O RECURSO DO VÍDEO AUDIOVISUAL COMO ATIVIDADE EXTRACLASSE NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
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- Luiz Eduardo Bardini Amorim
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1 O RECURSO DO VÍDEO AUDIOVISUAL COMO ATIVIDADE EXTRACLASSE NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Claudio Aurélio de Almeida Universidade Luterana do Brasil (ULBRA-Canoas/RS) Resumo: A pretensão deste trabalho é de propor uma atividade extraclasse que envolve a produção de um vídeo audiovisual, que participará do festival de curta metragem A Matemática e a Sociedade, promovida pela escola. Os propósitos desta atividade são: instigar o senso reflexivo e crítico do aluno, para que o leve a desvendar e descobrir a importância e a necessidade do conhecimento matemático, promover a participação ativa do aluno no processo de aprendizagem e conduzir os alunos a elaborarem, por meio dos rastros históricos, uma releitura atual de situações que envolvam o cotidiano e que estejam atreladas ao tema matemático escolhido pelo grupo. Neste trabalho, o aluno vivenciará o conhecimento matemático respaldado na História da Matemática, que reveste a matéria em discussão, e isto, com aporte na realidade do aluno. Palavras-chave: Vídeo Audiovisual na Educação; História da Matemática; Educação Matemática; Atividade extraclasse. 1. Introdução Vive-se em uma sociedade que não para no tempo. O novo e o enigmático instigam a ânsia do homem pela busca de respostas e soluções para os problemas que se apresentam no dia a dia. Estar aberto, entender e aceitar os resultados e situações que advêm com as mudanças que são promovidas pelas novas concepções não é fácil, principalmente porque ocorrem de forma dinâmica em todos os segmentos, civilizações e meios. No contexto educacional, a globalização descentraliza e abre caminhos para proliferação de novos estudos e pesquisas. Entretanto, para que tenham significados reais e práticos, o professor necessita seguir de perto as idéias e ações que emergem e estar disposto a incorporá-las ou adequá-las na sua prática docente, seja na postura didáticopedagógicas, seja através de atitudes metodológicas. Na Matemática, acompanhar de perto estas manifestações auxilia o professor no desbloqueio da visão dualista 1, caracterizada expressamente pelo certo e errado. 1 Segundo Polettini (1999, p.255), algumas pesquisas têm indicado que o professor de matemática tem uma visão predominantemente dualista da matemática, caracterizada pelo certo e errada. Suspeita-se que essa visão estreita da 1
2 No cenário da Educação Matemática existe um universo de possibilidades metodológicas que são apresentados como modelos para serem aproveitados na prática pedagógica, muitos direcionados ao fazer Matemática, onde o aluno é ativo tanto na descoberta como na (re) descoberta do conhecimento. Pinho e Eliasquevici (2008, p. 247 apud GRAVINA E SANTAROSA 1998) comentam: Quando o aluno coloca-se como sujeito ativo, investigando e explorando, e é orientado por um professor preparado para posicionar-se na postura de mediador, a formalização e a concretização mental de conceitos se tornam, simplesmente, uma conseqüência do processo. Entre as propostas metodológicas existentes, encontra-se a atividade extraclasse, que é explorada pelo professor com o propósito de enriquecer o aprendizado do aluno e de oportunizar e exercitar o conhecimento adquirido em aula. A atividade que proponho é a elaboração de vídeos audiovisuais realizados pelos alunos, e que participarão do festival de curta metragem A Matemática e a Sociedade, promovida pela escola. Segundo Koudela (1998 p.22), através da influência das novas idéias educacionais, caracteriza-se a postura contextualista em arte-educação, sendo que os objetivos educacionais estão ancorados na dimensão psicológica do processo de aprendizagem. Para Fainguelernt (1999). No campo educativo, faz-se necessária uma mudança de perspectiva de métodos de ensino que sejam essencialmente expositivos, onde o professor é o transmissor e o aluno é o receptador de conhecimentos, para métodos que levem o aluno a selecionar, assimilar, processar, interpretar e conferir significações aos estímulos e configurações de estímulos (p.140). Os alunos utilizarão o vídeo audiovisual para fazer e mostrar a Matemática, uma Ciência que está amplamente inserida na sociedade, e muitas vezes, não é percebida. A História da Matemática será a linha que unirá os conceitos estudados com o como foram desbravados, proporcionando aos alunos condições de interpretarem e adequarem as ideias matemática implique em dificuldades do professor em organizar ações, em sala de aula, de maneira a propiciar a discussão de outro tipo de abordagem da matemática. 2
3 do passado com as do presente, potencializando condições cognitivas para a filmagem do vídeo. A pretensão desta atividade é instigar o senso reflexivo e crítico do aluno, para que o possibilite a retificar o conhecimento adquirido, desvendar e descobrir a importância e a necessidade do conhecimento matemático, consideração esta comumente indagada em sala de aula. Por fim, espera-se que esta atividade possa conduzir o aluno a compreender que a Matemática é uma Ciência que está presente em todos os lugares e momentos, de que se trata de algo inacabado e, principalmente, mostrar que sua origem vem a partir de soluções oriundas das necessidades do homem e em todas as épocas; conseguintemente, suas idéias são atuais e importantes na formação do cidadão reflexivo e crítico. 2. O Vídeo Audiovisual, a História da Matemática e a Atividade Extraclasse na Educação Matemática Não são raros os alunos que têm como sinônimo de Matemática, conhecimento de difícil compreensão ; consequentemente é para poucos. L. Oliveira (2006) argumenta, que a Matemática acende medo e aversão à maioria dos alunos, por ser considerada uma matéria de difícil compreensão. É vista também como uma disciplina destinada a poucos, e aqueles que não conseguem bons resultados na escola são vistos como impossibilitados de aprender [...]. A atividade extraclasse pode colaborar na desmistificação deste paradigma, porque o desenvolvimento da construção do conhecimento matemático não fica limitado nas exposições de conceitos e regras em sala de aula. Para Levy (1998, apud M. SILVA e C. RIBEIRO, 2004), o professor torna-se parceiro do seu aluno na busca pelo saber [...], pois o que deve ser aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. 3
4 Acredita-se que ao inserir na educação Matemática atividades extraclasse, estamos adicionando ao modelo seqüencia de transmissão 2, adotado pela maioria dos professores, idéias e cogitações que possibilitam um aprendizado mais significativo para o aluno. Para Prado (1999), a inserção de propostas que permitem a integração de situações educacionais além da sala de aula, favorece: a coexistência de diferentes visões do mundo e o confronto entre elas, a importância do contexto na aprendizagem, a relevância dos interesses do aprendiz, na aprendizagem, o novo conhecimento relacionado ao que o aluno já conhece e a reflexão sobre resultados significativos obtidos pelos alunos. Trabalhar com atividades extraclasses não é garantia de que o aluno esteja realmente construindo conhecimento, ou está entendendo o seu desenvolvimento; entretanto, a participação agrega valores, como: a ética, a responsabilidade, o respeito e o coleguismo, que são princípios que constituem uma parte considerável de um todo na formação do indivíduo. Na educação, as ideias proliferam a luz do dia, por isso não se pode ficar inerte e acompanhar de longe os acontecimentos. Colocar em prática atitudes que revolucionam o comportamento sistematizado da educação tradicional, nos permite ao menos abrir campos de oportunidades direcionados ao contexto didático e curricular. Koudela (1998), comenta que música e canto, cinema e teatro já fazem parte da reformulação dos programas escolares. De acordo com Neves (2005, p.125), Não basta aprender: é preciso a arte de traduzir todo o conhecimento em ação. E a ação gerencial é uma expressão de autonomia, de reflexão, de segurança profissional, de conhecimento de si próprio e de seu papel na organização. A arte Cênica a arte de representar na educação é usada para promover ações que conduzem a reflexão e a contextualização em um meio aberto à experiência. Quando o 2 O modelo seqüencial de transmissão, com o qual operam as principais estruturas de ensino implica, o reconhecimento de que há um só lugar e um tempo para aprender; que educar é monopólio de um agente autorizado o mestre deve seguir um programa predefinido o currículo, e se faz através de um sistema seriado, o qual se sustenta na complexidade crescente dos conteúdos e numa separação por classes, graus e tipos de certificação (COSTA, 1994 p. 4). 4
5 professor a utiliza, injeta na sua didática conjunturas que contribuem para o trabalho experimental e participativo. Spolin (2005, p.03), comenta que; Experienciar é penetrar no ambiente, é envolver-se total e, organicamente, com ele. Isto significa envolvimento em todos os níveis: intelectual, físico e intuitivo. Dos três, o intuitivo, que é o mais vital para a situação de aprendizagem, é negligenciado. Koudela (1998), complementa: Quando experimentamos alguma coisa agimos sobre ela e depois sofremos as conseqüências. É a conexão entre essas duas fases da experiência que dá a medida do seu sucesso ou valor [...]. Portanto aprender por meio da experiência significa o estabelecimento de um relacionamento entre antes e o depois, entre aquilo que fizemos com as coisas e aquilo que sofremos como conseqüência. Nessas condições, fazer torna-se experimentar. (p. 30) Para o trabalho com a Arte Cênica tenha sucesso é fundamental que sejam respeitados os valores pessoais de cada aluno, pois tratam-se de alunos em percurso de aprendizagem, isto é, em processo de aquisição e construção de conhecimentos através de uma técnica diferenciada, o qual não estão acostumados. É importante durante o processo de criação e execução, que haja o respeito à particularidade de cada integrante do grupo, para que o espírito criativo e participativo do aluno esteja livre para desempenhar a atividade de forma solta, mas com compromisso e cooperação. Filmar e transmitir as ideias e ações representadas através da Arte Cênica exige a utilização de recursos tecnológicos que podem ser: as filmadoras, as câmeras fotográficas e os celulares, que são instrumentos facilmente manuseados e com excelentes resultados, do computador para editar e gravar em vídeo as imagens da filmagem, e também da televisão ou telão para transmitirem os filmes. Trabalhar com o audiovisual segundo Garcez (2005) permite: [...] uma infinidade de atividades voltadas para a ampliação do universo lingüístico e cognitivo dos alunos. O professor estabelece inicialmente os objetivos, empreende a análise prévia das possibilidades do material audiovisual, seleciona os tópicos que devem ser focalizados no grupo, planeja as atividades adequadas aos objetivos, sempre deixando uma margem de flexibilidade para que o trabalho interativo com os alunos possa redirecionar a trajetória de acordo com as necessidades do momento. (p ) 5
6 O vídeo audiovisual contextualiza situações que dificilmente conseguiria realizar com outro recurso. Neves (2005) afirma que: A educação deve ser contextualizada, uma vez que o conhecimento é uma construção humana de significados que têm um sentido para a vida do indivíduo. Ora, se a vida, o trabalho, a sociedade são permeados pela tecnologia, também a educação deve abrir-se para essa nova realidade e preparar os cidadãos para serem competentes, críticos, participantes, livres e solidários nessa sociedade do conhecimento. O mundo é uma grande sala de aula. Contudo, só quem foi educado para isso pode usufruir de todo esse espaço. (p.125) Utilizar o vídeo audiovisual em sala de aula requer cuidados, mas é uma ferramenta interessante na arte de ensinar, permite o uso do imaginário, do improviso sem medo de errar e da liberdade. Segundo Girao (2005): A realização de uma peça audiovisual com objetivos educativos, seja um vídeo ou uma instalação fotográfica com efeitos sonoros, requer alguns cuidados desde o início da produção. Não se trata de uma simples justaposição de elementos pedagógicos a recursos visuais. É sem dúvida um processo complexo, mas não tão difícil como parece ou como querem nos fazer crer. Ao contrário, é saudável e desejável estender a alunos e professores os processos de produção dos vários meios de comunicação, notadamente o vídeo. Afinal, trabalhar com recursos visuais nas diversas áreas do conhecimento tornou-se uma imposição dos tempos atuais. (p.113) Na atividade que envolve o vídeo, os alunos precisam desenvolver competências e habilidades como: atuar com autonomia, trabalhar em equipes, resolver problemas, aprimorar a capacidade de comunicação, cogitar diferentes conhecimentos, além de compreender a influência da tecnologia. Conforme Tanaka (2005 p.119), Vivemos num mundo que se vai transformando rapidamente. Os alunos precisam aprender a resolver os desafios e os problemas inesperados que enfrentam e enfrentarão no cotidiano de suas vidas com originalidade e criatividade. O vídeo audiovisual surge como instrumento auxiliar na educação, permite que haja várias opiniões sobre uma mesma coisa, fazer ampliações, repetição e organização da 6
7 percepção. Segundo Tanaka (2005 p.121), A produção e a gravação de vídeos na escola redimensionam uma prática educativa existente a da passividade Um requisito fundamental para a preparação de um bom vídeo é o roteiro. Para escrever um roteiro bem elaborado, é necessário que seja claro, dinâmico, com objetivo real e assunto interessante. Pela importância da contextualização e da articulação entre o conhecimento matemático e o histórico-social, coloca-se a História da Matemática como fonte de pesquisa necessária na elaboração do roteiro. Segundo Brito (2007), a História da Matemática pode colaborar no aprofundamento de conceitos e procedimentos matemáticos, pois impõe outro olhar sobre tais conceitos e procedimentos, olhar este necessário para a compreensão da Matemática. E conclui que é importante que os Professores tenham oportunidades de elaborarem atividades com a história e de utilizá-las em suas aulas, pois, nesse processo, que pressupõe a articulação entre pesquisa e ensino, teoria e prática, os docentes se percebem como produtores de novos conhecimentos. Nesse sentido, a História da Matemática assume plenamente seu potencial de formação. O estudo da História pode permitir ao aluno entender a sua realidade pela comparação com as outras realidades. Ao fazer isto, perceberá as mudanças e as continuidades que o processo histórico desencadeou no decorrer do tempo, tornando-se assim, um sujeito ativo na aprendizagem. Segundo os PCN (BRASIL, 1997); Alguns objetivos do ensino de História são: compreender como as diferentes formas os homens pensavam e agiam, estudar as transformações e atitudes geradas por eles, e induzir os alunos a refletirem sobre os fatos ocorridos de modo a tornarem-se conscientes e críticos e capazes de formatarem suas próprias idéias através do olhar no passado. (p. 30) Assimilar, comparar e atribuir ajuda na compreensão do conhecimento são processos eficazes quando conduzidos à descoberta por meio das informações históricas que revestem estas situações, e isto responde muitas vezes aos porquês que são comumente questionados pelos alunos. Valdés (2006), afirma que o uso da História da Matemática 7
8 como um reorganizador cognitivo é capaz de justificar as origens e os porquês matemáticos dos conteúdos ensinados na escola. Para Peters (2005), estudar a História da Matemática fornece ao Professor e aos alunos a oportunidade de utilizar a História como instrumento provocador para que se possa vivenciar a produção do conhecimento a partir de informações históricas, e ainda comenta que não é possível compreender a Matemática atual sem ter ideias no mínimo sumárias de sua História. Um fator importante a acrescentar é que a História na Educação Matemática é a linha condutora que conduz o aluno à descoberta, a descoberta é o conhecimento matemático, o objeto principal de estudo. Definir e seguir estes traçados são fundamentais para que a cumplicidade destas Ciências Matemática e História se interliguem e proporcionem condições ao processo cognitivo de desenvolver a construção do pensamento matemático. Outro fator que se deve ter cuidado é o de não sermos ingênuos a ponto de acreditar que a História, na Educação Matemática, possa conduzir o aluno a recapitular os passos dos matemáticos, não em relação à descoberta, mas aos métodos que foram empregados, porque a passagem de um período para outro não são equivalentes. 3. Metodologia Os alunos participarão da atividade em grupos e cada grupo elaborará um vídeo audiovisual, que concorrerá no festival de curta metragem A Matemática e a Sociedade. O festival será organizado pelo professor de Matemática e seus colaboradores e terá como palco da apresentação a escola ou onde esta indicar. Para elaboração do vídeo os participantes deverão seguir o Regulamento que faz parte da metodologia, onde rege: as regras, os objetivos, a participação do professor e dos alunos, a seleção das amostras, a premiação e as disposições gerais. Regulamento O 1 º festival de curta metragem acontecerá no mês de...de entre os dias... e... na Escola..., na cidade de... 8
9 I Dos Objetivos Contextualizar e socializar a Matemática. II Da Participação Os alunos que participam na produção do vídeo são da(s) turma(s)... Cada equipe deve ter no mínimo 05 e no máximo 07 integrantes. O grupo será constituído de um diretor artístico, um cinegrafista, um roteirista e os demais, como atores. III Da Inscrição e entrega do vídeo Participam TODOS os alunos da(s) turma(s) selecionada(s). Data da entrega do vídeo será XX dias antes do início do festival. IV Da Seleção Serão aceitos todos os trabalhos GRAVADOS em CD ou DVD que respeitem as seguintes normas e instruções: Duração do filme: de 7 min. a 15 min. Nos créditos iniciais devem constar: o nome do tópico da matemática que será abordado, o título do curta metragem e a identificação (nome do grupo, turma, série, ano e nome da escola). Nos créditos finais devem constar os nomes de todos os envolvidos (diretor, roteirista, cinegrafista, atores e figurantes). Devem constar, no vídeo, cenas de situações do cotidiano e isto, com base histórica envolvendo conhecimentos matemáticos. Devem constar, no vídeo, cenas extras, como: Making of e falha nossa, apresentado após os créditos finais. O avaliador do vídeo será o Professor. A decisão do avaliador é inquestionável. Não concorrerá no festival os trabalhos que não seguirem estas instruções V Premiação: A comissão julgadora será composta pelo professor e mais dois convidados. A votação é secreta, após todas as exibições, e conduzida pelo professor. Serão premiados os três melhores trabalhos. Os vencedores receberão... Se houver empate, a comissão julgadora tem a liberdade de desempatar. Haverá uma premiação extra para o mais votado pelo público. Se houver tempo, a premiação será no mesmo dia, caso contrário, será agendado outro dia e hora para a divulgação dos resultados. VI Das disposições gerais Todos os trabalhos inscritos na mostra competitiva e que estejam de acordo com o regulamento serão apresentados e tratados de forma idêntica, não importando as condições de produção; O local do festival será a escola ou onde esta indicar. Os participantes devem respeitar o prazo de entrega do vídeo. Deverá ser entregue junto com vídeo uma cópia do roteiro. O vídeo e o roteiro devem ser entregues ao professor ou a quem ele indicar. O vídeo e o roteiro não serão devolvidos, farão parte do acervo da escola. O trabalho que não for entregue no prazo, ou for desqualificado, será julgado pelo professor em outra oportunidade sem premiação e com as sanções que ele estipular. 9
10 Os alunos que não entregarem o vídeo terão que justificar o porquê da ausência e não terão nota de avaliação. Toda despesa para a realização do vídeo é por conta dos integrantes dos grupos. A organização se reserva o direito de mediar e decidir qualquer dúvida ou pendência do início ao final dos trabalhos. Pode ser utilizado qualquer instrumento tecnológico para as filmagens, mas para a competição o material deverá ser entregue em CD ou DVD. Todos os participantes têm que assinar cópia do regulamento. Os trabalhos serão avaliados pela criatividade, abordagem do tema e apresentação. O grau da avaliação será no máximo X pontos. As decisões da organização serão irrecorríveis. As regras deste regulamento podem ser alteradas pelo do professor. VII Organizadores: O professor e convidados. 4. Considerações finais Não faz parte do propósito desta atividade extraclasse à elaboração vídeos audiovisuais contendo apenas representações de fatos da História da Matemática, seja este sobre a História do matemático ou da evolução da descoberta, a intenção é, que os alunos elaborarem, por meio dos rastros históricos, uma releitura atual de situações que envolvam o cotidiano e que estejam atreladas ao tema matemático escolhido pelo grupo. As filmagens deverão ser realizadas fora do ambiente escolar, para que o aluno vivencie a Matemática e entenda, na prática, a sua importância e necessidade; e também para que se conscientize que os matemáticos, em situações diferentes, tiveram que enfrentar e superar obstáculos para alcançarem o êxito da descoberta. Referências BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática: Secretária de Educação Fundamental.. Brasília: MEC - História, Geografia/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, p. : disponível: acesso em: BRITO A., Jesus. A História da Matemática e da Educação Matemática na formação de professores: Educação Matemática em Revista: Ano 13 n. 22, pp junho de SBEM: ISSN
11 FAIGUELERNT, Estela Kaufman. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre/RS: Artmed Ed., GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. A leitura da imagem. In: Maria Elizabeth B. de Almeida e José Manuel Moran (org.) Salto Para o Futuro: Integração das Tecnologias na Educação, Brasília: MEC, 2005, pp GIRAO, Lígia Cirino. Processos de produção de vídeos educativos. In: Maria Elizabeth B. de Almeida e José Manuel Moran (org.) Salto Para o Futuro: Integração das Tecnologias na Educação, Brasília: MEC, 2005, pp KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, L. OLIVEIRA, Rosalba. Aconteceu em sala de aula, REMATEC Revista de Matemática, Ensino e Cultura. Ano 1- n o 1.UFRN, julho LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993 NEVES, Carmen M. Moreira. de Castro. A televisão e o vídeo na escola. Uma nova dinâmica na gestão educacional. In: Maria Elizabeth B. de Almeida e José Manuel Moran (org.) Salto Para o Futuro: Integração das Tecnologias na Educação, Brasília: MEC, 2005, pp PETERS, José R. A História da Matemática no ensino fundamental: uma análise de livros didáticos e artigos sobre História. Florianópolis/SC 2005, Dissertação (Centro de Ciências Físicas e Matemáticas) - Universidade Federal de Santa Catarina: disponível: acesso em PINHO, Marcelo Sarraf. ELIASQUEVICI, Marianne Kogut. PitágorasNet: uma protótipo de objeto de aprendizagem para o ensino de Matemática. Anais do XXVII Congresso da SBC-WIE workshop sobre a inf. na Escola, Belém-2008, pp POLETTINI, Altair F. F., Análise das experiências vividas determinando o desenvolvimento profissional do Professor de Matemática. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (org.) Pesquisa em Educação Matemática: Concepções & Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, pp , PRADO, M. E. B. B. Da Ação à Reconstrução: Possibilidades para a formação do professor. Artigo Coleção Série Informática na Educação TV Escola (publicado no site: SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. (tradução e revisão Ingrid D. Koudela e Eduardo Jose de Almeida). 5. Ed. São Paulo: Perspectiva
12 TANAKA, Maristela Mitie. Experimentação: planejando, produzindo,analisando. In: Maria Elizabeth B. de Almeida e José Manuel Moran (org.) Salto Para o Futuro: Integração das Tecnologias na Educação, Brasília: MEC, 2005, pp VALDÉS, Juan E. N. A História como elemento unificador na Educação Matemática. In: MENDES, Iran A. (org.) A História como um agente de cognição na educação Matemática. 1 a ed. - Porto Alegre: Sulina, pp ,
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