EDUCAÇÃO/COMUNICAÇÃO: O USO DO AUDIOVISUAL EM SALA DE AULA

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1 EDUCAÇÃO/COMUNICAÇÃO: O USO DO AUDIOVISUAL EM SALA DE AULA Resumo LINHARES, Ronaldo Nunes 1 ronaldonl@uol.com.br A comunicação é a relação que se caracteriza pela co-participação dos sujeitos no processo de construção do conhecimento, a educação é uma das ações em que essa relação deve se consolidar como ação crítica e criativa fundamental para a transformação da sociedade. Desta forma não há duvidas do papel da escola como lócus privilegiado social e culturalmente na ação educativa. Porém é necessário se pensar sobre que bases a comunicação relaciona-se com a educação? Quais os fundamentos dessa relação e o verdadeiro papel da escola como espaço de construção dos sujeitos socialmente constituídos. Palavras Chaves: educação, comunicação, linguagens audiovisuais, marcadores temporais. Introdução A educação moderna se desenvolveu como estratégia de ação voltada para a produção, em que crianças, vistas como tabula rasa, chegam à escola, espaço de guarda e defesa do conhecimento, para receber, através de uma ação planejada e dadivosa de professores que, donos de um conjunto de informações, deveriam selecionar àquelas necessárias à construção do indivíduo produtivo para a sociedade. Desenvolveu-se então uma estratégia de manutenção e posse do conhecimento, e portanto dos mecanismos ideológicos de poder, constituídos a partir de princípios liberais burgueses, ante uma crescente luta por um ideal de escola democrática, para todos e não apenas de massa. A evolução das ciências de base, aliada ao desenvolvimento tecnológico, tem proporcionado um grande exercício de revisão e reconstrução epistemológicos, o que contribui para repensar todas as ações do homem, principalmente àquelas referentes a organização e convivência social. Além do paradigma tradicional simplificador 2, O processo de aprendizagem e apropriação do conhecimento passam a ser entendido também como um processo de comunicação e construção de regras de intercâmbio social. Entender 1 Professor do curso de Comunicação Social da Universidade Tiradentes, Aracaju-Sergipe. Mestre em Educação pela UFS e Doutor em Ciências da Comunicação pela USP. 1

2 as relações sociais cotidianas desenvolvidas na escola como um processo de comunicação é ampliar a compreensão do espaço escolar. Requer de nossa parte uma reflexão sobre como é percebido hoje o ambiente escolar enquanto espaço de produção do conhecimento, qual sua relação com a comunicação, seus suportes tecnológicos e as outras formas sociais de produção de saberes, e como devem ser as relações comunicacionais 3 desenvolvidas em sala de aula. Aprender, é apropriar-se do conhecimento, e para tal deve-se considerar o nível diferenciado de desenvolvimento interno de cada ser na concretização desse processo, pois este processo de apropriação ocorre de forma mais eficiente e rápida, através de mediações sociais, fruto das relações cotidianas travadas entre o homem e o seu meio (social, político, cultural, natural, etc); A contribuição das pesquisas e reflexões de, GARDNER 4, MATURAMA 5, e outros pensadores, nos levam a crer que: O processo se desenvolve nas mais diversas áreas e competências do saber ao mesmo tempo e de diferentes maneiras e formas, devendo-se estimular todos os caminhos possíveis para isso; Apropriar-se do conhecimento não é um processo exclusivo da razão, esta não se dissocia-se da emoção. A emoção traça, portanto o caminho que a razão deve percorrer na construção do conhecimento, num processo de organização que implica na autonomia, circulação e auto-referência; A ação educativa portanto, é uma ação de comunicação social e política, não se educa apenas para aprender conteúdos, mas para aprender a vida, a ler, a entender o mundo e a transformá-lo. D AMBRÓSIO 6, afirma que a educação é uma estratégia adotada pelas sociedades para permitir que os indivíduos sejam criativos e atinjam o máximo de suas capacidades e que sejam, socialmente, capazes de cooperar com o próximo em suas ações comuns. 2 A concepção de paradigma tradicional simplificador se baseia na concepção de MORIN,Edgar &LE MOIGNE, Jean Louis. A Inteligência da Complexidade São Paulo, Petrópolis, 2000, pág concepção trabalhada por Fusare, em sua tese de doutoramento, Meios de Comunicação na Formação de Professores televisão e vídeo em questão. Faculdade de Educação/USP, Ver GARDNER, Haward, Inteligências Múltiplas, Porto Alegre, Artes Médicas, MATURAMA, Humberto, Emoções e Linguagens na Educação e na Política. Belo Horizonte, Ed. UFMG, D AMBRÓSIO, Ubiratan et all.1998;

3 Essa concepção de educação também defendida por FREIRE, propõe que o papel fundamental da educação é de libertar os indivíduos dos mitos e (pré) conceitos que os impedem de conhecer criticamente a realidade e conhecendo-a ser capaz de transformá-la. A educação entendida como ação social e política, obriga a escola, instituição responsável por criar possibilidades onde essa liberdade crítica possa emergir como ação transformadora, possa estabelecer uma nova relação conceitual com a comunicação e as suas mais diversas linguagens. A escola tem, portanto uma responsabilidade social muito maior do que aquela até então percebido pela sociedade e por seus membros. O espaço escolar, tem na liberdade o princípio fundador da responsabilidade social. Se define por uma consciência em que existir e refletir são a mesma coisa e que seu objetivo se faz em sua própria caminhada, no seu próprio existir social, o que nos leva a entender que os conceitos de que ela se utiliza nessa existência tais como: conhecimento, aprendizagem, ensino entre outros, contribuem na construção de um novo sentido para sua própria existência nos dias atuais, um sentido autêntico, transformador e libertário. Se a comunicação é a relação que se caracteriza pela co-participação dos sujeitos no processo de construção do conhecimento, a educação é uma das ações em que essa relação deve se consolidar como ação crítica e criativa fundamental para a transformação da sociedade. Desta forma não há duvidas do papel da escola como lócus privilegiado social e culturalmente na ação educativa. A com relação a concepção comunicação/educação no pensamento freiriano, Soares 7 LEMBRA que em Freire conhecer é entender o mundopalavra. Pensando a relação escola e meios de comunicação, FREIRE 8 afirma que nos últimos anos a escola se obriga a mudar. Ela se obriga a deixar de ser um espaço preponderantemente fabricador de memórias repetitivas, para ser um espaço comunicante e, portanto, criador. Partindo da necessidade de se apropriar das conquistas e avanços do conhecimento científico e tecnológico, em especial àqueles relacionados aos meios de comunicação, podemos afirmar que para uma sociedade dominada pela informação e comunicação audiovisual, conhecer é também entender o mundo-imagem. 7 SOARES, Ismar e O Ver FREIRE, Paulo 7 GUIMARÃES, Sérgio. Diálogos sobre Educação. Vol. II. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984; 25. 3

4 Revela-se, a partir de então, um novo momento para a educação em especial para a educação, que propõe um processo de apropriação de novos códigos comunicacionais que possa desalienar a escola, e dotá-la de uma visão crítica que contribua para que as novas gerações compreendam a sociedade em que vivem Novas Tecnologias e Linguagens de Comunicação: velhas e novas teorias Neste contexto, a contribuição das novas tecnologias e linguagens de comunicação é fundamental. Estamos num mundo em que os meios de comunicação, utilizando imagens, som e informações, se fazem presentes de uma maneira considerável. Tudo conflui, portanto, para uma certa mutabilidade, a idéia de que vivenciamos um estado permanente de incertezas e principalmente de irrealidade. É claro que para alguns, estes meios e técnicas são mecanismos ideológicos alienantes, preparados para a manutenção do status de dominação engendrado pelo capitalismo. Se for verdadeira esta teoria, duvidamos que os capitalistas não estejam também atordoados com os rumos que este mecanismo/estratégia tomou ou determinou para o mundo. Neste caso, a função para a qual foram criados excedeu ao planejado. Considerando os meios de comunicação como elemento importante na constituição de um espaço público burguês, concordamos com a análise habermasiana, de sua feudalização. Desenvolveu-se então concepções maniqueístas dos meios de comunicação. Resquícios das teorias explicativas que, fundadas na sociologia funcionalista dos meios, procuraram entender a presença destes na sociedade midiática através da análise exclusiva de seus efeitos, sua função e conteúdo. O processo de comunicação cumpria, segundo alguns de seus principais teóricos 10, quatro funções básicas na sociedade: a) vigilância do meio; b) estabelecimento de relações entre os componentes da sociedade para produzir uma resposta ao meio; c) transmissão da herança social 11 e segundo Lazarsfeld/Merton)... de entretenimento ou diversão. Uma outra vertente de interpretação dos meios de comunicação que contribuiu para a compreensão e usos dos meios na educação foi a teoria da informação. Ao propor uma análise sistêmica e linear, induziu a uma abordagem da técnica que reduz, linguagens e 9 SILVEIRA, Maria Helena ver Studs Mass Comunication Research, (Paul Lazarsfeld, Harold Lasswell, Kurt Lewin e Carl Hovland). 11 Ver Mattelart,

5 processos à instrumentos. As análises dos meios foram invadidas pelo conceito de informação construído, a partir do modelo formal de Shannon, que determina a relação comunicacional como uma linha reta entre emissor e receptor e que vai influenciar as mais diversas reflexão sobre a comunicação até os dias de hoje. É perceptível a influencia destas reflexões nas relações comunicacionais e/ou com os meios de comunicação no espaço escolar dificultando a presença e o uso de outros suportes tecnológicos senão o livro e de outras linguagens senão a escrita na prática pedagógica em sala de aula. Como a escola é uma instituição criada para socializar o conhecimento e a entendemos como um espaço de relações comunicacionais, nada mais aceitável que seja também afetada pelo que ocorre fora de seus muros e, no íntimo dos indivíduos que a constituem. Enquanto espaço de troca e de práticas sociais, a escola adotou, por imposição de políticas oficiais, ou de forma indireta e inconsciente, alguns dos conceitos do funcionalismo e do tecnicismo, principalmente quanto ao uso de tecnologias e linguagens de comunicação em sala de aula. A relação comunicacional até então desenvolvida em sala privilegia a estrutura linear emissor/receptor. O uso dos meios permanece restrito ao domínio das técnicas, reforçado pelo desconhecimento das características e especificidades das linguagens usadas, aprofunda a idéia de que a comunicação em sala de aula, mediada ou não pelos meios de comunicação, volta-se para um fim, transmitir conteúdos e reproduzir aulas. Para isso planejamentos devem existir, objetivos são atrelados exclusivamente aos conteúdos, assim como as metodologias, atividades e avaliações. Os meios de comunicação passam a ser vistos como mecanismo ideológico de dominação, e a inserção da tecnologia principalmente no espaço da arte como produto da industria cultural. Ao contrário dos funcionalistas que concebiam o fortalecimento da democracia através das mídias, a nova escola, de pensamento crítico, desconfiava dessa possibilidade.... os meios de comunicação tornam-se suspeitos de violência simbólica, e são encarados como meios de dominação e de poder 12, como propunha a Escola de Frankfurt, ou como aparelhos ideológicos do Estado, leitura do estruturalismo francês, voltados, segundo Altusser, Debord e outros, para a reprodução social, através da banalização e totalização, características da sociedade do espetáculo. A mídia, assim como 12 Mattelart, op. cit. pag; 73. 5

6 a Escola, a Igreja e outros aparelhos ideológicos do Estado, perpetua através de suas práticas, a violência simbólica que caracteriza e legitima como natural o processo de dominação capitalista. A idéia da escola como aparelho ideológico do Estado, legitimou as críticas à educação, principalmente depois das reformas empreendidas pelo regime militar. Mas, se por um lado esta reflexão contribuiu para ampliar a visão crítica das relações Estado/Educação, quando se refere a relação comunicação - meios de comunicação e seu papel na educação - estas reflexões trouxeram resultados questionáveis. Sobre a influencia deste pensamento nas teorias educativas, Soares 13 afirma que, Das denuncias paralisantes, de origem sócio-política, na Europa, e posteriormente referendados pela psicologia experimental comportamentalista norte-americana, passou-se, já nos anos 70, do campo teórico a uma fundamentada análise dos discursos e no campo das práticas pedagógicas ao desenvolvimento de programas destinados à formação crítica da consciência do público. No Brasil essa preocupação influenciou o desenvolvimento de projetos de pesquisas, grupos de estudos preocupados com a construção de alternativas metodológicas para a formação crítica do leitor televisivo. Embora ainda carregado por uma concepção pessimista, os meios de comunicação transformaram-se em conteúdos de aprendizagem. As ações voltadas para a leitura critica dos meios, alfabetização para a imagem, formação critica do telespectador e outros, acompanham essa idéia negativa dos meios. Muitas vezes trazem uma esperança, até certo ponto ingênua e cartesiana de que em se aprendendo as leis, quase sempre nefastas, que regem os meios, e munidos de mecanismos constituídos a partir do conhecimento crítico, possamos reduzir ou até mesmo anular seus efeitos ideológicos. Sem dúvida a influência da escola de Frankfurt, a partir do final da década de 30, construiu uma visão Materialista dos meios de comunicação social, desenvolvendo especificamente um enfoque político para os conteúdos transmitidos por estes meios à sociedade. No entender de Soares 14, a Escola de Frankfurt e seus desdobramentos contribuíam para construir manifestações críticas de desconfiança em relação aos meios de comunicação de massa. 13 SOARES, op. cit SOARES, op. cit

7 A perspectiva de dominação e alienação que acompanha estas análises, influenciou a percepção, por parte da escola, da relação comunicação/educação, pois esta relação passou a ser vista a partir da suspeita de violenta manipulação e dominação das consciências e das vontades, que passariam a ser administradas pelos centros de poder que detinham em suas mãos as poderosas emissoras de rádio. O desenvolvimento técnico científico, aliado a comunicação proporcionou o crescimento e aperfeiçoamento dos meios de comunicação, assim como o aumento de sua presença na sociedade contemporânea, aumentando também as preocupações com relação aos seus possíveis efeitos. Desenvolve-se novos estudos, novas analises, numa busca incessante de compreendê-los e principalmente utilizá-los de forma consciente e crítica. Essa diversidade de olhares interpretativos esta presente também no campo da educação. Quando a educação não tinha ainda institucionalizados os processos de formação de profissionais para o ensino, o professor tinha clareza dos objetivos do processo ensino/aprendizagem a partir de sua experimentação prática cotidiana. Hoje essa transparência consciente tem se perdido na adoção recortada de conceitos e teorias, destituídos de reflexão contextualizada e de aplicabilidade prática. As explicações necessárias para compreender uma sociedade onde comunicação e aprendizagem tornaram-se estofo e base da vida social, tem contribuído para que a escola se volte para o aluno e, a comunicação para o sujeito. Para ambas, os processos sociais se constroem no âmbito das mediações entre os sujeitos socialmente constituídos, desloca-se da noção determinista do poder econômico para os processos de negociação, compromissos e mediações, para o espaço real da vida. Vai além da dicotomia dos modos de ver hegemônicos, legítimos e das interpretações. A partir de uma visão contrária, o código negociado torna-se uma mescla de elementos de oposição e de adaptação, como um somatório de lógicas contraditórias que subscreve parcialmente as significações e valores postos, mas que também busca nas experiências vividas argumentos de refutação geralmente aceitos. A perspectiva de ver na comunicação a produção da cultura, fruto da práxis cotidiana, recoloca questões fundamentais sobre o papel da escola hoje, sua relação com a comunicação e com os meios, na perspectiva de compreender as relações comunicacionais 7

8 desenvolvidas em sala de aula, no processo de produção e apropriação do conhecimento socialmente construído. Este é sem duvida um enigma a ser decifrado, onde a resposta já existem, incrustada nas ações humanas. Sobre este enfoque ancoramo-nos novamente nas observações de Soares 15, quando este observa que a pergunta deixa de ser: Como os meios de comunicação devem adequar-se ao sistema de educação?, para formular-se de maneira oposta: como o sistema de educação deve entender e conviver com o sistema dos meios? O desenvolvimento tecnológico redefiniu na sociedade os papeis das tecnologias de informação e comunicação, assim como redefiniu também as tarefas intelectuais em todos os níveis do sistema educacional. A questão não é criar tecnologias para a educação, da recepção critica ou da incorporação das informações dos meios nas escolas. Para LITWIN, Trata-se de entender que se criaram novas formas de comunicação, novos estilos de trabalho, novas maneiras de ter acesso e de produzir conhecimento. Compreendê-los em toda a sua dimensão nos permitirá criar boas práticas de ensino para a escola de hoje Linguagem audiovisual na escola A presença da imagem-movimento, através do Cinema, da Televisão, do Vídeo e DVD, na escola, torna-se aos poucos, uma realidade concreta embora conflituosa. No contexto da relação comunicação/educação, a relação linguagem audiovisual e escola continua permeada de preconceitos e estereótipos que dificultam o aproveitamento das possibilidades comunicacionais na sala de aula, não permitindo o desenvolvimento de um habitus de uso da linguagem audiovisual enquanto concepção pedagógica por professores e pedagogos. Este é um desafio que a escola deve absorver, em primeiro lugar como possibilidade pedagógica na formação de professores - no sentido de incluir em seus programas de formação o estudo, análise e uso do audiovisual como forma de comunicação e produto da cultura contemporânea e não como inimigo extra real a ser observado, analisado e destruído 15 SOARES, op. cit. 16 LITWIN, Edith. (org.)tecnologia Educacional, políticas histórias e propostas. Porto Alegre, Artes Médicas,1997. pág

9 - e enquanto construção teórica de reflexão, incentivando o professor a ter na prática o elemento balizador da teoria. Em segundo lugar, como ampliação das possibilidades comunicacionais no processo de ensino e aprendizagem desenvolvido em sala de aula, entendendo esta como espaço de observação, reflexão e análise capaz de ser transformar as ações pedagógicas, quando professores e alunos, juntos, são ao mesmo tempo, pesquisador, produtor/receptor, autor e intérprete de sua história. Em ambos os casos, a educação está diante de um novo paradigma, empenhado em pensar a educação desenvolvida para a era da informação, e para a sociedade pós-industrial. Segundo Franco isto se consubstancia numa (...) mudança conceitual na maneira de educar e de organizar a apreensão e a utilização do conhecimento 17. A urgência de novas práticas de ensinar, nos coloca diante de questões que somente nas duas ultimas décadas surgem com maior importância no meio educacional. A idéia de que imagens e sons transformados em filmes, vídeos e outros programas, contribuem, enquanto linguagem comunicacional, para a melhoria do trabalho de construção/apropriação do conhecimento. Atrelada a esta questão, ocorre também a idéia de que a escola deve estar preparada para conviver e se utilizar desta linguagem. As várias experiências até hoje desenvolvidas no país contribuíram para incitar discussões, que permanecem atuais, sobre a importância da linguagem audiovisual (em especial da TV), no processo ensino/aprendizagem. Os inúmeros projetos incompletos de uso do audiovisual na escola assim como, o processo de exclusão tecnológica que atinge os professores, tanto de sua vida cotidiana, como de sua formação profissional e acadêmica, produziram discursos e práticas resistentes ao uso da linguagem audiovisual, reduzindo-a a uma interpretação técnica, ou quando muito, reforçando o uso da técnica pela técnica. Passa-se a ler imagens com uma visão técnica, dominada pelo conteúdo e pela mecânica do meio. Cresceu no espaço escolar, a concepção de que o uso de imagens audiovisuais transmitidas pelos meios de comunicação em sala não condiziam com os objetivos da escola. Para ela, Cinema, Televisão e Vídeo não contribuem com o processo de aprendizagem do aluno, mesmo que consideremos, alunos e professores, espectadores e 17 FRANCO, Marilia

10 concordemos que estes meios de comunicação de massa são instrumentos presentes na formação histórico e cultural de crianças, jovens e boa parte dos adultos de hoje. Nesta perspectiva, DEL RÍO 18, acrescenta: A escola especializou-se em dizer coisas que a criança considera certas mas não reais (à margem do plano do sentido, não significativas para a vida) enquanto que a televisão lhe dá coisas reais, embora nem sempre certas. Aceitar este paradoxo é natural para as novas gerações. A escola aceitou esta pouco construtiva divisão. (...) Deixa assim toda a tecnologia dos novos meios e sistemas simbólicos e a do sentido( a realidade, o saber vinculado à ação) para a cultura extra escolar. Esta postura tem dificultado a incorporação da linguagem audiovisual no cotidiano escolar. Os preconceitos criam uma cegueira e um pavor contra o novo, e as novas tecnologias, que para Levy atinge seu auge, quando antigas técnicas são declaradas culturais e impregnadas de valores, enquanto que as novas são denunciadas como bárbaras e contrárias à vida 19. A escola não se apropriou dessa linguagem como produto da cultura humana e não compreendeu que a imagem múltipla deste século, mais do que portadora de ideologia, é constituinte dela 20, devemos então aceitar a responsabilidade que temos de compreender sua produção e construir uma reflexão que pode estar voltada ao conhecimento, ao prazer estético, ao consumo ou à manipulação. Cabe escolher. Neste caso, mais uma vez Silveira 21 chama atenção para o fato que: Toda a imagem é produção, toda imagem é um dado de cultura. Toda imagem contribui para a significação dialética ligada a ideologia da época, mesmo quando a contesta. Antes a atrás de cada imagem há pelo menos, um homem, um olhar e a mão que cria. Esse homem vive entre homens, num tempo lugar, entre natureza e máquinas, com lembranças familiares, desejos, crenças, inquietações e vínculos. Porém, As imagens, abolindo fronteiras rígidas, levando à pesquisa de materiais e formas de expressão, usando as possibilidades de reprodução pelas novas tecnologias, auxiliam a superar a fragmentação, levam a usar metodologia interdisciplinar buscando novas generalizações de conhecimento. A presença da linguagem audiovisual na escola, torna-se um processo complexo, na medida em que esta não faz parte da formação profissional e intelectual do professor, desde 18 apud LITWIN, op. cit. pag LEVY, Pierre pag SILVEIRA, Maria Helena Entrevista concedida em setembro de

11 o campo da ação pedagógica, passando pelo campo do domínio da tecnologia e da linguagem, até o campo da fruição e do prazer. Além disso não é somente com relação aos meios de comunicação que a escola esta em debito, é fundamentalmente com relação a toda a realidade social em que ela esta inserida e que na maioria das vezes não adentra os seus muros, não afeta seus pelares, não transforma sua prática. 4 - Educação/Comunicação, novo espaço de participação, novos marcadores espaço/temporais na construção do real Considerando a complexidade inerente na construção de um novo campo de conhecimento, principalmente em si tratando de um campo que por sua perspectiva epistemológica reúne além das ancoras comunicação e educação, uma infinita pluralidade de conhecimentos, uma encruzilhada de saberes, por onde transitam varias interpretações de mundo, uma polifonia de sentidos. Este é o terreno em que se pretende construir os alicerces deste novo campo de saber. Neste terreno e em especial no que concerne a educação, os processos culturais são constituídos e constituidores da ação comunicativa e de aprendizagem e suas diversas formas de manifestação enriquece a ação pedagógica. A inter-relação comunicação/educação contribui em diversas frentes para que o espaço escolar possa efetivamente tornar-se um espaço sócio-histórico de participação política e cidadã. Para que seja possível esta transformação necessário se faz que a escola reconheça na comunicação um campo propicio a negociação de sentidos e em seus suportes tecnológicos e diferentes linguagens elementos constitutivos do processo de aprendizagem da sociedade contemporânea. Encare os meios de comunicação social e em especial àqueles que trabalham com a imagem audiovisual como parceiros nesta caminhada dinâmica de transformação de sua prática pedagógica. Das linguagens audiovisuais, produzidas pelo homem, a Televisão e mais tarde o Vídeo e DVD receberam, nos últimos anos, as maiores atenções, tanto dos estudiosos como da sociedade em geral. Sua presença e influência extrapolaram as barreiras do comum, sua capacidade de produzir, transmitir conhecimentos indistintamente e de forma universal e, principalmente, seu poder de sedução preocupou profissionais direta ou indiretamente ligados à educação. 11

12 O processo de evolução dos meios de comunicação e da popularização da imagem audiovisual, especialmente através da televisão, proporcionou grandes mudanças nas formas de relacionamento do homem com o mundo real e como imaginário, modificou sua noção de tempo e espaço, afetou suas relações sociais. As mudanças na relação tempo/espaço é muito bem colocada por MUNARI 22 quando em seu texto De mentira ou de verdade, observa que o cinema, e principalmente a televisão destruíram as barreiras culturais que separam o real do imaginário, em sua visão, entendida como marcadores espaço-temporal. Os marcadores espaço/temporal são os limites estabelecidos pela determinação bastante demarcada do espaço e do tempo previamente fixados para os espetáculos e a divulgação da imagem. Com o passar do tempo, estas regras culturais deixaram de existir, perderam a racionalidade, permitindo que a imagem e o espetáculo ultrapassassem as fronteiras determinadas para diferenciar o real da representação mimética do real, definindo as práticas culturais das sociedades contemporâneas. Rompe-se as fronteiras, e a consciência adentra num espaço vazio, onde a liberdade de imaginar, ou de criar imagens que penetram o real, copiar o e por sua vez tornar-se real, tornou-se ilimitada, mas sem elas, as fronteiras ou limites, não há certezas possíveis sobre a existência da liberdade. A tecnologia como suporte para a comunicação humana deixou de ser a extensão do corpo para tornar-se o próprio corpus. Destruiu conceitos, criou um tempo técnico, um tempo não humano, sem identidade. Reduziu espaços e virtualizou-os, deslocou lugares para espaços antes inimagináveis e inexistente. Destruiu nossas ancoras racionais, marcadores significativos da cultura, entorpeceu consciências, nos deixou a deriva. A língua engoliu a linguagem, para (des)significando a fala, o verbo, ratificar a necessidade de um novo alfabeto imagético, de uma nova comunicação. Esta espécie de anarquia produzida pela imagem hoje pode alterar as formas de consciência e dificultar a percepção do real enquanto real, processo este aperfeiçoado com o aparecimento da linguagem informata, da multimídia e da terceira geração da terceira dimensão. 22 MUNARI, Alberto

13 Na sociedade da imagem e da virtualização do real o sentimento de indefinição do real é uma constante e uma ameaça, pois proporciona uma incerteza de termos e conceitos, uma colisão de pólos que fazem com que em nenhum lugar haja a possibilidade do juízo do valor. É BAUDRILLARD 23, que observa neste contexto a abolição da distância, do pathos da distância, tudo se torna irrefutável. (...) A excessiva proximidade do acontecimento e de sua difusão em tempo real cria a indemonstrabilidade, a virtualidade do acontecimento que lhe retira a dimensão histórica e o subtrai à memória. A radicalidade com que o autor constrói suas idéias nos atenta para o fato de que as imagens audiovisuais não existem por si, são fruto de manipulações, de trabalho e de conceitos culturais, formas de ver e de falar do homem, é uma linguagem, não se distanciam das primeiras explicações míticas do homem para as coisas do mundo. Neste caso tal como o mito, o homem sempre encontra outras formas de olhar, sempre procura outras formas de questionar e responder as suas próprias inquietações. As manipulações são truques que são descobertos, e neste sentido, SILVEIRA chama atenção para o fato de que a questão não esta na imagem, está na seleção do que é veiculado e do que é excluído pelo poder 24, está nas palavras que se utiliza para dizer o fato. Voltando a MUNARI, ele observa que a ruptura com os marcadores espaçotemporais se aprofunda com o avanço da tecnologia na produção da linguagem audiovisual. O desenvolvimento da fotografia, o advento do cinema, da televisão e atualmente da multimídia, elementos da cultura midiática, transformaram o antigo ritual de assistir às peças, aos teatros de rua, aos espetáculos circenses e outros. Aqui, as negociações e mediações são outras, acontecem de modos e de formas diferenciadas. Com relação ao cinema, CANCLINI 25 afirma que este ampliou sua ação comunicacional graças à televisão e ao vídeo, e criou uma nova relação entre o real e o imaginário. Para ele esse processo gerou novos espectadores,... espectadores multimídia, que se relacionam com o cinema de diversas maneiras em salas, na televisão, no vídeo e revistas de espetáculos, percebendo-o como parte de um sistema amplo e diversificado de programas audiovisuais. 23 BEADRILLARD, Jean. Baudrillard 1997, 146) 24 SILVEIRA, Maria Helena. 25 CANCLINI, 1995 pag

14 Na sociedade da reprodutibilidade da imagem, do mimetismo e da massificação, o espaço escolar pode num primeiro momento possibilitar o renascer do telespectador. Baudrillard 26 observa que na sociedade contemporânea, o espectador só se torna realmente ator quando há estrita separação entre palco e platéia. Tudo, porém, concorre, na atualidade, pára a abolição desse corte: a imersão do telespectador torna-se convival, interativa. Como podemos ver, na sala de aula, com a mediação do professor e de outras mídias, podemos estabelecer uma separação entre a imagem audiovisual, o discurso imagético transcrito através do filme, vídeo ou televisão e realidade trazida pelo cotidiano, pelo currículo, pelas atividades (debates, seminários, exercícios e outros), e principalmente pela fala e participação do aluno. Torna-se necessário criar um projeto de escola que forme não só um espectador critico, mas um cidadão conscientes também de sua subjetividade. Para tanto, deve-se rever concepções e criar possibilidades de avanço no uso da linguagem audiovisual enquanto prática cultural na educação e de sua contribuição ao processo de (re)sensibilização da escola, contribuindo para entender a imagem na escola ou a escola como espaço de reflexão sobre a imagem e a cultura. Reconhecendo outras formas de transmissão do conhecimento, com diferentes estilos cognitivos e formas de tratamento de conteúdos, e novos processos de socialização, com valores e modos de relação específicos. No entender de ROIG 27, grade arte da informação que dá acesso ao saber passa pela imagem, e não se trata apenas de informação como tal: além disso, sustenta-se que estas mudanças estão produzindo em nossas sociedades nova condições de saber, novas formas de sentir e de sensibilidade, novos modos de se encontrar e de sociabilidade. No espaço escolar, afetados pela emoção trazida pela imagem, professores e alunos se envolvem num exercício coletivo de liberdade, de participação, e de manifestações desprovidas de freios que caracterizam as atitudes dos próprios alunos no saudável processo de aprendizagem, de produção da cultura, transformação do meio ou na profundidade do simples ato de ver. Nesse caso percebe-se, entre tantas outras, três grandes contribuições trazidas pela imagem para a sala de aula e para o processo de ensino e de aprendizagem. 26 BAUDRILLARD, Jean. Op. cit. pag

15 A primeira delas está no campo do domínio/reconhecimento da linguagem. Propõe um imediato reconhecimento, por parte do aluno, do dialeto, do código de seu grupo cultural, até então proibido de entrar em sala. Há uma verdadeira relação de comunicação entre iguais, os espectadores multimídia. Uma segunda contribuição ocorre com o resgate das mais variadas formas de leitura da realidade produzidas pelo aluno. Se antes a escola só se permitia usar uma forma de comunicação por vez no processo de repasse do conhecimento, agora não é difícil para alunos e professores recorrerem ao teatro, à produção de textos, à mímica, o desenho, à produção de textos jornalísticos, entre outras linguagens, para construir um sentido sobre o conteúdo. E por último, temos uma importante contribuição que é o sentido de pertinência proporcionado pelo processo dialético do local no global e vice versa, voltado para a aquisição e exercício de uma consciência política, diferente e contemporânea, adquirida com a presença do outro. O outro que está longe, com sua cultura diferenciada e que através das imagens aporta em sua sala, contribuindo para a percepção do tecido híbrido que caracteriza também nossa cultura, e o outro que está perto com a diversidade de olhares e concepções do visto, que dinamiza da vida ao espaço multifacetado da sala de aula. A imagem inquieta, contamina, anarquiza a realidade falsificada da sala de aula. Cria uma multiplicidade de linguagens de/e para comunicação e uma consciência sobre a complexidade do conhecimento, importante na compreensão da imagem como fator cultural e aprendizagem. Transforma aluno/receptor num novo cidadão, um consumidor cultural 28, ou como observa Barbero 29, um receptor/produtor, privilegiando o processo de mediação/negociação das referências culturais onde elas se concretizam. A escola assume um papel importante na demarcação de novas possibilidades de limitar no uso da liberdade, o elo com o real, construindo a relação comunicação/educação. Espaço de produção e apropriação de conhecimento, trabalha com o dinâmico, catalisador das diversidades culturais na tentativa de impedir o processo de homogeneização do homem e da produção cultural. 27 ROIG, Hebe Uma análise comunicacional da TV Escola. In LITWIN, Edit. Op. cit. pag Ver Canclini, Nestor G BARBEIRO, Jesus Martim

16 Essa interatividade produz uma resposta do receptor ao meio de comunicação, tornando-o elemento participante na construção da mensagem em vez de um mero receptor. Mais uma vez Martim Barbero 30 nos ajuda a pensar o receptor como um mediador que produz e reproduz o sentido social, ajudando a compreender a interação entre a produção e a recepção, pois, O consumo não é só reprodução de forças, senão também produção de sentidos: lugar de uma luta que não se esgota na posse dos objetos, pois passa mais decisivamente pelos usos que lhes dão forma social em que se escrevem demandas e dispositivos de ação que provêm de diferentes competências culturais. Em uma outra vertente teórica e a partir de um outro objeto de análise, também Levy 31 entende o receptor como um mediador de novos significados culturais, visto que um receptor de informações nunca é passivo. O exercício da recepção requer do receptor a capacidade de decodificar, interpretar, participar e mobilizar seu sistema nervoso de várias maneiras e com características absolutamente individuais. O domínio dos códigos pode levar o receptor ao domínio de conceitos, processo importante para a percepção das amarras e ligas que compõem a realidade, dando a este a possibilidade de transformá-la. No todo, o receptor realiza mediações de caráter psicológico, individuais, cognitivas, institucionais e estruturais, num processo dinâmico que dá sentido a sua existência como sujeito de sua própria realidade cultural. Somente neste contexto é possível pensar as novas imagens como:...imaginário técnico-cultural ativo, criativo, capaz de falar culturalmente, as técnicas e os procedimentos do momento, de abrir novos espaço/tempos para uma nova era do sensível. 32 Neste caso, Espaço e Tempo são conceitos especiais a serem examinados historicamente. A partir da linguagem cinematográfica percebe-se as notáveis subversões do espaço/tempo de sua configuração. Embora o espectador possa usar marcadores familiares, (espaço certo para projeção, tempo fixo, assistência paga) o cinema traz a necessidade de criar novos marcadores para estabelecer a diferença entre real e imaginário. Retomando Renaud, ele afirma que: 30 BARBEIRO, Dos meios as Mediações Rio de Janeiro, Ed. UFF, 1998, pág LEVY, Pierre RENAUD, Alan

17 Se o cinema subverte a relação real/imaginário, a televisão complexifica essa relação, pois os marcadores necessários para manter a diferença entre ficção e documentário, representação televisiva e realidade cotidiana se tornaram cada vez mais difíceis de encontrar e de criar: já não se pode bastar-se em dimensões físicas de espaço e tempo para construí-los 33. Com a TV não existem marcadores especiais (portas, cortinas, tickets, pratos especiais), simbólicos (atitudes especiais, diferenças, diversões) ou temporais. A TV tornou-se parte do mesmo espaço/tempo cotidiano das pessoas. Essa transformação provoca uma série de mutações culturais, tais como o refinamento das simbolizações, e a sutileza das diferenciações. A escola, e em especial professores e alunos precisam, adquirir competência para discernir as novas categorias de marcadores. No dizer de Debray, Nenhuma imagem é inocente. Mas nenhuma imagem, é claro, é culpada já que somos nós que, através dela, criamos nossos próprios constrangimentos. Além disso como nenhuma representação visual é eficaz nela e por si mesma, o princípio de eficácia não deve ser procurado no olho humano, simples captador de raios luminosos, más no cérebro que está por detrás. O olhar não é a retina. Assim, o papel dos sujeitos responsáveis pela ação pedagógica desenvolvida no espaço na sala de aula podem e devem tornar as imagens audiovisuais, em imagens eficazes tanto no processo de ensino e aprendizagem, quanto construção de uma visão critica de sua realidade social. Considerações Finais Entendemos que a atual sociedade construiu novas formas de mediação com o real que a impulsiona vertiginosamente para uma construção de conceitos, que influenciaram entre outras, as ações: políticas (participação, representação, cidadania), Culturais (identidades, pertencimento, nacionalismo) e sociais (grupo, organizações, gêneros, etnias) entre outros. Debray, afirma que,...em uma cultura de olhares sem sujeitos e dotadas de objetos virtuais, o Outro torna-se uma espécie em vias de extinção; e a imagem, imagem de si mesma. Narcisismo tecnológico, isto é, retirada corporativa da comunicação, para seu umbigo, funcionamento em circulo fechado da 33 Idem. 17

18 grande imprensa, mimetismo galopante do meio ambiente, alinhamento espontâneo dos órgãos escritos ou audiovisuais uns pelos outros 34. A presença dos media e seus suportes tecnológicos na sociedade e principalmente na escola, contribuem para eliminar distâncias e tempo da comunicação, segundo Rocagliolo 35 navegamos, não circulamos. Estamos em outra sociedade, o que para ele, inviabiliza qualquer crítica que tenha a sociedade e as relações comunicacionais anteriores como parâmetro. A perspectiva de transitoriedade e navegação constante que caracteriza a sociedade contemporânea é fruto de um processo positivo de transição, críse de paradigmas. Neste sentido autores como MORIN 36, afirma que vivemos um novo momento na historia da humanidade. Morin, considera que vivemos numa sociedade que questiona incessantemente seus determinismo econômicos, sociais, políticos, culturais e históricos. Vivemos a complexidade como condição humana. A identidade complexa, oposto à era da exclusão/redução. O paradigma da complexidade está voltado para o dinamismo dialógico intrínseco no racionalismo que está a despedaçar a concepção clássica de mundo, ciência, cultura, sociedade, e de homem, tão presentes nos pensamentos deste final/início dos tempos. Segundo ele, construímos um novo paradigma a partir da necessidade de novas teorias abertas, racionais e críticas, reflexivas, autocríticas, aptas a auto-reformarem-se, ou mesmo a auto-revolucionarem-se... tarefa da epistemologia complexa 37. Esta é a característica que melhor identifica a sociedade destes primeiros anos do terceiro milênio. Por isso sua compreensão passa pela revisão do papel da educação e em especial do espaço escolar e dos meios de comunicação enquanto espaços de publicização dos interesses sociais e de formação da opinião publica. Este é o caminho, e embora difícil, necessário. É nesta relação com o saber, construída na pratica cotidiana, que se determina o uso a ser feito das diversas mídias, visto que a Escola dá ao uso da imagem, trazida pelo vídeo, alguns marcadores que fazem parte de sua estrutura geo-histórica (sala de projeção ou de aulas, tempo delimitado, processo de 34 DEBRAY. Op. cit. pag., ROCAGLIOLO, MORIN, Edgar. 1991,

19 discussão e avaliação, debates, inter-relações com os conteúdos curriculares, etc...), e que devem servir como ponto de partida para o desenvolvimento de uma prática pedagógica voltada para os meios de comunicação, ou uma pedagogia da comunicação. A escola é um espaço demarcador de normas e regras de negociação social importante para a compreensão da realidade no espaço da vida vivida. É sua função possibilitar ao homem não somente acesso as competências necessárias para decifrar os códigos e sentidos fundamentais para consenso social, mas definir marcadores, não somente espaço/temporais, mas também políticos para que este consenso seja fruto de uma reflexão/ação critica, de uma opinião publica sobre a realidade social. A percepção dessa relação de negociação é fundamental para a compreensão do processo de construção do conhecimento, dos mecanismos de produção da cultura e de melhoria das relações comunicacionais em sala de aula. A escola não pode se imiscuir desta responsabilidade. Bibliografia ALVES, Nilda. (org.) Formação de Professores: pensar e fazer. 3ª ed. - São Paulo: Cortez,, (Coleção Questões da Nossa É poça) BARBERO, Jesus Martin Dos Meios às Mediações, Rio de Janeiro, Editora UFRJ; & REY, Germán. Los exericios del ver: hegemonía audiovisual y ficción televisiva Barcelona: Ed. Gedisa, (Estudios de Televisión) BELLONE Maria Luiza. Programa formação do Telespectador: re-vendo TV Brasília: Ed. UNB, s/d BEAUDRILARD, Jean. Tela Total: mito-ironias da era do virtual e da imagem Porto alegre: ed. Sulinas, CANCLINI, Nestor G. Consumidores e Cidadãos, Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, La Globalización imaginada Buenos Aires: Piados, 1999 CANEVACCI, Mássimo. Antropologia da Comunicação Visual - São Paulo: Brasiliense, CITELLI, Adilson. Comunicação e educação: a linguagem em movimento São Paulo: SENAC, Morin, op. cit. pag

20 D AMBRÓSIO, Ubiratam. Tempo da Escola e tempo da sociedade in SERBINO, Raquel Volpato. Formação de Professores São Paulo: Ed. UNESP, 1998.(seminário e debates UNESP) DEBRAY, Regis. Vida e Morte da Imagem, Petrópolis: Vozes, FRANCO, Marília. Filme Educativo é Chato. In Revista Vídeo Escola,nº 1, Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, Cinema e educação in Revista Imagem, Tecnologia, Educação Rio de Janeiro: Núcleo de Criação e Produção da UFRJ, FIGUEREDO, Vera Lúcia Follan. (org.) Mídia e educação - Rio de Janeiro: Gryphus (Educação em Diálogo) FUSARI, Maria F. de Rezende e & FERRAZ, Maria Heloísa C. T Arte na Educação Escolar. São Paulo, Cortez. (Coleção Magistério 2º Grau) Meios de Comunicação na Formação de Professores: Televisão e Vídeo em Questão. Tese de doutoramento, Instituto de Psicologia/Universidade de São Paulo: FURTADO, Fernando F. Fiorene. Trem e Cinema.São Paulo: Ed. Cone Sul Ltda, FREIRE, PAULO & GUIMARÃES, Sérgio. Sobre educação (diálogos) - Rio de janeiro: Paz e Terra, GADOTTE, Moacir. A escola e a pluralidade dos meios - Caderno Pedagógico do Vídeo Escola, nº 01, Rio de Janeiro: nov./1993. GARDNER, Howard Estruturas da mente: teoria das inteligências múltiplas, Porto Alegre, Artes Médicas. GUIMARÃES, Gláucia. TV e Escola: discursos em confronto São Paulo: Cortez, (coleção questões de nossa época, vol.74) HALL, Stuart. 1999, A Identidade Cultural na Pós Modernidade, 3ª ed. Rio de Janeiro, Ed. DP&A. Identidade Cultural e diáspora in Revista do Patrimônio, nº 24, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, Brasília: HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. 6ª ed. São Paulo, Paz e Terra, JACKS, Nilda Tendências latino-americanas nos estudos da recepção apostila. LÉVY, Pierre. O Que é Virtual, São Paulo: Ed. 34, Tecnologias da Inteligência, São Paulo: Ed. 34, A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço, São Paulo: Edições Loyola, Cibercultura, São Paulo: Ed. 34, LITWIN, Edith. (org.) Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre: Artes Médicas, MATTELART, Armand & Michele. 1999, História das Teorias da Comunicação - São Paulo, Loyola. MATURAMA, H. 1999, Educação, Cultura e Emoção, Belo Horizonte, Ed. UFMG. MUNARI, Alberto De verdade o de mentira? In Vídeo Culturas de fin de siglo. Madrid, Cátedra. MORIN, Edgar. O Cinema ou o Homem Imaginário - Lisboa: Relógio D Água, Sete Saberes necessários a Educação do Futuro - São Paulo: Cortez, Brasília/DF: UNESCO, NÓVOA, Antonio. Os professores e a sua Formação (coord.). Lisboa (Portugal): Publicações Dom Quixote Ltda, (Temas de Educação 1) 20

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