O jogo de imagens no texto de divulgação científica

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1 O jogo de imagens no texto de divulgação científica Marcela Franco Fossey Instituto de Estudos da Linguagem Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Caixa Postal CEP Campinas - SP - Brasil marcela@nilc.icmc.usp.br Abstract. This papers aims to present the theoretical lines underlying the proposal of analysis of the relations that take place on discursive productions of scientific divulgation. Special attention will be given to the notions of imaginary relations, proposed by Pêcheux (1997), and of global semantics, proposed by Maingueneau (1984). Taking these concepts into account, a corpus extracted from Superinteressante magazine will be analyzed intending to describe the profile of supposed readers, aiming to point out the role that this profile have on the constitution of scientific divulgation as discursive practice. Key words. Discourse of scientific divulgation; imaginary relations; global semantics. Resumo. Neste trabalho tenho por objetivo esboçar o arcabouço teórico que subjaz a uma proposta de análise das relações que ocorrem nas produções discursivas de divulgação da ciência. Darei especial atenção às noções de relações imaginárias, proposta por Pêcheux (1997), e de semântica global, proposta do Maingueneau (1984). Tentarei demonstrar, por meio da análise de um pequeno corpus retirado da revista Superinteressante, o perfil de seus supostos leitores, tendo em vista apontar o papel que tal perfil tem na constituição dessas divulgações como práticas discursivas. Palavras-chave. Discurso de divulgação científica; relações imaginárias; semântica global. Introdução A proposta deste trabalho é caracterizar alguns dos processos de construção do discurso de divulgação científica, tendo como fundamentação teórica conceitos desenvolvidos dentro da disciplina genericamente conhecida como Análise do Discurso de linha francesa (AD), principalmente aqueles relativos à heterogeneidade discursiva, à memória, ao interdiscurso e ao sujeito. O ponto de partida está na noção de que todo discurso é constitutivamente marcado por relações imaginárias (Pêcheux, 1997) que se dão no interior de todo processo discursivo. Aqui, no entanto, apenas esboçarei o arcabouço teórico que subjaz a tal Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 968 / 973 ]

2 proposta, e tentarei demonstrar, por meio da análise de um pequeno corpus retirado da revista Superinteressante, o perfil de seus supostos leitores, visando apontar o papel que tal perfil tem na constituição dessas divulgações como práticas discursivas. I. Relações condicionantes do discurso Em oposição ao esquema reacional (estímulo-resposta) e reformulando o esquema informacional proposto por Jakobson, Pêcheux propõe outro esquema, no qual não haveria mais mensagem, mas discurso, definido como um efeito de sentido entre interlocutores (1997: 81). Num esquema do tipo A B, A e B não são mais concebidos como organismos humanos individuais, como em Jakobson, mas sim como lugares determinados na estrutura de uma formação social: são posicionamentos historicamente constituídos. O sentido não é algo que existe previamente à enunciação e que então é comunicado, mas aquilo que resulta do processo discursivo que se dá entre A e B. Neste quadro, Pêcheux esquematiza uma série de relações que se formam a partir de como uma determinada situação se configura para uma certa formação discursiva: o que funciona nos processos discursivos é uma série de formações imaginárias que designam o lugar que A e B se atribuem cada um a si e ao outro, a imagem que eles fazem de seu próprio lugar e do lugar do outro (ibidem: 82). Não se trata, enfim, de indivíduos ou de uma descrição psicologizante das relações entre interlocutores. Desta maneira, assume-se que há regras de projeção, o que implica que as relações entre as situações (que seriam objetivamente definíveis) e as posições (que seriam as representações de tais situações) ocorrem de acordo essas regras. O que se segue disso é que todo discurso é constitutivamente marcado por essas relações imaginárias que se dão no interior de todo processo discursivo. Ou seja, essas relações configuram, entre outros traços, condições de produção do discurso. Todo processo discursivo [supõe], por parte do emissor, uma antecipação das representações do receptor, sobre a qual se funda a estratégia do discurso (ibidem: 84). O interdiscurso é concebido, neste quadro teórico, como um fator coercivo das possíveis produções enunciativas dentro de Formações Discursivas (FD), e a caracterização do seu funcionamento é de grande importância quando se trata de tentar descrever os processos de constituição dos sentidos. Se as relações de subordinação, desigualdade, dependência, polêmica, contradição que há entre diferentes FDs são constitutivas do sentido, sendo impossível isolá-las, então parece imprescindível o estudo dos processos que possibilitam essa convivência, não necessariamente pacífica, entre enunciados de diferentes FDs. O interdiscurso aparece, então, como sendo o lugar de constituição do pré-construído, aquilo que qualquer um sabe, que qualquer um pode ver que gera um sujeito universal de uma FD com quem o sujeito enunciador se identifica, no momento da enunciação. É neste processo de interpelação/assujeitamento que o sujeito falante se torna sujeito de seu discurso. As imagens que os interlocutores fazem de si e das situações de enunciação estão ancoradas nesse sujeito universal da FD em que se encontram. Assim, o pré-construído pode ser entendido como o sempre já-lá que interpela o sujeito, impondo uma realidade sob a forma da universalidade (Pêcheux, 1988). A enunciação se apropria desses elementos articulados, a fim de dar coerência à seqüência discursiva produzida Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 969 / 973 ]

3 concretamente. Há, portanto, uma linearização do interdiscurso naquilo que Pêcheux denomina intradiscurso: uma situação de enunciação concreta, relacionada a coordenadas espaço-temporais circunstanciais, ou seja, a um lugar, a uma circunstância, a um sujeito enunciador, mas que se dá num processo de dependência com o interdiscurso, ou seja, com o já-dito. Nesse contexto, a posição que cabe ao sujeito é a do indivíduo que, por meio dos discursos que produz, é interpelado em sujeito do seu discurso. A adesão aos enunciados de saber de uma determinada FD se dá em um nível inconsciente, uma vez que os sujeitos teriam a ilusão de ser a fonte de suas decisões. No entanto, a AD entende tal ilusão como resultado da interpelação, modalidade do funcionamento da ideologia que faz do sujeito um sujeito ideológico, o qual ocupa lugares historicamente constituídos sem se dar conta disso. Pêcheux e Fuchs concebem essa ilusão como resultado do esquecimento número 1, o qual designa o que nunca foi sabido (1997: 238) e gera a ilusão de que os sujeitos falantes são a fonte do sentido, produzindo um efeito de assujeitamento. Não somos, pois, falantes, mas sim enunciadores. Cada discurso é particular, mas, ao mesmo tempo, estamos inscritos numa comunidade discursiva. Falamos como professores, pais, filhos, cientistas, ou seja, de uma posição, e não como simples falantes, o que pressuporia a manifestação da individualidade e uma certa ausência de regras ou de instituições. Essas representações, que decorrem de todo processo lingüístico, como afirmado acima, ao mesmo tempo em que por si mesmas são condições de produção do discurso, dependem de condições que de forma alguma são aleatórias. São condições históricas que mobilizam outras instâncias do aparelho discursivo, que em sua totalidade aparecem como um conjunto de regras anônimas que definem e possibilitam o aparecimento de certos enunciados, sendo tais regras de ordem temporal, geográfica, social e lingüísticas. Delimitam o dizível dentro de um certo espaço discursivo; dentro das infinitas possibilidades, só uma parte do dizível é acessível e esse dizível constitui um sistema e delimita uma identidade (Maingueneau, 1984:5). Se os discursos são obviamente lingüísticos, sendo possível estudá-los a partir de uma semiótica textual, é inegável que sua significância está constitutivamente ligada a aspectos históricos que fornecem a razão para as estruturas de sentido que eles manifestam (ibidem: 6). Procura-se, enfim, uma articulação possível (de fato, necessária e inevitável), entre aspectos de ordem discursiva com aqueles de ordem histórica, procurando pensar as condições de uma enunciabilidade possível de circunscrever-se historicamente (ibidem: 7). Com base na teoria exposta até agora, a proposta é apontar que o que se diz nos meios de divulgação científica não é aleatório, ou, como é de praxe dizer, baseado na evolução do conhecimento científico. Em linhas gerais, quero demonstrar que somente é dito o que é possível dizer em um determinado lugar. Ou seja, existem aspectos coercivos do conteúdo enunciativo, como por exemplo, o público alvo, ou melhor, a imagem que é construída do público alvo. E que, em última instância, tais aspectos seriam aquilo que Maingueneau denomina de semântica global: um conjunto de regras que rege todas as dimensões do discurso e que funciona como uma rede de restrições. Exclui-se, neste quadro teórico, qualquer possibilidade de estabelecer uma dicotomia que parece inevitavelmente se Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 970 / 973 ]

4 colocar entre profundeza e superfície textuais, uma vez que essa semântica global fornece regras de funcionamento para todas as instâncias do discurso, sendo impossível trabalhar com a perspectiva de que há um lugar privilegiado de constituição de sentidos. Desta forma, rompe-se com uma teoria da significação que esteja concentrada especificamente nos signos ou nas sentenças, filiando-se a uma postura que de fato tenta lidar com o dinamismo da significância que domina toda a discursividade: o enunciado, mas também a enunciação, e mesmo além dela (Maingueneau, 1984:12). A proposta é que se rejeite tal dicotomia e tudo o que ela implica, aceitando o fato de que não há uma profundidade que funciona como princípio organizador dos significados mobilizados em um discurso. Enfim, faz-se necessário perceber que os significados organizam-se em todas as dimensões discursivas. Vale lembrar que a proposta de uma semântica global funda-se também na hipótese de que ela atingiria todos os domínios das produções humanas. As leis que possibilitam produções estritamente discursivas (ou seja, que tem como matéria prima a materialidade lingüística), são as mesmas que possibilitam relações significantes em outros domínios (como o musical ou arquitetônico), sem que, no entanto, sejam negligenciadas as especificidades de cada um desses domínios. Em outras palavras, esta semântica global define toda uma rede de práticas semióticas de natureza diversas. Da perspectiva teórica exposta acima, parece ser possível afirmar que o lugar do público é indicado no próprio discurso, com base numa imagem historicamente construída deste público, uma vez que todo discurso, certamente, assimila a imagem de seu destinatário e por isso constrói uma imagem daquele (Authier-Revuz, 1998:114). Assim, parte-se do pressuposto de que o discurso propõe, explícita e/ou implicitamente, o lugar que o leitor (seu interlocutor) deve ocupar. Podemos identificar um processo de construção de significados que se dá no interior do discurso, que emerge no resultado final das relações discursivas, que é, aqui, o texto de divulgação científica. Desta forma, temos por objetivo descrever alguns traços que nos parecem relevantes e constitutivos da divulgação científica como prática discursiva. Trata-se aqui, especificamente, de demonstrar, a partir de alguns trechos extraídos da reportagem Os eleitos da revista Superinteressante (novembro/1998) - que trata dos novos métodos de concepção que possibilitariam aos pais escolher o sexo dos filhos - que ao enunciar de uma certa forma (e um certo conteúdo), há certos aspectos pressupostos, aspectos que se relacionam de acordo com uma rede de imagens que resultas das relações entre os interlocutores (no caso, a revista e o seu público) e, em última instância, de acordo com uma semântica global. II. Alguns traços constitutivos de uma discursividade O tema foi escolhido com base na suposição (provavelmente, um fato) de que as pesquisas relativas ao genoma ocupam um lugar altamente relevante na atualidade, colocando essa categoria de pesquisa numa posição paradigmática. Essa hipótese poderia ser constatada nas relações que se constroem entre a ciência e outras parcelas da sociedade (que não a comunidade científica), que se mobilizam diante da problemática que se instaurou no campo científico com o desenvolvimento de tais pesquisas. O que resulta deste Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 971 / 973 ]

5 quadro é uma produção elevada de textos nesta área de pesquisa, ou em torno dela, visando a alcançar diferentes parcelas da sociedade. Trata-se de uma análise textual-discursiva, com atenção às características tanto de ordem sintática e lexical (explicitação, interpretações, contextualizações, paráfrases, emprego de sinonímias), quanto àquelas relativas à organização textual (emprego de recursos de atratividade, como figuras, textos curtos, leads). Estas seriam características que acreditamos marcar uma discursividade própria da divulgação da ciência feita pela Superinteressante. Abaixo estão listadas algumas características que nos parecem relevantes quando se trata de descrever tal discursividade: 1. Todo o discurso parece se organizar em torno de uma imagem pré-concebida de qual seja o público-alvo da revista: primeiramente, trata-se de um grupo que se encontra totalmente fora da comunidade científica, caso em que os textos de divulgação, pelo menos em princípio, têm como função básica disseminar o conhecimento produzido pela comunidade científica. Depois, é uma revista que teria um público fundamentalmente jovem, o que faz com que o contato com as novidades científicas, ao mesmo tempo em que o atualiza, funciona também como ingrediente que poderia interferir na escolha de uma carreira. Ou seja, há também uma espécie de marketing associado aos diversos campos de pesquisa. Em função disso, o discurso parece estar baseado num certo conhecimento de mundo que os leigos teriam. Há um nivelamento dos fatos da ciência com aqueles do dia-a-dia, e isso se evidencia nos parâmetros que são utilizados assim como nas analogias que são feitas constantemente. Ex: Para escolher o sexo, basta filtrar o sêmen. A margem de erro existe porque a separação dos espermatozóides depende de uma diferença muito sutil entre eles: dentro dos que carregam o cromossomo X, há 2,8% mais de DNA, em comparação com os que carregam o Y. 2. É usada uma linguagem casual, o que cria uma atmosfera intimista e uma cumplicidade entre leitor e revista. Essa cumplicidade parece ter como função estabelecer laços de confiabilidade entre revista e leitor. Ex: Agora a Genetics promete, [...] tornar o método acessível a todo papai e mamãe ansiosos por burlar a seleção natural. 3. Tal confiabilidade parece também estar ancorada em um alto número de citações, nas quais ocorre freqüentemente uma classificação da pessoa citada, conferindo-lhe alto grau de credibilidade. Ex: As novidades chegaram tão rápido tão depressa que não temos tempo de digerilas, disse à SUPER o biólogo americano Lee Siver, da Universidade de Princeton. Um dos mais respeitados microbiologistas do mundo, ele é autor [...] Esse tipo de manipulação genética estará disponível dentro de uns vinte anos, avalia outro craque da microbiologia, o americano Grefory Stock, da Universidade da Califórnia. Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 972 / 973 ]

6 4. Muitas vezes questionamentos que não são científicos são retomados, principalmente quando se trata de assuntos polêmicos. As reportagens acabam tendo traços do que poderia ser chamado de uma ciência politizada. Ex: Para o bem ou para o mal, a humanidade está se tornando capaz de decidir como serão os novos habitantes do planeta. Só embrião saudável tem direito de nascer?. 5. Há um número muito elevado de gráficos e infográficos (no artigo em questão, de 7 páginas, há um em todas elas), que resumem a matéria em pequenos textos, facilitando a leitura. Em geral, a revista procurar simplificar o máximo possível os temas tratados, o que parece pressupor um leitor extremamente desinformado e despreparado para qualquer complexidade científica. III. Conclusão Neste ponto, algumas questões se colocam: qual o papel atribuído à divulgação científica na sociedade atual, em que o conhecimento sobre temas científicos parece ocupar papel altamente relevante na constituição dos sujeitos? Seria o papel amplamente aceito de ponte entre um lugar de fronteiras definidas e herméticas a ciência e um lugar exterior a essa fronteira, onde está o público leigo, ansioso pelo saber, porém impossibilitado de atingir esse objetivo por questões de ordem unicamente textual? Esta pequena análise nos mostrou que de fato existe uma figura atuante, um certo público-alvo, que funciona como força coercitiva dos discursos produzidos na revista. O próximo passo será uma análise de um corpus maior, uma vez que acreditamos que há outras relações que interagem nesse processo de constituição discursiva. Seriam relações decorrentes de outras imagens que parecem estar constitutivamente presentes nos discursos de divulgação científica: a imagem de ciência e da sua função na sociedade, assim como a função outorgada à publicação científica. IV. Referências Bibliográficas AUTHIER-REVUZ. Palavras incertas: as não coincidências do dizer. Campinas: Editora da Unicamp, MAINGUENEAU, D. Genèses du discours. Bruxelles: Pierre Mardaga Editeur, PÊCHEUX, M. Análise automática do discurso (AAD-69). In: GADET, F., HAK, T. (orgs) Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 3.ed. Campinas: Editora da UNICAMP, Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas, Editora da Unicamp, 1988., FUCHS, C. A propósito da Análise Automática do Discurso: atualizações e perspectivas. In: GADET, F., HAK, T. (orgs) Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 3.ed. Campinas: Editora da UNICAMP, Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 973 / 973 ]

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