3 Polinômios Ortogonais e Quadratura Gaussiana

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3 Polinômios Ortogonais e Quadratura Gaussiana"

Transcrição

1 3 Polinômios Ortogonis e Qudrtur Gussin A idei principl d Expnsão do Cos Polinomil (ECP) reside n proximção de um função qudrticmente integrável (que represent síd de um modelo físico) por meio de um som nit de funcionis ortogonis. Isto quer dizer que um função M(x) pode ser representd como um som de um conjunto único de coecientes, i, junto com um bse de polinômios ortogonis proprid, {Φ i } i=0, tl que M(x) = i Φ i (x). i=0 A representção cim, ssume que bse de polinômios é ortogonl no intervlo [, b], com respeito um função peso w(x), tl que Φ n ; Φ m = onde δ nm = represent delt de Kronecker. Φ n (x)φ m (x)w(x)dx = δ nm, (3-1) { 0 se n m, 1 se i = j. Logo, podemos relcionr os polinômios ortogonis com o conceito de qudrtur Gussin. De fto, s integris d eq. (3-1) podem ser clculds trvés de um qudrtur Gussin ssocid o ECP. Note que o cálculo desss integris ocorre por meio de um seleção reduzid de pontos em que função M será vlid. Além d preocupção com o custo computcionl, os resultdos obtidos usndo qudrtur de Guss são mis extos em relção às técnics de integrção numéric trdicionis, como por exemplo, Regr de Simpson ou regr trpezoidl. Portnto, neste cpítulo, vmos introduzir o conceito de sequênci de polinômios ortogonis, logo destcremos os polinômios ortogonis clássicos, e em seguid bordremos s qudrturs de Guss ssocids estes polinômios: Guss-Legendre, Guss-Lguerre, e Guss-Hermite. Nosso foco é o cso de um dimensão, isto quer dizer, polinômios em R.

2 Polinômios Ortogonis Os polinômios ortogonis têm origem de um certo tipo de frções contínus, que crreg o nome de Stieltjes. Apesr d proximidde dos conceitos de frções contínus e o problem de momentos, frções contínus têm sido grdulmente bndonds. Em seu lugr, propriedde de ortogonlidde em si mesm tem sido tomd como básic (Szego, 1939). Nest seção denimos os polinômios ortogonis e lgums de sus proprieddes. Especicmente, serão expostos os principis resultdos dos polinômios ortogonis com relção à qudrtur de Guss. Comecemos por denir o conceito de momentos de um distribuição e, em seguid, o conceito de ortogonlidde. Denição 3.1 Sej b (um intervlo [, b]). Considere α(x) um função α(x) : [, b] R rel limitd, tl que α não é constnte no intervlo berto (, b). Os momentos de um distribuição são denidos d seguinte mneir: µ k = x k dα(x), k = 0, 1, 2,. Se os momentos µ k são nitos, então dα(x) é chmd de distribuição (medid positiv) no intervlo berto (, b). Sej w : (, b) R um função peso, se w for contínu, então dα(x) = w(x)dx, x (, b). Portnto, w(x)dx 0 em (, b). Ao longo dest dissertção w sempre será um função contínu. Sej P n o espço liner de tods s combinções lineres de polinômios de gru no máximo n, é dizer, P n = spn{x k : k = 0, 1,, n}. Os elementos de P n tmbém chmdos de polinômios de gru n, denotdos por P n (x), podem ser escritos como P n (x) = x n x n = n k x k, n 0. k=0 Denição 3.2 (Sequênci de Polinômios Ortogonis- SPO) Sej P n (x) um elemento de P n, dizemos que sequênci de polinômios, {P n (x)} n=0, é ortogonl com relção à função peso w(x) no intervlo berto (, b) se:

3 31 P n ; P m = P n (x)p m (x)w(x)dx = 0, qundo n m. (3-2) N Denição 3-2 os polinômios são vlidos em um vriável x contínu. Por outro ldo, est pode ser reescrit pr o cso discreto. Dí, que eq. (3-2) pode ser redenid como M P n (x) ; P m (x) = P n (x i )P m (x i )ω(x i ). (3-3) i=1 Observe que em quisquer ds dus representções, eq. (3-2) e eq. (3-3), ω(x) é um função peso positiv. Além disso, os limites de integrção e b n eq. (3-2), e o limite M n eq. (3-3), podem ser nitos ou innitos. Por outro ldo, um ds mneirs de construir um sequênci de polinômios ortogonis, P 0 (x), P 1 (x),, P j (x), com relção o produto interno 3-2 é trvés do Processo de Ortogonlizção de Grm- Schmidt (Homn & Kunze, 1961) como visto no n Seção 9.3 do Apêndice. De fto, considere o conjunto de potêncis n não negtivs de x {1, x, x 2, x 3, x 4,..., x n }, linermente independente (l.i.). Em seguid, clculmos os polinômios P 0 (x), P 1 (x), P 2 (x),..., P n (x), d seguinte form: P 0 (x) = 1, e pr n = 1, 2, 3,, P n (x) = x n + α 0 P 0 (x) + α 1 P 1 (x) + + α n 1 P n 1 (x), onde os α i são os coecientes esclres d expnsão por polinômios ddos por α k = x k ; P k, k = 0, 1, 2,, n 1. P k ; P k Denição 3.3 (Sequênci de polinômios ortonormis) Considere o cenário d Denição 3.2. Um sequênci {P n (x)} n=0 é um sequênci de polinômios ortonormis se: P n ; P m = { 0 se n m, 1 se n = m. A sequênci de polinômios ortonormis será denotd por {P n(x)} n=1.

4 32 A continução são presentds lgums proprieddes interessntes dos polinômios ortogonis. Teorem 3.1 Os polinômios P 0 (x), P 1 (x),, P n (x), pertencentes um sequênci de polinômios ortogonis {P k (x)} n k=0 em P n são l.i. no P n. Demonstrção: Ver, e.g., Kubrusly, 2011, p. 63 e p.349. O fto que o espço P n sej gerdo pels potêncis x k com k = 1,, n, junto com o Teorem 3.1, nos diz que os polinômios ortogonis P k (x), onde k = 0, 1, 2,, n, com P k (x) P n formm um bse pr o espço liner P n. Por outro ldo, o Teorem 3.2 mostr que os polinômios de dus sequêncis de polinômios ortogonis, que tenhm o mesmo gru, denids com mesm função peso w(x) no intervlo [, b] são iguis, exceto por um ftor constnte. Teorem 3.2 Sejm {P n (x)} n=0 e {Q n(x)} n=0 dus sequêncis de polinômios ortogonis com relção função peso w(x) no intervlo [, b]. Então, P n (x) = c n Q n (x), com c n R, n N. Demonstrção: Ver, e.g., Chihr, 1978, p. 9. A su vez, norm de um polinômio P n (x) em {P n (x)} n=0, pode ser denid como P n (x) = P n (x) ; P n (x). Logo, pr encontrr sequênci de polinômios ortonormis {P n(x)} n=1, bst dividir cd polinômio por su norm: P n(x) = P n(x) P n (x). Por outro ldo, existe um mneir de construir qulquer polinômio ortogonl (que pode representr um form eciente do ponto de vist computcionl) por meio de um relção de recorrênci, n qul só precismos dos primeiros três polinômios pr ter denid qulquer SPO. Isto, é formlmente denido no seguinte teorem. Teorem 3.3 (Relção de Recorrênci de 3 Termos) Se {P n (x)} n=0 é um sequênci de polinômios ortogonis no intervlo berto (, b) reltiv à função peso w(x), então:

5 33 com P n+1 (x) = (α n x β n )P n (x) γ n P n 1 (x), n 0, (3-4) P 1 (x) = 0, P 0 (x) = 0. Além disso, os termos α n, β n e γ n são constntes, pr n 0, denidos por: α n = n xp n ; P n 0; β n = γ n n 1 P n ; P n, e γ n = γ n γ n 1 P n ; P n P n 1 ; P n 1 0. Demonstrção: Ver, e.g., Gutschi, 2004, p. 8. Pr construirmos sequênci de polinômios ortogonis mônicos, representdos por { Pn (x) }, prtir dos polinômios ortogonis {P n=0 n(x)} n=0 com relção função peso w(x), bst dividirmos cd P n pelo correspondente coeciente principl, ou sej, P n (x) = P n(x) n, n 1. De mneir similr, podemos presentr um resultdo equivlente o Teorem 3.3 só que pr polinômios mônicos {P n (x)}. Teorem 3.4 Se {P n (x)} n=0 é um sequênci de polinômios ortogonis no intervlo berto (, b) com respeito à função peso w(x), então: P n (x) = (x β n ) P n (x) γ n Pn 1 (x), (3-5) com P 1 (x) = 0, P 0 (x) = 1, e onde β n, γ n são constntes pr n 1, tl que x Pn ; β n = P n Pn ; P, n e γ n = Pn ; P n Pn 1 ; P n 1 0. Demonstrção: A prov deste teorem é imedit d denição dos polinômios ortogonis mônicos e do Teorem 3.3.

6 34 Os zeros dos polinômios ortogonis têm um ppel fundmentl no cálculo ds integris de interesse. Com efeito, os produtos internos, vistos no cpítulo nterior, são denidos por meio de integris, s quis podem ser clculds numericmente por meio de qudrturs Gussins (que serão vists o nl deste cpítulo). Além disso, ests qudrturs utilizm os zeros dos polinômios ortogonis como os pontos d proximção dest integrl. Dito isso, vmos estbelecer então lgums proprieddes dos zeros dos polinômios ortogonis. Em seguid, vmos enuncir o Teorem de Seprção. Teorem 3.5 Se P n (x) P n (x) é um SPO no intervlo berto (, b) com relção função peso w(x), então os zeros de P n (x) são reis, distintos e pertencem o intervlo (, b). Demonstrção: Ver, e.g., Chihr, 1978, p. 27. Teorem 3.6 (Teorem de Seprção) Se x 0 =, x n+1 = b e x 1 < x 2 < < x n são zeros dos polinômios P n, então existe um único zero de P n+1 pr cd subintervlo berto (x j, x j+1 ), j = 0, 1,, n. Demonstrção: Ver, e.g., Chihr, 1978, p. 28. A seguir presentmos um lgoritmo eciente pr clculr os zeros dos polinômios ortogonis, chmdo o Método dos Autovlores. Teorem 3.7 Os zeros {x i } n i=0 do polinômio ortogonl P n+1(x) são os utovlores d seguinte mtriz Jcobin simétric tri-digonl: δ 0 ɛ 1 ɛ 1 δ 1 ɛ 2 J n+1 = ɛ n 1 δ n 1 ɛ n onde α j, β j, γ j são os coecientes d relção de recorrênci d form. (3-4) tis que δ j = β j α j, j 0; ɛ j = 1 α j 1 αj 1 γ j α j, j 1. ɛ n δ n Demonstrção: Ver, e.g., Shen et l., 2011, p. 55. mtriz: No cso de polinômios mônicos, os zeros podem ser obtidos pel seguinte

7 35 β 0 γ1 γ 1 β 1 γ2 J n+1 = γn 1 β n 1 γn γn onde β j e γ j são os termos que precem n eq. (3-5). Alem disso, se Wn+1W = dig(λ 1, λ 2,, λ n+1 ), onde W represent mtriz trnspost de W, e W W = I é mtriz identidde n + 1 n + 1, então os zeros dos polinômios são x j = λ j. β n 3.2 Polinômios Ortogonis Clássicos Com teori de polinômios ortogonis, o próximo psso será estbelecer clsse de polinômios ortogonis que será utilizd neste trblho. Especilmente, vmos destcr os polinômios contínuos de Legendre, Lguerre, e Hermite denidos num intervlo x b especíco. Tis polinômios form considerdos por Szego (1939) como polinômios ortogonis clássicos. Os polinômios de Legendre, denotdos por {Le n (x)}, n = 0, 1, 2,..., formm um bse ortogonl pr L 2 [ 1, 1] com respeito à função peso ω(x) = 1, qul é ssocid com densidde d distribuição Uniforme (Le Mitre & Knio, 2010). Estes polinômios podem ser denidos de diverss mneirs. O Teorem 3-4 grnte que podemos deni-los por meio d fórmul recursiv: Le n+1 (x) = 2n + 1 n + 1 xle n(x) n n + 1 Le n 1(x); n > 0, (3-6) com Le 0 (x) = 1 e Le 1 (x) = x, tl que o coeciente principl é ddo por: n = (2n)! 2 n (n!). (3-7) 2 Dí, relção de ortogonlidde pr os polinômios de Legendre Le n é Le n, Le m = 1 1 Le n(x)le m (x)dx = 2 2n+1 δ nm. A seguir, presentmos os sete primeiros polinômios de Legendre, que são representdos grcmente n gur 3.1. Le 0 = 1 Le 1 = x Le 2 = 1 2 (3x2 1)

8 36 Le3 = 21 (5x3 3x) Le4 = 81 (35x4 30x2 + 3) Le5 = 81 (63x5 70x3 + 15x) Le6 = 1 (231x x x2 5). PUC-Rio - Certificção Digitl Nº /CA Figur 3.1: Polinômios de Legendre A su vez, podemos usr relção de recorrênci mônic d eq. (3-5). Neste cso, usmos eq. (3-6) e o coe ciente principl eq. (3-7) ssocido estes polinômios obtendo: n+1 (x) = (x 0)Le n (x) Le onde βn = 0 A e γn = seguir, n2 n 1 (x), Le 4n2 1 (3-8) 1. 4 n2 descrevemos os polinômios de Lguerre, denotdos por Ln (x), n = 0, 1, 2,... Estes polinômios formm um bse ortogonl pr L2 [0, ] com respeito à função peso ω(x) = exp( x), qul é ssocid com densidde d distribuição Exponencil (Le Mitre & Knio, 2010). Equivlente o nálise feito pr os polinômios de Legendre, podemos de nir os polinômios de Lguerre de mneir recursiv dd no Teorem 3-4. Sejm L1 (x) = 1 x, L0 (x) = 1 e segue que: Ln+1 (x) = (2n + 1 x) Ln (x) nln 1 (x), n+1 (3-9) onde o coe ciente principl é ddo por: n = ( 1)n. (n!) Com isto, podemos mostrr que os polinômios de Lguerre bse ortonorml, isto porque (3-10) Ln formm um

9 37 hln, Lm i = R 0 Ln (x)lm (x) exp( x)dx = δnm. A seguir enuncimos os primeiros sete polinômios de Lguerre, os quis são representdos gr cmente n gur 3.2. L0 = 1 L1 = 1 x L2 = 21 (x2 4x + 2) L3 = 16 ( x3 + 9x2 18x (x4 24 L5 = 1 ( x5 120 L6 = 1 (x6 720 PUC-Rio - Certificção Digitl Nº /CA L4 = 16x3 + 72x2 96x x4 200x x + 120) 36x x4 2400x x2 4320x + 720). Figur 3.2: Polinômios de Lguerre Os polinômios mônicos são obtidos por meio do coe ciente principl d Ln (x) = eq. (3-10), de tl form que Ln (x) n!. Dí, plicndo o Teorem 3.4 ( 1)n podemos obter relção mônic de recorrênci: n+1 (x) = (x (2n + 1))L n (x) nl n 1 (x), L com βn = 2n + 1 e (3-11) γn = n2. Por m, de nimos os polinômios de Hermite. Existem dois tipos de polinômios de Hermite: os probbilísticos e os físicos. O tipo do polinômio está ligdo função peso que o crcteriz. Comecemos por de nir os polinômios Hermite físicos. Estes são denotdos por ω(x) = 1 π Hn (x), e têm função peso dd por: exp ( x2 ),

10 38 onde o x é denido sobre os reis. Note que, est função peso present um similitude com densidde de um distribuição Norml. Estes polinômios podem ser denidos prtir d seguinte relção recursiv d eq. (3-4), de tl form que: H n+1 (x) = 2xH n (x) 2nH n 1 (x), (3-12) com H 0 (x) = 1 e H 1 (x) = 2x; onde o coeciente principl é ddo por: n = 2 n. (3-13) Além disso, norm qudrd dos polinômios de Hermite H n é dd por: h n = H n, H n = 1 π [H n(x)] 2 exp ( x 2 ) dx = 2 n n!, Os primeiros sete polinômios de Hermite físicos são os seguintes: H 0 = 1 H 1 = 2x H 2 = 4x 2 2 H 3 = 8x 3 12x H 4 = 16x 4 48x H 5 = 32x 5 160x H 6 = 64x 6 480x x Se tomrmos eq. (3-12) e dividirmos pelo coeciente principl 2 n+1 obtemos que H n+1(x) 2 n+1 = 2x Hn(x) 2 n+1 2n H n 1(x) 2 n+1. Logo, por meio do Teorem 3.4 podemos obter relção mônic de recorrênci seguir com β n = 0 e γ n = n 2 H n+1 (x) = (x 0) H n (x) n 2 L n 1 (x). (3-14) Por outro ldo, os polinômios de Hermite probbilísticos são denotdos por He n (x). Neste cso, função peso é ( ω(x) = 1 2π exp onde x é denido sobre os reis. Observe que pr este cso, função peso é extmente igul à densidde de um distribuição Norml. Estes polinômios x2 2 podem ser denidos prtir d relção recursiv do Teorem 3.3 como: ) He n+1 (x) = xhe n (x) He n 1 (x), (3-15)

11 39 Figur 3.3: Polinômios de Hermite probbilísticos com He0 (x) = 1 e He1 (x) = x. A su vez, temos os sete primeiros polinômios de Hermite probbilísticos PUC-Rio - Certificção Digitl Nº /CA podem ser visulizdos n gur 3.3. He0 = 1 He1 = x He2 = x2 1 He3 = x3 3x He4 = x4 6x2 + 3 He5 = x5 10x He6 = x6 15x4 + 45x2 15. Em prticulr, s fmílis de polinômios ortogonis presentds nteriormente são membros do chmdo esquem Askey de polinômios (Askey & Wilson, 1985) que pode ser visulizdo n gur 3.4. Este esquem clssi c polinômios ortogonis hiper-geométricos contínuos e discretos que obedecem certs diferençs e equções diferentes. Um specto importnte d fmíli Askey é que s funções peso de lguns de esses polinômios correspondem distribuições de probbilidde frequentemente usds; que su vez têm um qudrtur Gussin ssocid pr vlir fcilmente os produto internos.

12 40 Figur 3.4: Esquem Askey 3.3 Qudrturs Gussins Em lgum momento, mtemáticos e cientists são confrontdos com integris denids que não são fáceis de clculr nliticmente (mesmo que um função f(x) sej conhecid). Pr superr ess diculdde são usdos métodos numéricos. Integrção numéric envolve substituição de um integrl por um som ponderd. O termo qudrtur é usdo como sinônimo de integrção numéric em um dimensão. Sej f(x) um função denid em um intervlo [, b] e no conjunto de pontos diferentes {x 0, x 1,, x n }, então integrção numéric por proximção pode ser denid como f(x)dx = n w i f(x i ), (3-16) onde os w i são os pesos d qudrtur e x i os pontos d qudrtur. Prticulrmente, n plicção deste trblho é preciso vlir os momentos de um função, que são representdos por meio de integris denids. Existem i=0

13 41 diferentes métodos de integrção numéric pr vlição de integris denids. Os métodos mis usuis são s fórmuls de Newton Cotes e s regrs de qudrtur Gussins, est segund técnic tem bo extidão e, portnto, vmos utilizá-l pr clculr s integris envolvids nos produtos internos que precismos proximr. O mtemático Guss tentndo perfeiçor s técnics de Newton-Cotes formulou regr de qudrtur, que hoje lev seu nome pr o cso em que w(x) = 1, usndo frções contínus (Stoer et l., 2002). A generlizção pr funções com pesos rbitrários surgiu mis trde, em 1877, com contribuição de Christoel e Chebyshev (Gutschi, 2004). Antes de denir qudrtur de Guss, precismos flr um pouco sobre os polinômios de interpolção de Lgrnge. Sej x [, b] e {t 1, t 2,, t n } n 1 um conjunto de números distintos, tl que: F (x) = n (x t i ). i=1 Dí, F (x)/(x t i ) é um polinômio de gru n 1 e lim x t k F (x) x t k = F (t k ) 0. A prtir de um polinômio de gru n 1, denido por: l k (x) = F (x) (x x k )F (x k ), com propriedde l k (x) = δ jk, vmos denir os polinômios de Lgrnge. Sejm {y 1..., y n } um conjunto de esclres, então o polinômio de interpolção de Lgrnge de ordem n pode ser denido como: L n (x) = n y k l k (x), k=1 onde L n (x) tem gru menor ou igul n 1 e stisfz propriedde bixo L n (x j ) = n y k δ k (x) = y j, j = 1, 2,, n. k=1 Este polinômio tem relevânci, pois trvés dele podemos construir um polinômio de gru no máximo n 1 cujo gráco psse trvés dos pontos (x i, y i ), i = 1, 2,, n,

14 42 onde L n (x) é únic solução (Chihr, 1978). Observe que s fórmuls de Newton-Cotes tem um seleção simples dos pontos onde função f(x) será vlid no intervlo [, b]. Est fmíli de métodos estão bsedos em pontos x i que são denidos prtir de um prtição uniforme do intervlo [, b], o que represent um deciênci do método. Portnto, idei d qudrtur Gussin é ter liberdde de escolher os pontos de vlição x i pr gnhr mis extidão no cálculo de proximção ds integris. Em outr plvrs, lguém poderi se perguntr se é possível integrr extmente um polinômio gru 2n 1 com n vlições. A respost pr est pergunt é rmtiv, e veremos que isto é possível com s regrs de integrção Gussins, tmbém chmds fórmuls de qudrtur Gussin (ver, e.g., Le Mitre & Knio (2010),; Monhm (2011); Stroud & Secrest (1966); Stoer et l. (2002). As regrs de qudrtur são bseds em vlores especiis de pesos, ω i, e bsciss, x i. As bsciss são gerlmente chmds de pontos, nós ou pontos de Guss, e são normlmente pré-clculdos e disponíveis em tbels. Por outro ldo, estes vlores tmbém podem ser clculdos por meio de lgoritmos e códigos. Exemplo 3.1 A regr de qudrtur de dois pontos de Guss pr um função f(x) no intervlo [, b] pode ser vlid por I = f(x)dx ω 1 f(x 1 ) + ω 2 f(x 2 ). Dí, precismos encontrr 4 vriáveis desconhecids: x 1, x 2, ω 1 e ω 2. Tis vriáveis podem ser determinds integrndo um polinômio gerl de ordem 3, f(x) = x + 2 x x 3, o qul tem 4 coecientes. Note que um mior extidão d integrl demnd um número mior de pontos de Guss. A qudrtur de Guss com n pontos está expressdo bixo: I = f(x)dx ω 1 f(x 1 ) + ω 2 f(x 2 ) + + ω n f(x n ). A seleção do n nem sempre é clr, pelo que experimentos são úteis pr observr inuênci d escolh do número de pontos. A integrção Gussin está bsed no uso de polinômios pr proximr o integrndo f(t) sobre o intervlo [ 1, 1]. Assim, extidão dos resultdos depende d seleção do polinômio. Por outro ldo, em muitos csos temos que vlir integris em um intervlo mis gerl. Usremos vriável x no intervlo [, b], e um trnsformção liner pr mper este intervlo pr

15 43 x em intervlo [ 1, 1] pr t. Se integrl não está sobre o intervlo [ 1, 1], então podemos plicr um mudnç de vriável pr re-escrever qulquer integrl sobre [, b] como um integrl sobre [ 1, 1]. Em outrs plvrs, sej x = mt + c, note que se x = e x = b, então t = 1 e t = 1, respectivmente. Dí: e portnto, obtemos: I = f(x)dx = x = b 2 t + b + 2, 1 1 f ( b 2 t + b + ) b 2 2 dt. A form simples d qudrtur Gussin us um ponderção uniforme sobre o intervlo. Os pontos prticulres que temos que vlir f(t) são rízes de um clsse prticulr de polinômios Legendre os quis serão vistos n próxim seção. Se I n é um regr de qudrtur, e ssumimos que est é ext pr todos os polinômios de gru p, então dizemos que I n tem gru de precisão p. N qudrtur Gussin tnto os pontos como os pesos são escolhidos pr mximizr o gru de precisão. O gru do polinômio ument proporcionlmente como o número de pontos usdos n regr d qudrtur. O gru do polinômio é 2n 1, onde n é o número de pontos e este polinômio tem 2n coecientes. Assim, o número de incógnits (i.e., 2n) é igul o número de equções pr obter solução ext. Com nlidde de relcionr s seções nteriores, lembremos que os polinômios ortogonis são clsses de polinômios P n (x) denidos num intervlo [, b] que stisfzem relção de ortogonlidde do Teorem 3-2. Portnto, sem perd de generlidde, vmos considerr integris d form I = f(x)w(x)dx, onde w(x) é função peso não negtiv no intervlo [, b]. Mis um vez, cbe destcr que nosso interesse se encontr pens em vlir integris de funções de polinômios denids nos intervlos onde são denidos s fmílis de polinômios ortogonis de Legendre, Lguerre e Hermite discutids nteriormente. No Exemplo 3.1 zemos menção de um polinômio gerl, ms fltou flr quem er esse polinômio. Sejm x 1 < x 2 < < x n b, n pontos distintos no intervlo [, b]. Pel fórmul de Lgrnge podemos construir o polinômio de interpolção d função f(x) sobre os n pontos distintos x k, k = 1, 2,, n,

16 44 obtendo: I(f) = = = f(x)w(x)dx [ n k=1 n 1 P (x i ) k=1 ] P (x) (x x k )P (x k ) + R n 1(c) w(x)dx P (x) w(x)dx f(x i ) x x k + R n 1 w(x)dx. Logo, podemos re-escrever I(f) como: I(f) = f(x)w(x)dx = n f(x k )ω k + E n (f), (3-17) k=1 cujos pesos ω k, k = 1, 2,, n, são ddos por ω k = 1 P (x k ) Neste cso, o erro de proximção d função seri: E n (f) = P (x) x x k w(x)dx. (3-18) R n 1 w(x)dx. Teorem 3.8 A fórmul de qudrtur d eq. (3-17) com pesos ddos pel eq. (3-18) é ext pr polinômios de gru no máximo 2n 1. Demonstrção: Ver, e.g., Gutschi, 2004, p. 20. Assim, s fórmuls de qudrtur que stisfzem o Teorem 3.8 são conhecids como fórmuls de qudrtur Gussins. 3.4 Alguns exemplos de qudrturs Gussins Com bse nos conceitos denidos ns seções nteriores, presentremos lguns exemplos de qudrturs Gussins. Lembrndo, que pr o problem que estmos interessdos (i.e, simulção de reservtórios de petróleo) decidimos investigr s qudrturs Gussins ssocids os polinômios de Legendre, Lguerre e Hermite. Isto porque s crcterístics de lgums vriáveis que descrevem os reservtórios como por exemplo, porosidde e permebilidde,

17 45 tomm vlores nos intervlos onde estão denidos os polinômios ortogonis em questão. O primeiro exemplo será qudrtur de Guss-Legendre. Neste cso, trblhmos com os polinômios de Legendre Le n (x) que form denidos n eq. (3-6). Lembre que tis polinômios são ortogonis com relção à função peso w(x) = 1 no intervlo [ 1, 1], que su vez é ssocid à densidde de um distribuição Uniforme. Pr construirmos um fórmul de qudrtur Gussin pr este cso, devemos utilizr os zeros desses polinômios como nós e clculr os pesos trvés dos polinômios de Legendre. Assim, consideremos seguinte fórmul de qudrtur onde R n = 1 1 f(x)dx = n ω i f(x i ) + R n, (3-19) i=1 2 n+1 (n!) 4 (2n + 1)[(2n)!] 3 f 2n (ξ), 1 < ξ < 1. (3-20) E n represent o número de pontos de colocção, x i denot coordend do i-ésimo ponto de colocção, e ω i o correspondente peso. Por su vez, R n denot o resto d qudrtur; isto indic que fórmul é precis se o gru mior do polinômio menor que 2n. Enftizndo, temos que s coordends x i são os zeros dos polinômios de Legendre Le n (x), e os pesos são ddos por 2 ω i = (1 x 2 i )[Le n(x i )]. (3-21) 2 No Exemplo 3.2 clculmos um integrl denid em um intervlo [, b] de um função rbitrári por meio do uso d qudrtur de Guss-Legendre. Exemplo 3.2 Consideremos o cso em que n = 3. O cálculo dos nós e dos pesos são feitos por meio d fórmul de qudrtur d eq. (3-19). Como foi menciondo, os nós x 1, x 2 e x 3 são os zeros do polinômio Le 3 (x). D relção de recorrênci d eq. (3-6) temos que: Le 3 (x) = 1 2 (5x3 3x). Os zeros desse polinômios são: 3 x 1 = 5, x 2 = 0 e x 3 = 3 5.

18 46 Logo, podemos substituir n eq. (3-21) os nós nteriores, de form tl que: ω 1 = 5 9, ω 2 = 8 9 e ω 3 = 5 9. Portnto, fórmul de qudrtur b f(x)dx = 5 ) ( ) 3 ( 9 f f(0) f + E 3 5 é precis pr polinômios de gru no máximo 5, isto é, E 3 = 0 se f(x) P 5. No exemplo nterior, os zeros e pesos de qulquer polinômio de Legendre podem ser encontrdos repetindo o processo nterior pr qulquer n, onde foi utilizdo eq. (3-21). No entnto, decidiu-se implementr o método dos Autovlores, pois segundo Shen (2011) o método é considerdo mis elegnte n obtenção dos zeros e pesos d qudrtur Gussin. Neste cso, pel eq. (3-8) temos que β n = 0 e γ n = 1 4 n 2. Em prticulr, Tbel 3.1 contém os zeros e os pesos d qudrtur de Guss-Legendre pr diferentes vlores de n. n = 5 n = 10 n = 15 x i w i x i w i x i w i E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E-01 Tbel 3.1: Zeros e pesos pr qudrtur de Guss-Legendre Agor, relizmos um nálise similr pr qudrtur de Guss- Legendre, só que pr o cso d qudrtur de Guss- Lguerre. Em prticulr, lembremos d Seção 3.2, que os polinômios de Lguerre L n (x) são ortogonis com relção à função peso w(x) = exp( x) no intervlo [0, ). 1 Dí, pr 1 Função peso ssocid com densidde d distribuição Exponencil.

19 47 construirmos um fórmul de qudrtur Gussin, devemos utilizr os zeros desses polinômios como nós e clculr os pesos trvés dos polinômios de Lguerre. Considere seguinte fórmul de qudrtur f(x) exp( x)dx = 0 i=1 n ω i f(x i ) + R n, (3-22) onde R n = (n!)2 (2n)! f 2n (ξ), 0 < ξ <. (3-23) Com n representndo o número de pontos de colocção, e x i e ω i representndo, respectivmente, os zeros e os pesos. D eq. (3-23), segue que qudrtur pr eq. (3-22) é ext qundo ordem do polinômio, f, é menor que 2n. As coordends x i são os zeros dos polinômios de Lguerre L n (x), e os pesos são ddos por: ω i = (2n!) 2 x i (n + 1) 2 [L n+1 (x i )] 2. (3-24) Como no cso nterior, implementmos um função que represent o Método dos Autovlores pr obtenção dos zeros e pesos d qudrtur Guss-Lguerre. Note que pel eq. (3-14) temos que β n = 2n + 1 e γ n = n 2. N Tbel 3.2 mostrmos os zeros e pesos pr vlores seleciondos de n. n = 5 n = 10 n = 15 x i w i x i w i x i w i E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E-19 Tbel 3.2: Zeros e pesos pr qudrtur de Guss-Lguerre Encerremos est seção com qudrtur de Guss-Hermite. Est qu-

20 48 drtur pode ser escrit como: f(x) exp( x 2 )dx = n ω i f(x i ) + R n, (3-25) i=1 onde R n = n! π 2 n [(2n)!] f 2n (ξ), (3-26) pr lgum ξ nito. Assim fórmul é precis se função f(x) tem um ordem menor que 2n. Por outro ldo, s coordends x i são os zeros dos polinômios de Hermite H n (x), e os pesos são ddos pel equção: ω i = 2n 1 n! π n 2 [H n 1 (x i )] 2. (3-27) A Tbel 3.3 mostr os zeros e pesos que precem n eq. (3-25) selecionndo vários vlores de n. n = 5 n = 10 n = 15 x i w i x i w i x i w i E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E 08 Tbel 3.3: Zeros e pesos pr qudrtur de Guss-Hermite Físicos Em lgums plicções é utilizdo fmíli de polinômios de Hermite probbilísticos He n. Portnto, qudrtur usd n eq. (3-25) não coincide com medid positiv no correspondente espço de Hilbert. Ou sej, pr o cso dos polinômios de Hermite probbilísticos qudrtur Gussin n qul estmos interessdos pode ser expressdo como I(f) = 1 2π f(y) exp( y2 )dy. (3-28) 2

21 49 Logo, pr conseguir interpretr os resultdos nteriores, fzemos seguinte mudnç de vriável y = 2x de form tl que trnformmos eq. (3-28) em: I(f) = 1 π f( 2x) exp( x 2 )dx. (3-29) Consequentemente,usndo qudrtur de Hermite físic à integrl nterior obtemos um proximção do tipo: I(f) n ω if(x i), (3-30) i=1 onde ω i ω i / π e x i 2x i. dí, Tbel 3.4 mostr vlores desses zeros e pesos pr diferentes escolhs de n. n = 5 n = 10 n = 15 x i w i x i w i x i w i E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E 09 Tbel 3.4: Zeros e pesos pr qudrtur de Guss-Hermite Probbilísticos Além disso, no cso que estejmos trblhndo com vriáveis letóris Lognorml podemos utilizr qudrtur de Guss-Hermite. Por exemplo, fzendo substituição: obtemos integrl I[f] = 1 π z = ln(x) µ 2σ, f(exp( 2σz + µ)) exp( z 2 )dz, que represent qudrtur de Guss-Hermite pr polinômios físicos.

22 50 Com o mteril presentdo nos cpítulos 1 e 2, temos ferrment mtemátic necessári pr desenvolver técnic d Expnsão de Cos Polinomil. Esse mteril é fundmentl pr lcnçrmos nosso objetivo nl, isto é, propgção de incertezs em reservtórios de petróleo.

Prof. Doherty Andrade- DMA/UEM DMA-UEM-2004

Prof. Doherty Andrade- DMA/UEM DMA-UEM-2004 Integrção Numéric Prof. Doherty Andrde- DMA/UEM DMA-UEM-4 Preliminres Nests nots o nosso interesse é clculr numericmente integris f(x)dx. A idéi d integrção numéric reside n proximção d função integrnd

Leia mais

Quadratura por interpolação Fórmulas de Newton-Cotes Quadratura Gaussiana. Integração Numérica. Leonardo F. Guidi DMPA IM UFRGS.

Quadratura por interpolação Fórmulas de Newton-Cotes Quadratura Gaussiana. Integração Numérica. Leonardo F. Guidi DMPA IM UFRGS. Qudrtur por interpolção DMPA IM UFRGS Cálculo Numérico Índice Qudrtur por interpolção 1 Qudrtur por interpolção 2 Qudrturs simples Qudrturs composts 3 Qudrtur por interpolção Qudrtur por interpolção O

Leia mais

dx f(x) dx p(x). dx p(x) + dx f (n) n! i=1 f(x i) l i (x) ), a aproximação seria então dada por f(x i ) l i (x) = i=1 i=1 C i f(x i ), i=1 C i =

dx f(x) dx p(x). dx p(x) + dx f (n) n! i=1 f(x i) l i (x) ), a aproximação seria então dada por f(x i ) l i (x) = i=1 i=1 C i f(x i ), i=1 C i = Cpítulo 7 Integrção numéric 71 Qudrtur por interpolção O método de qudrtur por interpolção consiste em utilizr um polinômio interpolnte p(x) pr proximr o integrndo f(x) no domínio de integrção [, b] Dess

Leia mais

2.4 Integração de funções complexas e espaço

2.4 Integração de funções complexas e espaço 2.4 Integrção de funções complexs e espço L 1 (µ) Sej µ um medid no espço mensurável (, F). A teori de integrção pr funções complexs é um generlizção imedit d teori de integrção de funções não negtivs.

Leia mais

Introdução ao Cálculo Numérico S(M, B) = (y i Mx i B) 2

Introdução ao Cálculo Numérico S(M, B) = (y i Mx i B) 2 Introdução o Cálculo Numérico 25 List de Exercícios 2 Observção importnte: Resolv o proplem pr o di d prov com função f(x) = cos(πx/2) e não com f(x) = sin(πx)! Problem 1. Sejm {x i, y i } n i= números

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02.

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02. IFRN Cmpus Ntl/Centrl Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos mtemáticos pr físicos e engenheiros - Aul 0 Séries de Fourier 3 de gosto de 08 Resumo Neste ul, vmos estudr o conceito de conjunto completo

Leia mais

Cálculo de Limites. Sumário

Cálculo de Limites. Sumário 6 Cálculo de Limites Sumário 6. Limites de Sequêncis................. 3 6.2 Exercícios Recomenddos............... 5 6.3 Limites de Funções.................. 7 6.4 Exercícios Recomenddos...............

Leia mais

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução Elementos de Análise - List 6 - Solução 1. Pr cd f bixo considere F (x) = x f(t) dt. Pr quis vlores de x temos F (x) = f(x)? () f(x) = se x 1, f(x) = 1 se x > 1; F (x) = se x 1, F (x) = x 1 se x > 1. Portnto

Leia mais

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido MTDI I - 7/8 - Integrl de nido 55 Integrl de nido Sej f um função rel de vriável rel de nid e contínu num intervlo rel I [; b] e tl que f (x) ; 8x [; b]: Se dividirmos [; b] em n intervlos iguis, mplitude

Leia mais

Integração Numérica. Leonardo F. Guidi. Cálculo Numérico DMPA IME UFRGS

Integração Numérica. Leonardo F. Guidi. Cálculo Numérico DMPA IME UFRGS Qudrtur por interpolção DMPA IME UFRGS Cálculo Numérico Índice Qudrtur por interpolção 1 Qudrtur por interpolção 2 Qudrturs simples Qudrturs composts 3 4 Qudrtur por interpolção Qudrtur por interpolção

Leia mais

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT 5 SEVERINO TOSCANO DO REGO MELO. Polinômios de Tylor A ret tngente o gráfico de um função f derivável em um ponto define função de primeiro gru que melhor proxim função em pontos

Leia mais

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci MÓDULO - AULA 7 Aul 7 Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci Objetivo Conhecer dois critérios de convergênci de integris imprópris:

Leia mais

Área entre curvas e a Integral definida

Área entre curvas e a Integral definida Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Áre entre curvs e Integrl definid Sej S região do plno delimitd pels curvs y = f(x) e y = g(x) e s rets verticis x = e x = b, onde f e g são funções

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

Integrais Duplas em Regiões Limitadas

Integrais Duplas em Regiões Limitadas Cálculo III Deprtmento de Mtemátic - ICEx - UFMG Mrcelo Terr Cunh Integris Dupls em egiões Limitds Ou por curiosidde, ou inspirdo ns possíveis plicções, é nturl querer usr integris dupls em regiões não

Leia mais

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1.

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1. Revist d Mtemátic UFOP, Vol I, 2011 - X Semn d Mtemátic e II Semn d Esttístic, 2010 ISSN 2237-8103 ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX Aln Cvlcnte Felippe 1, Júlio Césr do Espírito Snto 1 Resumo: Este trblho

Leia mais

Resposta: Basta fazer integração por partes. Seja j = 1 (para j 1, o argumento é o mesmo). Logo. i x 1. lim. lim. (R n ), temos.

Resposta: Basta fazer integração por partes. Seja j = 1 (para j 1, o argumento é o mesmo). Logo. i x 1. lim. lim. (R n ), temos. LISTA DE EXECÍCIOS 5 - TEOIA DAS DISTIBUIÇÕES E ANÁLISE DE OUIE MAP 57-4 PO: PEDO T P LOPES WWWIMEUSPB/ PPLOPES/DISTIBUICOES Os eercícios seguir form seleciondos do livro do Duistermt e Kolk denotdo por

Leia mais

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Comprimento de rco Considerefunçãof(x) = (2/3) x 3 definidnointervlo[,],cujográficoestáilustrdo bixo. Neste texto vmos desenvolver um técnic pr clculr

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veig Prof. Tigo Coelho Aul n o 26: Teorem do Vlor Médio pr Integris. Teorem Fundmentl do Cálculo II. Funções dds por

Leia mais

(x, y) dy. (x, y) dy =

(x, y) dy. (x, y) dy = Seção 7 Função Gm A expressão n! = 1 3... n (1 está definid pens pr vlores inteiros positivos de n. Um primeir extensão é feit dizendo que! = 1. Ms queremos estender noção de ftoril inclusive pr vlores

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte 2 No teto nterior vimos que, se F é um primitiv de f em [,b], então f()d = F(b) F(). Isto reduz o problem de resolver

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas. CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA SÉTIMA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nest ul, utilizremos o Teorem Fundmentl do Cálculo (TFC) pr o cálculo d áre entre dus curvs. 1. A áre entre dus curvs A

Leia mais

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson LGEBR LINER UTOVLORES E UTOVETORES Prof. demilson utovlores e utovetores utovlores e utovetores são conceitos importntes de mtemátic, com plicções prátics em áres diversificds como mecânic quântic, processmento

Leia mais

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes 1 Equções de Segundo Gru Bhskr e su turm Cícero Thigo B Mglh~es Um equção do segundo gru é um equção do tipo x + bx + c = 0, em que, b e c são números reis ddos, com 0 Dd um equção do segundo gru como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 13 de Fevereiro de 2015 Prte I Álgebr Liner 1 Questão: Sejm

Leia mais

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Introdução à Integrl Definid Aul 04 Mtemátic II Agronomi Prof. Dnilene Donin Berticelli Áre Desde os tempos mis ntigos os mtemáticos se preocupm com o prolem de determinr áre de um figur pln. O procedimento

Leia mais

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que: Cpítulo 8 Integris Imprópris 8. Introdução A eistênci d integrl definid f() d, onde f é contínu no intervlo fechdo [, b], é grntid pelo teorem fundmentl do cálculo. Entretnto, determinds plicções do Cálculo

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais MTDI I - 2007/08 - Introdução o estudo de equções diferenciis 63 Introdução o estudo de equções diferenciis Existe um grnde vriedde de situções ns quis se desej determinr um quntidde vriável prtir de um

Leia mais

O conceito de integral e suas propriedades básicas

O conceito de integral e suas propriedades básicas 17 O conceito de integrl e sus proprieddes básics Sumário 17.1 Introdução....................... 2 17.2 Integrl denid de f : [, b] R.......... 5 17.3 Soms de Riemnn.................. 6 17.4 A integrl denid

Leia mais

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i Integrl Noção de Integrl. Integrl é o nálogo pr unções d noção de som. Ddos n números 1, 2,..., n, podemos tomr su som 1 + 2 +... + n = i. O integrl de = té = b dum unção contínu é um mneir de somr todos

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Escol Superior de Agricultur Luiz de Queiroz Universidde de São Pulo Módulo I: Cálculo Diferencil e Integrl Teori d Integrção e Aplicções Professor Rent Alcrde Sermrini Nots de ul do professor Idemuro

Leia mais

4.2. ME TODO DE LAGRANGE

4.2. ME TODO DE LAGRANGE Cpítulo 4 Interpolção 4. Introdução Ddos n + pontos do plno P 0 = (x 0, y 0 ), P = (x, y ),, P n = (x n, y n ), tis que x i x j se i j, nosso principl objetivo neste cpítulo é encontrr um função f (x)

Leia mais

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL MAT 103 - Complementos de Mtemátic pr Contbilidde - FEAUSP 1 o semestre de 011 Professor Oswldo Rio Brnco de Oliveir INTEGRAL Suponhmos um torneir bert em um recipiente e com velocidde de escomento d águ

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Aul n o : Áre entre Curvs, Comprimento de Arco e Trblho Objetivos d Aul Clculr áre entre curvs; Clculr o comprimento de rco; Denir Trblho. 1 Áre entre

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte Neste texto vmos provr um importnte resultdo que nos permite clculr integris definids. Ele pode ser enuncido como

Leia mais

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A. MÓDULO - AULA Aul Técnics de Integrção Substituição Trigonométric Objetivo Conhecer técnic de integrção chmd substituição trigonométric. Introdução Você prendeu, no Cálculo I, que integrl de um função

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? Cálculo II Prof. Adrin Cherri 1 INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região

Leia mais

Integrais Imprópias Aula 35

Integrais Imprópias Aula 35 Frções Prciis - Continução e Integris Imprópis Aul 35 Alexndre Nolsco de Crvlho Universidde de São Pulo São Crlos SP, Brzil 05 de Junho de 203 Primeiro Semestre de 203 Turm 20304 - Engenhri de Computção

Leia mais

Lista de Exercícios: Integração Numérica. xe x 2 dx. x f(x) t(min.) v(km/h)

Lista de Exercícios: Integração Numérica. xe x 2 dx. x f(x) t(min.) v(km/h) Instituto de Ciêncis Mtemátics de São Crlos - USP Deprtmento de Mtemátic Aplicd e Esttístic Prof: Murilo List de Exercícios: Integrção Numéric. Obtenh fórmul de integrção de Newton-Cotes do tipo fechdo,

Leia mais

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2 CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Aul n o 5: Teorem Fundmentl do Cálculo I. Áre entre grácos. Objetivos d Aul Apresentr o Teorem Fundmentl do Cálculo (Versão Integrl).

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14 Termodinâmic e Estrutur d Mtéri 3/4 (LMAC, MEFT, MEBiom Responsável: João P Bizrro Prátics: Edurdo Cstro e ítor Crdoso Deprtmento de Físic, Instituto Superior Técnico Resolução de exercícios propostos

Leia mais

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade Distribuições Contínus de Probbilidde São distribuições de vriáveis letóris contínus. Um vriável letóri contínu tom um numero infinito não numerável de vlores (intervlos de números reis), os quis podem

Leia mais

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável; Denir pressão e força exercidas por um uido.

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável; Denir pressão e força exercidas por um uido. CÁLCULO I Aul n o 3: Comprimento de Arco. Trblho. Pressão e Forç Hidrostátic. Objetivos d Aul Denir comprimento de rco; Denir o trblho relizdo por um forç vriável; Denir pressão e forç exercids por um

Leia mais

1 INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA EM CAMPOS DE GALOIS GF(2 m )

1 INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA EM CAMPOS DE GALOIS GF(2 m ) INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA EM CAMPOS DE GALOIS GF m.. INTRODUÇÃO O propósito deste texto é presentr conceitução básic d álgebr em Cmpos de Glois. A bordgem usd pr presentção deste ssunto é descritiv e com vários

Leia mais

1 A Integral de Riemann

1 A Integral de Riemann Medid e Integrção. Deprtmento de Físic e Mtemátic. USP-RP. Prof. Rfel A. Rosles 22 de mio de 27. As seguintes nots presentm lgums limitções d integrl de Riemnn com o propósito de justificr construção d

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS

ÁLGEBRA LINEAR Equações Lineares na Álgebra Linear EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS EQUAÇÃO LINEAR SISTEMA LINEAR GEOMETRIA DA ESQUAÇÕES LINEARES RESOLUÇÃO DOS SISTEMAS Equção Liner * Sej,,,...,, (números reis) e n (n ) 2 3 n x, x, x,..., x (números reis) 2 3 n Chm-se equção Liner sobre

Leia mais

RESUMO DE INTEGRAIS. d dx. NOTA MENTAL: Não esquecer a constante para integrais indefinidas. Fórmulas de Integração

RESUMO DE INTEGRAIS. d dx. NOTA MENTAL: Não esquecer a constante para integrais indefinidas. Fórmulas de Integração RESUMO DE INTEGRAIS INTEGRAL INDEFINIDA A rte de encontrr ntiderivds é chmd de integrção. Desse modo, o plicr integrl dos dois ldos d equção, encontrmos tl d ntiderivd: f (x) = d dx [F (x)] f (x)dx = F

Leia mais

CÁLCULO I. Denir e calcular o centroide de uma lâmina.

CÁLCULO I. Denir e calcular o centroide de uma lâmina. CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Aul n o : Aplicções d Integrl: Momentos. Centro de Mss Objetivos d Aul Denir momento em relção um ponto xo e um ret. Denir e clculr

Leia mais

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x.

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x. Universidde Federl Fluminense Mtemátic II Professor Mri Emili Neves Crdoso Cpítulo Integrl. Diferenciis dy Anteriormente, foi considerdo um símolo pr derivd de y em relção à, ms em lguns prolems é útil

Leia mais

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade 1 Limite - Revisão O conceito de limite de um função contribui pr nálise do comportmento d função n vizinhnç de um determindo ponto. Intuitivmente, dd um função f(x) e um ponto b que pertence o domínio

Leia mais

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c. EQUAÇÃO DO GRAU Você já estudou em série nterior s equções do 1 gru, o gru de um equção é ddo pelo mior expoente d vriável, vej lguns exemplos: x + = 3 equção do 1 gru já que o expoente do x é 1 5x 8 =

Leia mais

Aplicações da integral Volumes

Aplicações da integral Volumes Aplicções d integrl Volumes Sumário. Método ds seções trnsversis........... 5. Método ds cscs cilíndrics............. 6.3 Exercícios........................ 9.4 Mis plicções d integrl Áres e comprimentos.5

Leia mais

Homero Ghioti da Silva. 9 de Junho de 2016 FACIP/UFU. Homero Ghioti da Silva (FACIP/UFU) 9 de Junho de / 16

Homero Ghioti da Silva. 9 de Junho de 2016 FACIP/UFU. Homero Ghioti da Silva (FACIP/UFU) 9 de Junho de / 16 Homero Ghioti d Silv FACIP/UFU 9 de Junho de 216 Homero Ghioti d Silv (FACIP/UFU) 9 de Junho de 216 1 / 16 Integrção Numéric Motivção Estudr métodos numéricos pr se resolver integris denids do tipo I =

Leia mais

Aproximação de funções de Bessel

Aproximação de funções de Bessel Aproximção de funções de Bessel Gonzlo Trvieso 2013-04-05 Sumário 1 Integrção numéric 1 1.1 Integrl definid......................... 1 1.2 Regr do trpézio......................... 1 1.3 Número de intervlos.......................

Leia mais

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos Aplicções de integris Áres e comprimentos MÓDULO - AULA 9 Aul 9 Aplicções de integris Áres e comprimentos Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo d áre de um superfície de revolução e do comprimento

Leia mais

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana Integrl Definid Interpretção Geométric Áre de um figur pln Interpretção Geométric Áre de um figur pln Sej f(x) contínu e não negtiv em um intervlo [,]. Vmos clculr áre d região S. Interpretção Geométric

Leia mais

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas;

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas; Funções vetoriis Integris MÓDULO 3 - AULA 35 Aul 35 Funções vetoriis Integris Objetivo Conhecer integrl de funções vetoriis; Aprender clculr comprimentos de curvs prmetrizds; Aprender clculr áres de regiões

Leia mais

1 ÁLGEBRA MATRICIAL 1.1 TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES. Teorema. Sejam A uma matriz k x m e B uma matriz m x n. Então (AB) T = B T A T

1 ÁLGEBRA MATRICIAL 1.1 TIPOS ESPECIAIS DE MATRIZES. Teorema. Sejam A uma matriz k x m e B uma matriz m x n. Então (AB) T = B T A T ÁLGEBRA MATRICIAL Teorem Sejm A um mtriz k x m e B um mtriz m x n Então (AB) T = B T A T Demonstrção Pr isso precismos d definição de mtriz trnspost Definição Mtriz trnspost (AB) T = (AB) ji i j = A jh

Leia mais

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte I-Métodos Numéricos

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte I-Métodos Numéricos Integrção Numéric Métodos Numéricos e Esttísticos Prte I-Métodos Numéricos Integrção numéric Luís Morgdo Lic. Eng. Biomédic e Bioengenhri-009/010 Luís Morgdo Integrção numéric Integrção Numéric Recorrendo

Leia mais

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos 3. Cálculo integrl em IR 3.. Integrl Indefinido 3... Definição, Proprieddes e Exemplos A noção de integrl indefinido prece ssocid à de derivd de um função como se pode verificr prtir d su definição: Definição

Leia mais

Mudança de variável na integral dupla

Mudança de variável na integral dupla UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 6 Assunto: Mudnç de Vriável n Integrl Dupl Plvrs-chves: mudnç de vriável, integris dupls, jcobino Mudnç de vriável n integrl dupl Vmos ntes

Leia mais

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS Um dos grndes problems de mtemátic n ntiguidde er resolução de equções polinomiis. Encontrr um fórmul ou um método pr resolver tis equções er um grnde desfio. E ind hoje

Leia mais

Problemas e Algoritmos

Problemas e Algoritmos Problems e Algoritmos Em muitos domínios, há problems que pedem síd com proprieddes específics qundo são fornecids entrds válids. O primeiro psso é definir o problem usndo estruturs dequds (modelo), seguir

Leia mais

Formas Quadráticas. FUNÇÕES QUADRÁTICAS: denominação de uma função especial, definida genericamente por: 1 2 n ij i j i,j 1.

Formas Quadráticas. FUNÇÕES QUADRÁTICAS: denominação de uma função especial, definida genericamente por: 1 2 n ij i j i,j 1. Forms Qudrátics FUNÇÕES QUADRÁTICAS: denominção de um função especil, definid genericmente por: Q x,x,...,x x x x... x x x x x... x 1 n 11 1 1 1 1n 1 n 3 3 nn n ou Qx,x,...,x 1 n ij i j i,j1 i j n x x

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

SÉRIES DE FOURIER. 1. Uma série trigonométrica e sua sequência das somas parciais (S N ) N são dadas por

SÉRIES DE FOURIER. 1. Uma série trigonométrica e sua sequência das somas parciais (S N ) N são dadas por SÉRIES DE FOURIER 1. Um série trigonométric e su sequênci ds soms prciis (S N ) N são dds por (1) c n e inx, n Z, c n C, x R ; S N = n= c n e inx. Tl série converge em x R se (S N (x)) N converge e, o

Leia mais

Fundamentos da Eletrostática Aula 12 Mais sobre a equação de Laplace

Fundamentos da Eletrostática Aula 12 Mais sobre a equação de Laplace Seprção de Vriáveis Fundmentos d Eletrostátic Aul 12 Mis sobre equção de Lplce Prof Alex G Dis Prof Alysson F Ferrri Dependendo d congurção do sistem que se desej trtr, pode ser extremmente difícil obter

Leia mais

Prof. Ms. Aldo Vieira Aluno:

Prof. Ms. Aldo Vieira Aluno: Prof. Ms. Aldo Vieir Aluno: Fich 1 Chmmos de mtriz, tod tbel numéric com m linhs e n coluns. Neste cso, dizemos que mtriz é do tipo m x n (onde lemos m por n ) ou que su ordem é m x n. Devemos representr

Leia mais

Formas Lineares, Bilineares e Quadráticas

Formas Lineares, Bilineares e Quadráticas Forms Lineres Bilineres e Qudrátics Considere V um R-espço vetoril n-dimensionl Forms Lineres Qulquer trnsformção liner d form f : V R é denomind um funcionl liner ou form liner Eemplos: f : R R tl que

Leia mais

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green ÁLULO VETORIAL álculo Vetoril pítulo 6 6.4 Teorem de Green Nest seção, prenderemos sore: O Teorem de Green pr váris regiões e su plicção no cálculo de integris de linh. INTROUÇÃO O Teorem de Green fornece

Leia mais

Diferenciação Numérica

Diferenciação Numérica Cpítulo 6: Dierencição e Integrção Numéric Dierencição Numéric Em muits circunstâncis, torn-se diícil oter vlores de derivds de um unção: derivds que não são de ácil otenção; Eemplo clculr ª derivd: e

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Auls n o 8: Técnics de Integrção I - Método d Substituição Objetivos d Aul Apresentr técnic de integrção por substituição; Utilizr técnics presentds

Leia mais

Cálculo integral. 4.1 Preliminares

Cálculo integral. 4.1 Preliminares Cpítulo 4 Cálculo integrl 4. Preinres Considere um decomposição do intervlo [, ] R em su-intervlos d orm [x, x ], [x, x ],..., [x n, x n ], onde = x < x < < x n < x n = e n N. Por um questão de simplicidde,

Leia mais

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral

Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Aplicações da Integral www.engenhrifcil.weely.com Resumo com exercícios resolvidos do ssunto: Aplicções d Integrl (I) (II) (III) Áre Volume de sólidos de Revolução Comprimento de Arco (I) Áre Dd um função positiv f(x), áre A

Leia mais

1 Integral de Riemann-Sieltjes

1 Integral de Riemann-Sieltjes Cálulo Avnçdo - 2009 Referêni: Brtle, R. G. The Elements of Rel Anlysis, Seond Edition, Wiley. 1 Integrl de Riemnn-Sieltjes 1.1 Definição No que segue vmos onsiderr f e g funções reis definids em J = [,

Leia mais

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON PROFJWPS@GMAIL.COM MATRIZES Definição e Notção... 11 21 m1 12... 22 m2............ 1n.. 2n. mn Chmmos de Mtriz todo conjunto de vlores, dispostos

Leia mais

Integral imprópria em R n (n = 1, 2, 3)

Integral imprópria em R n (n = 1, 2, 3) Universidde Federl do Rio de Jneiro Instituto de Mtemátic Deprtmento de Métodos Mtemáticos Integrl Imprópri Integrl imprópri em R n (n =,, 3) Autores: Angel Cássi Bizutti e Ivo Fernndez Lopez Introdução

Leia mais

3 Teoria dos Conjuntos Fuzzy

3 Teoria dos Conjuntos Fuzzy 0 Teori dos Conjuntos Fuzzy presentm-se qui lguns conceitos d teori de conjuntos fuzzy que serão necessários pr o desenvolvimento e compreensão do modelo proposto (cpítulo 5). teori de conjuntos fuzzy

Leia mais

I = O valor de I será associado a uma área, e usaremos esta idéia para desenvolver um algoritmo numérico. Ao

I = O valor de I será associado a uma área, e usaremos esta idéia para desenvolver um algoritmo numérico. Ao Cpítulo 6 Integrl Nosso objetivo qui é clculr integrl definid I = f(x)dx. (6.1) O vlor de I será ssocido um áre, e usremos est idéi pr desenvolver um lgoritmo numérico. Ao contrário d diferencição numéric,

Leia mais

Matrizes. Matemática para Economistas LES 201. Aulas 5 e 6 Matrizes Chiang Capítulos 4 e 5. Márcia A.F. Dias de Moraes. Matrizes Conceitos Básicos

Matrizes. Matemática para Economistas LES 201. Aulas 5 e 6 Matrizes Chiang Capítulos 4 e 5. Márcia A.F. Dias de Moraes. Matrizes Conceitos Básicos Mtemátic pr Economists LES uls e Mtrizes Ching Cpítulos e Usos em economi Mtrizes ) Resolução sistems lineres ) Econometri ) Mtriz Insumo Produto Márci.F. Dis de Mores Álgebr Mtricil Conceitos Básicos

Leia mais

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática Universidde Tecnológic Federl do Prná Cmpus Curitib Prof. Lucine Deprtmento Acdêmico de Mtemátic NOTA DE AULA Tópicos em Mtemátic Fonte: http://eclculo.if.usp.br/ 1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: 1.1 Números Nturis

Leia mais

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5, - Limite. - Conceito Intuitivo de Limite Considere função f definid pel guinte epressão: f - - Podemos obrvr que função está definid pr todos os vlores de eceto pr. Pr, tnto o numerdor qunto o denomindor

Leia mais

Matemática para Economistas LES 201. Aulas 5 e 6 Matrizes Chiang Capítulos 4 e 5. Luiz Fernando Satolo

Matemática para Economistas LES 201. Aulas 5 e 6 Matrizes Chiang Capítulos 4 e 5. Luiz Fernando Satolo Mtemátic pr Economists LES Auls 5 e Mtrizes Ching Cpítulos e 5 Luiz Fernndo Stolo Mtrizes Usos em economi ) Resolução sistems lineres ) Econometri ) Mtriz Insumo Produto Álgebr Mtricil Conceitos Básicos

Leia mais

Lista 5: Geometria Analítica

Lista 5: Geometria Analítica List 5: Geometri Anlític A. Rmos 8 de junho de 017 Resumo List em constnte tulizção. 1. Equção d elipse;. Equção d hiperból. 3. Estudo unificdo ds cônics não degenerds. Elipse Ddo dois pontos F 1 e F no

Leia mais

Matemática /09 - Integral de nido 68. Integral de nido

Matemática /09 - Integral de nido 68. Integral de nido Mtemátic - 8/9 - Integrl de nido 68 Introdução Integrl de nido Sej f um função rel de vriável rel de nid e contínu num intervlo rel I = [; b] e tl que f () ; 8 [; b]: Se dividirmos [; b] em n intervlos

Leia mais

Formulário Equações de Maxwell:

Formulário Equações de Maxwell: 3 Prov Eletromgnetismo I Diurno Formulário Equções de Mxwell: D ρ, E B B 0, H J + D Condições de contorno: D σ l, E 0 B 0, H K l ˆn Equção d continuidde: ρ + J 0 Meios lineres e meios condutores: D ɛ E,

Leia mais

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam Aplicções de integris Volumes Aul 28 Aplicções de integris Volumes Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo de diversos tipos de volumes de sólidos, especificmente os chmdos método ds seções

Leia mais

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9 www.mtemticemexercicios.com Integris (volume ) Índice AULA Introdução AULA Proprieddes e teorem fundmentl do cálculo 5 AULA Integris indefinids 7 AULA 4 Integrção por sustituição 9 AULA 5 Integrção por

Leia mais

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas Definição de áres de dependênci espcil em semivriogrms Enio Júnior Seidel Mrcelo Silv de Oliveir 2 Introdução O semivriogrm é principl ferrment utilizd pr estudr dependênci espcil em estudos geoesttísticos

Leia mais

MINICURSO: O PROBLEMA DE STURM-LIOUVILLE

MINICURSO: O PROBLEMA DE STURM-LIOUVILLE II Colóquio de Mtemátic d Região Sul Universidde Estdul de Londrin 24 28 de bril, 212 MINICURSO: O PROBLEMA DE STURM-LIOUVILLE Albo Crlos Cvlheiro Deprtmento de Mtemátic Universidde Estdul de Londrin 212

Leia mais

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA pítulo III INTEGRIS DE LINH pítulo III Integris de Linh pítulo III O conceito de integrl de linh é um generlizção simples e nturl do conceito de integrl definido: f ( x) dx Neste último, integr-se o longo

Leia mais

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques EFETUANDO INTEGRAIS 7 Gil d Cost Mrques Fundmentos de Mtemátic I 7. Introdução 7. Algums Proprieddes d Integrl Definid Propriedde Propriedde Propriedde Propriedde 4 7. Um primeir técnic de Integrção 7..

Leia mais

1. Sejam R e S duas relações entre os conjuntos não vazios E e F. Então mostre que

1. Sejam R e S duas relações entre os conjuntos não vazios E e F. Então mostre que 2 List de exercícios de Álgebr 1. Sejm R e S dus relções entre os conjuntos não vzios E e F. Então mostre que ) R 1 S 1 = (R S) 1, b) R 1 S 1 = (R S) 1. Solução: Pr primeir iguldde, temos que (, b) R 1

Leia mais

A integral definida. f (x)dx P(x) P(b) P(a)

A integral definida. f (x)dx P(x) P(b) P(a) A integrl definid Prof. Méricles Thdeu Moretti MTM/CFM/UFSC. - INTEGRAL DEFINIDA - CÁLCULO DE ÁREA Já vimos como clculr áre de um tipo em específico de região pr lgums funções no intervlo [, t]. O Segundo

Leia mais

Fundamentos da Eletrostática Aula 08. O Potencial Elétrico. O Potencial Elétrico

Fundamentos da Eletrostática Aula 08. O Potencial Elétrico. O Potencial Elétrico O Potencil Elétrico Fundmentos d Eletrostátic Aul 8 O Potencil Elétrico Prof Alex G Dis Prof Alysson F Ferrri Imgine ue desejmos mover um crg teste de um ponto té um ponto b em um região do espço onde

Leia mais

étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Prof. Erivelton Gerldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE

Leia mais