Pinto, A. F. Ferreira Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pinto, A. F. Ferreira Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos"

Transcrição

1 Lamprófiro com biotite e actinolite de Vilarinho das Furnas Author(s: Published by: Persistent URL: Pinto, A. F. Ferreira Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos Accessed : 25-Jul :08:10 The browsing of UC Digitalis, UC Pombalina and UC Impactum and the consultation and download of titles contained in them presumes full and unreserved acceptance of the Terms and Conditions of Use, available at As laid out in the Terms and Conditions of Use, the download of restricted-access titles requires a valid licence, and the document(s) should be accessed from the IP address of the licence-holding institution. Downloads are for personal use only. The use of downloaded titles for any another purpose, such as commercial, requires authorization from the author or publisher of the work. As all the works of UC Digitalis are protected by Copyright and Related Rights, and other applicable legislation, any copying, total or partial, of this document, where this is legally permitted, must contain or be accompanied by a notice to this effect. impactum.uc.pt digitalis.uc.pt

2 PUBLICAÇÕES DO MUSEU E LABORATÓRIO MINERALÓGICO E GEOLÓGICO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA E DO CENTRO DE ESTUDOS GEOLÓGICOS N. 66 Memórias e Notícias SUMÁRIO A. Ferreira Soares Contribution à Vétude de la distribution des echinidés du crétacé supérieur du Portugal (les echinidés de la région entre Sargento-Mor et Montemor-o-Velho. M. R. Portugal V. Ferreira Late tectonic stresses and jointing of rocks. C. S. Figueiredo Gomes On a Sr and Al basic phosphate-sulphate close to svanbergite, occuring in a Portuguese bauxitic clay. C. S. Figueiredo Gomes Tridimite e cristobalite (formas de baixa temperatura) no espangolito de S. Martinho do Bispo, Coimbra. A. A. Soares de Andrade On the Santana serpentinized ultramafic rocks, Portel-Vidigueira region. A. A. Soares de Andrade Ocurrence of algal balls-like structures in the pre-ordovician limestones of Portei, Alentejo. A. F. Ferreira Pinto Dolerito com horneblenda e biotite do Alto Lindoso. A. Ferreira Pinto Lamprófiro com biotite e actinolite de Vilarinho das Furnas. 1968

3 LAMPRÓFIRO COM BIOTITE E ACTINOLITE DE VILARINHO DAS FURNAS por A. F. Ferreira Pinto RESUMO: Lamprófiro com biotite e actinolite de Vilarinho das Furnas. - O lamprófiro de Vilarinho das Furnas revela macroscopicamente cor cinzenta escura com tonalidades esverdeadas. Os principais minerais constituintes são andesina, biotite e actinolite, associando-se calei te, clorite e opacos de ferro como acessórios. De acordo com os parâmetros obtidos III [ (I) I (2). 2] a rocha inclui-se na família dos plagioclasitos, heteromorfos dos micronoritos com quimismo calco-alcalino. RÉSUMÉ: Le lamprophyre à biotite e actinolite de Vilarinho das Furnas. Le lamprophyre de Vilarinho das Fumas est de coleur gris foncée à nuances verdâtres. Les minéraux essentiels sont l'andesine, la biotite, et l'actinolite, tandis que la ohlorite, la calcite e les opaques de fer restent acessoires. D'après ises paramètres III [(I) I 02). 2] on peut classer lia roche dans lia famille des plagioclasites, qui appartient au,groupe mésocrate et hétéromorfe des micronorites, à chimisme homblendifère. ABSTRACT: Biotite actinolite lamprophyre from Vilarinho das Furnas. The lamprophyre from Vilarinho das Furnas is macroscopically dark grey with some greenish zones. This rock is mainly icomsitituted of anjdesine, biotite and actinolite. Accessory -minerals usually present are calcite and small grains off iron oxide. The parameters obtained III [(I) 2. 3.I (2).2] indicate that the rock belongs to the calc-alcaline plagioclasites, heteromorps of micronorites. Introdução Durante escavações levadas a efeito no leito do rio Homem para as fundações da barragem em arco que ali se está a oons-

4 76 truir, a jusante da aldeia de Vilarinho das Furnas, que ficará submersa pela albufeira, foram observados diques e filões de direcção NE-SW que cortam o granito de grão médio de duas micas, e com possanças que variam de 0,20 a 1,30 m. Estes diques e filões são rejeitados por algumas fracturas NW-SE preenchidas por pegmatito granítico vermelho relacionado com manchas de granito grosseiro róseo a vermelho que penetrou o granito de duas micas. A rocha encaixante apresenta microscopicamente uma textura holocristalina hipautomórfica granular tendo como minerais essenciais, quartzo, ortóclase, plagióclase, biotite e moscovite, estia em quantidade inferior. Como minerais acessórios encontram-se apatite, esfena, zircão, normalmente incluso na biotite, e minerais opacos de ferro. Muito raramente, em prismas incolores de extinção recta, aparece turmalina (dravite). A clorite, como mineral de alteração da biotite surge pouco frequentemente. Macroscopia Os diques e filões que atravessam este granito são formados por uma rocha que macroscopicamente se apresenta compacta, de grão muito fino e cor cinzenta escura com tonalidades esverdeadas; os minerais são dificilmente visíveis à vista desarmada sendo, no entanto, possível distinguir-se em certas zonas, pequeníssimas lamelas de biotite que ressaltam pelo brilho das faces de clivagem. Microscopia Ao microscópio caracteriza-se essencialmente por um agregado de cristais hipidio e xenomorfos de plagióclase, por vezes difíceis de individualizar e abundantes prismas alongados de biotite e anfíbola actinolítica, havendo certa tendência desta última para se apresentar sob forma euédrica em secções basais de contorno poligonal. A biotite forma agregados desenvolvidos a que se associa

5 77 em menor quantidade a anfíbola, havendo em certas zonas uma tendência para a orientação destes minerais. A plagióclase, com uma estrutura zonada irregular apresenta-se com frequência geminada segundo a lei de Albite e Carlsbad-Albite mostrando raramente a associação albite-periclina. É frequente uma alteração para sericite em pequenas lamelas que podem corroer profundamente os cristais. Trata-se de uma andesina com cerca de 42 % de molécula anortítica. Em quantidade inferior ao feldspato, a biotite manifesta intenso pleocroísmo em castanho avermelhado segundo Ng = Nm e em castanho palha segundo Np. Nalgumas palhetas observam-se halos pleocróicos com ou sem núcleo de zircão podendo ainda haver inclusões de anfíbola e minerais opacos de ferro. Em grande parte as secções apresentam alteração para clorite que pode estar associada a leucoxena, sendo visível também uma descoloração dos cristais. A anfíbola tem uma cor verde-pálida segundo Ng, sendo pleocróico até verde quase incolor segundo Np. É biaxial negativa com um ângulo dos eixos ópticos elevado, e o máximo ângulo de extinção determinado foi de 20 c Λ Ng. Pelas carácter ísticas ópticas trata-se de uma anfíbola actinolítica. Além destes minerais aparecem minerais opacos de ferro em hastes alongadas e secções idiomorfas de contorno quadrangular apresentando em luz reflectida cor amarela de latão, devendo tratar-se de pirite. A rocha quando atingida de modo mais profundo pela alteração apresenta-se macroscopicamente com cor verde acinzentada e microscopicamente verifica-se a total cloritização da biotite, pleocróica entre o verde azulado com o Ng e amarelado com o Np. Esta alteração é acompanhada por minérios opacos de ferro dispostos de preferência segundo as direcções de clivagem, e leucoxena. A sericite e os minerais argilosos correm mais profundamente o feldspato, sendo acompanhados por calcite que pode também aparecer em finos veios atravessando os cristais de biotite cloritizada. Atendendo ao modo de jazida e à natureza dos seus barilitos classificamos a rocha como um Lamprófiro com biotite e actionlite.

6 78 A moela determinada pela platina integradora é a seguinte: % Plagióclase... 33,3 Biotite... 35,4 Anfíbola... 30,3 Opacos... 1,0 Quimismo 100,0 No quadro II expõem-se os resultados da análise química da rocha menos alterada juntamente com a norma. QUADRO II Os parâmetros calculados segundo as normas da classificação químico-mineralógica de Lacroix são III.5.3.4[(I) 2.3.1(2).2] o que permite incluir a rocha na família dos plagioclasitos do grupo mesocrata, heteromorfos dos micronoritos cujos parâmetros são III [I ].

7 79 Os parâmetros calculados são idênticos aos apresentados por Aires Barros para um Lamprófiro de Sines, rico em kaersutite III [ (3)] -e que foi designado como um Espersatito. No caso por nós em estudo, segundo a classificação de Johannsen e porque contém biotite e actinolite em quantidades idênticas, a rocha deverá ser intermédia entre os Espersatitos e os Kersantitos. Os números de Niggli permitem filiar a rocha no magma horneblendítico de quimismo calco-alcalino.

8 80

9 A. F. Ferreira Pinto Lamprófiro Vilarinho das Furnas

Accessed : 1-Nov :46:33

Accessed : 1-Nov :46:33 Estudo das rochas da região de Elvas, colhidas numa exploração geológica Author(s: Published by: Persistent URL: Morais, J. Custódio de Imprensa da Universidade de Coimbra http://hdl.handle.net/10316.2/36495

Leia mais

Palavras de agradecimento Sá, Maria Helena Oliveira Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/ /4183

Palavras de agradecimento Sá, Maria Helena Oliveira Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/ /4183 Palavras de agradecimento Author(s: Published by: Persistent URL: Sá, Maria Helena Oliveira Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4183 Accessed : 17-Feb-2017 21:30:05 The

Leia mais

Rochas eruptivas de entre Murça e Freixo de Numão e a ocorrência de minerais das terras raras

Rochas eruptivas de entre Murça e Freixo de Numão e a ocorrência de minerais das terras raras Rochas eruptivas de entre Murça e Freixo de Numão e a ocorrência de minerais das terras raras Autor(es): Publicado por: URL persistente: Neiva, J. M. Cotelo; Faria, F. Limpo de Museu e Laboratório Mineralógico

Leia mais

Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36503

Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36503 Massas de ar e sua temperatura em Coimbra Author(s: Published by: Persistent URL: Pereira, Barata Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36503

Leia mais

Estudo das rochas da região de Elvas, colhidas numa exploração geológica.

Estudo das rochas da região de Elvas, colhidas numa exploração geológica. Estudo das rochas da região de Elvas, colhidas numa exploração geológica Autor(es): Publicado por: URL persistente: Morais, J. Custódio de Imprensa da Universidade de Coimbra http://hdl.handle.net/10316.2/36495

Leia mais

Sienito de Lagares-do-Estanho: Queiriga, Viseu Autor(es): Publicado por: URL persistente: Neiva, J. M. Cotelo Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/38034

Leia mais

Relatórios Modelo de Petrografia

Relatórios Modelo de Petrografia Relatórios Modelo de Petrografia Estes relatórios servem como referência para os alunos que estão agora a iniciar as primeiras observações. Obviamente que cada pessoa tem o seu estilo pessoal de escrever,

Leia mais

Relatórios Modelo de Petrografia

Relatórios Modelo de Petrografia Relatórios Modelo de Petrografia Estes relatórios servem como referência para os alunos que estão agora a iniciar as primeiras observações. Obviamente que cada pessoa tem o seu estilo pessoal de escrever,

Leia mais

Accessed : 18-Sep-2015 22:55:16

Accessed : 18-Sep-2015 22:55:16 Acessibilidade web em ambientes informacionais digitais: o olhar da ciência da informação Author(s: Published by: Persistent URL: DOI: Cusin, Cesar Augusto; Vidotti, Silvana Aparecida Borsetti Gregorio

Leia mais

Petrografia de alguns granitos do distrito de Bragança Autor(es): Publicado por: URL persistente: Neiva, J. M. Cotelo Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra http://hdl.handle.net/10316.2/42051

Leia mais

Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos.

Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos. Novas ocorrências de basaltos em Angola Autor(es): Publicado por: URL persistente: Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/38000

Leia mais

Contribuição para o estudo das rochas com anfíbolas de Portugal Autor(es): Publicado por: URL persistente: Carvalho, Gaspar Soares de Museu Mineralógico e Geológico http://hdl.handle.net/10316.2/37931

Leia mais

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO

A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO O magma é uma mistura complexa de vários tipos de substâncias minerais A cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes dados serem diferentes os seus pontos de SOLIDIFICAÇÃO Com o arrefecimento,

Leia mais

Composição química: 74,2% de SiO 2 (rocha ácida) e mais de de Al 2 O 3, K 2 O e Na 2 O.

Composição química: 74,2% de SiO 2 (rocha ácida) e mais de de Al 2 O 3, K 2 O e Na 2 O. 1. Identificação da Equipa Escola: Equipa: Localização [Vila/cidade/distrito e país] Escola Secundária de Maximinos Gregorianos (alunos do 11º 2 e prof. Adelaide Sousa) Braga/ Braga/ Portugal 2. Caracterização

Leia mais

Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos.

Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos. Novas rochas basálticas do Litoral de Angola Autor(es): Publicado por: URL persistente: Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/37970

Leia mais

Contribuições para o estudo da flora do Triássico português: o género clathropteris

Contribuições para o estudo da flora do Triássico português: o género clathropteris Contribuições para o estudo da flora do Triássico português: o género clathropteris Author(s: Published by: Persistent URL: Miranda, Raul de Imprensa da Universidade de Coimbra http://hdl.handle.net/10316.2/36486

Leia mais

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS

Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS Apêndice I - DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA DOS BASALTOS I.1. Introdução Apresenta-se a descrição petrográfica do basalto da Pedreira Rio Grande e do basalto do enrocamento da Barragem de Marimbondo. I.1. Classificação

Leia mais

ROCHAS ÍGNEAS. Identificação Macroscópica

ROCHAS ÍGNEAS. Identificação Macroscópica ROCHAS ÍGNEAS Identificação Macroscópica RECONHECER DESCREVER CLASSIFICAR ROCHAS ÍGNEAS RELATÓRIO DE PETROGRAFIA Quais os parâmetros a considerar na descrição/classificação de uma rocha ígnea? A. Estrutura

Leia mais

"Cartografia geológica da envolvente" Quinta Campos de Lima

Cartografia geológica da envolvente Quinta Campos de Lima "Cartografia geológica da envolvente" Quinta Campos de Lima 1 ÍNDICE 1 - ENVOLVENTE GEOLÓGICA DA QUINTA CAMPOS LIMA PONTE DA BARCA - PORTUGAL... 2 1.1 - Envolvente Geológica Regional... 2 1.2 - Geologia

Leia mais

AMBIENTES MAGMÁTICOS

AMBIENTES MAGMÁTICOS AMBIENTES MAGMÁTICOS DEFINIÇÃO DE MAGMA É uma mistura de compostos sólidos, líquidos e gasosos. Com o arrefecimento, os elementos químicos associam-se em cristais. A temperatura do magma ronda valores

Leia mais

GEOLOGIA DAS ROCHAS GRANÍTICAS E METASSEDIMENTARES

GEOLOGIA DAS ROCHAS GRANÍTICAS E METASSEDIMENTARES Capítulo III GEOLOGIA DAS ROCHAS GRANÍTICAS E METASSEDIMENTARES 1 - INTRODUÇÃO: Este capítulo tem por objetivo investigar a natureza e interrelações entre as rochas graníticas e metassedimentares que ocorrem

Leia mais

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas. Portugal - Praia de Almograve

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas. Portugal - Praia de Almograve Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas Portugal - Praia de Almograve Rochas Metamórficas Relatório macroscópico RELATÓRIO DE PETROGRAFIA Quais os parâmetros a considerar na descrição/classificação

Leia mais

Pegmatito Itatiaia, Conselheiro Pena: uma nova ocorrência de esmeraldas em Minas Gerais

Pegmatito Itatiaia, Conselheiro Pena: uma nova ocorrência de esmeraldas em Minas Gerais SP11 - Geologia dos depósitos de gemas e gemologia, 01 de outubro de 2012 Pegmatito Itatiaia, Conselheiro Pena: uma nova ocorrência de esmeraldas em Minas Gerais Jurgen Schnellrath 1 ; Ricardo Scholz 2

Leia mais

TIPOS DE ROCHAS. Magmáticas provenientes do arrefecimento e solidificação do magma.

TIPOS DE ROCHAS. Magmáticas provenientes do arrefecimento e solidificação do magma. TIPOS DE ROCHAS As rochas dividem-se em três grupos: Magmáticas provenientes do arrefecimento e solidificação do magma. Metamórficas resultam de modificações, no estado sólido, devido à pressão e temperatura.

Leia mais

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11º ano Tema 4 Geologia, problemas e materiais do quotidiano 4.2. Processos e materiais importantes em ambientes terrestres 2016 Magmatismo - Rochas Magmáticas Magmatismo - Rochas Magmáticas

Leia mais

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO PORTO DE SINES Este estudo insere-se no projeto Caracterização ambiental da área de expansão marítima do porto de Sines e região envolvente,

Leia mais

Alguns mármores do Timor Português Autor(es): Publicado por: URL persistente: Neiva, J. M. Cotelo Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/38033

Leia mais

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2 ROCHAS ÍGNEAS Aula de hoje: Conceito, gênese, ocorrências, propriedades macroscópicas e identificação das Rochas Ígneas de interesse no estudo de solos MAGMA material em estado de fusão, viscoso, pastoso,

Leia mais

quartzo ( 25%), biotita ( 18%), cordierita (18 %), K-feldspato ( 10%), granada (7 %), plagioclásio ( 3%) Minerais Acessórios: zircão, apatita, opacos

quartzo ( 25%), biotita ( 18%), cordierita (18 %), K-feldspato ( 10%), granada (7 %), plagioclásio ( 3%) Minerais Acessórios: zircão, apatita, opacos Número da Lâmina: MP 29 Ponto: MP 29 Unidade Estratigráfica: Complexo Nova Venécia Cerca de 15% de minerais máficos, apresenta estrutura bandada e foliada. Minerais Essenciais: quartzo ( 25%), biotita

Leia mais

NOTA SOBRE OS CALCÁI-UOS CRISTALINOS DOS GATES DE SURLA, CONCELHO DE SATARI. GOA (ÍNDIA PORTUGUESA)

NOTA SOBRE OS CALCÁI-UOS CRISTALINOS DOS GATES DE SURLA, CONCELHO DE SATARI. GOA (ÍNDIA PORTUGUESA) - NOTA SOBRE OS CALCÁI-UOS CRISTALINOS DOS GATES DE SURLA, CONCELHO DE SATARI. GOA (ÍNDIA PORTUGUESA) POR A. SERRALHEIRO * & L. AIRES-B_-\RROS* ~ ABS'fRAC'f Tbe occurrence of crystalline limestones is

Leia mais

Magmatismo e rochas magmáticas. Hélder Giroto Paiva - Escola Portuguesa do Lubango

Magmatismo e rochas magmáticas. Hélder Giroto Paiva - Escola Portuguesa do Lubango Magmatismo e rochas magmáticas Hélder Giroto Paiva - Escola Portuguesa do Lubango O ciclo litológico Definição de magma Material de origem profunda formado por uma mistura complexa de silicatos fundidos,

Leia mais

SOBRE UM GRANITO ORBICULAR DA SERRA DA ESTRELA

SOBRE UM GRANITO ORBICULAR DA SERRA DA ESTRELA SOBRE UM GRANITO ORBICULAR DA SERRA DA ESTRELA POR R. BOTO Assistente da Faculdade de Ciências de Lisboa CONDIÇÕES GEOLÓGICAS e J. PAULA SANTOS Geólogo da J. E. N. Levantamentos geológicos de pormenor

Leia mais

GRANITO CINZA DE GUIMARÃES

GRANITO CINZA DE GUIMARÃES GRUPAMENTO DE ESCOLAS FICHA RELATÓRIO GRANITO CINZA DE GUIMARÃES TRABALHO REALIZADO PELAS TURMAS: _ 5º F _ 5º G TRABALHO REALIZADO PELO PROFESSOR: _Raúl Freitas São Torcato, Fevereiro de 2010 Escola Básica

Leia mais

RELATÓRIO CRÍTICO. A monumentalidade do Mosteiro de Santa Maria de Arouca, e sua riqueza geológica

RELATÓRIO CRÍTICO. A monumentalidade do Mosteiro de Santa Maria de Arouca, e sua riqueza geológica ESCOLA SECUNDÁRIA DE AROUCA ESCOLASECUNDÁRIA DEAROUCA RELATÓRIO CRÍTICO A monumentalidade do Mosteiro de Santa Maria de Arouca, e sua riqueza geológica Grupo de Trabalho (Georecrutas): Ana Helena Pinto

Leia mais

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra.

è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Reconhecer a importância das rochas no fornecimento de informações sobre o passado da Terra. è Conhecer o trabalho dos geólogos e a importância da Geologia como ciência que estuda o presente e o passado

Leia mais

[Recensão a] Ernesto Faria A. Renovação Actual dos Estudos Latinos; O Latim e a Cultura Contemporânea

[Recensão a] Ernesto Faria A. Renovação Actual dos Estudos Latinos; O Latim e a Cultura Contemporânea [Recensão a] Ernesto Faria A. Renovação Actual dos Estudos Latinos; O Latim e a Cultura Contemporânea Author(s: Published by: Persistent URL: Marques, F. Costa Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,

Leia mais

CARLOS ALBERTO AUGUSTO

CARLOS ALBERTO AUGUSTO [Recensão a] CARLOS ALBERTO AUGUSTO (2014). Sons e silêncios da paisagem sonora portuguesa Author(s: Published by: Persistent URL: DOI: Fernandes, João Luís Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/37845

Leia mais

Mineralogia Óptica. T4- Propriedades à Luz Natural

Mineralogia Óptica. T4- Propriedades à Luz Natural Mineralogia Óptica T4- Propriedades à Luz Natural -2010- Cor Nicóis descruzados Maioria dos minerais transparentes ao microscópio petrográfico é incolor. Apenas minerais fortemente coloridos em amostras

Leia mais

Minerais e suas propriedades físicas_2

Minerais e suas propriedades físicas_2 Minerais e suas propriedades físicas_2 Silicatos Tectossilicatos Sílica Quartzo (SiO 2 ) Etimologia: Do alemão quarz, de origem desconhecida Incolor a variável, clara gorduroso Prismático, dipirâmide hexagonal

Leia mais

Aula Prática no 7. Isotropia e anisotropia

Aula Prática no 7. Isotropia e anisotropia Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PVII, pag.1 Aula Prática no 7 Tema: Ortoscopia II: Observação dos Minerais a Nicóis Cruzados: Isotropia / Anisotropia, Posição de Máxima Iluminação, Compensadores,

Leia mais

Magmas e formação de rochas ígneas

Magmas e formação de rochas ígneas Magmas e formação de rochas ígneas O que é um magma? Um fundido (geralmente silicatado) + cristais + gases (H 2 O, CO 2 SO 2, Cl, F, etc ), que é gerado no interior da Terra, provido de mobilidade. Quando

Leia mais

O granito de S. Gens e o jazigo de caulino da Senhora da Hora (Porto)

O granito de S. Gens e o jazigo de caulino da Senhora da Hora (Porto) O granito de S. Gens e o jazigo de caulino da Senhora da Hora (Porto) Autor(es): Publicado por: URL persistente: Neiva, J. M. Cotelo; Castro, T. Lopez de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro

Leia mais

AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO DE ROCHA DA EMPRESA SULCAMAR

AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO DE ROCHA DA EMPRESA SULCAMAR Centro de Tecnologia Mineral Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação do Campus Avançado de Cachoeiro de Itapemirim CETEM/ ES AÇÃO Nº 07/0318 AVALIAÇÕES QUÍMICA, MINERALÓGICA E FÍSICA DE UM TIPO

Leia mais

Estudo da forma dos seixos rolados de algumas cascalheiras da região desde Coimbra até ao mar.

Estudo da forma dos seixos rolados de algumas cascalheiras da região desde Coimbra até ao mar. Estudo da forma dos seixos rolados de algumas cascalheiras da região desde Coimbra até ao mar Autor(es): Publicado por: URL persistente: Morais, J. Custódio de Museu Mineralógico e Geológico http://hdl.handle.net/10316.2/37952

Leia mais

Magmatismo Carbónico nos terrenos de Alto-grau Metamórfico de Évora: exemplo do maciço dos Hospitais

Magmatismo Carbónico nos terrenos de Alto-grau Metamórfico de Évora: exemplo do maciço dos Hospitais Magmatismo Carbónico nos terrenos de Alto-grau Metamórfico de Évora: exemplo do maciço dos Hospitais Moita P. (1), Pereira, F (1) e Santos J. (2) 1 Centro de Geofísica de Évora, Depto Geociências, Universidade

Leia mais

Agrupamento de Escolas da Sertã

Agrupamento de Escolas da Sertã Agrupamento de Escolas da Sertã Direcção Regional de Educação do Centro Ficha de trabalho - Ciências Naturais Ano Lectivo: 2010/11 Ano de Escolaridade: 7 º Ano Aluno: N.º: Turma: Data: / / 1. Estabelece

Leia mais

Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos.

Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos. Novo granito hiperalcalino de Angola Autor(es): Publicado por: URL persistente: Andrade, Miguel Montenegro de Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/37973

Leia mais

Agregados de minerais

Agregados de minerais Mineral Substância natural, formada em contextos geológicos (ou biológicos), sólida, com estrutura cristalina, composição química definida e propriedades físicas específicas Definição 1 Hematite (Fe2O3)

Leia mais

Tratamento de minérios. Introdução

Tratamento de minérios. Introdução Tratamento de minérios Introdução 8/3/2018 Conceitos, Terminologias e Minas Granito Quartzo, um mineral incolor; Feldspato (ortocllásio, sanidina e microclina), responsável pela variedade de cores (avermelhada,

Leia mais

Minerais e suas propriedades físicas_1

Minerais e suas propriedades físicas_1 Minerais e suas propriedades físicas_1 Elementos nativos Enxofre (S) Amarelo Resinoso Piramidal / Maciço 2,05-2,09 1,5-2,5 Amarelo Boa Idiocromárico, opaco, não reage Grafite (C) Negra Metálico Tabular

Leia mais

Lição 20 Sumário 24/10/17

Lição 20 Sumário 24/10/17 Lição 20 Sumário 24/10/17 Tpc Questões da página 47 Rochas e Minerais As rochas são materiais terrestres formados por minerais. Na sua constituição as rochas podem ter um ou mais minerais juntos. Os minerais

Leia mais

GEOQUÍMICA DE SOLEIRAS E FILÕES APLITO-PEGMATÍTICOS GRANÍTICOS DO CENTRO DE PORTUGAL: CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA, FLUXOS E FLUIDOS

GEOQUÍMICA DE SOLEIRAS E FILÕES APLITO-PEGMATÍTICOS GRANÍTICOS DO CENTRO DE PORTUGAL: CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA, FLUXOS E FLUIDOS GEOQUÍMICA DE SOLEIRAS E FILÕES APLITO-PEGMATÍTICOS GRANÍTICOS DO CENTRO DE PORTUGAL: CRISTALIZAÇÃO FRACCIONADA, FLUXOS E FLUIDOS GEOCHEMISTRY OF GRANITIC APLITE-PEGMATITE SILLS AND VEINS FROM CENTRAL

Leia mais

Mapa Lâminas Petrográficas

Mapa Lâminas Petrográficas Mapa Lâminas Petrográficas 625000 650000 CORREGO DA ANTA CO RR EG O 09GAB20 A RIO DA RIA AF GU AR EI EGO CIPO A CORR 10 GAB 95 10 GAB 91 8550000 CAJU EIRO CORR EGO CO RR E 600000 0 625000 3 6 ES CU RO

Leia mais

Accessed : 27-Sep :48:10

Accessed : 27-Sep :48:10 [Recensão a] HINGLEY, Richard. O Imperialismo Romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. Coleção História e Arqueologia em Movimento, dirigida por Pedro Paulo Funari. Organizadores: Renata Senna

Leia mais

Massas de ar e sua temperatura em Coimbra Autor(es): Publicado por: URL persistente: Pereira, Barata Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36503

Leia mais

Informações gerais sobre o Trilho Pedestre de Pitões das Júnias

Informações gerais sobre o Trilho Pedestre de Pitões das Júnias Informações gerais sobre o Trilho Pedestre de Pitões das Júnias Local de partida Local de chegada Extensão aproximada 4 km Duração média Dificuldade Altitude máxima 1132 m Altitude mínima 950 m Época aconselhada

Leia mais

J. BRAK -LAMY NATURALISTA DO MUSEU MINERA.LÓGICO E GEOLÓGICO (U. L.)

J. BRAK -LAMY NATURALISTA DO MUSEU MINERA.LÓGICO E GEOLÓGICO (U. L.) ALGUMAS ROCHAS ERUPTIVAS DA REGIÃO DE CHAVES POR C. F. TORRE DE ASSUNÇÃO PROFESSOR DA FACULDADE DE CIÊNCIA.S (U. L.) E J. BRAK -LAMY NATURALISTA DO MUSEU MINERA.LÓGICO E GEOLÓGICO (U. L.) São ainda pouco

Leia mais

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres.

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Unidade 3 Geologia, problemas e materiais do quotidiano Capitulo 2 Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres. Aula Nº 74 24 Abr 09 Prof: Ana Capelo O QUE É O CICLO DAS ROCHAS?

Leia mais

UMA ROCHA BASÁLTICA DE MACAU POR. 1.0 ASSISTENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO PÔRTO ROr,SEIRO DO INSTITUTO PARA 11. ALTA CULTURA

UMA ROCHA BASÁLTICA DE MACAU POR. 1.0 ASSISTENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO PÔRTO ROr,SEIRO DO INSTITUTO PARA 11. ALTA CULTURA UMA ROCHA BASÁLTICA DE MACAU POR J. M. COTELO NEIVA 1.0 ASSISTENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO PÔRTO ROr,SEIRO DO INSTITUTO PARA 11. ALTA CULTURA Numa colecção de amostras de rochas eruptivas da Peninsula

Leia mais

ADITAMENTO AO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

ADITAMENTO AO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ADITAMENTO AO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Elementos Solicitados pela Comissão de Avaliação Processo de Avaliação de Impacte Ambiental do Projecto: Ampliação da Pedreira Gralha Processo de Avaliação: AIA_2013_0019_090400

Leia mais

Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36504

Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36504 O jazigo da Facuca (Serra do Marão) e os seus minerais Author(s: Published by: Persistent URL: Neiva, J. M. Cotelo Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos http://hdl.handle.net/10316.2/36504

Leia mais

ROCHAS ERUPTIVAS DA PENíNSULA DE MACAU E DAS ILHAS DE TAIPA E COLOANE POR

ROCHAS ERUPTIVAS DA PENíNSULA DE MACAU E DAS ILHAS DE TAIPA E COLOANE POR ROCHAS ERUPTIVAS DA PENíNSULA DE MACAU E DAS ILHAS DE TAIPA E COLOANE POR J. M. COTELO NEIVA ASSISTENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO PÔRTO BOLSEIRO DO INSTITUTO PAHA A ALTA CULTURA. _ São diversos OS afloramentos

Leia mais

URI:http://hdl.handle.net/ /6203

URI:http://hdl.handle.net/ /6203 A memória da Luz: do Alqueva à aldeia da Luz Publicado por: URL Persistente: CEDOUA URI:http://hdl.handle.net/10316.2/6203 Accessed : 26-Feb-2017 17:39:35 The browsing of UC Digitalis, UC Pombalina and

Leia mais

In memoriam do Prof. Doutor Fernando Oliveira Sá. Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4181

In memoriam do Prof. Doutor Fernando Oliveira Sá. Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4181 In memoriam do Prof. Doutor Fernando Oliveira Sá Author(s: Published by: Persistent URL: Vieira, Duarte Nuno Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4181 Accessed : 4-Jul-2015

Leia mais

OCORRÊNCIA DE GRANITO ORBICULAR E}1 COUTO DO OSSO (SERRA DA PENEDA)

OCORRÊNCIA DE GRANITO ORBICULAR E}1 COUTO DO OSSO (SERRA DA PENEDA) OCORRÊNCA DE GRANTO ORBCULAR E}1 COUTO DO OSSO (SERRA DA PENEDA) por MARGARDA C. SMÕES * e ARMANDO MORERA** RESUMO Na presente nota dá-se conhecimento da ocorrência de um granito orbicular na região de

Leia mais

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005 FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005 FOLHA: MANTENA N o da Estação de Campo: MG07 Coord. UTM: 300669/7928103 N o da Lâmina: MG07 Local: Corte de rodovia na saída de BSF para Ecoporanga

Leia mais

U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES II MINERALOGIA E TEXTURAS DAS R. METAMÓRFICAS

U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES II MINERALOGIA E TEXTURAS DAS R. METAMÓRFICAS U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES II MINERALOGIA E TEXTURAS DAS R. METAMÓRFICAS Metamorfismo 2 Durante o processo de metamorfismo ocorrem processos de recristalização

Leia mais

Tema: Observação dos Minerais Através de Luz Polarizada Natural - Cor e Pleocroísmo. Cor

Tema: Observação dos Minerais Através de Luz Polarizada Natural - Cor e Pleocroísmo. Cor Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R ; práticas, PIV, pag.1 Aula Prática n o 4 Tema: Observação dos Minerais Através de Luz Polarizada Natural - Cor e Pleocroísmo. Cor A cor de um certo mineral transparente

Leia mais

As amostras submetidas a esses ensaios foram designadas e agrupadas conforme mostrado na Tabela VI.4.

As amostras submetidas a esses ensaios foram designadas e agrupadas conforme mostrado na Tabela VI.4. VI.4 - PRESENTÇÃO E NÁLISE DOS RESULTDOS VI.4.1 Introdução Os resultados mostrados a seguir foram obtidos com base nos métodos apresentados nos itens anteriores. Os tópicos e aspectos abordados foram:

Leia mais

Biologia e Geologia 10º ou 11º Ano Classificação de amostras de rochas

Biologia e Geologia 10º ou 11º Ano Classificação de amostras de rochas SEDIMENTOS têm origem Físico-química Química Biológica são são são Detritos (fragmentos de rochas pré-existentes) Substâncias dissolvidas na água Substâncias químicas produzidas pelos seres vivos ou resultantes

Leia mais

Quais os principais agentes de metamorfismo? Qual a relação entre o metamorfismo e a tectónica de placas?

Quais os principais agentes de metamorfismo? Qual a relação entre o metamorfismo e a tectónica de placas? Quais os principais agentes de metamorfismo? Qual a relação entre o metamorfismo e a tectónica de placas? Tensão Temperatura Fluidos Tempo LITOSTÁTICA NÃO LITOSTÁTICA QUE TIPO DE ESTADO DE TENSÃO PODE

Leia mais

Accessed : 7-Feb-2016 18:03:38

Accessed : 7-Feb-2016 18:03:38 Intercâmbio. Revue Française du Dommage Corporel. Resumos dos artigos publicados no vol. 36, nº 1, 2010 Published by: Persistent URL: Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4197

Leia mais

GEOTÉCNICA /2. Minerais Ciclo Geológico Solo/rocha Rochas. Marita Raquel Paris Cavassani Curbani

GEOTÉCNICA /2. Minerais Ciclo Geológico Solo/rocha Rochas. Marita Raquel Paris Cavassani Curbani UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA CIVIL GEOTÉCNICA - 2011/2 Minerais Ciclo Geológico Solo/rocha Rochas Marita Raquel Paris Cavassani Curbani maritarpc@gmail.com Referência: Notas de aula

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

Fundamentos de mineralogia e o ciclo de geração das rochas

Fundamentos de mineralogia e o ciclo de geração das rochas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Fundamentos de mineralogia e o ciclo de geração das rochas Prof. Paulo Jorge de Pinho Itaqui, março de 2017 Generalidades Crosta terrestre composta por ROCHAS compostas por

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Rochas Magmáticas 1 Rochas É um agregado natural de um ou mais minerais, ou vidro vulcânico, ou ainda matéria orgânica, e que faz parte importante da crosta sólida da Terra 2 1 Classificação das rochas

Leia mais

Matérias Primas Cerâmicas e Granitos do Centro de Portugal

Matérias Primas Cerâmicas e Granitos do Centro de Portugal Workshop Iniciativa Matérias Primas: Oportunidades e desafios para a Indústria Extractiva Matérias Primas Cerâmicas e Granitos do Centro de Portugal José Vítor M. B. Vieira Lisboa Unidade de Recursos Minerais

Leia mais

Accessed : 6-Feb-2016 01:53:26

Accessed : 6-Feb-2016 01:53:26 [Recensão a] NOGALES BASARRATE (Trinidad) e SÁNCHEZ-PALENCIA (Francisco Javier) (coord.), El Circo en Hispania Romana Author(s: Published by: Persistent URL: DOI: Barata, Maria Filomena Faculdade de Letras

Leia mais

NOTA SOBRE A OCORRÊNCIA DUMA MINERALIZAÇÃO CU~RO-NIQUELtFERA EM S. PEDRO DA COVA

NOTA SOBRE A OCORRÊNCIA DUMA MINERALIZAÇÃO CU~RO-NIQUELtFERA EM S. PEDRO DA COVA NOTA SOBRE A OCORRÊNCIA DUMA MINERALIZAÇÃO CU~RO-NIQUELtFERA EM S. PEDRO DA COVA POR NEFTALI DA COSTA FONSECA ENGENHEIRO DE MINAS, U. P. E DÉ-CIO THADEU ENGENHEIRO DE MINAS,!. S. T. GEÓLOGO DOS SERVIÇOS

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 8 Rochas Metamórficas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Metamorfismo Conjunto de processos pelos

Leia mais

2. A figura 2 representa, de modo esquemático, um fenómeno físico que pode ocorrer numa câmara magmática.

2. A figura 2 representa, de modo esquemático, um fenómeno físico que pode ocorrer numa câmara magmática. Disciplina de Biologia e Geologia (Ano ) º ANO Ficha de Avaliação Formativa Tema IV de Geologia (Correcção) Nome: Nº: Turma: Leia com atenção e responda sucintamente às questões que se seguem!. A diferenciação

Leia mais

A Terra e a Natureza. Obra Analisada. Trabalho de 8º ano: Realizado por alunos na disciplina de geografia. Documento autorizado.

A Terra e a Natureza. Obra Analisada. Trabalho de 8º ano: Realizado por alunos na disciplina de geografia. Documento autorizado. AO A Terra e a Natureza Obra Analisada Trabalho de 8º ano: Realizado por alunos na disciplina de geografia. Documento autorizado. Índice Introdução ao tema sobre recursos naturais; Principais características;

Leia mais

Um perfil geológico da região de Coimbra Carvalho, G. Soares de Museu Mineralógico e Geológico

Um perfil geológico da região de Coimbra Carvalho, G. Soares de Museu Mineralógico e Geológico Um perfil geológico da região de Coimbra Author(s: Published by: Persistent URL: Carvalho, G. Soares de Museu Mineralógico e Geológico http://hdl.handle.net/10316.2/37953 Accessed : 26-Jun-2019 15:46:20

Leia mais

A crusta terrestre é formada por uma grande variedade de rochas - materiais que ocorrem naturalmente, constituídos por um ou mais minerais.

A crusta terrestre é formada por uma grande variedade de rochas - materiais que ocorrem naturalmente, constituídos por um ou mais minerais. A terra é um planeta rochoso, constituído por diversos tipos de rochas. A crusta terrestre é formada por uma grande variedade de rochas - materiais que ocorrem naturalmente, constituídos por um ou mais

Leia mais

Deep Sea Drilling Vessel (D/V) CHIKYU is the first riser equipped scientific drilling vessel built for science at the planning stage.

Deep Sea Drilling Vessel (D/V) CHIKYU is the first riser equipped scientific drilling vessel built for science at the planning stage. Deep Sea Drilling Vessel (D/V) CHIKYU is the first riser equipped scientific drilling vessel built for science at the planning stage. It is capable of drilling up to 7,000m deep sea floor and aim to the

Leia mais

João Baptista Pereira Silva Celso de Sousa Figueiredo Gomes

João Baptista Pereira Silva Celso de Sousa Figueiredo Gomes Tipologia da pedra natural utilizada em esculturas concebidas e executadas no âmbito do Simpósio Internacional de Escultura em Pedra SINEP 2004, Câmara de Lobos, Região Autónoma da Madeira João Baptista

Leia mais

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão Revisão

Leia mais

Exame de algumas rochas das visinhanças da Nascente de águas termais de Valadares do Minho (Monsão)

Exame de algumas rochas das visinhanças da Nascente de águas termais de Valadares do Minho (Monsão) Aguas termais de Valadares 129 Exame de algumas rochas das visinhanças da Nascente de águas termais de Valadares do Minho (Monsão) POR V. SOUZA BRANDÀO (') A origem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL DPV 053 Geologia e Pedologia Rochas Ígneas Alegre - ES 2017 ROCHAS ÍGNEAS Etnologia termo

Leia mais

Noticiário. Reuniões Científicas Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4132. Accessed : 6-Jul-2016 16:50:55

Noticiário. Reuniões Científicas Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4132. Accessed : 6-Jul-2016 16:50:55 Noticiário. Reuniões Científicas Published by: Persistent URL: Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/4132 Accessed : 6-Jul-2016 16:50:55 The browsing of UC Digitalis, UC

Leia mais

A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente. 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências

A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente. 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências A Meteorização Química das Rochas e o Ambiente 32º Curso de Atualização de Professores de Geociências SUMÁRIO 1 OBJECTIVOS 2 A METEORIZAÇÃO QUÍMICA DAS ROCHAS E O AMBIENTE 2.1 Efeitos da Meteorização Química

Leia mais

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005

FICHA DE DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA CONTRATO CPRM/UFMG/059/2005 N o da Estação de Campo: EB36 Coord. UTM: 309452 /7954764 N o da Lâmina:EB36a Local: Município de Barra de São Francisco Minerais Essenciais: Granada 1-3%, Biotita 5-10%, Quartzo 30%, Plagioclásio 10%,

Leia mais

Apêndice VIII Teste diagnóstico da componente de Geologia. Formação das Rochas Magmáticas

Apêndice VIII Teste diagnóstico da componente de Geologia. Formação das Rochas Magmáticas O TRABALHO LABORATORIAL SEGUNDO A APRENDIZAGEM BASEADA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: CONSTRUÇÃO DE ÁRVORES FILOGENÉTICAS E ESTUDO DA FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS MAGMAS 1 Apêndice VIII Teste diagnóstico da componente

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 5 Rochas Ígneas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Minerais Rochas Rochas são agregados naturais

Leia mais

J. PAULA SANTOS Geólogo da J. E. N.

J. PAULA SANTOS Geólogo da J. E. N. SOBRE UMA «BRECHA GRANíTICA» DA LAGOA COMPRIDA (SERRA DA ESTRELA) L. AIRES-BARROS Prof. do 1. S. T. POR e J. PAULA SANTOS Geólogo da J. E. N. CONDIÇÕES GEOLÓGICAS Levantamentos geológicos, levados a cabo

Leia mais

ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS

ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS 2015 - ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS FALANDO DOS SOLOS (7) Em condições normais, coexistem no solo uma componente mineral e uma orgânica, a que se associam uma fase líquida e uma fase gasosa essenciais ao

Leia mais

ROCHAS ÍGNEAS ENG1202-LABORATÓRIO DE GEOLOGIA. Prof. Patrício Pires 20/03/2012

ROCHAS ÍGNEAS ENG1202-LABORATÓRIO DE GEOLOGIA. Prof. Patrício Pires 20/03/2012 ROCHAS ÍGNEAS ENG1202-LABORATÓRIO DE GEOLOGIA 20/03/2012 Prof. Patrício Pires patricio.pires@gmail.com Rochas Magmáticas O que é uma Rocha Magmática? O que acontece durante o arrefecimento e cristalização

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET. Rochas Sedimentares

IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET. Rochas Sedimentares IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA. LEC. LET Rochas Sedimentares CICLO LITOLÓGICO Rochas sedimentares Formam-se em ambientes geológicos superficiais Princípio Uma rocha que tenha sido formada em condições de pressão

Leia mais

Equidade nos pagamentos directos dos cuidados de saúde em Portugal: uma análise global e por Nuts II

Equidade nos pagamentos directos dos cuidados de saúde em Portugal: uma análise global e por Nuts II Equidade nos pagamentos directos dos cuidados de saúde em Portugal: uma análise global e por Nuts II Autor(es): Publicado por: URL persistente: Quintal, Carlota; Venceslau, Sónia Associação Portuguesa

Leia mais

3.5. Espectro EDS correspondente à análise dos cristais brancos da Figura

3.5. Espectro EDS correspondente à análise dos cristais brancos da Figura ÍNDICE Resumo... I Abstract... III Índice... V Índice de Figuras... VII Índice de Tabelas... XI Agradecimentos... XIII 1. Introdução... 1 1.1. Azulejaria Portuguesa do Século XVII... 1 1.2. Fontes sobre

Leia mais