SELEÇÃO SEMANAL DE NOTÍCIAS CULTURAIS

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1 SELEÇÃO SEMANAL DE NOTÍCIAS CULTURAIS Edição Nº 181 [13/03/2014 a 19/03/2014]

2 Sumário CINEMA E TV... 3 FOLHA DE S. PAULO 'Alemão' da ficção chega ao cinema enquanto tensão cresce nas favelas.. 3 THE NEW YORK TIMES (EUA) Xingu Depicts How a National Park in Brazil Came to Be... 4 AGÊNCIA BRASIL Mostra de cinema ambiental tem produções de 30 países... 4 ESTADO DE MINAS - Trama envolvente... 5 O ESTADO DE S. PAULO - Vida de Zequinha de Abreu vira filme... 6 O ESTADO DE S. PAULO - O rito de passagem de 'Entre Nós'... 7 VALOR ECONÔMICO - O espaço do novo cinema brasileiro... 7 EL UNIVERSAL (VENEZUELA) - Brasileño Fernando Coimbra gana Festival de Miami CORREIO BRAZILIENSE - Três filmes brasileiros concorrem no Festival de Cinema de Toulouse TEATRO E DANÇA O GLOBO Prêmio shell em noite dividida O ESTADO DE S. PAULO - Dezequilibrados, 18 anos de inovação e coerência O ESTADO DE S. PAULO - MITsp é vítima do próprio sucesso CARTA CAPITAL - Um estilo familiar ARTES PLÁSTICAS O GLOBO - Família judia tenta reaver pintura que faz parte do acervo do Masp EL PAÍS (ESPANHA) - Un artista que lanza gritos desde las tripas O ESTADO DE S. PAULO - Instituto Figueiredo Ferraz inaugura mostras no sábado CORREIO BRAZILIENSE - O artista das capas ISTOÉ - Elo entre três gerações ESTADO DE MINAS - Um mundo particular O GLOBO - Plural e visionário O ESTADO DE S. PAULO Torre de papel PORTAL TERRA Encontro internacional de grafiteiros leva arte e colorido a túnel no RS CORREIO BRAZILIENSE As surpresas do barroco MÚSICA FOLHA DE S. PAULO Desconhecida no Brasil, banda goiana faz turnê mundial O ESTADO DE S. PAULO Fundação propõe a músicos fusão de orquestras FOLHA DE S. PAULO - Osesp abre temporada hoje com concerto transmitido pela web VEJA Pop com pão de queijo O ESTADO DE S. PAULO - Guerra-Peixe é reavaliado no ano de seu centenario O ESTADO DE S. PAULO - Em Vista Pro Mar, a insustentável leveza de Silva LIVROS E LITERATURA O ESTADO DE S. PAULO - O traço e as histórias brasileiras terão destaque na Feira do Livro de Bolonha O GLOBO Uma crônica da favela O ESTADO DE S. PAULO - Obra de Snege volta ao mercado após longo hiato EL PAÍS (ESPANHA) - Nueva literatura brasileña: Joven, blanca, urbana y de clase media EL PAÍS (ESPANHA) - Machado de Assis nunca estuvo tan de moda GASTRONOMIA ESTADO DE MINAS - Café com terroir para os EUA CARTA CAPITAL Cachaça de pedigree POLÍTICA CULTURAL ISTOÉ Arte em alerta FOLHA.COM - Lobão e Frejat se enfrentam em debate sobre a lei dos direitos autorais OUTROS FOLHA DE S. PAULO - Com Alex Atala e Facundo Guerra, seminário discute políticas para a noite de SP

3 CINEMA E TV FOLHA DE S. PAULO 'Alemão' da ficção chega ao cinema enquanto tensão cresce nas favelas GUILHERME GENESTRETI Na última segunda, enquanto a polícia prendia suspeitos de atacarem uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Complexo do Alemão, um cinema da Barra da Tijuca fazia a pré-estreia de um thriller inspirado na ocupação daquelas favelas. O longa de ficção "Alemão", do diretor brasiliense José Eduardo Belmonte, lançado com uma campanha publicitária gigantesca, se passa nas 48 horas que antecederam a tomada do complexo por forças de segurança, em Intercalando imagens reais da operação, que teve até tanque de guerra, o longa adota a perspectiva de policiais, infiltrados para ajudar a implantar as UPPs no Alemão. Descobertos pelo chefe do tráfico (Cauã Reymond), eles se escondem em um porão. Com o lançamento ocorrendo na mesma semana em que a Segurança Pública do Estado cogita uma reocupação da região pelo Exército, Belmonte diz que seu filme não defende uma tese sobre os fatos. "Mais interessante, nesse tempo de incerteza, é articular as perguntas", afirma. "O filme não toma partido, mas levanta discussões sobre o tema. As pessoas encaram a UPP como o fim de uma novela, mas ela é só um começo." Segundo ele, o filme é "mais sobre a psicologia, os dramas pessoais, do que sobre a sociologia" do evento. Em uma cena, um dos confinados (Caio Blat) diz que a operação vai ajudar a comunidade. "Mas a gente não pediu nada", rebate uma moradora (Mariana Nunes). "Ele é o mais ingênuo, acredita na cartilha da polícia", diz Blat sobre o personagem que interpreta. "Acha que a ética vai nortear a invasão." MEL E PIMENTA O filme teve locações em duas comunidades (Rio das Pedras e Chapéu Mangueira) além do complexo, onde foram rodadas as cenas do QG de Playboy (Reymond). A relação com as UPPs no local foi "zero", segundo o produtor Rodrigo Teixeira. "A gente só ligava para saber se tinha tido tiroteio." Já no Rio das Pedras, área controlada pela milícia, a situação foi outra: "Ali tinha jeitinho brasileiro. Não havia uma entidade organizada, cada hora aparecia alguém se apresentando como líder". Para viver Playboy e "pegar o suingue", Cauã diz que ouviu muito "proibidão" no carro, bebeu cerveja com membros da comunidade e falou com ex-traficantes, "para saber como alguém se sente quando mata outra pessoa". Dessas conversas, tirou um de seus bordões no filme: "A gente precisa deixar de ser bandido para ser criminoso". O galã explica a diferença: "Tem traficante que não quer ser bandido, não quer matar. O criminoso é o traficante que tem a mente no 'business'". 3

4 O grupo (além de Blat, Gabriel Braga Nunes, Marcello Melo Jr, Milhem Cortaz e Otávio Müller) passou por testes físicos, sob ordens do diretor. "Ele instaurava a sensação de violência mandando a gente comer pimenta malagueta e dizer o texto", diz Caio Blat. "Enchia as nossas roupas de mel para criar a ideia de ter de ajudar alguém sangrando." O filme dá algum retorno à comunidade? "Joga luz sobre as pessoas de lá que têm as suas versões sobre a história", diz Belmonte. "Se um blockbuster incentivar as pessoas a conhecer os documentários feitos pela própria comunidade ali, já é um retorno." THE NEW YORK TIMES (EUA) Xingu Depicts How a National Park in Brazil Came to Be DANIEL M. GOLD (14/03/14) A gripping account of a collision of cultures, Xingu tells the inspiring true story of the three Villas Bôas brothers, who became the leading advocates for Brazil s Amazonian Indians, an effort that culminated in the founding of a mammoth tribal preserve. Directed by Cao Hamburger, Xingu begins in 1943, when the brothers Orlando (Felipe Camarago), Cláudio (João Miguel) and Leonardo (Caio Blat) sign up for Brazil s March to the West, an expedition to explore and open the interior for development. Smitten by the land s raw beauty, they are also fascinated by the indigenous people there. Orlando, the eldest and a natural politician, defuses the tensions when they meet the Xavante, who have not seen white men before. When a flu epidemic kills half the tribe, the brothers vow to protect the natives from the forces of civilization that they represent. We are the poison, Cláudio says, and the antidote. The brothers eventually win the creation, in 1961, of the Xingu National Park, a preserve larger than Maryland. The film makes clear that not everyone agrees with the Xingu approach, that one answer does not fit all. But as natives maintain traditional lives there, they can integrate into the larger society, by their own choice and at their own speed. Unfortunately, the movie covers almost three decades choppily. But Mr. Camarago and Mr. Miguel convey the stubborn commitment that made the brothers so revered by the tribes. The native actors add authenticity to the production, which uses the Tupí language and films in the park. In all, Xingu is a fitting tribute to the Villas Bôas vision. AGÊNCIA BRASIL Mostra de cinema ambiental tem produções de 30 países Daniel Mello (16/03/14) Começa na quinta-feira (20) a terceira edição da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. Durante os sete dias de festival serão exibidos mais de 60 filmes - longa, média e curta-metragens de 30 países. As películas estão agrupadas em cinco eixos temáticos: cidades, campo, economia, energia e povos e lugares. A mostra está dividida em sete pontos de exibição na capital paulista. O evento é uma iniciativa da organização não governamental (ONG) Ecofalante, um coletivo formado em 2003 por educadores, comunicadores e cineastas. Neste ano, serão premiados dois filmes latinoamericanos, um escolhido pelo público e outro pelo juri. Estão programados debates com diretores e com o homenageado da edição, o jornalista Washington Novaes. Além de um festival de cinema, a proposta da Ecofalante é ser uma oportunidade para o debate de temas ligados ao meio ambiente. Ela nasceu com a ideia de ser uma plataforma de informação e conhecimento que, por meio do audiovisual, pudesse discutir temas absolutamente relevantes para a nossa vida. Temas ligados a sustentabilidade, meio ambiente, cidadania, conservação e políticas públicas, ressalta o diretor da mostra, Chico Guariba. 4

5 O festival apresenta obras que dificilmente seriam exibidas nas salas comerciais. A gente achava importante que aqui, em São Paulo, um dos centros de decisão econômica do país, tivesse uma mostra que trouxesse esses filmes que não chegavam no Brasil, destacou Guariba. Os filmes são selecionados a partir de festivais de cinema em todo o mundo. Ele disse que, a princípio, a Ecofalante era voltada para a produção documental. No entanto, a ficção tem se aproximado cada vez mais dos temas ambientais. A pauta do cinema, de maneira geral, caminha também na ficção muito fortemente para discutir questões prementes da relação entre homem e a natureza, explica o diretor. O longa-metragem japonês Terra da Esperança, por exemplo, fala sobre uma família que vive em uma região atingida por um acidente nuclear. Como apenas a metade das terras desses camponeses está dentro do raio de evacuação obrigatória, eles têm que decidir entre acompanhar os vizinhos, ir para um abrigo ou permanecer em casa. A energia nuclear também é tema de alguns documentários que fazem parte da mostra. Três deles tratam direta ou indiretamente do acidente ocorrido na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão. São filmes importantes que atualizam as informações sobre um desastre que não tem proporções, que a gente conhece muito pouco do que está acontecendo, pontua Guariba. ESTADO DE MINAS - Trama envolvente Hoje eu quero voltar sozinho conquista o público em Cartagena. Filme chega ao Brasil em abril Daniel Ribeiro celebra o carinho do público na Colômbia com o seu longa Hoje eu quero voltar sozinho Carolina Braga (17/03/2014) Cartagena de Índias (Colômbia) Ainda faltavam alguns minutos para o fim da primeira sessão de Hoje eu quero voltar sozinho no Festival Internacional de Cinema de Cartagena quando a plateia veio abaixo. Aplausos, assobios, gritos, torcida até que os créditos, enfim, subiram. Assim como ocorreu em Berlim em fevereiro, o filme do brasileiro Daniel Ribeiro surpreendeu o público caribenho, que não chegou a lotar os 700 lugares do Teatro Adolfo Mejia. O longa concorrente ao prêmio principal na categoria de ficção estará em cartaz até terça-feira. Em 10 de abril, será a vez de os brasileiros conhecerem a história. A estreia latino-americana não deixa dúvidas: a descoberta do amor por Leo (Ghuilherme Lobo), adolescente cego, envolve o espectador de tal maneira que a reação parece desproporcionada. Teve hora que todo mundo foi à loucura mesmo. O filme fala com as pessoas. Elas embarcam, resume Daniel. Com a estreia no Brasil marcada para pelo menos 19 cidades, entre elas BH, a expectativa não é diferente. O cineasta paulistano trabalha temas como adolescência, deficiência e despertar de sexualidade com a devida delicadeza, sem lugares-comuns e contando com elenco de jovens talentos como Ghuilherme Lobo, Fabio Audi e Tess Coelho. REPERCUSSÃO É uma trama muito próxima da gente e humana. Nos identiticamos com os personagens porque todos vivemos a adolescência, comenta o colombiano Germán Franco à saída da sala. É uma história de amor simples entre garotos que descobrem a sexualidade, muito bem construída, acrescenta o conterrâneo César Alzate. Em férias na cidade, o professor da Universidade da Bahia Emmanuel Novaes ficou contente com a forma como a trama é contada. Discuto essa questão com meus alunos. Vejo que adolescentes são cada vez menos preconceituosos. Os mais velhos não. O filme mostra a possibilidade de amar independentemente de qualquer coisa, diz. Rodado com R$ 2,5 milhões, Hoje eu quero voltar sozinho é o desenvolvimento para longa do curta Eu não quero voltar sozinho, da mesma equipe. Lançado em 2010, o curta circulou por vários festivais, entre eles o de Cartagena, e hoje contabiliza mais de 3 milhões de visualizações no 5

6 YouTube. Assim como no curta, a trama do longa gira em torno da descoberta do amor entre Leo e o colega de classe, Gabriel. Para Daniel, o longa é uma forma de quebrar tabus sociais. Foi assim em Berlim, em Cartagena e daí por diante nas 16 nações em que a distribuição está garantida. Tudo foi construído com objetivo de gerar debate, fazer as pessoas discutirem e pensarem no assunto, explica. O ESTADO DE S. PAULO - Vida de Zequinha de Abreu vira filme Dirigido pelo ator Carlo Mossy, documentário mistura cenas de ficção com depoimentos de familiares e especialistas Rene Moreira (17/03/14) A vida do autor da música Tico-Tico no Fubá é tema de um documentário que está sendo rodado em Santa Rita do Passa Quatro, cidade paulista onde nasceu o compositor Zequinha de Abreu ( ). Sua canção, apresentada pela primeira vez em 1917, com outro título (Tico Tico no Farelo), num baile da cidade, foi rebatizada em 1931 com o nome atual e e ganhou destaque na voz de Carmem Miranda. Mas a vida de Zequinha não se resume a esta música, apesar da história interessante que marca sua origem, tema igualmente explorado pelo filme. Cena da produção Dirigido por Carlos Mossy, o filme deve ser lançado em setembro, mês em que Zequinha estaria completando 134 anos. Tico-Tico no Fubá é considerada uma das canções brasileiras mais conhecidas e reproduzidas em todo o mundo, tendo sido, inclusiove, gravada pela orquestra de Ray Conniff. O filme alterna reconstituição da época em que atores fazem os personagens principais, com depoimentos de parentes e outras especialistas na vida e obra do artista. Além do distrito de Santa Cruz da Estrela, no município de Santa Rita do Passa Quatro, o filme também será rodado no Rio. Quem faz o papel do músico é o ator Leonardo Arena. Ele vai reviver cenas como a criação de Tico-Tico no Fubá, que surgiu no momento em que Zequinha vigiava os passarinhos para que não comessem o fubá feito por sua mulher. "Vamos exibi-lo em primeira mão no Festival Zequinha de Abreu, que será realizado em Santa Rita do Passa Quatro", conta o diretor Carlos Mossy, nascido em Tel-Aviv, em Segundo ele, o custo total do longa ainda está sendo levantado, mas os recursos são todos particulares. Ele diz ser muito complicado conseguir verba de leis de incentivo governamentais. "Isso é só para meia dúzia de produtoras, são sempre os mesmos", critica o também ator, roteirista e produtor. Chanchada. A mulher de Zequinha, Durvalina, é interpretada pela atriz ítalo-brasileira Rossana Ghessa. Com 60 filmes na carreira, alguns com bons diretores Palácio dos Anjos (1970), de Walter Hugo Khouri, entre eles ela comemora o papel importante na história, uma vez que está sempre ao lado do protagonista em quase todas as cenas. A veterana atriz, que completou 71 anos, lamenta ter feito apenas dois filmes nos últimos 10 anos, contando com este. E ainda assim o anterior nem foi distribuído, ao contrário da história de Zequinha, que deve ir para a telona. Ela culpa a atual situação do cinema por essa falta de oportunidade. Muito atuante nos anos 1970, principalmente nas pornochanchadas, ela acredita que essa política de captação de recursos prejudicou a indústria cinematográfica brasileira. "Agora, não fazem nem 80 filmes por ano e comemoram. Na nossa época eram 180 e tudo na base da bilheteria". Para ela, o cenário atual hoje é de muita politicagem e pouca produção. Mesmo longe da telona, Rossana Ghessa não sumiu de cena e recentemente participou da montagem Mulheres, no Rio de Janeiro, baseada no obra de Nelson Rodrigues. Nascida na Itália e morando no Brasil desde os sete anos, ela também criticou a concorrência dos atores que, em razão 6

7 da fama nas novelas da TV, acabam muitas vezes preferidos para atuar no cinema e no teatro. "Eles vivem de uma mídia passageira, pois depois as pessoas vão se lembrar apenas dos personagens que interpretaram". O ESTADO DE S. PAULO - O rito de passagem de 'Entre Nós' Diretores e elenco se falam do longa que estreia no dia 27 Flavia Guerra Cena com Caio Blat e Carolina Dieckmann (17/03/14) "Muito pela minha profissão, que me leva a tantos lugares, acabo perdendo contato com muitas pessoas. Não vejo muitos dos meus amigos de adolescência, de quando era mais jovem. Mas eles são parte de quem eu sou. Foram decisivos para minha formação. No filme, os amigos passam juntos um final de semana marcou muito o caráter deles. A gente pode tomar caminhos diferentes, mas as pessoas estão dentro uma das outras. Amizade é um pouco isso", disse hoje o ator Caio Blat quando questionado se os sete amigos de Entre Nós eram amigos de verdade, uma vez que dez anos depois do trágico último dia em que se viram em uma casa de campo. O novo filme de Paulo Morelli ( de Cidade dos Homens) e de Pedro Morelli (filho de Paulo, que pela primeira vez divide uma direção com o pai) reúne elenco bem afiado para contar esta história dos amigos que preparam cada um o seu livro, têm sonho de se tornarem autores famosos e decidem escreve cada um uma carta para si mesmos. Estas cartas devem ser desenterradas e lidas dez anos mais tarde. Um trágico acidente acontece neste dia e a turma só volta a se rever dez anos depois, quando devem abrir as cartas. Estrelado por Caio Blat, Carolina Dieckmann, Maria Ribeiro, Martha Nowil, Júlio Andrade, Lee Taylor e Paulo Vilhena, o longa traça em roteiro bem amarrado os dramas, sonhos e desilusões destes jovens que amadureceram em meio a traumas e frustrações. Felipe (vivido por Caio Blat) carrega uma história soturna por ter testemunhado a tragédia que matou um dos amigos e também por esconder um segredo que, se revelado, mudará a história da turma. Lúcia (Carolina Dieckmann) é casada com Felipe e acaba vivendo o drama de compactuar com este segredo. "Eu talvez agiria diferente. mas sou mais impulsiva. A Lucia faz o que tem força para fazer" diz Carolina sobre a personagem. Com 120 cópias, Entre Nós estreia em 27 de março em várias regiões do País. VALOR ECONÔMICO - O espaço do novo cinema brasileiro Por Ana Paula Sousa Para o Valor, de São Paulo Vitrine Filmes, fundada em 2010 por Silvia Cruz, alcançou novo patamar após a repercussão de "O Som ao Redor" (17/03/14) No Facebook, Kleber Mendonça Filho, diretor de "O Som ao Redor", fez troça: "Majors de Hollywood protestam contra domínio da Vitrine Filmes no Cinema da Fundação". A piada, indecifrável para quem não habita o mundo cinematográfico, é boa. A Vitrine, pequena distribuidora de São Paulo, emplacou os dois principais lançamentos de fevereiro e março na prestigiada sala da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife: "Quando Eu Era Vivo", terror com Antonio Fagundes e Sandy Leah, e "Eles Voltam", elogiada estreia de Marcelo Lordello na ficção. 7

8 Claro que a Vitrine não incomoda "majors" como Warner e Fox. No entanto, tem chamado a atenção. Criada em 2010, a empresa já colocou nos cinemas 36 longas. Muitos, como "O Som ao Redor", tinham sido recusados por outras empresas antes de seus produtores procurarem a Vitrine. "Não me conformava com o fato de que alguns filmes, mesmo superpremiados em festivais, não conseguiam chegar às telas", diz a jovem empreendedora Silvia Cruz. A distribuição é o elo que liga a produção à exibição. Trocando em miúdos: depois de o filme estar pronto, é preciso que uma empresa adquira os direitos de distribuí-lo e trabalhe para que chegue às telas. A Vitrine nasceu para distribuir, especialmente, os filmes nacionais que empresas dedicadas ao cinema comercial não queriam. Silvia, fundadora da Vitrine, é uma paulistana de 31 anos, nascida no bairro de Interlagos, que se viciou em cinema na infância. A paixão por filmes é um legado do pai. Já o tino para o empreendedorismo ela não tem ideia de onde vem. "Sei que, quando era criança, o que eu mais gostava de fazer era ver filmes e brincar de ter empresinha", diz. São esses dois mundos, o do cinema e o dos negócios, que estão abrigados na sede da Vitrine, num sobrado no bairro de Pinheiros. Na parede do quintal está o "banner" de "O Som ao Redor". O destaque é justificável: foi com esse filme que ela começou a conquistar seu lugar ao sol nesse setor tão complexo quanto imprevisível. "Trabalhando nesse mercado, fui percebendo que as distribuidoras ainda não tinham entendido como lançar determinados filmes", diz. "Lançar filme brasileiro e filme estrangeiro são coisas completamente diferentes. Um diretor estrangeiro não vai te ligar pra dizer que passou no Espaço Itaú e não viu o 'flyer'. Distribuir um filme brasileiro é, em grande medida, lidar com a expectativa de um diretor que passou muito tempo fazendo aquilo. E a primeira coisa que você precisa entender é o tamanho de cada título." Um filme estrangeiro, antes de chegar ao Brasil, passa pelo público e pela crítica de outros países. Um filme nacional, por mais testes de audiência e pesquisas que se faça, será sempre um mistério maior. Foi, portanto, fazendo zigue-zagues e correndo riscos que Silvia lançou filmes como "O Som ao Redor", escolhido para representar o Brasil na corrida pelo Oscar; "Girimunho", que correu mais de 20 festivais internacionais, e "Abismo Prateado", exibido em Cannes. Questionada sobre o que a fez apostar num segmento que muitos viam como sendo fadado ao fracasso, Silvia encolhe os ombros, faz um gesto vago e diz: "Acho que não pensei muito, sabe?". Apesar da formação em administração de empresas, ela conta que a Vitrine, ao nascer, não tinha sequer um "business plan". "Se tivesse feito isso, que é o que se deve fazer, talvez não estivesse aqui", diz, admitindo que, no fundo, deixou-se levar pela intuição e pela paixão. Quem lhe transmitiu essa paixão foi o pai, cinéfilo daqueles de fazer lista e dar estrelinhas para os filmes. Dono de uma coleção de fitas VHS que ocupava um quarto inteiro da casa, ele costumava levá-la a cineclubes e mostras de cineastas como François Truffaut, Eric Rohmer e Pier Paolo Pasolini. "Peguei o gosto e até pensava que adoraria trabalhar com cinema. Mas, se eu não queria ser diretora ou roteirista, ia ser o quê? Bilheteira?", diz. "Quando você não entende da indústria, você não tem ideia de que existe distribuidor, exibidor." Chegada a hora do curso superior, Silvia, sem crise alguma, escolheu administração de empresas com ênfase em marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Depois de um estágio na Telefônica, virou "trainee" da área de cartão de crédito no BankBoston e atravessou o curso convencida de que tinha escolhido a faculdade certa. O alerta de que seu caminho talvez não fosse tão reto como prenunciavam os estágios veio com o trabalho de conclusão de curso. Enquanto seus colegas preparavam o "business plan" para negócios como spa, "pet shop" ou pizzaria, Silvia decidiu fazer o projeto de abertura de um complexo cinematográfico para a classe C na Barra Funda. Os professores torceram o nariz e disseram que ela teria de se virar para encontrar alguém no próprio setor disposto a ajudá-la. Silvia mandou s para meio mundo. Ninguém respondia, até que seu professor encontrou um ex-colega da Fundação Getulio Vargas que se preparava para abrir um cinema. Era André Sturm, diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS), que, à época, tocava uma distribuidora de filmes de arte, a Pandora, e se preparava para assumir o Cine Belas Artes. Dessa vez, Silvia não só recebeu 8

9 uma resposta ao como foi convidada para uma conversa. "Entrei na Pandora e fiquei enlouquecida ao ver os pôsteres de cinema na entrada. Aí, na sala do André, vi um pôster de 'Bonequinha de Luxo' [filme de 1961 com Audrey Hepburn]. É essa a imagem do logo da minha empresa", diz. Após o trabalho de conclusão de curso, Silvia decidiu que era hora de largar o BankBoston e arriscar. "Como não precisava mais pagar a faculdade, pensei: 'Tudo bem. Posso virar bilheteira'", ri. E lá foi ela de novo procurar Sturm. Não virou bilheteira, mas sim a faz-tudo da Pandora e do então reinaugurado Belas Artes. Após três anos de Pandora, ela foi trabalhar com Sturm na Secretaria de Estado da Cultura, no programa Vá ao Cinema, que levava filmes para o interior do Estado. Sua próxima parada seria outra distribuidora, a Europa Filmes, onde ajudou a lançar "O Signo da Cidade" (2007), de Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli; "Feliz Natal" (2008), de Selton Mello; e "A Festa da Menina Morta" (2008), de Matheus Nachtergaele. Apesar de, nesse momento, já estar dentro dela a semente do empreendedorismo, Silvia ainda teve outro emprego, na produtora Coração da Selva, onde ajudou a lançar "Quanto Dura o Amor?", de Roberto Moreira. Ali, entendeu como se produz cinema e ganhou uma inspiração: Geórgia da Costa Araújo, sócia da empresa. "Toda vez que tenho dúvidas sobre como lidar com os funcionários, penso nela", diz. No momento em que decidiu abrir seu negócio, Silvia possuía um computador, uma impressora, um telefone, um CNPJ e uma sala partilhada com amigos. "Eu tinha o quê? Os contatos", diz. O primeiro filme que distribuiu foi "Terras", de Maya Da-rin. "Sabia que não ia ganhar dinheiro, mas meu objetivo era, apenas, não perder", diz. Vieram, em seguida, "Morro do Céu", de Gustavo Spolidoro, e "A Fuga da Mulher Gorila", de Felipe Bragança e Marina Meliande. Silvia aproximava-se da novíssima geração de diretores dedicados a um cinema autoral, que, apesar de presente em festivais, tinha dificuldades para estabelecer uma interlocução com as distribuidoras. "Eles precisavam de alguém que tentasse colocar os filmes deles nos cinemas e eu precisava de filmes para começar um negócio", afirma. Os filmes foram pingando em sua mesa, uns trazendo os outros. Em seis meses, Silvia tinha uma cartela respeitável. Com dez títulos em mãos, negociou um pacote com o Canal Brasil e usou o dinheiro da venda para a TV para lançá-los no cinema, sob o nome Sessão Vitrine. "Tentei mudar o jeito de distribuir, diminuindo os orçamentos e fazendo uma parceria com um canal de TV", diz. "Se você contar só com a bilheteria, a conta não fecha. Então o distribuidor pensava: 'Não vou gastar dinheiro para distribuir esse filme'. Tá. Mas e se o dinheiro não vier do distribuidor, mas sim de um canal de TV? É importante pensar também que esses filmes têm outras fontes de renda, como o 'fee' pago por alguns festivais e a venda para itunes. O essencial é fazer com que o filme tenha uma vida longa." Nenhum título exemplifica melhor essa tese que "O Som ao Redor", tornado um "case" de distribuição independente. Quando ligou para Silvia, o diretor Kleber Mendonça Filho já tinha recebido "não" de duas distribuidoras. "Eu ainda nem tinha visto o filme, mas topei na hora. A partir daí, foi um trabalho de guerrilha. Eu e o Kleber nos falávamos o tempo todo, pensávamos em cada detalhe e fazíamos de tudo para bombar o filme nas redes sociais", conta. "O Som ao Redor" fez quase 100 mil espectadores nos cinemas, ficou no top 5 do itunes e seu DVD vendeu mais de 2,5 mil cópias. Silvia acaba de ter dois projetos ("Bacurau", o próximo filme de Mendonça Filho, e "Vermelho Russo", de Charly Braun) aprovados na linha de aquisição de direitos do Fundo Setorial do Audiovisual - mantido pelo governo - e de fechar uma parceria com a Esfera Filmes, do Rio, para distribuir 20 títulos estrangeiros. É também da Vitrine "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", premiado no mês passado no Festival de Berlim e com lançamento agendado para abril. Além disso, produtores de filmes com maior potencial de público passaram a procurá-la. "Mudou tudo", diz. Mas será que o sucesso não desviará a empresa do propósito inicial, fazendo com que os filmes menores - aqueles que ninguém queria e a Vitrine aceitou - passem a ser recusados? "Isso já está acontecendo, e me sinto mal", admite Silvia. "O paradoxo é que se eu continuasse distribuindo só 9

10 filmes pequenos, a Vitrine não viraria um negócio rentável. Não vou deixar de trabalhar com os filmes menores, mas quero que uma coisa compense a outra", diz. E, afinal de contas, distribuir filmes brasileiros é um bom negócio? Ao ouvir a pergunta, Silvia solta uma gargalhada, respira fundo e arremata: "Estou aqui, não estou? É um negócio complicado, cheio de sutilezas e surpresas, mas que me parece promissor. Se não fosse, acho que não estaríamos aqui conversando, né?". EL UNIVERSAL (VENEZUELA) - Brasileño Fernando Coimbra gana Festival de Miami La película "O lobo atrás da porta" ganó Premio del Jurado y Mejor director (17/03/14) Miami.- La película brasileña O lobo atrás da porta (2013), del director Fernando Coimbra, se llevó el Gran Premio del Jurado en el Festival de Cine de Miami, evento que tras nueve días de proyecciones ayer celebró su última jornada. En una ceremonia que concluyó la madrugada de ayer, el jurado dio a conocer la lista de ganadores de la 31 edición de esta cita cinematográfica, en la que también se premió a la actriz catalana Nora Navas, por su trabajo en la película española Tots volem el millor per a ella (2013), mientras que el brasileño Fernando Coimbra se alzó con el premio a Mejor director. Un niño es secuestrado. En la comisaría, Sylvia y Bernardo, los padres, y Rosa, principal sospechosa y amante de Bernardo, dan testimonios contradictorios que conducen a los más sombríos rincones del deseo, la mentira y la perversidad en las relaciones de esos tres personajes. Tal es la sinopsis de O lobo. El jurado, que en el apartado ficción evaluó un total de diez largometrajes de Latinoamérica, España y Portugal, también reconoció a la coproducción colombiana-francesa Mateo, dirigida por Maria Gamboa, con el galardón a Mejor Guión, cinta que además se llevó el premio a Mejor Ópera Prima. En la categoría documentales, fueron dos películas estadounidenses las que compartieron el primer premio: Finding Vivian Maier, dirigida por Charlie Siskel y John Maloof, y The Overnighters, de Jesse Moss. En la ceremonia de premiación, y con esta cita al borde de su término, el director del festival, Jaie Laplante, indicó que la edición de este año "ha inspirado y embelesado", por el glamour con el sello de Holywood que llevaron las estrellas Christopher Plummer y Shirley MacLaine a la noche de apertura, así como por las "soberbias películas" exhibidas. Este año, durante nueve días se mostraron un total de 97 filmes y 44 cortos de ficción procedentes de 39 países, entre ellos 23 estrenos mundiales y 9 en Estados Unidos. La programación, proyectada en seis salas de Miami Beach, incluyó más de veinte películas iberoamericanas. CORREIO BRAZILIENSE - Três filmes brasileiros concorrem no Festival de Cinema de Toulouse (18/03/14) As produções nacionais são: "Casa Grande", de Felipe Barbosa, "O Homem das Multidões", de Marcelo Gomes e Cao Guimarães, assim como por "O lobo atrás da porta", de Fernando Coimbra Paris - Três filmes do Brasil serão exibidos no Festival de Cinema Latino-Americano de Toulouse, sudoeste da França, que começa na quinta-feira e este ano homenageia as mulheres. Mais de 100 filmes serão exibidos no evento, que completa 26 anos, incluindo 14 longas-metragens na mostra competitiva, sendo três produções brasileiras. 10

11 O cinema do Brasil será representado em Toulouse por "Casa Grande", de Felipe Barbosa, "O Homem das Multidões", de Marcelo Gomes e Cao Guimarães, assim como por "O lobo atrás da porta", de Fernando Coimbra. A edição de 2014 foi pensada como uma homenagem às mulheres, com diretoras e produtoras de destaque na indústria cinematográfica da região. "Na nova geração de cineastas latino-americanos, vemos há 15 anos uma chegada importante de diretoras, produtoras e roteiristas", destacou Francis Saint-Didier, presidente da associação que organiza o festival. Entre as cineastas presentes nas diversas mostras em Toulouse estão as argentinas Lita Stantic e Celina Murga, assim como a venezuelana Mariana Rondón e a chilena Marcela Said. O GLOBO Prêmio shell em noite dividida TEATRO E DANÇA Cada uma das nove categorias consagrou um concorrente diferente em cerimônia ocorrida anteontem Fabiano Ristow Em uma noite de resultados divididos, cada uma das nove categorias do Prêmio Shell 2013 consagrou um nome diferente. Líderes em indicações (eram três para cada), "Elis, a musical" e "Conselho de classe" levaram para casa um troféu cada. A baiana Laila Garin foi considerada a melhor atriz por interpretar a cantora que dá título à peça, enquanto o retrato cênico escrito por Jô Bilac sobre os dilemas da educação pública deu a Aurora dos Campos o prêmio de melhor cenário. - Preciso respirar - disse Garin ao subir ao palco do Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, onde aconteceu a cerimônia, na noite de anteontem. - Estou muito feliz por estar aqui entre artistas que sempre admirei. Quero agradecer especialmente ao Dennis ( Carvalho, diretor ) por inventar essa maluquice de me escolher para ser Elis. Esse prêmio me faz me sentir acolhida nesse Rio de Janeiro. E queria dividi-lo, o dinheiro não sei, digo simbolicamente, queria dividi-lo com meus colegas de trabalho - afirmou, arrancando risos da plateia. Duplamente indicada, Julia Spadaccini ofereceu o discurso mais emocionado ao receber a concha dourada de melhor autora por "A porta da frente" - ela também concorria pelo texto de "Aos domingos". Às lágrimas, dedicou a vitória aos parceiros de profissão. - Quero dividir o prêmio com as equipes das duas peças. É muito bom escrever, mas é melhor ainda trabalhar com pessoas tão queridas. Enrique Diaz teve no palco a companhia das duas filhas, Elena e Antonia, ao vencer o prêmio de melhor ator, por "Cine monstro". Elas manuseavam o troféu com curiosidade enquanto o pai discursava ("Estava louco para ganhar esse prêmio", admitiu). Ele bem que tentou segurá-lo ("Me deem isso aqui!"), mas não teve sucesso. Já o prêmio de direção foi entregue a Aderbal Freire-Filho, por "Incêndios". - Queria dividir o prêmio, primeiro, comigo. E também com Marieta ( Severo, sua namorada e protagonista do espetáculo ) - brincou, referindo-se em seguida à sua luta para recuperar a Sociedade Brasileira de Autores (Sbat), mobilização que lhe rendeu ainda uma indicação na categoria de inovação. - A Sbat precisa de todos nós. Os vencedores da 26ª edição do Shell receberão R$ 8 mil cada. A premiação, apresentada pela atriz Renata Sorrah, teve como jurados Ana Achcar, Bia Junqueira, João Madeira, Macksen Luiz (crítico teatral do GLOBO) e Sérgio Fonta. 11

12 Enquanto grande parte dos convidados foi à cerimônia usando roupas de gala, ao menos dez membros do Reage, Artista decidiram marcar presença ostentando brilhantes vestidos prateados (para "carnavalizar a política", segundo uma das integrantes). O movimento estava indicado na categoria inovação, por "ampliar a participação dos artistas cariocas no planejamento cultural da cidade do Rio". "Reflexão sobre uma lei" O prêmio acabou indo para Marcus Faustini, colunista do GLOBO, "pelo conceito e proposta do Festival Home Theatre", mas isso não impediu que o grupo desse a sua palavra. Eles distribuíram, na entrada do Espaço Tom Jobim, textos com história, ações e propostas do movimento, que surgiu após o fechamento de teatros públicos da cidade, no ano passado, por irregularidades em seus alvarás de funcionamento. O manifesto também fazia um questionamento sobre a premiação: "O que leva a empresa ( Shell ) a optar por premiar artistas do eixo Rio/SP, e não lançar editais de fomento nem incentivar projetos de cultura?". Pouco antes do início da cerimônia, o grupo foi aplaudido ao subir ao palco e estender uma faixa amarela em que se lia: "Lei da cultura Rio já". - O que propomos é que haja uma reflexão sobre uma lei para a cultura. A cidade tem projetos de fomento, mas, se houver mudanças na secretaria ou na prefeitura, elas podem acabar - afirmou a atriz e produtora Isabel Gomide. O ESTADO DE S. PAULO - Dezequilibrados, 18 anos de inovação e coerência Daniel Schenker Cena da peça 'Jardins Portáteis', performance de Cristina Flores (14/03/14) O título da peça de Domingos Oliveira, Amores, resume com precisão a jornada do grupo Os Dezequilibrados, dirigido por Ivan Sugahara, que agora completa 18 anos. O fato de estarmos juntos há tanto tempo é a prova de que existe muito afeto entre nós. E essa conexão diz bastante sobre Domingos, que costuma trabalhar com os amigos, afirma Sugahara. Para comemorar a data, o grupo estreia amanhã, uma nova montagem de Amores, com atores da companhia (Ângela Câmara, José Karini e Saulo Rodrigues) e de fora (Ana Abott, Lívia Paiva e Lucas Gouvêa) e, nos meses seguintes, mais dois projetos: Fala Comigo Como a Chuva e me Deixa Ouvir, encenação da peça curta de Tennessee Williams, com Ângela e Saulo, a partir de junho; e Jardins Portáteis, performance de Cristina Flores, marcada para julho e agosto. Amores e Jardins serão mostrados na Sede das Cias., casa localizada na famosa escadaria Selarón, na Lapa carioca, antes residência da Cia. dos Atores e agora também de outros dois coletivos Os Dezequilibrados e Pangeia, este último conduzido por Diego de Angeli. Fala Comigo estará na Casa da Glória e terá estrutura itinerante. A companhia já anuncia um projeto para 2015, com o título provisório de História de Amor. O tema é o amor, abordado pelos Dezequilibrados em diversos espetáculos, como Memória Afetiva de Um Amor Esquecido, criação coletiva com texto de Rosyane Trotta, Quero ser Romeu e Julieta, de Cristina Flores e Ivan Sugahara, Últimos Remorsos Antes do Esquecimento, de Jean-Luc Lagarce, e A Serpente, de Nelson Rodrigues. Os Dezequilibrados têm patrocínio da Petrobrás destinado à sede, aos dois espetáculos (Últimos Remorsos e A Serpente) reunidos, em repertório, ano passado, e às novas encenações (Jardins Portáteis e História de Amor). Amores e Fala Comigo receberam verba do Fundo de Apoio ao Teatro (Fate). O nome Os Dezequilibrados surgiu há 18 anos no cenário carioca. Mas a formação original do grupo se deu em O primeiro espetáculo nasceu no ano seguinte, Um Quarto de Crime e Castigo, recorte da obra monumental de Dostoievski apresentado num quarto de apartamento na Urca. 12

13 Despontava naquele momento uma importante característica da trupe: o aproveitamento de espaços não convencionais, como boate (em Bonitinha, mas Ordinária, de Nelson Rodrigues), foyer de cinema (em Vida, o Filme, de Daniela Pereira de Carvalho e Ivan Sugahara) e dependências de prédio cultural (em Memória Afetiva...). Olhando em retrospectiva, os trabalhos evidenciam ainda uma alternância entre dramaturgia fechada e produzida pela companhia, que contava com uma autora, Daniela Pereira de Carvalho. No decorrer do tempo, Ivan Sugahara se aproximou de outros grupos. Assinou, com Enrique Diaz, então diretor da Cia. dos Atores, a montagem de Notícias Cariocas. E influenciou no surgimento da Pangeia. Não por acaso, os coletivos se uniram no projeto da Sede das Cias. Bel Garcia, da Cia. dos Atores, propôs que nos juntássemos a eles e sugeri que incluíssemos a Pangeia, explica Sugahara, informando que a gestão do espaço está a cargo de Os Dezequilibrados e da produtora Nevaxca, de Tarik Puggina. Afinados com a atualidade, os novos projetos do grupo de Sugahara apontam, porém, para diferentes caminhos há uma montagem de texto fechado (Amores), um happening (Jardins Portáteis) e uma criação coletiva (História de Amor). Amores foi encenado por Domingos Oliveira, que transportou o material para o cinema. O autor coloca o público diante de uma ciranda afetiva. Vieira é um escritor de TV prestes a perder o emprego, enquanto tenta controlar a liberdade da filha, Cíntia. Telma é casada com Pedro. Eles decidem ter filhos e, como não estão conseguindo, o relacionamento entra em crise. Luiza é uma atriz fracassada que ganha a vida contando piadas em bares. Ela se apaixona pelo pintor Rafael, mas descobre que ele é soropositivo. Na peça aparece o fantasma da aids. É um elemento mais da época em que a ação se passa, 1995, do que de hoje. Contudo, permanece como uma questão do nosso tempo, destaca Ivan. Os atores chamam atenção para o elo que possuem com o universo do texto. Nós atravessamos coisas sérias, em âmbito pessoal e profissional. Percebemos que o amor se transforma. Tanto que continuamos unidos, frisa Ângela Câmara. Jardins Portáteis, empreitada de Cristina Flores, surgiu inesperadamente. Comecei a estudar jardinagem, mas acabou virando projeto de teatro, comenta Flores, que organizou os primeiros encontros no terraço da Sede das Cias. Nas duas apresentações, pedi que as pessoas levassem legumes e frutas. Preparamos uma salada de frutas. Convido profissionais ligados à música porque busco evocar a atmosfera de sarau, relata Cristina, referindo-se a João Marcelo Iglesias, da Pangeia, e Eduardo Pires. História de Amor focará na evolução do sentimento ao longo do tempo. Criaremos uma dramaturgia própria. Tudo será entendido por meio das sonoridades, intenções e trabalhos corporais, revela Sugahara. Karini, Câmara, ambos da cia., e Claudia Mele estão confirmados no elenco. Apesar da fase efervescente, sobreviver de teatro não é fácil no Rio. Por mais que as chances de captação tenham aumentado, o incentivo existe para projeto, mas não para continuidade. Acho que o Rio se tornou um cemitério de espetáculos que não conseguem seguir adiante, constata Saulo Rodrigues. O sonho de se manter com a companhia não se concretizou. Nosso sustento depende de outras atividades, diz Karini. Entretanto, esta impossibilidade tem seu lado positivo. Começamos quando tínhamos pouco mais de 20 anos. Nós nos consolidamos dentro do grupo. Hoje, vivemos um casamento aberto. As pessoas têm liberdade para atuarem fora da companhia e isto traz renovação para as relações, observa Letícia Isnard, atriz de Os Dezequilibrados. O ESTADO DE S. PAULO - MITsp é vítima do próprio sucesso Principal problema da mostra, que pode ser aprimorada para a próxima edição, foi ter atraído imenso público Maria Eugênia de Menezes 13

14 (19/03/14) O maior problema da MITsp foi o seu sucesso. Em sua primeira edição, a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo surpreendeu a cidade e os organizadores com o imenso afluxo de público. Nos nove dias de programação, cerca de 14 mil pessoas acompanharam os espetáculos e as atividades paralelas. Mas um número muito maior do que esse acorreu às filas e ficou de fora. A espera por um espetáculo chegou a dez horas. E muitos não desistiam mesmo quando a chance de conseguir um lugar parecia ser mínima. As plateias lotadas tinham um motivo: a consistência da programação, que teve coordenação artística de Antonio Araujo, diretor do Teatro da Vertigem, e direção de produção de Guilherme Marques. Concretizou-se a pretendida filiação com os antigos festivais de Ruth Escobar: assim como aconteceu nos anos 1970, novos espectadores (além de jovens, muitos não eram frequentadores habituais de teatro) puderam ter experiências inspiradas e formadoras. Tão marcantes quanto a primeira vinda de Bob Wilson, em 1974, para apresentar The Life and Times of David Clark. Mesmo sem um eixo definido, alguma coincidência temática pôde ser sentida na escolha das peças. Salta aos olhos, por exemplo, o ataque à figura divina empreendido por Gólgota Picnic, do argentino Rodrigo Garcia, e por Sobre o Conceito da Face de Deus, do italiano Romeo Castellucci. Os regimes autoritários também tiveram sua recorrência em títulos como Escola, do chileno Guillermo Calderón, e Ubu e a Comissão da Verdade, dirigido pelo artista sul-africano William Kentridge. A presença dessas semelhanças, porém, está longe de esgotar o sentido da curadoria, que mergulhou em linguagens diversas e trouxe um acurado panorama do teatro contemporâneo. Se há uma grande convergência entre as 11 criações apresentadas ela está na insistência em problematizar as artes cênicas e sua fruição. Constantemente, o espectador viu seu lugar ser desestabilizado. Quem deveria apenas contemplar foi convocado a completar o sentido daquilo que lhe era exposto em cena. Inventar para si um olhar era a prerrogativa para assistir a espetáculos como Hamlet, do lituano Oskaras Korsunovas, Bem- Vindo, do diretor uruguaio Roberto Suárez, ou Anti-Prometeu, da encenadora turca Sahika Tekand. A grade de atividades que cercava a programação também veio ajudar o público nessa tarefa de desdobrar maneiras de ver e apoderar-se do que foi encenado. Houve discussões com criadores e especialistas, bem como a preocupação em estabelecer uma rede de recepção crítica para esses espetáculos. A próxima edição da MITsp já tem data marcada: 6 a 15 de março de E deverá dar conta da imensurável demanda detectada. Será preciso ampliar o número de apresentações de cada título. Também vale rever a forma de distribuição de ingressos. Ainda que justa, a gratuidade talvez não seja necessariamente o meio mais viável. Todas as ressalvas podem e devem ser feitas. O que não se pode fazer é tentar imputar ao festival responsabilidades que não lhe cabem. A deturpada relação que temos com o espaço urbano, a ausência de opções de lazer na periferia, a deficiência dos mecanismos de distribuição de recursos por meio de incentivos fiscais. Nada disso é culpa da MITsp. E muito provavelmente não cabe a ela solucioná-los. Ao menos, não sozinha. CARTA CAPITAL - Um estilo familiar POR FLAVIA FONTES OLIVEIRA (16/03/14) Rodrigo Pederneiras, 59 anos, coreógrafo do Grupo Corpo, uma das maiores referências da dança brasileira, usa o sobrenome materno. No início da década de 1970, quando os seis irmãos, Paulo, Miriam, Pedro, Rodrigo, José Luiz e Marisa, convenceram os pais a deixara casa onde moravam em Belo Horizonte e alugar um apartamento para montar a companhia mineira, a mãe só fez um pedido, o uso de seu sobrenome. Ficou assim. Pederneiras no lugar de Barbosa. "Como era o início da década de 1970 e as pessoas ainda tinham preconceito, ela pediu isso", diz o coreógrafo. Foram os Pederneiras que, sem meias-palavras, conquistaram literalmente o mundo com sua dança. Não é fácil, hoje, conseguir agenda para que se apresentem sem antecedência de um ou dois anos. Em janeiro e fevereiro a trupe fez sua tradicional turnê pelos Estados Unidos e Canadá, de 20 a22 de março se apresenta em Bogotá e em maio na Alemanha, Áustria e Itália. 14

15 O Corpo se fez nesse tom familiar e assimilou o modo de ser da matriarca. "Minha mãe é muito doida." Uma mãe do mundo. Não era raro, até bem pouco tempo, ao chegar em casa deparar com dez convivas à mesa de almoço. Apesar de serem muitos e continuarem em atividade (além de Rodrigo, Paulo é diretor artístico; Pedro, diretor técnico; Zé Luiz, fotógrafo; Miriam, assistente de coreografia), desde o início abrigaram amigos e parceiros. "Muita gente se juntou e está até hoje com o grupo." Longe do eixo antes cristalizado da cultura Rio-São Paulo, a seu modo o Corpo deu certo, o que parece um milagre, não pela distância, mas por tantos parentes próximos. Nesse conjunto, Rodrigo, nome à frente para o público por ser o criador, teve tranquilidade para moldar o estilo que buscava ao longo dos anos, tão característico hoje do perfil da companhia. "Uma coisa me instigava, nós, brasileiros, temos um modo de dançar, uma sensualidade. Pensava, isso vem de onde? Percebia que nas movimentações populares a parte da bacia mexia e fazia com que o corpo acompanhasse. Ela dava um impulso para o corpo todo. Fui atrás disso." 21(1992), Bach (I997) e Parabelo (1998), criações representativas da virada ao longo da década de 1990, descrevem esse modo de se mover: quadris livres, a ecoar para o tronco e as pernas, braços soltos e pés velozes. Coreografias alternadas com um dançar de registros clássicos, como Missa de Orfanato (1989). Hoje, marcadamente em Triz (2013) e Breu (2007), ambas com trilha de Lenine, outros acentos foram incorporados, como força e formas mais tensas nas sequências. É preciso somar a tal investigação o gosto do coreógrafo por música. Ouvinte dedicado, Rodrigo tem Johann Sebastian Bach ( ) como influência decisiva. Ele imaginava como seria usar o contraponto no palco, como sobrepor frases, sequências, à moda da música do compositor. Por isso, não entra na sala de ensaio sem conhecer exaustivamente a música. Todas as suas coreografias, mesmo as criadas para outras companhias, carregam isso, preencher o espaço com a música. O coreógrafo discorre sobre a forma de criar, carreira e sucesso sem exagero. Fala de forma reservada. Não renega, mas também não valoriza demais seus feitos. Tem dúvidas, por exemplo, se seu trabalho tem profundidade para que possa ser ministrado em aula, como disciplina didática. Na função de coreógrafo, gosta de se impor desafios, sinucas, como costuma dizer. "Meu medo é facilitar minha vida." Os trios no último trabalho, Triz, são mostras de seu entender. "Não costumo fazer trios, acho que são fáceis de cair em um lugar-comum. Criei os de Triz de forma que começam e não terminam, e também há sempre duos com meninas que cortam o bale inteiro." À vontade no ofício, corrige e aceita sugestões sem perder o foco ou alterar a voz. Costuma mostrar o movimento com o próprio corpo (Triz foi exceção por conta de duas cirurgias muito próximas à montagem ) e a organização do espaço é moldada com o tempo. Tem olhos rápidos para ver o conjunto e pedir correções. Diante de tanta precisão, soa estranho que tenha assumido o posto de coreógrafo por necessidade. Não que ignorasse o desejo, mas no princípio o grupo costumava chamar criadores de fora. "Não tínhamos independência artística. Como coreografava para companhias amadoras, resolvemos apostar no que tínhamos." No fim da década de 1970, o Corpo montou um time e desde então a premissa de que em time que está ganhando não se mexe tem status de lei. Paulo Pederneiras, além de diretor artístico, assina a iluminação e o cenário, que por anos ficou aos cuidados de Fernando Velloso. Freusa Zechmeister, o figurino. Com raríssimas modificações segue assim até hoje. Depois de tantos anos, Rodrigo não sabe dizer se coreografar é um prazer. "Eu me cobro, fico muito inquieto, chateado. Quando acabo, percebo que nos momentos de criação tudo pulsava com mais força. Na feitura, tudo é mais forte, mais vibrante. Depois dá um vazio." Apesar de continuar à frente, planeja dar espaço a outros na criação. As circunstâncias para passar o bastão dão sinais de seguir a regra. Cassilene Abranches, que acaba de encerrar carreira como bailarina do Corpo, casada com seu filho Gabriel, diretor técnico, não tem receio de beber na fonte do sogro. Se confirmado, seu nome deve manter a ligação da família. 15

16 ARTES PLÁSTICAS O GLOBO - Família judia tenta reaver pintura que faz parte do acervo do Masp Herdeiros de banqueiro alemão pedem que o museu de São Paulo devolva a obra O casamento desigual, leiloada em 1936 devido à perseguição nazista e doada ao museu brasileiro em 1965 Suzana Velasco Thiago Herdy A tela O casamento desigual, de discípulo de Quentin Metsys (13/04/14) RIO e SÃO PAULO Uma família judia de origem alemã tenta negociar com o Museu de Arte de São Paulo a restituição da pintura flamenga O casamento desigual, que integra o acervo do Masp desde 1965, por doação. A obra atribuída a um discípulo de Quentin Metsys ( ) foi levada a leilão pelas duas filhas do banqueiro Oscar Wassermann em 1936, dois anos após a sua morte, para pagar a taxa de saída da Alemanha nazista exigida aos judeus. Representante dos quatro netos de Wassermann, um escritório de advocacia alemão busca contato com o Masp há seis anos, sem obter resposta. Em 2008, enviamos uma carta ao museu pedindo apenas para confirmar a identidade da obra e comprovando que ela pertencia aos herdeiros de Wassermann, forçados a se desfazer dela por conta da perseguição aos judeus conta, por telefone, o advogado Henning Kahmann, do escritório Trott Zu Solz Lammek, em Berlim. Idealmente, queremos a devolução da tela. Mas estamos abertos a negociar uma indenização. Especialistas no mercado da arte estimam que ela valha US$ 30 mil (cerca de R$ 71 mil). Não é um valor incrivelmente alto. Segundo o advogado, a carta foi reenviada ao Masp em 2011, também sem resposta. Em maio do ano passado, ele fez nova tentativa, mas acrescentou entre os remetentes o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) que, vinculado à Secretaria estadual de Cultura, tombou o acervo do Masp em 1973, quatro anos após o tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por meio de sua assessoria, a direção do Masp informou que não vai comentar o caso. Argumento ético A família Grunebaum, dos herdeiros de Wassermann, alega que a tela só foi leiloada para que pudessem sair do país, pagando taxas que alcançavam 50% do patrimônio de judeus que desejassem emigrar. Por isso, pede sua devolução com base na Conferência de Washington, de 1998, segundo a qual obras confiscadas em decorrência de perseguição nazista devem ser devolvidas a seus donos ou sucessores. Como declaração de princípios internacionais, o documento da conferência não cria obrigação legal de devolução da tela, doada ao Masp em 1965 pelo barão Thyssen-Bornemisza, um dos maiores colecionadores de arte do século XX. Ainda assim, parecer produzido em junho do ano passado pela historiadora Deborah Regina Leal Neves e pela arquiteta Sarita Carneiro Gonovez, do Condephaat, sugere o pagamento de uma indenização para a manutenção da obra no território brasileiro: Uma negociação do museu com a família, buscando-se a permanência da obra no Brasil, seria o ideal. Contudo, não nos cabe intervir diretamente neste acordo. ( ) Trata-se de uma questão mais ética e moral do que jurídica, escreveram as técnicas. Embora a Conferência de Washington trate apenas de obras confiscadas, e não das vendidas sob pressão, a Declaração de Terezín, assinada pelo Brasil em 2009, recomenda a devolução para casos de vendas forçadas ou sob coação entre 1933 e 1945, ampliando o conceito de arte confiscada. 16

17 Na Alemanha, com uma série de decisões baseadas na Conferência de Washington, já há jurisprudência que cria uma obrigação legal. Não é o caso em outros países, já que o documento é mais uma declaração política. reconhece Kahmann, procurado após O GLOBO ter acesso às recomendações do Condephaat, que também ainda não respondeu ao advogado. Sabemos que essas instâncias de governo podem demorar, e ainda temos esperança de ter uma resposta. É uma questão ética, pois a família só perdeu essas obras porque era judia e foi perseguida. O parecer do Condephaat foi discutido na reunião mais recente do conselho do órgão, realizada na última segunda-feira. Os integrantes entenderam que o grupo não tem poder de definição da propriedade da obra e que caberia ao colegiado apenas avaliar a manutenção do tombamento enquanto proteção do bem, por sua qualidade artística, tema que não foi colocado em discussão. A eventual devolução do quadro dependeria de um processo de suspensão do tombamento tanto no âmbito do conselho quanto do Iphan, além de uma autorização da Presidência da República. Obras sem paradeiro Os netos de Wassermann representados pelo advogado são herdeiros diretos de Karin, filha do banqueiro exilada nos Estados Unidos a outra filha, que fugiu para a Inglaterra, não deixou filhos. No catálogo do leilão, realizado em 1936 em Berlim por Paul Graupe, há outros itens vendidos por elas, mas não se conhece seu paradeiro. No caso da tela O casamento desigual, o único registro entre o leilão e a doação é a venda da obra por uma galeria de Leipzig, na Alemanha. De acordo com os registros do leilão, a tela da escola de Quentin Metsys (também conhecido como Matsys ou Massys) foi leiloada por marcos da época (Reichsmark). Em leilões da Christie s realizados já nos anos 2000, obras de discípulos de Metsys foram vendidas por valores entre US$ 1 mil e US$ 23 mil (entre R$ e R$ ). Oescritório que hoje representa os herdeiros de Wassermann já atuou em outras requisições de devolução de obras por conta de confiscos aos judeus, sobretudo na Alemanha. Ele também representou a família num pedido de indenização ao governo alemão, devido à perda da propriedade do banco Wassermann, nos anos Antes da ascensão de Hitler, Oscar Wassermann ocupou cargos influentes como representante da burguesia financeira judaico-alemã, entre eles a presidência do Deustche Bank e a vice-presidência do Banco Central Alemão. Sua atuação no Tratado de Versalhes teria gerado forte manifestação antissemita contra o banqueiro, acusado de negociar termos desvantajosos para a Alemanha. Com a chegada de Hitler ao poder, em 1933, ele foi destituído do cargo. No ano seguinte, Wassermann morreu, o que levou a família a vender bens para angariar fundos e fugir da Alemanha nazista, entre eles a tela O casamento desigual que já se cogitou ser de Leonardo Da Vinci, foi atribuída a Quentin Metsys, e hoje é considerada de autoria de um discípulo do pintor flamengo. Anos depois, a obra, que trata do casamento arranjado por interesses financeiros, integraria o acervo de arte de Thyssen-Bornemisza. Suspeita-se que ele tenha herdado a tela do pai, Heinrich, morto em 1947 e que começara a colecionar arte nos anos O barão continuou a coleção, que hoje integra o Museu Thyssen- Bornemisza, em Madri. Casamento com brasileira Quando morreu, em 2002, estima-se que o barão dispunha de mais de 1,5 mil obras em sua coleção. Mas, bem antes disso, o caminho de Thyssen-Bornemisza passaria pelo Brasil. E tudo por culpa de uma mulher: Liliane Denise Shorto, jovem de 25 anos de Marília, em São Paulo, frequentadora assídua de colunas sociais, com quem se casou em 1967 e teve um filho. Era o quarto casamento de Thyssen-Bornemisza. 17

18 No parecer, as técnicas do Conselho de Defesa do Patrimônio sugerem que a doação da obra ao museu montado por Assis Chateaubriand teria ocorrido em função do novo vínculo estabelecido pelo barão com a sociedade brasileira ainda que o casamento tenha ocorrido dois anos após a doação. O vínculo se encerrou de maneira nada amigável, na primeira metade dos anos Em meio ao processo de separação, o barão conseguiu que Denise fosse presa em Liechtenstein, sob acusação de apropriação de obras de arte, joias e até do iate do marido. Por sua vez, ela o denunciou por sonegação de impostos. Em 1988, quando ele tentou leiloar uma obra de Renoir avaliada em US$ 1 milhão, a ex-mulher entrou com ação na Justiça solicitando bonificação extra para liberar a negociação da obra. O barão se casou mais uma vez depois da separação. EL PAÍS (ESPANHA) - Un artista que lanza gritos desde las tripas El brasileño Paulo Nazareth, criado en una favela, utiliza su propio cuerpo para obras y denuncias callejeras Flor Gragera de León Madrid (13/03/14) Cuando la gente muere tiene el mismo destino, dice Paulo Nazareth, performer brasileño natural de la ciudad de Governador Valadares (estado de Minas Gerais). Da igual que seas pobre, o de la élite, que seas un perro o un cerdo, cuenta a través del teléfono, y transmite una de las esencias de su arte: su fascinación por lo que supone estar vivo, algo frágil. Nazareth, de 37 años y ascendencia africana e indígena, pone su propio cuerpo y experiencias al servicio de obras con las que quiere lanzar un grito de denuncia. Con esta actitud ha sido de los pocos con su mezcla étnica y su origen en llegar hasta los circuitos oficiales de la creación en su país y a nivel internacional, tal es el caso de la última edición de la feria de Madrid ARCO, con la galería paulistana Mendes Wood como casa. Raza, ecología, hipocresía gubernamental, migraciones... Él lo aborda todo con actuaciones que funcionan como un taladro en el estómago. El artista Paulo Nazareth, junto al cadáver de un perro. La raza es una de las obsesiones de Nazareth, como lo es el abuso de la naturaleza. En una de sus videocreaciones más llamativas porta una máscara hecha con parches cosidos de piel de cerdo. En otra, se ha quitado sus propios dientes incisivos para provocar una reflexión sobre el tráfico de marfil procedente de los colmillos de los elefantes mientras reparte panfletos. Y estos gestos radicales así los argumenta: Creo que existe una conexión entre los frijolitos y la política. Los Gobiernos de Brasil han ganado votos con la promesa de comida para el pueblo. Recuerda los ochenta cuando comer carne significaba ingerir las entrañas de la vaca o su cerebro, y cuando él cuidaba en una pocilga de unos 400 cerdos y aun así no se podía permitir comprar su carne. Él es ahora vegetariano como protesta, también por los bosques que los finqueros arrasan y de los que despojan a las comunidades indígenas para que se transformen en pastos con la excusa de alimentar a la gente. Este hombre con aspecto entre profeta y chamán recorrió una decena de países desde su Brasil natal hasta Estados Unidos en ocho meses para plasmar en videos y fotografía el camino hacia el prometedor Norte, hecho suyo por tantos en busca de una vida mejor. Iba descalzo y se negó a lavarse los pies en todo el trayecto, hasta que simbólicamente lo hizo en el río Hudson, en Nueva York. Crecí en una favela en los ochenta, escuchando las historias de gente que emigraba, sobre todo a EE. UU. Aquel era un lugar con su propia cultura, donde la filosofía y la conciencia política se basan en saber el precio de la vida, relata. 18

19 Y el viaje de 2011 tuvo mucho que ver con todo esto, porque quería demostrar que el polvo que arrastraba era el mismo en todos los lugares, separados por antinaturales fronteras. Cómo logró cruzar la de Estados Unidos con México se lo debe, dice, a que portaba un sanjuditas, patrón de los imposibles, que creó un extraño lazo con los guardias de la frontera, de rasgos mestizos, de nombres y apellidos mexicanos. Al otro lado, le esperaba un país en que poco sucede en la calle, escenario del artista. No importa que participe en ferias internacionales o que su trabajo se incorpore a las galerías. No es una contradicción porque él sigue siendo anónimo, asegura. El color de la piel le supone una garantía. En una Bienal de São Paulo en la que se exponían grandes fotografías con su rostro, decidió quedarse al final a recoger los papeles sobrantes que él podía utilizar, al igual que cuando era niño reconstruía viejos juguetes con materiales reciclados en su Governador Valadares natal. Los guardas enseguida vinieron solo cuando averiguaron quién era cambiaron el argumento y dijeron que habían acudido por mi seguridad. Nazareth insiste en que el discurso racial en Brasil, un país que solo ha mirado a Europa, está cargado de hipocresía. Cuanto más sucio es el trabajo, más negra es la piel. Por ejemplo, los guardas de seguridad o los porteros son de raza negra Cuando te impiden el paso no les puedes acusar de racismo porque su piel es más oscura que la mía. Es un sistema que perpetúa una mentalidad colonizada. O ESTADO DE S. PAULO - Instituto Figueiredo Ferraz inaugura mostras no sábado Centro cultural abriga mais de mil obras do empresário, que iniciou coleção nos anos 1980 Antonio Gonçalves Filho Eclética. A coleção tem desde Paulo Monteiro, artista dos anos 1980, que assina a escultura da foto acima. (14/03/2014) Nos anos 1980, em plena ebulição da onda neoexpressionista, o empresário João Carlos Figueiredo Ferraz começou a frequentar as galerias de São Paulo, tornando-se amigo de artistas, críticos e galeristas. Entre os últimos, a marchande Luísa Strina foi decisiva na formação de sua coleção de arte, hoje com mais de obras, abrigadas no Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto. Uma das duas mostras que o instituto inaugura amanhã é dedicada a ela, como forma de reconhecimento por essa parceria de 30 anos e pelos 40 anos de existência de sua galeria, aberta em 1974 no antigo estúdio do pintor Baravelli. A exposição, com curadoria de Fernando Oliva, abriga duas dezenas de obras compradas pelo empresário da marchande. A outra mostra, Momento Contemporâneo, no mesmo local, é maior: tem 100 obras da coleção selecionadas pelo curador Paulo Venâncio Filho. Na abertura das duas exposições será lançado um livro que conta a história da coleção Dulce e João Figueiredo Ferraz com textos do secretário de Cultura do Estado, Marcelo Mattos Araujo, e da crítica Aracy Amaral, entre outros, além do próprio colecionador. Figueiredo Ferraz conta como sua coleção foi formada sem vínculo mercadológico, moldada apenas pelo desejo de buscar contemporâneos capazes de traduzir visualmente o espírito da época. Quando começou a coleção, que hoje abriga de Amilcar de Castro a Tatiana Blass, passando por Cabrita Reis, Max Bill e Nuno Ramos, o empresário acabara de mudar para Ribeirão Preto, onde iniciou um empreendimento agroindustrial. Deixou em São Paulo um pequeno apartamento e alugou uma ampla casa, em Ribeirão, com paredes vazias à espera de obras de arte. Luísa Strina, na época, já trabalhava com Leonilson, Tunga e outros artistas emergentes, que foram incorporados gradativamente à coleção. Naquela época éramos jovens, começando a vida, sem dinheiro, e Luísa facilitou os pagamentos de diversas obras, lembra Figueiredo Ferraz. Uma das primeiras adquiridas pelo empresário, uma tela do pintor carioca Jorge Guinle ( ), ainda hoje figura na coleção. O colecionador não é do tipo voltado à especulação. Tanto que uma das 19

20 obras de referência de sua coleção, um dos exemplares da série Sarrafos, a última produzida por Mira Schendel ( ), continua sendo um dos destaques de seu acervo isso numa época em que o mercado internacional disputa avidamente os trabalhos da artista suíça (naturalizada brasileira), recentemente homenageada com uma retrospectiva na Tate Modern, que chega à Pinacoteca em novembro. Raquel Arnaud, que fez a última exposição de Mira, havia reservado um dos sarrafos para ela, mas consegui convencê-la a vender, conta o colecionador. Além de tudo, foi um ótimo negócio: na época, os sarrafos custavam algo em torno de US$ 8 mil. Hoje, quem tem, não vende nem por US$ 1 milhão. Graças ao empenho de Figueiredo Ferraz, a obra está em exposição permanente no instituto que leva seu nome, um centro cultural de boa arquitetura já visitado por 11 mil pessoas desde que foi inaugurado, em outubro de 2011, em Ribeirão Preto. Além das quatro exposições realizadas em sua sede, o empresário se esforçou para difundir a cultura na cidade, aceitando, desde 1988, o desafio de realizar salões de arte, que promoveram a arte contemporânea em Ribeirão Preto. A amizade com o crítico Alberto Tassinari, primo de sua mulher, Dulce, facilitou o contato com grandes artistas de São Paulo, especialmente os do grupo Casa 7, que reunia nomes como Nuno Ramos e Paulo Monteiro. Além de Tassinari, os críticos Rodrigo Naves e Ronaldo Brito, entre outros, sempre colaboravam com os salões e foi por intermédio deles que descobri grandes artistas hoje presentes na coleção. Foram ao todo sete salões, que levaram a Ribeirão Preto trabalhos de Antonio Dias, Iberê Camargo, José Resende e Tunga, entre tantos nomes fundamentais da arte contemporânea brasileira. Mesmo com a presença de artistas estrangeiros na coleção Figueiredo Ferraz, o empresário não costuma comprar obras de arte em feiras internacionais, apesar de, no passado, ter adquirido lá fora peças de brasileiros, logo no início da investida brasileira no mercado externo. CORREIO BRAZILIENSE - O artista das capas NAHIMA MACIEL (15/03/14) Elifas Andreato é o nome por trás dos grandes trabalhos gráficos de discos no país. Mas demonstra desinteresse pelo som produzido hoje. "Não ouço e não gosto" Elifas Andreato ainda não sabia ler nem escrever quando começou a desenhar. Garoto, aos 15 anos trabalhava na Fiat Lux e fazia charges para o jornal da fábrica de fósforos. Graças a uma assistente social atenciosa, evoluiu. A qualidade do desenho o elevou a decorador do salão de baile da fábrica. Também era responsável pelas músicas ouvidas durante as festas. Foi nessa época que colocou Dois na bossa, de Elis Regina e Jair Rodrigues, no toca-discos. Desde então, a música brasileira mudou bastante, mas o gosto de Andreato continua o mesmo. Autor de mais de 700 capas de LPs, CDs e DVDs para os nomes mais importantes da música brasileira, ele permanece atuante na indústria fonográfica, mas com menos gosto do que nas décadas em que Chico, Gil, Caetano, Caymmi e Vinicius eram as estrelas. Continuo fazendo coisas com parceiros que têm o que dizer, mas nos últimos anos a indústria fonográfica praticamente deixou de existir. Tem muita coisa nova acontecendo, mas boa parte não me agrada. Não ouço e não gosto, avisa. Tem gente produzindo coisas muito boas e gente nova surgindo, gente com talento. Mas o que se está produzindo hoje e que faz muito sucesso em redes sociais e programas de TV é muito ruim. A música brasileira hoje é muito ruim. Nascido em 1946 em uma família pobre do interior do Paraná, Andreato só aprendeu a ler e escrever aos 15 anos. Filho de lavradores, foi criado pela mãe, que deu conta dos seis filhos praticamente sozinha, já que o pai era alcoólatra e pouco aparecia em casa. Um dia, Andreato ganhou da assistente social da fábrica de fósforos uma reprodução do estudo de Cândido Portinari para Os meninos de Brodósqui. Aqueles meninos todos pareciam comigo, eram pobres. Naquele momento, 20

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