AULA 02. Concurso: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Cargo: Auditor - Fiscal Do Trabalho Matéria: Economia Do Trabalho Professor: Tiago Musser

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1 AULA CONSIDERAÇÕES INICIAIS A DEMANDA POR TRABALHO DETERMINANTES DA DEMANDA POR TRABALHO ELASTICIDADES DA DEMANDA AS LEIS HICKS-MARSHALL DA DEMANDA DERIVADA O MODELO COMPETITIVO E MODELOS NÃO COMPETITIVOS COMPETIÇÃO PERFEITA A COMPETIÇÃO PERFEITA NO MERCADO DE TRABALHO AS DECISÕES DE EMPREGO DAS EMPRESAS PRODUTIVIDADE MARGINAL, VALOR DA PRODUÇÃO MARGINAL E CUSTO MARGINAL PRODUTIVIDADE MARGINAL DECRESCENTE MODELOS NÃO COMPETITIVOS DE DEMANDA POR TRABALHO CONSIDERAÇÕES FINAIS QUESTÕES PROPOSTAS RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS Concurso: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Cargo: Auditor - Fiscal Do Trabalho Matéria: Economia Do Trabalho Professor: Tiago Musser Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

2 1. Considerações Iniciais Olá futuro(a) Auditor(a) Fiscal do Trabalho, tudo bem? Aproveitou a aula passada? Animado(a) para entender todo conteúdo desta nova? Espero que sim. Nada de desespero com a disciplina!!! As aulas terão uma abordagem clara e bem direcionada. Nesta aula, iremos trabalhar um dos temas mais centrais de nosso curso: A demanda por trabalho. Os economistas, muitas vezes, analisam o mercado de trabalho como um mercado qualquer onde a lei da oferta e da procura pode ser usada. A mercadoria neste contexto é o trabalho e seu preço adivinhe...adivinhe!!! O salário!!!! Pois bem, nesta aula a demanda por trabalho por parte dos empregadores será nosso foco. Fique atento(a) aos detalhes e a construção da aula, pois, na próxima, iremos estudar o outro lado da moeda: a oferta de trabalho. Podemos começar? Com você, a aula 01 do curso de Economia do Trabalho!!! 2

3 2. A Demanda Por Trabalho Quem demanda quer alguma coisa, busca alguma coisa. No mercado de trabalho, quem demanda é o empregador. Ele que vai buscar mão de obra no mundo do trabalho. Empresas, firmas e qualquer um que contrate um trabalhador se torna um demandante de mão de obra. E como o empregador vai saber quantas pessoas empregar? Este é o objetivo desta aula, ansioso(a) amigo(a). UM TOQUE IMPORTANTE: É comum ouvirmos notícias sobre a oferta de vaga de trabalho na mídia, por meio de oportunidades de emprego. Isso não é oferta de trabalho!!! Na verdade, as vagas anunciadas representam a demanda dos empregadores por trabalhadores. Da mesma forma, um desempregado que procura emprego pode falar que está demandando trabalho. Arregale os olhos: Só que no mercado de trabalho é o trabalho a mercadoria, e não a vaga de emprego! Então ele está na verdade ofertando trabalho para os empregadores, que são os que na verdade estão demandando trabalho. Pegou?! Calma...não se desespere, pois irá ouvir muito essas expressões!!! Só recordando mais uma vez: quem demanda mão de obra? OS EMPREGADORES!!! E, quem oferta? Bem alto...os TRABALHADORES!!! Tudo bem? Seguindo... Se estamos falando de demanda e oferta em um mercado, é útil começarmos com a lei da oferta e da demanda, ou lei da oferta e da procura. Essa é uma noção geral de como os mercados funcionam. Em qualquer mercado, a princípio, um aumento do preço, que tenha ocorrido por qualquer razão, tende a diminuir a demanda por um produto. No mesmo sentido, uma queda do preço aumenta a demanda. Vejamos por exemplo a redução do IPI para a chamada linha branca. Com o desconto do imposto, os preços de alguns eletrodomésticos diminuíram. Como os preços diminuíram, a demanda aumentou, e mais pessoas compraram geladeiras, por exemplo. O imposto voltando a ter o seu valor normal, os preços da linha branca vão aumentar e a demanda vai diminuir. A lei da demanda estabelece que, tudo o mais constante (se usa a expressão ceteris paribus para indicar tudo o mais constante, fique alerta), a quantidade demandada de uma mercadoria cai quando o seu preço aumenta. A expressão tudo o mais constante não está ali sem motivo. É perfeitamente possível que preço e demanda aumentem ao mesmo tempo, mas isso é explicado por alguma outra força: a relação direta entre preço e a demanda é inversa e essas são variáveis que vão a direções opostas. E no mercado de trabalho? A lei da demanda também se aplica ao mercado de trabalho. O preço em questão é o salário. Assim como um aumento de preço nos outros mercados, um aumento de salário leva a uma queda da demanda no mercado de trabalho (tudo o mais constante). Dessa forma, espera-se que um aumento do salário mínimo freie a demanda por trabalhadores que recebem salário com esse valor. Vamos ver um exemplo simples. Suponha que Fulano tenha um pequeno negócio, como uma loja de ferragens. Suponha que ele possua apenas 4 mil reais para gastar com salários. Vamos supor ainda que esse é o único gasto que ele tem ao contratar. Se o salário mínimo fosse de 400 reais, Fulano conseguiria contratar 10 trabalhadores (4 mil dividido por 400 é igual a 10). Se o salário mínimo fosse de 800 reais, a sua demanda por trabalho seria agora de 5 trabalhadores (4 mil dividido por 800). Com um salário mínimo de 1000 reais, ele só 3

4 contrataria 4 padeiros. Se fosse de dois mil reais, a demanda seria de 2 trabalhadores. Finalmente, com um salário mínimo de 4 mil reais, Fulano só conseguiria contratar 1 padeiro. Salário Mínimo Demanda por trabalho de Fulano E, graficamente? Salário Mínimo Demanda por Trabalho de Fulano 4

5 Agora temos uma bela CURVA DE DEMANDA. O que seria ela, em palavras? A curva de demanda é um gráfico que relaciona os salários com a demanda por trabalhadores. Por ela, é possível visualizar a lei da demanda para o mercado de trabalho: QUANTO MAIOR O SALÁRIO, MENOR A DEMANDA. A curva de demanda de qualquer mercado terá sempre um formato parecido com esse, apontando para baixo, já que quanto menor for o preço, maior será a demanda. 3. Determinantes da Demanda por Trabalho E cá estamos no capítulo 02 de nossa aula. Está indo tranquilo, amigo(a)? Sem desesperos!!! No exemplo anterior de Fulano, trabalhamos apenas com um determinante da demanda por trabalho...qual era? Hein? Hein? Pense!!! Tempo!!..o...o..Salário!!! Entretanto, outras variáveis influenciam a demanda por trabalho. Vamos incrementar mais? As empresas não demandam apenas trabalho. A loja de ferragens de Fulano só precisa de trabalho? E a energia, água, aluguel, ferro, entre outros materiais? Onde ficam? Os chamados insumos entram na conta de Fulano. Os economistas simplificam essa noção no que chamam de função de produção. A função de produção relaciona a quantidade necessária de insumos para atingir uma certa quantidade de produto. Esses insumos são chamados ainda de FATORES DE PRODUÇÃO. Grave esse nome!!! Para simplificar a análise, os temidos e, nem sempre entendidos (coitados!!!) economistas consideram que uma função de produção possui apenas dois fatores de produção (insumos): CAPITAL E TRABALHO - o trabalho também é um fator de produção (insumo). Esses seriam então os dois itens que as empresas demandariam. Mas o que é capital? Tchã nã nã nã!!!...capital é um termo genérico para designar todos os outros insumos da função de produção, diferentes do trabalho. Lembrando, amigo(a): É uma simplificação útil para nossos propósitos. Exemplos: Máquinas e equipamentos, como o forno da padaria, entram em capital. Tempo para respirar, olhar a paisagem, comer, beber... Foi? Vamos... Na verdade, uma função de produção em que os dois fatores são trabalho e capital leva em conta uma grande quantidade de insumos, pois o termo capital (ou tecnologia) é tudo que não for trabalho. Portanto, esperto(a) concurseiro(a), as empresas demandam outros fatores além de trabalho. Dessa forma, a demanda por trabalho depende também da demanda por esses fatores. Se houver incremento de tecnologia com capital mais avançados, a demanda por trabalho irá diminuir mesmo sem os salários aumentarem!!! Vamos resumir: 5

6 Os principais determinantes da demanda por trabalho, além dos salários, são o custo do capital e a demanda pelas mercadorias produzidas na empresa. Agora alerta máximo: Como cada um desses determinantes afeta a demanda por trabalho? O impacto de cada um desses determinantes pode ser avaliado através de dois efeitos na demanda por trabalho: O EFEITO ESCALA E O EFEITO SUBSTITUIÇÃO. Que efeitos são esses, meu professor preferido? Eu falo para você... Mais quadrinhos... O Efeito Escala é o efeito das vendas da mercadoria produzida na demanda por trabalho. É também chamado de efeito volume ou efeito produção. O Efeito Substituição é o efeito do preço do capital relativo ao da mão de obra na demanda por trabalho. Perdido, amigo(a)?! sem problemas...vamos tornar esses termos mais claros... Relembre aquele exemplo do salário mínimo, ok? Da loja de ferragens. Considere novamente um aumento do salário mínimo. Quando o salário mínimo aumenta, a demanda? Cai! Por que isso acontece. O efeito escala e o efeito substituição explicam porque mudanças nos salários afetam a demanda por trabalho. CASO DO EFEITO ESCALA Como um aumento dos salários afetariam as vendas de uma mercadoria? No caso de Fulano, ele teria mais custos na produção com o insumo trabalho. Para uma mesma quantidade de ferros, o seu custo será maior: o salário dos ferreiros aumentou, sem que a produção tenha aumentado. É possível que Fulano repasse parte desse aumento para o preço final do ferro vendido. Suponhamos que antes do aumento ele cobrasse 20 centavos por ferro dos seus consumidores. Com o aumento do salário mínimo e o consequente repasse no preço do produto final, ele passa a cobrar 40 centavos por ferro. Qual seria a consequência desse aumento no preço do ferro? A demanda por ferros vai diminuir! Vimos a tal lei da demanda, que também se aplica ao mercado de ferros. Quanto maior o preço, menor a demanda. Quando Fulano 6

7 repassa o aumento dos seus custos para os seus clientes, o resultado será menos ferros vendidos. Só que essa redução na quantidade de ferros vendidos vai fazer com que o volume da produção da loja de ferragens de Fulano diminua. Dependendo do tamanho desse efeito, Fulano pode não precisar de tantos ferreiros quanto antes. O aumento do preço do ferro diminuiu as vendas e a produção, diminuindo também a demanda por trabalho. Por que Fulano empregaria a mesma quantidade de ferreiros de antes, se a produção agora é menor? Não compensaria para ele, e ele terá que despedir alguns empregados. RESUMO: Este exemplo sintetiza o efeito escala da mudança salarial: a mudança dos salários muda os custos dos empregadores, mudando também o preço das mercadorias que elas comercializam, afetando ainda as vendas, e consequentemente a produção e, assim, a demanda pelo insumo trabalho. É por isso que o efeito escala também é chamado de efeito volume ou efeito produção. *** Mas esse não é o único efeito possível. Ainda não falamos do efeito substituição. O aumento dos salários torna a mão de obra (insumo trabalho) mais cara em relação ao insumo capital. Um aumento do salário mínimo poderia tornar mais atraente para o empregador gastar com tecnologia (capital) do que com mão de obra (trabalhadores). A substituição em questão é exatamente essa: do homem pela máquina. E se Fulano trocar a máquina de produzir ferros por outra mais inteligente? Antes, com salários mais baixos, não compensava a Fulano trocar trabalhadores pela máquina. Entretanto, com o aumento dos salários dos trabalhadores, Fulano começou a rever sua posição. Agora, se ele usasse esse dinheiro para pagar as prestações do novo forno, poderia ter uma produção maior. Assim, ele toma uma decisão: despede alguns ferreiros e começa a pagar as prestações da nova máquina, sem prejuízo para a sua produção. Traduzindo...O que Fulano fez foi trocar, substituir, o insumo trabalho pelo insumo capital, porque o preço do trabalho (salário mínimo) ficou mais caro em relação ao preço do capital (prestações da máquina). A demanda pelo insumo capital aumentou e a demanda pelo insumo trabalho diminuiu. As próximas figuras sintetizam o efeito escala e o efeito substituição. EFEITO ESCALA Custo dos insumos Custo da produção Preço da mercadoria Demanda pela mercadoria 7

8 Volume da produção Demanda por trabalho EFEITO SUBSTITUIÇÃO Custo do trabalho em comparação ao capital Demanda por capital (substituição) Demanda por trabalho O aumento do salário mínimo foi usado para exemplificar os efeitos de uma mudança salarial. Só que uma mudança salarial poderia também ocorrer na direção contrária. Os fluxogramas acima continuam servindo para analisar mudanças nessa direção. Suponha então uma redução real do salário dos trabalhadores. Qual seria o efeito sobre a demanda por mão de obra? Vamos olhar nossos fluxogramas para entender, já que eles podem ser usados para qualquer mudança salarial. Comecemos com Custo dos insumos no efeito escala: 1. Se o salário diminuiu, 2. O insumo trabalho ficou mais barato, PASSOS 8

9 3. Os custos do empregador diminuem, 4. O preço da mercadoria final cai, 5. As vendas aumentam, 6. A produção sobe, 7. E mais trabalhadores serão demandados. E o efeito substituição? 1. O trabalho agora ficou mais barato, 2. Se o insumo capital estiver custando o mesmo tanto, 3. o capital ficou mais caro em relação ao trabalho, 4. Há incentivo para usar mais o insumo trabalho, diminuindo a demanda por capital e aumentando a demanda por trabalho. Portanto, observe que esse arcabouço é útil para analisar mudanças salariais em qualquer direção e em qualquer magnitude. O efeito escala e o efeito substituição não vão ser os mesmos sempre. Existem setores em que alterações nas vendas podem afetar mais a demanda por trabalho (efeito escala) do que em outros e existem setores em que trabalhador e máquina são mais substitutos (efeito substituição) do que em outros. Qual o efeito de uma redução no custo do capital na demanda por trabalho? Depende! O efeito substituição é bem óbvio e intuitivo. Se o capital ficar mais barato, há tendência de substituição do trabalho por máquinas (capital), aumentando a demanda por capital e diminuindo a demanda por trabalho. Se o capital ficar mais caro, há tendência de substituição das máquinas por trabalho, diminuindo a demanda por capital e aumentando a demanda por trabalho. *** E o efeito escala? Vamos mais uma vez usar um exemplo para entender esses efeitos. Imagine uma fazenda produtora de milho. Simplificando, suponha que o dono da fazenda use apenas dois insumos na produção: homens e tratores (capital). O efeito substituição é fácil de entender: quanto menor for o preço dos tratores em comparação aos salários, mais os trabalhadores serão substituídos pelas máquinas (e vice versa), diminuindo a demanda por trabalho. E o escala? Sabemos que o capital é, tal qual o trabalho, um insumo. Olhando no nosso fluxograma do efeito escala, vemos que ele começa com o Custo dos insumos. Se os tratores ficarem mais baratos, a produção como um todo ficará mais barata. Isso quer dizer que o preço do milho vai diminuir e a demanda pelo produto aumentar. E isso leva a um aumento da produção, aumentando a demanda por trabalho. Por exemplo, um 9

10 fazendeiro, estimulado pelas vendas com a redução do preço, pode resolver plantar mais em uma nova safra, precisando de mais trabalhadores. Dessa forma, uma redução no custo do capital pode aumentar a demanda por trabalho pelo efeito escala! Assim, ao contrário de uma mudança salarial, em que o efeito escala e o efeito substituição vão à mesma direção, em uma mudança no custo do capital, o efeito escala e o efeito substituição vão em direções opostas. O efeito total na demanda por trabalho depende de qual efeito predomina. Note que usamos como exemplo uma redução no custo do capital. Mas o efeito de um aumento no custo do capital também é ambíguo. Pelo efeito substituição, a demanda por trabalho aumentaria (substituição da máquina pelo homem). Pelo efeito escala, a demanda por trabalho diminuiria (os custos aumentam, a mercadoria vendida fica mais cara, e a demanda e a produção caem). Assim, temos novamente uma indeterminação. ATENÇÃO: Dizer que o efeito total da mudança no custo de capital é ambíguo é diferente de dizer que ele é nulo ou não existe. Estamos dizendo apenas que o efeito depende. Pode ser que em um setor da economia o efeito escala seja mais forte que o efeito substituição, e vice versa. Isso não ocorre com a mudança dos salários e ou a mudança na demanda do produto comercializado (que vamos ver a seguir), em que a teoria oferece uma resposta dos efeitos para qualquer empresa. *** Vamos analisar agora o último dos principais determinantes da demanda por trabalho. Qual o efeito de alterações na demanda do produto vendido na demanda por trabalho? O efeito escala capta com facilidade essa questão. Ora, um aumento nas vendas do produto vai aumentar a produção, que necessitará de mais trabalhadores, aumentando a demanda por trabalho. Tranquilo?! Seguindo... Por outro lado, uma diminuição das vendas levará a uma redução de demanda por trabalho. É por isso que em épocas em que a economia cresce, mais pessoas são contratadas, para dar conta do aumento da atividade econômica. Da mesma forma, em épocas de recessão na economia, costuma haver um aumento do número de desempregados, já que a demanda por trabalho diminuiu. No fluxograma do efeito escala, chegaremos a essas conclusões pulando os três primeiros quadrados, já que não temos uma mudança no custo dos insumos nem no preço do produto final. E o efeito substituição? Ele não existirá se não houver mudanças no preço dos insumos. É possível que o preço desses insumos mude com o aumento da demanda, mas essa é uma complicação que não precisamos ter aqui. Entender o efeito escala é suficiente para esse caso. RESUMÃO: A próxima tabela resume efeito escala para os três determinantes estudados da demanda de trabalho: mudanças nos salários, no custo do capital e na demanda do produto. O sinal positivo (+) significa aumento da demanda por trabalho, e o sinal negativo (-) significa redução da demanda por trabalho. 10

11 DEMANDA POR TRABALHO EFEITO ESCALA EFEITO SUBSTITUIÇÃO EFEITO TOTAL Aumento dos salários Diminuição dos salários Aumento do custo do capital Diminuição do custo do capital Aumento da demanda do produto Diminuição da demanda do produto - +? + -? Sobrevivendo, amigo(a)?! Muitos detalhes a serem entendidos, né? Fique calmo (a) que nada será tão complicado assim. Sempre releia as aulas e qualquer dúvida só enviar para meu , ok? Qualquer dúvida, fale comigo!!! Relaxe um pouco e vamos iniciando o próximo capítulo Elasticidades Da Demanda Capítulo simples, concurseiro(a). Deve estar imaginando nos balões do pensamento finalmente!, né? Sei que esta aula é uma das mais pesadas de nosso curso. Mas, nada de desânimo, pois tudo será bem digerido por você. O que seria elasticidade? Já imagina algo que pode ser elástico ou não. Uma corda, um barbante...é isso mesmo!!! Existem variáveis econômicas que possuem mais elasticidade que outras, ou seja, se distendem com mais facilidade que outras. Na realidade, uma elasticidade mede a magnitude com que uma variável é afetada por uma mudança em outra variável. Em que magnitude, por exemplo, a demanda por trabalho é afetada por mudanças nos salários e no preço do capital? Em alguns, o efeito escala pode ser mais forte que o efeito substituição. O estudo das elasticidades vai permitir aprofundar a nossa análise. A elasticidade mais estudada no mercado de trabalho é a elasticidade da demanda ao salário. Ou seja, a maneira com que a demanda por trabalho é afetada por uma mudança no salário. A elasticidade da demanda por trabalho mede a magnitude com que 11

12 a demanda por trabalho é afetada por uma mudança no salário. Ela pode ser definida como sendo elástica e inelástica. Observe o quadro abaixo: Uma variável elástica é aquela que é muito sensível a mudanças em outra variável. Por outro lado, uma variável inelástica é aquela que é pouco sensível a mudanças em outra variável. A demanda por trabalho é elástica quando varia muito com mudanças no salário. Se o salário mínimo aumentar 20% e a demanda por trabalho da padaria de Joaquim diminuir 10%, enquanto a loja de eletrodomésticos de Paulo diminuir 30%, verificamos que a demanda de Paulo caiu mais que de Joaquim. Como a demanda por trabalho de Paulo é mais sensível, podemos dizer que ela é mais elástica. Nesse exemplo, a elasticidade da demanda por trabalho ao salário de Paulo é maior do que a de Joaquim. Existem premissas importantes no formato de leis que versam sobre a questão das elasticidades, perdido(a) concurseiro(a). As chamadas Leis de Hicks-Marshall trazem importantes colocações a respeito do tema. Vamos estudá-las?! Seguindo As leis Hicks-Marshall da demanda derivada O que afeta a elasticidade da demanda por trabalho (ao salário)? Essa pergunta pode ser respondida por algumas regras criadas pelos economistas John Hicks e Alfred Marshall. O termo demanda derivada que estamos usando aqui se refere simplesmente à demanda por trabalho. Eis as leis no quadrinho... 1ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais sensível for a demanda pelo produto a variações preço dele. 2ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais substituível o trabalho for por outros fatores, como capital. 3ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais houver oferta de outros fatores, como capital. 4ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais os salários pesam no custo total. Confuso? Vamos ver o que cada uma dessas leis diz. Para isso, vamos usar os conceitos de efeito escala e efeito substituição, já que é mais fácil entender as leis com eles. Na verdade, cada uma das leis de Hicks-Marshall está ligada a um efeito: ou o efeito escala ou o efeito substituição. Sem ansiedade para decorá-las, basta que as entenda, ok? 12

13 1ª lei: Essa lei traz uma ideia que nós já analisamos antes. A primeira lei se liga ao efeito escala. Pelo efeito escala, uma mudança salarial diminui a demanda por trabalho. Os custos da empresa aumentam e esse aumento é repassado ao preço final do produto. Com o aumento do preço do produto, a demanda cai, o que acarreta diminuição das vendas e da produção, terminando com uma redução da demanda por trabalho. É fácil ver então que o efeito de uma mudança salarial na demanda por trabalho depende de quão sensível a demanda pelo produto é em relação ao preço do produto. Traduzindo: a demanda por trabalho é mais elástica quanto mais elástica for a demanda do produto. Pela 1ª lei de Hicks-Marshall, deverá ser o setor da economia em que a demanda pelo produto for mais sensível a variações no seu preço. Setores que trabalhem com profissionais cruciais para a sociedade, devem ter demandas menos sensíveis às variações dos salários. Por exemplo, se os salários de enfermeiros e o salário de profissionais esteticistas forem aumentados, a demanda de ambos os setores diminuirá, porém a demanda de profissionais enfermeiros cairá menos que a de esteticistas, tendo em vista a função crucial pela vida dos primeiros profissionais. Assim, dependendo do setor da economia, a sensibilidade da demanda pode variar. O que essa lei diz é que o efeito escala varia com cada empresa. Como o efeito escala trata do repasse do aumento de salários para o preço final do produto, aquelas empresas que vendem produtos menos importantes vão ter maior redução na demanda. Com isso, elas também terão maior redução na demanda por trabalho. Assim, é fácil imaginar que a demanda por trabalho no nosso exemplo vai diminuir muito mais para esteticistas que para enfermeiros, mesmo que o aumento dos salários seja da mesma proporção. Concluindo, a demanda por trabalho é mais elástica quanto mais elástica for a demanda do produto final em relação ao preço. A demanda por esteticistas é mais elástica do que a demanda por enfermeiros, porque a demanda por estética é mais elástica em relação ao preço do que a demanda por profissionais de saúde. RESUMO: a elasticidade é uma medida de quanto uma variável X é afetada por uma mudança no valor de Y. X pode ser demanda por trabalho e Y o salário. Ou X pode ser a demanda pelo produto e Y o preço dele. Nessa lógica, podemos inventar qualquer outra elasticidade quando uma variável qualquer X é afetada por Y. 2ª lei: Mais uma vez temos uma ideia que já conhecemos. A segunda lei se liga ao efeito substituição. Vimos que uma mudança salarial também diminui a demanda por trabalho pelo efeito substituição. Como o salário é um custo para o empregador, ele irá buscar substituir trabalho por outros fatores (insumos) na produção, como máquinas e equipamentos. Só que o efeito substituição também vai variar em cada setor. O quanto que a demanda por trabalho é afetada por mudanças no salário (elasticidade de demanda por trabalho) depende do grau que os trabalhadores são substituíveis por outros fatores. Um exemplo de substituição que já vimos é de nosso ferreiro com a maquina nova. Um aumento grande dos salários levará o ferreiro a despedir alguns trabalhadores (diminuir a demanda por trabalho) e comprar uma nova máquina para continuar dando conta da produção que esses trabalhadores fariam. Só que nem sempre é fácil substituir o homem pela máquina, ou por outro insumo. Assim, a demanda por trabalho é mais elástica quanto mais substituível o trabalho for por outros fatores. RESUMO: um termo que designa essa ideia de substituição entre trabalho e capital na função de produção é elasticidade de substituição. Assim, a elasticidade da demanda por trabalho é maior quando a elasticidade de substituição dos fatores é maior, ou seja, quando é mais fácil substituir trabalho por outros fatores. 13

14 3ª lei: Essa lei se relaciona com a anterior, mas elas tratam de coisas diferentes. A terceira lei também se liga ao efeito substituição. Só que ela trata da disponibilidade de outros fatores de produção. Na 2ª lei, falávamos do grau em que os trabalhadores eram substituíveis por máquinas. Agora, falaremos de quando eles podem ser substituídos. A substituição do trabalho pelos insumos, após uma mudança salarial, não é imediata. Máquinas e equipamentos usados pelas empresas, em geral, não estão prontamente disponíveis. A palavra agora é tempo. A oferta desse tipo de tecnologia só muda com o tempo. Em geral, os economistas consideram que a oferta de capital é fixa no curto prazo. Isso que dizer que a demanda por trabalho é o única demanda por insumo que varia a curto prazo. Uma implicação disso é que variações na demanda a curto prazo são equivalentes a variação na produção, já que o capital é considerado fixo na função de produção. Uma consequência importante para o nosso estudo é que uma mudança salarial vai afetar mais a demanda por trabalho no longo prazo. O efeito substituição é limitado no curto prazo, porque as empresas não conseguem substituir trabalho por capital tão rápido. No longo prazo, a mudança salarial será mais sentida e a demanda mais afetada. RESUMO: A demanda por trabalho é mais elástica no longo prazo. 4ª lei: Essa é a lei mais simples de todas. A quarta lei se liga ao efeito escala. Seu entendimento é bem simples também. Ela diz apenas diz o efeito escala depende da participação dos salários nos custos. Sabemos que o efeito escala trata das consequências do aumento do salário na demanda por trabalho causadas pelo repasse dos custos ao preço final do produto. Naturalmente, o efeito escala será maior para empresas em que o custo do trabalho tem uma peso maior no custo total. Que tal um resumo de todas as leis? As leis Hicks-Marshall Efeito Quanto mais elástica for a demanda do produto final em relação ao preço ESCALA Quanto mais substituível o trabalho for por outros fatores No longo prazo, quando se pode usar mais capital Quanto maior a participação dos salários no custo total do produto SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO ESCALA Vou abrir um rápido parêntese para tratar do cálculo da elasticidade da demanda por trabalho. Várias são as maneiras para calcular a elasticidade, vamos no basicão? Seguindo...Observe o quadro: 14

15 Elasticidade da demanda por trabalho = Variação percentual na quantidade demandada/variação percentual no salário Essa conta relaciona a variação na demanda com a variação no salário. Vamos ver um exemplo. Suponha que Paulo tem 5 padeiros. Os salários sobem de 400 para 500. Com esse aumento, Paulo resolve despedir um padeiro, demandando apenas 4 padeiros. Qual o valor da elasticidade? Pela fórmula acima, precisamos da variação percentual na quantidade demanda e da variação percentual no salário. Variação percentual da quantidade demandada: 100 x (5 4)/5 = 100 x 1/5 = 100 x 0,2 = 20% A redução de 5 para 4 é uma redução de 20%. Variação percentual do salário: 100 x ( )/400 = 100 x 100/400 = 100 x 0,25 = 25% O aumento de 500 para 550 é um aumento de 25%. Aplicando a fórmula: Elasticidade da demanda por trabalho = 20%/25% = 0,8 O que significa esse valor? Os economistas consideram uma variável elástica quando a elasticidade é maior do 1, e inelástica quanto a elasticidade é menor do que 1. Quando a elasticidade é maior do que 1, a variação na quantidade demandada é maior do que a variação no salário. Ou seja, a variação no salário afeta a demanda por trabalho de maneira mais do que proporcional. É por isso que a variável é considerada elástica. Quando a elasticidade é menor do que 1, a variação na quantidade demandada é menor do que a variação no salário. Ou seja, a variação no salário a afeta a demanda por trabalho de maneira menos do que proporcional. É por isso que a variável é considerada inelástica. No nosso exemplo, a elasticidade é 0,8, ou seja, a demanda por trabalho de Paulo é inelástica. 15

16 Por convenção, a elasticidade é sempre apresentada como um valor positivo. Você deve se lembrar que, na matemática, o módulo transforma um valor negativo em um valor positivo. Por exemplo -5 = 5. Para a conta da elasticidade, também usaremos módulo. Assim, se o valor da elasticidade for negativo, considere o mesmo valor, só que positivo. 5. O Modelo Competitivo e Modelos não Competitivos Nosso edital separa os modelos de demanda por trabalho em modelo competitivo e modelos não competitivos. Mas o que seria um modelo de demanda competitivo? E o que é um modelo de demanda não competitivo? Nessa aula, veremos, com calma, como são esses dois modelos. Antes de entrar a fundo em cada um dos modelos, vamos já definir alguma diferença entre os dois Competição Perfeita Um modelo competitivo é o que existe em um mercado competitivo. Em geral, competição é um termo que tem um significado ruim para a maioria das pessoas, mas para os economistas um mercado competitivo é um mercado ideal. Nos concursos, em geral, modelo competitivo é o que opera em um mercado de competição perfeita, e os modelos não competitivos seriam então os de competição imperfeita. A hipótese da competição perfeita é uma simplificação que os economistas fazem para estudar os mercados. Na realidade, poucos mercados operam em competição perfeita, mas muitos mercados operam próximos à competição perfeita, de forma que a hipótese da competição perfeita é muito útil, inclusive para estudar o mercado de trabalho. Às vezes, a competição perfeita é também chamada de concorrência perfeita: os dois termos são sinônimos, dizem absolutamente a mesma coisa. Chega de lero lero...vamos sintetizar? Um mercado em competição perfeita é um mercado com infinitos compradores e vendedores. Dessa forma, a antítese da competição perfeita é o monopólio. Note que a competição perfeita e o monopólio são extremos: em um temos infinitos pequenos vendedores, no outro apenas um único grande vendedor. O mercado monopolizado é um exemplo de um mercado não competitivo. ATENÇÃO: A principal característica que distingue um mercado competitivo de um mercado não competitivo é o poder de mercado. Um agente tem poder de mercado quando é capaz de influenciar os preços do mercado. Como há infinitos vendedores, na competição perfeita nenhuma empresa tem poder de mercado. Isso quer dizer que nenhuma empresa é grande o suficiente para influenciar o preço. As empresas não 16

17 escolhem o preço da mercadoria: o preço é tomado como dado. As forças de demanda e oferta nesse mercado fazem com que o preço seja um só: a concorrência faz com que as empresas vendam um produto igual pelo mesmo preço. Em outras palavras, isso acontece porque as empresas visam a maior quantidade de lucro possível. A empresa que tentar aplicar um preço maior ao do mercado perderia toda a sua demanda, já que existiriam infinitos concorrentes com um preço menor. Já a empresa que tentar aplicar um preço inferior ao do mercado captaria toda a demanda para ela. Mas aí todas as concorrentes teriam incentivos para reagir e também diminuir seus preços. Esse processo aconteceria até que o preço não pudesse ser mais diminuído. E nos mercados não competitivos? Em mercados não competitivos os vendedores possuem poder de mercado. No caso do monopólio, como o vendedor tem toda a demanda do mercado para si, ele pode influenciar os preços. Assim como na concorrência perfeita, ele também busca o maior lucro possível. Mas se ele aumentar ou reduzir os preços, seus compradores não teriam para onde fugir. Mercados competitivos são considerados eficientes, e mercados não competitivos são considerados ineficientes. Qualquer outro mercado em que haja poder de mercado não será um mercado competitivo. Outros exemplos são os dominados por oligopólio ou cartel, onde também há poder de mercado. O poder de mercado é consequência da existência de barreiras à entrada. Mercados em que existe poder de mercado são mercados em que as empresas não podem entrar ou sair livremente. Lembra do Paulo, dono da padaria? Como ele, qualquer um pode entrar no mercado de padarias, mas não é fácil entrar em todo mercado. Barreiras à entrada podem ocorrer por vários motivos, como, por exemplo, por dificuldades em conseguir tecnologia, barreiras naturais como companhias de esgoto e abastecimento de água e energia nas cidades (não é possível haver mais de uma delas em uma mesma região) A competição perfeita no mercado de trabalho Todas as essas coisas ditas podem estar relacionados com o mercado de trabalho, professor?! Claro, perdido(a) aluno. Preste atenção: O mercado competitivo de demanda por trabalho é o que existe em um mercado com muitos empregadores (muitos demandantes). Veja que antes introduzimos a competição perfeita em um mercado em que as empresas ofertavam (vendiam) um produto. Mas essas mesmas empresas demandam fatores de produção para fazer esses produtos. Tudo que falamos sobre mercados competitivos também se aplica ao mercado de fatores, incluindo o mercado de trabalho, porém, agora, as empresas estão demandando, e não ofertando. Um modelo não competitivo de demanda por trabalho é o que existe em um mercado com poucos empregadores (poucos demandantes). Um exemplo é caso de um único empregador. Quando um mercado possui um único demandante ele é chamado de monopsônio (é isso mesmo!!!não se assuste). Perceba que o termo é análogo ao caso de um único ofertante, quando falávamos em monopólio. Já um mercado com poucos demandantes (mas não apenas um) é chamado de oligopsônio. A diferença entre um modelo competitivo e um modelo não competitivo de demanda por trabalho é o poder de mercado (olha ele aqui!!!) dos demandantes. Ou seja, a sua capacidade de influenciar os preços. Só que sabemos que, no mercado de trabalho, os 17

18 preços são os salários. Em um modelo competitivo de demanda por trabalho, os demandantes (empregadores) não conseguem influenciar o salário. Em um mercado como esse, o empregador que pagar menos do que a concorrência não encontrará trabalhadores. Como o empregador quer lucrar, não há também motivo para pagar mais do que a concorrência. Essas forças convergem para tornar o salário do mercado um só e todos os empregadores tomam esse salário como dado. Em um modelo não competitivo de demanda por trabalho, os demandantes têm poder de mercado e podem influenciar o salário. O modelo não competitivo mais importante é o monopsônio. No monopsônio, o empregador (demandante) pode escolher o salário que quiser, porque os trabalhadores não tem alternativa. ATENÇÃO: A ideia á mesma do monopólio, em que os compradores não teriam para onde ir. Lembre que as firmas operam em dois mercados: aquele em que elas ofertam suas mercadorias e aquele em que elas demandam seus fatores de produção (como de trabalho). Não existe nenhuma vinculação obrigatória entre as estruturas desses dois mercados. Uma firma pode ofertar bens em um mercado em concorrência perfeita, mas ser uma monopsonista em um mercado de trabalho, ou pode monopolizar o mercado de seu produto, mas se deparar com um mercado de trabalho em concorrência perfeita. Ela pode ainda ter poder de mercado em ambos os mercados, operando em monopólio no mercado de seu produto e em monopsônio no mercado de trabalho. Por fim, o cenário mais provável é que uma empresa opere em concorrência perfeita tanto no mercado de seus produtos como no mercado de trabalho, não tendo poder de mercado em nenhum deles. O quadro abaixo resume as diferenças entre os mercados competitivos e os mercados não competitivos. Para aplicar essas informações à demanda no mercado de trabalho, considere que as empresas são empregadoras de mão de obra. MERCADOS COMPETITIVOS (COMPETIÇÃO PERFEITA) Livre entrada e saída de empresas (não há barreiras). Muitas empresas. Nenhuma empresa é grande o suficiente para ter poder de mercado. MERCADOS NÃO COMPETITIVOS (COMPETIÇÃO IMPERFEITA) Há barreiras à entrada de empresas. Poucas empresas. Há empresas grandes o suficiente para ter poder de mercado. Nenhuma empresa influencia os preços. As empresas influenciam os preços. Os preços são tomados como dado. Os preços não são tomados como dado. Tudo isso que vimos agora foi apenas uma introdução aos modelos competitivos e não competitivos no mercado de trabalho. Vamos aprofundar nessa aula as características desses modelos, muito cobradas pela ESAF. Antes, podemos resolver uma questão com o que vimos. 18

19 5.3. As Decisões de Emprego das Empresas O modelo competitivo de demanda por trabalho Cansado(a)?! nada né? Vamos seguindo... A resposta que esse modelo responde é a seguinte: Quanto, em um mercado competitivo, uma empresa vai demandar de trabalho? Quantos trabalhadores ela vai contratar? Para responder essa pergunta, precisamos de mais algumas informações. Qual é a produção da empresa? Quer dizer, qual é a quantidade de mercadorias que ela vende no mercado de bens? Quantos trabalhadores ela precisa para produzir essa quantidade? Quais são os custos da empresa com trabalho e com capital? Afinal, as empresas demandam quantidades diferentes de trabalhadores. Existem empresas com cinco, cinquenta ou quinhentos trabalhadores. Algumas empresas são maiores que outras, produzem mais bens e precisam de mais funcionários. Outras possuem mais tecnologia, necessitando de menos pessoas. Então, como é a demanda por trabalho em um modelo competitivo? Já vimos anteriormente que empresas, em competição perfeita ou não, buscam a maior quantidade de lucro possível. Isso não quer dizer que elas sejam gananciosas ou inescrupulosas, mas apenas que elas não desperdiçam recursos. Essa é a primeira hipótese que precisamos para estudar mais a fundo a demanda por trabalho. As empresas maximizam lucro. Essa é uma hipótese importante da teoria que estamos estudando hoje, chamada de teoria neoclássica da economia do trabalho. Quantos trabalhadores emprega uma empresa que maximiza lucro? Existem vantagens e desvantagens associadas à contratação de um trabalhador. As vantagens são suas contribuições à produção e ao faturamento da empresa, que ajuda a aumentar os lucros da empresa. As desvantagens são os custos que ele impõe à empresa, que diminui o lucro. Assim, as empresas demandam trabalho na quantidade que maximiza seu lucro. A contratação de trabalhadores em excesso diminui os lucros, porque aumenta os custos. Mas a contratação de trabalhadores de menos também diminui os lucros, porque diminui a produção, as vendas e, logo, o faturamento (valor da produção). Uma empresa deve dosar a quantidade ideal de trabalhadores. Chamemos essa quantidade de L. Contratando mais que L, o lucro da empresa diminui por causa do alto custo e poderia ser maior com menos trabalhadores. Contratando menos que L, o lucro também diminui por causa do baixo faturamento e poderia ser maior com mais trabalhadores. Na maioria das vezes, nosso desafio no concurso é encontrar o valor de L. Dito de outra forma, a empresa vai contratar trabalhadores até o ponto que compensa para ela. Existe na realidade uma quantidade ideal L de trabalhadores para cada empresa? Todas as empresas sabem e escolhem essa quantidade? A resposta provavelmente é não. Os economistas usam o arcabouço que veremos porque consideram que a maioria das empresas contrata uma quantidade próxima de L, porque elas preferem ter mais lucro a 19

20 ter menos lucro. É por isso que no início da aula falamos em hipótese da concorrência perfeita, e por isso que falamos agora na hipótese da maximização do lucro. Precisamos de um exemplo para avançar no conteúdo. Nosso exemplo de demanda por trabalho em um mercado competitivo vai ser com a padaria de Carlos. A demanda por trabalho de Carlos deve ser aquela que torne o seu lucro máximo. Não pode contratar poucos padeiros, se não estaria deixando de produzir e de ganhar mais dinheiro. Mas ele também não pode contratar muitos padeiros, porque os custos podem não compensar os benefícios. A tabela abaixo traz as informações da padaria de Carlos. (Cada coluna em branco revela o quanto que cada padeiro adiciona na produção, no valor da produção (faturamento), nos gastos e no lucro. As colunas cinza são somatório desses valores para o total de padeiros contratados.) Com apenas um padeiro, a padaria vai produzir 10 mil pães por mês, como vislumbrado na primeira linha da tabela. A padaria é uma empresa operando em um mercado de competição perfeita. Isso quer dizer que, independente da quantidade que produza, o preço do pão vai ser o mesmo, já que ela não tem poder de mercado. Isso quer dizer também que ela toma como dado os salários dos padeiros. Nessa cidade, o preço do pão é de R$0,30 centavos e o salário do padeiro é de R$ 700. Se com um padeiro a padaria produz 10 mil pães, o valor de sua produção (faturamento) será de 3 mil reais (10 mil multiplicado por 0,30). Como o salário é de 700, o lucro da padaria será de 2300 ( ), já que estamos ignorando quaisquer outros custos. L (Padeiros) Pães adicionais por padeiro Pães - Total Valor da produção adicional por padeiro Valor da produção - Total Gasto com salário adicional por padeiro Gasto total com salário Lucro adicional por padeiro Lucro - Total Mas Carlos sabe que um padeiro sozinho não dá conta do recado. Vale a pena contratar mais um. Ele incrementaria a produção da padaria. Esse segundo padeiro ajuda a produzir mais 7500 pães por mês. Essa é uma quantidade inferior a do primeiro padeiro. Isso acontece porque o resto da função de produção está constante: Carlos não comprou mais equipamentos. Assim, o padeiro adicional não é tão produtivo quanto o primeiro, porque a mesma quantidade de máquinas está sendo usada. Com os dois padeiros, a padaria produz pães ( ). O valor da produção (faturamento) será de 4875 (17500 x 0,30). Mais o segundo padeiro também vai trazer custos. O salário dele é o mesmo do anterior, já que a empresa toma o salário como dado. Assim, os custos agora são de 1400 ( ). O lucro total é de 3475 ( ). 20

21 O lucro com um padeiro era de Com um segundo padeiro, passou a Isso quer dizer que o segundo padeiro adicionou mais 1175 de lucro ( ). Valeu a pena contratar o padeiro! Carlos continua aumentado o lucro: o valor da produção adicional com o segundo padeiro compensa o custo adicional. E um terceiro padeiro? Essas informações estão na terceira linha da tabela. Ele adiciona mais 5 mil pães por mês a produção da empresa. Observe que essa é uma quantidade menor que os padeiros anteriores. Ele ainda agrega para a produção, mas um pouco menos, pelos mesmos motivos que o segundo incrementa menos que o primeiro. Outros equipamentos já estão sendo usados. Carlos não pode dobrar ou triplicar a produção simplesmente dobrando ou triplicando a quantidade de padeiros sem investir em capital. Como o preço do pão é de $0,25, esses 5 mil pães dão um faturamento adicional (valor da produção adicional) para a empresa de 1250 (5000 x 0,25). Claramente compensou contratar o terceiro padeiro, porque seu salário é de 700 reais, bem menos que o que ele adicionou ao valor da produção. A padaria continua lucrando, apesar de o lucro adicional resultante da contratação do terceiro padeiro não ser tão grande quanto o lucro adicional resultante da contratação do primeiro ou do segundo padeiro. Mas existe um limite. Carlos não pode empregar infinitos padeiros e produzir uma quantidade infinita de pães. Existe limitação de espaço físico e da quantidade de máquinas. Imagine uma padaria com cada vez mais padeiros. É fácil perceber que cada padeiro adicional produz incrementalmente (adicionalmente) menos do que o anterior. Será que, na padaria de Carlos, esse limite é atingido com um quarto padeiro? Vejamos na tabela. Um quarto padeiro no nosso exemplo incrementaria a produção em 2 mil pães, totalizando 500 reais de faturamento adicional (2000 x 0,25). Mas o salário é de 700 reais! Com a contratação do quarto padeiro, o lucro da empresa diminuiria em 200 reais ( = -200). O custo adicional é maior que o valor da produção adicional. Da mesma forma, um quinto e um sexto padeiro incrementariam a produção em muito pouco, em menos do que os seus salários, e continuam a reduzir os lucros da padaria. Não há como aumentar mais a produção apenas com padeiros. Assim, o lucro máximo é de 4025 e se dá com a contratação de três padeiros. Com menos que isso, um ou dois padeiros, Carlos deixa de ganhar dinheiro: essas contratações ajudariam a aumentar a produção e gerar mais faturamento (valor da produção). Com mais do que isso, Carlos também perde dinheiro, porque os custos adicionais não compensam. Esse exemplo nos ajuda a entender como as empresas escolhem a quantidade de trabalhadores que vão demandar. Precisamos agora de outros conceitos para prosseguir Produtividade marginal, valor da produção marginal e custo marginal Vamos olhar novamente a tabela acima. Nas colunas brancas, a partir da segunda coluna, temos sempre uma quantia adicional que cada padeiro fornece. Na primeira, nós temos a produção adicional possibilitada pela contratação de mais um padeiro. Na próxima coluna de cor branca, temos o valor da produção adicional que cada padeiro dá. Como a produção adicional resultante de cada contratação é sempre inferior à anterior, esse valor da produção incremental também decresce (o valor da produção é a produção multiplicada pelo preço o produto). A outra coluna em branco é o custo adicional da contratação de cada trabalhador. Como o mercado de trabalho é competitivo e o salário é dado, esse custo 21

22 é sempre constante, o mesmo para cada trabalhador. A última coluna dá o valor do lucro adicional resultante da contratação de cada trabalhador. Ela é o valor da diferença entre o valor da produção adicional e o custo adicional. Os economistas dão um nome diferente para esses valores adicionais, incrementais, que cada trabalhador fornece: marginal. Assim, a produção adicional (incremental) resultante da contratação de um novo trabalhador é chamada de produtividade marginal. A produtividade marginal do primeiro padeiro é de 10 mil, a do segundo é de 7500 e ela segue decrescendo com os seguintes: 5000, 2000, 700 e 100. Vimos que essa produção adicional, a produtividade marginal, decresce a cada novo padeiro, porque não é possível aumentar a produção apenas contratando mais padeiros, com o mesmo número de equipamentos. Com uma quantidade fixa de equipamentos (capital), o primeiro padeiro acrescenta muito na produção de pães, o segundo um pouco menos e assim por diante. Assim, consideramos que a produtividade marginal do trabalho é decrescente, e isso ocorre porque a quantidade de capital é fixa. Nessa mesma linha de raciocínio, o valor da produção adicional (incremental) resultante da contratação de um novo trabalhador é chamado de valor da produção marginal. Sabemos que o valor da produção é o resultado da multiplicação da produção de pães pelo preço. Sabemos ainda que, em um mercado competitivo como o de pães, o preço é tomado como dado: Carlos não influencia o preço independente da quantidade que produza. Assim, no modelo competitivo o valor da produção marginal é o resultado da produtividade marginal multiplicada pelo preço. Continuando nessa lógica, é fácil perceber que o custo adicional (incremental) resultante da contratação de um novo trabalhador é chamado de custo marginal. Sabemos que, em um mercado de trabalho competitivo como o de padeiros, o salário é tomado como dado: Carlos não influencia o salário independente a quantidade de padeiros que contrate. Assim, no modelo competitivo o custo marginal do trabalho é constante e igual ao salário. Essa afirmação decorre ainda de estarmos supondo que o único custo que Carlos tem com os padeiros é o salário. Por fim, o lucro adicional, resultado da diferença entre o valor da produção marginal e o custo marginal é também chamado e lucro marginal. Vejamos a tabela novamente, com essa nova nomenclatura: produtividade marginal, valor da produção marginal, custo marginal e lucro marginal. L (Padeiros) Produtividade marginal Pães - Total Valor da produção marginal Valor da produção - Total Custo marginal (salário) Gasto total com salário Lucro marginal Lucro - Total

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