EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL DA COMARCA DE GOIÂNIA, GOIÁS.

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1 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL DA COMARCA DE GOIÂNIA, GOIÁS. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por seus promotores de justiça que esta subscrevem, com arrimo nos artigos 127, caput, e 129, II e III, da Constituição da República, no artigo 25, IV, letra a, da Lei nº 8.625/93, art. 46, VI, letra a, da Lei Complementar Estadual nº 25/98, nas disposições contidas nas Leis 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública) e 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), vem, a presença de Vossa Excelência, propor: AÇÃO CIVIL PÚBLICA com requerimento liminar em face do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE GOIÁS IPASGO, pessoa jurídica de direito público interno, constituída sob a forma de autarquia estadual, representada pelo seu presidente Dr. Geraldo Lemos Scarulles, sito na Av. 1ª Radial, nº 586, Setor Pedro Ludovico, Goiânia, Goiás, CEP: , pelos motivos de fato e de direito doravante narrados.

2 2 I - DOS FUNDAMENTOS FÁTICOS No decorrer dos meses de Julho, Agosto, Setembro e Outubro de 2008, o Ministério Público de Goiás recebeu inúmeras reclamações acerca do reajuste de 42 %, incidente sobre as mensalidades dos segurados do IPASGO SAÚDE que contribuem com base na tabela fixada por cálculo atuarial. O ato impugnado atingiu aproximadamente a metade dos segurados daquele plano de saúde. Isto corresponde a um universo superior a (trezentas mil) pessoas. Como será demonstrado nas linhas seguintes, este aumento é abusivo e, por conseqüência, deve ser declarada sua nulidade de conformidade com a sistemática do Código de Defesa do Consumidor. Entretanto, antes de aprofundarmos no mérito da demanda, discorremos brevemente sobre a autarquia estadual gestora do plano de saúde, ora Ré. Em obediência ao comando constitucional, EC 20/1998, houve a cisão da gestão financeira e administrativa do IPASGO PREVIDÊNCIA e do IPASGO SAÚDE. A Lei Estadual n /2002 (alterada pelas Leis /2002, /2003 e /2007), regulamentada pelo Decreto n 5.592/2002, tratou da adequação a esta exigência constitucional (doc. 01). O Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás IPASGO, segundo dispõe a lei acima, possui o encargo de administrar e gerir o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Goiás IPASGO SAÚDE. Constitui, portanto, um plano de saúde, de autogestão, sem fins lucrativos, oferecido pela autarquia estadual aos servidores públicos do Estado de Goiás e seus dependentes. Assim, co-existem na mesma sede física, igual CNPJ, IPASGO PREVIDÊNCIA e IPASGO SAÚDE. O mesmo gestor do IPASGO

3 3 PREVIDÊNCIA administra o IPASGO SAÚDE. Porém, a orçamentação e contabilidade realiza-se de forma distinta. Em síntese. Cuida, portanto, o IPASGO PREVIDÊNCIA das aposentadorias por tempo de contribuição, doenças incapacitantes, idade máxima de permanência na ativa ou dos afastamentos para tratamento de saúde dos servidores públicos efetivos do Estado de Goiás (executivo, legislativo, judiciário, TCE e TCM). Por conseqüência, a filiação/contribuição é compulsória. Já o IPASGO SAÚDE, oferece àqueles que voluntariamente aderiram ao plano filiação facultativa um plano de assistência à saúde, para atendimento na rede conveniada ou credenciada, mediante co-participação. Podem filiar-se ao plano de saúde servidores ocupantes de cargos efetivos, comissionados, temporários, ex-servidores estaduais do executivo, legislativo, ministério público, judiciário, TCE, TCM, servidores municipais, câmaras municipais e seus dependentes, Mensalmente, o segurado do IPASGO SAÚDE paga, via boleto bancário, débito automático realizado na conta corrente, ou desconto em contracheque, uma contribuição mensal. Esta contribuição pode ser prestada de duas formas, quais sejam: I - Contribuição percentual: Nesta hipótese, a contribuição se dá através de um desconto de 6,81 %, a incidir sobre a remuneração ou provento do servidor ativo ou inativo, para o plano básico, que garante, nas internações, acomodação em enfermaria; ou através de um desconto de 12,48 %, sobre a remuneração ou provento do servidor ou inativo, para o plano especial, que permite, nas internações, acomodação em apartamento hospitalar. Este tipo de contribuição percentual possui limite mínimo e máximo de desconto. Beneficia o segurado e todo o seu grupo familiar, qual seja, seu cônjuge, companheira(o), filhos solteiros menores de 18 anos, filhos solteiros de até 23 anos que estejam cursando ensino superior e maiores incapazes. Com o pagamento deste

4 4 percentual, todas estas pessoas do grupo familiar estão cobertas pelo plano de saúde. Esta contribuição por percentual não foi objeto do reajuste de 42%. II - Contribuição com base na tabela fixada por cálculo atuarial: Nestas situações, a contribuição ocorre com o pagamento de um valor mensal previamente estipulado, preferencialmente com autorização de débito automático na conta na data do vencimento da mensalidade ou via boleto bancário, a ser creditado diretamente na conta do IPASGO Saúde. Existe uma tabela pré-estabelecida com variações conforme a idade do segurado, opção de tratamento com internação em ambiente hospitalar classificado como enfermaria (plano básico) ou em apartamento (plano especial). Eventual atraso no pagamento da mensalidade, impossibilita a utilização do serviço de assistência à saúde. Para qualquer atendimento: ambulatorial, exames ou guia de procedimento/internação, o segurado titular ou dependentes necessitarão previamente de uma autorização denominada guia, emitida pelo IPASGO SAÚDE, quando checam de imediato o adimplemento mensal. Mesmo adimplente, terá que concorrer com outro percentual co-participação - também recolhido pelo sistema bancário, registrado na guia. A contribuição mensal com base na tabela fixada por cálculo atuarial é definida por um cálculo atuarial, realizado por profissional chamado atuário, onde, considerando os números atuais, faz-se uma projeção sobre as despesas e receitas do exercício seguinte. Segue, em anexo, a atual tabela de contribuições, extraída do site do IPASGO ( (doc. 02). Integram o rol daqueles que contribuem de acordo com a tabela fixada em cálculo atuarial, por exemplo, os seguintes dependentes: pais; cônjuge desquitado, separado judicialmente ou divorciado; filhos maiores de 18 anos ou emancipados ou que vivem sob união estável; qualquer parente em linha reta;

5 5 parentes em linha colateral até o 4 grau; parentes por afinidade; ex-servidores; excomissionados; ex-temporários entre muitos outros. Desta forma, existem os segurados que contribuem com base no percentual de 6,81% ou 12,48%, a incidir sobre sua remuneração ou proventos. Esta contribuição percentual, mais a co-participação na guia emitida para cada consulta ou exame, aproveita apenas o próprio segurado e a seu grupo familiar. E existem, também, os segurados indicados no parágrafo anterior, que correspondem a mais de pessoas, que pagam o valor fixado na tabela fixada com base em cálculo atuarial, e a correspondente co-participação. São estes últimos, os segurados que foram fortemente alcançados pelo reajuste de 42%. Assalta-nos de pronto a indagação: Porque os descontos incidentes sobre a remuneração do titular em percentual de 6,81% ou 12,48%, e os valores estabelecidos per capita daqueles que contribuem pela tabela atuarial, não ocorrem todos diretamente na folha servidor titular do plano de saúde? A resposta é simples. A maioria dos segurados que incluem dependentes que contribuem de acordo com a tabela fixada com base em cálculos atuariais, não possuem renda suficiente a suportar os descontos diretamente no contracheque. Como a maioria dos segurados possuem baixa remuneração, os somatório dos descontos resultaria em saldo devedor ou credito irrisório/bagatela na conta bancaria de recebimento da remuneração, prática vedada pelo sistema de endividamento da AGANP. Hoje está estabelecido endividamento máximo de 30% da remuneração ou provento. Agravando ainda mais a situação dos seus segurados, no dia 24/06/2008, o Conselho Deliberativo do IPASGO editou a Resolução n 16/2008 (docs. 03/04), onde reajustou os valores das contribuições fixadas na tabela elaborada com base em cálculos atuariais em 42%, atingindo, portanto, os segurados que contribuem na forma relacionada no item II (pág. 04).

6 6 Segundo a citada Resolução, este aumento ocorrerá progressivamente, em três parcelas, sendo de 20% em Julho, 11% em Agosto e mais 11% em Setembro de Este percentual de reajuste incide sobre os valores constantes na tabela então vigente. Eis o teor do art 1 da citada Resolução: Art. 1. Fica aprovado reajuste nos valores da tabela aplicável aos segurados e dependentes que contribuem com base em cálculo atuarial, no percentual de 42 % (quarenta e dois por cento), descontados em três vezes, sendo 20% (vinte por cento) em julho, 11% em agosto e mais 11 %, sobre os valores atuais das contribuições constantes na referida tabela, que será fixado na nova tabela a ser expedida por ato do Presidente do Ipasgo (grifo nosso). Assim, por exemplo, a contribuição mensal para o plano especial de uma pessoa de 59 anos ou mais, antes do reajuste, era de R$ 162,61 (cento e sessenta e dois reais, sessenta e um centavos). Após o reajuste, esta mesma pessoa passou a pagar R$ 230,90 (duzentos e trinta reais e noventa centavos). A pessoa de 59 ou mais que contribuía para o plano básico, antes do reajuste, pagava R$ 88,71. Agora, com o reajuste, passará a pagar R$ 125,96 (tabela em anexo, doc. 02). Cumpre lembrar que até 2003, o IPASGO SAÚDE não admitia a inclusão dos segurados que contribuem de acordo com a tabela fixada com base em cálculos atuariais, relacionados do item II (pág. 04, desta inicial). Os únicos segurados do plano de saúde eram o servidor do Estado de Goiás, e seus dependentes integrantes do grupo familiar direto. Ao permitir o ingresso destes novos segurados, que contribuem de acordo com a tabela, o IPASGO SAÚDE exigiu a obediência a um prazo de carência. Agora, ultrapassado este prazo, por via transversa, a autarquia exclui ou tenta

7 7 fazer com que estes novos segurados abandonem o plano, majorando abusivamente a mensalidade em 42%. Ademais, estes novos segurados, que pagam de acordo com a tabela, são os que efetivamente contribuem com a receita do IPASGO SAÚDE, já que os descontos em folha dos segurados que contribuem com base em um percentual não são repassados automaticamente pela SEFAZ ao IPASGO. A propósito, para viabilizar este repasse, o Ministério Público de Goiás, através de sua promotora de justiça Dra. Marilda Helena, ajuizou Ação Civil Pública. Esta ação encontra-se na fase de instrução (cópia da inicial e decisão liminar em anexo, docs. 05/06 ). Como será demonstrado adiante, este gigantesco reajuste de 42% afronta diversas normas constitucionais e legais. É para cessar com esta abusividade que o Ministério do Estado de Goiás provoca o Poder Judiciário, visando restabelecer a ordem jurídica violada pelo maior Plano de Saúde Goiano IPASGO SAÚDE - o qual brada aos quatro ventos não visar lucro, tratar-se de autarquia estadual, para não permitir uma auditagem pela Agência Nacional de Saúde, quando certamente sofrerias diversas sanções, intervenções administrativas ou impedida de prosseguir na venda de ilusões, como faz hoje ao negar cobertura aos procedimentos previsto na resolução 167 da ANS ou contingenciá-los. Porém, utiliza-se de dados atuariais próprios dos prestadores de serviço à saúde suplementar privada para reajustar a mensalidade de parte dos seus dependentes. II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS PRELIMINARMENTE DO CABIMENTO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA

8 8 Nos termos do CDC (art. 81, parágrafo único, inciso II), interesses coletivos em sentido estrito são aqueles transindividuais, indivisíveis, cuja titularidade pertence a um grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. São interesses que transbordam a esfera subjetiva de um indivíduo (transindividuais), e que devem ser solucionados de modo uniforme (indivisíveis) para todo o grupo, categoria ou classe que lhe detenha a titularidade. Hugo Nigro Mazzilli leciona que, ao contrário do que se costuma pensar, em todos os direitos coletivos lato sensu (difusos, coletivos e individuais homogêneos) haverá sempre uma relação jurídica unindo as partes e haverá sempre uma situação de fato. O ponto que irá distinguir os direitos coletivos em sentido estrito, dos direito difusos e individuais homogêneos é que, nos direitos coletivos em sentido estrito, a solução do problema deve ser uniforme para todo o grupo, categoria ou classe. Já nos direitos difusos, a solução da lide também será uniforme, porém abrangerá um número indeterminável de pessoas (e não só o grupo, categoria ou classe). Nos direitos individuais homogêneos, a solução da celeuma trará proveitos variáveis para cada pessoa, daí o seu caráter divisível (A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo, 21ª edição, editora Saraiva). demanda são coletivos em sentido estrito, senão vejamos. Sem dúvida, os direitos e interesses discutidos na presente Tratam-se de direitos transindividuais, pois ultrapassam a esfera de interesses de uma só pessoa (mais de 300 mil pessoas foram afetadas pelo abusivo reajuste). São indivisíveis e pertencentes a um grupo de pessoas, pois a solução beneficiará de modo uniforme (indivisibilidade) todos os segurados do IPASGO SAÚDE que contribuem de acordo com a tabela fixada em cálculo atuarial (grupo de pessoas), afinal, não há como o reajuste ser abusivo para uns, e para outros não. Por fim, todos os segurados possuem com o IPASGO SAÚDE a mesma relação jurídica base.

9 9 Identificada, pois, a natureza coletiva (em sentido estrito) dos direitos aqui afirmados, forçoso concluir pelo cabimento da presente Ação Civil Pública. É o que dispõe a Lei 7.347/1985: Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: (...) II ao consumidor. IV a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. Não bastasse, o cabimento da presente demanda sustenta-se também pelo inciso II, do art. 1, da Lei da Ação Civil Pública (transcrito acima). Isto porque, como será posteriormente demonstrado, a relação entre os segurados e o IPASGO SAÚDE configura-se como relação de consumo (artigos 2º e 3º, da Lei 8.078/90). DA LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM DO MINISTÉRIO PÚBLICO Reiterando as precisas lições de Hugo Nigro Mazzilli, o MP sempre detém legitimidade ativa para a tutela dos interesses coletivos lato sensu quando a questão debatida envolver relevante interesse social (A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo, 21ª edição, editora Saraiva). O Presidente do IPASGO, em entrevista concedida ao jornal O Popular, publicada em 19/08/2008 (doc. 07), afirmou que o IPASGO SAÚDE conta atualmente com quase 700 mil segurados, o que representa aproximadamente 10% da população de Goiás. Deste total, 300 mil contribuem com base na tabela fixada em cálculo atuarial (atente-se que esta é a tabela objeto do reajuste). No mesmo sentido, o jornal Diário da Manha publicou no dia 25/06/2008 (doc. 08), notícia onde afirmou que

10 10 os segurados que contribuem com base nesta tabela, em Maio de 08, somavam indivíduos. Neste espectro, dada quantidade de pessoas atingidas pelo abusivo reajuste, mais de 300 mil pessoas, é flagrante a relevância social do tema aqui debatido, o que deflagra, por si só, a legitimidade ativa ad causam do Ministério Público. Não fosse suficiente, a jurisprudência do STF e do STJ já consolidou o entendimento de que o Ministério Público possui legitimidade para a defender em juízo os direitos coletivos em sentido estrito, sobretudo no interesse do consumidor. É o que se extraí da leitura do acórdão do STF, onde também se discutiu reajustes abusivos: EMENTA: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. LEGITIMIDADE PARA PROMOVER AÇÃO CIVIL PÚBLICA EM DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS. MENSALIDADES ESCOLARES. ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS DE REAJUSTE FIXADAS PELO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. ART. 129, III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. O Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária do dia 26 de fevereiro de 1997, no julgamento do RE , de que foi Relator o eminente Ministro Maurício Corrêa, concluiu pela legitimidade ativa do Ministério Público para promover ação civil pública com vistas à defesa dos interesses coletivos. Recurso extraordinário conhecido e provido. RE / SP - SÃO PAULO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO. Julgamento: 31/10/1997. Órgão Julgador: Primeira Turma No mesmo trilhar, segue a jurisprudência do STJ: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282/STF E 211/STJ. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO. LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. INTERESSES TRANSINDIVIDUAIS. DESPROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL. 1. A ausência de prequestionamento dos dispositivos legais tidos como violados torna inadmissível o recurso especial. Incidência das Súmulas 282/STF e 211/STJ. 2. A deficiência da fundamentação do recurso especial atrai, por analogia, o contido na Súmula 284/STF.

11 11 3. O "Ministério Público está legitimado a promover ação civil pública ou coletiva, não apenas em defesa de direitos difusos ou coletivos de consumidores, mas também de seus direitos individuais homogêneos, nomeadamente de serviços públicos, quando a lesão deles, visualizada em sua dimensão coletiva, pode comprometer interesses sociais relevantes. Aplicação dos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, e 81 e 82, I, do Código de Defesa do Consumidor" (excerto da ementa do REsp /PR, 1ª Turma, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de , p. 230). 4. Recurso especial desprovido. (REsp /DF, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/03/2007, DJ 23/04/2007 p. 231). decidiu pela representatividade adequada do MP: Em mais um caso onde se discutia reajustes abusivos, o STJ AÇÃO CIVIL PUBLICA. INTERESSES COLETIVOS. LEGITIMIDADE ATIVA. MINISTERIO PUBLICO. ANUIDADE ESCOLAR. O MINISTERIO PÚBLICO TEM LEGITIMIDADE PARA PROMOVER AÇÃO CIVIL PUBLICA, NA DEFESA DE INTERESSES COLETIVOS DA COMUNIDADE DE PAIS E ALUNOS DE ESTABELECIMENTO ESCOLAR, VISANDO A FIXAÇÃO DA ANUIDADE ESCOLAR. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (REsp /MG, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, julgado em 13/02/1995, DJ 18/09/1995 p ). Mutatis mutantis, mas ainda sobre a legitimidade do parquet nas questões referentes a reajuste abusivos, o STF editou a súmula 643: Súmula 643. O Ministério Público tem legitimidade para promover Ação Civil Pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares. A citada súmula é perfeitamente aplicável à situação aqui debatida. Propõe-se, inclusive, a realização de uma analogia juris, substituindo a expressão mensalidades escolares, pela expressão planos de saúde de servidores público, afinal, a questão debatida é a mesma. Vejamos a nossa leitura da sumula 643: O Ministério

12 12 Público tem legitimidade para promover Ação Civil Pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de planos de saúde de servidores público. DO MÉRITO DA RELAÇÃO DE CONSUMO Relação de consumo é aquela existente entre um consumidor e um fornecedor, que tem por objeto a aquisição de um produto ou a prestação de um serviço. Para a correta identificação de uma relação de consumo, mister que se estabeleça o conceito de seus três principais elementos, quais sejam: (I) Consumidor; (II) Fornecedor; e (III) Produto ou Serviço. Analisemos tais conceitos. (I) Consumidor: O Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990 (vigência a partir de 11 de março de 1991), em seu art. 2, define consumidor em sentido estrito da seguinte maneira: Art. 2. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. de consumidor por equiparação : Os artigos 17 e 29, da lei consumerista, trazem os conceitos Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. Art. 29. Para os fins deste capítulo e dos seguintes, equiparamse aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às praticas nele previstas.

13 13 O capítulo a que se refere o dispositivo transcrito trata, entre outros temas, das práticas abusivas, donde se infere que, todas as pessoas lesadas por práticas abusivas (v.g, reajustes abusivos), ainda que indetermináveis, enquadram-se no conceito de consumidor. art. 3, do CDC: (II) Fornecedor: O conceito de fornecedor vem definido no Art. 3 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. Em síntese, fornecedor é qualquer pessoa física ou jurídica (ou um ente despersonalizado), que coloca com habitualidade um produto ou serviço no mercado de consumo. A leitura pura e simples do dispositivo legal é capaz de dar um panorama da amplitude do conceito de fornecedor. A intenção do legislador foi de não excluir nenhum tipo de pessoa jurídica. Frise-se que a lei incluiu até mesmo as pessoas jurídicas de direito público, como as autarquias estaduais (por ex., IPASGO SAÚDE). (III) Produto ou Serviço: Os conceitos de produto e serviço se encontram, respectivamente, nos parágrafos 1 e 2, do art. 3 : 1 Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 2 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista (grifo nosso). Mais uma vez percebe-se que a intenção da lei é a de não excluir nenhum tipo de serviço, sendo que o rol trazido é meramente exemplificativo (atente-se para as palavras qualquer e inclusive ).

14 14 E é aqui que enfrentamos o ponto capital deste tópico: a relação jurídica existente entre o IPASGO SAÚDE e seus segurados, deve ser considerada como uma relação de consumo? Certamente que sim. Conheçamos os motivos. Os segurados enquadram-se perfeitamente no conceito de consumidor previsto no art. 2 do CDC, uma vez que são pessoas físicas que adquirem, em proveito próprio ou de sua família, um serviço de plano de saúde colocado à sua disposição no mercado de consumo. Pagam às duras penas mensalidade, sob o risco permanente de rescisão contratual e negativa da cobertura no atendimento ao serviço de saúde por ela credenciada. O IPASGO SAÚDE também se encaixa no conceito de fornecedor. Isso porque é uma pessoa jurídica de direito público, que habitualmente presta um serviço de plano de saúde, mediante contribuição mensal dos segurados facultativos. Por fim, o serviço de plano de saúde oferecido pelo IPASGO SAÚDE também sujeita-se ao regramento do CDC. É uma atividade fornecida no mercado mediante remuneração. Registra-se que a própria lei traz os serviços securitários, o que inclui seguros de vida, de propriedade e seguros de saúde, pois não há qualquer razão para diferenciá-los, como um dos exemplos de serviços que se submetem ao CDC. De acordo com o entendimento unânime da doutrina, a remuneração a que se refere o parágrafo 2, do art. 3, pode ser direta ou indireta, isto é, abrange aquela situação onde há um efetivo repasse de valores (direta), e também aquela onde não há esse repasse, porém, seu custo está embutido em outros produtos ou serviços, pagos pelo próprio ou até outros consumidores (indireta). Na relação entre IPASGO SAÚDE e segurados, há uma remuneração direta, vale dizer, mensalmente os

15 15 consumidores pagam àquela autarquia uma quantia percentual ou determinada, fixada na tabela. E que não nos venham dizer que por ser uma autarquia de auto gestão, sem finalidade lucrativa, o IPASGO SAÚDE não presta um serviço remunerado, portanto, não incluído no rol exemplificativo do artigo 3º do CDC. Ora, há muito a jurisprudência admite como fornecedores entidades da administração indireta. São inúmeros os julgados que colocam a CELG, a SANEAGO, o Banco do Brasil (sociedades de economia mista), a Caixa Econômica Federal, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (empresas públicas) como fornecedores perante o CDC. Estas, no que pese tratar-se de pessoas jurídicas de direito privado, são empresas estatais, também integrantes da Administração Indireta. Não possuem o chamado animus distribuendi Note-se, ainda, que o próprio Código de Defesa do Consumidor submete os serviços públicos à sua disciplina. Vejamos: Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Neste palmilhar, o que caracteriza uma pessoa jurídica como fornecedor, é o serviço prestado (que pode ser público ou privado), e não a sua natureza jurídica (de direito privado ou público). Neste ponto, valiosa a lição de Rizzatto Nunes: Diz a Norma: órgãos públicos, por si ou por suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, vale dizer, toda e qualquer empresa pública ou privada que por via de contratação com a Administração pública forneça serviços públicos, assim como, também, as autarquias,

16 16 fundações e sociedades de economia mista. O que caracteriza a pessoa jurídica responsável na relação jurídica de consumo estabelecida é o serviço público que ela está oferecendo e/ou prestando (Curso de Direito do Consumidor, 2ª edição, ed. Saraiva). Vejamos, ainda, outros elementos que corroboram para a aplicação do CDC na relação entre IPASGO SAÚDE e seus segurados facultativos. Como visto, a adesão ao IPASGO PREVIDÊNCIA é compulsória. Esta contribuição tem natureza jurídica de tributo. Logo, submete-se ao regramento do Código Tributário Nacional e outras leis específicas. Noutro giro, a adesão ao IPASGO SAÚDE é facultativa. É o segurado quem escolhe se pretende ou não filiar-se ao plano. Esta facultatividade na contratação é uma das características da relação de consumo. Mesmo não sendo possível negociar as cláusulas contratuais, não está subtraída a autonomia de vontade do consumidor, que conhece a cobertura oferecida na lei de criação do IPASGO SAÚDE, aderindo a este contrato. Ademais, a própria existência de um contrato de adesão também é uma peculiaridade do contrato de consumo. Outro atributo típico dos contratos de consumo que se mostra presente na relação aqui discutida é a vulnerabilidade (art. 4, inc. I, lei 8.078/90). O segurado/consumidor é, sem dúvida, a parte fraca da relação. Esta vulnerabilidade é de ordem técnica. Está delineada no fato de que é o IPASGO SAÚDE quem determina quais os procedimentos cobertos, quais os serviços prestados e quais os profissionais credenciados. A vulnerabilidade de ordem econômica funda-se na capacidade econômica do IPASGO SAÚDE, em não permitir aos consumidores discutirem o reajuste aplicado, como in casu. Temos, por fim, a vulnerabilidade de ordem científica, pois o IPASGO SAÚDE conta com profissionais capacitados em todas as áreas do conhecimento para o atendimento de seus próprios interesses, ao passo que o consumidor, regra geral, é totalmente desamparado.

17 17 O IPASGO SAÚDE presta seus serviços com profissionalismo e habitualidade, mais um elemento da relação de consumo. Finalmente, o IPASGO SAÚDE disputa mercado com a concorrência. Em razão do caráter facultativo do IPASGO SAÚDE, o futuro segurado/consumidor sempre irá comparar os preços praticados pelo IPASGO SAÚDE, com os preços prestados pelos planos de saúde privado. A concorrência de mercado é mais uma característica da relação de consumo. A jurisprudência a seguir transcrita refere-se ao IPSEMG - Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. Esta é a autarquia do Estado de Minas Gerais responsável pelo plano de saúde oferecido aos servidores daquele Estado. Serve, portanto, de paradigma ao IPASGO SAÚDE, que oferece a mesma espécie de planos de saúde. Na espécie, o TJMG reconheceu a relação de consumo entre o IPSEMG e o segurado, vejamos: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MANEJADA CONTRA O IPSEMG E MÉDICO DA AUTARQUIA ESTADUAL - RELAÇÃO DE CONSUMO CONFIGURADA - APLICAÇÃO DO ART. 101, INCISO I, DO CDC - RECURSO DESPROVIDO. Presentes a figura do consumidor e do fornecedor de serviços, bem como a contraprestação exigida do servidor para que este e seus dependentes possam usufruir dos serviços de saúde prestados pelo IPSEMG, é indiscutível a incidência do Código de Defesa do Consumidor. - Nos lindes do art. 101, inciso I, do CDC, a ação que verse sobre responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços pode ser ajuizada no foro do domicílio do consumidor. - Recurso ao qual se nega provimento. TJMG. Ag nº /001(1) Relator: DÍDIMO INOCÊNCIO DE PAULA. Data julgamento: 25/10/2007. Publicação: Nesta esteira, o nosso Tribunal Goiano também compartilha o mesmo entendimento, ao ser instado a manifestar, prolatando decisão na demanda travada entre o IPASGO SAÚDE e o segurado, concluindo pela configuração da relação de consumo:

18 18 "DUPLO GRAU DE JURISDICAO. APELACAO CIVEL VOLUNTARIA. MANDADO DE SEGURANCA. MATERIA DE DIREITO. COMPROVACAO DO ATO ABUSIVO. PROVA PRE-CONSTITUIDA. RELACAO DE CONSUMO. EXTINCAO. INTERVENCAO ABUSIVA DO PROCON. I - TRATANDO-SE DE MATERIA UNICAMENTE DE DIREITO, NAO HA QUE SE FALAR EM AUSENCIA DE PROVA PRE-CONSTITUIDA SE A PARTE IMPETRANTE COLECIONA AOS AUTOS DOCUMENTOS APTOS A COMPROVAR O ATO ATACADO. II - EXTINTO O CONVENIO, DO QUAL ADVINHA RESPONSABILIDADE AO IPASGODE FORNECER AOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE ANAPOLIS A PRESTACAO DE SEUS SERVICOS, EXTINGUINDO-SE A RELACAO JURIDICA DE CONSUMOENTRE ESTE, O QUE DESLEGITIMA A ATUACAO DO PROCON. III - VIOLA DIREITO LIQUIDO E CERTO DO IMPETRANTE A INTERVENCAO DO PROCON, QUANDO NAO MAIS EXISTE A RELACAO DE CONSUMOENTRE AS PARTES. APELO E REMESSA CONHECIDOS E IMPROVIDOS." Apelação em MS Apelante Ipasgo. Apelado: Coordenador Executivo do Procon Municipal de Anápolis. Relator: Atila Naves Amaral.Comarca de Anápolis. Por derradeiro, não custa mencionar que na página inicial do IPASGO na internet ( há um link denominado clientes (doc. 09). É nele que os segurados devem clicar para obter informações sobre procedimentos cobertos, retirada de guias, entre outros. Ora, ao chamar seus segurados de clientes, o próprio IPASGO reconhece a existência da relação de consumo. DO REAJUSTE Conforme já mencionado em tópico anterior, no dia 24/06/2008, o Conselho Deliberativo do IPASGO editou a Resolução n 16/2008, onde reajustou os valores das contribuições fixadas na tabela elaborada com base em cálculos atuariais em 42 % (docs. 03/04). O referido aumento revela uma verdadeira manobra da autarquia estadual para escapar dos limites impostos pela lei ao reajuste das mensalidades do seu plano de saúde. Explica-se. Relembramos que a contribuição para o plano de saúde oferecido pelo IPASGO pode se dar de duas maneiras: através da (I) Contribuição sobre um percentual ou pela (II) contribuição com base na tabela fixada por cálculo atuarial.

19 19 A (I) contribuição percentual (de 6,81 ou 12,48%) é fixada atualmente pela lei estadual /2007, que alterou a lei /2002 (esta criou o IPASGO SAÚDE). Assim, a alteração do percentual cobrado só pode se dar por meio de outra lei. Como foi dito, esta (I) contribuição percentual encontra limites mínimos e máximos. Estes limites só podem ser reajustados anualmente e de acordo com o INPC. É o que determina o art. 19, parágrafo 1, da lei (alterado pela lei /2007): Art A contribuição mensal dos segurados do IPASGO SAÚDE será: I de 6,81% (seis inteiros e oitenta e um centésimos por cento) para o IPASGO SAÚDE básico dos servidores estaduais ativos, inativos abrangidos pelos efeitos da Emenda Constitucional nº 16/97 aplicado sobre a base de cálculo de contribuição relativa à sua remuneração, provento ou pensão, calculada na forma do art. 18 desta Lei, cujo pagamento beneficia o grupo familiar; (...) 1 o A menor contribuição percentual para custeio do Plano Ipasgo Saúde Básico será aquela resultante da aplicação do índice de reajustamento estabelecido pelo art. 5º da Lei n o /03, sobre o valor mínimo arrecadado em abril de 2006, e a maior será de 5,67 (cinco inteiros e sessenta e sete centésimos) de vezes o valor desta, anualmente corrigidas, exceto para os beneficiários que contribuem mediante cálculo atuarial (Redação dada pela Lei nº , de ). dispositivo, dispõe que: O art. 5, da Lei /03, a que se refere o citado Art. 5 o Os valores expressos em Real (R$) na Lei n o , de 26 de fevereiro de 2002, serão anualmente atualizados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE no período. O IPASGO SAÚDE precisava aumentar sua arrecadação para reequilibrar o sistema. Porém, esbarrava em limites previsto na lei /03, para

20 20 aumentar sua receita decorrente das contribuições sobre um percentual. Isso porque, para aumentar o percentual cobrado (de 6,81 ou 12,48 %), precisaria de uma nova lei, o que era inviável. Por outro lado, os limites mínimos e máximos das contribuições sobre um percentual deveriam obedecer ao índice de reajuste do INPC, como visto. A saída encontrada pelo IPASGO SAÚDE para reequilibrar as finanças do sistema foi reajustar, abusivamente, a contribuição daqueles que contribuem com base na tabela fixada por cálculo atuarial. Isso porque a lei não fixa limite para o reajuste dessas contribuições. Absurdamente, para o reajuste das contribuições com base na tabela fixada por calculo atuarial, a lei , alterada pela lei /2007, exige apenas (a) a confecção de cálculos atuariais que indiquem os valores do reajuste e (b) a publicação de uma Resolução, pelo Conselho Deliberativo do Instituto, dando publicidade aos novos índices de reajuste. Não há qualquer limite expresso na lei para esse reajuste. Vejamos o teor do dispositivo mencionado: Art. 19. (...) 4. O reajustamento anual da tabela de contribuição individual e por faixa etária será efetivado após a publicação de Resolução do Conselho Deliberativo, à vista de cálculos atuariais que indiquem os índices a serem aplicados (grifo nosso). Pretendendo dar aparência de legalidade ao reajuste das mensalidades, o IPASGO SAÚDE contratou uma empresa privada, chamada Vesting, para elaboração dos cálculos atuariais. Esta contratada elaborou um relatório, onde sugeriu o índice de reajuste de 42% para aqueles que contribuem com base na tabela (doc. 10). Este cálculo foi elaborado com dados oferecidos pelo próprio IPASGO.

21 21 Em síntese, para driblar os limites aos reajuste impostos pela lei, o IPASGO atribuiu àqueles que contribuem com base na tabela, o pesado fardo de, sozinhos, reequilibrarem o sistema. DA ABUSIVIDADE DO REAJUSTE Por sorte, nosso ordenamento jurídico não é composto apenas por leis. Ao lado das leis, existem os princípios, que exercem um fundamental papel de integração de lacunas, bem como limitam a autuação da Administração e do próprio legislador. Além do mais, conforme ensina Canotilho, o Direito Constitucional atual confere amplo caráter normativo aos princípios, vale dizer, para doutrina constitucional atual, que por sinal é acompanhada pelo STF, as normas são o gênero, do qual são espécies as leis e os princípios. Neste espectro, os princípios são espécies de normas, possuindo a mesma força cogente das leis. No caso presente, apesar da lei não ter fixado limites para o reajuste da tabela fixada com base em calculo atuarial, os princípios se encarregam de preencher esta lacuna e de limitar a atuação da Administração. E, por terem força normativa, sua aplicação é medida que se impõe. violadas pelo reajuste de 42 %. Partindo de tais premissas, vejamos as normas (gênero) O princípio da boa-fé-objetiva, cláusula geral do direito, traduz uma verdadeira regra de conduta. No CDC, ele nasce do princípio da Harmonia, que habita seu art. 4, inc. III. Ele impõe as partes o dever de agir com base em certos parâmetros de honestidade e lealdade, a fim de se estabelecer um equilíbrio das relações jurídicas.

22 22 boa-fé-objetiva: Nas precisas lições de Rizzatto Nunes, quando se fala em pensa-se em um comportamento fiel, leal, na atuação de cada uma das partes contratantes a fim de garantir respeito à outra. Prossegue o autor dizendo que: é um princípio que visa garantir a ação sem abuso, sem obstrução, sem causar lesão a ninguém, cooperando sempre para atingir o fim colimado no contrato, realizando os interesses das partes (Curso de Direito do Consumidor, pag. 128, 2ª edição, 2006, ed. Saraiva). Para desviar das amarras impostas aos reajustes, o IPASGO, astuciosamente, sobrecarregou os consumidores que contribuem com base na tabela. Tal conduta violou o dever de lealdade entre os contratantes, quebrando toda a confiança que aqueles segurados depositavam na instituição. Com efeito, para ter uma conduta leal, era preciso que o IPASGO tratasse todos os seus consumidores com paridade e se preocupasse em não oneralos excessivamente. Todavia, não foi isso que ocorreu. Sem se incomodar com a situação financeira de seus segurados, e com o propósito de salvar o sistema a qualquer custo, bombardeou os consumidores com este gigantesco reajuste. O bom funcionamento do sistema de saúde do IPASGO depende da profissional gestão, transparência, equilíbrio econômico entre receita e despesa. Mas, esta saúde financeira não pode ser alcançado a qualquer custo, sobretudo em prejuízo de uma só classe de segurados. E mais, o equilíbrio do sistema não depende apenas das contribuições dos servidores. Antes disso, depende de uma boa gestão e de uma estrutura eficiente, que aliás, são mandamentos constitucionais (art. 37, caput, CF).

23 23 Admitir que se transfira aos consumidores do plano de saúde as mazelas da má-gestão administrativa, é, na expressão popular, uma bola de neve. Isso porque, a cada novo déficit no sistema, será um novo reajuste para os servidores, mormente para aqueles que contribuem de acordo com a tabela fixada com base em cálculo atuarial, que não encontra limite para reajuste previsto na lei. Outrossim, não se pode olvidar que, assim como os demais fornecedores, o IPASGO se submete a Teoria do Risco do Negócio, ou seja, quando ingressou nesta atividade securitária, assumiu a responsabilidade pela saúde do sistema. Caso o sistema não consiga se manter, o IPASGO é quem deve arcar com este fato, seja através de uma reestruturação administrativa ou de qualquer outro meio recomendado por técnicos no assunto, desde que não transfira aos consumidores os efeitos desta desgovernança administrativa. Só com a intervenção do Ministério Público e do Poder Judiciário, fixando limites aos reajustes que o IPASGO SAÚDE sairá da cômoda situação de inércia e passará a se ocupar com uma fundamental reestruturação administrativa e financeira, sem contingenciar cobertura. Prosseguindo, dentre os direitos básicos dos consumidores, o CDC, em seu art. 6, inc. II, traz a garantia de igualdade nas contratações. Trata-se de um corolário do princípio constitucional da isonomia e que veda qualquer tratamento diferenciado entre consumidores. A conduta do IPASGO SAÚDE em atribuir apenas aos que contribuem com base na tabela a responsabilidade de carregar nas costas o equilíbrio do sistema, viola esta garantia da igualdade nas contratações. Ademais, os planos de saúde, públicos ou privados, são regidos pelo principio da solidariedade. Isso impõe que todos devem financiar o sistema, e não só apenas uma classe de segurados, como o IPASGO pretende fazer valer.

24 24 Outro direito básico do consumidor é a proteção contra práticas abusivas (art. 6, inc, IV, CDC). Trata-se de um corolário da teoria do abuso de direito que, segundo Rizzatto Nunes, se caracteriza pelo uso irregular e desviante do direito em seu exercício, por parte do titular. O CDC nos presenteou com um rol exemplificativo de práticas abusivas no seu art. 39. Analisemos algumas. Dispõe o art. 39, inc. IV: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingirlhe seus produtos ou serviços; O dispositivo transcrito trata do que a doutrina convencionou chamar de Excepcional Vulnerabilidade. Aplica-se às situações onde o fornecedor se depara com um consumidor especialmente frágil e se aproveita desta fragilidade de algum modo. Não obstante as hipóteses ventiladas pela norma serem exemplificativas, sua subsunção é perfeita ao caso em comento. Com efeito, o consumidor é, naturalmente, a ponta mais fraca da relação de consumo, mas essa fragilidade se acentua quando se trata de planos de saúde. É sabido que a adesão aos planos de saúde, como regra, exige um prazo de carência, que pode ser de vários anos. A exigência desta carência potencializa a vulnerabilidade do consumidor. É porque se o consumidor estiver descontente com seu atual plano de saúde, ele não pode simplesmente resilir seu contrato e aderir a outro, fornecido por outra operadora. O usuário sabe que caso resolva desfiliar-se de seu atual plano, terá que observar o prazo de carência do novo plano de saúde que porventura venha a aderir. Neste novo período de carência, ficará totalmente desprotegido.

25 25 O IPASGO SAÚDE sabe desta situação. E o pior, aproveitase dela. É de conhecimento da autarquia que, caso reajuste seus preços, dificilmente seus segurados se desfiliarão. Isso porque não estão dispostos a cumprir um novo prazo de carência. Assim, o consumidor não tem outra saída que não seja a de aceitar o reajuste, sob pena de se submeter a um novo período de carência. Foi pensando nesta excepcional fragilidade do consumidor, já que a portabilidade é de difícil implementação neste setor (com a portabilidade, ao mudar de plano de saúde, o segurado aproveitaria o tempo cumprido na outra operadora sem submeter-se a um novo período de carência), que a ANS, desde 2001, fixa anualmente um índice, que é utilizado como teto de reajuste dos planos de saúde privados individuais. O valor deste índice é obtido através de uma média dos reajustes dos planos de saúde privados coletivos. É assim porque nos planos coletivos (formados por mais de 50 pessoas), o grupo de segurados pode mudar de plano sem obedecer a um novo prazo de carência (nestes casos a portabilidade não enfrenta dificuldades, pois trata-se de uma carteira de segurados). Então, a ANS usa a média de reajuste dos planos coletivos, onde o segurado tem poder de negociação, como teto para o reajuste dos planos individuais. Infelizmente, como se verá adiante, o IPASGO SAÚDE não se submete ao controle da ANS. Neste contexto, o reajuste de 42% só ocorreu porque o IPASGO quis aproveitar da excepcional vulnerabilidade dos usuários de seu plano de saúde. Como visto, tal prática deve ser reconhecida como abusiva. Para a lei consumerista, também é prática abusiva o fornecedor exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva: Art. 39. (...) V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

26 26 previsto no próprio CDC: O significado de vantagem manifestamente excessiva vem Art. 51. (...) 1º. Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que: I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual; III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso. Ora, não há dúvida de que exigir um reajuste de 42% é exigir uma vantagem manifestamente excessiva. Como já foi demonstrado até aqui, este aumento ofende vários princípios do ordenamento jurídico (inciso I), ameaça o equilíbrio do contrato entre IPASGO e segurado (inciso II), além de ser excessivamente oneroso ao consumidor, mormente quando se verifica que o teto estabelecido pela ANS para o reajuste dos planos privados de saúde no período de 2008/2009, foi de 5,48% (inciso III). abusiva: Prossegue o CDC, determinado que também constitui prática Art. 39. (...) X elevar sem justa causa o preço de produtos e serviços. A expressão justa causa, prevista no dispositivo, deve ser interpretada da forma mais restrita possível, de modo sempre favorável ao consumidor. Logo, um mero relatório com cálculos atuariais, realizado por uma entidade não-oficial, sugerindo um reajuste de 42%, não pode sustentar a justa causa que exige o dispositivo. Ademais, o diploma consumerista (Lei 8.078/90) veda variações unilaterais de preço: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

27 27 (...) X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; Mas não é só. O reajuste de 42% viola também o principio da equivalência material do contrato. Este mandamento determina que as prestações de cada uma das partes contratantes devem guardar correspondência entre si. Vale dizer, deve haver um equilíbrio entre as obrigações de todas as partes. Com o aumento, as obrigações daqueles que contribuem com base na tabela fixada em cálculo atuarial são manifestamente superiores às prestações dos demais segurados. Viola também o princípio da segurança jurídica e da proporcionalidade, pois não é seguro admitir que o IPASGO tenha liberdade total para reajustar as mensalidades fixadas na tabela. Também não é razoável e isonômico aceitar que uns são protegidos pelos limites de reajuste fixados pela lei, enquanto outros são desprovidos de qualquer proteção. O aumento abusivo viola também o principio da moralidade administrativa (art. 37, caput, CF), afinal, como visto, ele deriva de uma capciosa manobra da autarquia para esquivar-se dos limites aos reajustes impostos pela lei. abusividade/nulidade do reajuste é medida que se impõe. Por tudo o que foi até aqui exposto, a declaração de SOBRE AS INFORMAÇÕES REQUISITADAS PELO MP-GO Diante da enxurrada de reclamações dirigidas ao Ministério Público solicitando providências, provocadas pelo reajuste de 42%, requisitamos do presidente do IPASGO esclarecimentos sobre o problema em debate, bem como a planilha de cálculos atuariais que fundamentou o reajuste no percentual acima (doc. 11).

28 28 Na sua resposta (doc. 12), a autarquia justificou o aumento das contribuições ao fato de que, supostamente, desde o ano de 2002, vinha praticando um indexador atuarial bem inferior ao reajuste dos planos de saúde privados. Juntou documento onde compara os valores cobrados por faixa etária pelo IPASGO SAÚDE e por outras operadoras de saúde (doc. 13). Apresentou, ainda, planilha comparando os reajustes praticados pelo IPASGO SAÚDE no período de 2004 a 2008, e os índices aplicados pela ANS (doc. 14). Com a devida venia, estes argumentos não merecem prosperar. A tabela que compara os preços praticados pelo IPASGO SAÚDE com os preços de outras operadoras (doc. 13), considera o preço do IPASGO antes do reajuste. Se considerarmos os preços atuais, a diferença é bastante menor. De outra banda, os preços apresentados como sendo de outras operadoras, referem-se a planos individuais, os mais caros, e já considera os reajustes de De acordo com a segunda tabela (doc. 14), que compara os reajustes do IPASGO SAÚDE e da ANS, acumulados no período de 2004 a 2008, os reajustes do plano de saúde do IPASGO teriam sido 25,24 %. Com o devido respeito, esta informação não é verdadeira. Isso porque há um erro de cálculo na tabela. Apesar dos índices mencionados estarem corretos, a soma dos reajustes aplicados pela ANS no período de 2004 a 2008 corresponde a 43,57 %, e não a 51,61 %, como indica a tabela. E mais. A tabela não considera o reajuste de 42% do IPASGO em 2008, porém, considera o reajuste de 5,48 % da ANS em Ora, se aplicarmos a esta tabela o reajuste de 2008 do IPASGO SAÚDE (de 42%), a soma dos reajustes da autarquia, naquele período, suplantam os da ANS em 24,80 %. Neste ponto, cumpre lembrar que o IPASGO é um instituto sem fins lucrativos. Por esse motivo, seu reajuste não pode ser equiparado ao dos planos privados de saúde, que visam lucro. Em outras palavras, quando as operadoras de planos privados de saúde estipulam seus reajustes, consideram o propósito de lucro. Porém,

29 29 quando o IPASGO pretende utilizar este reajuste, termina por imiscuir-se neste mesmo propósito de lucro, o que é vedado para uma autarquia. Prossegue a entidade, na resposta a requisição de informações (doc. 12), afirmando que o cálculo atuarial elaborado pela empresa Vesting (doc. 10), refere-se ao período de janeiro de 2005 à dezembro de O reajuste sugerido pelo relatório era para ser aplicado no período de junho de 2007 à maio de Entretanto, só foi aplicado em julho de Concluem afirmando que se o cálculo fosse realizado hoje, o percentual seria ainda maior. Esta é mais uma informação que não merece crédito. Em primeiro lugar, porque o IPASGO pretende, mais uma vez, desenvolver o raciocínio de operadoras de planos privados de saúde para justificar o reajuste, trazendo embutido o lucro, vedado por sua própria natureza de autarquia. Em segundo lugar, porque, como já foi visto, em Fevereiro de 2007 (posteriormente a confecção dos cálculos), a lei estadual /2007, aumentou a contribuição por percentual para o plano básico em 0,81 %, e, para o plano especial, este reajuste foi de 0,67 %. Logo, a arrecadação do IPASGO desde Fevereiro de 2007, é bem superior àquela de quando o cálculo foi elaborado. Por fim, o IPASGO informa que, nos termos da Lei n /2002 (doc. 01), as fontes de custeio que integram o sistema são proporcionadas exclusivamente pelas contribuições dos segurados, não contando o IPASGO, portanto, com recursos do Tesouro Estadual. É mais um dado que não confere com a realidade. A uma porque o art. 16, da Lei /2002, determina que:

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