Scrum em sistemas heterogêneos e equipes distribuídas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Scrum em sistemas heterogêneos e equipes distribuídas"

Transcrição

1

2 Agilidade Nesta seção você encontra artigos voltados para as práticas e métodos ágeis. Scrum em sistemas heterogêneos e equipes distribuídas Utilizando Scrum em um projeto com sistemas heterogêneos e equipes distribuídas: Paulo Henrique dos Santos phscuritiba@gmail.com Graduado em Sistemas de Informação pela PUCPR, Pós Graduado em Banco de Dados Oracle pela FESPPR, Mestrando em Computação Aplicada na UTFPR, trabalha com consultoria em administração e desenvolvimento em SGBDs Oracle e SQL Server, administração de sistemas CRM Siebel 5, 7.8 e 8.0. Roberto Cesar Betini rcbetini@terra.com.br Possui graduação em Engenharia Industrial Elétrica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1984) e doutorado em Engenharia - The University Of Electro Communications (1994) em Tóquio. Trabalhou na NEC Security Systems em Toquio como engenheiro de sistemas, no desenvolvimento e implementação de sistemas de reconhecimento automático de impressões digitais desde 1992 até Adolfo Gustavo Serra Seca Neto adolfo@utfpr.edu.br Bacharel, Mestre e Doutor em Ciência da Computação. Atualmente é professor adjunto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Suas principais publicações podem ser encontradas em / #ArtigosCompletos. É também desenvolvedor de software livre. O código-fonte de seu demonstrador de teoremas, o KEMS, está inteiramente disponível em Cresce rapidamente o interesse nos métodos ágeis dentro das corporações, seja para tentar otimizar o tempo de projeto e entrega do produto final, como também melhorar a interação das equipes quebrando paradigmas de métodos tradicionais. Este artigo descreve uma experiência de desenvolvimento de um projeto, envolvendo não só uma equipe com muitos profissionais alocados em lugares diferentes, mas também uma gama de sistemas completamente heterogêneos. Este artigo descreve uma experiência com a aplicação do método ágil Scrum em um projeto com equipes distribuídas e sistemas heterogêneos. Para tanto, foi necessário identificar os pontos do método que precisaram ser trabalhados de forma adaptada, caso contrário podiam comprometer sua aplicabilidade no desenvolvimento do projeto. Em que situação o tema é útil: É útil para entendermos como utilizar o Scrum na prática, identificando também pontos que talvez precisem ser adaptados na metodologia para possibilitar sua aplicação em projetos de desenvolvimento de software. Em particular, veremos como deu sua aplicação em um projeto com sistemas heterogêneos e equipes distribuídas. M uitas são as preocupações em projetos de desenvolvimento de software: recursos (pessoas), planejamento, organização, gerenciamento e acompanhamento. Mas isso é só a ponta do iceberg. Existem outras dificuldades na implementação de um projeto, por exemplo: alocação de equipes em locais diferentes e sistemas heterogêneos. Quando isso ocorre, o gerenciamento, a interação, o acompanhamento, podem ficar comprometidos uma vez que outros cenários podem surgir dentro do mesmo contexto. Este artigo tem por objetivo descrever uma experiência com a aplicação do método ágil Scrum em um projeto com equipes distribuídas e sistemas heterogêneos. Foi necessário identificar os pontos do método que precisaram ser trabalhados de forma adaptada, caso contrário, podiam comprometer sua aplicabilidade no desenvolvimento do projeto. Serão apresentados os pontos fortes e fracos na aplicação do Scrum, lições aprendidas, como foram adaptados e resolvidos os pontos que não atendiam de forma integral a alguns cenários do projeto. Edição 55 - Engenharia de Software Magazine 5

3 Scrum e Gerenciamento de Projetos O termo Scrum, para a área de projetos, surgiu a partir de um artigo publicado no início de 1986 por Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka com o seguinte título: The New new product development game. Neste artigo, seus autores descreveram uma abordagem holística, onde as equipes de projetos são compostas por grupos multifuncionais trabalhando rumo a um objetivo comum. Eles comparam esta formação a uma formação do Rugby (esporte coletivo originário da Inglaterra). Neste modelo, a equipe trabalha em constante interação do início ao fim do projeto. Takeuchi e Nonaka também fizeram várias entrevistas com diversos profissionais de organizações líderes de mercado e elencaram seis características comuns no gerenciamento de processos de desenvolvimento de novos produtos: 1. Criação em instabilidade; 2. Auto-organização de equipes de projeto; 3. Fases de desenvolvimento de sobreposição; 4. Multiconhecimento; 5. Controle sutil; 6. Transferência de aprendizagem organizacional. Estas características são como peças de um quebra-cabeça. Cada uma delas por si só não traz a velocidade e flexibilidade desejada, mas a junção destas características produz um novo conjunto de dinâmicas que fazem a diferença no desenvolvimento de projeto. Em 1993, Jeff Sutherland estava trabalhando na construção de uma ferramenta de Análise e Projeto Orientado a Objetos, quando percebeu que sua equipe precisaria aprimorar o método ágil que estavam utilizando. Ele queria um processo em que, ao final das iterações, fosse possível a apresentação de código funcional no lugar de gráficos em papel. Então, utilizaram pela primeira vez o método Scrum para equipes de desenvolvimento de software. Mais ou menos no mesmo período, Ken Schwaber pesquisava sobre como poderia ajudar sua empresa a melhorar seu processo de software com o objetivo de aumentar a produtividade das equipes. Após análise de como outras empresas de software construíam seus softwares, Schwaber percebeu que o processo de desenvolvimento de todas era semelhante, todas usavam processos empíricos que exigiam inspeção e adaptação constantes. A Object Management Group solicitou, em 1995, que Sutherland e Schwaber trabalhassem juntos em um resumo para descrever o que haviam aprendido ao longo dos anos. Com isso, foi desenvolvido um novo método que foi chamado de Scrum, descrito em um artigo de Schwaber com o seguinte título: Scrum and The Perfect Storm. A Figura 1 mostra uma estrutura básica de projeto Scrum, ilustrando equipes, backlogs de produto, release e sprint. Pode-se perceber na ilustração que a equipe de Scrum deve ser uma equipe multifuncional e é composta de um Scrum Master, de um Product Owner e da equipe de desenvolvimento. Mesmo nas situações mais favoráveis, quando a equipe de Scrum é completamente multifuncional, não significa que todos os membros do projeto, em termos organizacional e hierárquico, façam parte da estrutura permanente da equipe de Scrum. A menos que na empresa seja adotado por completo o método ágil Scrum, para desenvolvimento de projetos, as equipes de Scrum serão compostas por profissionais emprestados de outras áreas como: Qualidade, Arquitetura, Suporte, DBAs e talvez outros profissionais conforme a necessidade. Figura 1. Estrutura básica de Scrum com Equipes e Backlog de Produto, Release, Sprint. O Gerenciamento é a parte fundamental de um projeto de desenvolvimento de software. A gestão organizada e estruturada acompanha cada fase do projeto, dando suporte, eliminando barreiras, identificando problemas e direcionando o curso do projeto, possibilitando que o projeto consuma somente os recursos orçados, cada fase seja entregue no prazo determinado, os problemas sejam identificados e corrigidos de forma ágil e que possa atender todos os requisitos de forma completa. Tutorial Estudo de Caso: Escalando Scrum em projeto com sistemas heterogênios e equipes distribuídas O projeto (o qual não será identificado por razões de privacidade), que resultara em um novo produto para um novo 6 Engenharia de Software Magazine - Scrum em sistemas heterogêneos e equipes distribuídas

4 AgiLidAdE segmento da empresa, surgiu para atender a demanda de um novo produto: TV por assinatura, com canais HD em todos os pacotes, recursos Smart, onde ao mesmo tempo em que se assiste um canal de TV, permite acessar a previsão do tempo, redes sociais e etc. dentro de uma empresa de Telecom de grande porte com uma área voltada para TI, que não será identificada por razões de privacidade, que conta com equipes de funcionários especializados. Como se tratava de um produto novo foram envolvidos vários sistemas em tecnologias diferentes da empresa e consequentemente a mobilização de vários profissionais com conhecimento em cada sistema, para atender as demandas durante todo o processo de análise de requisitos, desenvolvimento, teste de software, até a entrada em produção. A empresa decidiu pela utilização do Scrum porque buscava trabalhar um novo método no processo de desenvolvimento de projetos, por o método anterior (baseado em uma abordagem dirigida por documentação) não atender a necessidade de negócio, onde se trabalha com escopo definido. O método utilizado anteriormente funcionava da seguinte forma: o cliente gerava um documento chamado Product Description que trazia as necessidades do negócio, isso era orçado e se dava andamento ao projeto, destacando que isso funciona quando o escopo é conhecido e validado por todos os envolvidos no projeto. O Scrum se encaixa melhor quando o projeto tem definições que virão ao longo das etapas ou onde os clientes ainda não estão seguros mesmo da parte que já definiram. Assim, a cada validação de sprint, os clientes podem ir moldando e administrando o escopo junto à equipe de TI (Tecnologia de Informação). Além destes pontos, era necessário otimizar ao máximo o prazo de entrega. O projeto envolveu várias áreas da empresa, como, CRM (customer relationship management), Engenharia, Financeira e outros. Cada área desenvolveu mecanismos necessários para interagir com o novo produto. módulo do projeto se reúnam para discutir o andamento do projeto e planejar os próximos passos), para coordenar o trabalho das equipes. Utilizamos isso nas reuniões semanais dos Product Owners, que aconteciam para o follow-up do projeto como um todo. Para que o ambiente ficasse de acordo, permitindo a interação dos profissionais e a gestão adequada, a alocação física das equipes envolvidas foi aproximada. Foram montadas pequenas equipes de cada sistema em dois andares diferentes, mas próximos e em cada andar ficaram as equipes dos sistemas que tinham maior interação. Desta forma, as reuniões e comunicação entre os recursos do projeto se tornaram mais ágeis e assertivas. Ferramentas O Project da Microsoft foi a ferramenta utilizada para acompanhamento gerencial do projeto através da equipe de PMO (Project Management Office - equipe ou departamento dentro de uma empresa), que define e mantém o acompanhamento de padrões para gerenciamento de projetos. O Jira da Atlassian foi utilizado para abertura, acompanhamento e fechamento de chamados entre as equipes e o SVN (subversion) da Apache Software Foundation foi utilizado para o controle de versões e migração de códigos entre os ambientes. Gerenciamento do Projeto Para o apoio no gerenciamento do projeto, foi contratada uma consultoria especializada em Scrum, para treinar os profissionais envolvidos e acompanhar a aplicação do método, além de dois arquitetos de sistemas que já faziam parte da equipe responsável por este projeto na empresa e que possuem forte conhecimento do método Scrum. As equipes foram divididas conforme a definição do método. Foram criados os papéis de Stakeholders, Product Owner, Scrum Master e Equipe de Desenvolvimento. Como este projeto possuía características específicas já mencionadas, utilizamos o Scrum of Scrums, técnica que permite o escalonamento do Scrum em projetos com grande número de profissionais envolvidos. No Scrum of Scrums cada equipe trabalha normalmente, mas em cada equipe tem uma pessoa que deverá frequentar a Scrum of Scrums Meeting (técnica que torna possível utilizar o Scrum para grandes projetos de software; ela permite que as diferentes partes da equipe responsáveis por aplicar o Scrum em cada Edição 55 - Engenharia de Software Magazine 7

5 Análise Projeto Codificação / Teste Unitário Teste Integrado Figura 2. Testes dentro do processo de software tradicional em cascata Teste Aceitação Usuário Implantação Teste Teste Teste Teste Teste Teste Figura 3. Iterações/Sprints. Nova definição para os testes dentro da estrutura de método Agil/Scrum Desafios Com o grande número de recursos e sistemas envolvidos e com a distribuição das equipes, alguns desafios foram enfrentados neste projeto, como: A documentação com sua abrangência minimizada implica no baixo detalhamento dos processos e implementações, sendo necessária atenção dos times para identificar processos que mereçam uma documentação para uso futuro. Com a formação distribuída das equipes envolvidas, fica difícil a interação de forma efetiva entre os profissionais, uma vez que eles podem estar alocados fisicamente em lugares distantes. Algumas definições podem ficar comprometidas pelo não entendimento correto do escopo ou de parte de algum processo por uma equipe ou por um de seus integrantes. Pelo fato do Scrum propor uma estrutura de gestão de desenvolvimento de software baseada em auto-organização, a responsabilidade de delegar aos membros das equipes o que cada um deve fazer fica a cargo da própria equipe. A comunicação começa a ficar comprometida à medida que as equipes vão se distanciando, devido ao espaço físico ser insuficiente para comportar uma equipe com grande número de pessoas. Diferentemente do ciclo de vida em cascata, onde o teste de aceitação do usuário é realizado ao final do ciclo de vida, no Scrum, os testes são realizados ao longo das diferentes iterações e sprints. As Figuras 2 e 3 mostram estas iterações nos dois modelos. Na Figura 2, que representa o ciclo de desenvolvimento em cascata, podese perceber que o teste de aceitação é efetuado no fim do ciclo de vida do desenvolvimento, após as fases de análise, projeto, codificação/ teste unitário e teste integrado. Na Figura 3, que representa o modelo Scrum, os testes ocorrem a cada iteração. Os testes, apresentados na Figura 3, são incorporados ao longo das iterações e sprints. Adequações A seguir são apresentadas as adequações no método Scrum que foram realizadas pela organização para atender o contexto do projeto. Escopo de Documentação Na maior parte do projeto as próprias estórias serviram de documentação. Fica a cargo dos arquitetos da empresa e do time de desenvolvimento, indicar os casos em que uma documentação mais formal fosse necessária, o que aconteceu para itens mais complexos ou que precisariam ser repassados a outros times da empresa, por outros projetos estarem em implementação ou sendo iniciados. Com o escopo bem definido, outros projetos recebiam as informações necessárias para que não fossem impactados. Trabalho com as equipes As equipes procuraram seguir os princípios básicos do Scrum listados abaixo: Reuniões diárias de 15 minutos todas as manhãs em cada time; Reunião de planejamento para obter a macroestimativa para pontuação das estórias no meio da semana, o que é importante para o planejamento da semana seguinte; Reunião nas sextas-feiras para review da semana, em que todo o time comentava o que havia acontecido de bom, de ruim, fatos significativos e pontos a melhorar para as próximas sprints; Reunião semanal de Product Owners para alinhamento das sprints e analisar dependências de requisitos; Os releases e sprints eram planejados e alinhados semanalmente com os clientes, para ir adaptando o escopo ao prazo, mas sempre seguindo um planejamento geral para todo o projeto; Cada equipe tinha suas reuniões em separado semanalmente. E os Scrum Masters se reuniam com a gestão (gerente e coordenador) para repasse geral do andamento do projeto; O Gráfico de burndown (utilizado para monitorar o progresso de um time ágil representando a quantidade de trabalho que falta ser feito e o tempo necessário) recebeu uma adaptação devido a forma de controle exigida no projeto, mas manteve basicamente as mesmas informações do método original; A equipe de Finanças não pode usar totalmente o Scrum, porque eles tinham características de trabalho diferenciadas, como alguns calendários próprios de atividades que geravam dependências dentro do projeto e estas atividades não podiam ser migradas para este método apenas por causa deste projeto. 8 Engenharia de Software Magazine - Scrum em sistemas heterogêneos e equipes distribuídas

6 AgiLidAdE Gestão do Projeto Foi seguido em quase todos os times o método Scrum, com exceção da equipe de Finanças que não pode aderir 100% ao Scrum. Esta equipe, porém, adotou outro método ágil, Kanban (tem como principal objetivo transformar o trabalho em andamento visível para toda equipe, criando um sinal visual que indica que o novo trabalho pode ou não ser iniciado e se o limite acordado para cada fase está sendo respeitado), para o desenvolvimento e integração ao projeto. Comunicação Efetiva Enquanto não foi possível juntar as equipes no mesmo espaço e todos se adaptavam ao método, houve algumas falhas de comunicação. Nesses momentos foi usada a experiência da consultoria em Scrum para orientar na forma adequada de tratar os pontos de conflito. Assim, foi possível aos times maior interação e todos passaram a entender o método. Alguns times como o de Finanças e QA (garantia da qualidade) - programa de acompanhamento sistemático e avaliação dos diferentes aspectos de um projeto, serviço ou facilidade para garantir que os padrões de qualidade estão sendo cumpridos - tiveram de ficar afastados por questões físicas, mas por estarem alinhados com as demais áreas não houve maiores problemas. Arquitetura dos Ambientes Como o método sugere um ambiente de testes diferenciado, onde os testes ocorrem a cada iteração e sprint, foi criado um novo ambiente de testes e adaptado ao Scrum, para que o projeto não sofresse impacto ao ser testado em um ambiente preparado para o método integrado tradicional. Pontos Fortes e Fracos Listamos abaixo os pontos fortes e fracos identificados na adoção do Scrum neste projeto. Pontos Fortes: - Troca de informações constante entre as equipes, pois as reuniões diárias e a aproximação do espaço físico das equipes permite maior interação; - Oportunidade para analistas mais novos, pois ao estruturar as equipes com analistas de nível de conhecimento diversificado e com a interação constante entre estes profissionais, as pessoas com menos experiência conseguem enriquecer o conhecimento interagindo com analistas mais experientes; - Possibilidade de negociação de escopo de entrega com o cliente. Em vários momentos do projeto os clientes descobriram e solicitaram novos itens prioritários do ponto de vista do negócio, mas esses itens não cabiam no prazo de entrega do projeto. Com o Scrum é fácil rastrear itens de menor prioridade, informar o custo e propor trocas ou alterar a data de entrega do projeto. Essas negociações também podiam levar a determinar fases de entregas diferentes (entrega em releases diferentes), por exemplo, fase 1 para itens principais e que serviriam para um teste piloto, fase 2 para itens desejáveis, mas não impeditivos para início da operação, fase 3 para itens de menor prioridade, que agregam valor ao processo; - Permite saber o que entregar em cada sprint. Nos processos tradicionais, o gerente de projeto geralmente organiza reuniões semanais para acompanhar o estado do projeto, no Scrum, uma equipe se reúne diariamente para inspecionar o progresso rumo ao objetivo da sprint; - Visibilidade de cada etapa do projeto a partir de gráficos. Um exemplo importante para manter o registro do progresso da equipe é o Gráfico de Burndown, que mostra quanto de trabalho ainda resta até que a equipe tenha terminado a sprint; - Motivação do pessoal com a visão do que está acontecendo no projeto. As equipes interagem constantemente em reuniões diárias, assim ficam informadas de todas as ocorrências dentro do projeto; - Alguns vícios de trabalho de analistas se perdem com a mudança da forma de acompanhamento. O modelo de equipe trabalhado neste método é projetado para aperfeiçoar a flexibilidade, criatividade e produtividade, não existindo espaço para comodidade; - Contribui para o gerenciamento de risco com seu ciclo frequente de inspeção e adaptação, fazendo um uso mais eficiente do tempo produtivo. Pontos Fracos: - Documentação com pouca abrangência, o que implica em baixo detalhamento. Uma vez que os métodos ágeis focam na comunicação constante, produzindo pouca documentação em relação aos métodos tradicionais, sendo considerada somente a documentação realmente necessária. - Algumas barreiras para trabalhar com grande número de pessoas de forma distribuída. O Scrum sugere uma equipe multifuncional com cerca de oito pessoas para a análise de requisitos, implementação, testes e etc. Mas como trabalhar com uma equipe reduzida em um projeto envolvendo mais de 20 sistemas e uma equipe com mais de 100 pessoas? Neste caso, foi usado o conceito Scrum of Scrums, conforme mencionado neste artigo. Lições Aprendidas Algumas lições aprendidas durante o uso e adaptação do Scrum neste projeto foram: Como o método tradicional ainda é forte na cabeça das pessoas que fazem parte da área de projetos na empresa, é importante ter alguém ou alguma estrutura garantindo que o Scrum não perca sua essência durante o desenvolvimento; O método Scrum permite uma interação funcional constante ao longo do projeto, superior a métodos tradicionais; O método pode assustar os clientes no início, porque esperam um documento formal com o que vai ser construído e como não recebem a documentação desta forma, deve-se mostrar como será o trabalho com as estórias e sprints e habituá-los apresentando claramente como serão feitas as estórias, sua avaliação, construção e pré-uats (Teste de aceitação pelo cliente (UAT - User Acceptance Testing), termo usado para apresentação Edição 55 - Engenharia de Software Magazine 9

7 10 Zanoni, R. (2002). Modelo de Gerência de Projeto Baseado no PMI para ambientes de Desenvolvimento de Software Fisicamente Distribuído. Dissertação de Mestrado, PUC/RS, Porto Alegre, RS, Brasil. Takeuchi, H.; Nonaka I. (1986). The New New Product Development Game. Havard Business Review, Boston, MA, USA. Costa C.; Rocha R.; Brito R.; Silva F. Q. B.; Prikladnicki R.; Meira S. (2010). Gerenciando um Projeto Distribuído: Lições Aprendidas. PUC/RS, Porto Alegre, RS, Brasil. Sutherland, Jeff. Agile Development: Lessons learned from the first Scrum, Schwaber, Ken. Scrum and The Perfect Storm, PHAM, Andrew; PHAM, Phuong-Van. Scrum em Ação. São Paulo: Novatec Editora Ltda, Dê seu feedback sobre esta edição! A Engenharia de Software Magazine tem que ser feita ao seu gosto. Para isso, precisamos saber o que você, leitor, acha da revista! Dê seu voto sobre este artigo, através do link: Engenharia de Software Magazine - Scrum em sistemas heterogêneos e equipes distribuídas Feedback eu sobre e s O método Scrum é um mecanismo que contribui para a redução de riscos em projetos, é um processo de software enxuto, seu processo de gestão é adaptável nos diferentes cenários de desenvolvimento de sistemas, trabalha no modelo de autoorganização e isso motiva a equipe que está trabalhando, por tirar a figura de gerente de projeto e colocar a do Scrum Master que atua com foco em garantir que o Scrum seja aplicado e eliminar possíveis obstáculos para o bom andamento do projeto. Como o Scrum não pode ser utilizado em todos os contextos sem que seja necessário um tipo de adaptação, é importante se aprofundar na metodologia de desenvolvimento ágil, para entender melhor como adaptar o Scrum ao cenário de projeto em questão. Com a atuação neste projeto, todos os profissionais envolvidos puderam entender melhor como o método Scrum funciona e como sua aplicação correta pode beneficiar, agilizando e organizando o desenvolvimento de softwares complexos como foi este caso. Binder, J. C. (2007). Global Project Management: Communication, Collaboration and Management Across Borders. Gower Publishing. Dê s Conclusão Referências edição ta do software ou parte dele para o cliente, onde são testadas e avaliadas as funcionalidades pelo cliente para aceitação) de cada sprint. Deve-se mostrar desde o início as vantagens do método e garantir que os clientes estejam cientes que está acontecendo, gerando assim segurança, e evitando desgastes desnecessários. O cliente deve sentir que, no método Scrum, ele tem mais flexibilidade, podendo mudar o escopo acordado com a gestão do projeto.

Scrum. Introdução UFRPE-DEINFO BSI-FÁBRICA DE SOFTWARE

Scrum. Introdução UFRPE-DEINFO BSI-FÁBRICA DE SOFTWARE Scrum Introdução UFRPE-DEINFO BSI-FÁBRICA DE SOFTWARE scrum Ken Schwaber - Jeff Sutherland http://www.scrumalliance.org/ Scrum Uma forma ágil de gerenciar projetos. Uma abordagem baseada em equipes autoorganizadas.

Leia mais

Desenvolvimento Ágil de Software

Desenvolvimento Ágil de Software Desenvolvimento Ágil de Software Métodos ágeis (Sommerville) As empresas operam em um ambiente global, com mudanças rápidas. Softwares fazem parte de quase todas as operações de negócios. O desenvolvimento

Leia mais

Após completar este módulo você deverá ter absorvido o seguinte conhecimento: Uma ampla visão do framework Scrum e suas peculiaridades

Após completar este módulo você deverá ter absorvido o seguinte conhecimento: Uma ampla visão do framework Scrum e suas peculiaridades Objetivos da Aula 1 Após completar este módulo você deverá ter absorvido o seguinte conhecimento: Uma ampla visão do framework Scrum e suas peculiaridades Entendimento sobre os processos essenciais do

Leia mais

Géssica Talita. Márcia Verônica. Prof.: Edmilson

Géssica Talita. Márcia Verônica. Prof.: Edmilson Géssica Talita Márcia Verônica Prof.: Edmilson DESENVOLVIMENTO ÁGIL Técnicas foram criadas com o foco de terminar os projetos de software rapidamente e de forma eficaz. Este tipo de técnica foi categorizada

Leia mais

Versão 7 TraceGP Ágil

Versão 7 TraceGP Ágil Versão 7 Cadastro de Produtos Será possível cadastrar todos os produtos da empresa bem como descrever suas características particulares através da seleção de atributos dinâmicos para cada produto. Manutenção

Leia mais

Módulo de projetos ágeis Scrum Módulo de Projetos Ágeis Scrum

Módulo de projetos ágeis Scrum Módulo de Projetos Ágeis Scrum Módulo de Projetos Ágeis Fevereiro 2015 Versão Módulo de Projetos Ágeis O nome vem de uma jogada ou formação do Rugby, onde 8 jogadores de cada time devem se encaixar para formar uma muralha. É muito importante

Leia mais

UTILIZAÇÃO DAS METODOLOGIAS ÁGEIS XP E SCRUM PARA O DESENVOLVIMENTO RÁPIDO DE APLICAÇÕES

UTILIZAÇÃO DAS METODOLOGIAS ÁGEIS XP E SCRUM PARA O DESENVOLVIMENTO RÁPIDO DE APLICAÇÕES UTILIZAÇÃO DAS METODOLOGIAS ÁGEIS XP E SCRUM PARA O DESENVOLVIMENTO RÁPIDO DE APLICAÇÕES Marcelo Augusto Lima Painka¹, Késsia Rita da Costa Marchi¹ ¹Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CMP1141 Processo e qualidade de software I Prof. Me. Elias Ferreira Sala: 210 F Quarta-Feira:

Leia mais

DISCIPLINA ENGENHARIA DE SOFTWARE Aula 03 Desenvolvimento Ágil Modelos Ágeis. Profª Esp.: Maysa de Moura Gonzaga

DISCIPLINA ENGENHARIA DE SOFTWARE Aula 03 Desenvolvimento Ágil Modelos Ágeis. Profª Esp.: Maysa de Moura Gonzaga DISCIPLINA ENGENHARIA DE SOFTWARE Aula 03 Desenvolvimento Ágil Modelos Ágeis Profª Esp.: Maysa de Moura Gonzaga 2º Semestre / 2011 Extreme Programming (XP); DAS (Desenvolvimento Adaptativo de Software)

Leia mais

Alexandre Lima Guilherme Melo Joeldson Costa Marcelo Guedes

Alexandre Lima Guilherme Melo Joeldson Costa Marcelo Guedes Instituto Federal do Rio Grande do Norte IFRN Graduação Tecnologia em Analise e Desenvolvimento de Sistema Disciplina: Processo de Desenvolvimento de Software Scrum Alexandre Lima Guilherme Melo Joeldson

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS MODELOS DE PROCESSO: PROTOTIPAÇÃO, PSP E SCRUM

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS MODELOS DE PROCESSO: PROTOTIPAÇÃO, PSP E SCRUM ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS MODELOS DE PROCESSO: PROTOTIPAÇÃO, PSP E SCRUM Peterson Vieira Salme 1, Claudete Werner 1 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí PR Brasil petersonsalme@gmail.com, claudete@unipar.br

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

Manifesto Ágil e as Metodologias Ágeis (XP e SCRUM)

Manifesto Ágil e as Metodologias Ágeis (XP e SCRUM) Programação Extrema Manifesto Ágil e as Metodologias Ágeis (XP e SCRUM) Prof. Mauro Lopes Programação Extrema Prof. Mauro Lopes 1-31 45 Manifesto Ágil Formação da Aliança Ágil Manifesto Ágil: Propósito

Leia mais

Uma introdução ao SCRUM. Evandro João Agnes evandroagnes@yahoo.com.br

Uma introdução ao SCRUM. Evandro João Agnes evandroagnes@yahoo.com.br Uma introdução ao SCRUM Evandro João Agnes evandroagnes@yahoo.com.br Agenda Projetos de Software O que é Scrum Scrum framework Estrutura do Scrum Sprints Ferramentas Projetos de software Chaos Report Standish

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Wesley Torres Galindo

Wesley Torres Galindo Qualidade, Processos e Gestão de Software Professores: Alexandre Vasconcelos e Hermano Moura Wesley Torres Galindo wesleygalindo@gmail.com User Story To Do Doing Done O que é? Como Surgiu? Estrutura Apresentar

Leia mais

RELATÓRIO DE UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO ÁGEIS

RELATÓRIO DE UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO ÁGEIS RELATÓRIO DE UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO ÁGEIS 2012 Versão 1.0 SUMÁRIO EXECUTIVO Segundo Peter F. Ducker, presidente honorário da Drucker Foundation e professor da Claremont Graduate

Leia mais

O Guia Passo-a-Passo para IMPLANTAR. Em seu próprio Projeto

O Guia Passo-a-Passo para IMPLANTAR. Em seu próprio Projeto O Guia Passo-a-Passo para IMPLANTAR Em seu próprio Projeto Aprenda como Agilizar seu Projeto! A grande parte dos profissionais que tomam a decisão de implantar o Scrum em seus projetos normalmente tem

Leia mais

SCRUM Gerência de Projetos Ágil. Prof. Elias Ferreira

SCRUM Gerência de Projetos Ágil. Prof. Elias Ferreira SCRUM Gerência de Projetos Ágil Prof. Elias Ferreira Métodos Ágeis + SCRUM + Introdução ao extreme Programming (XP) Manifesto Ágil Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver software fazendo-o

Leia mais

Wesley Torres Galindo. wesleygalindo@gmail.com

Wesley Torres Galindo. wesleygalindo@gmail.com Wesley Torres Galindo wesleygalindo@gmail.com Wesley Galindo Graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Mestrado em Engenharia de Software Engenheiro de Software Professor Faculdade Escritor Osman

Leia mais

SCRUM Discussão e reflexão sobre Agilidade. Fernando Wanderley

SCRUM Discussão e reflexão sobre Agilidade. Fernando Wanderley SCRUM Discussão e reflexão sobre Agilidade Fernando Wanderley Apresentação Líder Técnico em Projetos Java (~ 9 anos) (CESAR, Imagem, CSI, Qualiti Software Process) Consultor de Processos de Desenvolvimento

Leia mais

Métodos Ágeis e Gestão de Dados Moderna

Métodos Ágeis e Gestão de Dados Moderna Métodos Ágeis e Gestão de Dados Moderna Bergson Lopes contato@bergsonlopes.com.br www.bergsonlopes.com.br Dados do Palestrante Bergson Lopes Rego, PMP é especialista em Gestão de Dados, Gerenciamento de

Leia mais

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1. ARCO - Associação Recreativa dos Correios Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor Página

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 Renan J. Borges 1, Késsia R. C. Marchi 1 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí, PR Brasil renanjborges@gmail.com, kessia@unipar.br

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 06 PROFª BRUNO CALEGARO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 06 PROFª BRUNO CALEGARO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 06 PROFª BRUNO CALEGARO Santa Maria, 27 de Setembro de 2013. Revisão aula anterior Desenvolvimento Ágil de Software Desenvolvimento e entrega

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Introdução a Computação

Introdução a Computação Introdução a Computação Aula 03 Profissões de TI Prof. MSc. Edilberto Silva edilms@yahoo.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos respectivos

Leia mais

RESUMO: APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO ESTUDO DE CASO:

RESUMO: APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO ESTUDO DE CASO: MÉTRICAS PARA ESTIMATIVA DE SOFTWARES EM QUE SE APLICAM METODOLOGIA ÁGIL Juliana Cotta Ferreira RESUMO: A engenharia de software discute-se muito sobre métricas, devido à sua importância para acompanhar

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática Disciplina: INF5008 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 8. Metodologias

Leia mais

Promoção especial para o III Congresso Cearense de Gerenciamento Certified ScrumMaster, Certified Scrum Product Owner e Management 3.

Promoção especial para o III Congresso Cearense de Gerenciamento Certified ScrumMaster, Certified Scrum Product Owner e Management 3. Promoção especial para o III Congresso Cearense de Gerenciamento Certified ScrumMaster, Certified Scrum Product Owner e Management 3.0 Sobre a GoToAgile! A GoToAgile é uma empresa Brasileira que tem seu

Leia mais

Scrum e CMMI no C.E.S.A.R Relato de Experiência

Scrum e CMMI no C.E.S.A.R Relato de Experiência Scrum e CMMI no C.E.S.A.R Relato de Experiência Felipe Furtado Engenheiro de Qualidade Izabella Lyra Gerente de Projetos Maio/2008 Agenda Motivação Pesquisas Adaptações do Processo Projeto Piloto Considerações

Leia mais

SCRUM: UM MÉTODO ÁGIL. Cleviton Monteiro (cleviton@gmail.com)

SCRUM: UM MÉTODO ÁGIL. Cleviton Monteiro (cleviton@gmail.com) SCRUM: UM MÉTODO ÁGIL Cleviton Monteiro (cleviton@gmail.com) Roteiro Motivação Manifesto Ágil Princípios Ciclo Papeis, cerimônias, eventos, artefatos Comunicação Product Backlog Desperdício 64% das features

Leia mais

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti.

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti. TI Aplicada Aula 02 Áreas e Profissionais de TI Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos

Leia mais

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 Índice 1. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas...3 1.1. Principais Fases... 3 1.2. Técnicas... 4 1.3. Papéis de Responsabilidades... 4 1.3.1.

Leia mais

SCRUM. Desafios e benefícios trazidos pela implementação do método ágil SCRUM. Conhecimento em Tecnologia da Informação

SCRUM. Desafios e benefícios trazidos pela implementação do método ágil SCRUM. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação SCRUM Desafios e benefícios trazidos pela implementação do método ágil SCRUM 2011 Bridge Consulting Apresentação Há muitos anos, empresas e equipes de desenvolvimento

Leia mais

Engenharia de Software I. Aula 15: Metodologias Ágeis. Prof. Márcio D. Puntel marcio@puntel.org

Engenharia de Software I. Aula 15: Metodologias Ágeis. Prof. Márcio D. Puntel marcio@puntel.org Engenharia de Software I Aula 15: Metodologias Ágeis Prof. Márcio D. Puntel marcio@puntel.org Março - 2008 Antes... Manifesto Mudança de contratos Foco nas premissas... 2 Algumas metodologias Extreme Programming

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

SCRUM. Otimizando projetos. Adilson Taub Júnior tecproit.com.br

SCRUM. Otimizando projetos. Adilson Taub Júnior tecproit.com.br SCRUM Otimizando projetos Adilson Taub Júnior tecproit.com.br Sobre mim Adilson Taub Júnior Gerente de Processos Certified ScrumMaster; ITIL Certified; Cobit Certified; 8+ anos experiência com TI Especialista

Leia mais

Declaração de trabalho do projeto. Caso de negócio. Fatores ambientais da empresa. Estratégia de gerenciamento das partes interessadas.

Declaração de trabalho do projeto. Caso de negócio. Fatores ambientais da empresa. Estratégia de gerenciamento das partes interessadas. 30 Estratégia de gerenciamento das partes interessadas. Eles serão descritos nas subseções a seguir. Declaração de trabalho do projeto A declaração de trabalho do projeto descreve o produto, serviço ou

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

Gestão Ágil de Requisitos e Scrum

Gestão Ágil de Requisitos e Scrum Gestão Ágil de Requisitos e Scrum Agilidade na gestão de requisitos e desenvolvimento de softwares... Trabalho apresentado na disciplina Introdução à Computação, curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento

Leia mais

Desenvolvimento Ágil de Software em Larga Escala

Desenvolvimento Ágil de Software em Larga Escala Desenvolvimento Ágil de Software em Larga Escala Jutta Eckstein Encontro Ágil 2009 1 Agilidade é Quente Gerenciamento Ágil de Projetos Testes Ágeis Arquitetura Ágeis Offshore Ágil Investimento Ágil PLM

Leia mais

EXIN Agile Scrum Fundamentos

EXIN Agile Scrum Fundamentos Exame Simulado EXIN Agile Scrum Fundamentos Edição Fevereiro 2015 Copyright 2015 EXIN Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser publicado, reproduzido, copiado ou armazenada

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos As organizações em torno do mundo estão implantando processos e disciplinas formais

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Manifesto Ágil - Princípios

Manifesto Ágil - Princípios Manifesto Ágil - Princípios Indivíduos e interações são mais importantes que processos e ferramentas. Software funcionando é mais importante do que documentação completa e detalhada. Colaboração com o

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Ferramenta para gestão ágil

Ferramenta para gestão ágil Ferramenta para gestão ágil de projetos de software Robson Ricardo Giacomozzi Orientador: Everaldo Artur Grahl Agenda Introdução Objetivos Fundamentação teórica Desenvolvimento Resultados e discussões

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

Guia Projectlab para Métodos Agéis

Guia Projectlab para Métodos Agéis Guia Projectlab para Métodos Agéis GUIA PROJECTLAB PARA MÉTODOS ÁGEIS 2 Índice Introdução O que são métodos ágeis Breve histórico sobre métodos ágeis 03 04 04 Tipos de projetos que se beneficiam com métodos

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Extreme Programming I Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br Você gostaria de trabalhar assim? Análise de Requisitos Longe de acordo Requerimentos Complexo Anarquia Perto

Leia mais

Aluna: Vanessa de Mello Orientador: Everaldo Artur Grahl

Aluna: Vanessa de Mello Orientador: Everaldo Artur Grahl Ferramenta web para gerenciamento de projetos de software baseado no Scrum Aluna: Vanessa de Mello Orientador: Everaldo Artur Grahl Introdução Roteiro da apresentação Objetivos do trabalho Fundamentação

Leia mais

Scrum. Gestão ágil de projetos

Scrum. Gestão ágil de projetos Scrum Gestão ágil de projetos Apresentação feita por : Igor Macaúbas e Marcos Pereira Modificada por: Francisco Alecrim (22/01/2012) Metas para o o Metas para treinamento seminário Explicar o que é Scrum

Leia mais

SCRUM. Fabrício Sousa fabbricio7@yahoo.com.br

SCRUM. Fabrício Sousa fabbricio7@yahoo.com.br SCRUM Fabrício Sousa fabbricio7@yahoo.com.br Introdução 2 2001 Encontro onde profissionais e acadêmicos da área de desenvolvimento de software de mostraram seu descontentamento com a maneira com que os

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Um pouco de história

Um pouco de história SCRUM Um pouco de história 1950 Taiichi Ohno Um pouco de história 1986 1950 Takeuchi & Nonaka Taiichi Ohno Um pouco de história 1993 1986 1950 Ken Schwaber Takeuchi & Nonaka Taiichi Ohno Um pouco de história

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

Metodologias Ágeis. Aécio Costa

Metodologias Ágeis. Aécio Costa Metodologias Ágeis Aécio Costa Metodologias Ágeis Problema: Processo de desenvolvimento de Software Imprevisível e complicado. Empírico: Aceita imprevisibilidade, porém tem mecanismos de ação corretiva.

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Capítulo 1. Extreme Programming: visão geral

Capítulo 1. Extreme Programming: visão geral Capítulo 1 Extreme Programming: visão geral Extreme Programming, ou XP, é um processo de desenvolvimento de software voltado para: Projetos cujos requisitos são vagos e mudam com freqüência; Desenvolvimento

Leia mais

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas 4.1 Motivação Sistemas de Informação são usados em diversos níveis dentro de uma organização, apoiando a tomada de decisão; Precisam estar

Leia mais

Processo de Desenvolvimento de Software Scrum. Prof. Antonio Almeida de Barros Jr.

Processo de Desenvolvimento de Software Scrum. Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Processo de Desenvolvimento de Software Scrum Manifesto da Agilidade Quatro princípios Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas Software funcionando mais que documentação compreensiva Colaboração

Leia mais

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Autor 02/04/2014 1.0 Versão Inicial Ewertton Bravo 27/08/2014 1.1 Alteração da Imagem

Leia mais

Guia do Nexus. O Guia Definitivo para o Nexus: O exoesqueleto do desenvolvimento Scrum escalado. Desenvolvido e mantido por Ken Schwaber e Scrum.

Guia do Nexus. O Guia Definitivo para o Nexus: O exoesqueleto do desenvolvimento Scrum escalado. Desenvolvido e mantido por Ken Schwaber e Scrum. Guia do Nexus O Guia Definitivo para o Nexus: O exoesqueleto do desenvolvimento Scrum escalado Desenvolvido e mantido por Ken Schwaber e Scrum.org Tabela de Conteúdo Visão Geral do Nexus... 2 O Propósito

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

Com metodologias de desenvolvimento

Com metodologias de desenvolvimento Sociedade demanda grande quantidade de sistemas/aplicações software complexo, sistemas distribuídos, heterogêneos requisitos mutantes (todo ano, todo mês, todo dia) Mas, infelizmente, não há gente suficiente

Leia mais

Fábrica de Software 29/04/2015

Fábrica de Software 29/04/2015 Fábrica de Software 29/04/2015 Crise do Software Fábrica de Software Analogias costumam ser usadas para tentar entender melhor algo ou alguma coisa. A idéia é simples: compara-se o conceito que não se

Leia mais

SCRUM. É um processo iterativo e incremental para o desenvolvimento de qualquer produto e gerenciamento de qualquer projeto.

SCRUM. É um processo iterativo e incremental para o desenvolvimento de qualquer produto e gerenciamento de qualquer projeto. SCRUM SCRUM É um processo iterativo e incremental para o desenvolvimento de qualquer produto e gerenciamento de qualquer projeto. Ken Schwaber e Jeff Sutherland Transparência A transparência garante que

Leia mais

Implantação da Gestão de Projetos na Gerência de Planos, Metas e Políticas de Saúde

Implantação da Gestão de Projetos na Gerência de Planos, Metas e Políticas de Saúde TÍTULO DA PRÁTICA: Implantação da Gestão de Projetos na Gerência de Planos, Metas e Políticas de Saúde CÓDIGO DA PRÁTICA: T20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 No início de 2010, após

Leia mais

ATO Nº 91/2015/GP/TRT 19ª, DE 1º DE JUNHO DE 2015

ATO Nº 91/2015/GP/TRT 19ª, DE 1º DE JUNHO DE 2015 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA NONA REGIÃO ATO Nº 91/2015/GP/TRT 19ª, DE 1º DE JUNHO DE 2015 O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA

Leia mais

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de Aula 02 1 2 O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de alcançar melhor desempenho, melhores resultados

Leia mais

Jonas de Souza H2W SYSTEMS

Jonas de Souza H2W SYSTEMS Jonas de Souza H2W SYSTEMS 1 Tecnólogo em Informática Fatec Jundiaí MBA em Gerenciamento de Projetos FGV Project Management Professional PMI Mestrando em Tecnologia UNICAMP Metodologia de apoio à aquisição

Leia mais

Project Management 2/3/2010. Objetivos. Gerencia de Projetos de SW

Project Management 2/3/2010. Objetivos. Gerencia de Projetos de SW Project Management Objetivos Explicar as principais tarefas de um Gerente de Projeto Introdução à gerência de um projeto de desenvolvimento de software e suas características Planejamento de projeto e

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

Prof. Me. Marcos Echevarria

Prof. Me. Marcos Echevarria Prof. Me. Marcos Echevarria Nas décadas de 80 e 90 a visão geral sobre a melhor maneira de desenvolver software era seguir um cuidadoso planejamento para garantir uma boa qualidade; Esse cenário era aplicável

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Curso preparatório para a certificação COBIT 4.1 Fundation

Curso preparatório para a certificação COBIT 4.1 Fundation Curso preparatório para a certificação COBIT 4.1 Fundation Dentro do enfoque geral em conhecer e discutir os fundamentos, conceitos e as definições de Governança de TI - tecnologia da informação, bem como

Leia mais

Frederico Aranha, Instrutor. Scrum 100 Lero Lero. Um curso objetivo!

Frederico Aranha, Instrutor. Scrum 100 Lero Lero. Um curso objetivo! Scrum 100 Lero Lero Um curso objetivo! Napoleãããõ blah blah blah Whiskas Sachê Sim, sou eu! Frederico de Azevedo Aranha MBA, PMP, ITIL Expert Por que 100 Lero Lero? Porque o lero lero está documentado.

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÁGEIS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÁGEIS WESLLEYMOURA@GMAIL.COM INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ÁGEIS ANÁLISE DE SISTEMAS Introdução aos métodos ágeis Metodologias tradicionais Estes tipos de metodologias dominaram a forma de desenvolvimento de software

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Processo de Desenvolvimento de Software. Unidade V Modelagem de PDS. Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com

Processo de Desenvolvimento de Software. Unidade V Modelagem de PDS. Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Processo de Desenvolvimento de Software Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático desta aula Modelo Cascata (Waterfall) ou TOP DOWN. Modelo Iterativo. Metodologia Ágil.

Leia mais

PROJETO NOVAS FRONTEIRAS. Descrição dos processos de gerenciamento da qualidade

PROJETO NOVAS FRONTEIRAS. Descrição dos processos de gerenciamento da qualidade PROJETO NOVAS FRONTEIRAS PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE QUALITY MANAGEMENT PLAN Preparado por Mara Lúcia Menezes Membro do Time Versão 3 Aprovado por Rodrigo Mendes Lemos Gerente do Projeto 15/11/2010

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Projetos Ágeis aplicados a TI. Júlio Cesar da Silva Msc.

Projetos Ágeis aplicados a TI. Júlio Cesar da Silva Msc. Projetos Ágeis aplicados a TI Júlio Cesar da Silva Msc. Apresentação Graduação em Matemática e TI MBA em Gestão em TI Mestre em Administração Certificado ITIL, Cobit e ScrumMaster Professor Graduação Professor

Leia mais

Expresso Livre Módulo de Projetos Ágeis

Expresso Livre Módulo de Projetos Ágeis Expresso Livre Módulo de Projetos Ágeis Desenvolvedor / Orientador Rafael Raymundo da Silva Guilherme Lacerda Out / 2010 1 Sumário 1.Conhecendo a ferramenta...3 2.Gerência de projetos ágeis...3 2.1Product

Leia mais