Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD

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1 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD Ariane Rodrigues Pereira 1 Andressa Sasaki Vasques Pacheco 2 1 Introdução Ao se levar em conta que a evolução das tecnologias de informação e de comunicação tem permitido uma maior disseminação do conhecimento por meio das teias digitais, é possível pensar nesse ambiente como um propulsor para a formação acadêmica e profissional de jovens que têm dificuldade de acesso ao ensino superior presencial. Com isso, é possível compreender a importância da EaD seja no ambiente acadêmico por meio da oferta de cursos de graduação e especialização que formarão profissionais e cidadãos, seja no ambiente corporativo para aumentar a empregabilidade das pessoas e assim proporcionar-lhes melhores condições de vida; ou ainda, por meio de empreitadas sociais como têm ocorrido com os Mooc (Massive Online Open Courses), os quais propiciam aprendizagem por meio de um modelo emergente no qual alunos e professores estão reunidos para aprender um tópico de interesse comum (AMIEL, 2012). Nesse cenário, a EaD poderá num futuro próximo apresen- 1 Bacharel (2009) em Administração, Especialista em Gestão Pública (2013) e Mestre (2013) em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis, Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina CESUSC. arianerp@gmail.com. 2 Professora do Departamento de Ciências da Administração da Universidade Federal de Santa Catarina. Bacharel (2005) e Mestre (2007) em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutora em Engenharia e Gestão do Conhecimento EGC/UFSC. andressa.pacheco@ufsc.br. 41

2 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD tar maiores taxas de crescimento e de democratização do ensino não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Tendo em vista que a educação é um assunto que demanda a participação ativa do governo, é possível destacar que no período do governo Lula, compreendido entre 2003 a 2010, houve uma ênfase na educação superior através da instituição de programas como: ProUni (Universidade para Todos), Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Reuni (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), que visam definir a intervenção pública na democratização do acesso ao ensino superior. Conquanto a EaD, como elemento principal de política pública educacional, entrou em pauta na agenda de discussão, entre 2003 e 2006 (KIP- NIS, 2009). É válido salientar que de acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Sistema UAB foi criado em 2005, tendo como parceiras a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e Empresas Estatais, do setor do Fórum das Estatais pela Educação. Caracteriza-se como uma política pública articulada pela Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC) e Diretoria de Educação a Distância (DED/CAPES) objetivando a educação superior compreendida pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A iniciativa do governo em fornecer educação superior através desse sistema integrado de universidades públicas atende às camadas da população que possuem dificuldades de acesso à formação universitária, nesse sistema a graduação ocorre por meio da EaD (UAB, 2013). A Universidade Federal de Santa Catarina é uma das participantes do programa, com a oferta de cursos de graduação nas seguintes áreas: Administração, Administração Pública, Biologia, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Filosofia, Física, Letras Espanhol, Letras Português e Matemática. (UAB, 2013) Dessa forma, a UAB mostra-se como uma ação viável na democratização do ensino superior, e que tem demonstrado resultados positivos tanto na questão do alcance do número de graduandos, como também no que se refere à qualidade de ensino (UAB, 2013). Seja pelas novas metodologias e técnicas didático-pedagógicas, ou pelo fato de as novas tecnologias serem 42

3 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco facilitadoras, é evidente que a educação a distância facilita a apropriação dos conteúdos das mais diversas áreas de conhecimento. (RISTOFF, 2007) No Brasil, tem havido um crescimento significativo no número de ingressantes no ensino superior na modalidade a distância. Enquanto o crescimento da educação superior na modalidade presencial apresentou um percentual de 85,4% no período de 2001 a 2010, a modalidade a distância apresenta em igual período um crescimento de 173% até 2010 no número de alunos matriculados, de acordo com dados do Censo da Educação Superior de (BRASIL, 2010) Além dos números referentes às matrículas que ocorrem no nível superior, é necessário analisar os números e dados referentes aos egressos de um curso de graduação tendo em vista que este é um elemento importante para a avaliação da política pública educacional, pois poderão fornecer subsídios para avaliação dessa política quanto ao sucesso ou à falha de programas que estão em prática. Assim, é oportuno ressaltar que o objetivo deste artigo é analisar o perfil do egresso do curso de administração EaD/UFSC/UAB a fim de verificar se ele está em conformidade com o preconizado na política pública de EaD no Brasil. Dessa forma, para atender ao objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: a) Descrever a política pública para Educação a Distância no Brasil; b) Verificar o número de egressos do curso administração/uab/ UFSC por polo; e c) Analisar as características: sexo, idade, cidade de residência e procedência escolar referente ao ensino médio dos egressos. 2 Revisão Teórica Neste capítulo são abordados de forma sucinta os temas: Estado, planejamento e sociedade, políticas públicas educacionais e a Educação a Distância no Brasil. Para posterior contextualização, tais assuntos serão confron- 43

4 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD tados no Capítulo 4, com o estudo de caso pautado em análise quantitativa e qualitativa acerca dos dados provenientes dos egressos do curso de administração EaD/UFSC. 2.1 Estado, Sociedade e Administração Pública Para se compreender políticas públicas, programas, projetos e ações da administração pública, é essencial analisar as chamadas questões de fundo, que conforme Höfling (2001, p. 30) [...] informam, basicamente, as decisões tomadas, as escolhas feitas, os caminhos de implementação traçados e os modelos de avaliação aplicados, em relação a uma estratégia de intervenção governamental qualquer. E uma relação imprescindível de se analisar é a de Estado e políticas sociais: [...] entre a concepção de Estado e a(s) política(s) que este implementa, em uma determinada sociedade, em determinado período histórico. (2001, p. 30) Para tanto, é válido resgatar que historicamente há duas matrizes teóricas para analisar e interpretar o relacionamento que existe entre Estado e Mercado: a liberal e a marxista. E tal análise é importante, pois não é possível dissociar o conceito de Estado do de mercado, já que há uma relação pendular entre eles que é evidenciada ao longo da história; ora por períodos de maior intervenção estatal no mercado, ora por períodos com uma participação mínima. Com as mudanças que ocorreram nas sociedades capitalistas no final do século XIX, houve um impacto nas matrizes marxista e liberal, o que propiciou novas vertentes. De acordo com Coelho (2009), surgem então quatro formas nítidas de Estado, experimentadas no mundo durante o século XX: o Estado liberal, o Estado de bem-estar social, o Estado neoliberal e o Estado socialista. Assim, tendo em mente essas matrizes como pano de fundo para compreensão da atuação do Estado, é válido dizer que a administração pública também sofreu mudanças ao longo dos governos. E é importante compreender as mutações pelas quais a administração pública brasileira passou nos últimos anos, pois a capacidade que esta possui para [...] realizar e obter 44

5 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco resultados em benefício da sociedade depende, em geral, do modo como se encontra estruturada. (MATÍAS-PEREIRA, 2008, p ) Keinert (1994) fez uma análise que compreende o período de 1900 a 1992, e classificou a administração pública brasileira em quatro ciclos paradigmáticos, a saber: a) Administração pública AP como ciência jurídica ( ) que caracteriza a AP como dependente do direito administrativo. Nota-se que essa influência jurídica permanece ainda nos dias de hoje, sendo visível em entraves legais que muitas vezes limitam a inovação gerencial na administração pública. b) Administração pública como ciência administrativa ( ) características predominantes desse período: ênfase em racionalização ( ), desenvolvimentismo ( ) e racionalidade e competência técnicas ( ). c) Administração pública como ciência política ( ) esse período tem como tônica as questões de democratização, conflito de interesses e recursos escassos. d) Administração pública como administração pública ( ) inicia um período caracterizado pela capacidade política aliada à competência técnica. Esses paradigmas servem para elucidar as fases pelas quais a AP passou no Estado brasileiro e, por conseguinte, a influência que exerceu nas ações do governo. A partir de 1995 inicia-se um período de reforma do Estado, que de acordo com Matías-Pereira (2008, p. 75) tem como objetivo [...] manter equilibrada as contas públicas e, ao mesmo tempo, elevar a capacidade da ação estatal. A reforma propõe uma reconfiguração das estruturas estatais baseada na substituição do modelo burocrático de administração pública por um modelo gerencial. Dessa forma, em período recente tem-se que a administração pública brasileira recebeu influências dos princípios da New Public Management 45

6 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD (NPM) e abarcou diversos elementos do paradigma neodesenvolvimentista (BRESSER-PEREIRA, 1999); sendo que no Brasil pautou-se nos princípios da flexibilidade, ênfase em resultados, foco no cliente e controle social. (MA- TÍAS-PEREIRA, 2008) E, no tocante ao controle social, tem-se um ator de suma importância no processo de planejamento estatal: a sociedade. Ao invés da tradicional relação dialética Estado e Sociedade, Tenório (2005, p. 102) sugere a relação dialógica entendida como um processo [...] no qual a autoridade decisória é compartilhada entre os participantes da ação (ação que possa ocorrer em qualquer tipo de sistema social público, privado ou de organizações nãogovernamentais). Para o autor, esse tema pode ser compreendido por quatro pares de palavras: Estado sociedade e capital trabalho, gestão estratégica e gestão social, que são mediados pelo conceito de cidadania deliberativa. 2.2 Políticas públicas Ao se pensar em termos político-administrativos, é válido salientar que o desenvolvimento de uma sociedade, de acordo com Heidemann (2009, p. 28) [...] resulta de decisões formuladas e implementadas pelos governos dos Estados nacionais, subnacionais e supranacionais em conjunto com as demais forças vivas da sociedade. Assim, o conjunto dessas decisões e ações de governo em parceria com outros atores sociais constitui o que se denomina em termo genérico: políticas públicas. Para Tenório (2002, p. 9): Uma política pública é uma ação deliberada dos poderes públicos constituídos visando atender necessidades de uma sociedade. Essas ações podem ser definidas para atender demandas focalizadas atenção a problemas que afetam a parte de uma dada população, ou universalistas atenção a problemas que afetam a população no seu todo. Tais ações também contribuem à solução de questões setoriais educação, habitação, justiça, estrutura agrária, saúde, saneamento, segurança, transporte, etc., ou geograficamente delimitadas nacional, regional, sub- -regional, local etc. 46

7 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco Na visão de Secchi (2010, p. 7) [...] o conceito de política pública está vinculado à tentativa de enfrentamento de um problema público. Ou seja, a concepção de problema público abrange uma compreensão do que é a diferença entre a situação atual e a situação ideal possível para a realidade pública. (SECCHI, 2010) Neste trabalho compartilha-se da visão de Höfling (2001) de que o Estado não se resume em burocracia pública, ou a organismos estatais que idealizam e implementam políticas públicas. Ao se falar em políticas públicas neste trabalho, levam-se em conta as que são de responsabilisdade do Estado quanto à implementação e manutenção a partir de um processo decisório que abrange órgãos públicos e diferentes organismos e inclusive agentes da sociedade relacionados à política implementada. Esta investigação compreende a abordagem multicêntrica, para a qual o adjetivo público do termo políticas públicas refere-se a um problema que é de domínio público (SECCHI, 2010); e não necessariamente tenha que despertar ações e planejamento exclusivos do Estado. Essa visão encontra apoio na argumentação de Heidemann (2009, p. 31), que diz que [...] a perspectiva de política pública vai além da perspectiva de políticas governamentais, na medida em que o governo, com sua estrutura administrativa, não é a única instituição a servir à comunidade política, isto é, a promover políticas públicas. Com isso, não apenas o governo, mas também organizações não governamentais, a esfera privada e diversas associações da sociedade são atores que interferem no ciclo de políticas públicas. E, assim, por mais que esse ciclo tenha uma utilidade heurística, ele dificilmente representa a dinâmica ou a vida de uma política pública (SEC- CHI, 2010). Ainda que essa complexidade dificulte a representação, o ciclo composto por suas tradicionais fases é útil a título de compreensão e análise. Algo muito importante, pois em virtude deste é possível avaliar a trajetória que a política pública está seguindo, e, dessa forma, compreender se ela está sendo bem-sucedida ou necessita de ajuste em alguma de suas fases. 47

8 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD É válido então, resgatar que o ciclo é composto, de acordo com Secchi (2010, p. 33), por sete fases principais: 1) identificação do problema, 2) formação da agenda, 3) formulação de alternativas, 4) tomada de decisão, 5) implementação, 6) avaliação, 7) extinção. Esse ciclo também é conhecido como processo de elaboração de políticas públicas. Tendo em vista que a ênfase deste estudo está na fase que se refere à avaliação apenas, esta será discutida a seguir. As demais, por não pertencerem ao escopo da pesquisa, não serão exploradas. Para Schneider (2009, p. 318), [...] a avaliação envolve a análise de programas ou políticas, em termos de seu nível de desempenho. Ela procura responder a uma questão que apenas aparentemente é simples: Estão eles ou elas funcionando?. Para essa autora norte-americana, o desempenho pode ser verificado em virtude de conceitos indicados nominalmente na legislação adequada ou em diretrizes, como também em relação à expectativa dos que usufruem dos programas e/ou políticas, e ainda pela identificação das prováveis consequências, sejam elas positivas ou negativas. Dessa forma, é possível compreender que o tema avaliação é amplo e pode ser verificado em razão de seu desempenho, resultados e alcance. Depois de se estabelecer quais parâmetros serão utilizados e da coleta dos dados, vem então a fase de avaliação propriamente dita, que conta com uma análise que subsidiará [...] as decisões dos gestores da política quanto aos ajustes necessários para que os resultados esperados sejam obtidos. (RUA, 2009, p. 38) Todavia, embora apresentada aqui de forma resumida, essa etapa imprime resultados políticos, já que implica a necessidade de uma integração e coordenação da pesquisa a fim de produzir informações para o setor público; demanda uma tomada de decisão criteriosa acerca da definição das medidas de desempenho que serão utilizadas; e, por fim, alimenta o processo decisório ao qual serve. (SCHNEIDER, 2009) Sendo assim, essa investigação tem como enfoque a avaliação da política pública referente à educação a distância no Brasil. Oportunamente, serão apresentados os critérios a serem analisados na avaliação dessa política. 48

9 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco 2.3 EaD no Brasil No Brasil, a EaD entrou em pauta na agenda de discussão das políticas públicas educacionais entre 2003 e 2006 (KIPNIS, 2009). É válido salientar que, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Sistema UAB foi criado em 2005, tendo como parceiros a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e Empresas Estatais, do setor do Fórum das Estatais pela Educação. Caracteriza-se como uma política pública articulada pela Secretaria de Educação a Distância (SEED/ MEC) e Diretoria de Educação a Distância (DED/CAPES) objetivando a educação superior compreendida pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Essa iniciativa do governo de fornecer educação superior através desse sistema integrado de universidades públicas atende a camadas da população que possuem dificuldades de acesso à formação universitária, nesse sistema a graduação ocorre por meio do uso da metodologia da educação a distância. Nesse tocante, o sistema UAB tem uma função determinante, conforme Mota (2009, p. 301): [...] a iniciativa integra importantes políticas públicas para a área de educação e tem ênfase em programas voltados para a expansão da educação superior com qualidade e promoção de inclusão social. Em sua essência, o sistema caracteriza-se pela reafirmação do caráter estratégico desse nível educacional, do desenvolvimento científico e da inovação tecnológica para o crescimento sustentado do país, além de estabelecer metas e ações para a promoção da educação inclusiva e cidadã. Esse investimento na educação é fundamental para sustentar o país numa posição de destaque perante a economia internacional e para assegurar um desenvolvimento econômico sustentável, capaz de ter uma característica de continuidade. E, nesse contexto, a EaD é uma alternativa viável no fomento da educação superior e profissional. Ao se falar em EaD, é importante refletir sobre qual o conceito que norteia a operacionalização desse sistema. Embora as definições possam ser 49

10 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD limitantes e em alguns casos induzirem a uma concepção excludente, é importante que haja um conceito que oriente o atual estudo, assim será adotada a visão de Aretio (2006) quanto à EaD. Esse autor oferece uma proposta com características que reúne aporte de diversos autores, assim, para ele a educação a distância: [...] é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional (multidirecional), que pode ser massivo, baseado na ação sistemática e conjunta de recursos didáticos e no apoio de uma organização e tutoria, que separados fisicamente dos estudantes, propiciam nestes uma aprendizagem independente (cooperativa). (ARETIO, 2006, p. 39) Em virtude dessas características, é possível compreender a EaD como uma metodologia diferente do ensino presencial. Ainda que hoje em dia o ensino tradicional passe a fazer um crescente uso de ferramentas de EaD e tenha-se então uma metodologia híbrida. As características dos dois sistemas, presencial e EaD, são distintas com peculiaridades e trajetórias diferentes. Ao se pensar na evolução da EaD no Brasil, tem-se que o uso do computador e as novas TICs são atributos que marcam o presente e o futuro dessa metodologia de ensino (TORRES; FIALHO, 2009). Especialmente por esses fatores terem tornado a comunicação entre os envolvidos uma principal característica da EaD contemporânea. Além disso, estes permitem um aprendizado colaborativo on-line. Nesse tocante, a Web 2.0 é um poderoso aliado na aprendizagem dos alunos, que no ambiente da EaD pode ser compreendida como uma ferramenta que facilita os processos de aprendizagem. E, não obstante, tem impulsionado os educadores na direção da educação a distância. (MOORE; KEARLEY, 2008) Porém, a tecnologia não é o único fator a estimular as mudanças no contexto educacional, o fator econômico também tem sua influência. Para Moore e Kearley (2008, p. 313) [...] ao mesmo tempo em que tem diminuído o custo de processamento, armazenamento e transmissão de informações por meio eletrônico, o custo da educação e do treinamento convencionais tem aumentado. E, na sociedade do conhecimento, que requer constantes 50

11 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco atualizações das pessoas e dos profissionais, a demanda por capacitação e desenvolvimento tem ocasionado um aumento da procura por novos meios de acesso ao conhecimento. Nesse contexto, observa-se que no Brasil tem havido um crescimento no número de ingressantes no ensino superior na modalidade a distância. O gráfico a seguir, elaborado pelo MEC/INEP de acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2010, mostra a evolução do número de matrículas da modalidade a distância. Gráfico 1: Evolução do número de matrículas ensino EaD no Brasil Fonte: Brasil (2010) É possível constatar que o crescimento da educação superior na modalidade EaD apresentou um crescimento de em 2001 para em 2010, o que representa um crescimento de 173% num período de 10 anos no número de alunos matriculados. Verifica-se que embora seja um número expressivo, ainda há um potencial a ser explorado nessa metodologia de ensino. 51

12 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD Ao se levar em conta os aspectos tecnológicos e econômicos, é possível compreender a importância da EaD, seja no ambiente acadêmico por meio da oferta de cursos de graduação e especialização que formarão profissionais e cidadãos, seja no ambiente corporativo para incrementar a empregabilidade das pessoas e assim proporcionar melhores condições de vida a estas; ou ainda, por meio de empreitadas inovadoras como os MOOCs (Massive Open Online Courses). Em relação a isso, a EaD no Brasil poderá num futuro próximo apresentar maiores taxas de crescimento na participação da expansão e democratização do ensino superior. 3 Procedimentos Metodológicos A filosofia desta pesquisa encontra apoio na vertente positivista, que não negligencia a importância do sujeito no processo da construção do conhecimento, mas apoia-se em padrões de referência preestabelecidos para a análise dos dados, no caso deste estudo a legislação da EaD no Brasil. A abordagem adotada é predominantemente quantitativa, mas com complementação qualitativa a fim de serem incrementadas as análises decorrentes dos objetivos e problema da presente pesquisa. Essa combinação quanti-quali conforme Saunders, Lewis e Tornhill (2009) é indicada para auferir confiabilidade à pesquisa. Ademais, é caracterizada como estudo de caso, pois investiga um fenômeno contemporâneo em profundidade e tem como contexto fatos reais, Yin (2010) no presente caso é feita uma investigação do curso de Administração oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina por meio do sistema UAB. Não obstante, a pesquisa pode ser caracterizada como bibliográfica (KÖCHE, 1997) e contou com o aporte de autores como: Bresser-Pereira (1999), Heidemann (2009), Höfling (2001), Matías-Pereira (2008), Mota (2009), Secchi (2010) e Tenório (2002). Com relação ao horizonte de tempo, ela é compreendida como um estudo cross-sectional, que é o [...] estudo de um fenômeno particular, num tempo específico [...] (SAUNDERS, LEWIS; TORNHILL, 2009, p. 155), pois ocorre com a análise do perfil dos egressos de , referente aos 52

13 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco primeiros formandos do curso, que formam o universo de 85 alunos. Foram obtidos através do Sistema de Controle Acadêmico da Graduação (CAGR) dados de todos os alunos, o que propiciou a realização do censo. Quanto aos objetivos a pesquisa é descritiva, pois tem a intenção de descrever com exatidão fatos e fenômenos (TRIVIÑOS, 1987). Esse é um ponto essencial desta investigação, já que conhecer e analisar o perfil do egresso do curso de EaD/UFSC/UAB permitiu uma comparação e avaliação entre o planejado na definição do sistema UAB com o que de fato ocorre. A etapa quantitativa contou com a análise do perfil de 85 egressos, e teve como categorias de análise: sexo, idade, cidade de residência, polo ao qual o aluno estava vinculado e procedência escolar do ensino médio a fim de verificar se ele foi egresso de ensino público ou privado. Por sua vez, na fase qualitativa, por meio do tratamento de interpretação dispensado aos dados coletados, foi possível apresentar conclusões acerca dos dados levantados. Quanto ao tratamento dos dados, a abordagem utilizada foi a indutiva a fim de se compreender melhor a natureza do problema. No tocante à análise dos dados quantitativos provenientes da avaliação do perfil e das características dos egressos, para a transformação dos dados brutos em informação foram utilizadas técnicas de análise quantitativas, tais como gráficos, tabelas e estatísticas que permitem fazer essa transformação, e auxiliam a explorar, apresentar, descrever e analisar as relações dentro dos dados. 4 Análise de Dados Esse tópico apresenta a contextualização da política pública da Educação a Distância no Brasil, bem como a análise dos resultados do perfil dos egressos do curso de administração ofertado pelo sistema UAB, a fim de verificar a consonância do que está preconizado na política pública e o público que tem sido atingido na prática. 53

14 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD 4.1 Política Pública Educacional de EaD no Brasil Ao se debater o tema políticas públicas, é importante ter em pauta qual o tipo de política que se está analisando, para Höfling (2001, p. 31) as políticas educacionais estão inseridas no grupo de políticas sociais, as quais: [...] se referem a ações que determinam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, voltadas, em princípio, para a redistribuição dos benefícios sociais visando a diminuição das desigualdades estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico. As políticas sociais têm suas raízes nos movimentos populares do século XIX, voltadas aos conflitos surgidos entre capital e trabalho, no desenvolvimento das primeiras revoluções industriais. Nestes termos, entendo educação como uma política pública social, uma política pública de corte social, de responsabilidade do Estado mas não pensada somente por seus organismos. Nessa visão de que a educação é um tema inserido no contexto de políticas sociais, é importante resgatarmos o histórico da discussão e regulamentação pela qual passou a EaD no Brasil. Primeiramente, é válido lembrar que o processo de regulamentação inicia no período do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso com a Lei n de 20 de dezembro de 1996, a ênfase na EaD encontra-se no art. 80, que é transcrito a seguir: O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. Não obstante, o art. 87 que trata da Década da Educação que iniciou um ano após a publicação da lei, estabelece no 3: O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem: e Inciso II prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados. Dessa forma, inicia com essa Lei as ações para disseminação da EaD para as diversas modalidades e níveis de ensino, para a educação continu- 54

15 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco ada e ainda para suprir as carências que os governos locais, estaduais ou federal possuam. De acordo com Schlickmann (2008), ocorre em 1998, através do Decreto n , a regulamentação do artigo 80 da LDB/96; e a normatização dos procedimentos para credenciamento de instituições para a oferta de cursos de graduação e educação profissional e tecnológica a distância ocorre através da Portaria n E apenas em 2005 é que acontece a regulamentação final da EaD, sendo atualizada pelo Decreto n de 19 de dezembro de Porém, é necessário salientar que esse decreto ainda sofreu uma atualização com a alteração de alguns dispositivos em 2007, por meio do Decreto n /07. É possível perceber, então, que desde o fim da década de 90 tem havido uma crescente preocupação com educação como política pública. Para Matías-Pereira (2008), a partir desse período [...] se tem início a intensificação do discurso e das propostas que visam garantir educação para todos. E, nesse contexto, vai ao encontro do que é previsto na Constituição de 1988 em seu art. 205, como: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 2013) Não obstante, a Constituição Brasileira de 1988, em seu art. 214, ainda prevê que: A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009) I - erradicação do analfabetismo; 55

16 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País; VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. (BRA- SIL, 2013) Para atender ao exposto nos incisos do art. 214, a EaD mostra-se como uma alternativa viável no país. E essa estratégia governamental é corporificada principalmente através da Universidade Aberta do Brasil (UAB) na rede pública; enquanto na rede privada de ensino superior o governo tem utilizado o Programa Universidade para Todos (ProUni) para cursos presenciais. Dessa forma, quanto ao modelo de educação presencial ou a distância, cabe fazer uma ressalva, conforme a visão de Matías-Pereira (2008, p. 47) [...] fica evidenciado que nessa discussão não deve estar em questão se um modelo é melhor do que o outro. É necessário realçar que a definição do que é melhor, em se tratando de um modelo de ensino, depende de diversos outros fatores, como: o perfil dos alunos e o contexto no qual estão inseridos, as características individuais, a metodologia a ser utilizada, a tecnologia, a infraestrutura, a instituição que oferece, entre outros. No Brasil, o Plano Nacional de Educação (PNE) representa as metas que a educação deveria alcançar num período de 10 anos a partir do momento em que a lei é sancionada. O PNE, que compreende o período de representado pelo Projeto de Lei n. 8035/10, foi aprovado na Câmara dos Deputados em 13 de junho de 2012, no entanto ainda carece de apreciação e aprovação do senado. Dessa forma, para fins de análise será considerado o PNE que tem a EaD como forma de acelerar a realização de dois compromissos desse plano tendo em vista a Educação Superior, os quais são: prover até o final da década a oferta de educação para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos e estabelecer uma política de expansão que diminua as desigualdades de oferta existentes entre as diferentes regiões do país. (BRASIL, 2001, p ) 56

17 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco A fim de estreitar esta análise, enfoca-se a seguir o sistema Universidade Aberta do Brasil, que atende ao tema deste trabalho: políticas públicas educacionais no âmbito da EaD. Conforme exposto por Matías-Pereira (2008, p. 51): A Universidade Aberta do Brasil, criada no âmbito do Ministério da Educação, em 2005, é parte integrante desse esforço no campo da estruturação de políticas públicas em EaD. A UAB é caracterizada como uma política que visa expandir o acesso ao ensino superior: [...] é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação. (UAB, 2013) Essa característica da UAB é importante, pois o Brasil tem diversas desigualdades, incluindo a distribuição de riqueza e o acesso à educação. Nesse tocante, essa política está em consonância com o que tem sido preconizado na elaboração de políticas públicas em sociedades contemporâneas, pois está revestida de um caráter redistributivo, a fim de [...] produzir oportunidades iguais para atores sociais desiguais. (PEREIRA; SILVA, 2010, p. 13) 2006, e é: Esse sistema foi instituído pelo Decreto n de 8 de junho de [...] voltado para o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País. Parágrafo único. São objetivos do Sistema UAB: I - oferecer, prioritariamente, cursos de licenciatura e de formação inicial e continuada de professores da educação básica; II - oferecer cursos superiores para capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; III - oferecer cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento; 57

18 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD IV - ampliar o acesso à educação superior pública; V - reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do País; VI - estabelecer amplo sistema nacional de educação superior a distância; e VII - fomentar o desenvolvimento institucional para a modalidade de educação a distância, bem como a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em tecnologias de informação e comunicação. (UAB, 2013) Para atender a esses objetivos, a operacionalização do sistema UAB ocorre por meio da articulação deste com as instituições de ensino superior e governos estaduais e municipais, a fim de atender às demandas locais por educação superior. Além disso, viabiliza a implantação e execução de cursos de graduação e pós-graduação em regime de consórcio. A intenção do sistema ao disseminar a universidade pública em locais mais afastados dos grandes centros e isolados é incentivar o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Tornando-se, então, um instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, de forma a fortalecer a escola no interior do Brasil, mitigar a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e assim conter o fluxo migratório para as grandes cidades. (UAB, 2013) Para uma caracterização da realidade atual do sistema é válido salientar que as estatísticas e os dados disponibilizados pelo sistema UAB em seu portal estão desatualizados, datam de 2009/2010, contudo é possível dizer que há pelo menos 88 instituições integrantes desse sistema, entre universidades federais, universidades estaduais e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs). Entre 2007 e 07/2009, foram aprovados e instalados 557 polos de apoio presencial com vagas criadas. A partir de agosto de 2009, a UAB incorporou mais 163 novos polos, no Plano de Ações Articuladas, a fim de ajustar a demanda e a oferta de formação de professores na rede pública da educação básica, o que fez com que a rede 58

19 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco ampliasse para um total de 720 polos. A informação do portal é que para 2010 era esperada a criação de cerca de 200 polos. (UAB, 2013) Com relação ao curso de graduação em Administração EaD ofertado pelo sistema UAB em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, as localidades contempladas para a execução desse curso envolvem cidades nos seguintes estados: Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Roraima e totalizam 15 municípios, distribuídos conforme a tabela a seguir, a qual também evidencia o polo que atende às conseguintes localidades. Estado Cidade Polo Endereço Bahia Roraima Paraná Mata de São João Boa Vista Bonfim Mucajaí Caroebe Uiramutã Cidade Gaúcha Cruzeiro do Oeste Paranaguá Polo Presencial Maria Odília Vasconcelos Universidade Virtual de Roraima Escola Estadual Aldébaro José Alcântra Escola Estadual Padre Jose Monticone Escola Estadual Dom Pedro I Escola Estadual Joaquim Nabuco Polo UAB de Apoio Presencial de Cidade Gaúcha Paraná Polo UAB de Apoio Presencial de Cruzeiro do Oeste Escola Municipal em Tempo Integral Nascimento Júnior Marechal Deodoro, 41, Centro. Alameda dos Bambus, 525, Pricumã. Rua Castro Alves, s/n., Centro. Av. Maranhão, s/n., 4º pavilhão, Centro. Rua Paulino Gomes da Costa, 12, Centro. Rua da Pista, s/n., Centro. Campus do Arenito Rod. PR 482, km 45. Av. Goiás, 1.549, bairro Jardim Cruzeiro. Rua Capibaribe s/n., bairro Jardim Guaraibuta. 59

20 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD Estado Cidade Polo Endereço Hulha Negra Polo UAB de Apoio Presencial de Hulha Negra Av. Getúlio Vargas s/n., Centro. Jacuizinho Polo Presencial da Cidade da Fé Esc. Leonel de Moura Brizola Rua Nelcindo Muratt s/n. Rio Grande do Sul São Francisco de Paula Seberi Prefeitura de São Francisco de Paula Polo de Apoio Presencial Escola Madre Tereza Rua Manoel Vicente Ferreira, 329, Centro. Travessa Conde de Porto Alegre, 65, 3º andar. Tapejara Polo UAB de Apoio Presencial de Tapejara Linha Girardi, s/n., Km 03, Perimetral. Tio Hugo Núcleo de Tecnologia Educacional de Tio Hugo/RS Rua Lourenço Gaspar da Silva, s/n. Esq. com Rua São Judas Tadeu. Quadro 1: Relação e localização dos polos do curso Administração EaD/UAB/UFSC Fonte: UAB (2013) Diante do exposto, torna-se importante o confrontamento da realidade com o planejado na política pública institucionalizada por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil. Para tanto, a seguir é apresentado um recorte que evidencia o perfil e algumas características dos egressos do curso de administração EaD/UFSC/UAB a fim de se verificar se ele está em conformidade com os objetivos do sistema Universidade Aberta do Brasil. 4.2 Egressos do Curso de Administração EaD/UAB/UFSC por Polo Entre os principais resultados apontados pelo resumo técnico referente ao censo da Educação Superior de 2010 elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, tem-se que o número de concluintes de cursos de graduação a distância cresceu de 400 mil para perto de 1 milhão de concluintes entre 2000 a 2010, representando 14,8% do número de concluintes no Brasil em (BRASIL, 2010) 60

21 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco Com relação ao caso particular do curso de Administração ofertado pelo sistema UAB em parceria com a UFSC, os dados obtidos representam o cenário da conclusão da primeira turma, o que ocorreu no primeiro semestre de 2012, e contempla alunos que iniciaram seus estudos entre 2007 e O total de egressos dessa primeira turma é de 85 alunos que estão distribuídos por polos conforme a tabela a seguir: Tabela 1: Quantidade de egressos por polos Curso de Administração EaD/UAB/UFSC Estado Polo/Cidade N. de egressos BA Mata de São João 4 Boa Vista 3 Bonfim 0 RR Mucajaí 0 Caroebe 0 Uiramutã 0 Cidade Gaúcha 7 PR Cruzeiro do Oeste 12 Paranaguá 10 Hulha Negra 3 Jacuizinho 17 RS São Francisco de Paula 4 Seberi 6 Tapejara 1 Tio Hugo 18 Total 85 Fonte: Elaborada pelas autoras deste artigo Notadamente, dos quinze polos contemplados no programa, houve quatro polos que não tiveram concluintes, a saber: Bonfim, Mucajaí, Caroebe e Uiramutã, todos localizados no Estado de Roraima. No entanto, é válido salientar que a entrada de alunos nesses polos foi menor, já que admitiram 20 alunos, enquanto os demais admitiram 50. Por sua vez, o estado do Rio 61

22 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD Grande do Sul, por possuir maior quantidade de polos, obteve o maior percentual de egressos, seguido pelo Estado do Paraná. 4.3 Características dos Egressos do Curso EaD/UFSC Tendo ainda como base o resumo técnico referente ao censo da Educação Superior de 2010 elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o qual produziu um levantamento acerca do perfil do aluno de educação superior para as modalidades presencial e a distância, tem-se que a realidade das características dos egressos do curso EaD/UAB/UFSC estão em consonância com a realidade brasileira. De acordo com o MEC/INEP (2010), o aluno de EaD é em sua maioria do sexo feminino e com idade de 31 anos ao concluir o curso. Veja a seguir os dados da tabela elaborada pelo MEC/INEP (2010) que apresenta esse perfil. Tabela 2: Perfil do aluno por modalidade de ensino Atributo Modalidade de ensino Presencial A distância Sexo Feminino Feminino Categoria administrativa Privada Privada Grau acadêmico Bacharelado Licenciatura Idade (matrícula) Idade (ingresso) Idade (concluinte) Nota: O MEC/INEP levou em conta para construção do perfil do aluno a medida estatística moda que identifica o atributo com maior frequência na distribuição das características selecionadas Fonte: Adaptada com base nos dados de Brasil (2010) Observa-se que o perfil nacional do aluno de EaD é majoritariamente feminino, frequenta o curso em instituição particular com uma idade de ingresso média de 28 anos e de conclusão de 31 anos. Para efeitos comparativos, são apresentadas a seguir tabelas que contêm os dados acerca do sexo e da faixa etária dos concluintes do curso de administração EaD/UAB/UFSC. 62

23 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco Tabela 3: Distribuição de alunos conforme o sexo Curso de Administração EaD/UAB/UFSC Estado Polo/Cidade Sexo Feminino Masculino BA Mata de São João 3 1 Boa Vista 2 1 Bonfim 0 0 RR Mucajaí 0 0 Caroebe 0 0 Uiramutã 0 0 Cidade Gaúcha 6 1 PR Cruzeiro do Oeste 3 9 Paranaguá 7 3 Hulha Negra 3 0 Jacuizinho 8 9 RS São Francisco de Paula 2 2 Seberi 2 4 Tapejara 0 1 Tio Hugo 12 6 Total Fonte: Elaborada pelas autoras deste artigo (2013) Considera-se que dos 15 polos 11 representam o objetivo desta análise, pois, uma vez que os polos de Bonfim, Mucajaí, Caroebe e Uiramutã não possuem egressos, é possível verificar que o perfil nacional com relação à predominância do sexo feminino entre os alunos se concretiza em seis polos: Mata de São João, Boa Vista, Cidade Gaúcha, Paranaguá, Hulha Negra e Tio Hugo totalizando 56,5% do total de alunos. Há um equilíbrio no polo de São Francisco de Paula com dois homens e duas mulheres. Por sua vez, os polos de Cruzeiro do Oeste, Seberi, Tapejara e Jacuizinho apresentam uma predominância do sexo masculino. Já com relação à idade, a realidade demonstra que: 63

24 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD Tabela 4: Faixa etária dos egressos Curso de Administração EaD/UAB/UFSC Faixa etária Quantidade de Egressos 19 a 25 anos 6 26 a 33 anos a 41 anos a 49 anos 19 mais de 50 anos 10 Fonte: Elaborada pelas autoras deste artigo (2013) Há uma consonância com o observado no perfil nacional, ou seja, a maioria dos egressos está situada na faixa etária de 26 a 33 anos, seguido pela faixa etária de 34 a 41 anos. É ainda possível observar que as faixas de 42 a 49 anos, bem como mais de 50 anos, são intervalos que também apresentaram uma quantidade expressiva de alunos. Sendo compatível com o objetivo do inciso IV [...] ampliar o acesso à educação superior pública do parágrafo único do Decreto n de 8 de junho de 2006, que regulamenta a UAB. Isso porque o acesso à educação presencial ocorre em sua maioria por alunos ingressantes com idade média de 21 anos e idade média de conclusão de 23 anos, MEC/INEP (2010). Isso pode ser verificado com o gráfico a seguir, que apresenta um comparativo da dispersão das idades dos alunos das modalidades presencial e a distância: 64

25 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco Gráfico 2: Dispersão da idade dos alunos matriculados nos cursos de graduação por modalidade de ensino Brasil 2010 Fonte: Brasil (2010) Dessa forma, a EaD tem sido uma alternativa de ampliar o acesso à educação superior não apenas no aspecto de interiorização, mas também na inclusão de uma faixa etária que historicamente não tem sido contemplada na educação presencial. Outro parâmetro importante para a análise da política pública educacional do EaD é a verificação da procedência escolar do aluno, a fim de verificar em que natureza de ensino, público ou privado, ele concluiu seus estudos do ensino médio. Sendo assim, foram levantados os dados acerca da conclusão do ensino secundário dos 85 egressos do curso de administração EaD/UAB/UFSC, desse total não foi possível verificar a natureza do ensino referente a dois alunos, o que faz com que a análise contemple 83 egressos. Os resultados são apresentados na tabela a seguir: 65

26 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD Tabela 5: Distribuição de alunos conforme a natureza de conclusão do ensino médio Curso de Administração EaD/UAB/UFSC Estado Polo Natureza do ensino secundário Público Privado Bahia Mata de São João 3 1 Roraima Boa Vista 3 0 Bonfim 0 0 Mucajaí 0 0 Caroebe 0 0 Uiramutã 0 0 Paraná Cidade Gaúcha 7 0 Cruzeiro do Oeste 10 2 Paranaguá* 5 4 Rio Grande do Sul Hulha Negra 1 2 Jacuizinho 16 1 São Francisco de Paula 2 2 Seberi * 5 0 Tapejara 1 0 Tio Hugo 16 2 TOTAIS *Nota: O registro da procedência do ensino médio de um aluno deste polo estava ausente. Fonte: Elaborada pelas autoras deste artigo (2013) Tendo em vista os dados da tabela, é possível constatar que 83% dos alunos concluíram seus estudos de ensino médio em instituição pública. Esse fato denota que os egressos são compatíveis com o público-alvo do sistema UAB. Já que esse sistema visa expandir o acesso ao ensino superior e que para tanto ofereça cursos de graduação para parcelas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária. Essa característica da UAB é significante, já que o Brasil tem diversas desigualdades, com destaque para a disparidade na distribuição de riqueza e o acesso à educação. Nesse tocante, essa política está em consonância com o preconizado na elaboração de políticas públicas em sociedades contem- 66

27 Ariane Rodrigues Pereira - Andressa Sasaki Vasques Pacheco porâneas, pois contempla caráter redistributivo, a fim de equalizar as oportunidades (PEREIRA; SILVA, 2010). Contudo, os números ora analisados referem-se a um caso particular do curso de Administração EaD/UAB/UFSC e, portanto, não são generalizáveis. A fim de se obter melhorias incrementais com características duradouras e que sejam sustentáveis, é necessário haver investimentos e acompanhamentos sistemáticos para o enrobustecimento da conjuntura estrutural e para a eficiência dos recursos empregados. Ainda com relação à natureza de ensino desses alunos, outra constatação relevante é que o número de estudantes que concluíram seus estudos em instituições particulares de ensino está concentrado nos estados do Sul, na seguinte ordem decrescente: Rio Grande do Sul, sete alunos; Paraná, seis; e apenas um no nordeste, no Estado da Bahia. Outrossim, tendo em vista o aspecto preconizado na política pública de EaD através do sistema UAB no inciso V [...] reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do País, constante no parágrafo único do Decreto n de 08 de junho de 2006, foram analisadas as características de distância da residência do aluno em relação ao polo, as quais resultaram na tabela a seguir: Tabela 6: Local de residência dos egressos Curso de Administração EaD/UAB/UFSC Estado Polo IDH do município do polo Reside no município do polo de até 50 km Reside a um raio de 51 a 150 km de maior 150 km Bahia Mata de São João 0, Roraima Paraná Boa Vista 0, Bonfim N/A N/A N/A N/A N/A Mucajaí N/A N/A N/A N/A N/A Caroebe N/A N/A N/A N/A N/A Uiramutã N/A N/A N/A N/A N/A Cidade Gaúcha 0, Cruzeiro do Oeste 0, Paranaguá 0,

28 Perfil dos Egressos do Curso de Administração EaD/UFSC/UAB e a Consonância com a Política Educacional de EaD Rio Grande do Sul Hulha Negra 0, Jacuizinho* N/A São Francisco de Paula 0, Seberi 0, Tapejara 0, Tio Hugo* N/A TOTAL * Nota: Apesar de a fundação das cidades de Jacuizinho e Tio Hugo datar de 16 de abril de 1996, o levantamento executado para o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil não apresenta dados do IDHM para esses municípios. Fonte: Elaborada pelas autoras deste artigo com base nos dados do IDHM provenientes do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2003, elaborado pelas autoras (2013) Com base nos dados apresentados, é possível verificar que a maior concentração dos egressos ocorreu num raio de até 50 km em relação ao polo, com 40 egressos nesta categoria; além disso, houve 31 ocorrências de alunos que residiam na própria cidade do polo. Logo, esses dois grupos representam 83,5% dos egressos do curso. Dessa forma, nesse caso em particular é possível verificar que uma das intenções da UAB que é implantar o acesso a universidades públicas e de qualidade em locais distantes e isolados a fim de incentivar o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB (UAB, 2013) é passível de ser encontrada na realidade atual, uma vez que a maioria dos alunos concentra-se no entorno do polo e isso pode estimular o desenvolvimento local com a educação e profissionalização da mão de obra local. Ao se observar o IDH dos municípios contemplados com polos para apoio presencial ao curso de administração/uab/ufsc, é possível constatar que o IDH dos municípios apresenta uma classificação média, já que nos dados de 2003 o topo do ranking foi para a cidade de São Caetano do Sul (SP) com um IDH de 0,919 considerado equivalente aos países desenvolvidos, enquanto o último colocado no Brasil ficou com um índice de 0,467. Sendo assim, os índices das cidades dos polos variaram de 0,671, o menor 68

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