na versão original da legislação UE e retomadas no ficheiro Side by Side (adiante designado por SBS) na parte UE da folha Excel. Oito (8) colunas abrangem diferentes níveis de palavras-chave. O conteúdo de cada rubrica é indicado no ficheiro Excel na folha " Column Head-ing KEY 01 Keyword Título KEY 02 Keyword Capítulo KEY 03 Temática (ver folha "Keyword Overview ) KEY 04 Temática (ver folha "Keyword Overview ) KEY 05 Temática (ver folha "Keyword Overview ) KEY 06 Temática (ver folha "Keyword Overview ) KEY 07 Operador, Autoridades competentes, Organismos de controlo, bem como Anos (2010, etc.), sempre que há uma data de expiração ou uma data de execução KEY 08 Referência à regulamentação UE (orgânica bem como outras tal como EC 882) A folha Keyword Overview é organizada em ordem alfabética para facilitar a visão geral no caso de se selecionar uma ou outra palavra-chave. A maioria das palavras-chave é única e exclusiva ao longo de toda a tabela. Exceções são implícitas na hierarquia (Títulos, Capítulo e Artigo) das diferentes legislações UE e podem ser encontradas para "Import" (01 & 02), "Exception" (02 & 03), "Indication" (02 & 03).

10 Legislação brasileira (BR) A versão original da regulamentação brasileira encontra-se no ficheiro Excel BR_Organic_Legislation. O ficheiro Excel inclui várias folhas: BR_Legislação orgânica com um total de 2055 disposições Anexo I-IN46 Anexo II-IN46 Anexo III-IN46 Anexo IV-IN46 Anexo V-IN46 Anexo VI-IN46 Anexo VII-IN46 Anexo I-IN28 Anexo II-IN28 Anexo III-IN28 Anexo IV-IN28 Anexo V-IN28 Anexo VI-IN28 Anexo II-IN18 Anexo III-IN18_IN24 Anexo IV-IN18_IN24 Anexo I-IN FICHEIRO EXCEL SIDE BY SIDE Ambos os ficheiros acima mencionados foram reunidos em EU_BR_SBS e comparados de acordo com seguinte modus operandi : As disposições da planilha Excel legislação BR Os dispositivos foram avaliados para saber se havia um dispositivo equivalente na legislação da União Europeia. As células na planilha excel brasileira foram marcados e avaliadas conforme os seguintes critérios: a. As células assinaladas em amarelo na legislação brasileira são aquelas para as quais existe um dispositivo equivalente no regulamento da União Europeia. b. As células assinaladas em azul são aquelas que não possuem dispositivo equivalente no regulamento europeu, uma vez que estão relacionadas com políticas de desenvolvimento da agricultura ou aspectos ambientais, sociais e de relações trabalhistas Anexos da regulamentação UE Os anexos foram transpostos para uma planilha Excel separada:

11 11 UE_BR_SBS_Anexos Este documento tem em conta os anexos UE e demonstra uma visão geral do Side by Side dos anexos UE com as correspondentes partes dos anexos da legislação brasileira. NB: Sem disposições equivalentes nos anexos da legislação brasileira relativamente aos anexos UE III, IV (algumas disposições definidas na IN 46), VI, IX, X (ainda não preenchido actualmente), XII, XII-A, XII-B, XIII e XIII a Ficheiro Excel Syde by Side As células amarelas da planilha BR_Organic_Legislation foram copiadas e coladas no lado direito das células UE correspondentes na planilha UE_BR_SBS. Quando uma linha UE corresponde a várias células BR, a célula UE foi duplicada em correspondência (678 duplicações). Quando uma célula BR corresponde a várias células UE, a célula BR aparece várias vezes em correspondência com as células UE na planilha (538 duplicações) As células BR da planilha Excel brasileira para as quais não foi encontrada equivalência no regulamento europeu foram adicionadas no final da planilha SBS. As células da União Europeia para as quais não foi encontrada equivalência no regulamento brasileiro foram assinaladas em azul ou lilás com comentários. A planilha Excel SBS consiste em 3695 linhas (duplicações incluídas) como resultado da mistura de 1672 disposições UE e 2055 disposições BR IDENTIFICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES BRASILEIRAS Para cada provisão da legislação UE foi verificado se existe uma provisão semelhante na regulamento BR e indicado se essa provisão é idêntica ou se existem diferenças menores ou substanciais. Todas as disposições da regulamentação BR foram avaliadas quanto a um dispositivo equivalente no regulamento europeu em relação ao seu conteúdo. Essa avaliação levou as seguintes categorias de dispositivos: Disposições fora do escopo (Out of scope) Esses dispositivos foram marcados em azul referindo-se as disposições que não têm correspondência com as disposições UE (não definido ou não previsto na regulamentação UE) Disposições com correspondência de disposição UE Esses dispositivos foram assinalados em amarelo REFERÊNCIA AO CODEX ALIMENTARIUS GUIDELINES

12 12 O Codex Alimentarius para a produção, a transformação, rotulagem e comercialização dos alimentos provenientes da agricultura orgânica (GL ) foi utilizado como referencia para as diferenças encontradas entre a legislação UE e brasileira. As referencias ao Codex Alimentarius foram feitas no ficheiro Excel SBS UE & BR para: as disposições brasileiras menos restritivas do que correspondentes disposições da UE (quando 2 na coluna taxa de equivalência ) da seguinte forma: na avaliação da equivalência da provisão BR com a correspondente disposição do Codex Alimentarius foi indicado na coluna taxa de equivalência Codex : 1 : quando equivalente 2 : quando disposição BR menos restritiva que o Codex 3 : quando disposição BR mais restritiva que o Codex as disposições europeias menos restritivas do que correspondentes disposições da BR (quando 3 na coluna taxa de equivalência ) da seguinte forma: na avaliação da equivalência da provisão UE com a correspondente disposição do Codex Alimentarius foi indicado na coluna taxa de equivalência Codex : 1 : quando equivalente 2 : quando disposição UE menos restritiva que o Codex 3 : quando disposição UE mais restritiva que o Codex A referencia ao Codex Alimentarius é indicada na coluna a direita referencia Codex.

13 FUNCIONALIDADES DO EXCEL APLICADAS À PLANILHA EXCEL SIDE BY SIDE Filtragem Cada coluna pode ser usada para filtragens específicas quanto ao conteúdo das células na coluna. Isto aplica-se para partes específicas da legislação, nos números de artigo. Aplica-se também para a filtragem de cores, em especial o azul (fora do escopo) e amarelo (disposições correspondentes) Classificação de dados Atenção: Quanto a classificação de dados marcar sempre linhas completas (cursor no lado esquerdo da folha colocada no número da linha), começando pela linha 3 até a linha Recuperação da legislação UE: Marcar todas as linhas e ordenar a coluna "B" (order). Usando a função filtro pode isolar-se partes da regulamentação (834, ou 889, ou 1235, ou qualquer combinação) Recuperação da legislação BR: Marcar todas as linhas e ordenar a coluna "AF" (order). Usando a função filtro pode isolar-se partes da regulamentação (Lei ou DEC 6323 ou DEC 6913 ou as várias IN ou qualquer combinação) Busca de conteúdo Pesquisar por palavras-chave: O conteúdo de palavras-chave das diferentes colunas é indicado na folha de Excel " Keyword Overview". Clicando sobre a marca de filtro no cabeçalho da coluna abre-se um menu de palavra-chave das colunas selecionadas. Uma ou mais palavras-chave podem ser selecionadas e/ou retiradas da seleção- Pesquisa aberta: 1. [ctrl L] função localizar Marcar a coluna, indicar no quadro de busca a palavra a localizar. Todas as células que contenham a palavra pesquisada serão mostradas no monitor, uma após a outra, cada vez que o botão "next está sendo clicado no quadro de busca. 2. Função filtro Clicar no botão do filtro no cabeçalho da coluna; Selecionar o "Text filter e em seguida, escolher os critérios "contains. Digitar o texto a ser pesquisado e iniciar a busca clicando em "OK".

14 14 Observação: Esta função de pesquisa permite a busca de uma série de simples palavras diferentes ao mesmo tempo (função OR) ou qualquer combinação de palavras que estejam presentes ao mesmo tempo em uma célula particular (função AND). 2. AVALIAÇÃO EQUIVALÊNCIA DA LEGISLAÇÃO ORGÂNICA DO BRASIL 2.1. PRODUTOS ABRANGIDOS Os produtos abrangidos por ambas legislações são listados na tabela a seguir: Regulamento europeu Regulamento brasileiro Comentários Produção vegetal (para gêneros alimentícios e rações animais), incluso: sementes e mudas, cogumelos, coleta de plantas selvagens e algas marinhas. Produção animal, incluso: bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos, aves, abelhas, peixes, moluscos, crustáceos, equinodermos Gêneros alimentícios e rações para animais, incluso: produtos vegetais processados, produtos animais processados, produtos mixtos processados. Outros produtos: leveduras Produção primária vegetal incluso coleta de plantas selvagens (extrativismo sustentável orgânico) Produção primária animal, incluso: aves de corte, aves de postura, bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, coelhos, abelhas e animais da aquicultura Processamento de produtos de origem vegetal; processamento de produtos de origem animal; Processamento de insumos agrícolas; processamento de insumos pecuários; processamento de fitoterápicos; processamento de cosméticos; processamento de produtos texteis. Abelhas incluem Apis mellifera e meliponideas. Regulamentados até esta data: Produção de sementes e mudas (IN 38) e Produtos téxteis derivados do algodão (IN 23). Fitoterápicos, cosméticos e demais insumos agrícolas e pecuários ainda não regulamentados. Os produtos em conversão não recebem qualquer menção segundo o regulamento brasileiro sendo comercializados como produtos convencionais. Na regulamentação UE os produtos em conversão de 1º ano também só podem ser comercializados como convencionais.

15 15 A partir do 2º ano de conversão podem ser comercializados com a indicação Produto em conversão à agricultura biológica, mas não é permitida a utilização do logo UE da produção biológica AVALIAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA DE DISPOSIÇÕES COMUNS Indicado para cada disposição em causa se é mais ou menos rigorosa do que a disposição correspondente da EU. Entre as colunas com as disposições individuais existem duas colunas ( Equivalency rating e Comments ). Na primeira coluna (Equivalency rating) foi estimada a equivalência das disposições do Brasil em comparação com a disposição correspondente da União Européia, considerando-se: "1", para equivalência "2" para abordagem mais geral (menos rigorosa) "3" para abordagem mais exaustiva e/ou detalhada (mais rigorosa) "IR" para linhas que não devem ser consideradas como provisões (ex. títulos) 0 para linhas sem disposição correspondente ou texto a apresentar o contexto das disposições das seguintes linhas. Na segunda coluna (Comments) foram feitas observações para explicar as divergências (para as situações 2 e 3 ) ou outros comentários considerados pertinentes REVISÃO DETALHADA DAS SUBSTÂNCIAS AUTORIZADAS Os anexos UE para substâncias autorizadas encontram-se na planilha Excel UE_BR_SBS_Anexos com uma folha Excel específica para cada anexo UE. A metodologia de contagem de entradas não autorizadas em BR e/ou na UE baseiase na filtragem de células em vazio na coluna de entrada EU, respetivamente na coluna de entrada BR (antes de cada filtro estará indicado os estado de 100% na linha 1) Fertilizantes e corretivos do solo A folha Annex I da planilha Excel UE_BR_SBS_Anexos apresenta a comparação side by side dos anexos EU e BR. A metodologia de avaliação de equivalência é a mesma da referida no ponto 2.2. (nível de equivalência: 1, 2 ou 3). Na UE (anexo I) estão listadas 47 substâncias.

16 16 No BR estão listadas 32 substâncias (anexo V da IN 46; o anexo VI da IN 46 indica os valores de referência utilizados como limites máximos de contaminantes admitidos em compostos orgânicos, resíduos de biodigestor, de lagoa de decantação e fermentação e excrementos oriundos de sistema de sistema de criação com o uso intenso de alimentos e produtos obtidos de sistemas não orgânicos). Diferenças: Nove (9) substâncias listadas no anexo da UE e não no anexo BR: Guano Fosfato aluminocálcico Sais brutos de potássio ou cainite Vinhaça e extractos de vinhaça Sulfato de potássio (quieserite) Solução de cloreto de cálcio Cal industrial proveniente da produção de açúcar Cal industrial proveniente da produção de sal sob vácuo Cloreto de sódio Cinco (5) substâncias listadas no anexo BR e não no anexo EU: Adubos verdes Excrementos humanos e de animais carnívoros domésticos Inoculantes, microorganismos e enzimas Produtos processados de origem animal procedentes de matadouros e abatedouros Sulfato de magnésio ou Kieserita Produtos para proteção das plantas Na UE (anexo II) estão listadas 30 substâncias. No BR (anexo VII da IN 46) estão listadas 37 substâncias. Diferenças: Seis (6) substâncias listadas nos anexos UE e não nos anexos BR: Proteínas hidrolisadas Lecitina Spinosade Óleo de parafina Areia quartzítica Hidróxido de cálcio

17 17 Vinte e uma (21) substâncias listadas no anexo BR e não no anexo EU: Pó de Rocha Própolis Cal hidratada Extratos de insetos Terras diatomáceas Álcool etílico Alimentos de origem animal e vegetal Óleos essenciais Solventes (álcool e amoníaco) Ácidos naturais Caseína Silicatos de cálcio e magnésio Bicarbonato de sódio Preparados homeopáticos e biodinâmicos Carbureto de cálcio Dióxido de carbono, gás de nitrogênio (atmosfera modificada) e tratamento térmico Bentonita Algas marinhas, farinhas e extratos de algas Bicarbonato de potássio Termoterapia Dióxido de Cloro Matérias para a alimentação animal Na UE (anexo V) estão listadas 22 substâncias. No BR (anexo III da IN 46) estão listadas 59 substâncias (inclui os aditivos). Diferenças: Dez (10) substâncias listadas nos anexos UE e não nos anexos BR: Maërl Litotâmnio Fosfato de cálcio e de magnésio Fosfato de magnésio Fosfato monossódico Fosfato de cálcio e de sódio Cloreto de potássio (Sub)produtos da fermentação de microrganismos cujas células foram inativadas ou mortas: Saccharomyces cerevisiae Saccharomyces carlsbergiensis

18 18 Dezassete (17) substâncias listadas no anexo BR e não no anexo UE: Resíduos de origem vegetal Melaço Farinha de algas Pós e extratos de plantas Extratos proteicos vegetais Leite, produtos e subprodutos lácteos Sal marinho Diatomita Sepiolita Sal não refinado Lactato de cálcio Calcário calcítico Fosfatos bicálcicos de osso precipitados Iodato de cálcio hexa-hidratado Iodeto de potássio Carbonato de zinco Molibdato de amônio O Sal marinho e referidos no Reg. CE 889/2008 (art. 22) Aditivos utilizados na alimentação animal Na UE (anexo VI) estão listadas 32 substâncias. No BR (anexo III_IN46) estão listadas 59 substâncias. Diferenças: Doze (12) substâncias listadas nos anexos UE e não nos anexos BR: 1a E 200 Ácido sórbico 1a E 237 Formato de sódio 1a E 330 Ácido cítrico 1b E306 Extratos naturais ricos em tocoferóis 1 E 322 Lecitina 1 E 535 Ferrocianeto de sódio E 551c Kieselgur (terra de diatomáceas purificada) E 560 Misturas naturais de esteatite e de clorite E 562 Sepiolite E 566 Natrolite-fonolite E 568 Clinoptilolite de origem sedimentar [suínos de engorda; frangos de engorda; perus de engorda; bovinos; salmão] 2b Compostos aromatizantes

19 19 Dezassete (17) substâncias listadas no anexo BR e não no anexo UE: Resíduos de origem vegetal Melaço Farinha de algas Pós e extratos de plantas Extratos proteicos vegetais Leite, produtos e subprodutos lácteos Sal marinho Diatomita Sepiolita Sal não refinado Lactato de cálcio Calcário calcítico Fosfatos bicálcicos de osso precipitados Iodato de cálcio hexa-hidratado Iodeto de potássio Carbonato de zinco Molibdato de amônio Produtos de limpeza e desinfeção (edifícios e instalações dedicados à produção animal) Na UE (anexo VII.1) estão listadas 17 substâncias. No BR (anexo I - IN46) estão listadas 14 substâncias. Diferenças: Sete (7) substâncias listadas nos anexos UE e não nos anexos BR: Sabão de potássio e de sódio Água e vapor Leite de cal Potassa cáustica Formaldeído Produtos de limpeza e desinfeção das tetas e das instalações de ordenha Carbonato de sódio Quatro (4) substâncias listadas no anexo BR e não no anexo UE: Microrganismos (Biorremediadores) Sabões e Detergentes Neutros e Biodegradáveis Sais Minerais Solúveis Oxidantes Minerais

20 Produtos de limpeza e desinfeção (produção de animais de aquicultura e de algas marinhas) Na UE (anexo VII.2) estão listadas 18 substâncias. No BR (anexo II IN28) estão listadas 12 substâncias. Diferenças: Seis (6) substâncias listadas nos anexos UE e não nos anexos BR: Cal (CaO, óxido de cálcio) Soda cáustica Peróxido de hidrogénio (água oxigenada) Ácidos orgânicos (ácido acético, ácido láctico, ácido cítrico) Bagaço de sementes de camélias (utilização restrita à produção de camarões) Dolomite para correcção do ph (utilização restrita à produção de camarões) Todas as substâncias listadas no anexo BR foram encontradas no anexo UE Produtos e substâncias a utilizar na produção de alimentos biológicos transformados (aditivos e auxiliares tecnológicos). Na UE (anexo VIII) estão listadas 94 substâncias. No BR (Anexos III_IN28-IN24 e IV_IN28-IN24) estão listadas 77 substâncias (53+24 respetivamente). Diferenças: Cinquenta e nove (59) substâncias listadas nos anexos UE e não nos anexos BR: Aditivos alimentares incluindo agentes de transporte (23) E 153 Carvão vegetal E 160b* Anato, bixina, norbixina E 220 Dióxido de enxofre E 224 Metabissulfito de potássio" E 223 Metabissulfito de sódio E 250 Nitrito de sódio E 252 Nitrato de potássio E 270 Ácido láctico E 301 Ascorbato de sódio E 306* Extracto rico em tocoferóis E 325 Lactato de sódio E 333 Citratos de cálcio E 334 Ácido L(+) tartárico E 335 Tartaratos de sódio

21 21 E 341 (i) Fosfato monocálcico E 392* Extratos de rosmaninho E 422 Glicerol E 464 Hidroxipropilmeticeelulose E 553bTalco E 938 Árgon E 939 Hélio E 941 Azoto E 948 Oxigénio Auxiliares tecnológicos e outros produtos (29) Água Cloreto de cálcio Cloreto de cálcio Carbonato de cálcio Hidróxido de cálcio Hidróxido de cálcio Sulfato de cálcio Cloreto de magnésio (ou nigari) Carbonato de potássio Carbonato de sódio Ácido láctico Ácido láctico Ácido cítrico Hidróxido de sódio Hidróxido de sódio Ácido clorídrico Hidróxido de amónio Peróxido de hidrogénio Dióxido de carbono Caseína Gelatina Óleos vegetais Gel ou solução coloidal de dióxido de silício Carvão activado Talco Celulose Cascas de avelã Farinha de arroz Cera de abelhas

22 22 Auxiliares tecnológicos para a produção de leveduras e produtos à base de leveduras (7) Cloreto de cálcio Dióxido de carbono Ácido cítrico Ácido láctico Amido de batata Carbonato de sódio Óleos vegetais 24 (vinte e quatro) substâncias listadas no anexo BR e não no anexo UE: Aromatizantes 901 Cera de abelha (branca e amarela) 511 Cloreto de magnésio 508 Cloreto de potássio Corantes Edulcorantes 526 Hidróxido de cálcio 500ii Bicarbonato de sódio, Carbonato ácido de sódio Ácido Acético Álcool Isopropílico (isopropanol) Hipoclorito de Cálcio Óxido de Cálcio (cal virgem) Dióxido de Cloro Dicloro -S- Triazinatriona de Sódio Ácido Fórmico Essências Naturais de Plantas Ácido Oxálico Ozônio Ácido Peracético Ácido Fosfórico Extratos Vegetais Sabão Potássico Hipoclorito de Sódio Sabão Sódico Produção de Vinho: Anexo VIIIa (RUE nº 889/08) Tipos de tratamento em conformidade com o anexo I-A do Regulamento (CE) n.º 606/2009 Na UE (anexo VIII-a) estão listadas 45 substâncias. Na legislação BR não existe anexos nem requisitos específicos para a produção de vinho, estando englobado nos requisitos gerais e substâncias autorizadas no processamento de alimentos.

23 23 Das substâncias listadas no anexo UE, 20 não têm correspondência com no BR. Ar Celulose Árgon Fosfato diamónico Dicloridrato de tiamina Carvões de uso enológico Matérias proteicas de origem vegetal provenientes do trigo ou da ervilha Ovalbumina Caseína Caseinato de potássio Enzimas pectolíticas Ácido L-(+)-tartárico Tartarato neutro de potássio Bicarbonato de potássio Resina de pinheiro de Alepo Ácido metatartárico Bitartarato de potássio Citrato de cobre Sulfato de cobre Aparas de madeira de carvalho 3. EFICÁCIA DO SISTEMA DE CONTROLE APLICADO NO BRASIL EM COMPARAÇÃO COM O SISTEMA DE CONTROLE DA UNIÃO EUROPEIA 3.1. INFORMAÇÃO SOBRE AS AUTORIDADES COMPETENTES RESPONSÁVEIS PELOS CONTROLES A Lei nº /03 determina, no Parágrafo único do Art. 8º, que os procedimentos de registro, cadastramento, licenciamento e outros mecanismos de controle deverão atender ao disposto no regulamento da mesma e nos demais instrumentos legais pertinentes. Em seu cumprimento e no intuito de possibilitar a capilaridade das ações necessárias à garantia da qualidade orgânica o Decreto nº 6.323/07 prevê mecanismos de controle (Título III) que contam com a participação de agentes e órgãos públicos e de entidades cadastradas ou credenciadas para sua operacionalização. Assim, além das ações privativas de fiscalização inerentes aos entes públicos, constantes nos Capítulos IV a X do mesmo decreto, há previsão de atuação de Organizações de Controle Social (OCS; Art. 28) e de Organismos de Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC; Art. 36), sendo que os últimos compreendem as Certificadoras e os Organismos Participativos de Avaliação da Conformidade (OPAC).

24 24 Os órgãos e entidades da administração pública federal e os organismos de avaliação da conformidade (certicadoras e OPAC) credenciados pelo MAPA compõem o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica SisOrg (Art. 29 do Decreto nº 6.323/07). O SisOrg é gerido pelo MAPA e a identificação dos produtos gerados sob seu controle se dá pela aposição de um selo, único em todo território nacional, e que indicará a identificação do sistema de avaliação de conformidade. orgânica utilizado (Art. 30 e 31 do Decreto nº 6.323/07). A IN 50/09 institui o selo e determina os modelos a serem seguidos em sua confecção, bem como sua forma de utilização. Caso seja do interesse dos Estados e do Distrito Federal, os mesmos poderão firmar convênios com o MAPA, tendo como objeto integrar o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica e/ou atuar no controle sobre a venda direta. Entretanto, é imprescindível à formalização do convênio a existência, nos quadros do órgão estadual ou distrital, de servidores com poderes para atuar na fiscalização, capacitados para trabalhar com agricultura orgânica ( 2º do Art. 28). Normas referentes ao processamento devem ser efetivadas em ato conjunto com o Ministério da Saúde ( 3º do Art. 9º). As normas de boas práticas em outros escopos produtivos, desde que abordem questões referentes à saúde ou alimentos, também serão elaboradas em conjunto (Art. 10). Qualquer que seja o escopo de atividade produtiva, a unidade de produção orgânica deve cumprir a legislação ambiental em sua totalidade e, não, apenas na área sob produção orgânica (Art. 3º itens II, VI, XI, XIII). Especialmente, o Ministério do Meio Ambiente normatiza, em conjunto com o MAPA, sobre o extrativismo sustentável orgânico, tendo por objetivos a exploração racional, controlada e sustentável das espécies a serem manejadas (Art. 9º 4º), e sobre demais práticas que possam impactar o meio ambiente. De acordo com a área de atuação administrativa e em função da natureza do produto, cada Ministério deverá proceder com atividades de fiscalização e inspeção a produtos e processos orgânicos (Art. 55 do Decreto nº 6.323/07). No Brasil as Comissões de Produção Orgânica se organizam nas unidades federadas (CPOrg-UF) e posteriormente, na Comissão Nacional de Produção Orgânica (CNPOrg), cujas atribuições estão definidas, respectivamente, nos Art. 35 e 34.do Dec Na União Europeia a Comissão Europeia é assistida por um Comité Consultivo composto por representantes dos Estados-Membros, escolhidos entre pessoas de reconhecido mérito, e presidido pelo representante da Comissão que se reúne três a quatro vezes por ano. A fiscalização sobre os OAC é de competência da COAGRE, que pode delegar funções aos serviços competentes das Superintendências Federais do MAPA nos Estados ou solicitar seu apoio para a realização das visitas de auditoria inicial, de rotina e apuração de denúncias. As Certificadoras não detêm o poder de polícia atribuído aos órgãos de fiscalização do governo; porém, como respondem solidariamente pelas infrações praticadas por seus clientes, devem atuar no sentido de coibi-las, detectá-las e puni-las com advertências, suspensões e mesmo cancelamento dos certificados. Penalidades como Termo de Intimação, Auto de Infração, Termo de Apreensão, etc, são

25 25 privativas da ação fiscal. Tanto as CERTIFICADORAS (certificação por auditoria) como os OPACs (certificação participativa) são supervisionadas pelo MAPA sob a mesma base de: auditorias de credenciamento, sendo no caso das certificadoras, em conjunto com o INMETRO; auditorias anuais de manutenção nas entidades, incluso auditorias testemunha junto a produtores certificados tanto pelas CERTIFICADORAS como pelas OPACs Na supervisão as CERTIFICADORAS o trabalho do MAPA compreende também uma verificação sobre o funcionamento do SCI- Serviço de Controle Interno, de existência obrigatória para a certificação de grupos de produtores por auditoria. Na supervisão aos OPACs o trabalho do MAPA compreende também uma verificação sobre o funcionamento da COMISSÃO DE AVALIAÇÃO, CONSELHO DE RECURSOS e da VISITA DE PARES (produtores visita produtores). Esta última possui um papel praticamente igual ao do Serviço de Controle Interno na certificação por auditoria dos grupos de pequenos produtores FLOWCHART Apresenta-se de seguida flowchart com os diferentes fluxos do sistema brasileira de acreditação, credenciamento, supervisão e controlo.

26 26

27 INFORMAÇÕES SOBRE OS ORGANISMOS QUE REALIZAM CONTROLES JUNTOS AOS OPERADORES Existem atualmente 8 (oito) certificadoras por auditoria acreditadas pelo INMETRO e credenciadas junto ao MAPA (informação oficial em Número do credenciamento Credenciamento OAC MAPA 001 Nome Escopo do credenciamento Tel INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ - TECPAR Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico. (41) Credenciamento OAC MAPA 002 ECOCERT BRASIL CERTIFICADORA LTDA Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico. (48) Credenciamento OAC MAPA 003 IBD CERTIFICAÇÕES LTDA Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico e Processamento de Insumos Agrícolas (sementes e mudas). (14) Credenciamento OAC MAPA 007 IMO CONTROL DO BRASIL LTDA Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico e Processamento de Produtos Texteis. (11) Credenciamento OAC MAPA 008 AGRICONTROL LTDA (OIA) Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico e Processamento de Produtos Texteis. (11) Credenciamento OAC MAPA 010 INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA (INT) Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal. (21) Credenciamento OAC MAPA 011 INSTITUTO CHÃO VIVO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE Produção Primária Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal. (27) Credenciamento OAC MAPA 012 INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA IMA Produção Primária Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal. (31)

28 28 Existem atualmente 4 (quatro) entidades de certificação participativa credenciadas junto ao MAPA (informação oficial em Número do credenciamento Credenciamento OAC MAPA 006 Nome Escopo do credenciamento Tel ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES BIOLÓGICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ABIO Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal. (21) Credenciamento OAC MAPA 004 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTURA NATURAL DE CAMPINAS E REGIÃO ANC Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico. (19) Credenciamento OAC MAPA 005 ASSOCIAÇÃO ECOVIDA DE CERTIFICAÇÃO PARTICIPATIVA REDE ECOVIDA Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico. (54) Credenciamento OAC MAPA 009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGRICULTURA BIODINÂMICA ABD Produção Primária Vegetal;Produção Primária Animal;Processamento de Produtos de Origem Vegetal;Processamento de Produtos de Origem Animal; e Extrativismo Sustentável Orgânico e Processamento de Insumos Agrícolas (sementes e mudas). (14) COMO E POR QUEM SÃO OS ORGANISMOS DE CONTROLE APROVADOS E SUPERVISIONADOS As 8 (oito) CERTIFICADORAS por auditoria de terceira parte são acreditadas pelo INMETRO conforme Guia ISO 65 e credenciadas e supervisionadas pelo MAPA. As 4 (quatro) OPACs (certificação participativa) são credenciadas e supervisionadas pelo MAPA. Todas recebem auditoria de manutenção pelo MAPA sendo que nas certificadoras por auditoria essa visita é feita em conjunto com o INMETRO ACREDITAÇÃO DOS ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ISO 65 As 8 (oito) certificadoras por auditoria de terceira parte independente mencionadas no item 3.2 são acreditadas pelo INMETRO conforme Guia ISO 65 (17065) e credenciadas e supervisionadas pelo MAPA. As auditorias de acreditação e credenciamentos são realizadas em conjunto pelo INMETRO e MAPA, assim como as auditorias de manutenção. Essas auditorias são realizadas no escritório

29 29 das certificadora sendo igualmente realizadas auditorias testemunha junto a produtores certificados. As 4 (quatro) OPACs (certificação participativa) são credenciadas e supervisionadas pelo MAPA, sendo dispensadas de acreditação pelo INMETRO. As auditorias de credenciamento e manutenção são realizadas pelo MAPA no escritório das certificadoras sendo igualmente realizadas auditorias testemunha junto a produtores certificados FREQUÊNCIA DE CONTROLE APLICADA AOS OPERADORES As visitas de controles realizadas junto aos operadores são anuais, obrigatoriamente e, no caso de cultivos complexos ou de curta duração, pelo menos semestralmente. No mínimo 5% das visitas de controle devem ser sem aviso prévio (aleatórias). Para a certificação de grupos de produtores, 100% dos mesmos devem receber no mínimo uma visita de controle anual por parte do SCI-Serviço de Controle Interno (no caso da certificação por auditoria) ou por parte da Comissão de Avaliação (no caso da certificação participativa). O número de produtores a receber uma visita do organismo de controle externo é estabelecido em função dos riscos, sendo no mínimo igual a raiz quadrada no número de produtores que compõe o grupo DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DE IRREGULARIDADES E O SISTEMA DE SANÇÃO APLICADO ÀS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS Organismos de certificação (certificadoras) As Certificadoras atuam comercialmente na prestação de serviços de certificação a produtores individuais, grupos e organizações. Têm por obrigação avaliar e garantir a conformidade da produção orgânica sob sua responsabilidade. Devem estar regularmente constituídas para esta atividade e possuir mecanismos de resolução e conflitos, atendimento a denúncias e aplicação de sanções administrativas. As sanções assim como o tratamento de não conformidades e recursos constam do Manual de Procedimentos das certificadoras. As certificadoras devem possuir procedimentos para análise de recursos apresentados contra decisões de certificação, devendo manter registro de todos os recursos impetrados e documentar as ações decorrentes. As certificadoras devem possuir procedimentos definidos para a emissão das Declarações de Transação Comercial, emitidas por ela própria ou pelas unidades de produção certificadas. As certificadoras devem requerer que cada unidade de produção controlada tenha um sistema de registro adaptado ao tipo de produção que permita a rastreabilidade e a obtenção de informações para realizar as verificações necessárias sobre produção, armazenamento, processamento, aquisições e vendas.

30 30 As certificadoras devem possuir regras para a contratação de serviços de terceiros para o armazenamento, processamento, manipulação, transporte, envase, rotulagem e comercialização Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) Os OPACs avaliam, verificam e atestam que produtos ou estabelecimentos produtores ou comerciais atendem as exigências do regulamento da produção orgânica. O OPAC é a pessoa jurídica que assume a responsabilidade formal pelo conjunto de atividades desenvolvidas em um SPG-Sistema Participativo de Garantia. Devem estar regularmente constituídos para a atividade de certificação participativa e possuir mecanismos de resolução de conflitos, atendimento a denúncias e aplicação de sanções administrativas. As atribuições do OPAC são: Ser o representante legal do SPG; assumir a responsabilidade legal pela avaliação da conformidade orgânica, de acordo com Lei Brasileira de Orgânicos; Possuir obrigatoriamente uma Comissão de Avaliação e um Conselho de Recursos formados por representantes dos membros do SPG; Emitir documentos relativos ao funcionamento do SPG; Organizar e guardar os registros e documentos relativos à avaliação da conformidade; Apontar as não conformidades e sugerir ações preventivas necessárias aos fornecedores; Possuir regimento interno que mostre a sua organização, o funcionamento participativo e como se responsabiliza pelo SPG Comparativo de tratamento de não conformidades e sanções pelos Organismos de Avaliação da Conformidade Orgânica no Sistema Brasileiro (SisOrg) Na tabela seguinte apresenta-se a comparação entre os sistemas de tratamento de não conformidades e sanções implementados no sistema de certificação por auditoria (certificadoras) e no sistema de certificação participativa (OAPC):

31 31 Localização das provisões (1) Procedimento de Identificação Registros Nível das não conformidades Sanções Âmbito de aplicação Decisão de sanção Recursos às sanções Elementos para advertência ou notificação (exemplos) Elementos para suspensão de certificado (exemplos) Elementos para cancelamento de certificados (exemplos) Elementos para suspensão de comercialização (ex.) Certificação por Auditoria (Certificadora) Manual de Procedimentos Contrato Inspeção Relatório de Inspeção Formulário de Não-Conformidades Leves Moderadas Graves Advertência Suspensão do certificado Cancelamento do certificado Suspensão de venda do produto Rescisão contratual Individual Ao grupo a que pertence o produtor quando o SCI não identificar o problema e adotar as medidas cabíveis, ou quando a rastreabilidade não for suficiente para identificar o autor Indicação pelos inspetores. Decisão pelo responsável / gerente de certificação Responsável / Gerente de certificação; Conselho / Comitê de Imparcialidade Não-conformidades que não afetem a qualidade do produto; Não-conformidades que afetem a qualidade do produto, mas não impliquem em risco ao produto e ao consumidor; Não-conformidades de fácil e rápida correção (como falta parcial de registros, etc) Não cumprimento de prazos para correção ou adequação; Correções que afetem a qualidade do produto e requeiram prazo maior para ajuste; Reincidência de notificações Risco ao sistema, ao produto ou ao consumidor; Não adoção de medidas corretivas indicadas quando da suspensão; Não-conformidades que afetem a credibilidade do OAC Risco ao produto ou ao consumidor Uso indevido do selo ou logomarca Certificação Participativa (OPAC) Estatuto Social Regimento Interno Manual de Procedimentos Visita da Comissão de Avaliação Visita de pares Formulário de visita Ata de reunião do grupo a que pertence o produtor Leves Moderadas a Graves Advertência Suspensão do certificado Cancelamento do certificado Suspensão de venda do produto Desligamento do grupo (exclusão do OPAC) Individual Ao grupo a que pertence o produtor, no caso de negligência, omissão ou participação de seus membros, ou quando a rastreabilidade não for suficiente para identificar o autor Grupo a que pertence o produtor, juntamente com a Comissão de Avaliação Conselho de Recursos Não-conformidades que não afetem a qualidade do produto; Não-conformidades que afetem a qualidade do produto, mas não impliquem em risco ao produto e ao consumidor; Não-conformidades de fácil e rápida correção (como falta parcial de registros, etc) Não-conformidades que ponham em risco a qualidade do produto; Descumprimento dos prazos acordados; Ausência repetidas e injustificadas às reuniões do grupo Não-conformidades que ponham em risco a qualidade do produto; Descumprimento dos prazos acordados; Ausência repetidas e injustificadas às reuniões do grupo Risco ao produto ou ao consumidor Uso indevido do selo ou logomarca (1) Documentos protocolados e registrados no MAPA, durante o processo de credenciamento.

PRODUTOS ORGÂNICOS SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTIA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

PRODUTOS ORGÂNICOS SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTIA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PRODUTOS ORGÂNICOS SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTIA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2008 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Todos os direitos reservados. É permitida

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 18, DE 28 DE MAIO DE 2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 18, DE 28 DE MAIO DE 2009 INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 18, DE 28 DE MAIO DE 2009 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO E O MINISTRO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhes confere o art. 87, parágrafo

Leia mais

PORTARIA N 1.034, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010

PORTARIA N 1.034, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010 PORTARIA N 1.034, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, o

Leia mais

Mecanismos de controle para a Garantia da Qualidade Orgânica

Mecanismos de controle para a Garantia da Qualidade Orgânica Mecanismos de controle para a Garantia da Qualidade Orgânica Experiência do Brasil e proposta de uso para IG/DO 2º Taller Regional TCP/RLA/3211 Calidad de los alimentos vinculada al origen y las tradiciones

Leia mais

http://www.agricultura.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download...

http://www.agricultura.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download... Page 1 of 5 Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural Portaria SAR nº 17/2010, de 28/10/2010 O Secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, no

Leia mais

Normas para Produção Orgânica Agropecuária. Organicos-mt@agricultura.gov.br Jean Keile Bif / CPOrg-MT SEPDAG/SFA/MT

Normas para Produção Orgânica Agropecuária. Organicos-mt@agricultura.gov.br Jean Keile Bif / CPOrg-MT SEPDAG/SFA/MT Normas para Produção Orgânica Agropecuária Organicos-mt@agricultura.gov.br Jean Keile Bif / CPOrg-MT SEPDAG/SFA/MT Sistema orgânico de produção agropecuária Todo aquele em que se adotam técnicas específicas,

Leia mais

No Sistema Participativo de Garantia as avaliações da conformidade visam:

No Sistema Participativo de Garantia as avaliações da conformidade visam: MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO SISTEMA PARTICIPATIVO DE GARANTIA DA QUALIDADE ORGÂNICA E BIODINÂMICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGRICULTURA BIODINÂMICA - VERSÃO 5 No Sistema Participativo de Garantia as avaliações

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA SDA/SDC/ANVISA/IBAMA Nº 1, DE 24 DE MAIO DE 2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA SDA/SDC/ANVISA/IBAMA Nº 1, DE 24 DE MAIO DE 2011. INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA SDA/SDC/ANVISA/IBAMA Nº 1, DE 24 DE MAIO DE 2011. O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA, o SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Mecanismos de controle para a Garantia da Qualidade Orgânica. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Mecanismos de controle para a Garantia da Qualidade Orgânica. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mecanismos de controle para a Garantia da Qualidade Orgânica Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2008 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Todos os direitos reservados.

Leia mais

ASPECTOS LEGAIS DA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS

ASPECTOS LEGAIS DA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS ASPECTOS LEGAIS DA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS CURSO SOBRE PROTEÇÃO E REGISTRO DE CULTIVARES 27 A 28 DE MAIO 2010 LONDRINA-PR SAMIRA OMAR MOHAMAD EL TASSA COLODEL FISCAL

Leia mais

A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA. António Mantas

A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA. António Mantas A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA António Mantas am@sativa.pt A CERTIFICAÇÃO de um produto (ou de um processo ou de um serviço) é um meio de garantir a sua conformidade com normas e outros documentos

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES

CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES MERCOSUL/GMC/RES. Nº 26/06 CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Decisão Nº 20/02 do Conselho

Leia mais

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SEMENTES SILVIO MOURE CICERO. 1. Introdução

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SEMENTES SILVIO MOURE CICERO. 1. Introdução 1 SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SEMENTES SILVIO MOURE CICERO 1. Introdução A Lei n 10.711, sancionada em 05/08/2003 e regulamentada pelo Decreto n 5.153 de 23 de julho de 2004, instituiu o Sistema Nacional de

Leia mais

PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009

PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009 PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição,

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Superintendência ncia Federal de Agricultura no Estado do Rio de Janeiro Serviço o de Inspeção o de Produtos Agropecuários rios RENATA PATRICIA LOURENÇO

Leia mais

POP 010: MONITORAMENTO DE LABORATÓRIOS DA REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS AGROPECUÁRIOS

POP 010: MONITORAMENTO DE LABORATÓRIOS DA REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS AGROPECUÁRIOS Página 1 de 9 POP 010: MONITORAMENTO DE LABORATÓRIOS DA REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS AGROPECUÁRIOS ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO Nome Data Assinatura 27/01/2014 Revisado por: Rominik M. Fontenele 03/10/2014

Leia mais

CONTROLE SOCIAL NA VENDA DIRETA AO CONSUMIDOR DE PRODUTOS ORGÂNICOS SEM CERTIFICAÇÃO. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

CONTROLE SOCIAL NA VENDA DIRETA AO CONSUMIDOR DE PRODUTOS ORGÂNICOS SEM CERTIFICAÇÃO. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MA-0011-08_180x180_controle_social.indd 28-29 28 CAPA 01 02.02.09 09:50:10 Data: 02/02/2009 PIT: MA-0011/08 Formato (F): 360x180 Formato (A): 180x180mm

Leia mais

Resolução DC/ANVISA nº 46, de 19.09.2011 - DOU de 21.09.2011

Resolução DC/ANVISA nº 46, de 19.09.2011 - DOU de 21.09.2011 Resolução DC/ANVISA nº 46, de 19.09.2011 - DOU de 21.09.2011 Dispõe sobre aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia para fórmulas infantis destinadas a lactentes e crianças de primeira infância.

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum. MERCOSUL/XXXVI SGT Nº11/P. RES. N /11 PROCEDIMENTOS COMUNS PARA AS INSPEÇÕES NOS FABRICANTES DE PRODUTOS MÉDICOS E PRODUTOS PARA DIAGNÓSTICO DE USO IN VITRO NOS ESTADOS PARTES (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC Nº

Leia mais

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL Versão: 1.0 Data: 05-06-2009 Índice Acesso e estados dos Formulários... 3 Escolha do Formulário e submissão... 4 Bases para a navegação

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento D.O.U. Nº 225, sexta-feira, 24 de novembro de 2006. Pág. 10 SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 65, DE 21 DE NOVEMBRO

Leia mais

Mecanismos de controle da produção orgânica

Mecanismos de controle da produção orgânica Mecanismos de controle da produção orgânica Eduardo Antônio Ribas Amaral Engº Agrônomo Fiscal Federal Agropecuário Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário DPDAG/SFA-SC Coordenador

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 28 DE MAIO DE 2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 28 DE MAIO DE 2009 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 28 DE MAIO DE 2009 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição,

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

CADEIA DE CUSTÓDIA GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES

CADEIA DE CUSTÓDIA GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES CADEIA DE CUSTÓDIA GLOSSÁRIO DE TERMOS E DEFINIÇÕES Março de 2014 Rede de Agricultura Sustentável e Rainforest Alliance, 2012-2014. Este documento está disponível nos seguintes sites: www.sanstandards.org

Leia mais

Circular. Técnica. Legislação e os Mecanismos de Controle e Informação da Qualidade Orgânica no Brasil. Legislação ISSN 1415-3033.

Circular. Técnica. Legislação e os Mecanismos de Controle e Informação da Qualidade Orgânica no Brasil. Legislação ISSN 1415-3033. ISSN 1415-3033 66 Legislação e os Mecanismos de Controle e Informação da Qualidade Orgânica no Brasil Circular Técnica Julho, 2008 Autores Tereza Cristina O.Saminêz Eng. Agr., MSc em Agronomia Embrapa

Leia mais

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS DE MEDICAMENTOS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de 26 de NOVEmbro de 2009 1 Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 6.036, DE 2013 Dispõe sobre a restrição do uso de agentes aromatizantes ou flavorizantes em bebidas alcoólicas e da outras providências. Autora:

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. O PRESIDENTE

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES. Nº 50/02 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Resoluções Nº

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006.

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006. RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006. Aprova o Regulamento Técnico Contratação de Terceirização para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional

Leia mais

Food Safety System Certification 22000. fssc 22000

Food Safety System Certification 22000. fssc 22000 Food Safety System Certification 22000 fssc 22000 CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA DOS ALIMENTOS 22000 O esquema de certificação de sistema de gestão da segurança dos alimentos - FSSC 22000

Leia mais

1. REGISTRO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, PREPARAÇÃO, MANIPULAÇÃO, BENEFICIAMENTO, ACONDICIONAMENTO E EXPORTAÇÃO DE BEBIDA E FERMENTADO ACÉTICO.

1. REGISTRO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, PREPARAÇÃO, MANIPULAÇÃO, BENEFICIAMENTO, ACONDICIONAMENTO E EXPORTAÇÃO DE BEBIDA E FERMENTADO ACÉTICO. ANEXO NORMAS SOBRE REQUISITOS, CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA O REGISTRO DE ESTABELECIMENTO, BEBIDA E FERMENTADO ACÉTICO E EXPEDIÇÃO DOS RESPECTIVOS CERTIFICADOS. 1. REGISTRO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO,

Leia mais

Procedimento Sistêmico N⁰ do procedimento: PS 03

Procedimento Sistêmico N⁰ do procedimento: PS 03 1/ 5 Nº revisão Descrição da Revisão 00 Emissão do documento baseado nos requisitos da ISO 9001:2008 01 Adequação as normas ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007, inclusão das auditorias de manutenção e alteração

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013

INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013 INSTRUÇÃO CVM Nº 539, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2013 Dispõe sobre o dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente. O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA COMISSÃO DE VALORES

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002:

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002: Circular nº 006/2.002 São Paulo, 09 de Janeiro de 2.002 DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002: REGULAMENTA A LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989, QUE DISPÕE SOBRE A PESQUISA, A EXPERIMENTAÇÃO, A

Leia mais

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Regulamentação das águas no Brasil (ANVISA) Elisabete Gonçalves Dutra Gerencia Geral de Alimentos LEI Nº 9.782, DE 26 DE JANEIRO DE 1999 Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO Artigo 1º (Âmbito) O presente regulamento aplica se a todos os cursos ministrados no ISEP, podendo existir casos em

Leia mais

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015.

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015. Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015. Assunto: Orientações sobre os procedimentos para solicitação de alterações na lista de alimentos alergênicos. I. Introdução. A Resolução de Diretoria Colegiada

Leia mais

Lei nº 17773 DE 29/11/2013

Lei nº 17773 DE 29/11/2013 Lei nº 17773 DE 29/11/2013 Norma Estadual - Paraná Publicado no DOE em 02 dez 2013 Dispõe sobre o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte - SUSAF-PR.

Leia mais

CRITÉRIOS ADICIONAIS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE PBQP-H / SiAC

CRITÉRIOS ADICIONAIS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE PBQP-H / SiAC CRITÉRIOS ADICIONAIS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE PBQP-H / SiAC NORMA Nº: NIT-DICOR-007 APROVADA EM FEV/2010 01/07 SUMÁRIO 1 1 Objetivo 2 Campo de

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 32, DE 26 DE OUTUBRO DE 2005

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 32, DE 26 DE OUTUBRO DE 2005 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 32, DE 26 DE OUTUBRO DE 2005 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 24, DE 8 DE JUNHO DE 2015

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 24, DE 8 DE JUNHO DE 2015 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 24, DE 8 DE JUNHO DE 2015 Dispõe sobre o recolhimento de alimentos e sua comunicação à Anvisa e aos consumidores. A Diretoria Colegiada

Leia mais

Critério do Comércio Justo para. Organizações de Pequenos Produtores

Critério do Comércio Justo para. Organizações de Pequenos Produtores Critério do Comércio Justo para Mel de Organizações de Pequenos Produtores Versão atual: 16.02.2009 Substitui a versão anterior de: 01.02.2005 Data esperada para a próxima revisão: 2014 Envie seus comentários

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR

Leia mais

PROCEDIMENTO SISTÊMICO DE GESTÃO INTEGRADO

PROCEDIMENTO SISTÊMICO DE GESTÃO INTEGRADO 1. OBJETIVO Estabelecer, documentar, implementar, aprimorar e manter um Sistema de Gestão da Qualidade e de Energia, que assegure a conformidade com os requisitos da norma de referência. Outrossim, a responsabilidade

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E/OU AMBIENTAL (ISO 9001 / 14001) Palavra chave: certificação, qualidade, meio ambiente, ISO, gestão

CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E/OU AMBIENTAL (ISO 9001 / 14001) Palavra chave: certificação, qualidade, meio ambiente, ISO, gestão 1 de 8 1. OBJETIVO Estabelecer o processo para concessão, manutenção, extensão, suspensão e cancelamento de certificações de Sistema de Gestão da Qualidade, conforme a Norma NBR ISO 9001 e Sistema de Gestão

Leia mais

GUIA PARA O RECONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

GUIA PARA O RECONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE MERCOSUL/GMC/RES. Nº 14/05 GUIA PARA O RECONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 38/95, 77/98, 56/02,

Leia mais

DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO E DA APLICAÇÃO DO CERTIFICADO SANITÁRIO NACIONAL OU DA GUIA DE TRÂNSITO

DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO E DA APLICAÇÃO DO CERTIFICADO SANITÁRIO NACIONAL OU DA GUIA DE TRÂNSITO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 1º- DE ABRIL DE 2014 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

SEÇÃO VII PRODUTOS VEGETAIS, SEUS SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICO, PADRONIZADOS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

SEÇÃO VII PRODUTOS VEGETAIS, SEUS SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICO, PADRONIZADOS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SEÇÃO VII PRODUTOS VEGETAIS, SEUS SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICO, PADRONIZADOS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os produtos vegetais, seus subprodutos

Leia mais

Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico)

Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico) Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico) Coordenador Agricultural Services SGS do Brasil Ltda. O que é Rastreabilidade?

Leia mais

2. Conforme exigido no Anexo II, item 1.4 do edital os produtos devem atender às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e emprego.

2. Conforme exigido no Anexo II, item 1.4 do edital os produtos devem atender às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e emprego. Ilmo. Sr. Dr. Pregoeiro SESI/BA Pregão Eletrônico 20/2012 Objeto: Razões de Recurso IMUNOSUL DISTRIBUIDORA DE VACINAS E PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA, já qualificada, em face do Pregão Presencial

Leia mais

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico;

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 19 DE JUNHO DE 2013 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

Assembléia Legislativa do Estado do Paraná Centro Legislativo Presidente Aníbal Khury Comissão de Constituição e Justiça

Assembléia Legislativa do Estado do Paraná Centro Legislativo Presidente Aníbal Khury Comissão de Constituição e Justiça SUBSTITUTIVO GERAL AO PROJETO DE LEI 307/2003. SÚMULA: Veda o cultivo, a manipulação, a importação, a industrialização e a comercialização de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) no Estado do Paraná,

Leia mais

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR A PRODUTOS ALIMENTARES GOURMET

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR A PRODUTOS ALIMENTARES GOURMET INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR A PRODUTOS ALIMENTARES GOURMET BRASIL ABRIL de 2015 Matriz Cultural do Mercado O Brasil é grande consumidor de produtos gourmet, porém existe logicamente um processo seletivo destes

Leia mais

Deliberação n.º 939/2014, de 20 de março (DR, 2.ª série, n.º 75, de 16 de abril de 2014)

Deliberação n.º 939/2014, de 20 de março (DR, 2.ª série, n.º 75, de 16 de abril de 2014) (DR, 2.ª série, n.º 75, de 16 de abril de 2014) Aprova o formulário de notificação, a efetuar ao INFARMED, I. P., e orientações sobre a prática de reprocessamento de dispositivos médicos de uso único pelo

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Avanços e Desafios da Certificação Orgânica

Avanços e Desafios da Certificação Orgânica AVANÇOS E EXPERIÊNCIAS DA CERTIFICAÇÃO E DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NA AGRICULTURA Avanços e Desafios da Certificação Orgânica Agricultura Orgânica e Agroecologia Conjunto de conhecimento (Teórico e prático)

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A logística reversa é importante instrumento de desenvolvimento econômico e social previsto na Política Nacional de Resíduos

Leia mais

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2002. (D.O.U. de 19/12/02)

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2002. (D.O.U. de 19/12/02) RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2002 (D.O.U. de 19/12/02) Dispõe sobre a aprovação do Regulamento Técnico para a Autorização de Funcionamento de empresas interessadas em prestar serviços

Leia mais

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 0 ÍNDICE NATUREZA E FINALIDADE 2 COORDENAÇÃO DOS CURSOS 2 COORDENAÇÃO DIDÁTICA 2 COORDENADOR DE CURSO 2 ADMISSÃO AOS CURSOS 3 NÚMERO

Leia mais

GUIA GERAL DE PREENCHIMENTO

GUIA GERAL DE PREENCHIMENTO GUIA GERAL DE PREENCHIMENTO RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (RAPP) VERSÃO 3 IBAMA JANEIRO, 2015 2 Índice Contexto Legal...3 O RAPP no Ibama...3

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO DE BATATA SEMENTE

SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO DE BATATA SEMENTE SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO DE BATATA SEMENTE V SEMINÁRIO BRASILEIRO DA BATATA 21 DE OUTUBRO 2010 UBERLÂNDIA - MG SAMIRA OMAR MOHAMAD EL TASSA FISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO SERVIÇO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS

Leia mais

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. título: Resolução RDC nº 268, de 22 de setembro de 2005 ementa não oficial: Aprova o "REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS PROTÉICOS DE ORIGEM VEGETAL". publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES SULTÉCNICA INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA

MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES SULTÉCNICA INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA Agosto de 2009 Revisão 05 INDICE 1. Apresentação... 03 2. Política da Qualidade e Ambiental da Sultécnica... 03 3. Expectativa para Fornecedores...

Leia mais

A revisão 1 foi feita para contemplar as mudanças necessárias, em função da publicação das novas regras para utilização de identidade visual.

A revisão 1 foi feita para contemplar as mudanças necessárias, em função da publicação das novas regras para utilização de identidade visual. CRITÉRIOS ADICIONAIS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE PBQP-H / SiAC NORMA Nº: NIT-DICOR-007 APROVADA EM JUL/07 /07 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação

Leia mais

Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras

Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos Complementares 3 Siglas e Definições 4 Condições Gerais 5 Mecanismo de Avaliação da Conformidade 6 Alterações

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

Condições de Acesso da Empresa e do Produto

Condições de Acesso da Empresa e do Produto Condições de Acesso da Empresa e do Produto 1. Condições de Elegibilidade da Empresa A empresa candidata à atribuição do selo Portugal Sou Eu deve observar as seguintes condições de elegibilidade: a) Encontrar-se

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/GMC/RES. N 56/02 SECRETARÍA DEL MERCOSUR DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE REGULAMENTOS TÉCNICOS MERCOSUL E PROCEDIMENTOS MERCOSUL DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC N

Leia mais

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições: Portaria SES-RS nº 767 DE 13/08/2015 Norma Estadual - Rio Grande do Sul Publicado no DOE em 26 ago 2015 Aprova os critérios e procedimentos para o recolhimento de alimentos, inclusive in natura, bebidas

Leia mais

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DAS FACULDADES INTEGRADAS DE VITÓRIA DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS Disciplina os Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu nas modalidades Acadêmica e Profissionalizante

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE PESQUISA E ANÁLISE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E TRABALHO

Leia mais

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo do Reino Tailândia (doravante denominadas Partes Contratantes ),

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo do Reino Tailândia (doravante denominadas Partes Contratantes ), ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO REINO DA TAILÂNDIA SOBRE COOPERAÇÃO TÉCNICA EM MEDIDAS SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS O Governo da República Federativa do Brasil e

Leia mais

Guia nº 1: Sistema de Certificação NOP ECOCERT SA

Guia nº 1: Sistema de Certificação NOP ECOCERT SA Guia nº 1: Sistema de Certificação NOP ECOCERT SA Segundo o regulamento NOP do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Este guia não substitui o regulamento em vigor. Para conhecer as exigências

Leia mais

GRUPO TÉCNICO SOBRE RESÍDUOS DE PESTICIDAS - GT PR CODEX ALIMENTARIUS - BRASIL REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I

GRUPO TÉCNICO SOBRE RESÍDUOS DE PESTICIDAS - GT PR CODEX ALIMENTARIUS - BRASIL REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I GRUPO TÉCNICO SOBRE RESÍDUOS DE PESTICIDAS - GT PR CODEX ALIMENTARIUS - BRASIL REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADES Art. 1º - O Grupo Técnico sobre Resíduos de Pesticidas GT-PR, instituído

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012

RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012 RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012 Dispõe sobre a obrigatoriedade de execução e notificação de ações de campo por detentores de registro de produtos para a saúde no Brasil. A Diretoria Colegiada

Leia mais

GUIA PARA EXPEDIDORES CONHECIDOS 1

GUIA PARA EXPEDIDORES CONHECIDOS 1 GUIA PARA EXPEDIDORES CONHECIDOS 1 O presente guia permitirá às empresas avaliar as medidas de segurança tomadas em cumprimento dos critérios aplicáveis aos expedidores conhecidos, conforme previsto no

Leia mais