Métodos de análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca. Cristiano Tavares

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Métodos de análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca. Cristiano Tavares"

Transcrição

1 Métodos de análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca Cristiano Tavares EngBioMed, 22 Outubro 2014

2 Sistema Nervoso Autónomo Função: sistema de integração para a manutenção da homeostase SNA regula extrinsecamente o músculo liso, músculo cardíaco e secreção glandular Indirectamente os processos metabólicos Precisão da acção e importância biológica Fibra sensitiva Mecanismo arco reflexo sistema nervoso central Receptores sensoriais Órgãos efectores Fibra motora autonómica 2

3 Funções do SNA Efectores Coração Vasos Tracto gastrointestinal Cápsula do baço Bexiga Órgãos reprodutores Olho Músculos traqueo-brônquicos Músculos piloerectores Glândulas exócrinas Glândula pineal Tecido adiposo Medula suprarenal Tecido linfóide FC vasodilatação 0 inotropismo motilidade, relaxamento contracção 0 contracção (miose) contracção 0 secreção Activação parassimpática Activação simpática FC inotropismo vasoconstrição, vasodilatação motilidade, contração contracção relaxamento contracção contracção (midriase) relaxamento contracção secreção síntese de melatonina glicogenólise secreção de Adr e NAdr actividade ( Adaptado de Tresguerres, 2001) (Adaptado de Benarroch E, 2006 ) 3

4 Avaliação da função 1) Forma directa: registo propriedades eléctricas dos nervos 4

5 Avaliação da função 2) Forma indirecta: resposta órgãos efectores Ciclo cardíaco Vago 5

6 Avaliação da função Testes autonómicos cardiovasculares (PA e FC): Respiração profunda Manobra de Valsalva Exercício estático (handgrip) Teste de exposição ao frio (cold pressor) Teste do stress mental Ortostatismo passivo

7 Avaliação da Função: Ortostatismo passivo pressão arterial desce activação do sistema nervoso autónomo pelo baroreflexo Aumento da resistência periférico e da frequência cardíaca.

8 Avaliação da Função: Ortostatismo passivo Basal Tilt up Adaptação 130 PAs(mmHg) ECG (bpm) Tempo (s) 75 90

9 Pré-processamento Filtro para redução de ruído eléctrico Rejeita banda de 3ª ordem Filtro redução componente muscular Filtro passa-baixo com frequência de corte de 35Hz, passa-baixo butterworth de 2ª ordem Filtro redução da linha de base Filtro passa-alto de 2ª ordem butterworth com frequência de corte de 0.5Hz

10 Tacograma RR Δtempo (ms) Construção tacograma

11 Sistograma Tempo (s) Pressão (mmhg) Construção sistograma

12 Métodos domínio do tempo Variável Unidade Descrição Média ms Média Mediana NN ms Mediana SDNN ms Desvio padrão de intervalos NN SDANN ms Desvio padrão das médias dos intervalos NN em segmentos de 5 min RMSSD ms Raiz quadrada da média da soma dos quadrados das diferenças entre intervalos NN adjacentes SDSD index ms Média do desvio padrão de todos os intervalos NN para períodos de 5 min de todo o registo SDSD ms Desvio padrão das diferenças entre intervalos NN adjacentes NN50 Numero de pares de NN adjacentes que difiram por mais de 50ms pnn50 % Contagem dos NN50 dividido pelo número total de intervalos NN

13 Métodos domínio do tempo Histograma período Histograma delta período a) índice triangular HRV (ms) definido com o número total de todos os NN dividido pela altura máxima do histograma b) interpolação triangular do histograma dos intervalos NN (ms) aproxima um triângulo isósceles sobre o histograma NN e mede a largura da base c) índice diferencial (ms) mede a diferença das larguras do histograma das diferenças entre intervalos NN adjacentes medidas d) índice logarítmico, coeficiente k da curva exponencial negativa Ae -kd que melhor aproxima o histograma das diferenças absolutas entre intervalos NN adjacentes

14 Poincaré plot SD2 SD1 a) desvio vertical (SD1), b) desvio longitudinal (SD2) c) razão SD1/SD2 d) área da elipse SD1xSD2 e) coeficiente de correlação f) coeficiente de regressão g) equação de regressão da recta

15 Transformada Rápida de Fourier Procura da variabilidade nos sinais cardiovasculares Análise de Fourier FFT 15

16 Transformada Rápida de Fourier Aplicação da FFT aos sinais cardiovasculares 16 Frequência (Hz)

17 Transformada Rápida de Fourier Inibidor simpático (atropina) Inibidor parassimpático (propranolol) Simpático LF: 0.04Hz-0.15Hz Parassimpático HF: 0.15Hz-0.4Hz 17 (FisioSinal, 2010) Frequência (Hz)

18 Transformada Rápida de Fourier Bloqueio farmacológico

19 PSD(ms 2 ) RR(ms) PSD(ms 2 ) RR(ms) Transformada Rápida de Fourier Repouso Ortostatismo passivo Tempo (s) Tempo (s) LF LF HF HF Frequência (Hz) Índice LF / HF Frequência (Hz) (Adaptado FisioSinal 2010) 19 Limitações: 1- Aplicação só a sinais com tempo mínimo de 5 min 2- Sem informação temporal

20 Transformada de Wavelet Transformada de wavelets: Convolução da função wavelet com o sinal Quantifica localmente o grau de similaridade da wavelet com o sinal Wavelet mãe Localização Dilatação/contracção (Addison, 2002) 20 (Addison, 2002)

21 Transformada de Wavelet 21 Limitações 1- Baixa resolução temporal para as baixas frequências 2- Depende da wavelet mãe escolhida

22 Transformada de Hilbert-Huang Necessidade de desenvolver uma nova ferramenta que contribuísse para uma melhor avaliação da função autonómica Transformada desenvolvida por Huang (1999) :Transformada de Hilbert Huang (HHT) - aplicada com sucesso a sinais reais: sismologia e finanças Proposta a aplicação da HHT a sinais cardiovasculares 22 Construção e desenvolvimento de um novo módulo de análise

23 Transformada de Hilbert-Huang Transformada de Hilbert Determinar a frequência instantânea Equivalente sinal de entrada desfasado de 90 (quadratura) Construção da função complexa analítica cuja fase muda instantaneamente Derivada no tempo da fase dá frequência instantânea Condição para quadratura: o sinal deve ter o mesmo número de zeros e de extremos. Qualquer sinais são compostos de somas de modos intrínsecos de oscilações mais simples Intrisic Mode Functions (IMF) Empirical Mode Decomposition 23 (Huang, et al 1999)

24 Transformada de Hilbert-Huang: Empirical Mode Decomposition a) identificar todos os extremos b) unir os pontos extremos por uma interpolação cúbica. c) fazer a média m 1 entre os envelopes superior e inferior e subtrair ao sinal d) Verificar condições IMF: - convergência de Cauchy : quadrado da diferença normalizada entre duas iterações sucessivas pequeno - número de extremos e passagens por zero iguais ou difiram apenas de um durante 6 vezes. Resíduo = sinal - IMF (Nord Eh Huang, 2005) 24 NÃO SIM

25 Transformada de Hilbert-Huang Intrinsic Mode Functions Frequência Instantânea Fase Amplitude instantânea mmhg 2 25

26 Transformada de Hilbert Huang 26

27 Comparação de métodos Método Fourier Wavelets Hilbert Frequência Convolução: incerteza global Convolução: incerteza regional Diferenciação: incerteza local Apresentação Energia - frequência Energia tempo - frequência Energia tempo - frequência Não-linear Não Não Sim Nãoestacionariedade Não Sim Sim Extracção de Não Caso discreto: não Sim Componentes Caso contínuo: sim Base teórica Teoria completa Teoria completa Empírica

28 Exemplo: Fibrilhação Auricular Paroxística Normal Subject PAF Patient LF HF LF/HF Basal /mmhg Manouvre/mmHg LF HF LF/HF Basal /mmhg Manouvre/mmHg Tavares C, et al, 2010

29 Doente Normal Exemplo 2: Atrofia Muscular Multisistémica Tavares C et al, 2010

30 Correlação entre ECG e Pressão

31 Avaliação do baroreflexo pelo método sequencial Rampa BP: 3 ou mais batimentos consecutivos, onde a pressão sistólica é estritamente crescente ou decrescente (limiar 1 mmhg) Rampa RR: 3 ou mais batimentos consecutivos, onde a pressão sistólica é estritamente crescente ou decrescente (limiar 4 ms) Evento BRS: quando uma rampa RR e uma BP ocorrem em simultâneo evento BRS

32 Avaliação do baroreflexo pelo método sequencial Para cada evento BRS, uma recta é calculada Declive BRS: A média de todas as rectas é determinada e o seu declive é um marcador da sensibilidade da modulação do baroreflexo

33 Avaliação do baroreflexo pelo método sequencial

34 Avaliação do baroreflexo pelo método sequencial Lag 0, Lag 1 e Lag 2: O intervalo entre um batimento cardíaco e a correspondente curva de pressão é relacionada: Lag 0: RR e Pressão síncrono no tempo Lag 1: Valor de pressão é relacionado com o seguinte do RR Lag 2: Valor de pressão é relacionado com o segundo seguinte RR

35 Avaliação do baroreflexo pelo método da coerência

36 FIM

MÓDULO 6: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E CIRCULAÇÃO Prof. Rubens Fazan Jr. Prof. Hélio Cesar Salgado

MÓDULO 6: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E CIRCULAÇÃO Prof. Rubens Fazan Jr. Prof. Hélio Cesar Salgado MÓDULO 6: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E CIRCULAÇÃO Prof. Rubens Fazan Jr. Prof. Hélio Cesar Salgado 31 1. Variabilidade da Pressão Arterial e Frequência Cardíaca Dispensa comentários, a importância da relação

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SNA Via motora autônoma neurovegetativa nível subcortical simpática e parassimpática SNA SNA opera por reflexos viscerais sinais sensitivos de partes do corpo enviam impulsos ao

Leia mais

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Dr. Breno Quintella Farah VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA?? O fenômeno fisiológico que consiste na variação de tempo entre os batimentos cardíacos

Leia mais

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD 1 Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício Bacharelado em Educação Física Função Cardio-vascular e Exercício Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena.

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Renato Augusto da Silva 1, Rodolfo Inácio Meninghin da Silva

Leia mais

Compreendendo melhor as medidas de análise da variabilidade da freqüência cardíaca

Compreendendo melhor as medidas de análise da variabilidade da freqüência cardíaca Compreendendo melhor as medidas de análise da variabilidade da freqüência cardíaca Dr. Anis Rassi Jr. Diretor Científico do Anis Rassi Hospital Goiânia (GO) Research Fellow do St. George`s Hospital Londres

Leia mais

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico Jonas Alves de Araujo Junior Graduação: Universidade Estadual de Londrina- UEL Aprimoramento: Faculdade de Medicina de Botucatu-

Leia mais

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo U N I T XI Textbook of Medical Physiology, 11th edition Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Slides by David J. Dzielak, Ph.D. GUYTON & HALL Organização do Sistema Nervoso Autônomo Sistema motor dos órgãos

Leia mais

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel ''

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' ''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROGRAMA PIBIC-IC SB/IAMSPE

Leia mais

CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Prof. Dr. Oswaldo José Gola

CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Prof. Dr. Oswaldo José Gola CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO Prof. Dr. Oswaldo José Gola SISTEMA NERVOSO AUTONOMO - Sistema responsável pelo controle das funções viscerais como pressão arterial,

Leia mais

Estrutura da apresentação. Sistema nervoso autônomo. Introdução 07/2012

Estrutura da apresentação. Sistema nervoso autônomo. Introdução 07/2012 Estrutura da apresentação Classificação de sinais de variabilidade da frequência cardíaca por meio de análise de componentes principais e redes neurais Rosana Ribeiro Lima Departamento de Engenharia Elétrica

Leia mais

Farmacologia Autonômica colinérgica

Farmacologia Autonômica colinérgica Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Farmacologia Autonômica colinérgica Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia

Leia mais

ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA

ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA ELECTROFISIOLOGIA CARDÍACA Mário Gomes Marques Instituto de Fisiologia da F.M.L. PROPRIEDADES DO CORAÇÃO Excitabilidade ou Batmotropismo (bathmos = limiar) Automatismo ou Cronotropismo (cronos = tempo)

Leia mais

Sistema Nervoso Somático ou voluntário

Sistema Nervoso Somático ou voluntário Sistema Nervoso periférico Divisão e organização Constituintes Função Prof. A.Carlos Centro de Imagens e Física Médica - FMRP Aferente Nervos, raízes e gânglios da raiz dorsal SNP Somático Sistema nervoso

Leia mais

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia Fisiologia Humana Sistema Nervoso 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia ! Função: processamento e integração das informações.! Faz a integração do animal ao meio ambiente! Juntamente com

Leia mais

Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição, Processamento e Análise de Sinais Eletrocardiográficos. Introdução

Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição, Processamento e Análise de Sinais Eletrocardiográficos. Introdução Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição, Processamento e Análise de Sinais Eletrocardiográficos Bolsista: João Luiz Azevedo de Carvalho Orientador: Adson Ferreira da Rocha Departamento de Engenharia Elétrica

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AFERENTE SISTEMA NERVOSO EFERENTE EFETORES SNP MOTOR SNP SENSORIAL. SNC Encéfalo Medula espinhal

SISTEMA NERVOSO AFERENTE SISTEMA NERVOSO EFERENTE EFETORES SNP MOTOR SNP SENSORIAL. SNC Encéfalo Medula espinhal Sistemanervoso SISTEMA NERVOSO AFERENTE SISTEMA NERVOSO EFERENTE SNS SNA Receptorese neurônios somáticose dos sentidos especiais Receptorese neurônios sensorias autonômicos SNC Encéfalo Medula espinhal

Leia mais

Sistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES

Sistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES Sistema nervoso - II Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES Nervo olfatório Nervo óptico Nervo oculomotor, troclear e abducente Nervo trigêmeo Nervo facial Nervo vestíbulo-coclear Nervo

Leia mais

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3)

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3) Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm sístole diástole sístole 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3) Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm sístole diástole 0,2 segundos 0,13 segundos 1 Volume de ejeção

Leia mais

SISTEMA MOTOR VISCERAL

SISTEMA MOTOR VISCERAL SISTEMA MOTOR VISCERAL SOMÁTICO Aferente ou Sensorial Sistema Nervoso VISCERAL Eferente ou Motora Sistema Nervoso Autônomo Divisão Simpática Divisão Parassimpática Divisão Entérica Órgãos Viscerais Gerais

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 1. Prof. ª Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 1. Prof. ª Daniele Duó BIOLOGIA Identidade do Seres Vivos Parte 1 Prof. ª Daniele Duó O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar

Leia mais

Processamento de dados sísmicos, reflexão multi canal Prospecção Sísmica Aula06/1 NN

Processamento de dados sísmicos, reflexão multi canal Prospecção Sísmica Aula06/1 NN 2014 Prospecção Sísmica Aula06/1 NN 2014 Prospecção Sísmica Aula06/2 NN Transformadas Fourier no tempo Fourier no espaço Fourier no espaço e tempo Laplace no tempo Radon tau-p no espaço e tempo 2014 Prospecção

Leia mais

Desenvolvimento de um algoritmo para estudo do sistema nervoso autónomo a partir de dados electrocardiográficos

Desenvolvimento de um algoritmo para estudo do sistema nervoso autónomo a partir de dados electrocardiográficos Ana Filipa de Sousa e Moura Duarte Licenciatura em Ciências de Engenharia Biomédica Desenvolvimento de um algoritmo para estudo do sistema nervoso autónomo a partir de dados electrocardiográficos Dissertação

Leia mais

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br login: profrocha e senha: profrocha Função básica do sistema cardiovascular? Levar material nutritivo e oxigênio às células. O que é o

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DIVISÃO DO SN SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO MIDRIASE E MIOSE clic Quem não tem colírio, usa óculos escuros... Raul Seixas http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/ma Salivação MEDO, PANICO, TERROR Reação de urgência

Leia mais

Medição da variabilidade do volume sistólico por meio de ressonância magnética de tempo real

Medição da variabilidade do volume sistólico por meio de ressonância magnética de tempo real Medição da variabilidade do volume sistólico por meio de ressonância magnética de tempo real João Luiz Azevedo de Carvalho, Ph.D. Universidade de Brasília, Engenharia Elétrica Hervaldo Sampaio de Carvalho,

Leia mais

Respostas cardiovasculares ao esforço físico

Respostas cardiovasculares ao esforço físico Respostas cardiovasculares ao esforço físico Prof. Gabriel Dias Rodrigues Doutorando em Fisiologia UFF Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada Objetivos da aula 1. Fornecer uma visão

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por células altamente especializadas, os neurônios transmitem mensagens elétricas interligando os centros nervosos aos órgãos-

Leia mais

REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL. Sistema Cardiovascular

REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL. Sistema Cardiovascular REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Sistema Cardiovascular QUAL A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DOS VALORES NORMAIS DA PRESSÃO ARTERIAL? PRESSÃO ARTERIAL v Variável Física. v Impulsiona o sangue. v Depende da força

Leia mais

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos

HEMODINÂMICA SISTEMA CARDIOVASCULAR. Rosângela B. Vasconcelos SISTEMA CARDIOVASCULAR HEMODINÂMICA Rosângela B. Vasconcelos A função primária do sistema cardiovascular é levar sangue para os tecidos, fornecendo assim,os nutrientes essenciais para o metabolismo das

Leia mais

Ciências Naturais 9º ano Teste de Avaliação

Ciências Naturais 9º ano Teste de Avaliação Escola Básica e Secundária Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Ciências Naturais 9º ano Teste de Avaliação 14 de março 2016 Sistema Nervoso e Hormonal NOME: Nº TURMA: Classificação: % Leia com

Leia mais

REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO

REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO SISTEMA NERVOSO REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO Sistema nervoso x Sistema hormonal Interpretar estímulos e gerar respostas Percepção das variações do meio (interno e externo) Homeostase = equilíbrio Tecido nervoso

Leia mais

ELECTROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE

ELECTROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE ELECTROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE Mamede de Carvalho Vários tipos de EMG SNC EMG-Superfície Padrão dos movimentos; Timing; Intensidade da actividade; Tremor; Fadiga Central SNP Fadiga; Localização da placa;

Leia mais

Prof. Rodrigo Freitas

Prof. Rodrigo Freitas Sistema Nervoso Autônomo Prof. Rodrigo Freitas rodrigo_rfmb@yahoo.com.br DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS FUNCIONAIS 1 Sistema Nervoso Somático - Aferente Exterocepção está relacionado

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tecido nervoso Principal tecido do sistema nervoso Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tipos celulares: - Neurônios condução de impulsos nervosos - Células da Glia manutenção

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA. AF Aveiro Formação de Treinadores FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA 3.1 Principais alterações genéricas da função cardiorespiratória na resposta aguda ao esforço aeróbio Exercício Físico Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema

Leia mais

Principios Básicos de Fisiologia CardioVascular

Principios Básicos de Fisiologia CardioVascular Principios Básicos de Fisiologia CardioVascular Terminologia: crono-batmo-dromo-inotropismo cronotropismo automatismo (FC) batmotropismo excitabilidade em fibras especializadas dromotropismo velocidade

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS Psicologia SISTEMA NERVOSO Profa. Dra. Ana Lúcia Billig Foz do Iguaçu, setembro de 2017 O SNP, junto com SNC, são responsáveis por comandar nosso corpo. O que

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo. Homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo SNA X MOTOR SOMÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo 04/10/2011. Julliana Catharina

Sistema Nervoso Autônomo. Homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo SNA X MOTOR SOMÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo 04/10/2011. Julliana Catharina Universidade Federal do Ceará Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina: Fisiologia Humana Você levanta subitamente de manhã, acordado pelo despertador. Sua cabeça que estava no mesmo nível

Leia mais

BIOMIND. Guia do Usuário. Março, Emílio Takase & Diego Schmaedech

BIOMIND.  Guia do Usuário. Março, Emílio Takase & Diego Schmaedech BIOMIND www.neuroacademia.org Guia do Usuário Março, 2014 Emílio Takase (takase@educacaocerebral.com) & Diego Schmaedech (schmaedech@gmail.com) Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Psicologia

Leia mais

Filtros Digitais. Filtros básicos, parâmetros no domínio do tempo e frequência, classificação de filtros

Filtros Digitais. Filtros básicos, parâmetros no domínio do tempo e frequência, classificação de filtros Filtros Digitais Filtros básicos, parâmetros no domínio do tempo e frequência, classificação de filtros Filtros são usados basicamente para dois propósitos: Separação de sinais combinados; Restauração

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROF. PEDRO OLIVEIRA HISTÓRICO FUNÇÃO HOMEOSTÁTICA * CLAUDE BERNARD (1813 1878) ANATOMIA * WALTER GASKELL (1847 1925) * JOHN LANGLEY (1852

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Ms. Carolina Vicentini

FISIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Ms. Carolina Vicentini FISIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof. Ms. Carolina Vicentini SISTEMA CARDIOVASCULAR CORAÇÃO: LOCALIZAÇÃO: MEDIASTINO MÉDIO 5 º ESPAÇO INTERCOSTAL ENVOLTÓRIOS DO CORAÇÃO PERICÁRDIO: SACO FIBRO SEROSO

Leia mais

RESUMO APARELHO CARDIOVASCULAR

RESUMO APARELHO CARDIOVASCULAR Veia (vaso que volta ao coração) Artéria (vaso que sai do coração) No lado direito do coração só circula sangue venoso, e no lado esquerdo só circula sangue artrial. Refira funções do aparelho cardiovascular

Leia mais

Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento

Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento CINESIOLOGIA Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008/2009 Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento Estímulo sensitivo Medula Resposta Aula 4 1 ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Do ponto de vista funcional pode-se dividir o sistema nervoso em SN somático e SN visceral. Sistema Nervoso somático

Leia mais

TRABALHO DE GRADUAÇÃO

TRABALHO DE GRADUAÇÃO TRABALHO DE GRADUAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE ALGORITMOS PARA ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA Fernanda de Souza Leite Brasília, 10 de dezembro de 2008 UNIVERSIDADE DE BRASILIA FACULDADE DE TECNOLOGIA

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Ms. Carolina Vicentini

FISIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Ms. Carolina Vicentini FISIOLOGIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof. Ms. Carolina Vicentini Macro e Microcirculação Sistema Circulatório Macrocirculação Vasos de maior calibre Vasos de condução Microcirculação Vasos de menor calibre

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica Propriedades das Representações de Fourier Sinais periódicos de tempo contínuo ou discreto têm uma representação por série de Fourier, dada pela soma ponderada de senoides complexas com frequências múltiplas

Leia mais

Prof. Ms. SANDRO de SOUZA

Prof. Ms. SANDRO de SOUZA Prof. Ms. SANDRO de SOUZA Sistema Cardiovascular Função: distribuição do O2 e dos nutrientes; remoção do CO2 e de outros resíduos metabólicos; transporte de hormônios; termorregulação; manutenção do equilíbrio

Leia mais

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE ESTATÍSTICA DESCRITIVA E PREVISÃO INDICE CAPITULO L APRESENTAÇÃO DE DADOS, pag 1 1.1 Introdução, 2 1.2. Quadros ou Tabelas, 3 1.3 Distribuições de Frequência, 4 1.4 Classificação de Dados, 7 1.5 Distribuição

Leia mais

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Engª Biomédica Algoritmos de Diagnóstico e Auto-Regulação Trabalho realizado por: Edite Figueiras João Duarte Grupo 6 Fevereiro 2008 Algoritmos de Diagnóstico

Leia mais

RESTAURAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE IMAGENS. Nielsen Castelo Damasceno

RESTAURAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE IMAGENS. Nielsen Castelo Damasceno RESTAURAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE IMAGENS Nielsen Castelo Damasceno Restauração de imagem Procura recuperar uma imagem corrompida com base em um conhecimento a priori do fenômeno de degradação. Restauração

Leia mais

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Revisar alguns conceitos da fisiologia cardiovascular; Revisar alguns conceitos da fisiologia do exercício do sistema cardiovascular; Estudar as adaptações do treinamento aeróbico e de força no sistema

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR O CORAÇÃO COMO BOMBA: ESTRUTURA E FUNÇÃO Anatomia Cardíaca Bomba Cardíaca: Função Ventricular e Ciclo Cardíaco Débito Cardíaco e seus Componentes FC: Regulação Intrínseca e Extrínseca

Leia mais

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes Bioenergética Ergonomia 2007 Módulo: Fisiologia do trabalho Aspectos cardiovasculares Medidas do custo energético do trabalho pelo consumo de O2 Correlação VO2 x FC Estimativa da carga de trabalho com

Leia mais

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO POR MEIO DA ANÁLISE DE VARIABILIDADES DE SINAIS CARDIOVASCULARES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO POR MEIO DA ANÁLISE DE VARIABILIDADES DE SINAIS CARDIOVASCULARES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO POR MEIO DA ANÁLISE DE VARIABILIDADES DE SINAIS CARDIOVASCULARES José Mendes de Melo Junior Brasília, dezembro de 2016 UNIVERSIDADE DE

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas Lab. Regulação Central do Sistema Cardiovascular Prof. Hélder Mauad FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Aula 6 DÉBITO CARDÍACO

Leia mais

Subdivide-se em: Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo e medula espinal. Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos e gânglios

Subdivide-se em: Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo e medula espinal. Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos e gânglios O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo

Leia mais

Processamento de sinais eletrocardiográficos João Luiz Azevedo de Carvalho, Ph.D. http://www.ene.unb.br/~joaoluiz Universidade de Brasília Faculdade UnB-Gama Especialização em Engenharia Clínica 3 de março

Leia mais

BIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso

BIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dispões de mensagens elétricas que caminham por nervos; Coordena diversas funções do organismo; Reação rápida aos estímulos; Equilíbrio e movimento. Sistema Nervoso Central - SNC Medula

Leia mais

FERNANDA ALVES FERRANTE KARINA MAYUMI HIGASHIBARA YAMADA ANÁLISE DOS ÍNDICES DE VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM JOVENS OBESOS

FERNANDA ALVES FERRANTE KARINA MAYUMI HIGASHIBARA YAMADA ANÁLISE DOS ÍNDICES DE VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM JOVENS OBESOS FERNANDA ALVES FERRANTE KARINA MAYUMI HIGASHIBARA YAMADA ANÁLISE DOS ÍNDICES DE VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM JOVENS OBESOS Presidente Prudente 2010 FERNANDA ALVES FERRANTE KARINA MAYUMI HIGASHIBARA

Leia mais

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica UNIP Disciplina: Farmacologia Geral Professora: Michelle Garcia Discacciati Aula 3: SNA Farmacologia da Transmissão adrenérgica ATENÇÃO ALUNO: esta transparência é apenas um roteiro para ser dado em aula.

Leia mais

Desenvolvimento Embrionário

Desenvolvimento Embrionário Desenvolvimento Embrionário SISTEMA NERVOSO Desenvolvimento Embrionário Telencéfalo Cérebro Meninges + Ossos Todo o sistema nervoso central é envolvido por três camadas de tecido conjuntivo, denominadas

Leia mais

Sumário. 1 Sinais e sistemas no tempo discreto 1. 2 As transformadas z e de Fourier 79

Sumário. 1 Sinais e sistemas no tempo discreto 1. 2 As transformadas z e de Fourier 79 Sumário 1 Sinais e sistemas no tempo discreto 1 1.1 Introdução 1 1.2 Sinais no tempo discreto 2 1.3 Sistemas no tempo discreto 7 1.3.1 Linearidade 8 1.3.2 Invariância no tempo 8 1.3.3 Causalidade 9 1.3.4

Leia mais

Efeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada

Efeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada Efeitos da filtragem sobre sinais de onda quadrada Autores: Pedro Rodrigues e André F. Kohn Introdução O texto a seguir ilustra efeitos que diferentes sistemas lineares invariantes no tempo (SLIT) podem

Leia mais

FISIOLOGIA DO TRABALHO

FISIOLOGIA DO TRABALHO FISIOLOGIA DO TRABALHO Luciane L Gomes Gonçalves Março 2010 O organismo humano O organismo e a Ergonomia Neuromuscular Coluna Visão Audição Função Neuromuscular Sistema Nervoso Central (SNC): Cérebro +

Leia mais

Encéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais.

Encéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central Sidney Sato, MSC Encéfalo Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais. 1 Áreas de Brodmann Obs: Áreas 1,2,3 : área

Leia mais

Sinais e Sistemas. Luis Henrique Assumpção Lolis. 21 de fevereiro de Luis Henrique Assumpção Lolis Sinais e Sistemas 1

Sinais e Sistemas. Luis Henrique Assumpção Lolis. 21 de fevereiro de Luis Henrique Assumpção Lolis Sinais e Sistemas 1 Sinais e Sistemas Luis Henrique Assumpção Lolis 21 de fevereiro de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Sinais e Sistemas 1 Conteúdo 1 Classificação de sinais 2 Algumas funções importantes 3 Transformada

Leia mais

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO Alexandra Gomes Jesus Prestes, Marcelo Ricardo de Souza de Oliveira, Rodrigo Alexis

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR II

SISTEMA CARDIOVASCULAR II SISTEMA CARDIOVASCULAR II PRESSÃO ARTERIAL Pressão arterial na circulação sistêmica Pressão Arterial PA = DC x RPT Vs x Freq. Fluxo Pressão Resistência Medida da pressão arterial Medida indireta Ritmo

Leia mais

Transformada Z. Transformada Z

Transformada Z. Transformada Z Semelhante ao apresentado anteriormente, entre a relação das transformadas de Fourier e de Laplace, será visto que a generalização da representação senoidal complexa de um sinal de tempo discreto pela

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Disciplina de Fisiologia. Prof. Wagner de Fátima Pereira

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Disciplina de Fisiologia. Prof. Wagner de Fátima Pereira Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências Biológica e da Saúde / FCBS

Leia mais

1) Introdução. 2) Organização do sistema nervoso humano. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro Cerebelo.

1) Introdução. 2) Organização do sistema nervoso humano. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro Cerebelo. 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do

Leia mais

Sistema Cardiovascular

Sistema Cardiovascular INTRODUÇÃO Sistema Cardiovascular Rosângela B. Vasconcelos Como somos complexos seres multicelulares e como todas as nossas células, enquanto vivas, desempenhando suas funções, necessitam constantemente

Leia mais

Uso de medicamentos em situações de urgência de enfermagem. Farmácia de urgência.

Uso de medicamentos em situações de urgência de enfermagem. Farmácia de urgência. Uso de medicamentos em situações de urgência de. Farmácia de urgência. anacgcabral@esenfc.pt Urgência todas as situações clínicas de instalação súbita, desde as não graves até às graves, com risco de estabelecimento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Departamento / Setor Departamento de Ciências Fisiológicas Nome da Disciplina FISIOLOGIA HUMANA E

Leia mais

Fisiologia V. Fisiologia Cardiovascular Aula 2: CIRCULAÇÃO GERAL

Fisiologia V. Fisiologia Cardiovascular Aula 2: CIRCULAÇÃO GERAL Fisiologia V Fisiologia Cardiovascular Aula 2: CIRCULAÇÃO GERAL Departamento de Fisiologia e Farmacologia ppsoares@vm.uff.br ROTEIRO 1. Estrutura dos vasos sanguíneos 2. Débito cardíaco e seus determinantes

Leia mais

Cardiologia Mariz e Barros. Hora de início SUMÁRIO DO EXAME DE HOLTER 26/4/2012 9:09

Cardiologia Mariz e Barros. Hora de início SUMÁRIO DO EXAME DE HOLTER 26/4/2012 9:09 Cardiologia Mariz e Barros Telefone: 21-2611-85 Fax: Hora de início SUMÁRO DO EXAME DE HOLTER 26/4/212 9:9 Paciente: Miranda Jose Nº d. Endereço: dade62 anos DDN: 8/6/1949 Marcapasso: Não Peso: 62 kg Altura:

Leia mais

Métodos: Bolsas térmicas Banhos (frios, quentes, de parafina) Lâmpadas de Infravermelhos Gelo (massagem, saco de gelo) Spray de frio Compressas frias

Métodos: Bolsas térmicas Banhos (frios, quentes, de parafina) Lâmpadas de Infravermelhos Gelo (massagem, saco de gelo) Spray de frio Compressas frias Daniel Gonçalves Objectivos: Aliviar dor Alterar o processo de cicatrização dos tecidos Alterar as propriedades plásticas dos tecidos conectivos (músculo, tendão, ligamento e cápsula articular) Métodos:

Leia mais

SISTEMA HORMONAL. Funções: coordenação do organismo e manutenção do seu equilíbrio

SISTEMA HORMONAL. Funções: coordenação do organismo e manutenção do seu equilíbrio SISTEMA NEURO-HORMONAL SISTEMA NERVOSO SISTEMA HORMONAL Funções: coordenação do organismo e manutenção do seu equilíbrio REAÇÃO DO ORGANISMO A ESTÍMULOS Estímulo Receptor sensorial Órgãos efectores REAÇÃO

Leia mais

OBS: o sangue (tecido sanguíneo) é o líquido impulsionado por este sistema.

OBS: o sangue (tecido sanguíneo) é o líquido impulsionado por este sistema. Coração ( bomba ); Vasos sanguíneos ( tubos ); OBS: o sangue (tecido sanguíneo) é o líquido impulsionado por este sistema. Transporte de substâncias (O 2, CO 2, nutrientes, hormônios, metabólitos, etc.);

Leia mais

Cardiologia do Esporte Aula 1 Sistema circulatório. Prof a. Dr a Bruna Oneda

Cardiologia do Esporte Aula 1 Sistema circulatório. Prof a. Dr a Bruna Oneda Cardiologia do Esporte Aula 1 Sistema circulatório Prof a. Dr a Bruna Oneda Sistema Circulatório Composto pelo coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e sangue Responsável, pela condução,

Leia mais

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Departamento de Fisiologia Laboratório de Farmacologia Cardiovascular - LAFAC Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício Prof. André Sales Barreto Desafio

Leia mais

Potencial Conflito de Interesses

Potencial Conflito de Interesses ECOS DO ADA LUÍZ ANTÔNIO DE ARAÚJO CENTRO DE ENDOCRINOLOGIA E DIABETES DE JOINVILLE PRESIDENTE DO INSTITUTO DE DIABETES DE JOINVILLE - IDJ DIRETOR DO SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES - SBD Potencial Conflito

Leia mais

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tecnologia 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 2.1 Conteúdo Tecidos 3 CONTEÚDOS E HABILIDADES Habilidade

Leia mais

DIVISÃO FUNCIONAL DO TRATO DIGESTÓRIO HUMANO

DIVISÃO FUNCIONAL DO TRATO DIGESTÓRIO HUMANO Digestão Intracelular e Extracelular Digestão Exclusivamente Intracelular Protozoários e esponjas Digestão Extracelular e Intracelular Moluscos bivalves, celenterados e platelmintes Anatomia Funcional

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP Sistema Nervoso Autônomo I Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervoso Autônomo Organização e função 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR. Fisiologia Humana I

SISTEMA CARDIOVASCULAR. Fisiologia Humana I SISTEMA CARDIOVASCULAR Fisiologia Humana I Fornecer e manter suficiente, contínuo e variável o fluxo sanguíneo aos diversos tecidos do organismo, segundo suas necessidades metabólicas para desempenho das

Leia mais

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia Aula Programada Biologia Tema: 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as

Leia mais

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA.

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA. EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA. Rodolfo Inácio Meninghin da Silva 1, Renato Augusto da Silva 2, Denis Derly Damasceno 3. 1. Discente do 5º período do curso de Licenciatura

Leia mais

Um Wrapper para Seleção de Eletrodos em Interfaces Cérebro Computador Baseadas em Imaginação de Movimento

Um Wrapper para Seleção de Eletrodos em Interfaces Cérebro Computador Baseadas em Imaginação de Movimento Um Wrapper para Seleção de Eletrodos em Interfaces Cérebro Computador Baseadas em Imaginação de Movimento Maria B Kersanach Luisa F S Uribe Thiago B S Costa Romis Attux 2015-2016 Interface Cérebro Computador:

Leia mais

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Coordenação Nervosa Cap. 10 Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Função Responsável pela comunicação entre diferentes partes do corpo e pela coordenação de atividades voluntárias ou involuntárias. Neurônios A célula

Leia mais

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Sempre vivo com eletricidade, o SN é a principal rede de comunicação e coordenação do corpo. É tão vasta e complexa que numa estimativa reservada, todos os nervos de um

Leia mais

I-6 Sistemas e Resposta em Frequência. Comunicações (6 de Dezembro de 2012)

I-6 Sistemas e Resposta em Frequência. Comunicações (6 de Dezembro de 2012) I-6 Sistemas e Resposta em Frequência (6 de Dezembro de 2012) Sumário 1. A função especial delta-dirac 2. Sistemas 3. Resposta impulsional e resposta em frequência 4. Tipos de filtragem 5. Associação de

Leia mais

Fonte: Anatomia Humana 5 edição: Johannes W. Rohen

Fonte: Anatomia Humana 5 edição: Johannes W. Rohen Prof. Bruno Pires MORFOLOGIA Divisões: Sistema Nervoso Central: formado por encéfalo e medula espinhal Encéfalo: Massa de tecido nervoso presente na região do crânio. Composta por tronco encefálico, cérebro

Leia mais

Sistema Nervoso. Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso. Biologia. Tema: Sistema Nervoso Biologia Tema: Sistema Nervoso Estrutura de um neurônio Células de Schawann 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar

Leia mais