Análise da Mudança Estratégica em uma Pequena Empresa: O Caso Telefonia Ltda.
|
|
- Melissa Vasques Domingos
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Análise da Mudança Estratégica em uma Pequena Empresa: O Caso Telefonia Ltda. Autoria: Gabriela Lins Barbosa, Nelson Alvez de Souza Filho Resumo O objetivo deste artigo é compreender e analisar aspectos do processo de formação de estratégias da empresa Telefonia Ltda, focalizando na mudança estratégica ocorrida no período compreendido entre os anos de 1999 e 2004 e sua modificação de perspectiva na formação dessas estratégias. A fundamentação teórica baseia-se nas concepções referentes às estratégias emergentes e deliberadas e, ao mesmo tempo observa a influência das alianças organizacionais e mudanças das relações de poder, que afetaram o processo de formação de estratégias de uma pequena empresa. O método do estudo de caso qualitativo foi escolhido, em virtude da necessidade de um maior entendimento dos meandros e detalhes que influenciaram a formação das estratégias na unidade de análise escolhida. Na técnica da coleta de dados, foram realizadas entrevistas e análise documental. Com relação aos resultados, observa-se que a formação das estratégias da organização foi alterada devido às mudanças na aliança estratégica e relações de poder, modificando a atitude empresarial na formação das estratégias da empresa. 1 Introdução As empresas defrontam-se, no meio ambiente em que competem, com diversos fatores que a impulsionam ou limitam-nas em direção a uma posição que permita atingir uma rentabilidade satisfatória. Para que esses fatores impulsionadores (forças e oportunidades) sejam catalisados e os restritores (fraquezas e ameaças) sejam reduzidos ou mesmo sanados, as organizações se utilizam das estratégias, no intuito de alcançar uma melhor performance (PORTER, 1989). O objetivo deste artigo é compreender e analisar aspectos do processo de formação de estratégias da empresa Telefonia Ltda, focalizando na mudança estratégica ocorrida no período compreendido entre os anos de 1999 e 2004 e sua modificação de perspectiva na formação dessas estratégias. A justificativa para este trabalho é que em muitas ocasiões, as estratégias não se apresentam bem definidas e explícitas, mas estão escondidas sob a forma de agendas ocultas, ou desalinhadas com a realidade das empresas, ocultando um maior entendimento das mesmas. Desta forma, este artigo visa contribuir para a prática gerencial, uma vez que compreender como as estratégias são formadas nas organizações colabora para que os gerentes aperfeiçoem o seu entendimento e burilem sua prática no dia-a-dia empresarial. Em sua origem, o conceito de estratégia foi influenciado pelo caráter militar, considerando questões como conhecimento de si próprio, do inimigo, e do ambiente para que os cursos de ação fossem identificados (SUN TZU, 1994). Posteriormente, esses conceitos foram amplamente utilizados nas estratégias das empresas. No contexto brasileiro, o campo da estratégia empresarial é considerado um campo de estudos recente (BERTERO, 2005; GRANT, 1995), o que resulta numa maior necessidade de explorar o campo teórico-empírico deste assunto. A complexidade da estratégia empresarial decorre da sua influência nos múltiplos papéis que ela perpassa dentro da organização; uma vez que seu propósito primário conferir sucesso por meio da orientação das decisões gerenciais (RUMELT; SCHENDEL; TEECE, 1995, pág. 9) que garantam o estabelecimento e a sustentabilidade da vantagem competitiva nas organizações (BARNEY, 2002; GRANT, 1995). Considerando essa multiplicidade de papéis que a estratégia influencia, vários conceitos e termos são encontrados na literatura acadêmica e empresarial, uma dessas definições é que a estratégia empresarial é a mudança construtiva de situações por organizações de pessoas (IDENBURG, 1993, pág. 133). Sendo assim, adotar uma única perspectiva seria, no mínimo, ingenuidade para aqueles que desejam entender um pouco mais 1
2 das situações empresariais estratégicas, dado que onde existem interações entre pessoas e organizações, existem relações de poder e objetivos conflitantes, bem como ambiente propício ao aprendizado organizacional, seja pela forma induzida pela cultura empresarial ou devido a fatores externos que modificam a orientação da empresa formar suas estratégias. Finalmente, a complexidade da estratégia empresarial ainda resulta em implicações de natureza teórica, pois explicar a estratégia por uma única visão enfraquece a riqueza que permeia a questão da formação das estratégias; sendo assim, ao compreender alguns lados e visões das diversas escolas estratégicas, os mundos acadêmico e empresarial ampliam a sua capacidade de entendimento do tema (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000; MINTZBERG, 2001). 2 Estratégias Deliberadas e Emergentes: Tipos puros, mas não ideais. Mintzberg (1994; 1998) argumenta que a previsão pode ser caracterizada como uma falácia, uma vez que o ambiente competitivo é, por natureza, dinâmico; além disso, os processos de trabalho não podem ser completamente entendidos antes que a implementação estratégica ocorra. Desta forma, conceber estratégia como um plano é restringí-la ao papel operacional da programação estratégica; papel este contrário ao real propósito do planejamento estratégico eficaz, que é a transformação dos modelos mentais e pensamentos dos estrategistas empresariais (MINTZBERG, 1994). No entanto, na experiência de muitas companhias, a formulação de planos estratégicos é uma garantia insuficiente de mudança comportamental pelos gerentes, uma vez que os modelos mentais dos que constroem os planejamentos estratégicos são limitados, o que resulta em planejamentos que não correspondem à complexidade da realidade (IDENBURG, 1993). Ao considerar estas questões, observa-se que as estratégias emergentes e deliberadas são pontos extremos de um continuum, e que, raramente ocorrem nas suas formas puras, dentro das organizações (MINTZBERG, 1978). Ao considerar que os modelos mentais interferem na capacidade de previsão, que os ambientes cada vez mais se caracterizam pela instabilidade, e que as organizações refletem relações de poder no sentido micro (interno) e macro (no relacionamento com o ambiente e com outras organizações), as estratégias emergentes e deliberadas são apenas pontos de referência para os tipos de estratégias que ocorrem neste intervalo. Uma destas formas é o modo adaptativo, que considera aspectos como relações de poder, onde o processo de estratégia é visto muito mais um processo de negociação, como será visto a seguir neste trabalho. Uma das características deste tipo de estratégia é que ele é caracterizado por uma solução reativa a problemas existentes, mais do que a busca por novas oportunidades (MINTZBERG, 1973, pág. 46). Outra característica do modo adaptativo converge para a questão do incrementalismo (QUINN, 1978), uma vez que a organização adaptativa toma decisões em passos incrementais e em séries, ao considerar a complexidade ambiental. O estrategista foca no que lhe parece familiar e considera alternativas convenientes que diferem do status quo apenas levemente, permitindo que o estrategista permaneça flexível e livre para se adequar às necessidades do momento (MINTZBERG, 1973, pág. 47). A adaptação organizacional, tal como descrita por Miles; Snow; Meyer; Coleman (1978, pág. 547), assegura que muitas organizações se engajam num processo de avaliar seus propósitos, ao questionar, verificar, e redefinir a maneira de interagir com seus ambientes. Este modo de formação de estratégias inclui, de certa forma, as escolas do poder e do aprendizado, considerando que quando uma organização está em processo de reavaliação de sua interação com o ambiente, ela está aprendendo a lidar, entre outros fatores, com as relações de poder. 2
3 2.1 Alianças estratégicas e escola de poder: formação de estratégia como negociação As organizações são mutuamente dependentes por estarem na mesma arena competitiva (PORTER, 1986). Nenhuma firma existe isoladamente, todas elas interagem com outras organizações e indivíduos dentro do ambiente. Sendo assim, é possível que as firmas não desenvolvam sua estratégia isoladamente, mas que coordenem suas estratégias com outras empresas de forma a alcançar objetivos comuns. A questão a ser discutida é se o esforço do trabalho conjunto com outras empresas é válido ou o ideal é que a própria empresa busque sua estratégia única. Quando duas ou mais firmas se comportam além de um relacionamento meramente transacional, e trabalham em direção a um objetivo comum, é considerado que elas formam uma aliança, parceria ou redes de trabalho (DE WIT; MEYER, 2004, pág. 359). Mesmo a decisão de evitar relações com algumas partes externas pode ser uma escolha estratégica importante (DE WIT; MEYER, 2004, pág. 359). A questão é que muitas vezes, esta ruptura de relações com as parcerias não é uma escolha puramente deliberada, mas por uma questão de negociação que emerge, e que através de um planejamento racional, bem como por meio de oportunidades que se apresentam no ambiente externo, e que podem emergir durante o processo, como será exposto a seguir na seção de discussão dos resultados. As organizações envolvidas em redes de trabalho podem utilizar tipos diferentes de arranjos colaborativos. Os arranjos podem ser de vários tipos, multilaterais (que envolvem mais de duas partes) e bilaterais (que envolvem duas firmas). Os arranjos podem ainda ser caracterizar por serem contratuais, não-contratuais e baseados na igualdade. Os arranjos contratuais estão respaldados por contratos que dirigem seus comportamentos (DE WIT; MEYER, 2004, pág. 367). O intento desses arranjos é caracterizado pelo lucro das vantagens dos diversos tipos de integração, sejam eles verticais ou horizontais, sem que custos sejam acarretados (DE WIT; MEYER, 2004, pág. 367). Essas relações podem se estabelecer em nível micro (interno à organização) e em nível macro (externo à organização). No nível macro, as relações e negociações com os stakeholders externos e as alianças estratégicas com outras empresas; neste contexto, a organização pode reagir de duas formas, aceitando as pressões impostas pelo ambiente (reagindo e se adequando), ou pode tentar interferir e modificar esse ambiente (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000). Quando a organização opta por interferir no ambiente externo, três ações são possíveis: a análise dos interessados, sua reputação e possíveis ações, assim como as manobras estratégicas, nas quais a organização visa iludir o ambiente e a criar redes cooperativas, no sentido de deslocar empresas e modificar o cenário externo. É interessante observar que, embora pareça que essas ações são estritamente decisões econômicas, muitas vezes elas estão imbuídas de poder político, no sentido de influenciar o ambiente (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000). A escola do poder percebe a formação da estratégia como um processo de negociação, de forma que haja abertura de influência, enfatizando o uso de poder e política para negociar estratégias favoráveis a determinados interesses (MINTZBERG, AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, p. 174). As dimensões de poder que são encontradas na literatura, referem-se ao poder macro e poder micro. O poder micro está diretamente relacionado a questões internas da empresa, onde os indivíduos perseguem objetivos particulares (CYERT e MARCH, 1995), e onde há também coalizões de poder (CHILD, 1972). Em relação ao poder macro, este tipo de poder é visto como adaptação e mudança para se adequar às exigências externas, ao influenciar e negociar com estes stakeholders os limites 3
4 da empresa, resultando na formação da estratégia como um processo moldado por poder e política, seja na dimensão mais interna ou mais externa à organização. 2.2 Escola do Aprendizado Dentro dos pressupostos desta escola, as estratégias emergem quando as pessoas aprendem a respeito de uma situação, ampliando as suas capacidade em lidar com esta situação, convergindo para padrões de comportamento que funcionam. Isso ocorre porque o mundo é demasiado complexo, repleto de variáveis e relações de poder e, por esta razão, uma das formas pelas quais os estrategistas moldam suas estratégias é por intermédio do aprendizado ao longo do tempo (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, pág. 134). O incrementalismo lógico (QUINN, 1978) constituiu-se na base para o lançamento da escola do aprendizado. O que foi observado nas organizações é que quando ocorria uma reorganização estratégica na organização, esta não se mostrava resultante de um planejamento formal, mas fruto de um aprendizado (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, pág. 135). O aprendizado deve ser visto, como um espaço aberto à experimentação de novos insights e estratégias, mas deve continuar a ter uma liderança por parte da alta administração, deve possuir um fio condutor, até para que seja gerada uma convergência das estratégias emergentes (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000). Sendo assim, o incrementalismo lógico (QUINN, 1978) parece se aproximar do aprendizado, na medida em que proporciona mudanças incrementais, mas que seguem a intenção geral estratégica. Uma das premissas da escola do aprendizado é que a empresa aprende por meio de uma estrutura descentralizada de poder, na qual os funcionários da linha de frente da organização podem contribuir com ações emergentes que se constituirão num padrão ao longo do tempo (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2000). Essa idéia de linha de frente parece bem adequada às grandes empresas, mas no contexto das pequenas empresas, que se caracterizam por poucos funcionários e ainda em menor número, poucos dirigentes, a argumentação não parece muito bem adequada. Assim, somente considerar aprendizado como contribuições dos funcionários da linha de frente da empresa restringe o aprendizado das pequenas empresas. É preciso, desta forma, ampliar o conceito de aprendizado, e um dos objetivos deste artigo é mostrar que as pequenas empresas podem aprender por outras formas, especialmente sendo este aprendizado proveniente de processos de negociação com outras empresas. Finalmente, será mostrado que este aprendizado resulta em mudanças na formação das estratégias. 3 Aspectos Metodológicos Esta pesquisa tem como objetivo central analisar aspectos do processo de formação de estratégias da Telefonia Ltda, observando o período de mudança ocorrido entre os anos de 1999 e Trata-se de uma pesquisa que aconteceu após o fato, na qual foram investigadas as variáveis que se formaram espontaneamente, em determinado contexto histórico, sem a intervenção do pesquisador. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que este tipo de pesquisa se diferencia da pesquisa histórica, uma vez que na pesquisa histórica, não existe mais o acesso às fontes presentes na época do fenômeno ocorrido. Neste trabalho, a opção pela pesquisa qualitativa foi realizada, ao considerar que este tipo de pesquisa visa captar o fenômeno em estudo a partir das perspectivas dos entrevistados (GODOY, 1995, pág. 21; MORGAN; SMIRCICH, 1980, 497), bem como abranger várias áreas de pesquisa, o que ressalta a complexidade (YIN, 2001, pág. 21) do fenômeno social, para que o entendimento e a explicação deste tipo de fenômeno ocorram (MERRIAM, 1998, pág. 5). Entre as várias formas de pesquisa qualitativa, o estudo de caso qualitativo mostrouse adequado e pertinente à investigação, uma vez que este tipo de pesquisa qualitativa se 4
5 diferencia pela delimitação do objeto de estudo, o caso (MERRIAM, 1998, pág. 27), e que esta delimitação, caracterizada por uma unidade social deve ser analisada intensivamente (GODOY, 1995, pág. 25; STAKE, 1995). Um outro aspecto considerado importante para a caracterização desta pesquisa como um estudo de caso, é que essa estratégia de pesquisa almeja o exame de acontecimentos contemporâneos, mas que ao mesmo tempo, os comportamentos relevantes não possam ser manipulados (YIN, 2001, pág. 27). Na seleção da organização, dentre os critérios estabelecidos, estão presentes as possibilidades de aprendizado, descrevendo uma firma que tenha modificado seus padrões de estratégia devido a mudanças em alianças estratégicas no setor de telecomunicações na Região Metropolitana do Recife. Além da questão do aprendizado, outro critério escolhido ampara-se na facilidade de acesso aos dados relevantes para a pesquisa. Considerando estas questões, a pesquisadora optou pelo estudo da Telefonia Ltda, visando responder à seguinte pergunta de pesquisa: Como o processo de formação de estratégias da Telefonia Ltda, pode ser entendido no período de 1999 a 2004, enfatizando a influência resultante da parceria estratégica e sua repercussão na formação de novas estratégias? Vale salientar que o estudo de caso como estratégia de pesquisa é relevante para os pesquisadores quando seus interesses de pesquisa envolvem questionamentos do tipo como e por que (YIN, 2001, pág. 25, 125; MERRIAM, 1998; GODOY, 1995, pág. 25). Essa visão também é corroborada por Bogdan e Biklen (1991, pág. 209), ao argumentarem que as questões desenvolvidas para guiar um estudo qualitativo devem ser de natureza mais aberta, revelando maior preocupação pelo processo e significado, e não por causas e/ou efeitos. A coleta dos dados foi realizada mediante a condução de entrevistas semi-estruturadas e análise documental. As entrevistas semi-estruturadas possibilitam ao pesquisador um razoável grau de liberdade, sem que houvesse fuga das principais perguntas a serem respondidas, de acordo com o referencial teórico estabelecido. Ao mesmo tempo, na medida em que a entrevista evoluiu, novos dados e aspectos interessantes emergiram das respostas dos entrevistados, permitindo que o pesquisador aprofundasse em questões consideradas importantes e que contribuíram para elucidar a pergunta de pesquisa. Nesse aspecto, a necessidade de algumas qualidades e habilidades do pesquisador, tais como tolerância à ambigüidade (MERRIAM, 1998, pág. 20), sensibilidade (MERRIAM, 1998, pág. 21) e ser um bom comunicador (MERRIAM, 1998, pág. 23) foram importantes na coleta dos dados. A seleção da amostra dos entrevistados é do tipo não-probabilística intencional por conveniência, na qual critérios de disponibilidade das informações foram considerados, acessibilidade e disponibilidade de tempo dos sócios-proprietários, cujos perfis estão especificados no quadro 1 (3). Pseudônimo Formação Cargo Ocupado Tempo na Empresa Fernando Cavalcanti Engenheiro Civil e Gerente técnico 8 (oito) anos Técnico em edificações Pedro Lira Administração e Técnico Superintendente 20 (vinte) anos em telecomunicações Joaquim Silva Contabilidade Gerente Administrativo- 20 (vinte) anos Financeiro Quadro 1 (3) Perfil dos entrevistados. Foram realizadas quatro entrevistas (com duração aproximada de 40 minutos cada uma), sendo duas com o Senhor Fernando Cavalcanti e uma entrevista com os demais respondentes. A categorização das entrevistas ocorreu da seguinte forma: relação profissional com a empresa, caracterização das alianças estratégicas que a firma possuía na época do estudo, padrão de formação de estratégias no período compreendido entre os anos de 1999 e 5
6 2004, análise da situação e tentativas de negociação, impacto da ruptura da aliança estratégica nos novos padrões de formação de estratégias, implementação e controle das estratégias, e considerações finais. É importante salientar que, a pedido dos respondentes, foram utilizados pseudônimos para o nome da empresa que constituiu a unidade de estudo, e outras empresas a serem citadas neste trabalho. Ainda foram utilizados pseudônimos para os nomes dos respondentes e nos depoimentos transcritos na seção concernente à análise dos dados, não será realizado nenhum tipo de referência ao responsável pela informação. Em relação aos documentos, apesar de não terem sido produzidos para a pesquisa (MERRIAM, 1998), demonstraram muita utilidade para a etapa de análise dos dados. Dentre as categorias utilizadas, estão folders e gráficos de desempenho, que colaborassem para o entendimento do fenômeno estudado. Uma vez que a coleta e análise dos dados devem acontecer simultaneamente (MERRIAM, 1998) foram retomadas as consultas ao referencial teórico, no intuito de melhor compreender a interação referencial teórico-campo empírico e assegurar a qualidade da coleta dos dados, em virtude do fortalecimento dessa interação. A análise de dados do trabalho foi realizada de forma interpretativa e indutiva (MERRIAM, 1998). Este tipo de pesquisa, por natureza, objetiva o melhor entendimento de um fenômeno particular, sendo assim o estudo de caso não visa alcançar generalizações estatísticas (YIN, 2001, pág. 29). Os dados provenientes são considerados não conclusivos, uma vez que o interesse é mais processual em relação ao fenômeno, e não nos resultados. 4 A Organização em Estudo A Telefonia Ltda é uma empresa que foi fundada em 1986, resultante de um processo de terceirização de uma filial de uma empresa atuante no Brasil, a Telecomunicações do Brasil S/A, que deu origem à Telefonia Ltda, num processo onde os gerentes da extinta filial foram convidados a representar a empresa Telecomunicações do Brasil S/A, num processo de terceirização. Neste processo, toda a estrutura da empresa foi mantida, a empresa atendia ao mesmo mercado antes atendido por meio da empresa Telecomunicações do Brasil S/A, que estava compreendido entre os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, assumindo toda a responsabilidade técnica, comercial e administrativa da empresa Telecomunicações do Brasil S/A. Todos os funcionários foram mantidos e os serviços passaram a ser prestados pela Telefonia Ltda. A Telefonia S/A, no entanto, possuía suas estratégias vinculadas à empresa Telecomunicações do Brasil S/A, uma vez que era sua representante direta. O principal ramo de negócios consiste em fornecimento de soluções por meio de serviços integrados de telecomunicações, consultorias, implantações, gerenciamento, terceirização total (outsourcing) e terceirização parcial, bem como manutenção de sistemas. A empresa trabalha com fornecimento, implantação e manutenção de sistemas de comunicação (voz e dados). A empresa atende tanto por intermédio de contratos de manutenção, como atendimentos de manutenção de natureza pontual. A empresa tem foco na diminuição dos custos de comunicação de seus clientes, onde o projeto de telecomunicações do cliente é adaptado, de forma a resultar em menor custo para o cliente. Atualmente, a empresa possui 22 funcionários e empresas terceirizadas que atendem a outros estados, e tem como missão prover as melhores soluções para os seus clientes, uma vez que se caracteriza mais por ser uma empresa de serviços do que de produtos. Por se caracterizar como uma pequena empresa, o modelo de gestão ocorre em um único nível, os sócios da empresa, que se reúnem anualmente para deliberar as estratégias a serem adotadas 6
7 no ano vindouro e realizar o balanço anual, bem como reuniões mensais para avaliação e controle dos indicadores das faixas de performance estabelecidas. 5 Análise e Discussão dos Resultados Este trabalho procurou encontrar predisposições gerenciais com relação aos tipos de estratégias, deliberadas e emergentes, exaltando aspectos da escola do poder, alianças estratégicas e escola do aprendizado. No intuito de refinar o entendimento do fenômeno, buscou-se, ainda, observar a formação das estratégias da empresa, de forma ampla. Questões acerca do Incrementalismo Lógico foram consideradas, e repercussões da mudança no aprendizado da empresa. Ao serem questionados sobre antecipação a eventos futuros e sistematização do ambiente em planos de ação, os entrevistados, em um primeiro momento, argumentaram que o planejamento sempre foi realizado, porém na época em que a Telefonia Ltda possuía vínculo de exclusividade com a empresa Telecomunicações do Brasil S/A, esse planejamento era realizado em consonância com as estratégias adotadas pela outra empresa. A empresa não possuía independência e autonomia suficiente para delinear suas próprias estratégias, uma vez que, naquela aliança estratégica, fazia o papel de representante comercial. Como visto no referencial teórico, as empresas estão longe de seguir um processo puro na formação das estratégias e elementos da escola do poder, que perpassam as alianças estratégicas interferem na adoção de estratégias próprias e únicas. Na medida em que as organizações passam a realizar alianças estratégicas, elas estão sujeitas às restrições norteadoras de suas escolhas estratégicas. No momento que se foi perguntado se a Telecomunicações do Brasil S/A determinava diretamente as estratégias da organização, o respondente mostrou que, de forma indireta, que a empresa parceira acabava por determinar a estratégia a ser adotada, como observado no trecho a seguir. Eles não determinavam de forma direta, mas determinavam de forma indireta. Por exemplo, eu quero que você foque mais num tipo de produto, eles não diziam você precisa vender mais tal produto, mas eles davam melhores preços, eles subsidiavam treinamento, sabe? Então de uma forma indireta eles acabavam ditando quem a gente ia atender mais, se a gente tinha um produto competitivo, a gente ia vender mais, entendeu? No mais assim, a política de posicionamento, eles que determinavam, porque assim, a gente era hipossuficiente, né? Vivia em função deles. Se eles diziam assim, ó, a política de posicionamento mudou, a gente não tinha como questionar, a gente até chegou a questionar, mas não... (Respondente ) O período foi de estabilidade, sem grandes mudanças nem desejos de mudar, a empresa então, seguia a estratégia alinhada com a sua parceira estratégica. Quando perguntado a um dos respondentes se eles já haviam pensado em sair da aliança estratégica, foi respondido que isso nunca havia se passado pela mente dos sócios, demonstrando que a aliança ainda se caracterizava por ser importante para a empresa: E a Telefonia Ltda nunca teve o interesse de atuar na área que não fosse com a Telecomunicações do Brasil S/A. Nós tínhamos o desejo de ser exclusivos e permanecemos exclusivos até a data do rompimento (Respondente) Até , início de a Telecomunicações do Brasil S/A fez um spin off internacional, no mundo todo[...] Ela terceirizou todo o canal de vendas dela no mundo. Então antes ela tinha feito uma terceirização local, ela tinha a Telecomunicações do Brasil S/A ainda, mas [...] comercializava os produtos através dos parceiros, que eram ex-funcionários, a maioria dos casos eram ex funcionários (Respondente)...a Telecomunicações do Brasil S/A terceirizou seu canal de vendas mundial com uma empresa chamada X, aí a gente passou a não trabalhar mais diretamente com a 7
8 Telecomunicações do Brasil S/A, a gente trabalhava através dessa empresa e a política comercial dela mudou muito, então como a política comercial dela mudou muito, a gente passou a estudar novas opções. Dentre o período de mudança citados pelos entrevistados, três padrões emergiram como sendo mais evidentes, decorrendo em uma mudança na postura estratégica na empresa. O primeiro deles, ocorreu em 1999, 2000; tratou-se de uma época onde a Telecomunicações do Brasil S/A mudou de representante, e este novo representante havia modificado a política da empresa, exigindo da empresa parceira pagamento de royalties, exigia que a Telefonia Ltda financiasse uma auditoria que seria realizada por essa empresa X, gerando um período de intensa negociação e insatisfação de ambas as partes. Até que as negociações chegaram a um ponto tal que a empresa X exigiu uma resposta final da Telefonia Ltda e esta decidiu por romper o contrato de exclusividade com a empresa Telecomunicações do Brasil Ltda, a fim de poder continuar sua atuação, só que, a partir daquele momento, de maneira independente. [...] Aí a gente fez um estudo, e achamos melhor não trabalhar com exclusividade com ninguém[...] a gente passou a ser um representante exclusivo pra um integrador. Então antigamente a gente fazia todo o papel da Telecomunicações do Brasil S/A e agora a gente faz um papel de provedor de soluções. O cliente quer uma solução e eu vejo qual é o produto que melhor se adequa aquela solução que ele quer [...] (Respondente) Então, mudou completamente a história, mudou completamente o contexto. Antes a gente era focado um pouco mais no produto, e um pouco menos no serviço, depois a gente passou a ser focado em serviços, meio a meio, e hoje em dia, 90%, 85% do faturamento é serviço. É um serviço diferente do que a gente fazia antes, quando a gente era focado no produto, hoje o serviço da gente é outsourcing, é terceirização, é gestão. (Respondente). É importante realçar que durante o período de negociação, a Telefonia Ltda recebeu outras propostas de parcerias estratégicas, com o diferencial de não serem exclusivas, o que lhe permitiria maior amplitude de ação, ao aumentar sua variedade de marcas e serviços ofertados. Os efeitos desse período relatado permitem observar a valorização do aprendizado que a empresa passou nesse intenso período de negociação e possibilitou abertura para que estratégias emergentes reorientassem a formação de estratégias da empresa, e, consequentemente, uma reestruturação da forma pela qual a empresa atendia os seus mercados, bem como mudanças no âmbito interno da empresa. Essas ações foram traduzidas por meio do enxugamento dos funcionários ociosos que havia na empresa desde a época da sua criação; como a empresa não mais possuía exclusividade com uma única marca, ela ampliou sua gama de produtos e, conseqüentemente, de clientes atendidos, focalizando seu mercado em serviços, aliando rapidez de resposta, uma vez que detinha um excelente conhecimento dos seus clientes e, que, com a mudança nos mercados e a difusão tecnológica, os produtos estavam bastante parecidos e representam commodities para as mais variadas empresas, não mais representando fontes de vantagem competitiva. Analisando o período de mudança descrito, vale ressaltar que as alianças estratégicas se constituem num fator que transforma o processo de formação de estratégias num caráter de negociação, dificultando a imposição de estratégias deliberadas. Muitas vezes, esses choques direcionam mudanças, que despertam a organização para que as oportunidades que o mercado apresenta sejam analisadas, e ao mesmo tempo, verificar se a parceria estratégia ainda se mostra interessante, uma vez que nem sempre as alianças constituem um caráter positivo para as empresas. O aprendizado gerado pela mudança trouxe maior capacidade empresarial, na medida em que a empresa aprendeu com os relacionamentos estratégicos passados. Quando a coisa acontece, você faz um estudo, aí você tem a oportunidade de verificar uma série de coisas com as quais você se vê, inclusive, acomodado. 8
9 Representávamos uma empresa há 17 anos, o que é coisa rara, não é só aqui em Pernambuco, é no Brasil, é no mundo inteiro. Existe estatística que diz que a empresa de representação, o tempo de vida médio é de 10 anos. E a gente trabalhava há 17. Então a nível de mercado, aí quando você começa a verificar tudo isso. Alguém exigindo de você [...] Exigindo de você custos operacionais, aí você começa a repensar aquela empresa, e ver que inclusive comercialmente, houve acomodação do mercado. Abria-se aí novos horizontes, técnicos e comerciais a nível de produto. E foi exatamente isso que aconteceu (Respondente). Em todos os momentos, apesar das mudanças, os entrevistas demonstraram a importância do planejamento, seja como forma de coadunar interesses e formar uma intenção, perseguindo-a, fazendo uso do monitoramento mediante o uso de indicadores e metas financeiros e não financeiros, como a satisfação dos clientes. Os sistemas de medida são desenvolvidos internamente e avaliados mensalmente, os índices são então revisados e busca-se evitar que os indicadores saiam da faixa estabelecida. Quando é em dezembro, a gente faz uma reunião extraordinária de diretoria, só pra discutir os investimentos do ano, e uma vez por mês a gente tem uma reunião pra ver se [...] se os indicadores que a gente estabeleceu tão ok, pra fazer pequenos ajustes, mas via de regra, a estratégia segue até o final do ano. E o planejamento muitas vezes extrapola um ano comercial, dependendo do que seja. Por exemplo, investimentos que a gente faz de locação muitas vezes dura até cinco anos, então a gente faz um planejamento de um ano, operacional, e às vezes a gente avalia melhor para um período maior, mas com a evolução tecnológica, o mercado muda muito, aí é complicado [...] (Respondente). Durante a coleta e a análise dos dados, foi possível perceber a adoção de ações adaptativas, que visam conciliar a estratégia planejada com as estratégias emergentes surgidas no contexto da Telefonia Ltda. Esse período de mudança e adaptação mostrou-se mais presente no período que foi escolhido para ser estudado, de 1999 a Até então, o planejamento era submetido, mesmo que de forma indireta, à estratégia da Telecomunicações do Brasil S/A. É possível observar que na etapa posterior à ruptura da exclusividade com a Telecomunicações do Brasil S/A, a Telefonia Ltda adotou uma postura prospectora, no sentido de aprimorar seus sentidos perceptivos em relação às mudanças do ambiente, bem como escolher os cursos de ação que poderiam ser adotados com maior liberdade. O aprendizado gerado pela mudança na postura estratégica demonstrou que os sócios estão mais preocupados com os fatos que ocorrem no ambiente, bem como nas questões concernentes ao planejamento. Mais além, o aprendizado se estende pelas ações da empresa. Por se caracterizar uma organização essencialmente de serviços, a preocupação com o treinamento de seus funcionários técnicos, que lidam diretamente com o cliente, é constante na empresa, bem como questões que garantam o nível de qualidade do serviço, como reposição e manutenção de produtos, uma vez que ter peças sobressalentes facilita o bom atendimento técnico, e diminui os gastos com transporte dos funcionários, que teriam de voltar à empresa para buscar o equipamento necessário para os reparos nos clientes. Por ser uma empresa composta de quatro (4) sócios, a formação de estratégias é construída por meio do compartilhamento de uma visão comum. Tanto no padrão de formação de estratégias de modo amplo, quanto em momentos específicos de crise, crê-se que o fenômeno pode ser interpretado sob essa perspectiva, mesmo que estratégias impostas e planejadas coexistam na realidade da empresa. Ressalta-se a forte presença de processos de negociação, sendo estes internos e externos, imbuídos de influência política e jogos de interesses. Por fim, não se percebeu a separação entre o foco no controle e foco no aprendizado; os dois construtos, segundo a perspectiva dos entrevistados, se alimentavam mutuamente: processos de aprendizado demonstravam como os indicadores 9
10 poderiam ser estabelecidos e quando a avaliação destes apontavam alguma inadequação, a organização realizava as alterações necessárias para reverter o quadro. 6 Considerações Finais Os resultados demonstraram, reforçando a literatura, que o processo de formação de estratégia foi considerado de forma múltipla, ao considerar alianças estratégicas, que resultam em relações de poder, negociação, estratégias emergentes e deliberadas, e escola do aprendizado. Estratégias puramente deliberadas sofrem influencias de naturezas diversas, incluindo aquelas advindas de exigências das parcerias organizacionais. O reflexo dessas mudanças pode ser observado nas estratégias, na medida em que condiciona a combinação de várias dimensões como, por exemplo, a maneira pela qual a empresa passa a considerar na prospecção de novos mercados, novas formas de parcerias e formação de suas estratégias. O fato marcante neste trabalho é que as alianças estratégicas interferem na formação das estratégias da empresa e que mudanças neste tipo de relacionamento podem resultar em estratégias emergentes, resultantes do aprendizado nos processos de negociação. Vale ressaltar que a aliança estratégica aqui descrita não teve por objetivo o entendimento de como se dava esse processo de interação entre os parceiros, o que exigiria entrevistas com a contraparte e descaracterizaria o estudo de caso. Ao contrário, o objetivo dói o de demonstrar para o leitor que alianças estratégicas podem ser um componente a mais que interferem nos processos de negociação e consequentemente, na formação de estratégias. O planejamento de longo prazo é talvez, ilusório, considerando as incertezas ambientais; mas pequenos planejamentos devem ser realizados, no sentido de coordenar as visões dos sócios e aumentar as possibilidades de previsão e monitoração do mercado. O estudo aqui descrito demonstrou que a verdade do planejamento estratégico é relativa às condições de mercado, e dependentes das alianças estratégicas. Muitas vezes, a empresa acomoda-se numa relação de parceria; sendo necessária uma crise ou processo de negociação mais intenso, para que a empresa comece a vislumbrar melhores oportunidades para o seu próprio crescimento. É necessário frisar que este foi um trabalho exploratório inicial; na medida em que havia pouco conhecimento acerca da unidade de análise e a presente pesquisa pode ser classificada em um nível preliminar. Acredita-se que o objetivo central proposto para este trabalho foi alcançado, realçando que um maior aprofundamento em aspectos referentes à escola do poder e aprendizado pudesse então, captar perspectivas outras que enriqueceriam e ampliariam o atual estudo. Como sugestão para pesquisas futuras, pode ser realizada a elaboração de outros estudos de caso, que constituam um método de estudos de múltiplos casos, de forma a verificar padrões de formação de estratégia em pequenas empresas de telecomunicações da RMR e as influências de empresas parceiras na formação das estratégias dessas organizações. Ressalte-se que a contribuição significativa desse trabalho é o de ressaltar o interesse teórico-empírico acerca de formação de estratégias e a influência das alianças estratégicas, tão comuns em setores como o de telecomunicações; e como essas alianças interferem no processo de formação das estratégias. Mesmo quando as empresas perseguem o que aparenta ser um único tipo de estratégia disponível e ideal, na realidade a empresa pode estar perdendo mercado, a depender de suas alianças, que nem sempre são estratégicas. No caso apresentado, foi necessário que ocorressem mudanças nas exigências de um componente da aliança para que a Telefonia Ltda avaliasse melhor o mercado e tomasse decisões que lhe favorecesse. Da mesma forma, o fato ocorrido gerou aprendizado na maneira pela qual a empresa concebe a formação de suas estratégias. 10
11 Referências BARNEY, J. Gaining and Sustaining Competitive Advantage. New Jersey: Prentice Hall, BERTERO, C.O.; BINDER, M.P.; VASCONCELOS, F. C. Estratégia Empresarial: a produção científica brasileira entre 1991 e In: BERTERO, C.O.; CALDAS, M. P.; WOOD, Jr, T. Produção científica em administração no Brasil: estado da arte. Editora Atlas. São Paulo, 2005, Cap. 2, p BOGDAN, R. BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em educação. Porto, Portugal: Porto Editora, CHILD, J. Organizational Structure, Environment and Performance: The role of strategic choice. Sociology, v. 6, 1972, p CYERT, R.M.; MARCH, J.G. A Behavioral Theory of the Firm New Jersey: Prentice Hall, De WIT, B. e MEYER, R. Strategy: Process, Content, Context_ An International Perspective, Thomson, 3 rd Edition, Italy, GODOY, A. S. Pesquisa Qualitativa: Tipos fundamentais. In: Revista de Administração de Empresas: São Paulo, v. 35, n.3, 1995, p GRANT, R. M. Contemporary Strategy Analysis: Concepts, Techniques, Aplications. UK: Blackwell Publishers Inc, IDENBURG, P. Four styles of strategy development. Long Range Planning, v.26, n.6, p , dec MERRIAN, S. Qualitative Research and Case Study Applications in Education. San Francisco: Jossey-Bass, MILES, R. E.; SNOW, C. C.; MEYER, A. D.; COLEMAN JR., H. J. Organizational Strategy, Structure and Process. Academy of Management Review, v. 3, n. 3, jul MINTZBERG, H. Strategy-making in Three Modes. California Management Review, v. 16, n. 2, 1973, p Patterns in Strategy Formation. Management Science, v. 24, n. 9, 1978, p The Fall and Rise of Strategic Planning. Harvard Business Review, v.72, n.1, 1994, p A criação artesanal da Estratégia. In: MONTGOMERY, C.; PORTER, M. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998, p Os 5 P s da Estratégia. In: MINTZBERG, H.; QUINN, J. B. O Processo da Estratégia. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, p MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, MORGAN, G; SMIRCICH, L. The case for qualitative research. Academy of Management Review, v. 5, n. 4, p , 1980; PORTER, M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, QUINN, J. B. Strategic Change: Logical Incrementalism. Sloan Management Review, RUMELT, R.; SCHENDEL, D.; TEECE, D. Fundamental Issues in Strategy. In:. (Ed) Fundamental Issues in Strategy: a research agenda. Boston: Harvard Business School Press, STAKE, R. E. The case of case study research. Thousand Oaks: Sage Publications,
12 TZU, S. A Arte da Guerra. São Paulo: Cultura Editores Associados, YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Brookman,
Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade
Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico
Leia maisEstratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação
Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação
Leia maisGESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO
GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional
Leia maisGestão Estratégica de Marketing
Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;
Leia maisCOMO FAZER A TRANSIÇÃO
ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas
Leia maisPesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação
Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional
Leia maiscada fator e seus componentes.
5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão
Leia mais3. Estratégia e Planejamento
3. Estratégia e Planejamento Conteúdo 1. Conceito de Estratégia 2. Vantagem Competitiva 3 Estratégias Competitivas 4. Planejamento 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Administração de Pequenas Empresas
Leia maisMódulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação
Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas
Leia maisO Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey
O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata
Leia mais1.3. Planejamento: concepções
1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência
Leia maisCONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,
Leia maisTRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO
TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor
Leia maisGESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS
GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos
Leia maisUniversidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da
Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão
Leia maisGovernança de TI. ITIL v.2&3. parte 1
Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços
Leia maisTrabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS
Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade
Leia maisEmpresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano
Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é
Leia maisPESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO
PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles
Leia maisMATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi
Leia maisA GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA
ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL
Leia maisAnálise do Ambiente estudo aprofundado
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes
Leia maisAula 2. Planejamento Estratégico de Marketing
Aula 2 Planejamento Estratégico de Marketing Profa. Ms. Daniela Cartoni daniela.cartoni@veris.edu.br Ambiente de marketing Planejamento Estratégico de Marketing Processo de reflexão sobre informações e
Leia maisProcessos Técnicos - Aulas 4 e 5
Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)
Leia maisCONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO
MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO CONTEÚDO 1 APRESENTAÇÃO 2 PÁGINA 4 3 4 PÁGINA 9 PÁGINA 5 PÁGINA 3 APRESENTAÇÃO 1 O cenário de inovação e incertezas do século 21 posiciona o trabalho
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente
Leia maisObjetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais
Processos Gerenciais Prof. Clóvis Luiz Galdino Módulo: Inovação e Continuidade Tema: Consultoria Empresarial Objetivos da aula Apresentar os pressupostos básicos da consultoria e suas definições; Discutir
Leia maisVisão estratégica para compras
Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não
Leia maisPós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI
Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL
Leia maisUnidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida
Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das
Leia maisEstratégia como fator de Competitividade. Resumo
Estratégia como fator de Competitividade Autora: Claryce Barros Santos Resumo Em meio à variabilidade de processos organizacionais a estratégia surge como ferramenta crucial nas organizações. O presente
Leia maisESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ
ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas
Leia maisFulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014
Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário
Leia maisEstimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas
By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira
Leia maisPOLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE
POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente
Leia maisCarreira: definição de papéis e comparação de modelos
1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br
Leia mais4. Tendências em Gestão de Pessoas
4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos
Leia maisPLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?
PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...
Leia maisFACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA
FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp
Leia maisIndicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo
Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto
Leia maisOs desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno
Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante
Leia maisMódulo 2: Fase de Diagnóstico: Avaliando o uso e a gestão da TI
ENAP Diretoria de Desenvolvimento Gerencial Coordenação Geral de Educação a Distância Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) Conteúdo para impressão Módulo 2: Fase de Diagnóstico:
Leia maisATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades
Leia maisPesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO
Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta
Leia maisO Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações
Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,
Leia maisCAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações
153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma
Leia mais5 Análise dos resultados
5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A
Leia mais11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica
11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação
Leia maisMASTER IN PROJECT MANAGEMENT
MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como
Leia maisA Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade
A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade
Leia maisPromover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações
Leia maisO desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão
O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso
Leia maisRisco na medida certa
Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial
Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar
Leia maisGerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto
Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento
Leia maisUM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas
Leia maisMetodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal
Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...
Leia maisEmpreendedorismo de Negócios com Informática
Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo
Leia maisEDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS
EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo
Leia maisDesenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão
Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados
Leia maisSistemas de Informação I
+ Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas
Leia maisGestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014
Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O relatório anual é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas
Leia maisGestão da Qualidade em Projetos
Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento
Leia maisO que é Administração
O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente
Leia maisExistem três categorias básicas de processos empresariais:
PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa
Leia maisSeção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem
Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças
Leia maisGESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11
GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5
Leia maisService Level Management SLM. Gerenciamento de Níveis de Serviço
Service Level Management SLM Gerenciamento de Níveis de Serviço 1 É o balanço o entre... Qualidade dos serviços entregues Expectativa do cliente 2 Processo: Definições Service Level Management (SLM) Têm
Leia maisCAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA
CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar
Leia maisINTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de
INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS Raul Sturari (*) A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de apoio à Gestão Estratégica, cujo sucesso condiciona a sobrevivência e
Leia maisA Ciência e a Arte de Ser Dirigente. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua
A Ciência e a Arte de Ser Dirigente Autor: Ader Fernando Alves de Pádua 1 INTRODUÇÃO Este tema traz a tona uma grande questão que vamos tentar responder nestas poucas paginas, ser um dirigente requer grande
Leia maisCinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios
Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:
Leia maisProfissionais de Alta Performance
Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações
Leia maisUniversidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares
Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance
Leia maisPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS
Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo
Leia maisMUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015
MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000
Leia maisMódulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios
Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA
Leia maisDESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA
DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se
Leia maisPERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES
26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Jaqueline Reinert Godoy 1 ; Talita Conte Ribas
Leia maisPROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às
Leia maisGerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos
Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance
Leia maisCÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Leia maisCategorias Temas Significados Propostos
91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir
Leia mais1. Introdução. 1.1 Apresentação
1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua
Leia maisSGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:
PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação
Leia mais5 Considerações finais
5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente
Leia maisPLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É?
NE- CACT O Núcleo de Empreendedorismo da UNISC existe para estimular atitudes empreendedoras e promover ações de incentivo ao empreendedorismo e ao surgimento de empreendimentos de sucesso, principalmente,
Leia maisADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São
Leia maisO Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.
O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que
Leia maisA Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras
A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como
Leia mais5 Conclusão e Considerações Finais
5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,
Leia maisRetenção do Conhecimento no Contexto do Desenvolvimento de Software: Estudo de Múltiplos Casos. Fernando Hadad Zaidan
Retenção do Conhecimento no Contexto do Desenvolvimento de Software: Estudo de Múltiplos Casos Fernando Hadad Zaidan Introdução As organizações têm demonstrado uma crescente preocupação com a gestão das
Leia maisPorque Educação Executiva Insper
1 Porque Educação Executiva Insper A dinâmica do mundo corporativo atual exige profissionais multidisciplinares, capazes de interagir e formar conexões com diferentes áreas da empresa e entender e se adaptar
Leia maisestão de Pessoas e Inovação
estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)
Leia maisACTION LEARNING. O que é Action Learning? FUN D A MEN T OS D O
C L E O W O L F F O que é Action Learning? Um processo que envolve um pequeno grupo/equipe refletindo e trabalhando em problemas reais, agindo e aprendendo enquanto atuam. FUN D A MEN T OS D O ACTION LEARNING
Leia mais