Mercados e Instrumentos Financeiros II. Contabilidade para Instrumentos Financeiros HEDGE. Normas Nacionais e Internacionais. Lei 6404 / 76 e a CVM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mercados e Instrumentos Financeiros II. Contabilidade para Instrumentos Financeiros HEDGE. Normas Nacionais e Internacionais. Lei 6404 / 76 e a CVM"

Transcrição

1 PREÇOS PREÇOS Mercados e Instrumentos Financeiros II E o caso da Petrobras Instrumentos Financeiros EXPOSIÇÕES RISCOS INSTRUMENTOS Contabilidade para Instrumentos Financeiros Aula 16 Carlos R. Godoy crgodoy@usp.br 1 Ativos financeiros Passivos financeiros Estoques Compras Compromissos firmes Receitas de exportação Custos de exportação Ativos Imobilizados Arrendamentos Investimentos Taxa de Juros Commodities Taxas de Câmbio Índices de Bolsa HEDGE DERIVATIVOS DERIVATIVOS Termo Futuros Opções Swaps Não Financeiros Lei 6404 / 76 e a CVM Princípios gerais: Lei das SAs Assuntos específicos: CVM Art. 183 direitos de títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos: o menor valor entre o custo de aquisição ou o valor de mercado 1. Como ficam os instrumentos derivativos?. Quais as posições do FASB e do IASB? Fair value (valor justo): montante pelo qual ativos e passivos podem ser negociados em situações normais (convencionais) de mercado. BCB emitiu em Jan/00 a Circular 3.08: normas internacionais de contabilização de derivativos. 3 SFAS 133 Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities (98) IAS 3 Financial Instruments: Presentation (95) IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement (98) IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures (05) IFRS 9 Financial Instruments (09-18) CPC 14 Instrumentos Financeiros, Mensuração e Evidenciação (DFs. 008 e 009) OCPC 03 CPC 38 - Instrumentos Financeiros: e Mensuração - IAS 39 CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação - IAS 3 CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação - IFRS 7 4 As normas devem ser aplicadas aos instrumentos financeiros, exceto: 1. Investimentos em subsidiárias, associadas e joint-ventures.. Operações de arrendamento mercantil. 3. Planos de benefícios a empregados. 4. Instrumentos financeiros emitidos pela própria entidade instrumentos patrimoniais. 5. Contratos de seguros. 6. Pagamentos baseados em ações. 7. Contratos entre acionistas que resultem em combinações de negócios. Instrumentos Financeiros Qualquer contrato que origina um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade. Ativo Financeiro Caixa Instrumento patrimonial de outra entidade Direito contratual de receber um ativo financeiro de outra entidade Troca de ativos ou passivos financeiros - favorável Contrato que pode ser liquidado em títulos patrimoniais da própria entidade 5 6 1

2 Passivo Financeiro Obrigação contratual de entregar um ativo financeiro a uma outra entidade Troca de ativos ou passivos financeiros desfavorável Contrato que pode ser liquidado em títulos patrimoniais da própria entidade Derivativos Investimento inicial nulo ou muito pequeno Preço deriva de um ou mais itens São liquidados por diferença em uma data futura Valor Justo Montante dos recursos recebidos na troca de um ativo ou entregue na liquidação de um passivo, entre partes independentes dispostas a realizar a transação sem informação privilegiada. 1) Valor de mercado em mercado ativo; ) Cotação de ativos ou passivos similares; 3) Modelos de avaliação. Custo Amortizado Montante dos recursos recebidos na troca de ativos e entregues na liquidação dos passivos em seu reconhecimento inicial, ajustados por amortizações, juros efetivos e recuperabilidade. Custo de Transação São aqueles diretamente relacionados a transação. 7 Devem ser capitalizados, exceto Valor Justo por meio Resultado (despesa) 8 1) Qual a essência econômica da operação? Determinar a finalidade (tipo) da operação hedge ou não. Determinar a maturidade esperada da operação. Intenção ou Características Intrínsecas dos Instrumentos A Empresa Xingu comprou 5 debêntures da Cia Vale do Rio Preto no valor de $ cada uma. Todas originadas da mesma emissão e série. Como ela deve classificar este instrumento financeiro? ) Como classificar o instrumento financeiro de acordo com a intenção da operação finalidade e maturidade? Avaliação do valor justo do instrumento financeiro. Aglutinação dos custos da transação. Intenção da Xingu a) $ negociação imediata em oportunidade de ganho!? b) $ mantidos até o vencimento!? c) $ disponível para venda!? 9 10 Contabilidade para Instrumentos Financeiros INTENÇÃO: 1. HEDING?. GERAL: Intenção e maturidade? 3. HEDGING: Intenção e característica do objeto de hedge? MENSURAÇÃO: Contabilização Geral (Não Hedge) 1. Custo. Custo Amortizado 3. Valor justo 11 Carlos R. Godoy crgodoy@usp.br 1

3 Especulação ou Hedge Classificação depende da intenção da entidade: Para especulação - trading Para proteção hedge Ativos financeiros devem ser classificados pela intenção em: 1. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado.. Investimentos mantidos até o vencimento. 3. Empréstimos e recebíveis. 4. Ativos financeiros disponíveis para venda. Contabilidade de IF - Geral Instrumento Base Mensuração Mudança V Contábil Custo da Transação AF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa PF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa Derivativos - Não Hedge Valor Justo DRE Despesa AF Mantidos até Vencimento Custo Amortizado DRE Capitalizados AF Empréstimos e Recebíveis Custo Amortizado DRE Capitalizados AF - Outros Custo Amortizado DRE Capitalizados PF - Tradicionais (maioria) Custo Amortizado DRE Capitalizados 5. Passivos financeiros: valor justo por meio de resultado. 6. Outros passivos financeiros: custo amortizado. AF Disponível para Venda Valor Justo PL (AAP): Fair Value DRE: Juros, Câmbio e Impairment Capitalizados Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting) Ativo Financeiro Valor Justo pelo Resultado 1. Mensurados pelo Valor Justo pelo Resultado Ativo ou passivo financeiro com as seguintes condições individuais: a) Mantido para negociação venda ou recompra no curto prazo; b) Derivativo - exceto operações de hedge. c) No reconhecimento inicial com intuito de melhorar a evidenciação (elimina alguma inconsistência). Classificação é irrevogável e com 3 categorias: a) Reduz inconsistência; b) Gerenciados e avaliados pelo valor justo seguindo política de risco; c) Há um derivativo embutido. 15 Exemplo 1 Em Jan015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu um título de dívida por $ , o título vence em 00, a empresa gastou $500 para adquiri-lo e a gestão da CVRP decidiu manter este titulo para negociação. Mensuração inicial: $ Custo de transação: $500 Mantido para Negociação (AT) $ Custo detransação (RES) $500 Caixa (AT) $ Ativo Financeiro Valor Justo pelo Resultado Exemplo 1A Em Fev015, o preço de mercado do título de dívida adquirido pela a CVRD em Jan015 atingiu $ Mensuração subsequente: $ Perda: $.000. Investimentos Mantidos até o Vencimento Ativo financeiro não derivativo com pagamentos determináveis e maturidade fixada, quea entidade deseja manter até o vencimento, exceto: a) No reconhecimento inicial, designa pelo valor justo pelo resultado. b) Designa como disponível para venda. c) Empréstimos e recebíveis anos DÉBITO Perda Valor Justo de Ativos (RES) $.000 CRÉDITO Mensuração: a) inicial, pelo valor justo; b) seguintes, pelo custo amortizado. Mantido para Negociação (AT) $ Por que, de forma geral, um instrumento patrimonial não pode receber está classificação? 18 3

4 . Investimentos Mantidos até o Vencimento Não deve classificar para AF Mantido até o Vencimento se a entidade: Durante o exercício corrente ou durante os dois exercícios anteriores tiver vendido ou reclassificado antes do seu vencimento, uma quantia destes investimentos mantidos até o vencimento, exceto: anos Investimentos Mantidos até o Vencimento Exemplo Em Mai015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) comprou títulos de dívidas da PetroGas, valor nominal de $ e desconto de $.000. Os título vencem em 00, pagam cupom anual de 10% a.a, a empresa gastou $500 para adquirilos, e espera ficar com eles até o vencimento. Mensuração inicial: $ (valor nominal deságio + custo aquisição) Quando o vencimento ou a data da compra estejam próximos, e portanto o efeito das alterações nos juros de mercado não são significativos. Depois do recebimento substancial do capital investido. Acontecimento fora do controle da entidade, não recorrente e, imprevisto. 19 Invest Mantidosaté o Vencimento (AT) $ Caixa (AT) $ Investimentos Mantidos até o Vencimento Investimentos Mantidos até o Vencimento Exemplo A Em Mai015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) comprou títulos de dívidas da PetroGas, valor nominal de $ e desconto de $.000. Os título vencem em 00, pagam cupom anual de 10% a.a, a empresa gastou $500 para adquirilos, e espera ficar com eles até o vencimento A CHS g CF g g g CFj Nj CFj Custo efetivo da operação: 10,40% a.a. f IRR 1 10,40% Investimentos Mantidos até o Vencimento Investimentos Mantidos até o Vencimento CA Inicio A Juros B Juros Efetivo C (A x 10,40%) Amort Desc D (C B) TIR 10,40% CA Final E (A + D) Mai Mai Mai Mai Mai CA Inicio A Juros B Juros Efetivo C (A x 10,40%) Amort Desc D (C B) CA Final E (A + D) Mai Mai Mai Mai Mai Mai 016 Caixa (AT) $ Invest Mantido até o Vencimento (AT) $44 Receita de Juros (RS) $10.44 Mai 00 Caixa (AT) $ Invest Mantido até o Vencimento (AT) $ Receita de Juros (RS) $

5 3. Empréstimos e Recebíveis Ativos financeiros não derivativos com pagamentos determináveis que não estão cotados em mercado ativo, exceto: a) Aqueles empréstimos e recebíveis que a empresa inicialmente já apresenta a intenção de venda (valor justo pelo resultado ou disponível para venda). b) Aqueles que o detentor não possa recuperar o investimento inicial. 4. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Ativos financeiros não derivativos, negociáveis ou mantidos, que não são classificados como: a) Empréstimos e recebíveis b) Investimentos mantidos até o vencimento c) Ativos financeiros pelo valor justo pelo resultado Empréstimos concedidos, contas a receber, mútuos. Mensuração: a) inicial, pelo valor justo + custos de transação. Mensuração: a) inicial, pelo valor justo; b) seguintes, pelo custo amortizado. TP: Ajustes no PL (Ajuste de Avaliação Patrimonial - AAP) 5 TRF: Ajustes no PL (AAP), Receitas de juros pelo custo amortizado e tjeo. 6 Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Exemplo 3 Em Jan015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu um título de dívida por $ , o título vence em 00, a empresa gastou $500 para adquiri-lo e a gestão da CVRP decidiu disponibilizar os títulos para venda. Mensuração inicial: $ Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Exemplo 3A Em Fev015, o preço de mercado do título de dívida adquirido pela a CVRD em Jan015 atingiu $ Mensuração subsequente: $ Perda: $.500 Disponível para Venda (AT) $ Caixa (AT) $ Ajuste Aval Patrimonial (PL) $.500 Disponível para Venda (AT) $ Passivos Financeiros Mensurados ao Valor Justo pelo Resultado Passivo financeiro com as seguintes condições individuais: a) Mantido para negociação venda ou recompra no curto prazo; b) Derivativo - exceto operações de hedge. 6. Outros Passivos Financeiros - Mensurados pelo Custo Amortizado Passivos financeiros mais comuns, que... a) Não são derivativos. b) Não foram classificados como valor justo ao resultado c) No reconhecimento inicial com intuito de melhorar a evidenciação (elimina alguma inconsistência). Classificação é irrevogável e com 3 categorias: a) Reduz inconsistência; b) Gerenciados e avaliados pelo valor justo seguindo política de risco; c) Há um derivativo embutido. Fornecedores, contas a pagar, debêntures, bonds e notes. Mensuração: a) inicial, pelo valor justo + custo de aquisição; b) seguintes, pelo custo amortizado

6 Outros Passivos Financeiros Custo Amortizado Exemplo 4 Em Mai015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) emitiu títulos de dívidas por $ , os título vencem em 00, e pagam cupom anual de 10% a.a, e a empresa gastou $1.000 para emiti-lo. Mensuração inicial: $ Derivativos Ativo ou Passivo Financeiro ou outro contrato que reúna todas as condições: Investimento inicial nulo ou muito pequeno Preço deriva de um ou mais itens São liquidados por diferença em uma data futura Caixa (AT) $ Dívidas de Longo Prazo (PS) $ Mensuração: pelo valor justo. Para Hedge: hedge accounting Para Especulação: valor justo pelo resultado 31 3 Derivativos Derivativos Exemplo 5 Em Mai015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu opções de compra das ações da PetroGas com vencimento Dez015, o preço de exercício é de $10por ação e a CVRP pagou $0,50cada opção. Mensuração inicial: $5.000 ( x $0,50) Exemplo 5A Em Jun015 o preço cotado para as opções de compra da PetroGas atingiram $0,80. Mensuração seguinte: $8.000 ( x $0,80) DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO Derivativo (AT) $5.000 Derivativo (AT) $3.000 Caixa (AT) $5.000 Ganho Valor Justo Derivativo (RS) $ Derivativos Exemplo 5B Em Dez015 o preço cotado para as opções de compra da PetroGas atingiram $,00. As ações da PetroGas estão em $1 e, portanto a CVRP decide exercer as opções comprando as ações por $10 cada. Derivativo (AT) $1.000 Ganho Valor Justo Derivativo (RS) $1.000 InvestimentosAções PetroGas (AT) $ Derivativo (AT) $0.000 Caixa (AT) $ Reclassificação Emenda ao IAS 39 passou a permitir a reclassificação de ativos financeiros não derivativos VJPR para outras categorias. (circunstâncias excepcionais) Reclassificações possíveis: a) Valor Justo pelo Resultado para Empréstimos e Recebíveis com a intenção de manter até uma data previsível. b) Disponível para Venda e Mantidos até o Vencimento. ( de e para ) c) Disponível para Venda para Empréstimos e Recebíveis. Reclassificações não possíveis: a) De outra categoria para Valor Justo pelo Resultado 36 6

7 Contabilidade de IF - Geral Contabilidade de IF Geral x Hedge Instrumento Base Mensuração Mudança V Contábil Custo da Transação AF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa PF Valor Justo - Resultado Valor Justo DRE Despesa Instrumentos Financeiros Derivativos - Não Hedge Valor Justo DRE Despesa AF Mantidos até Vencimento Custo Amortizado DRE Capitalizados Não Hedge Hedge AF Empréstimos e Recebíveis Custo Amortizado DRE Capitalizados AF - Outros Custo Amortizado DRE Capitalizados Não faz Contab de Hedging PF - Tradicionais (maioria) Custo Amortizado DRE Capitalizados AF Disponível para Venda Valor Justo PL (AAP): Fair Value DRE: Juros, Câmbio e Impairment Capitalizados 37 Instrumento DRV Objeto AP Ñ FINANC Instrumento DRV 38 Contabilidade de IF Geral x Hedge Contabilidade para Instrumentos Financeiros Instrumentos Financeiros Não Hedge Hedge Não faz Contab de Hedging Contabilidade de Hedging Instrumento DRV Objeto AP Ñ FINANC Instrumento DRV Δ Valor Hedge Objeto Instrumento V Justo DRE DRE F Caixa - PL I Exterior - PL 39 Carlos R. Godoy crgodoy@usp.br 40 Especulação ou Hedge Classificação depende da intenção da entidade: Para especulação - trading Para proteção hedge Instrumentos financeiros Geral (trading) Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting) Hedge de Valor Justo Hedge de Fluxo de Caixa Hedge de Investimento no Exterior Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting) Essência econômica da operação. Confrontação receitas e despesas. Não há a obrigação de realizar o H A Comprovação que a operação é de hedge - altera a base de mensuração e contabilização doinstrumento e do item protegido. a. Hedge de Valor Justo b. Hedge de Fluxo de Caixa c. Hedge de Investimento no Exterior

8 Critérios a serem atendidos para usar a a. Identificar o risco objeto de hedge e o período b. Identificar o item objeto de hedge c. Identificar o instrumento de hedge. d. Avaliar prospectivamente a eficácia da operação. e. Demonstrar a eficácia do hedge. f. Monitoração retrospectiva a eficiência do hedge Operações pela 1. Hedge de valor justo Proteger um ativo, passivo ou compromisso firme Variações no VJ do instrumento dehedge e do item protegido - resultado. Hedge de fluxo de caixa Proteger a variabilidade do fluxo de caixa de um ativo, passivo ou transação provável Variações no VJ do instrumento de hedge P Líquido. Na realização para o resultado. Objeto de hedge inalterado Hedge de investimentos no exterior Variações no VJ do instrumento de hedge P Líquido. Na realização para o resultado. Objeto de hedge inalterado. 44 Objeto de Hedge AF ou PF: taxa de juros, variação cambial, crédito, mudança de preço ANF ou PNF: risco total, componente do risco devariação cambial Instrumentos de Hedge IF não derivativo para hedge somente para hedge de risco cambial Todos os derivativos para hedge exceto opções lançadas Instrumento pode ser fracionado, mas a maturidade não. Qualificação e Efetividade do Hedge Documentação: identificação, natureza e forma de avaliação da efetividade. Hedge de Valor Justo 1. Hedge de Valor Justo Mitiga uma exposição nas alterações do valor justo de um ativo ou passivo reconhecido ou compromisso firme não reconhecido; contabilizado: Instrumento de hedge: valor justo pelo resultado. Objeto de hedge: a) Mensurado pelo VJ Resultado: valor justo pelo resultado. b) Mensurado pelo custo ou custo amortizado: mensuração ajustada pelas alterações no valor justo doitem e pelas variações derisco - resultado. c) Disponível para Venda: alterações no valor justo vão para resultado Hedge de Valor Justo 1. Hedge de Valor Justo Mitiga uma exposição nas alterações do valor justo de um ativo ou passivo ou compromisso firme. Exemplos típicos: 1. Swap de taxa de juros: empréstimo a taxa fixa, com a exposição convertida para taxa flutuante.. Contrato a termo ou opção: com a mitigação da perda potencial de um investimento de patrimônio disponível para venda. 3. Alterações no valor justo através: taxas de juros (empréstimos a taxas fixas), taxas de câmbio, preços de títulos de patrimônio, preços de commodities. Hedge de Valor Justo 1. Hedge de Valor Justo Mitiga uma exposição nas alterações do valor justo de um ativo ou passivo ou compromisso firme. Exemplos típicos: 1. O impacto na DRE deve ser imediato ou há expectativa para acontecer em períodos futuros. Um empréstimo em moeda estrangeira. Um título de propriedade disponível para venda: ganhos e perdas são diferidos no PL, afetarão o resultado quando vendido ou impairment

9 Hedge de Valor Justo Hedge de Valor Justo Exemplo 6 Em Jan015 a Cia Vale do Rio Preto (CVRP) adquiriu um título de dívida de 5 anos com valor nominal de $ , que paga 5% ao ano de juros. A CVRP classifica o título como um ativo disponível para venda. Neste dia o juros de mercado também estava em 5%, mas como a empresa paga juros fixo, a CVRP está exposta a queda do preço do título. Se a taxa de mercado aumentar, o valor justo dos títulos irão cair $ % (1 5%) (1 5%) (1 5%) (1 5%) Exemplo 6 A CVRP decide tentar eliminar este risco com uma operação de swap, trocando um pagamento a juros fixo por um recebimento a taxa flutuante. Assim: Se os juros sobe: Preço do título de dívida cai O preço do derivativo sobe. A empresa designa e documenta o swap como instrumento de hedge para o título de dívida adquirido. Em Dez015 a CVRP reconhece os $5.000, e a taxa de juros subiu para 6%. Dez 015 Juros a receber (AT) $ Receita de Juros (RS) $ Hedge de Valor Justo Hedge de Fluxo de Caixa Exemplo 6. Hedge de Fluxo de Caixa Em Dez015 a CVRP reconhece os $5.000, e a taxa de juros subiu para 6%. Mitiga uma exposição nas alterações do fluxo de caixa da empresa, atribuída $ % (1 6%) (1 6%) (1 6%) (1 6%) a um risco específico de um ativo ou passivo ou uma transação futura altamente provável; contabilizado: Dez 015 Instrumento de hedge: alterações no valor justo pelo PL (AAP). Perda com IF - Objeto (RS) $3.465 Objeto de hedge: não tem sua contabilização ajustada, mas: Ativo Disponível para Venda (AT) $3.465 a) Quando objeto impactar no resultado, o valor é transferido dopl para DRE. Dez 015 b) Transação projetada efetivada, ganhos ou perdas: PL ou valor inicial do item IF D Swap (AT) $3.465 Ganho com Hedge Instrumento (RS) $ c) A parcela ineficaz deve ser reconhecida no resultado. 5 Hedge de Fluxo de Caixa Hedge de Fluxo de Caixa. Hedge de Fluxo de Caixa Exemplo 7 Mitiga uma exposição nas alterações do fluxo de caixa da empresa atribuída a Em Jan015 a PetroGas (PG) tinha dívidas de longo prazo em dólar, um risco específico de um ativo ou passivo ou uma transação futura. U$ , e exportações de óleo cru previstas para os mesmos períodos e Exemplos típicos: valor dos pagamentos das dívidas. Se a taxa de câmbio cair, a PG verá suas 1. Swap de taxas de juros: conversão da exposição a uma taxa de juros receitas de exportações caírem, e neste mês a taxa de câmbio é $,00. Assim flutuante para uma taxa fixa. a empresa percebe que seria interessante usar suas dívidas como instrumento. Contrato a termo de câmbio: hedge da venda futura de estoques em moeda de hedge para suas exportações futuras. estrangeira. Em Dez015 o câmbio atingiu $,80 3. Contrato a termo de câmbio: hedge da compra futura de estoques ou Dez 015 imobilizado em moeda estrangeira. Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) $ Dívidas de longo Prazo Instrumento (PS) $

10 Hedge de Investimento no Exterior 3. Hedge de Investimentos no Exterior Mitiga uma exposição nas alterações da participação da empresa em uma subsidiária no exterior; contabilizado da mesma forma que HFC: Instrumento de hedge: alterações no valor justo pelo PL (AAP). Objeto de hedge: não tem sua contabilização ajustada. a) Item impactar no resultado, o valor é transferido do PL para DRE. b) Transação projetada efetivada, ganhos ou perdas: PL ou valor inicial do item c) A parcela ineficaz deve ser reconhecida no resultado. Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting) Hedge de Valor Justo Hedge de Fluxo de Caixa Hedge de Investimento no Exterior Tipo de Hedge Característica Condição Resultado Valor Justo Fluxo de Caixa Investimento no Exterior Exposição nas alterações no valor justo de um ativo ou passivo Exposição de variações no fluxo de caixa da empresa atribuída a um risco específico Relacionado a participação da empresa em uma subsidiária no exterior Identificação do risco a ser protegido Identificação do risco a ser protegido: ativo, passivo ou transação futura Investimento no exterior Afeta Não Afeta* Não afeta* Contabilidade de Operações de Hedge (Hedge Accounting) Hedge de Valor Justo Hedge de Fluxo de Caixa Hedge de Investimento no Exterior Tipo de Hedge Valor Justo Fluxo de Caixa Investimento no Exterior Variação no VJ do Instrumento Variação no VJ do Objeto DRE PL PL DRE Não Ajustado Não Ajustado Contabilidade para Instrumentos Financeiros Instrumentos Financeiros Derivativos Hedge Accounting Eficácia do Hedge e Complementos 57 Carlos R. Godoy crgodoy@usp.br 58 Eficácia do Hedge Condições para aplicar a : Empresa deve estar exposta a riscos que afetam seu resultado. Possuir um instrumento de hedge (derivativos) específico para proteger do Valor ($) Preço Futuro Vencimento Contrato Futuro item objeto de hedge (ativo ou passivo). Hedge deve ser altamente eficaz. Efetividade do hedge deve ser mensurada confiavelmente. Preço à Vista Relação de hedge deve ser formalmente documentada na concepção do hedge. 59 FV PV 1 t t n K CC n Tempo FVt = preço no mercado futuro PVt = preço à vista K = taxa diária de juros N = número dias até o vencimento CC = custo carregamento 60 10

11 Eficácia do Hedge Eficácia do Hedge CPC 38 - AG105. Um hedge só é considerado altamente eficaz se ambas as CPC 38 - AG113. Se a entidade não cumprir os critérios de eficácia de hedge, condições seguintes forem satisfeitas: a entidade descontinua a contabilidade de hedge desde a última data em (a) No início do hedge e em períodos posteriores, espera-se que o hedge seja que a conformidade com a eficácia de hedge foi demonstrada. (...) altamente eficaz em alcançar alterações de compensação no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto durante o período para o qual o hedge foi designado. Essa expectativa poder ser demonstrada de várias formas, incluindo uma comparação das alterações passadas no valor justo ou nos fluxos de caixa da posição coberta que sejam atribuíveis ao risco coberto com as alterações passadas Eficácia do Hedge = Alteração no valor justo ou fluxo de caixa futuro do instrumento de hedge Alteração no valor justo ou no fluxo de caixa futuro do item hedgeado no valor justo ou nos fluxos de caixa do instrumento de hedge, ou pela demonstração de elevada correlação estatística entre o valor justo ou os fluxos de 80% 15% caixa da posição coberta e os do instrumento de hedge. (...) (b) Os resultados reais do hedge estão dento do intervalo de 80 a 15%. (...) 61 Hedge Efetivo 6 11

TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. Instrumentos Financeiros Estrutura Normativa

TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. TEMA 2.2. Aspectos Contábeis Reconhecimento de IFs. Instrumentos Financeiros Estrutura Normativa FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina:EAC0561: Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 T20 TEMA 2.2. Aspectos

Leia mais

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Questões norteadoras da discussão Derivativos embutidos 1 o que é? 2 em que condições deve ser separado?

Leia mais

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Viagem BM&FBOVESPA - 01/09 Horário saída: 6h30 (em ponto!) Local: Bloco B2 - FEA-RP/USP Programação

Leia mais

TEMA 2.2. Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos Financeiros. Classificação dos Instrumentos Financeiros TEMA 2.2

TEMA 2.2. Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos Financeiros. Classificação dos Instrumentos Financeiros TEMA 2.2 FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis EAC0564 : Contabilidade de Instrumentos e Derivativos 2016_01 T20 TEMA 2.2 TEMA 2.2 Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos I. Como se classificam

Leia mais

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Contabilização Para os profissionais: É de suma importância o entendimento das características operacionais

Leia mais

Hedge Accounting. Eduardo Flores

Hedge Accounting. Eduardo Flores Hedge Accounting Eduardo Flores Financial Hedge Economic Hedge Natural Hedge Hedge Accounting / IAS 39 CPC 38 Contabilidade de Operações de Hedge Finalidade do Hedge: Todo derivativo deve ser marcado a

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Ana Sabino Bruna Grasiele Edilaine Isabel Cristina Luma Lorrayne Walquíria Welber Ferreira Wellington Instrumentos Financeiros Instrumentos Financeiros Reconhecimento e desreconhecimento Reconhecimento

Leia mais

Hedge de fluxo de caixa

Hedge de fluxo de caixa Hedge Accounting Hedge de fluxo de caixa É o hedge de exposição de variações no fluxo de caixa da empresa atribuída a um risco específico associado a um ativo, passivo ou transação altamente provável Da

Leia mais

IFRS 9 Setembro 2015

IFRS 9 Setembro 2015 Setembro 2015 2 Principais características Redefinição da parte de classificação e mensuração e apresentação de novo modelo de impairment que resultará em conhecimentos de perdas mais cedo do que é feito

Leia mais

Hedge Accounting Eduardo Flores. out-17

Hedge Accounting Eduardo Flores. out-17 Hedge Accounting Eduardo Flores out-17 Contabilidade de Operações de Hedge Finalidade do Hedge Accounting: Todo derivativo deve ser marcado a mercado com os efeitos levados ao resultado. Todavia, isso

Leia mais

EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia

EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia 1 Estudo Dirigido para a prova 2 Este estudo vale 30% do valor

Leia mais

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Slides para complementar Notas promissórias e reclassificações Viagem BM&BOVESPA 01/09 Saída do ônibus:

Leia mais

O Hedge Accounting tem a finalidade de equalizar o reconhecimento de ganhos e perdas no resultado tanto do derivativo como do objeto de hedge.

O Hedge Accounting tem a finalidade de equalizar o reconhecimento de ganhos e perdas no resultado tanto do derivativo como do objeto de hedge. Contabilidade de Derivativos Todo derivativo deve ser marcado a mercado com os efeitos levados ao resultado. Para esse tipo de transação a única métrica relevante é o valor justo, considerando que seu

Leia mais

Instrumentos financeiros e a contabilidade de hedge

Instrumentos financeiros e a contabilidade de hedge A evolução das demonstrações contábeis no Brasil Rumo à convergência Instrumentos financeiros e a contabilidade de hedge Tadeu Cendón Agosto 2009 Instrumentos financeiros - definição Ativo financeiro Passivo

Leia mais

Mercados e Instrumentos Financeiros I

Mercados e Instrumentos Financeiros I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Graduação em Ciências Contábeis Mercados e Instrumentos Financeiros I Prof. Dr. Marcelo Augusto

Leia mais

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx ASSUNTO: TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Havendo a necessidade de estabelecer um conjunto de procedimentos referentes ao reconhecimento e mensuração de títulos e valores

Leia mais

Palestra. expert PDF. Trial. Contabilização e Avaliação de Instrumentos Financeiros. Agosto Elaborado por:

Palestra. expert PDF. Trial. Contabilização e Avaliação de Instrumentos Financeiros. Agosto Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

CPCS 48/ 39 /40 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

CPCS 48/ 39 /40 INSTRUMENTOS FINANCEIROS CPCS 48/ 39 /40 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DEFINIÇÕES Instrumento Financeiro é um contrato que origina ativo financeiro para uma entidade e um passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Instrumentos Financeiros e Derivativos. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Instrumentos Financeiros e Derivativos. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Instrumentos Financeiros e Derivativos Prof. Cláudio Alves Acerca dos Instrumentos Financeiros, os Pronunciamentos Técnicos do CPC que tratam deste assunto são os

Leia mais

Uma abordagem com foco nas Normas Internacionais

Uma abordagem com foco nas Normas Internacionais Uma abordagem com foco nas Normas Internacionais INVESTIMENTOS EM INSTRUMENTOS FINANCEIROS Procedimentos Operacionais da IN 34, nos itens 14e, 16d, 17b, 18e. a avaliação dos ativos...deve observar a legislação

Leia mais

Banco Santander, S.A. e empresas que compõem o Grupo Santander

Banco Santander, S.A. e empresas que compõem o Grupo Santander Banco Santander, S.A. e empresas que compõem o Grupo Santander Demonstrações Financeiras Consolidadas correspondentes ao exercício anual findo em 31 de dezembro de 2014, juntamente com o Relatório de Auditoria

Leia mais

Banco Santander, S.A. e empresas do Grupo Santander

Banco Santander, S.A. e empresas do Grupo Santander Banco Santander, S.A. e empresas do Grupo Santander Demonstrações Financeiras Intermediárias Condensadas Consolidadas correspondentes ao trimestre findo em 31 de março de 2018 GRUPO SANTANDER BALANÇOS

Leia mais

1- NBCTG 38, 39 E 40 RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUMENTOS

1- NBCTG 38, 39 E 40 RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUMENTOS AGENDA 1- NBCTG 38, 39 E 40 RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS; 2- ALTERAÇÕES PROPOSTAS NO IAS 39(NBCTG 38)IMPAIRMENT DE ATIVOS FINANCEIROS Árvore de decisão O investidor

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

AGENDA 1-COMPARAÇÃO NBCTG/CPC COM LEI /14; 2- APROPRIAÇÃO DE RECEITAS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IFRS 15;

AGENDA 1-COMPARAÇÃO NBCTG/CPC COM LEI /14; 2- APROPRIAÇÃO DE RECEITAS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IFRS 15; AGENDA 1-COMPARAÇÃO NBCTG/CPC COM LEI 12.973/14; 2- APROPRIAÇÃO DE RECEITAS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IFRS 15; 3-INSTRUMENTOS FINANCEIROS PRINCIPAIS ASPECTOS INCLUÍDOS NO IAS 39 Comparação NBCTG/CPC

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 39. Instrumentos Financeiros: Apresentação

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 39. Instrumentos Financeiros: Apresentação COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 32 Sumário Item OBJETIVO 1 3 ALCANCE 4

Leia mais

IFRS 9 a nova contabilidade dos instrumentos financeiros

IFRS 9 a nova contabilidade dos instrumentos financeiros M2M SABER IFRS 9 a nova contabilidade dos instrumentos financeiros Prof. Eric Barreto Direitos autorais: a utilização total ou parcial deste material é livre, desde que o autor seja mencionado: Barreto,

Leia mais

Instrumentos Financeiros: Evidenciação

Instrumentos Financeiros: Evidenciação COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros: Evidenciação Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 7 (IASB BV 2012) Sumário INTRODUÇÃO

Leia mais

Nome: Prontuáro. Curso: PÓS EM IFRS- NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE

Nome: Prontuáro. Curso: PÓS EM IFRS- NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE Nome: Prontuáro Curso: PÓS EM IFRS- NORMAS INTERNACIONAIS DA CONTABILIDADE 1. Suponha-se que a Tamborzé-se tenha adquirido um equipamento por 1.000.000,00 e encontra-se com uma depreciação acumulada de

Leia mais

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir.

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Em milhares de reais R$ 1. CONTEXTO OPERACIONAL A RIO IACO PARTICIPAÇÕES S/A., resultado da transformação da Sociedade Fibracred Promotora de Vendas & Negócios

Leia mais

O reflexo das normas brasileiras de contabilidade com vigência em 2018 na profissão contábil

O reflexo das normas brasileiras de contabilidade com vigência em 2018 na profissão contábil O reflexo das normas brasileiras de contabilidade com vigência em 2018 na profissão contábil Agenda 1. O que muda para 2018? 2. Como se preparar? 3. O que é preciso fazer ainda em 2017? 4.Instrumentos

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 Contabilidade Avançada e de Custos Para responder às questões de números 16 a 18, considere as informações a seguir. Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Contabilidade Avançada para a CVM Instrumentos Financeiros Gabriel Rabelo Luciano Rosa 1 22 - Instrumentos financeiros, divulgação e apresentação: Reconhecimento e Mensuração inicial. Classificação dos

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A A.1.2. Lucro Presumido A.1.2.1. Contas Patrimoniais A.1.2.1.1. P100 Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética; A = Analítica Natureza: 01 = Ativo; 02 = Passivo;

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de A Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO

NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO NBC TG 48- INSTRUMENTOS FINANCEIRO Instrumento Financeiros O Conselho Federal de Contabilidade tem por objetivo de estabelecer princípios para os relatórios financeiros de ativos financeiros e passivos

Leia mais

Total Contas a pagar Passivo Não Circulante Empréstimos Patrimônio Líquido Capital ,

Total Contas a pagar Passivo Não Circulante Empréstimos Patrimônio Líquido Capital , TAREFA 1 QUIZ 1) Com base no CPC 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis -, analise como verdadeiro (V) ou falso (F) cada uma das afirmações a seguir e assinale

Leia mais

Plano de Contas Referencial Lucro Presumido / Real após 2014

Plano de Contas Referencial Lucro Presumido / Real após 2014 Plano de Contas Referencial Lucro Presumido / Real após 2014 CÓDIGO DESCRIÇÃO DT_INI DT_FIM TIPO 1 ATIVO 01012014 S 1 01 1.01 ATIVO CIRCULANTE 01012014 S 1 2 01 1.01.01 DISPONIBILIDADES 01012014 S 1.01

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 566, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 566, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 14 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata do reconhecimento, mensuração e evidenciação de instrumento financeiros. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz

CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S. Prof. Mauricio Pocopetz CPC 02 EFEITO DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DAS DF S Prof. Mauricio Pocopetz OBJETIVO 1. Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas. Ela pode ter transações

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 799 de 1335

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 799 de 1335 Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 19.33 para NBC TG 39 e de outras normas citadas: de NBC T 17 para NBC TG 05; de NBC T 10.2 para NBC TG 06; de NBC

Leia mais

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 1 CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 2 INTRODUÇÃO Até 1994 Pouca importância ao Fluxo de Caixa por parte dos gestores; Altas taxas de inflação; Interferência da legislação

Leia mais

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 852 de 1214

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 852 de 1214 Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9)

Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9) Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9) 1 Divulgações de acordo com o CPC 48 (IFRS 9) Setembro de 2018 O CPC 48 Instrumentos Financeiros (IFRS 9) apresenta novos requisitos de divulgação para classificação

Leia mais

OPERAÇÕES FINANCEIRA

OPERAÇÕES FINANCEIRA OPERAÇÕES FINANCEIRA (Cap 09) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Renê Coppe Pg. 1 APLICAÇÃO DE RECURSOS (ATIVOS): APLICAÇÕES FINANCEIRAS Renê

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1153/09. Aprova a NBC T Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação.

RESOLUÇÃO CFC Nº 1153/09. Aprova a NBC T Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação. RESOLUÇÃO CFC Nº 1153/09 Aprova a NBC T 19.19 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

A A

A A A.1.2. Lucro Presumido A.1.2.1. Contas Patrimoniais A.1.2.1.1. P100 Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética; A = Analítica Natureza: 01 = Ativo; 02 = Passivo;

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 39. Instrumentos Financeiros: Apresentação

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 39. Instrumentos Financeiros: Apresentação COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 32 Índice Item OBJETIVO 1 3 ALCANCE 4 10

Leia mais

2 TEMA 1 SWAP. CONCURSO: TRE/SP. ANO: 2016

2 TEMA 1 SWAP. CONCURSO: TRE/SP. ANO: 2016 TEMAS DE DISCURSIVAS/ESTUDO DE CASO CONTABILIDADE GERAL 1 APRESENTAÇÃO Hoje, passamos aqui para deixar para vocês uma Discursiva interessante de Contabilidade Geral, cobrada no concurso para Analista Judiciário

Leia mais

1. O objetivo desta Norma é exigir que a entidade divulgue nas suas demonstrações contábeis aquilo que permita que os usuários avaliem:

1. O objetivo desta Norma é exigir que a entidade divulgue nas suas demonstrações contábeis aquilo que permita que os usuários avaliem: NBC TSP 30 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação Objetivo 1. O objetivo desta Norma é exigir que a entidade divulgue nas suas demonstrações contábeis aquilo que permita que os usuários avaliem: (a)

Leia mais

Prof. Esp. Salomão Soares

Prof. Esp. Salomão Soares Prof. Esp. Salomão Soares A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 640 DE 07/10/2010 DOU de 08/10/2010

DELIBERAÇÃO CVM Nº 640 DE 07/10/2010 DOU de 08/10/2010 PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM DELIBERAÇÃO CVM Nº 640 DE 07/10/2010 DOU de 08/10/2010 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02(R2) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC sobre

Leia mais

Demonstrações Financeiras - IFRS

Demonstrações Financeiras - IFRS Demonstrações Financeiras - IFRS 2017 BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016. (Em milhares de reais R$) ATIVO Nota explicativa PASSIVO Nota explicativa Disponibilidades 8

Leia mais

IFRS 9. Instrumentos financeiros em empresas não financeiras Você está pronto?

IFRS 9. Instrumentos financeiros em empresas não financeiras Você está pronto? IFRS 9 Instrumentos financeiros em empresas não financeiras Você está pronto? Dezembro de 2017 kpmg.com/ifrs Você está pronto? A IFRS 9 mudará a forma como muitas empresas contabilizam seus instrumentos

Leia mais

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Instrumentos Financeiros. Prof. Dr. Eduardo Flores

Instrumentos Financeiros. Prof. Dr. Eduardo Flores Instrumentos Financeiros Prof. Dr. Eduardo Flores II. Contabilização de Instrumentos Financeiros Derivativos SWAP Exemplo 1 (1) A Cia X tem dívida de R$ 15.000.000 com prazo de três meses (63 dias úteis)

Leia mais

TEMA 2.1. Aspectos Contábeis Mensuração de IF: Valor Justo e Custo Amortizado pela Taxa Interna de Retorno

TEMA 2.1. Aspectos Contábeis Mensuração de IF: Valor Justo e Custo Amortizado pela Taxa Interna de Retorno FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 T20 TEMA

Leia mais

BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 1. Quadros e notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias consolidadas para o período findo em 30 de setembro de 2015, elaboradas de acordo com as normas

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC TG 26 (R5), DE Altera a NBC TG 26 (R4) que dispõe sobre apresentação das demonstrações contábeis

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC TG 26 (R5), DE Altera a NBC TG 26 (R4) que dispõe sobre apresentação das demonstrações contábeis NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC TG 26 (R5), DE 24.11.2017 Altera a NBC TG 26 (R4) que dispõe sobre apresentação das demonstrações contábeis O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 06 para ITG 06 e de outras normas citadas: de NBC T 7 para NBC TG 02; de NBC T 19.11 para NBC TG 23; e de NBC

Leia mais

Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício - DRA. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato

Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício - DRA. Contabilidade - Prof: Fernando Aprato Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício - DRA Contabilidade - Prof: Fernando Aprato 1. Introdução Embora não conste na Lei das S/A, a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) está prevista

Leia mais

Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em

Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro Demonstrações financeiras em 31 de março de 2004 e de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 38. Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 38. Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 39 Índice OBJETIVO 1 Item

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade

Leia mais

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz OBJETIVOS Fornecer: base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa; mostrar as alterações históricas

Leia mais

Desafios na Implementação das IFRS - A Reta Final CONECT 2010

Desafios na Implementação das IFRS - A Reta Final CONECT 2010 www.pwc.com/br Desafios na Implementação das IFRS - A Reta Final CONECT 2010 Agenda Dezembro 2010 - A Reta Final IAS 39 - Os impactos na indústria bancária IFRS 7 - Divulgações específicas Day After Propostas

Leia mais

Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversões de Demonstrações Contábeis

Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversões de Demonstrações Contábeis Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversões de Demonstrações Contábeis Alcance: As empresas possuem investimentos societários no exterior, como, por exemplo, filiais, coligadas ou controladas,

Leia mais

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO.

FCC CONTABILIDADE GERAL AULA Nº 1. Instrumentos Financeiros e CPC 16. Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO. AULA Nº 1 Instrumentos Financeiros e CPC 16 Professor Igor Cintra PDF PDF VÍDEO www.ricardoalexandre.com.br Instrumentos Financeiros Lei n 6.404/76 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados

Leia mais

NOTÍCIAS. 1 Prof. Ms. José R. de Castro

NOTÍCIAS. 1 Prof. Ms. José R. de Castro NOTÍCIAS 1 Prof. Ms. José R. de Castro 2 Prof. Ms. José R. de Castro COMENTÁRIOS A margem líquida de lucro da indústria (exceto Petrobras e Vale) recuou de 2,9% no primeiro semestre de 2017 para 1,7% em

Leia mais

Prof. Dr. Fernando Galdi

Prof. Dr. Fernando Galdi Teoria da Contabilidade Prof. Dr. Fernando Caio Galdi Professor Associado da FUCAPE Business School Diretor da FUCAPE Consulting fernando.galdi@fucape.br Ajuste a Valor Presente na Contabilidade 1 Lei

Leia mais

ANEXO II INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO II. II INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ÀS INFORMAÇÕES PERIÓDICAS PREVIAMENTE PUBLICADAS

ANEXO II INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO II. II INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ÀS INFORMAÇÕES PERIÓDICAS PREVIAMENTE PUBLICADAS [Timbre de CNMV] Direção Geral de Mercados BANCO SANTADER, S.A. 2º SEMESTRE 2017 ANEXO II INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO 2 RELATÓRIO FINANCEIRO SEMESTRAL CORRESPONDENTE AO ANO DATA DO 31/12/2017 ENCERRAMENTO

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Participação Societária. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Participação Societária. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Investimentos Participação Societária Prof. Cláudio Alves Conceito: São as ações de sociedades anônimas ou quotas de sociedades limitadas que uma sociedade denominada Investidora adquire

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2017 (Valores expressos em reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2017 (Valores expressos em reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2017 (Valores expressos em reais) 1. Contexto Operacional A Associação Brasileira de Apoio a Cannabis Esperança ABRACE é uma organização

Leia mais

Informações Contábeis Trimestrais. Magnesita Refratários S.A.

Informações Contábeis Trimestrais. Magnesita Refratários S.A. Informações Contábeis Trimestrais Magnesita Refratários S.A. 30 de setembro de 2016 com Relatório dos Auditores Independentes Índice Magnesita Refratários S.A. Relatório sobre a revisão de informações

Leia mais

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos.

Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. CPC 30 - RECEITAS OBJETIVOS O objetivo deste Pronunciamento é: Estabelecer o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos. A questão primordial na contabilização

Leia mais

Brazilian Securities Companhia de Securitização

Brazilian Securities Companhia de Securitização Brazilian Securities Companhia de Securitização Demonstrações Financeiras Dezembro de 2014 09 de fevereiro de 2015 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo

Leia mais

José Carlos Bezerra Superintendente Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria

José Carlos Bezerra Superintendente Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria José Carlos Bezerra Superintendente Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria snc@cvm.gov.br As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade e não

Leia mais

Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas Preparadas de Acordo com as Normas de Contabilidade Internacional IFRS

Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas Preparadas de Acordo com as Normas de Contabilidade Internacional IFRS Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas Preparadas de Acordo com as Normas de Contabilidade Internacional IFRS Banco Santander (Brasil) S.A. 30 de Junho de 2016 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Leia mais

Banco Société Générale Brasil S.A. Demonstrações financeiras consolidadas com base nas Normas Internacionais de Contabilidade IFRS para os exercícios

Banco Société Générale Brasil S.A. Demonstrações financeiras consolidadas com base nas Normas Internacionais de Contabilidade IFRS para os exercícios Banco Société Générale Brasil S.A. Demonstrações financeiras consolidadas com base nas Normas Internacionais de Contabilidade IFRS para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012. BALANÇOS

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Instrumentos Financeiros Derivativos - Swap Instrumento financeiro composto (híbrido) >> Instrumento financeiro composto (híbrido) >> Derivativo embutido é um componente de um instrumento híbrido Como

Leia mais

Contador Juarez Domingues Carneiro Presidente. Ata CFC n.º 942

Contador Juarez Domingues Carneiro Presidente. Ata CFC n.º 942 NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 7 para NBC TG 02 e de outras normas citadas: de NBC T 19.20 para NBC TG 16; de NBC T 19.11 para NBC TG 23; de NBC

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO DE PRONUNCIAMENTOS TÉCNICOS Nº 06/2014 Este documento de revisão apresenta alterações aos seguintes Pronunciamentos Técnicos: CPC 04 (R1), CPC 05 (R1), CPC 10

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 (IASB BV 2011) Sumário OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 19.32 para NBC TG 38 e de outras normas citadas: de NBC T 17 para NBC TG 05; de NBC T 7 para NBC TG 02; de NBC T 3.8

Leia mais

U.S.J. - AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A CNPJ nº /

U.S.J. - AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A CNPJ nº / DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS QUARTA-FEIRA, 24 DE JUNHO DE 20 1 5 17 pró-forma Ativo Circulante 634.406 538.635 Caixa e equivalentes de caixa 337.155 272.557 Estoques 96.694 107.380 Não Circulante

Leia mais

Demonstração Financeira Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. 31 de dezembro de 2017

Demonstração Financeira Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. 31 de dezembro de 2017 Demonstração Financeira Enel Brasil Investimentos Sudeste S.A. 31 de dezembro de 2017 Balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2017 (Em reais) Notas 31/12/2017 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de

Leia mais

IPLF Holding S.A. Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis

IPLF Holding S.A. Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis IPLF Holding S.A Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis KPMG Assurance Services Ltda. Agosto de 2016 KPDS 159478 KPMG Assurance Services Ltda. Rua Arquiteto

Leia mais

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37 SUMÁRIO 1 PANORAMA GERAL DA CONTABILIDADE NO MUNDO E NO BRASIL E UMA VISÃO GERAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, 1 1 Introdução, 1 2 Processo formal do IASB, 1 3 Histórico do IASB, 2 4 Adoção das IFRS no

Leia mais

Demonstrações Financeiras Consolidadas Auditadas Banco ABC Brasil S.A. 31 de dezembro de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Consolidadas Auditadas Banco ABC Brasil S.A. 31 de dezembro de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes Demonstrações Financeiras Consolidadas Auditadas Banco ABC Brasil S.A. com Relatório dos Auditores Independentes Demonstrações financeiras consolidadas auditadas Índice Relatório dos auditores independentes...

Leia mais

Hedge: diferentes conceitos e inferências

Hedge: diferentes conceitos e inferências Hedge: diferentes conceitos e inferências Econômico Contábil Tributário Luciana Aguiar Mestre FGV Riscos e incertezas: Conceito: probabilidade de perda relacionada ao processo de decisão, ou à falta de

Leia mais

Uma das mais relevantes alterações no processo de mensuração contábil refere-se ao valor justo como métrica de avaliação.

Uma das mais relevantes alterações no processo de mensuração contábil refere-se ao valor justo como métrica de avaliação. CONSIDERAÇÕES SOBRE O VALOR JUSTO - CPC 46-IFRS-13 Uma das mais relevantes alterações no processo de mensuração contábil refere-se ao valor justo como métrica de avaliação. Importante ressaltar que as

Leia mais