GRUPO DE TRABALHO 1 GÊNERO, CORPO, SEXUALIDADE E SAÚDE. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: EVOLUÇÃO OU REPRODUÇÃO?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRUPO DE TRABALHO 1 GÊNERO, CORPO, SEXUALIDADE E SAÚDE. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: EVOLUÇÃO OU REPRODUÇÃO?"

Transcrição

1 1 GRUPO DE TRABALHO 1 GÊNERO, CORPO, SEXUALIDADE E SAÚDE. CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: EVOLUÇÃO OU REPRODUÇÃO? Nei Ricardo de Souza

2 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: EVOLUÇÃO OU REPRODUÇÃO? Nei Ricardo de Souza 1 2 Resumo O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é concebido como um serviço substitutivo do internamento psiquiátrico e tem sido implantado em todo o território nacional desde a década de 90. O objetivo deste artigo é refletir sobre aspectos de funcionamento do CAPS, visando ressaltar alguns pontos relevantes para a sua organização e contribuir para uma compreensão de sua inserção na sociedade. Os dados nos quais se baseia provêm de documentos: legislação sobre saúde mental e manual de funcionamento do CAPS, e da atuação do autor na saúde pública. Sendo assim, a metodologia aplicada é a pesquisa teórica destes documentos, complementada pelas informações decorrentes da atividade profissional. As principais fundamentações são as propostas de Foucault, Goffman, Castel e Bourdieu, que desenvolvem temas como: a interrelação entre a loucura, o contexto social no qual está inserida e os dispositivos que se ocupam de seu tratamento; o papel da medicina da mente no controle social; a instituição totalitária e a violência simbólica. Estas referências teóricas surgiram antes da existência do CAPS e aparecem aqui articuladas neste contexto. A discussão que se propõe vem examinar em que medida o CAPS representa propriamente uma evolução no cuidado aos portadores de transtornos mentais. A conclusão aponta para um funcionamento que não consegue se libertar de amarras institucionais e que tem como consequência relegar o ser humano a segundo plano. Introdução Se existe uma área que mobiliza as representações mais fantasmáticas é a Saúde Mental. Todo o imaginário construído ao redor do louco e da loucura é um material rico para pesquisas, pois revela a reação da sociedade diante daqueles que já foram considerados desde eleitos até seu oposto, endemoninhados. Fato é que ninguém fica indiferente ao louco. Aqui o louco extrapola o sentido clínico, ele é o representante dos desviantes em geral, destas figuras de alteridade que saltam aos olhos e causam espanto, pois desafiam uma lógica tão certa e organizada preconizada pelos ditos normais. Modernamente adquirem uma pluralidade de formas, algumas delas portadoras de diagnósticos sancionados pela Ciência. Estes desviantes são passíveis de tratamentos de saúde em alguns casos, e em outros, de tratamento legal, embora esta distinção nem sempre seja clara, por exemplo, quando um criminoso alega insanidade ou, ao contrário, um insano prefere o rótulo de criminoso. De uma forma ou de outra, a sociedade elege instâncias para cuidar deles. No caso do louco, o manicômio surge como uma instituição emblemática que confunde tratamento e punição. Formas alternativas de cuidado são constantemente buscadas, no intuito de suavizar as práticas percebidas como cruéis ou desumanas. Neste texto pretende-se tecer algumas considerações sobre uma destas alternativas, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que tem 1 Psicólogo, especialista em Saúde da Família e mestre em Sociologia. Professor da Universidade Positivo.

3 conhecido grande expansão no Brasil. O exame de suas práticas pode auxiliar a compreender algumas de suas características. 3 Fundamentação A existência da instituição total é apontada por GOFFMAN (1987) ao estudar o funcionamento de um hospital psiquiátrico, designando com isso um regime de vida no qual as pessoas que dele fazem parte vivem de maneira reclusa e sujeitas a imposições e regulações que controlam suas atitudes. As obrigações destes indivíduos são de participar nas atividades da organização, pelo que são avaliados em termos de seu compromisso e aceitação para com ela. Denota-se a existência de um poder coercitivo, obrigando a uma conformação ao funcionamento institucional. A estratégia para obter este fim consiste na aplicação do binômio prêmio/castigo, onde o prêmio visa atrair o indivíduo continuamente para os objetivos da instituição e o castigo, operando pelo medo, impede que o indivíduo realize atos considerados inadequados. Supor uma relação desta natureza é supor uma determinada visão de ser humano, que condiciona as práticas sociais que o envolvem e constrói este ser humano suposto. Esta visão o concebe como alguém que responde a estímulos de forma mecânica e que pode ser moldado por eles. Este processo de adaptação do indivíduo à organização, GOFFMAN (1987) denominou adaptação primária, que consiste em incorporar o papel que se espera dele e passar por alguém ajustado. Contudo, isso é concomitante a adaptação secundária, que é a forma do indivíduo burlar o que deveria fazer ou mesmo ser. Em outra obra, GOFFMAN (1980) analisa o estigma, definindo que o indivíduo possui dois tipos de identidade sociais: a virtual, atribuída pelo outro, e a real, referente a propriedades efetivamente possuídas. Algumas características marcam indivíduos que passam a ser estigmatizados aos olhos dos que se consideram normais. Conseqüências possíveis deste processo são ou o indivíduo visto de forma precária se aproveitar de suas características, ou procurar escondê-las, ou ainda corrigi-las. Do ponto de vista do outro, o que sobressai é a crença que o estigmatizado precisa ser curado, algo que é plenamente aplicado ao portador de transtorno mental. Um panorama histórico da loucura é apresentado por FOUCAULT (2002), que a caracteriza em diversas épocas. Emergindo de um sentido trágico e cósmico na Renascença, é compreendida no início da Idade Moderna como condição passível de exclusão, a ser aproximada de mendigos, criminosos e outros desviantes, merecendo o lugar do internamento que visa proteger a sociedade. Além disso, obedece à lógica da condenação da ociosidade, pois os internos realizam trabalhos obrigatórios que se prestam a um exercício de punição moral. Ainda não se fala na cura de uma

4 4 doença, discurso que só aparecerá mais tarde. Porém, se no caso de mendigos e demais ociosos sua posição onerosa dentro da sociedade os impulsiona para fora do internamento afinal só representam despesas o mesmo não se dá no caso do louco, que irá gozar do privilégio de permanecer confinado, agora com todo o aparato institucional dedicado exclusivamente a ele. A visão histórica de Foucault não segue uma linha de continuidade e evolução, ao contrário, ele procura pontos de apoio nos acontecimentos sociais que levam a rupturas com o discurso vigente e dão origem a outro saber. Assim, as modificações na concepção de loucura não são propriamente evoluções e aprimoramentos de tratamentos, mas descontinuidades correlacionadas a contextos específicos. Não é o louco o objeto de estudo da psicologia e da psiquiatria, pelo contrário, é ele que permite o surgimento destes saberes, dado que sua posição marginal na sociedade representa uma categoria de pessoas de quem se deve dar conta. O saber mesmo acerca da doença mental só se torna efetivamente possível após o surgimento de uma classificação mais ampla das doenças em geral. Outro aspecto de destaque do pensamento foucaultiano é o papel da vigilância presente na sociedade como mecanismo de controle, que segmenta grupos e funcionaliza o espaço para atribuir a cada indivíduo o seu lugar. Se na Idade Média a punição era pública e constante, a promessa do Século das Luzes de celebrar a razão e a liberdade demanda mecanismos mais sutis de garantir a normatização social (FOUCAULT, 2003). CASTEL (1978) dialoga com Foucault e Goffman. Analisa as concepções do alienismo e da psiquiatria do século XIX, que vincula a loucura ao saber racional e científico afastando conotações morais. Estabelece a função da psiquiatria de administrar a loucura, transformando-a numa questão técnica a ser resolvida pela medicina mental emergente. Neste contexto, a figura do perito se evidencia; ele adquire o papel de árbitro, falando de um lugar sancionado pela lei. Desta forma, valores como a segurança e a liberdade, que repercutem diretamente sobre a vida de uma pessoa, passam pelo poder de decisão dele. O controle exercido sobre o louco muda assim de característica, adotando ares de cientificidade e racionalização, contudo não diminui, apenas é disfarçado. É o que se dá no que Castel descreve como aggiornamento, ou seja, (literalmente) atualização na composição dos elementos do dispositivo psiquiátrico. Algumas alterações são estabelecidas como substituir asilos por colônias agrícolas, no entanto a posição de saber/poder não é abandonada. Goffman, Foucault e Castel são precisos em suas discussões, contudo no contexto desenvolvido aqui é BOURDIEU (2003) quem vai dar o tom de afinação. Sua concepção da sociedade enquanto espaço social dividido em campos fornece a lógica do controle. Cada campo é relativamente autônomo e tem a capacidade de impor sua própria razão de funcionamento a todos os que nele penetram. Assim as escolhas, as criações e mesmo os esquemas de pensamento são

5 5 diretamente relacionados à posição social de seus autores. Os agentes sociais concordam, implícita ou explicitamente, em aceitar concepções arbitrárias vigentes no campo como legítimas, segundo o processo conhecido por violência simbólica que explica o poder conformador da sociedade sobre seus membros. O campo também se caracteriza pelo conflito e pela concorrência, na qual os agentes disputam o monopólio dos capitais específicos valorizados em seu interior. São os agentes dominantes que ditam as regras de funcionamento do campo e o conjunto de capitais sancionados. Assim se define o que é legítimo e passível de ser imposto aos demais agentes. A exposição repetida a estes elementos imprime nos indivíduos uma série de disposições que tem como resultado sua interiorização e a formação do habitus, entendido como o conjunto de conhecimentos práticos adquiridos ao longo do tempo e que funcionam como uma segunda natureza inconsciente. Para ocupar a posição dominante, os agentes do campo se valem de estratégias. Quem já domina procura conservar seus capitais e sua posição. Quem almeja o domínio se utiliza de estratégias de subversão. Dentro do espaço social, os campos interagem e dependendo das estratégias utilizadas podem estabelecer coalizões mutuamente benéficas. As relações entre o campo da psiquiatria e o campo da política podem ser compreendidas desta forma. Esta coalizão engendra a legitimação das regras as quais os agentes dominados estão sujeitos. Realiza-se por meio do invisível poder simbólico, exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem (BOURDIEU, 2000) Metodologia E Discussão Neste texto foi empregada primeiramente a análise de documentos, pois as ações no âmbito da saúde pública são legalmente regulamentadas. O Ministério da Saúde (MS) fornece Leis, Portarias e Diretrizes que orientam a organização e o funcionamento dos CAPS, como de todas as demais instituições sob o seu domínio. Destacam-se os seguintes documentos: Manual de Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial (MS, 2004), Portaria 336 de 19/02/2002 (MS, 2002a), Portaria 189 de 29/03/2002 (MS, 2002b). Além destes, a Lei de 9/11/95 (PARANÁ, 1995) determina uma mudança na organização dos serviços psiquiátricos no Paraná. A análise deste material se impõe em função de seu efeito estruturante: é a referência adotada nos 1394 CAPS instalados no Brasil, incluídos aí os 87 paranaenses (MS, 2009). Seu conteúdo permite vislumbrar quais pressupostos atuam nas concepções atuais de saúde mental. Em segundo lugar são coligidas informações provenientes de minha experiência profissional. Atuei por 7 anos na saúde pública em Curitiba ocupando o cargo de psicólogo e realizando um trabalho itinerante em algumas unidades de saúde. Nos últimos 3 anos fui lotado

6 6 exclusivamente em um CAPSad (voltado para dependentes de álcool e outras drogas) dedicado ao atendimento de adolescentes. Esta minha posição merece alguns comentários. Desde MALINOWSKI (1986) o método etnográfico de coleta de informação em campo tem sido empregado para a obtenção de dados que subsidiem estudos nas ciências sociais. A interação que permite com as diversas tribos estudadas viabiliza um nível de detalhamento e compreensão dos fenômenos sociais difícil de obter com outro procedimento. Este autor salienta que os nativos de uma tribo seguem suas tradições e obedecem aos imperativos de seus códigos, mas não os compreendem, assim como em nossa sociedade, um membro de qualquer instituição social lhe pertence e dela participa, mas sem ter uma visão do processo ao qual está sujeito. Muito menos ainda teria capacidade de fazer conjecturas e abstrair o funcionamento social, tal qual o nativo. Eis o papel do cientista social: buscar evidências e propor explicações. Desta forma, é conversando com seus informantes, ou melhor ainda, observando fatos reais, que se obtém material que permite uma compreensão da dinâmica social. A etnografia demanda uma impregnação do pesquisador que se encontra sujeito a duas situações-limite, como já apontado por LAPLANTINE (2007): impregna-se a tal ponto que perde sua posição de cientista, ou fixa-se com tamanha rigidez na posição de cientista que compromete a impregnação da cultura que estuda. Não se faz etnografia somente colhendo informação, mas sim imergindo na totalidade da dimensão social. A ciência social se diferencia dos outros ramos científicos, por exemplo, da botânica, onde o cientista pode observar e classificar suas espécies. Ela demanda a comunicação entre os participantes, que é a única forma de conferir sentido a experiência humana. Em termos práticos, como viabilizar esta posição? O etnógrafo transita entre as situações-limite sem se deixar aprisionar por nenhuma delas: interage o mais completamente possível, procurando, entretanto não perder a crítica e a abstração do que observa. Em outras palavras, ele oscila entre elas e o período desta oscilação costuma não ser muito longo. Em uma expedição etnográfica haverá diversas destas oscilações; ao seu término restará apenas o cientista, talvez com algumas seqüelas culturais, mas efetivamente um cientista, a menos que resolva habitar entre os seus pesquisados definitivamente. Porém BOURDIEU, apesar de ser etnólogo (2002) e de defender a observação participante em detrimento das técnicas estatísticas (1999), levanta um ponto importante: a observação participante é a análise de uma falsa participação num grupo estranho (2000). Ocorre que o etnógrafo, ele próprio, é influenciado por suas condições sociais de origem. Possui um habitus de classe específico e também um habitus científico, que condicionam suas escolhas, percepções e esquemas de pensamento, sendo diferente dos nativos que estuda. Logo, sua presença no campo introduz variáveis no processo a ser estudado. Além disso, sua visão subjetiva do conhecimento construído nem sempre alcança as estruturas objetivas que regulam as interações entre os nativos e

7 7 entre estes e ele. A situação etnográfica de modo geral não escapa da violência simbólica de modo análogo ao descrito para a técnica de pesquisa através de entrevistas. Contudo, o controle desta violência pode ser dar por meio de duas condições: a proximidade social e a familiaridade entre pesquisador e pesquisado (1997). A situação menos violenta de pesquisa, portanto, seria ter um nativo etnógrafo. Pois bem, é assim que me enquadro. Se Malinowski disse que observando fatos reais compreende-se a sociedade, acrescento que participando efetivamente da realidade dos fatos como nativo a compreensão pode ser ainda mais profunda. Se Laplantine ressalta a posição do etnógrafo entre sua imersão e sua postura científica, acrescento que nada impede que a oscilação entre estas situaçõeslimite tenha um período mais longo: por exemplo, nativo por 3 anos e cientista por 3 ou mais. Se Bourdieu vê o etnógrafo como recém-chegado, acrescento que só se escapa disso se o nativo se tornar etnógrafo. Com efeito, iniciei minha formação na área da psicologia e como qualquer profissional me inseri neste campo formando um habitus correspondente. Posteriormente minha trajetória sócio-profissional me levou a uma mudança de posição, situação na qual me inseri gradualmente no campo das ciências sociais. O que fiz durante meu trabalho no CAPS foi desempenhar minhas funções conforme as exigências do cargo fui um nativo, portanto mas não deixei de fazer leituras críticas das práticas desempenhadas. Não posso chamar isso de observação participante, contudo acredito que não incorro em nenhuma inadequação se batizá-la de participação observante. O CAPS se insere em um modelo mais amplo de organização de serviços de saúde conhecido por SISS Sistema Integrado de Serviços de Saúde, que se caracteriza pela existência de uma rede formada por diversos pontos de atenção interconectados entre si. Em um território, diversos estabelecimentos, tais como Unidade de Saúde, Centro de Especialidades, CAPS e Hospital, prestam o atendimento à saúde e encaminham o paciente conforme suas necessidades. A cidade é dividida em vários territórios que se organizam para atender a população. Todo este conjunto está subordinado à Secretaria da Saúde, que funciona como gestor do processo e se ramifica, instituindo representantes em cada território (CURITIBA, 2002). Desta forma, o CAPS é um dos pontos desta rede, que se encarrega dos casos que são de sua competência, recebendo-os a partir dos encaminhamentos dos demais pontos de atenção. Seu propósito é atender pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, oferecendo cuidados clínicos e reabilitação psicossocial em substituição ao modelo hospitalocêntrico. A ênfase dada a esta substituição é constante em todos os documentos norteadores examinados citados acima, considerando com isso que se presta um atendimento mais humanizado, pois o hospital instituição total deixando de existir, não controla mais a conduta daqueles que cuida. O CAPS, enquanto serviço substitutivo, teria a missão de trabalhar com o paciente na comunidade e cuidar de sua

8 8 reinserção social. As atribuições do CAPS envolvem prestar serviços em regime de diárias, isto é, cada dia de comparecimento do paciente ao tratamento é confirmado por sua assinatura numa ficha e a remuneração do CAPS se baseia no montante geral destas assinaturas; instituir e realizar projetos terapêuticos; promover inserção social; fazer visitas domiciliares; dar suporte para as ações de saúde mental em toda a rede de atenção à saúde e monitorar os pacientes que utilizam medicamentos psiquiátricos (MS 2004). O discurso de reorientação do modelo de assistência torna-se assim o discurso dominante. Contudo, ao produzir determinados significados oculta outros, sendo o objetivo do presente texto explicitar alguns deles. O modelo histórico de Foucault preconiza que as mudanças de discursos são na verdade rupturas ligadas a determinadas condições sociais vigentes, então a questão que se levanta é: quais as condições sociais que estão permitindo o discurso do CAPS predominar? As reflexões desenvolvidas aqui pretendem contribuir para encontrar algumas respostas. O que se verifica é a luta dentro do campo da saúde, ao menos no que tange à saúde pública, onde os agentes defensores da desospitalização alcançam a posição dominante e como tal definem quais regras do jogo são consideradas legítimas. A construção desta legitimidade passa por um suporte de caráter técnico, social e econômico, constituindo-se numa verdadeira ideologia que se impõe sobre todos os agentes do campo, que a incorporam e a disseminam, conforme já apontado por Bourdieu. Na prática, cogitar uma internação passa a ser visto como heresia, contudo, uma comparação com outros segmentos da saúde suscita ponderações. Se uma doença, seja respiratória, vascular ou outra ainda, atinge níveis de gravidade difíceis de serem manejados em tratamento ambulatorial não se hesita em optar pelo internamento, por que seria diferente com a saúde mental? Além do que o discurso sobre a doença mental foi evoluindo no sentido de conferir-lhe de fato o status de doença e não de falha ou fraqueza moral, porém com as práticas atuais ela acaba sendo discriminada, pois não consegue ser tratada com equidade, aliás, um dos princípios norteadores do SUS (MS, 2004). Evitar a internação é só um exemplo, escolhido por ser o estandarte da nova concepção de tratamento, mas este processo engloba outros aspectos, por exemplo, o investimento em psicoterapia individual, considerada de menor alcance e sendo preterida por abordagens de grupo. A posição herética dos profissionais que defendem tais práticas também passa a ser vista no novo sistema como um elemento de estigma, pois estes agentes ainda não são capazes de vislumbrar a suposta evolução da mudança de modelo. Se antes o estigma recaía sobre o portador de transtorno mental, agora o discurso vigente é desestigmatizá-lo, mas o que não se percebe é que o estigma recai sobre os próprios profissionais que deveriam agir de determinada forma, mas não se alinham totalmente com as propostas inovadoras. Também é preciso considerar que se não se alinham é por conta de seu habitus original, formado quando o discurso vigente preconizava

9 9 práticas de tratamento diferentes. Com esta reorientação um novo habitus será constituído, mais facilmente pelos novos agentes que estão chegando no campo, ou seja, os estudantes das áreas correlatas, pois passa a ser o conhecimento legítimo, e à força, no caso daqueles que já têm uma herança profissional de outros modelos. Além disso, não é possível deixar de ver que em abordagens individuais de tratamento há uma relação de um profissional para um paciente, em abordagens grupais vários pacientes são atendidos por um profissional, o que tem um efeito multiplicador de diárias. Do ponto de vista social, a ênfase é sobre os direitos de cidadão do portador de transtorno mental, como se eles estivessem mais garantidos no novo modelo, mesmo que isso implique numa desassistência em situação de crise. Acredita-se que reduzindo o número de ferros sobre o paciente aumenta-se sua liberdade. Pois o que ocorre parece ser justamente o contrário, agora a chamada monitoração vai para dentro de sua casa, controlando-o, ou tentando controlá-lo, até em seu âmbito privado. E isso é permanente, ao contrário do que ocorria no hospital, em um tempo determinado. É difícil estabelecer uma diferença entre a monitoração dos pacientes e a vigilância no sentido foucaultiano. Se antes o paciente era coagido a um determinado comportamento intramuros, na instituição total, agora esta coação foi para o espaço aberto, algo que, diga-se de passagem, é muito mais difícil de viabilizar, consequentemente, estratégias se fazem necessárias. É nesta lógica que entram as visitas domiciliares pelos profissionais do CAPS e pelos agentes de saúde e a obrigação de freqüência ao tratamento, que por sua vez também são monitoradas e vinculadas a índices de remuneração dos trabalhadores. Em outras palavras, não só os pacientes passam a ser vigiados, precariamente, pois em um território amplo isso acaba sendo mais difícil, mas agora também os trabalhadores, com o agravante de que sobre estes a vigilância é acirrada e não permite escapatória, pois a lógica intramuros da instituição total parece estar sendo aplicada sobre eles. Inclusive no que tange a premiação apontada por Goffman, como elemento de incorporação das regras institucionais. Os gestores vigiam os trabalhadores e os trabalhadores vigiam os pacientes, mas não para por aí, pois com a criação das instâncias de controle social sobre a saúde, os chamados conselhos, os pacientes também acabam vigiando os trabalhadores e os gestores, configurando uma cadeia de relações de vigilância que não é possível deixar de perguntar: a quem serve? Para que serve? O manual do CAPS (MS, 2004) também preconiza a realização de atividades comunitárias e de envolvimento dos familiares, sendo costume organizar festas para participação de pacientes e convidados. Estes eventos acabam se tornando mais uma obrigação que faz parte do tratamento, inclusive registrando a diária dos pacientes. A estratégia de definir obrigações e comportamentos esperados já apontada por Goffman continua existindo, o que implica também no processo de adaptação primária e no conseqüente status que o paciente possui dentro da instituição: os mais comportados e colaborativos são bem vistos pela equipe de profissionais, os que se ajustam menos

10 10 ao formato do tratamento são vistos como rebeldes. Os mecanismos de adaptação secundária por parte dos pacientes persistem, caracterizando-se por faltas, recusa ao tratamento e transgressão das normas. Há uma expectativa deveras ingênua de que eles sejam bem comportados, esquecendo-se que não raro apresentam atitudes desviantes e que pode ser justamente este um dos motivos de seu encaminhamento para tal serviço. O registro de diárias, seja no atendimento cotidiano, seja em festas e em atividades extras acaba sendo uma necessidade do serviço que passa a demandar a presença de pacientes para satisfazer critérios de seu próprio funcionamento institucional e mostrar quão adequado é este funcionamento para as instâncias encarregadas de sua vigilância os gestores. Neste contexto, onde o paciente é cobrado dentro de uma lógica de desempenho do CAPS, é pertinente perguntar: qual o alcance de uma proposta de cuidado voltada para um outro na qual este outro é parte da engrenagem que faz a máquina funcionar? Qual efetivamente é o papel deste outro, público alvo ou parte do processo? Para incrementar a implementação dos CAPS, o Ministério da Saúde instituiu um incentivo financeiro conforme definido na portaria nº 1455 de 31/07/2003 (MS, 2003), no valor de R$ ,00, R$ ,00 ou R$ ,00, dependendo do tipo de CAPS. A remuneração pela diária segue a portaria nº 189 de 20/ (MS, 2002) e seu valor, na grande maioria dos casos, está compreendido entre R$ 14,85 e R$ 18,10, com exceção de um grupo de pacientes (crianças e adolescentes em regime intensivo de tratamento comparecem no CAPS todos os dias) cujo valor sobe para R$ 25,40. A portaria 469, de 06/04/2001 (MS, 2001) permite uma comparação com a diária hospitalar, cujo menor valor pago é R$ 25,41, variando até R$ 30,30. Esta breve análise permite constatar que o CAPS representa uma economia aos cofres públicos. Mesmo o prêmio conferido uma vez representa apenas o montante referente a poucos pacientes. No caso dos R$ ,00, por exemplo, cobre a diária de 30 pacientes internados por 33 dias, que não serão mais internados justamente porque a intenção da abertura de CAPS é ser concomitante a desativação de leitos psiquiátricos. É fato conhecido por qualquer pessoa envolvida em saúde mental que os transtornos mentais, incluídos aí as dependências de substância são considerados condições crônicas de saúde, ou seja, não têm uma cura propriamente dita, apenas estabilização dos sintomas, implicando em um tratamento contínuo ao longo de toda a vida do paciente. Enquanto predomina um tratamento baseado na internação, a tendência é que ele se repita indefinidamente. Quando o quadro de um paciente perde sua estabilidade a internação é indicada, estabiliza os sintomas e tem alta, e assim sucessivamente. Esta dinâmica é mais pronunciada ainda nos casos de dependências químicas. As ações que visam reduzir gastos com o tratamento, consequentemente, trazem um grande impacto aos cofres públicos. A epidemiologia das doenças mentais mostra que o número de casos é

11 crescente (CURITIBA, 2002), logo a demanda pelos serviços vai ser maior a cada dia, demandando uma alternativa mais econômica de tratamento, como é justamente a situação do CAPS. 11 Conclusões As mudanças em formato que vem sofrendo o modelo de atenção à saúde mental mostramse disfarçadas de progressistas e humanistas, mas não são menos violentas do que outras práticas. O mecanismo de aggiornamento descrito por Castel revela sua validade a cada dia. Além disso há uma horrorização sobre as práticas cuja violência é mais explícita como o tratamento através de ECT (eltroconvulsoterapia) e espaços de confinamento e um aceite da violência simbólica, que disfarçada de saber técnico-científico se impõe sobre o indivíduo e a sociedade. Os mesmos mecanismos de controle, vigilância, premiação e castigo continuam a ser aplicados, apenas de forma mais sutil. A relação entre o louco e os serviços que lhe prestam cuidados continuam assimétricas. O modelo desospitalizado, vinculado ao Sistema Integrado de Serviços de Saúde, conseguiu criar novos vigiados, os próprios profissionais de saúde, cujo desempenho passa a ser monitorado e serve como moeda de troca para garantir o cumprimento das metas institucionais. O efeito disso é que os profissionais têm que aumentar o controle sobre os usuários do serviço, para assegurar que as metas que lhe são cobradas sejam atingidas. O presente texto é um exame preliminar sobre estas questões, pois vários aspectos além dos abordados aqui podem ser contemplados no funcionamento do novo sistema de cuidado à Saúde Mental. Uma abordagem para continuar este estudo seria fazer uma análise comparativa detalhada entre as obras de Foucault, Goffman e Castel e a realidade prática do CAPS. Duas questões teóricas emergem da leitura dos autores citados neste texto, demandando maior aprofundamento: primeiro, se as rupturas de discurso apontadas por Foucault estão correlacionadas à mudança dos agentes dominantes de um dado campo, conforme o pensamento de Bourdieu. Segundo, em que medida o poder simbólico e a microfísica do poder se complementam.

12 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOURDIEU, P. A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, A profissão de sociólogo. Preliminares epistemológicas. Petrópolis: Vozes, O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Esboço de uma teoria da prática. Precedido de três estudos de etnologia cabila. Oeiras: Celta Editora, Razões Práticas. São Paulo: Papirus Editora, 2003 CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo. Rio de Janeiro: Graal, CURITIBA. Saúde mental em Curitiba: protocolo integrado. Curitiba: Secretaria Municipal da Saúde, FOUCAULT, M. História da loucura. São Paulo: Perspectiva, 2002 Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 2003 GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, MALINOWSKI, B. Argonautas do pacífico ocidental, disponível em Durham, E. Malinowski. São Paulo: Ática, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 469, de 06/04/2001. Brasília: Ministério da Saúde, Portaria 336 de 19/02/2002. Brasília: Ministério da Saúde, 2002a. Portaria 189 de 29/03/2002. Brasília: Ministério da Saúde, 2002b. Portaria 1455 de 31/07/2003. Brasília: Ministério da Saúde, Manual de Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, CAPS por UF e tipo. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em portal.saúde.gov.br/portal/arquivos/pdf/caps_por_uf_e_tipo.pdf, acesso em 18/07/2009 PARANÁ. Lei de 9/11/95. Curitiba: Palácio do Governo, 1995.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA,

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, Carta de Campinas Nos dias 17 e 18 de junho de 2008, na cidade de Campinas (SP), gestores de saúde mental dos 22 maiores municípios do Brasil, e dos Estados-sede desses municípios, além de profissionais

Leia mais

Suplementar após s 10 anos de regulamentação

Suplementar após s 10 anos de regulamentação Atenção à Saúde Mental na Saúde Suplementar após s 10 anos de regulamentação Kátia Audi Congresso Brasileiro de Epidemiologia Porto Alegre, 2008 Mercado de planos e seguros de saúde: cenários pré e pós-regulamentap

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 07/2011 26/02/2011

PARECER CREMEC Nº 07/2011 26/02/2011 PARECER CREMEC Nº 07/2011 26/02/2011 PROCESSO-CONSULTA - Protocolo CREMEC nº 9287/10 INTERESSADO Dr. Franklin Veríssimo Oliveira CREMEC 10920 ASSUNTO Responsabilidade de médico plantonista e do chefe de

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Eliane Maria Monteiro da Fonte DCS / PPGS UFPE Recife PE - Brasil Pesquisa realizada pelo NUCEM,

Leia mais

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente,

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 04/05/2011. ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Rede de Atenção Psicossocial

Rede de Atenção Psicossocial NOTA TÉCNICA 62 2011 Rede de Atenção Psicossocial Altera a portaria GM nº 1.169 de 07 de julho de 2005 que destina incentivo financeiro para municípios que desenvolvem Projetos de Inclusão Social pelo

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas

Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas Fernanda Marques Paz 1 Dependência Química: prevenção, tratamento e politicas públicas (Artmed; 2011; 528 páginas) é o novo livro de Ronaldo

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

Avaliação Psicossocial: conceitos

Avaliação Psicossocial: conceitos Avaliação Psicossocial: conceitos Vera Lucia Zaher Pesquisadora do LIM 01 da FMUSP Programa de pós-graduação de Bioética do Centro Universitário São Camilo Diretora da Associação Paulista de Medicina do

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO: PARECER TÉCNICO ASSUNTO: Solicitação de parecer acerca de Técnico de Enfermagem lotado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de transtorno mental acompanhar paciente internado em outra instituição,

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas

Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas EDUCAÇÃO PERMANENTE SAÚDE MENTAL - CGR CAMPINAS MÓDULO GESTÃO E PLANEJAMENTO 2012 Nelson Figueira

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 16: RESULTADOS RELATIVOS À GESTÃO DE PESSOAS 16.1 Área de RH e sua contribuição O processo de monitoração é o que visa saber como os indivíduos executam as atribuições que

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva.

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. TERESA CRISTINA CABRAL SANTANA RODRIGUES DOS SANTOS Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal de Santo André Projeto

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

EMENTA: Auditoria Hospitalar Relação Contratual entre Hospitais e Operadoras de Saúde CONSULTA

EMENTA: Auditoria Hospitalar Relação Contratual entre Hospitais e Operadoras de Saúde CONSULTA PARECER Nº 2442/2014 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N. º 157/2010 PROTOCOLO N. º 20097/2010 ASSUNTO: AUDITORIA HOSPITALAR RELAÇÃO CONTRATUAL ENTRE HOSPITAIS E OPERADORAS DE SAÚDE PARECERISTA: CONS.º DONIZETTI

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Profa. Ani Torres Desenvolvendo pessoas O desenvolvimento e a manutenção de pessoas estão relacionados com a evolução das equipes de trabalho e com a

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL:

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: AÇÃO TRANSFORMADORA IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública Belo Horizonte Março de 2013 Quem sou eu? A que grupos pertenço? Marcia Faria Westphal Faculdade

Leia mais

Indisciplina escolar: um breve balanço da pesquisa em educação. Juliana Ap. M. Zechi FCT/UNESP

Indisciplina escolar: um breve balanço da pesquisa em educação. Juliana Ap. M. Zechi FCT/UNESP Indisciplina escolar: um breve balanço da pesquisa em educação Juliana Ap. M. Zechi FCT/UNESP Complexidade do assunto e multiplicidade de interpretações que o tema encerra. Ações mais assemelhadas à indisciplina

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

CONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida

Leia mais

COMO FORMAR MÉDICOS NO BRASIL FRENTE AOS ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE?

COMO FORMAR MÉDICOS NO BRASIL FRENTE AOS ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE? COMO FORMAR MÉDICOS NO BRASIL FRENTE AOS ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE? Vinícius Ximenes M. da Rocha Médico Sanitarista Diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde SESu/MEC Dificuldades para Implementação

Leia mais

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS Versão aprovada na 2ª reunião do Conselho Deliberativo da Cemig Saúde em 22.10.2010. Em POLÍTICA DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS 1- Introdução

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Caminhos para Análises de Políticas de Saúde

Caminhos para Análises de Políticas de Saúde Caminhos para Análises de Políticas de Saúde Tatiana Wargas de Faria Baptista Ruben Araujo de Mattos Este texto integra o material Caminhos para análise de políticas de saúde, produzido com apoio da Faperj,

Leia mais

A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se

A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se EDITORIAL DO CFM Sex, 08 de Maio de 2009 Ato Médico Pericial: Implicações Éticas e Legais A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se tarefa de peritos e de juntas médico-periciais

Leia mais

Percursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais

Percursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais Percursos Teóricos-metodológicos em Ciências Humanas e Sociais Daniela Riva Knauth Departamento de Medicina Social PPG Antropologia e Epidemiologia UFRGS Pesquisa qualitativa Crítica ao Positivismo Todo

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 2012 Graduando em Psicologia na Universidade Federal do Ceará (UFC), Brasil adauto_montenegro@hotmail.com

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Uma das principais tarefas do sistema de saúde é traduzir as necessidades de saúde em serviços e traduzir estes serviços em instalações adequadas.

Uma das principais tarefas do sistema de saúde é traduzir as necessidades de saúde em serviços e traduzir estes serviços em instalações adequadas. Carlos Justo Uma das principais tarefas do sistema de saúde é traduzir as necessidades de saúde em serviços e traduzir estes serviços em instalações adequadas. Isto não é fácil Os serviços de saúde devem

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais