SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JULHO, 2011 ANO 3 Nº 475 DIRETOR RICARDO GALUPPO DIRETOR ADJUNTO COSTÁBILE NICOLETTA

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1 mobile.brasileconomico.com.br SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JULHO, 2011 ANO 3 Nº 475 DIRETOR RICARDO GALUPPO DIRETOR ADJUNTO COSTÁBILE NICOLETTA R$ 2,00 Marcela Beltrão Mob, de Marcelo Dib, desenha expansão da rede de moda nas capitais brasileiras por meio de lojas multimarcas e franquias. P26 Puxada por linhas de baixo risco, como o consignado, alta do crédito está longe de uma bolha, diz Samuel Kinoshita, economista da Ideias. P38 Ação do BC contra manipuladores compromete liquidez no câmbio Nova Ptax, em vigor há 15 dias, reduz briga entre comprados e vendidos em dólar e concentra negócios em menos agentes O objetivo do Banco Central de mudar a fórmula de cálculo da taxa oficial de câmbio, a Ptax, parece estar surtindo o efeito pretendido reduzindo distorções oriundas da pressão de vendedores e compradores para criar uma taxa que lhes agrade. Mas o efeito colateral é um volume mais enxuto de negócios e menor estímulo ao swap cambial reverso, instrumento que o BC usa para fazer o dólar subir. Para os agentes, quanto menos liquidez e participantes, menos transparente é a formação de preço. P32 Nova Ptax e cenário externo derrubaramdólarar$1,55,dias1º, 4 e 7, menor cotação desde Tablets vão substituir livros na escola pública Igo Estrela Editais do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2014 preveem conteúdo digital na sala de aula. Editoras organizam-se para atender à demanda, mas temem redução do lucro. P4 Desa, dos donos da Natura e Malwee, investe R$ 2 bi em energia renovável. P22 Republicanos propõem corte de US$ 9 tri no orçamento dos EUA em dez anos. P40 INDICADORES TAXA DE CÂMBIO COMPRA VENDA Dólar Ptax (R$/US$) 1,5735 1,5743 Dólar Comercial (R$/US$) 1,5745 1,5755 Euro (R$/ ) 2,2303 2,2317 Euro (US$/ ) 1,4174 1,4176 Peso Argentino (R$/$) 0,3815 0,3818 JUROS META EFETIVA Selic (ao ano) 12,25% 12,17% BOLSAS VAR.% ÍNDICES Bovespa - São Paulo -0, ,01 Dow Jones - Nova York 0, ,73 Nasdaq - Nova York 0, ,80 S&P Nova York 0, ,14 FTSE Londres -0, ,66 Hang Seng - Hong Kong -0, ,38 Governo cria trava para manter a nova classe média OministroWellingtonMoreiraFranco, dasecretariadeassuntosestratégicos, anunciaumasegundageraçãodeprogramas sociais,queserálançadaatéofimdoano. P10 Estados produtores querem plano original de royalties Objetivo agora é resgatar proposta de partilha de recursos do pré-sal negociada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de P12

2 2 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 NESTA EDIÇÃO OPINIÃO Henrique Manreza Fabio Feldmann Consultor em sustentabilidade Sérgio Vale Economista-chefe da MB Associados Brasil tem potencial para ser um país criativo, mas não é A afirmação é de Adolfo Melito, diretor do Conselho de Economia Criativada Fecomercio-SP. Segundo ele, opaís aindaperde muitasoportunidades devido a ações desastradasno passado, como a criação da Zona Franca demanaus, que naavaliação dele, nãodeu certo. P16 Rio de Janeiro terá prédio de R$ 1 bilhão com arquitetura futurista A construtora Calper fechou parceria com o escritório Foster and Partners para um projeto de R$ 1 bilhão no Rio de Janeiro. Estão sendo avaliadas áreas na Barra e no Recreio para receber o prédio, que trará ao país a arquitetura arrojada do inglês Norman Foster. P18 Henrique Manreza Zafix planeja terminar o ano com faturamento 20% mais alto Especializada em rastreamento de veículos, empresa pretende ampliar atuação geográfica e investir em campanhas de marketing para atingi r o mercado de veículos de passeio, como explica Guilherme Tatini, vice-presidente. P24 Investidores à espera da definição de taxa básica de juros no país As operações no mercado financeiro brasileiro esta semana são definidas pela ansiedade às vésperas da reuniãodocopom, queaconteceamanhãe quarta-feira, e pelo reflexo da decisão do comitê, conforme alta ou não da taxa Selic e em que patamar. P34 Rio + 20: a sabedoria de E. F. Schumacher Um dos temas mais desafiadores no mundo reside em compatibilizar economia e ecologia, valendo ressaltar que as duas palavras têm uma origem comum eco/ oikos, que significa casa. Sintetizando, pode-se dizer que se trata de cuidar da nossa casa: o planeta, o bioma, a cidade, o quarteirão, a nossa rua. De uns anos para cá, cresceu no mundo a ideia de que os problemas ambientais terão que ser resolvidos no campo da economia, sendo que, no ano que vem, na reunião que vai avaliar os próximos vinte anos do mundo, a Rio + 20, no Rio de Janeiro, um dos grandes objetos de discussão é a chamada economia verde. Como é sabido, a Rio 92 foi a maior conferência realizada pelas Nações Unidas e lançou as bases conceituais e programáticas para o século XXI, sendo que um de seus principais produtos se denomina Agenda 21, isto é, o conjunto de iniciativas e conceitos que deveriam ser implementados para se promover a transição para o denominado desenvolvimento sustentável. Este ano se comemora o centenário de E.F. Schumacher, economista alemão que trouxe uma visão muito importante à economia, tendo escrito um ensaio denominado Buddhist Economics (Economia Budista), a cada dia mais atual. Coincidentemente, esse seu trabalho foi publicado em 1968, ano que marcou o século passado, pelas manifestações estudantis na França. Foi um dos períodos mais ricos de reflexão e questionamento, com repercussões ainda hoje significativas. De acordo com Schumacher, com a ideia de Economia Budista, a essência da civilização não se resume à multiplicação de vontades, mas à purificação do caráter humano. Quando perguntado sobre o que o Budismo teria a ver com economia, Schumacher respondeu: economia sem valores é como palavra sem sentido, comida sem nutrição ou sexo sem amor. No momento tão fundamental para o planeta, como o atual, no qual o grande desafio é discutir estilos de vida e padrões de consumo, a contribuição de Schumacher se torna muito significativa, pois o progresso material é fundamental, mas insuficiente para criar uma sociedade mais sustentável. É necessário colocar na agenda indicadores não tradicionais, como o Produto Nacional Bruto. Para Schumacher, economia sem valores é como palavra sem sentido, comida sem nutrição ou sexo sem amor Na França, o presidente Sarkozy solicitou a dois importantes economistas, Amartya Sen e Joseph Stiglitz, que discutissem a temática, o que resultou no Report by the Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress. Não podemos esquecer que, no Butão, há décadas, se pratica o indicador de felicidade, o FIB Felicidade Interna Bruta. No Brasil, infelizmente essa discussão é incipiente, mas acredito que será necessário colocar na nossa agenda o que Schumacher fez há quarenta anos atrás: uma discussão sobre valores e o que queremos para as nossas vidas. Concretamente falando, assinalar, com a radicalidade necessária, a distinção entre crescimento econômico e desenvolvimento. Colocando isto em relação às nossas escolhas, saber se o importante para a realização pessoal é apenas ampliar a chance de consumir bens materiais, deixando de lado demandas de outra natureza. Seria muito bom que pudéssemos aproveitar a Rio + 20 para discutir a interface entre a economia e a ecologia, ancorando esse diálogo em uma visão de mundo inspirada nas ideias de Schumacher, que acreditava que a economia precisa ser entendida e praticada dentro do contexto do espírito humano, transformando a sabedoria no principal imperativo da vida humana. Uma nova onda de imigração A crise pela qual passam os países desenvolvidos não apenas parece de difícil equacionamento como parece ter de fato passado do ponto. Ou seja, uma solução não ordenada pode ser mais desastrosa ainda para a economia mundial do que em 2008 porque não temos mais tantas políticas macroeconômicas para tirar os países mais ricos dessa situação. Sempre se colocou que uma das soluções para a crise europeia seria haver livre migração dentro da Zona do Euro. De fato, dados os diferenciais de produtividade, trabalhadores gregos indo trabalhar na Alemanha poderiam equilibrar bastante as diferenças e, consequentemente, diminuir as disparidades competitivas entre os países. Esse mundo de sonho não ocorre pelas barreiras históricas dentro da Europa, que dificulta essa livre movimentação de trabalhadores. Mas vale aqui lembrar que se não há migração intracontinente, poderá haver migração intercontinente. No caso, o Brasil poderia voltar a ser um favorito para receber essa população. Não é de estranhar que esse fluxo de pessoas continue ocorrendo nos próximos anos e beneficie o Brasil com mão de obra qualificada Como a Europa passará anos para ajustar a situação fiscal que se encontra e provavelmente parte desse ajuste significará um desmonte do sistema de bemestar social do velho continente, uma solução para a população mais jovem é vir tentar a sorte no Brasil, como fizeram seus antepassados mais de 100 anos atrás. É verdade que esse processo já começou. Devido à escassez de mão de obra qualificada, já há uma grande quantidade de estrangeiros vindo trabalhar aqui. Mas o que estamos dizendo é que essa proporção poderá se tornar muito maior, talvez maior do que a demanda inicial pudesse acomodar. A hipótese aqui é que a crise será duradoura na Europa, por qualquer solução que se dê. Se for por uma unificação fiscal, ela exigirá um controle mais rígido dos gastos públicos e países terão que ceder parte de seu estado social. Caso contrário, terão que fazer isso na força para se ajustar num pós-crise. Sem ter um horizonte confiável, o Brasil poderia se tornar um grande atrativo. E mais o Brasil do que outros por várias razões: pela história mostrar sermos receptivos a imigrantes; pelo resto da América Latina não se mostrar tão promissora; pelos asiáticos, apesar de também crescerem, não serem culturalmente tão próximos quanto os europeus dos brasileiros, e pela invasão que já ocorre de imigrantes vindos da África, Leste Europeu e Oriente Médio, que já tira parte dos empregos de menor qualificação dos europeus. Essa ideia pode parecer paradoxal dado que a Europa passa por um processo de envelhecimento e depende de gente mais jovem para crescer. Entretanto, os efeitos da crise internacional podem ser maiores e diminuir o retorno que essas pessoas teriam nesses países. De fato, relatório sobre imigração recém-divulgado pela OCDE mostra queda de 25% no influxo de estrangeiros em 2009 em relação a 2007 para os países do grupo. No mesmo período, houve crescimento na saída de pessoas do continente em 20%. Dada a situação descrita acima, não é de estranhar que esse fluxo de pessoas continue ocorrendo nos próximos anos e beneficie o Brasil com mão de obra qualificada que nossa parca educação infelizmente não consegue ofertar.

3 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 3 O MAIOR PRÊMIO DA LOTERIA EUROPEIA David Moir/Reuters Avanço Ag. Petrobras Petrobras prevê atingir meta de produção com tranquilidade Ameta é encerrar 2011 com 2,1 milhões de barris de petróleo em média ao dia, que seráatingida sem maiores dificuldades, de acordo com Guilherme Estrella, diretor de exploração e produção da estatal. Vamos entrar com a plataforma P-56, ainda neste semestre, e estamos terminando as paradas programadas de plataformas importantes. Este ano estátranquilo,disseoexecutivoàreuters, sexta-feira, no Rio. A produção média de petróleo no Brasil da Petrobras em maio ficou estável em relação a abril, em 2,003 milhões de barris diários. No ano passado, a produção da petrolífera ficou abaixo da meta. Retrocesso Divulgação O casal de escoceses Colin Weir, um ex-cinegrafista de 64 anos, e sua esposa, Chris, enfermeira, de 55, foram os ganhadores, na sexta-feira, da astronômica soma de 161,65 milhões, equivalente a R$ 420 milhões, o maior prêmio pago pela loteria europeia Euromilhões. Mineiros resgatados querem indenização do governo chileno Um grupo de 31 dos 33 mineiros que ficaram presos durante 69 dias no interior de uma mina de cobre no deserto do Atacama, norte do Chile, entrou com uma ação contra o Estado chileno por negligência, considerando que as autoridades não fiscalizaram a segurançadaminaantesdoacidente.edgardoreinoso, advogado que representa os trabalhadores, entrou com a representação, sexta-feira, em um tribunal de Santiago exigindo US$ para cada um dos 31 mineiros, somando, no total, US$ 16,7 milhões. Os demandantes acusam o Serviço Nacional de Geologia e Minas de não ter inspecionado previamente as condições de trabalho e de segurança na mina San José, onde trabalhavam quando ocorreu o acidente. TRÊS PERGUNTAS A......DIMITRIUS A. NASSYRIUS Sócio fundador da Star Point Divulgação Rede de surfwear quer entrar na onda da expansão Presente há 29 anos no mercado de sufwear multimarcas, empresa investe em marca própria e pretende expandir de 27 para 50 lojas nos próximos três anos. A rede tem como meta dobrar o faturamento de R$ 30 milhões do último ano. Qual será a estratégia da Star Point para a expansão? Estamos trabalhando na expansão de lojas com duas consultorias de franchising. Como já temos o formato desenhado desde 1999, vamos captar franqueados em outras regiões do Brasil, além da nossa marca própria. Até o momento, estamos presentes em São Paulo, Rio, Brasília, Santa Catarina e Paraná. Qual é a média de custo de uma franquia? O valor gira em torno de R$ 400 mil e R$ 600 mil para instrumentos, capital de giro e taxa de franquia. O ponto, depende do shopping, vai de R$ 100 mil a R$ 2 milhões e o faturamento inicial gira em torno de R$ 120 milhões. Qual é o objetivo da nova marca? Precisamos continuar falando a língua do nosso público e, também, investir para que nossa marca seja cada vez mais conhecida. Por isso, a marca nasce com a intenção de ser um produto exclusivo para o franqueado, além de fazer a diferença em nossas lojas. Nessa linha, contratou o estilista Rique Gonçalves, além do Jun Hashimoto, ex-head da Rip Curl. Thais Moreira

4 4 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 DESTAQUE EDUCAÇÃO Editora: Fabiana Parajara Governo prepara a troca de material didático por tablet Editais para compra de material escolar de 2014 preveem conteúdo digital. Editoras organizam-se para atender à demanda Carolina Pereira e Regiane de Oliveira redacao@brasileconomico.com.br Várias escolas da rede pública do Estado de São Paulo ficaram sem livro didático no início do primeiro semestre. Problemas de logística do fornecedor, que entregou o material a partir de abril, teriam provocado o atraso. O caso é considerado pontual pelo governo federal, mas não minimiza o prejuízo aos alunos. Nada disso ocorreria se, em vez de encomendar os livros e aguardar por meses a entrega, a escola pudesse baixar os conteúdos em seu servidor e disponibilizá-los aos estudantes por meio de tablets, por exemplo. Sonho? Não pelos planos do governo. A produção de conteúdos para tablets deve fazer parte do edital de licitação do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2014, cujos livros serão entregues ainda em Ao menos é o que esperam as principais editoras fornecedoras do governo, que, mais do que migrar seus conteúdos impressos para versões digitais, disputam a criação de conteúdos interativos adequados às novas demandas da educação. O foco é sair do ensino de massa, para um ensino individualizado. E as novas tecnologias vão permitir isso, diz Tadeu Terra, diretor de mídias digitais da Pearson Brasil. O movimento no país é mais lento se comparado ao da Coreia do Sul, que deve investir US$ 2 bilhões nos próximos quatro anos para substituir os livros didáticos por conteúdo digital via tablet. Porém, os planos aqui são mais audaciosos. Está em jogo não só o orçamento atual do PNLD, de R$ 1,3 bilhão para 2012, mas também o potencial de aumentos dos recursos para a educação, com as discussões sobre novo Plano Nacional de Educação, que está na Câmara e deve ser votado ainda neste ano. A expectativa é que as verbas passem de 5% do Produto Interno Bruto para 7% pelo menos. As maiores editoras de livros didáticos se preparam para essa demanda, que já ocorre por parte dos colégios particulares. A Abril Educação, que engloba as editoras Ática e Scipione, está testando Divulgação Ana Ralston Diretora de tecnologia da Abril Educação Vai haver uma ampliação da avaliação dos conteúdos digitais para os próximos anos no mercado de educação Divulgação Emerson Santos Diretor-geral da Editora Positivo Acredito que, em três anos, a maioria das escolas do país já estará utilizando material didático em formato digital 10 MAIORES EDITORAS DO PNLD EM 2011 Empresas que vendem livros didáticos para o governo federal Abril Educação (Ática e Scipione) Moderna FTD Saraiva Positivo SM* Escala* Do Brasil Nova Geração AJS TÍTULOS ADQUIRIDOS PELO GOVERNO Fontes: FNDE e empresas Com projeto de conteúdo para tablet Sem projeto de conteúdo para tablet TOTAL EM R$ MILHÕES 268,5 161,3 162,9 140,3 27,1 28,3 26,3 17,7 15,1 10,0 *Não responderam o potencial deste mercado com o livro Cidadão de Papel, de Gilberto Dimenstein, o primeiro a ter versão para tablet. Segundo Ana Ralston, diretora de tecnologia da empresa, foram dois meses para desenvolver o produto, que tem mais de 200 recursos interativos integrados. A obra é usada em algumas escolas em aulas de cidadania para o ensino médio e é uma maneira de a editora ver qual será a aceitação para o formato. Em 2012, a Abril acredita que cem dos seus 3 mil títulos didáticos terão formato digital. Por enquanto, a demanda se limita aos grandes colégios particulares, principalmente de São Paulo, mas Ana espera que dentro de dois anos o governo também comece os processos de compra deste tipo de material. Vai haver uma ampliação da avaliação dos conteúdos digitais, diz. No mercado de livros didáticos em papel, a Abril Educação é hoje a principal fornecedora do PNLD, com 558 títulos, um contrato de cerca de R$ 270 milhões. Os esforços da empresa, agora, se concentram no preparo para a demanda por digital. Outra grande editora, a Positivo, também caminha nessa direção. Ela vai lançar ainda este ano conteúdos para tablet. Todas as 2,4 mil escolas conveniadas ao sistema Positivo de ensino poderão usar o material em 2012 e, segundo Emerson Santos, diretor geral da editora, por enquanto não é cobrado valor adicional pelo material. As novas edições já nasceram pensadas para a plataforma digital, diz. Os alunos hoje vivem em um mundo mais interativo, é preciso estimular o uso de conteúdo digital. Para o PNLD, Santos acredita que a maior dificuldade para o governo não seja a tecnologia, e sim o modelo de ensino, que precisa ir além do convencional. Ninguém ainda tem a resposta sobre o que vai acontecer, mas a preocupação existe, afirma. Hoje, a Positivo é a quarta maior fornecedora do governo, com 114 títulos disponibilizados em 2011, no valor total de R$ 27,1 milhões. Das dez maiores FTD, Moderna e Melhoramentos estão entre as que têm versões para tablets de seus conteúdos O Ministério da Educação confirmou que o governo estuda implantar um programa de educação digital com uso de tablets em conjunto com o material tradicional do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). O primeiro passo para isso foi a medida provisória, publicada em maio. que dá benefícios fiscais aos tablets feitos no país, visando reduzir em até 36% os preços e tornando-os mais acessíveis. Segundo levantamento feito pelo BRASIL ECONÔMICO com as dez maiores editoras de material didático do país, sete já têm projetos de migração e criação de conteúdo digital para tablets. A Saraiva informou por meio de sua assessoria de imprensa que não tem projetos e duas editoras não responderam. A FTD, que vendeu R$ 162,9 milhões ao PNLD, lança no segundo semestre seu primeiro catálogo de livros de literatura digitais. Trabalhamos com projeto em livro didático pensando no longo prazo, porque o desafio é desenvolver conteúdos específicos para a nova mídia, com linguagem diferenciada, diz Antônio Luiz Rios, superintendente da empresa. E ela não é a única de olho neste mercado. A Editora Moderna,

5 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 5 LEIA MAIS Nas escolas particulares, novas tecnologias fazem parte da aula. Preocupação dos professores é evitar que equipamentos, como tablets, sejam apenas um modismo. Por falta de recursos o ambicioso programa Um Computador por Aluno ainda não deslanchou. Lançado pelo governo federal em 2008 teve a adesão de apenas 119 municípios. Henrique Manreza Bibliotecas de escolas públicas também ganharão versão digital de livros a partir de 2014 Faculdades querem sair na frente Enquanto as editoras ainda estudam as melhores formas de trabalhar com o conteúdo do ensino básico nos tablets, as faculdades saíram à frente, por causa do potencial atrativo da nova mídia no imaginário dos alunos. A Estácio, que atua em 16 estados, vai distribuir, a partir do dia 12 de agosto, cerca de 6 mil equipamentos mypad, da marca Semp Toshiba. Os equipamentos estarão disponíveis para alunos que ingressam em Direito nas faculdades do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e em Gastronomia do Rio e São Paulo. No mercado, o preço deste tablet varia de R$ 1,3 mil a R$ 1,6 mil. O material didático da Estácio é composto por capítulos integrais de obras de cada disciplina, fruto de uma parceria com a Associação Brasileira dos Direitos Reprográficos. E a distribuição do material digital avança rapidamente. A meta da instituição é que, em até quatro anos, todos os alunos ingressantes tenham o conteúdo via tablets, diz Pedro Graça, diretor de marketing. Foi feita uma parceria com a Claro para que os estudantes possam acessar gratuitamente as páginas da instituição quando estiverem usando internet 3G pré-paga. A Faculdade Paulista de Pesquisa e Ensino Superior (Fappes) adquiriu tablets da marca Coby para os cerca de 500 alunos que devem ingressar no curso de Administração neste semestre. Segundo Leandro Berchielli, diretor geral da Fappes, o custo do produto é diluído por um ano, garantido pela fidelidade do aluno. Ao fazer a matrícula, os estudantes deixam cheques para os 12 meses de estudo, diz. A vantagem é que, ciente da fidelidade, a faculdade pretende trocar os equipamentos periodicamente, seguindo o avanço da tecnologia. R.O. editoras, sete migram para livro digital segunda maior no ranking de fornecedores do PNLD, também trabalha na adaptação do conteúdo digital aos tablets, além de já ter no mercado produtos como o Moderna Plus, um material híbrido que une papel e conteúdo digital. Segundo Eduardo Cardoso Júnior, diretor de tecnologia educacional da Aymará, que quer consolidar a venda de livros para o governo, não há como dissociar a tecnologia dos projetos pedagógicos. O advento dos tablets materializou essa integração, mas não acreditamos que os livros em papel vão acabar. Só ganharão uma função diferente no futuro, diz, ressaltando que a editora também Modelo de negócio ainda é desafio para as empresas, pois as versões digitais de livros didáticos são mais baratas que as convencionais conta com projetos para tablets. Por enquanto, de acordo com Breno Lerner, superintendente da editora Melhoramentos, a demanda por livros em formato digital, como os dicionários da linha Michaelis, ainda é pequena e surgiu no último semestre. "Cerca de 15 escolas já se interessaram, mas há seis meses o número era zero, o que mostra a rápida mudança do mercado", afirma. A Melhoramentos fornece dicionários para o PNLD e vende estas obras nas lojas da Apple e no Android Market para download. Segundo Lerner, o aplicativo do dicionário de português ficou entre os dez mais baixados da loja da Apple no ano passado. Mais do que discutir o formato, temos que analisar a mudança pedagógica que é necessária para de fato fazermos uma revolução. Muitas empresas estão apenas usando os tablets como leitores digitais, afirma Tadeu Terra, diretor de Mídia Digital da Pearson do Brasil. A empresa trabalha com a criação de ambientes virtuais de aprendizado, de olho em promover a autonomia do estudante. Os principais desafios para a utilização tablet hoje é, além do custo, ainda elevado, a existência de banda larga que suporte a operação, e a capacitação dos professores. Neste ano, 7,8 mil alunos de unidades parceiras da Pearson usam notebooks, netbooks e tablets. Lucratividade A inovação, porém, preocupa as editoras. Segundo Arnaldo Saraiva, diretor da Nova Geração, estima-se que para cada R$ que uma editora fature hoje com livro de papel, vai faturar, no máximo, R$ 200 vendendo conteúdo digital. Em 2012, vai haver uma debandada geral para a educação digital, afirma. Saraiva diz que o negócio editorial didático encontra-se numa encruzilhada, porque 90% da receita vem do PNLD. C.P. e R.O.

6 6 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 DESTAQUE EDUCAÇÃO Em colégios particulares, novas tecnologias fazem parte da aula Alunos de todas as faixas etárias têm dispositivos eletrônicos como complemento educacional. Mas, além do custo dos equipamentos, a preocupação de adaptar material didático para novas mídias impede uso intensivo Nelson Ching/Bloomberg CURRÍCULO Tecnologia vai permitir a mudança de uma escola de massa, produto da Revolução Industrial, para uma escola cujo ensino é individualizado. A migração para tablet promete mudar os formatos de aula, pois interatividade, tira o foco do professor, como detentor do conhecimento, e devolve para o aluno, que ganha mais autonomia em seu aprendizado. Empresas nacionais, em linha com a demanda do governo, começam a criar produtos para a nova tecnologia. Benefícios fiscais pretendem atrair produção de tablets para o país, barateando o preço final do equipamento Priscilla Arroyo parroyo@brasileconomico.com.br Por falta de material didático para tablets, colégio paulistano desenvolveu método próprio para alfabetização Enquanto as escolas públicas devem esperar até 2014 para ter os primeiros tablets dentro das salas de aula, nos colégios particulares, a migração tecnológica já começou e abrange alunos de todas as idades. A preocupação recorrente é não restringir o computador a objeto da moda. Ele tem que ser protagonista de um novo modelo pedagógico. Os alunos de 4 a 15 anos do Colégio Visconde de Porto Seguro, um dos mais tradicionais da capital paulista, depois das férias de julho, poderão usar a nova ferramenta. As disciplinas de língua portuguesa, física e ciências foram escolhidas para testar a novidade. A direção investiu cerca de R$ 600 mil para disponibilizar 150 tablets para uso dos alunos e 90 notebooks para os professores. A previsão é de que mais aparelhos sejam adquiridos no próximo semestre. Renata Guimarães Pastore, diretora de Tecnologia da Educação do colégio, afirma que a novidade ainda não está na mão das crianças porque existe a preocupação de primeiro preparar os professores, que estão em treinamento desde maio. Precisamos avaliar a aplicação didática da tecnologia antes de levá-la para a sala de aula, diz Renata. No próximo semestre, os tablets devem ajudar na alfabetização das crianças, que terão um material didático exclusivo, desenvolvido por profissionais contratados para isso. Existe uma carência de aplicativos pedagógicos, principalmente em português, diz Renata, sobre a necessidade de criar conteúdo próprio para as aulas. O Colégio Dante Alighieri, também em São Paulo, começou neste ano um projeto piloto que deixa 50 tablets à disposição dos alunos. A ideia é observar como se dá a interação dos estudantes com o equipamento para depois ampliar a iniciativa. Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional do Dante, diz que o colégio quer acompanhar a evolução tecnológica, mas lembra que é preciso ter cuidado com a transição. O desafio é adaptar o material didático para o tablet. O mercado está ansioso, as escolas também, mas precisamos de consciência pedagógica para que a ferramenta não vire mais um penduricalho para as crianças". Sucesso comprovado No Colégio Israelita Brasileiro, de Porto Alegre, os tablets ganharam espaço diante da necessidade de adaptação do mobiliário para que alunos de 4 a 6 anos tivessem aulas diante de um computador pessoal. Percebemos que seria mais barato adquirir a nova tecnologia do que reformar os móveis. Então o tablet veio para a sala de aula, complementando um espaço que já era dos alunos, diz Ana Margarida Chiavaro, coordenadora de educação infantil. A coordenação pedagógica encontrou na nova ferramenta um importante apoio para a alfabetização. Reunindo a criatividade do professor com a nova tecnologia, tivemos muitos ganhos. Os tablets motivam os alunos, e os professores conseguem desenvolver diversos conteúdos, diz Ana. Para ela, as escolas precisam acompanhar a evolução da sociedade. A atenção das crianças com a tecnologia redobra. Nós procuramos mesclar o concreto com o digital. Enquanto a professora ensina a grafia das letras, desenhando na areia, por exemplo, os alunos estão com os tablets no colo imitando o traçado, afirma. Embora a tecnologia encante, os educadores não descartam métodos tradicionais, que incluem caderno, lápis e borracha. Estamos caminhando para o digital. Existem mais títulos no impresso ainda, porém, acredito que haverá a inversão desse quadro em pouco tempo, mas não extinção dos livros, diz Valdenice, do Dante Alighieri.

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8 8 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 DESTAQUE EDUCAÇÃO Sem recursos federais, Um Computador por Aluno empaca Projeto ambicioso de adquirir notebooks para estudantes da rede pública esbarra na falta de recursos municipais para comprar, mesmo com financiamento, os equipamentos. Das mais de 5 mil prefeituras, apenas 119 aderiram Divulgação Na primeira fase do programa, maisde 120millaptopsforam comprados. Depois, demanda caiu Priscilla Arroyo e Regiane Oliveira redacao@brasileconomico.com.br A movimentação das empresas em torno das expectativas de ações do governo para a área de educação não é privilégio da área editorial no que diz respeito à migração de conteúdo impresso para os tablets. Há cerca de cinco anos, quando os projetos que defendiam um computador por aluno começaram a sair do papel em vários lugares no mundo e também no Brasil, as empresas começaram a investir na produção de computadores baratos, interessadas na potencial carteira de clientes do governo federal. O projeto não andou como esperado aos olhos do mercado. Na prática, o programa Um Computador por Aluno (Uca) teve início em 2008 por iniciativa da União. Na primeira fase, ela comprou notebooks. Depois, a demanda praticamente parou por falta de recursos dos parceiros do projeto. Beneficiada com a primeira BNDES tem linha de R$ 660 milhões para financiar a compra de equipamentos PNLD R$ 1 bi foi usado para a compra de 136 milhões de livros didáticos em Outros R$ 151 milhões foram para a distribuição do material a 37 milhões de alunos. Projetos do governo que despertam o interesse das empresas PROUNI 254,5 mil bolsas devem ser distribuídas pelo programa este ano. Cada estudante recebe, em média, R$ 300 para o pagamento da mensalidade da faculdade. fase do projeto, a Prefeitura de Nova Hamburgo (RS) recebeu 555 laptops para atender duas escolas. O governo federal se responsabilizou pelo servidor de internet e pela capacitação dos professores. A prefeitura ficou responsável pelo projeto de implantação, com custo de R$ 25 mil para cada escola. Nos espelhamos nas escolas públicas de nível fundamental do Uruguai, que já são informatizadas há quatro anos, diz Marcia Schuler, secretária de tecnologia da informação da Prefeitura de Nova Hamburgo. Não fossem os recursos federais, a cidade não teria condições de arcar com um financiamento do projeto. Na contrapartida, já tivemos que pagar R$ 50 mil para reforma da parte elétrica das escolas, diz. O problema que é, a partir da lei nº /2010, os municípios passaram ter que desembolsar recursos próprios, ou utilizar a linha de financiamento de R$ 660 milhões, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BN- DES) para adquirir os notebooks. Nesta segunda fase, segundo dados do Ministério da Educação (Mec), 119 municípios aderiram ao programa. SISTEMAS DE ENSINO 505 mil era o número de alunos de escolas públicas que usavam material didático vendido por editoras até 2010, segundo dados da Fundação Lemann. Computador do professor Mais realista que um computador por alunos é o programa Computador do Professor, da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, que financia a aquisição de notebooks para docentes. O estado custeia os juros, e os professores, o valor do equipamento. A primeira etapa, iniciada em 2009, permitiu a compra do equipamento para servidores. Neste ano, a previsão é que mais adquiram o equipamento. Embora a iniciativa seja bemvinda, o estado de São Paulo ainda tem escolas que não possuem laboratórios de informática. Das cerca de 500 unidades da rede estadual, 153 ainda esperam a instalação de computadores. PRONATEC R$ 1 bi deve ser aplicado pelo programa de ensino técnico, sendo R$ 700 milhões em bolsas e R$ 300 milhões pelo Financiamento Estudantil (Fies).

9 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 9 Há dois anos publicamos este anúncio para marcar o início de um sonho. Hoje todos os nossos compromissos são uma realidade. PAÍS A BRF é um dos maiores empregadores e exportadores do país: empregados. US$ 4,6 bilhões em exportações. CLIENTES Portfólio com 3 mil itens. Preços reajustados abaixo da inflação. CONSUMIDORES A BRF investiu em inovação, criando novos produtos e oferecendo mais opções para você, como: Meu Menu, Escondidinho, Hot Pocket Pizza, Linha Petiscos, Linha de Frios Especiais Prezato e Linha Batavo Naturis Soja. SUSTENTABILIDADE Programa pioneiro de suinocultura responsável. Reconhecimento da ONU. ACIONISTAS Ações altamente valorizadas: 21% em vezes mais do que o Ibovespa no período. COLABORADORES Nestes dois anos, a BRF não só manteve o nível de empregos, como ainda criou 6 mil novas vagas. INTEGRADOS A BRF contribuiu para o crescimento dos seus integrados e também do interior do país, criando oportunidades para milhares de famílias no campo. O SEU MUNDO COM MAIS SABOR brasilfoods.com

10 10 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 BRASIL Editora: Elaine Cotta Subeditora: Ivone Portes Governo planeja trava para Secretaria de Assuntos Estratégicos lança até o fim do ano a segunda geração de programas sociais, que terá como Elaine Cotta e Simone Cavalcanti, de Brasília redacao@brasileconomico.com.br A classe C é hoje responsável por 78% do que é comprado nos supermercados, 60% das mulheres vão a salões de beleza, detêm 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas acessam a internet O governo federal começa a estruturar dentro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) o que o ministro Wellington Moreira Franco chama de segunda geração das políticas sociais. O projeto, que está em processo de elaboração e que deve ser lançado efetivamente até o final do ano, pretende funcionar como uma trava para evitar que os cerca de 49 milhões de brasileiros que ingressaram na classe média desde meados dos anos 1990 voltem para a pobreza. Já provamos que é possível o país se desenvolver com distribuição de renda, disse Moreira Franco ao receber o BRASIL ECONÔMICO em seu gabinete na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na quinta-feira (14). Para ele, o legado dos oito anos de gestão do ex-presidente Lula foi a mudança no desenho econômico e social do Brasil, mas é necessário avançar ainda mais. Assim, é preciso ter um projeto que dê sustentabilidade à melhora da renda e à ascensão do brasileiro, levando em consideração solavancos e retrocessos que a economia possa sofrer na próxima década. Para avançar nessa conta, a SAE vai mapear a nova classe média e identificar o que impediu trabalhadores pobres de subir de classe social. Isso é necessário para desenhar um programa que dê novas oportunidades de ascensão, além de levantar os riscos que podem provocar um retrocesso de quem melhorou de vida. Precisamos saber quem são essas pessoas, suas aspirações e valores para elaborar um projeto que atenda de fato seus anseios e necessidades e criar mecanismos para que esse ganho não se perca, explica. Até há pouco tempo, depois de quitadas as contas do mês, a nova classe média não tinha um centavo para consumir mais do que os itens da cesta básica. De acordo com dados do instituto de pesquisa Data Popular, hoje, a classe C é responsável por 78% do que é comprado nos supermercados, 60% das mulheres vão a salões de beleza, detêm 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas acessam a internet. As políticas sociais do primeiro momento (leia-se programas como o Fome Zero e o Bolsa Família) praticamente cuidavam da sobrevivência, diz Franco. Agora, não teremos mais o foco no programa e sim no cliente. Afinal, a escolaridade dos jovens de classe média é maior que a de seus pais. Segundo a pesquisa, hoje o sonho de muitos jovens desse estrato não fica apenas nos bens, mas é o de conseguir um diploma de Ensino Superior e o MBA. E criar oportunidades para atingir esses objetivos, como o de gerar potencial inovador nesses jovens, será a meta da segunda geração dos programas sociais, que terá ações focadas em três segmentos: 1) Crianças de zero a três anos; 2) Jovens e 3) Habitação. O primeiro, explica Franco, se justifica porque a criança é moldada até os três anos de idade. É nessa fase que ela desenvolverá todas as capacidades cognitivas que definirão que tipo de cidadão será no futuro. Nos projetos voltados para o jovem, o objetivo é, em primeiro lugar, dirimir os elevados índices de mortalidade, especialmente nas periferias. Um jovem que nasce na favela, se não dá para jogador de futebol ou cantor de funk, é cooptado pelo tráfico, lamenta o ministro. E o problema das favelas está também no terceiro e último foco dos novos programas, que é a habitação. Afinal, ter uma moradia digna, com água, luz e tratamento de esgoto, é direito de todo brasileiro. Segundo o ministro, o que se deseja para o país é um cidadão diferente, com valores de vida que ajudem a construir uma sociedade. Queremos democratizar as oportunidades e só vamos avançar e nos tornar de fato uma das grandes economias do mundo quando a sociedade for o agente de produtividade e produtor do desenvolvimento. Para chegar à posição de 5ª maior economia do mundo, é preciso se organizar. Senão, não se chega, afirmou Franco.

11 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 11 MurilloConstantino Temer nega dificuldades com base aliada O vice-presidente Michel Temer negou que haja dificuldades políticas entre o governo e a base aliada no Congresso Nacional. Temer classificou de muito sólida a relação do governo com a base. O vice-presidente foi homenageado com a Medalha Barão de Mauá, concedida pela Associação Comercial do Rio de Janeiro pelas comemorações dos 202 anos da entidade. O Brasil vai indo bem. Esses pequenos acidentes de natureza política são mais ou menos normais. manter a nova classe média objetivo evitar que os brasileiros que ascenderam de nível socioeconômico corram o risco de voltar para a pobreza Igo Estrela Não queremos inflação. O governo que não cuidar disso da inflação será considerado um governo fracassado A sociedade sabe que o governo só pode gastar o que ganha e que precisa ter a vida organizada Wellington Moreira Franco Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) CLASSE C EM NÚMEROS 4% é a velocidade média de expansão dessa nova classe brasileira. R$ 100 bi foram injetados na economia por essas pessoas desde % das pessoas de classe C planejam a compra de um imóvel em breve. R$ 1,1 mil é o piso de renda familiar atual desses novos integrantes. 65% dos jovens concluíram o ensino fundamental ante 26% dos pais. Gargalos O ministro, no entanto, reconhece que junto com ascensão econômica vieram desafios. O principal é manter a demanda por bens e serviços crescendo sem pressionar preços. Não queremos inflação, diz, lembrando ainda do câmbio valorizado, do juro alto e da indústria operando com baixíssima ociosidade e em busca de ganhos de produtividade. Qual a nossa preocupação?, pergunta Franco, emendando na resposta: Surgiu um novo segmento social que consome, que teve acesso a crédito e que evidentemente vai elevar as operações de crédito. Isso tem virtudes, mas também gera apreensões pois a adimplência é um componente importante para se manter a confiança na economia. Vamos acompanhá-la com lupa, diz, lembrando ainda que está entre os objetivos do governo uma campanha que ajude a desenvolver no brasileiro a cultura da poupança. FOCOS DAS NOVAS POLÍTICAS SOCIAIS Esse é o período considerado por educadores, psicológos como fundamental ao desenvolvimento das habilidades cognitivas. Há inclusive um movimento para tornar obrigatório vagas em creches para todas as crianças. 1 2 Criançascom idade entre0e 3 anos Projetosde valorizaçãodo jovem A violência é o principal problema enfrentado pelos jovens, que na periferia têm muito pouco acesso a oportunidades. O objetivo será democratizar as oportunidades por meio de programa específico de capacitação e treinamento. 3 Acesso a programas de habitação Além do Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o acesso ao sonho da casa própria, há planos para definir como lidar com os questões que envolvem favelas e áreas invadidas, especialmente em reservas ambientais.

12 12 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 BRASIL CONGRESSO Royalties do pré-sal e reforma tributária serão prioridades do segundo semestre Os projetos que tratam do ajuste tributário e da distribuição dos royalties provenientes da exploração de petróleo da camada pré-sal serão as prioridades na Câmara dos Deputados no próximo semestre, segundo o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS). O Congresso entrou em recesso na sexta-feira (15). A Petrobras já produz no pré-sal e, portanto, é preciso regras sobre a distribuição desses dividendos. Antonio Cruz/ABr INDÚSTRIA Dilma antecipa eixos da política industrial do governo Às vésperas do anúncio oficial do Plano de Desenvolvimento Produtivo (PDP), a presidente Dilma Rousseff prometeu defender a indústria nacional de práticas protecionistas que afetam o comércio exterior, adiantando três eixos do programa: conteúdo de produção local, inovação tecnológica e fortalecimento do comércio exterior. Ela citou ainda expansão do crédito e equalização tributária. Estados produtores querem retomar plano inicial de royalties Possibilidade de derrubada do veto ao projeto do senador Pedro Simon de distribuição de recursos desagrada Moreira Mariz/Ag. Senado ETANOL Novas regras devem sair em duas semanas Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE): Resta aos estados aceitar proposta As novas regras do setor brasileiro de etanol, que vão conferir obrigatoriedade de abastecimento do mercado pelas usinas, deverão começar a valer em duas semanas. O prazo foi anunciado pelo diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, ao confirmar que a nova resolução, em audiência pública no órgão regulador desde março, deverá exigir contratos de longo prazo entre usinas e distribuidoras. Lima participou na última sexta-feira da cerimônia de posse de dois novos diretores da ANP. Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu a concessão de financiamentos subsidiados para os usineiros, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como forma de expandir a oferta do produto no país. R.R.M. Ricardo Rego Monteiro rmonteiro@brasileconomico.com.br A decisão da presidente Dilma Rousseff, de não abrir mão da cota dos royalties do petróleo da União em favor dos estados não produtores, levará os municípios situados nos limites das áreas de extração a perder boa parte da atual receita com a contribuição. Caberá a cidades como Campos dos Goytacazes, Macaé e Quissamã a maior cota de sacrifício no acordo em vias de costura com Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo para se evitar a derrubada, no Congresso, do veto presidencial à emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS). Diante da perspectiva da inédita anulação do veto, prevalece a percepção entre os parlamentares de que nada mais resta aos estados produtores, se não aceitar o resgate da proposta negociada pelo então presidente Luiz Sem alternativas, ideia passa a ser resgatar proposta negociada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no fim de 2009, para a divisão dos royalties do petróleo Inácio Lula da Silva, no fim de Reapresentada por Dilma em reunião com os governadores dos estados do Centro-Oeste, a proposta prevê maior penalização de municípios produtores, que veriam sua participação no bolo dos royalties cair dos atuais 26,25% para 6%. Já as cidades com operações de embarque teriam que arcar com uma queda de 8,75% para 3%. A mesma proposta, que aumenta a alíquota dos royalties de 10% para 15%, prevê a diminuição da parcela dos estados produtores dos atuais 26,25% para 25%. Ao mesmo tempo, amplia para 44% a dos estados e municípios não produtores, divididos em partes iguais. A solução foi apresentada pela presidente como alternativa à proposta fechada há duas semanas pelos governadores Sérgio Cabral (RJ), Geraldo Alckmin (SP) e Renato Casagrande (ES) com os colegas de Sergipe, Marcelo Déda, e de Pernambuco, Eduardo Campos, em torno de um projeto do senador Francisco Dornelles (PP- RJ). Para Dornelles, a União deveria bancar o aumento da parcela dos não produtores. Agora, só resta aos estados produtores aceitarem a proposta da presidente. Do contrário, terão que arcar com uma perda muito maior com a derrubada do veto, diz o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), ao justificar que, eliminado o veto, prevaleceria a radical divisão prevista pela emenda Pedro Simon (PMDB-RS). A emenda propõe a distribuição dos recursos a partir dos critérios usados pelos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). Rio, São Paulo e Espírito Santo já anunciaram a intenção de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a emenda. A linha de defesa se baseia no fato de tais critérios já se encontrarem sob contestação no STF. O problema, como mesmo reconhece o senador, é que a medida paralisaria o setor petrolífero, ao afetar inclusive a 11ª Rodada de blocos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), aguardada para este ano. O governo federal já confirmou que só promoverá a nova rodada com a definição das regras dos royalties. No fundo, avalia Arruda, o recurso ao Supremo também não interessaria aos estados produtores, que contam com a receita futura das novas áreas a serem licitadas. Por isso, a tendência seria de aprovação da proposta firmada com a União no fim de O BRASIL ECONÔ- MICO procurou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Júlio Bueno, para comentar a proposta da União, mas não conseguiu retorno até o fechamento desta edição.

13 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 13 O Brasil do amanhã precisa de respostas sustentáveis. É por isso que nós estamos construindo essas respostas hoje, junto com nossos clientes. É por isso que desenvolvemos tecnologias que consomem menos recursos e que vão durar por muito mais tempo. É por isso que ajudamos nossos clientes a reduzir suas emissões de CO 2. E é por isso que buscamos novas respostas para os desafios atuais por meio de um dos maiores portfólios ambientais do mundo. Como resultado, fomos recentemente nomeados a melhor empresa do nosso setor de negócios pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Também fomos reconhecidos como a melhor empresa pelo Carbon Disclosure Project, o maior banco de dados independente do planeta a respeito de informações corporativas em mudanças climáticas. No entanto, ainda não temos todas as respostas. É por isso que estamos trabalhando com 190 países, milhares de cidades e dezenas de milhares de empresas. No Brasil, contamos com mais de 10 mil colaboradores, 13 fábricas e 6 centros de pesquisa e desenvolvimento atuando nos setores de energia, indústria e saúde. Estamos trabalhando juntos, todos os dias, criando as respostas sustentáveis para o mundo de amanhã. Siemens, respostas para um futuro sustentável. siemens.com/answers

14 14 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 BRASIL Fabio Gonçalves/Ag. O Dia MIGRAÇÃO IBGE aponta queda em migrações entre regiões do país Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra mudanças nas migrações entre as regiões do país. O estado de São Paulo não exerce a mesma atração de duas décadas atrás, e o Nordeste não é mais a principal área de emigração. De 1995 a 2000, 3,3 milhões de pessoas deixaram a região em que viviam. O número caiu para 2,8 milhões, de 1999 a 2004, e chegou a 2 milhões entre 2004 e Ministro dos Transportes não descarta novas substituições na pasta José Henrique Sadok foi afastado temporariamente após denúncia de que sua mulher, dona de uma construtora, tem contrato para obras em rodovias O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, não descarta a possibilidade de fazer mais substituições na pasta, após novas denúncias de irregularidades envolvendo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Na última sexta-feira, Passos afastou, temporariamente, o diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), José Henrique Sadok, que ocupava o cargo interinamente, em substituição a Luiz Antonio Pagot que tirou férias após ter o nome envolvido em denúncias sobre um esquema de cobrança de propina no ministério. Segundo matéria do jornal O Estado de S.Paulo, a Construtora Araújo Ltda, da esposa de Sadok, Ana Paula Batista Araújo, teria contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para obras em rodovias federais entre 2006 e 2011, todas vinculadas a convênios com o Dnit, os quais tiveram aditivos que aumentam prazos e valores. Sadok disse ao jornal que os contratos são com o governo de Roraima e que foram realizados por meio de licitação. Foi afastado também Frederico Augusto de Oliveira Dias, que atuaria como assessor do departamento. No fim de semana, a revista IstoÉ apontou irregularidades em obras de rodovias, que foram negadas pelo ministro. Segundo a reportagem, Passos, que é filiado ao PR, liberou recursos de R$ 78 milhões para obras irregulares de empreiteiras que doaram mais de R$ 5 milhões a candidatos do partido nas eleições do ano passado. As obras são da BR-317, BR-265 e BR-101. "Tenho clara a determinação da presidente (Dilma Rousseff) de fazer ajustes e promover a demissão de quem tenha comprovadamente conduta inadequada daquela de um servidor público". Agência Brasil

15 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 15 JUSTIÇA Juízes reclamam do INSS em razão de descumprimento de decisões judiciais Juízes federais das cinco regiões do país reclamam que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não está acolhendo entendimentos já pacificados na Justiça, inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF). Os representantes dos juizados reclamaram da repetição de processos e dos recursos do INSS contestando direitos já assegurados pelo Judiciário. Vaner Casaes/AGECOM SAÚDE Médicos paulistas vão suspender atendimento a clientes de planos Seis especialidades vão suspender o atendimento a partir de 1º de setembro. Cada uma por três dias, de acordo com cronograma. Eles reivindicam valor de R$ 80 por consulta, regularização dos contratos e reajuste anual dos serviços. As paralisações atingirão áreas de ginecologia e obstetrícia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, cirurgia plástica e anestesiologistas. Oposição diz que afastamentos não encerram crise e pede investigação Ministro Paulo Sérgio Passos cria comissão de processo administrativo disciplinar para apurar fatos após denúncias que envolvem integrantes da pasta Líderes da oposição no Congresso disseram que o afastamento de funcionários do Ministério dos Transportes não coloca um fim à crise e que é preciso ser feita uma "investigação profunda" na pasta. Na avaliação do líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), as denúncias complicam a situação do ministro Paulo Sérgio Passos. O tucano disse ainda que fará um novo aditamento à representação protocolada na Procuradoria Geral da República, solicitando apuração sobre os contratos assinados pela Construtora Araújo Ltda, que pertence à esposa do diretor-executivo afastado do Dnit, José Henrique Sadok de Sá. Essas duas denúncias são mais indícios da existência de um engenhoso esquema de desvio de recursos públicos no Ministério dos Transportes que parece não ter fim. A cada dia a situação fica mais grave. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) é a caixa-preta dessa operação. E fica cada vez mais difícil acreditar que o atual ministro, que até dias atrás era o secretário-executivo da pasta, não tinha conhecimento do que acontecia, afirmou Nogueira. Em nota, o ministro dos Transportes informou na sextafeira que constituiu uma comissão de processo administrativo disciplinar para apurar as denúncias que envolvem os integrantes do Dnit. Ele avalia, porém, que não há necessidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os fatos. As mudanças nos Transportes começaram após denúncias publicadas pela revista "Veja" sobre um esquema de cobrança de propinas no ministério. As denúncias levaram o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, a pedir demissão do cargo, que agora é ocupado por Paulo Sérgio Passos.

16 16 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 ECONOMIA CRIATIVA Editora: Elaine Cotta TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA EMPREENDEDORISMO EDUCAÇÃO/GESTÃO ENTREVISTA ADOLFO MELITO Diretor do Conselho de Economia Criativa da Fecomercio - SP Criatividade de brasileiro não Apesar da imensa diversidade cultural que estimula a criatividade, o Brasil ainda está distante de produzir modelo Regiane de Oliveira negócios e inovação. roliveira@brasileconomico.com.br O que movimenta o mundo de hoje, a velha economia industrial baseada em mão de obra e produção barata, ou a economia criativa, que gira em torno do talento e da inovação constantes, além da geração de novos modelos de negócios? É sabido que estamos longe de excluir o primeiro modelo. Mas a partir de hoje, às segundasfeiras, o BRASIL ECONÔMICO vai publicar reportagens sobre as melhores iniciativas, sejam de governos ou de empresas, que estão alinhadas com a economia do futuro. O pontapé inicial é dado pelo executivo Adolfo Melito, que está à frente do Conselho de Economia Criativa da Federação do Comércio (Fecomercio) que, apesar de otimista em relação ao potencial criativo do Brasil, mostra que o país ainda perde muitas oportunidades por causa de ações desastradas cometidas no passado. O Brasil é um país criativo? O Brasil tem potencial para ser um país criativo, mas não é. Temos que engajar mais as pessoas e melhorar, de maneira significativa, o nível de educação, além de explorar os processos de criação. Brasileiro é criativo sim, mas na fantasia. Se não conseguirmos implementar o que é pensado, não geramos inovação. O índice baixo de implantação de ideias no país é muito baixo. O profissional criativo quer... A economia criativa é fruto do engajamento e não da obediência. Trabalhos que exigem pouca criatividade, típicos da economia industrial, não fazem parte desse mercado. O profissional engajado quer ser o melhor na área em que atua e espera que a empresa lhe dê as ferramentas para progredir. Esse profissional também quer ter autonomia e, principalmente, propósito. Hoje em dia as pessoas trabalham menos pelo salário do que pela possibilidade de ser reconhecido e ter uma expectativa futura, o que se contrapõem ao modelo tradicional. Há um exemplo prático no desenvolvimento de negócios? No modelo tradicional de desenvolvimento industrial, instalase uma fábrica onde há mão de obra que será capacitada e gerar uma produção barata. Mas quando falamos de economia criativa temos um conceito contrário a esse. Instala-se o negócio, com foco em ser o melhor, onde estão os melhores talentos, que certamente são mais caros. O governo brasileiro está em linha com esta nova economia? Em 21 de janeiro, o governo federal criou a Secretaria de Economia Criativa, sob o comando de Cláudia Leitão. Essa secretaria está em articulação com várias áreas para formatar um plano estratégico para a economia criativa no Brasil, que será lançado em setembro. Estamos fazendo agora o que outros países fizeram já 17 anos. Por que tanto atraso? Tomamos decisões erradas que afetaram alguns setores e o primeiro é a educação, que afeta a formação de talentos, o maior bem da economia criativa. Mas tivemos questões pontuais. Criamos a Zona Franca de Manaus há 34 anos para competir no desenvolvimento industrial. Mas não deu certo. Somos maquiadores de produtos. Damos incentivos para Manaus para receber produ- que só faz coisas simples. Em quais áreas da economia criativa o país pode se destacar? O Brasil tinha tudo para ser a economia mais verde do mundo, mas decidiu investir em uma economia velha, a do petróleo, onde estão sendo gastos bilhões de reais. É um tiro no escuro, ninguém sabe quanto vai custar o barril do petróleo do pré-sal. E ninguém acredita que o governo está agindo de forma empresarial nesta questão. A Petrobras vem tendo seu pior desempenho no mercado no último ano, porque ninguém acredita que o governo está sendo empresário nesse caso. Ele está tratando a coisa de maneira política e colocando a Petrobras a serviço do governo. Brasil tem potencial para ser um país criativo, mas não é. Temos que engajar mais as pessoas e melhorar, de maneira significativa, o nível de educação, além de explorar os processos de criação to mais barato em São Paulo porque o frete é muito caro. A área de tecnologia também sofreu com a proibição de importação. Esses fatores mataram os nossos sonhos na área de hardware: eletroeletrônico, informática e telecom, uma vez que nada é desenvolvido no Brasil. Há alguma área na qual o país de fato já se destaca? Quando começamos a montar o Conselho de Economia Criativa da Fecomercio, há cinco anos, vimos que no Brasil há setores que são criativos, como o artesanato e turismo cultural. Já em design, uma área com destaque em várias partes do mundo, não dá para falar que o Brasil é bom. Claro que se falarmos nos irmãos Campana, eles são referência mundial. Mas olhe a arquitetura. Temos muita influência do design europeu, italiano porque grande parte dos profissionais dessa área se formaram lá fora. Nosso design não reflete a cultura do país. O que fazer para recuperar o tempo perdido? Na economia do futuro, falamos mais em software do que em hardware. É a economia dos intangíveis. Por isso, não podemos criar as Suframas (em relação a Superintendência da Zona Franca de Manaus) Ou as Sepin (Secretaria de Política de Informática e Automação) dos softwares. Se pensarmos dessa forma para esta nova economia, vamos atrasar o país para sempre. Hoje já temos uma indústria de software, mas EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CRIATIVOS PELO MUNDO Ranking dos países, em US$ bilhões 10,5 9,2 12º CANADÁ 35,0 19,8 6º REINO UNIDO 2º EUA 18º MÉXICO 17º POLÔNIA 9º SUÍÇA 6,2 1º CHINA 3º ALEMANHA 14º ÁUSTRIA 16º TURQUIA 9,9 15º ESPANHA 5,1 34,4 5,2 11º BÉLGICA 7º FRANÇA 84,8 8º HOLANDA 9,2 17,2 Quais os inimigos da inovação? Centralização, burocracia e organizações muito hierarquizadas. 6,9 13º JAPÃO 6,3 5,3 5º ITÁLIA 27,7 4º HONG KONG 33,2 10º ÍNDIA 20º CINGAPURA 9,4 O que difere a economia tradicional da criativa? A diferença é que hoje estamos dentro de uma sociedade do conhecimento, onde as ideias influenciam coisas que você não imaginava antes. Isto porque estávamos baseados mais na tecnologia do que na imaginação. Hoje é a criatividade que gera Melito da Fecomercio está à frente de um grupo de pesquisa que visa mapear e estimular os setores da economia criativa BRASIL, em US$ bilhão 1,3 1,22 19º TAILÂNDIA 5,0 5,0 1,1 0,9 0,74 0,7 0, Fontes: Conselho de Economia Criativa da Fecomercio, Programa de Avaliação dos Estudantes (Pisa) dos países participantes da OCDE, Índice Global da Paz 2011, Índice de Percepção da Corrupção 2010 (TPI) da ONG Transparência Internacional em Berlim, Pnud, IBM e a unidade de inteligência da The Economist 2009, Índice de Competitividade Mundial 2011 do International Institute for Management Development e Fundação Dom Cabral, Índice de Competitividade Mundial 2001, Ranking Mundial da OCDE dos países com maior carga tributária em 2009, Creative Report - Unctad

17 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 17 QUINTA-FEIRA SUSTENTABILIDADE SEXTA-FEIRA TECNOLOGIA ELAINE COTTA Editora de Brasil vira inovação eficiente para desenvolver um mercado para economia criativa Henrique Manreza O BRASIL É UM PAÍS CRIATIVO? As áreas das indústrias criativas ARTES Literatura, artes cênicas, artes visuais, artes plásticas, patrimônio histórico e outros MÍDIAS Música gravada, cinema, broadcasting e software DESIGN Envolve as várias manifestações do design desde produto, interior, exterior, gráfico etc. até a arquitetura e também a moda 14 CARGA TRIBUTÁRIA 103 PIB PER CAPITA 17 TAXA DE JUROS REAL 44 COMPETITIVIDADE 53 ÍNDICE DE LEITURA Posição do Brasil nos rankings mundiais em relação aos fatores que influenciam a economia criativa 42 CONECTIVIDADE 43 ÍNDICE GLOBAL DE CRIATIVIDADE 70 IDH Infografia: Anderson Cattai De uma lista de 45 países, Brasil é o número 43 em criatividade, atrás de: 74 VIOLÊNCIA 69 CORRUPÇÃO ARGENTINA URUGUAI POLÔNIA MÉXICO CHINA ÍNDIA E à frente de: PERU ROMÊNIA Ainda importamos bens culturais No Brasil, o conceito economia criativa ainda está em construção. E, apesar de o brasileiro ser considerado um dos povos mais criativos do mundo graças especialmente à sua imensa diversidade cultural, somos na prática importadores de bens culturais. Motivos não faltam. O primeiro deles e talvez o mais importante de todos está na dificuldade de transformar ideia em produto com valor agregado. E esses produtos vão desde as toalhas forjadas a mão pelas rendeiras do interior do Nordeste até os aplicativos para celular e softwares desenvolvidos nos polos tecnológicos de Florianópolis, em Santa Catarina. A Festa de São João de Caruaru, em Pernambuco, que este ano recebeu mais de 1 milhão de turistas, é um produto da economia criativa brasileira, assim como o design dos irmãos Fernando e Humberto Campana, conhecidos e reconhecidos internacionalmente. Reino Unido e Estados Unidos são exemplos de países que conseguiram transformar bem cultural em indústria. Não à toa, esse já é considerado o terceiro setor que mais dinheiro movimenta no planeta, atrás apenas das indústrias do petróleo e bélica. Políticas públicas de estímulo à economia criativa são realidade em países como Austrália e Inglaterra desde os anos 1990, mas no Brasil ainda estão engatinhando No Brasil, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a economia criativa movimenta R$ 380 bilhões por ano. Mas esse é um dado que ainda levanta dúvidas. Afinal, criatividade e inovação não são bens tangíveis como uma tonelada de soja ou um carro popular. E, no Brasil, ela está longe de ter um peso que já possa classificá-la como indústria de fato. As pesquisas e os estímulos à economia criativa já permeiam políticas públicas de países como Austrália e Inglaterra só para citar duas nações consideradas vanguardistas no tema desde meados dos anos A Inglaterra, que foi o berço da revolução industrial que mudou o perfil da economia no século 20, também saiu à frente ao entender que, na era do conhecimento, o melhor lucro vem da exportação de arte Damien Hirst, por exemplo, faturou quase US$ 200 milhões com o leilão de suas obras em 16 de setembro de 2008, apenas um dia após a quebra do Lehman Brothers, que desencadeou a recente crise financeira. Mas no Brasil, ainda estamos engatinhando. Em janeiro, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anunciou a criação da Secretaria da Economia Criativa que, apesar de ainda não ter saído oficialmente do papel, já está trabalhando. Claudia Leitão, a secretária da pasta, há três meses peregrina pelos demais ministérios (desde o da Ciência e Tecnologia até o do Turismo) para coletar informações que permitam mapear programas que possam ser cooptados para estimular setores criativos da economia brasileira. A maratona passa ainda por órgãos de fomento, como o Banco do Nordeste, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), prepara a metodologia da pesquisa que vai mapear o setor, gerar estatística confiável e, assim, permitir que as políticas públicas sejam de fato eficazes e capazes de transformar a criatividade brasileira em produto consumível e exportável para o resto do planeta.

18 18 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 ENCONTRO DE CONTAS LURDETE ERTEL Gênio da prancheta Mais incensado arquiteto da atualidade, o premiado inglês Norman Foster deve ter um projeto seu desembarcando no canteiro de obras pela primeira vez no Brasil. A construtora Calper acaba de fechar parceria com o escritório Foster and Partners nos Emirados Árabes Unidos para projetar um empreendimento de R$ 1 bilhão na cidade do Rio de Janeiro. A Calper avalia áreas na Barra e no Recreio para receber o prédio, que trará ao país a arquitetura arrojada e futurista que é marca registrada de Foster. Uma equipe de 20 profissionais da construtora, incluindo diretores, acaba de voltar de Dubai, onde negociaram parcerias com fornecedores locais. O objetivo é trazer para o Brasil não só o conceito arquitetônico dos Emirados Árabes, mas também novas tecnologias, materiais de última geração e modernos equipamentos de obras. A assinatura do contrato com a Foster e Partners foi o primeiro tijolo do grande projeto. RESORT Criador de edificações antológicas na Inglaterra, Alemanha, China, Espanha, França, EUA e Oriente Médio, o arquiteto inglês foi convocado no ano passado também pelo grupo hoteleiro Emiliano, para desenhar um pequeno resort ecológico de luxo em Paraty, ainda no papel. O nome da modernização Um dos maiores best-sellers do mercado editorial em todos os tempos vai voltar ao prelo - agora, em uma versão simplificada. O escritor italiano Umberto Eco está reescrevendo o livro O Nome da Rosa, originalmente lançado em 1980 e traduzido para 47 idiomas. Na nova edição do clássico, Eco planeja suprimir algumas passagens e modernizar a linguagem em outras, a fim de tornar a obra mais acessível aos leitores de hoje. O autor pretende aproximar o livro das novas tecnologias e gerações sobretudo, as digitais. Triller medieval ambientado em um mosteiro no século 14, O Nome da Rosa vendeu 6,5 milhões de exemplares apenas na Itália, país de origem do escritor. A editora italiana Bompiani, que publicou o romance original de Eco, pretende lançar a nova versão do livro em outubro. Sentimos profundamente os danos que causamos as vítimas Tributo ao mito de asas Um grande evento programado para outubro em Coconut Grove, Miami (EUA), vai render tributo a uma das companhias aéreas mais decisivas para a indústria de aviação comercial global. A Reunião Mundial da Família Pan Am pretende lembrar os tempos de glória da empresa, que, nos anos 1930, foi uma das primeiras a oferecer voos regulares no mundo. A Pan Am, que quebrou em 1991, está hoje na sua terceira reencarnação. Rupert Murdoch, pedindo desculpas a família de Milly Dowler, em nome da News International

19 Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Brasil Econômico 19 Fotos: divulgação Em boa forma O empresário Alexandre Accioly, em sociedade com Luiz Urquiza, João Paulo Diniz e Bernardo Rezende (o Bernardinho), inaugura amanhã a 26ª academia da rede Bodytech. A unidade fica no complexo comercial O2, na Barra da Tijuca, no Rio. Foi investimento de R$ 11 milhões. Em agosto, São Paulo também vai ganhar uma Bodytech, no Shopping Eldorado, no lugar da antiga Fórmula academia. Na ocasião, será feito o lançamento oficial da marca na cidade. MARCADO O jornalista Marcelo Tas, o conselheiro da Global Reporting Initiative Ricardo Young e o diretor da HSM Educação Fernando Serra debatem as exigências que o século 21 traz aos cargos de liderança, hoje, na abertura do Fórum de Liderança Youth to Business, em São Paulo. encontrodecontas@brasileconomico.com.br Reserva nos Jardins A marca carioca Reserva está abrindo flag ship em São Paulo. A loja conceito fica em endereço nobre no charmoso bairro Jardins: na esquina da Rua Bela Cintra com a Oscar Freire. Além da coleção adulta da grife, a unidade tem espaço dedicado à linha Reserva Mini, para crianças. À caça de carrinhos Aeroporto mais movimentado do Brasil, Guarulhos (SP) ganhou mais funcionários para recolher e repor carrinhos de bagagem nos terminais de passageiros. Segundo a Infraero, o número de pessoal dedicado à função foi encorpado em 45%, para ampliar o acesso ao equipamento. Ao todo, 242 funcionários passarão a percorrer os quatro setores do aeroporto para recolher os 7 mil carrinhos de bagagem disponíveis. Misha Japaridze/AFP Putin, Vladimir Putin A Prefeitura de Moscou está atrás dos publicitários responsáveis por cartazes espalhados em pontos de ônibus da capital russa, na semana passada, mostrando o premiê Vladimir Putin como Agente 007. A brincadeira pode levar os produtores para a cadeia. Os cartazes anunciavam um suposto filme estrelado pelo primeiro-ministro, cujo título seria Putin dará a cobertura. A foto, em que o chefe do governo russo aparece com uma arma na mão, estava acompanhada de uma mensagem convidando o público a acessar o link de um suposto projeto secreto estatal. Trata-se, na realidade, da propaganda de um videogame de agentes secretos. Não é a primeira vez que a imagem do líder russo é usada indevidamente. Recentemente, Putin figurou em um desenho animado como Superman. GIRO RÁPIDO Contra a violência A protagonista da novela Insensato Coração, da Rede Globo, Paola Oliveira posou para a campanha Fale Sem Medo não à violência, do Instituto Avon, com a Pulseira da Atitude. O produto custa R$ 16, dos quais R$ 6,60 serão investidos em ações contra a violência doméstica no Brasil. Dois em um A IceMellow Fanchising está lançando um novo conceito de loja no mercado: duas marcas em um mesmo espaço físico. A primeira unidade que une a IceMellow e a yoyogurt acaba de abrir as portas, no Via Brasil Shopping, em Irajá, no Rio de Janeiro. De mala TELA POP Está desembarcando na capital paulista, no próximo dia 29, uma rica e pouco conhecida produção do artista pop Andy Warhol para a televisão. A exposição com filmes e vídeos do Museu Andy Warhol, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, será exibida no Sesc Pinheiros, com patrocínio da Oi. A mostra Warhol TV já passou pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e foi vista por aproximadamente 30 mil pessoas. Antes do Brasil, as obras televisivas do artista foram expostas em Paris (2009) e Lisboa (2010). A publicitária paulista Claudia Marin está desembarcando em solo gaúcho para assumir a diretoria nacional de mídia da agência Dez Comunicação. Roupa nova A Sherwin-Williams doou produtos da linha Metalatex Litoral para a obra de revitalização da estátua de Padre Cícero, na colina do Horto, em Juazeiro do Norte, no Ceará. Após 41 anos de existência, o monumento receberá nova pintura. Com Karen Busic kbusic@brasileconomico.com.br

20 COORDENADOR 20 Brasil Econômico Segunda-feira, 18 de julho, 2011 Este anúncio é de caráter exclusivamente informativo, nã ANÚNCIO DE ENCERRAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLIC EDP - ENERGIAS Companhia Aberta d CNPJ/MF nº 03.9 Rua Bandeira Paulista, nº 530, 14º an Registro de Distribuição Pública Secundária C Código ISIN: BR A EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A., sociedade aberta constituída de acordo com as leis de Portugal, com sede na Praça Marquês de Pombal, nº 12, Lisboa, Portugal, inscrita no CNPJ/MF sob o nº / ( Ac o BANCO ITAÚ BBA S.A. ( Itaú BBA ), o BES INVESTIMENTO DO BRASIL S.A. - BANCO DE INVESTIMENTO ( BESI, e, em conjunto com o Coordenador Líder, com o Morgan Stanley e com o Itaú BBA, Coordenadores da Oferta ) do Acionista Vendedor ( Ações ), que foram alienadas por meio de uma oferta de (vinte e um milhões, novecentas e onze mil, quatrocentas e sessenta) Ações, ao preço de R$37,00 (trinta e sete reais) por Ação, perfazendo o to R$ no âmbito de uma oferta que compreendeu a oferta pública de distribuição secundária de (vinte e um milhões, novecentas e onze mil, quatrocentas e sessenta) Ações de emissão da Companhia e de titularidade do Acionista Vendedor, realizada no Brasil, em mercado de balcão nãoorganizado, em conformidade com a Instrução CVM 400 e com o Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA ( Regulamento do Novo Mercado e Novo Mercado, respectivamente), sob coordenação dos Coordenadores da Oferta, com a participação do Banco Caixa Geral - Brasil, S.A., ( Coordenador Contratado ) e determinadas instituições consorciadas autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro, credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ( BM&FBOVESPA ) que aderiram à oferta mediante a assinatura de carta-convite, bem como outras instituições financeiras contratadas para participar da oferta de varejo ( Instituições Consorciadas e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e o Coordenador Contratado, Instituições Participantes da Oferta ), incluindo esforços de colocação das Ações (i) nos Estados Unidos da América, para investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), conforme definidos na Rule 144A, editada pela U.S. Securities and Exchange Commission ( SEC ), em operações isentas de registro, previstas no U.S. Securities Act de 1933, conforme alterado ( Securities Act ) e nos regulamentos editados ao amparo do Securities Act; e (ii) nos demais países, que não os Estados Unidos da América e o Brasil, para investidores que sejam pessoas não residentes nos Estados Unidos da América ou não constituídos de acordo com as leis daquele país (non U.S. Persons), de acordo com a legislação vigente no país de domicílio de cada investidor e com base na Regulation S no âmbito do Securities Act, editada pela SEC e, em ambos os casos, desde que tais Investidores Estrangeiros sejam registrados na CVM e invistam no Brasil nos termos da Le i nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada ( Lei ), ou da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada ( Resolução CMN ) e da Instrução nº 325 da CVM, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada ( Instrução CVM 325 ) ( Investidores Estrangeiros ) ( Oferta ). Os esforços de colocação das Ações junto a Investidores Estrangeiros, exclusivamente no exterior, foram realizados em conformidade com o Placement Facilitation Agreement ( Contrato de Distribuição Internacional ), celebrado entre o Acionista Vendedor, a Companhia, o Santander Investment Securities, Inc. ( Santander Investment Securities ), o Morgan Stanley & Co. LLC ( Morgan Stanley & Co. ), o Itau BBA USA Securities, Inc. ( Itau BBA USA ), o Banco Espírito Santo de Investimento S.A., o Espírito Santo Financial Services, Inc. ( Espírito Santo Financial Services ) e o Caixa - Banco de Investimento, S.A. ( Caixa - Banco de Investimento e, em conjunto com Santander Investment Securities, Morgan Stanley & Co., Itau BBA USA, Banco Espírito Santo de Investimento S.A. e Espírito Santo Financial Services, Agentes de Colocação Internacional ). Em 12 de julho de 2011, o Morgan Stanley, na qualidade de Agente Estabilizador, exerceu integralmente uma opção para a aquisição de um lote suplementar de (um milhão, novecentas e noventa e uma mil, novecentas e cinquenta) Ações, equivalente a 10% (dez por cento) das Ações inicialmente ofertadas no âmbito da Oferta ( Opção de Ações Suplementares ), conforme opção outorgada pelo Acionista Vendedor. A instituição financeira contratada para a prestação dos serviços de escrituração e custódia das Ações é a Itaú Corretora de Valores S.A. OS DADOS FINAIS DE DISTRIBUIÇÃO DA OFERTA, CONSIDERANDO A OPÇÃ Tipo de Investidor Pessoas Físicas Clubes de Investimento Fundos de Investimento Entidades de Previdência Privada Companhias Seguradoras Investidores Estrangeiros Instituições Intermediárias Participantes do Consórcio de Distribuição Instituições Financeiras Ligadas à Companhia e/ou aos Participantes do Consó Demais Instituições Financeiras Demais Pessoas Jurídicas Ligadas à Companhia e/ou aos Participantes do Con Distribuição Demais Pessoas Jurídicas Sócios, Administradores, Empregados, Prepostos e Demais Pessoas Ligadas à aos Participantes do Consórcio de Distribuição Outros TOTAL DA OFERTA * Inclui Ações subscritas pelo Morgan Stanley ou sociedades de como forma de proteção (hedge) para operações com derivativos de ações rea e/ou outros instrumentos financeiros firmados no exterior com o mesmo efeit COORDENADOR INSTITUIÇÕES C corretora Corretora de Valores

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