EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PIRACICABA - SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PIRACICABA - SP"

Transcrição

1 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PIRACICABA - SP O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que esta subscreve, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 129, inciso III, da Constituição Federal, na Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993 e na Lei n.º de 24 de julho de 1985, propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA 1, com pedido de tutela antecipada, em face de UNIÃO, com endereço na Av. Barão de Itapura, 950-9º andar - Ed. Tiffany Office Plaza, Jardim Guanabara, CEP , Campinas/SP; PHD EDUCACIONAL LTDA., mantenedora da Faculdade de 1 Peça baseada na petição inicial da ação civil pública proposta pela Procuradoria da República no município de Jaú, em litisconsórcio ativo com a Procuradoria Seccional da União em Marília, subscrita pelos Doutores Marcos Salati e Lúcia Helena Brandt, bem como na petição inicial da ação civil pública proposta pela Procuradoria da República no Estado de São Paulo, elaborada pelo Dr. Sérgio Gardenghi Suiama. 1 de 42

2 Administração e Artes de Limeira FAAL, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ n.º / , com endereço na Avenida Carlos Kuntz Busch, 800, Parque Egisto Ragazzo, Limeira/SP; ASSOCIAÇÃO LIMEIRENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA - ASLEC, mantenedora das Faculdades Integradas Einstein de Limeira FIEL, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ n.º / , com endereço na Rua Raul Machado, 134, Vila Queiroz, Limeira/SP; ASSOCIAÇÃO LIMEIRENSE DE EDUCAÇÃO - ALIE, mantenedora do Instituto Superior de Ciências Aplicadas ISCA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ n.º / , com endereço na Rodovia Limeira Piracicaba, s/n, Via 147, Cruz do Padre, Limeira/SP; COLÉGIO NETWORK S/C LTDA., mantenedor da Faculdade Network NWK, pessoa jurídica de direito privado, com endereço na Avenida Ampélio Gazzetta, 2445, Lopes Iglesias, Nova Odessa/SP; LICEU CORAÇÃO DE JESUS, mantenedor do Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ n.º / , com endereço no Largo Coração de Jesus, 154, Campos Elíseos, São Paulo/SP; ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL AMERICANENSE, mantenedor da Faculdade de Americana FAM, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº / , com endereço na Rua Joaquim Boer, 733, Jardim Luciene, Americana/SP; IERC INSTITUTO DE ENSINO DE RIO CLARO E REPRESENTAÇÕES LTDA., mantenedor da Faculdade de Tecnologia de Rio Claro CBTA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ n.º / , com endereço na Rua Chácara Lusa, 269, Chácara Lusa, Rio Claro/SP; 2 de 42

3 ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE ARARAS, mantenedora do Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson - UNAR, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº / , com endereço na Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, nº 100, bairro Parque Santa Cândida, Araras/SP; FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO, mantenedora do Centro Universitário Hermínio Ometto - Uniararas, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº / , com endereço na Avenida Dr. Maximiliano Baruto, nº 500, Jardim Universitário, Araras/SP. fundamentos a seguir aduzidos: na pessoa de seus representantes legais, pelos fatos e I DO OBJETO Trata-se de ação civil pública, com pedido de antecipação de tutela, que visa a cessação imediata da cobrança de taxas de expedição e/ou registro de diplomas e certificados de conclusão de curso para os alunos de todos os cursos das faculdades mantidas pelas instituições de ensino superior doravante denominadas IES -, rés nesta ação. Objetiva-se também a restituição em dobro, aos concluintes de cursos superiores, que acabaram por pagar taxas cobradas pelas IES rés para a expedição e/ou registro de seus diplomas e certificados de conclusão de curso. Com efeito, a exigência de pagamento de taxas para a expedição e/ou registro de diplomas e certificados de conclusão de curso viola frontalmente normas federais do Conselho Nacional de Educação, como ficará demonstrado a seguir, que proíbem as Instituições de Ensino Superior Privadas de cobrarem qualquer espécie de contraprestação pecuniária para a expedição de diplomas, pois tal serviço não é tratado pela lei como serviço extraordinário. 3 de 42

4 A bem da verdade, como será visto, viola a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e, in extrema ratio, a Constituição Federal de 1988, sendo proibida qualquer cobrança, ainda que não se cogite a diluição no pagamento das mensalidades. Como também ficará demonstrado, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo não possui competência legislativa constitucional para elaborar lei com o conteúdo da Lei n.º /06, diploma legal este que vem sendo utilizado pelas diversas IES rés para manter a cobrança indevida. II - DOS FATOS A exceção da primeira demandada, as demais rés são instituições de ensino superior, pessoas jurídicas de direito privado, voltadas à prestação de serviços de ensino superior (doc. 01). Estas IES foram questionadas por esta Procuradoria da República sobre a eventual cobrança de alguma taxa de seus alunos para a obtenção do diploma (doc. 02). Pelas respostas encaminhadas pelas IES, corroboradas por outras diligências empreendidas, pôde-se constatar que todas elas promovem a cobrança pela expedição/confecção e/ou registro dos diplomas, cobrança abusiva e que viola a Constituição Federal, a legislação e a regulamentação infralegal sobre o assunto. Com efeito, anualmente, por ocasião da colação de grau no ensino superior, os formandos das IES rés são compelidos a desembolsarem uma prestação pecuniária para a expedição e/ou registro de seus diplomas, documento imprescindível para a prática de profissão de nível superior. A Faculdade de Administração e Artes de Limeira FAAL, 4 de 42

5 cuja mantenedora é a PHD EDUCACIONAL LTDA., afirmou que cobrará de seus alunos, tendo em vista ser uma instituição recém-criada e que formará sua primeira turma brevemente, o valor de R$ 60,00 (sessenta reais) para a expedição do diploma, sustentando estar em conformidade com a legislação (doc. 03). Já a Faculdades Integradas Einstein de Limeira FIEL, mantida pela ASSOCIAÇÃO LIMEIRENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA ASLEC, informou exigir a quantia de R$ 71,15 (setenta e um reais e quinze centavos) para a expedição do diploma (doc. 04). No que se refere ao Instituto Superior de Ciências Aplicadas ISCA, entidade mantida pela ASSOCIAÇÃO LIMEIRENSE DE EDUCAÇÃO ALIE, informou que não cobra pela emissão do diploma. Entretanto, cobra o valor de R$ 81,00 (oitenta e um reais) para o seu registro, justificando que faz o mero repasse desse valor para a Universidade de Campinas - UNICAMP (doc. 05). Por sua vez, a Faculdade Network de Nova Odessa, mantida pelo COLÉGIO NETWORK S/C LTDA., declarou que cobra a taxa de R$ 81,00 (oitenta e um reais) para o registro do diploma (doc. 06). O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL, mantido pelo LICEU CORAÇÃO DE JESUS, informou cobrar o valor de 15 (quinze) UFESP's para a confecção de diplomas em modelo Pergaminho (especial) ou o valor de 05 (cinco) UFESP's para a confecção de diplomas em modelo papel Alaska (simples) (doc. 07). A Faculdade de Americana FAM, instituição que tem por mantenedora a ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL AMERICANENSE, afirmou que cobra a taxa de R$ 81,00 (oitenta e um reais) para registro do diploma (doc. 08). A Faculdade de Tecnologia de Rio Claro CBTA, mantida pelo IERC INSTITUTO DE ENSINO DE RIO CLARO E REPRESENTAÇÕES LTDA., não respondeu a nenhum dos dois ofícios encaminhados pelo Parquet autor solicitando 5 de 42

6 informações sobre a cobrança de taxas pelos diplomas. No entanto, através de contato telefônico com a instituição, conforme certidão lavrada por servidora pública desta Procuradoria da República (doc. 09), foi obtida a informação de que naquela IES os cursos são feitos em módulos semestrais e que, a cada módulo realizado, o aluno paga a quantia de R$ 20,00 (vinte reais) para adquirir o certificado do módulo realizado, bem como tem de arcar, após a conclusão de todos os módulos, a taxa de R$ 95,00 (noventa e cinco reais) para a expedição do diploma. Esta informação foi corroborada ainda pelas informações disponibilizadas no sítio 2 da IES na internet (doc. 10). O Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson UNAR, mantido pela ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE ARARAS, informou oferecer o modelo de diploma simples e sem custo, impresso em papel cartão com todas as formalidades legais ao seus formandos, possibilitando, de forma opcional e com a manifestação expressa do estudante que opte por outros dois modelos, um deles com impressão dourada e outro impresso em pele de carneiro, esses sim, gratuidade. (doc. 11). Entretanto, considerando notícias encaminhadas por alunos de tal IES informando da cobrança do diploma (doc. 12), foi promovido contato telefônico a fim de esclarecer esta divergência. Conforme se infere da certidão lavrada pela analista processual do Ministério Público Federal (doc. 13), a IES em questão insiste em exigir de seus alunos esta taxa abusiva, não obstante tenha prestado informação em sentido diverso. Por fim, a FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO, mantenedora do Centro Universitário Hermínio Ometto Uniararas, noticiou de seus alunos a quantia de R$ 71,15 (setenta e um reais e quinze centavos) para a expedição de diploma no modelo simples, impresso em cartão marfim (doc. 14). Cumpre ressaltar que a Procuradoria da República no município de Piracicaba recebeu inúmeros s, através do sistema de digi-denúncia, de estudantes noticiando essa cobrança de taxa para obtenção dos diplomas universitários, conforme cópias anexas (docs. 15) de 42

7 Portanto, incontroverso o fato de que os formandos do cursos superiores das instituições-rés estão sendo compelidos a pagarem uma taxa para lograrem o consectário lógico da conclusão de qualquer curso superior, qual seja, a expedição e registro do documento que, publicamente, lhes declara aptos a exercerem suas profissões. Como visto, o IERC INSTITUTO DE ENSINO DE RIO CLARO E REPRESENTAÇÕES LTDA., mantenedor da Faculdade de Tecnologia de Rio Claro CBTA, além de cobrar pelos diplomas, exige de seus alunos o pagamento de taxa para obtenção de certificado de conclusão de módulo a cada semestre e ao final do curso, exigência ainda mais ilegal e abusiva. III- DO DIREITO a) Da existência de norma federal que proíbe a cobrança de taxa para a expedição e registro de diploma, bem como da proibição pelo sistema jurídico constitucional Inicialmente, tem-se que o ensino superior, ao longo dos anos, nas referidas fundações, é remunerado pelos alunos da faculdade em contraprestação pelos serviços prestados por estas últimas. Dentre esses, inserem-se as aulas ministradas e, obviamente, todos os demais serviços inerentes ao objetivo último do aluno, qual seja, graduar-se e obter o almejado diploma. É certo que a faculdade dispõe e oferece aos discentes outros serviços como transferência, xerox, 2ª via de documentos, expedição de cartões magnéticos para acesso ao sistema informatizado da instituição etc., que podem ser remunerados pelos alunos. Todavia, entende-se como abusiva a cobrança da taxa para expedição e/ou registro do diploma de conclusão do curso, pois referido documento está intimamente ligado e constitui o fim último dos cursos. Cabe então fazer-se uma análise das normas que regem o sistema de ensino nacional. Este é basicamente regulamentado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n.º 9.394/96), que dispõem: 7 de 42

8 Constituição Federal Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 1º - A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Art A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à: IV - formação para o trabalho; 8 de 42

9 (Grifamos). Lei nº 9.394/96 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB) Art. 1º - A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 1º - Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 2º - A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social. Art. 2º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Art. 7º - O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; Art O sistema federal de ensino compreende: I - as instituições de ensino mantidas pela União; II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; 9 de 42

10 III - os órgãos federais de educação. Art A educação superior tem por finalidade: II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; Art Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. 1º - Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições nãouniversitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação. Art No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: VI - conferir graus, diplomas e outros títulos; (grifo nosso). Como se observa, vários dispositivos legais indicam como um dos principais objetivos, senão o principal objetivo, da educação superior, que os educandos, ao final do curso, estejam aptos/qualificados para o efetivo exercício da profissão, não apenas de fato (através do conhecimento adquirido) como também de direito (através da posse de diploma devidamente registrado). Assim, uma vez que o aluno cole grau, tem o direito, desde logo, ao recebimento de seu diploma, devidamente registrado, para que tenha validade em todo território nacional. 10 de 42

11 É evidente, pois, que dentre os serviços prestados pelas entidades de ensino inserem-se as aulas ministradas e, obviamente, os serviços inerentes ao objetivo último do aluno, qual seja, graduar-se e obter o diploma, sem o qual não poderá desempenhar as atividades para as quais se especializou (se o fizer, estará à margem da lei) e não conseguirá ser inserido no meio de trabalho próprio de sua formação. Ou seja, a obtenção do diploma é pressuposto, é o fim último e lógico da formação/qualificação para o trabalho reiteradamente destacada pela Constituição e pela LDB nos artigos supratranscritos. Restringir o direito ao diploma através da cobrança de uma taxa para a sua expedição e/ou registro é restringir, sem qualquer sentido, o próprio exercício profissional, mormente o daqueles que não têm como arcar com a taxa. Visto isso, tem-se que a Resolução n.º 01, de 14/01/1983, do antigo Conselho Federal de Educação (atual Conselho Nacional de Educação 3 ), dispunha: Resolução n.º 01, de 14 de janeiro de Disciplina a cobrança de encargos educacionais nas instituições escolares do sistema federal de ensino. Art. 1º - A fixação e o reajuste dos encargos educacionais correspondentes aos serviços de educação prestados pelas instituições vinculadas ao sistema federal de ensino, de todos os níveis, ramos e graus, inclusive de suprimento ou suplência e quaisquer outros correspondentes, serão estabelecidos nos termos desta Resolução, tendo em vista o disposto no Decreto-Lei nº 532, de 16 de abril de Art. 2º Constituem encargos educacionais de responsabilidade do corpo discente: I - a anuidade; II - a taxa; 3 LDB - Art. 9º A União incumbir-se-á de: VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado por lei. Obs. O Conselho Nacional de Educação (CNE), a que se reporta o 1º do art. 9º, substituiu o extinto Conselho Federal de Educação, mantendo, por expressa disposição legal, suas funções normativas e de supervisão, dentro da competência do Ministério da Educação, do qual é órgão integrante. 11 de 42

12 III - a contribuição. 1º A anuidade escolar, desdobrada em duas semestralidades, constitui a contraprestação pecuniária correspondente à educação ministrada e à prestação de serviços a ela diretamente vinculados, como a matrícula, estágios obrigatórios, utilização de laboratórios e biblioteca, material de ensino de uso coletivo, material destinado a provas e exames, 1ª via de documentos para fins de transferência, de certificados ou diplomas (modelo oficial) de conclusão de cursos, de identidade estudantil, de boletins de notas, de cronogramas, de horários escolares, de currículos, e de programas. 2º A taxa escolar remunera, a preços de custo, os serviços extraordinários efetivamente prestados ao corpo discente como a 2ª chamada de provas e exames, declarações, e de outros documentos não incluídos no 1º deste artigo, atividades extra-curriculares optativas, bem como os estudos de recuperação, adaptação e dependência, prestados em horários especiais com remuneração específicas para os professores. 3º A contribuição escolar remunera os serviços de alimentação, pousada e transporte e demais serviços não incluídos nos parágrafos anteriores, efetivamente prestados pela instituição. (grifo nosso) Tal Resolução foi modificada pela Resolução n.º 03/89, também do Conselho Federal de Educação, que substituiu os termos anuidade por mensalidade constantes do artigo 4º, da Resolução 01/83, e suprimiu o termo diploma do parágrafo primeiro, ficando com a seguinte redação: Resolução nº 03, de 13 de outubro de Disciplina a cobrança de Encargos Educacionais nas Instituições do Sistema Federal de Educação Art. 4º Constituem encargos educacionais de responsabilidade de corpo discente: I a mensalidade II a taxa III a contribuição. 12 de 42

13 1º A mensalidade escolar constitui a contraprestação pecuniária correspondente à educação ministrada e à prestação de serviços a ela diretamente vinculados como matrícula, estágios obrigatórios, utilização de laboratórios e biblioteca, material de ensino de uso coletivo, material destinado a provas e exames, de certificados de conclusão de cursos, de identidade estudantil, de boletins de notas, cronogramas, de horários escolares, de currículos e de programas. 2º A taxa escolar remunera, a preços de custo, os serviços extraordinários efetivamente prestados ao corpo discente como a segunda chamada de provas e exames, declarações, e de outros documentos não incluídos no 1º deste artigo, atividades extracurriculares optativas, bem como os estudos de recuperação, adaptação e dependência prestados em horários especiais com remuneração específica para os professores. 3º A contribuição escolar da instituição remunera os serviços de alimentação, pousada e transporte e demais serviços não incluídos nos parágrafos anteriores. Art É vedada qualquer forma de arrecadação paralela obrigatória de receita. Art A instituição de ensino devolverá ao aluno qualquer valor cobrado em excesso ou em desacordo com esta Resolução ou decisão do Conselho Federal de Educação. Parágrafo único. A devolução de que trata este art. observará o mesmo critério estabelecido no art. 7º da presente Resolução. (grifo nosso). A jurisprudência firmou entendimento no sentido de que, à vista da Resolução n.º 01/83, mesmo com as alterações da Resolução n.º 03/89, a contraprestação pecuniária referente à expedição do diploma já estava incluída na anuidade (desdobrada em semestralidades), sendo descabida a cobrança de qualquer taxa a esse título, de forma que a exigência de soma adicional importaria 13 de 42

14 em dúplice cobrança pelo serviço. Nesse sentido: DIPLOMA DE NÍVEL SUPERIOR. COBRANÇA DE TAXA. VEDAÇÃO. A Primeira Turma, por unanimidade, nos termos da Resolução 001/83, do Conselho Federal de Educação, que regulamenta a cobrança de encargos educacionais, entendeu que é vedada à instituição universitária a cobrança de taxa para expedição e entrega de diplomas de nível superior, uma vez que o valor da anuidade escolar já inclui o diploma de conclusão de cursos. (REOMS /MT - Relator: Desembargador Federal José Amílcar Machado - Julgamento: 27/05/2003) CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO ENSINO SUPERIOR EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA DE CONCLUSÃO DE CURSO COBRANÇA INDEVIDA DE TAXA 1. As despesas referentes à emissão do diploma de conclusão de curso estão inclusas na anuidade escolar, desdobradas em suas mensalidades (Resolução nº 01/83 do Conselho Federal de Educação). 2. Remessa oficial improvida. (TRF 5ª R. REO ( ) CE 2ª T. Rel. Des. Fed. Paulo Roberto de Oliveira Lima DJU p. 699) MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA INDEPENDENTE DE PAGAMENTO DE TAXA. POSSIBILIDADE. - A UNIVERSIDADE ESTÁ ADSTRITA AO CUMPRIMENTO DAS NORMAS GERAIS DA EDUCAÇÃO NACIONAL. - A RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO (RES. 01/83) DETERMINOU QUE A EXPEDIÇÃO DA 1ª VIA DE DIPLOMA ESTÁ COMPREENDIDA NO VALOR DA MENSALIDADE PAGA. REMESSA OFICIAL IMPROVIDA. Trata-se de remessa de ofício em mandado de segurança, no qual o douto Juiz a quo, Dr. Abdias Patrício Oliveira, que concedeu a ordem no sentido de que fosse expedido diploma de conclusão de curso superior sem o pagamento de taxa, por entender que é um serviço cuja contraprestação está abrangida na anuidade escolar. Sem 14 de 42

15 apelação, subiram os autos a esta egrégia Corte para reapreciação do decisum. Inicialmente, é de se ressaltar que não se discute no presente caso a competência das instituições de ensino superior para estabelecerem regras sobre seu funcionamento, dada a garantia constitucional assegurada no art. 207, in verbis: Art As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira, patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por outro lado, a Constituição Federal estabeleceu em seu art. 209: Art O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I cumprimento das normas gerais da educação nacional; II autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Desta forma, observa-se que as universidades estão adstritas às normas gerais da educação nacional. E, assim sendo, é de se aplicar ao caso, em espécie, o disposto no art. 2º da Resolução nº 01/83 do Conselho Federal de Educação: Art 2º 1º. A anuidade escolar desdobrada em duas semestralidades constitui a contraprestação primária correspondente à educação manifestada e à prestação de serviços a ela diretamente vinculados, como matrícula, estágios obrigatórios, utilização de laboratórios e biblioteca, material de ensino de uso coletivo, material destinado a prova e exames, 1ª via de certificados ou diplomas (modelo oficial) de conclusão de curso, da entidade estudantil, de boletim de notas, de cronograma, de honorários escolares, de currículos e de programas. Além da mencionada Resolução, a Lei 9.870/99 estabeleceu em seu art. 6º: Art. 6º: São proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de documentos escolares ou a aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas por motivo de inadimplemento, sujeitandose o contratante, no que couber, às sanções legais e administrativas, compatíveis com o Código Civil Brasileiro, caso a inadimplência perdure por mais de noventa dias. Entendo, desta feita, que, mesmo que existisse inadimplência junto à Universidade, sua resolução estaria condicionada à via judicial da execução compulsória, mas, nunca, pela coação administrativa que implica em constrangimento ilegal, como a não expedição do diploma universitário que o 15 de 42

16 impossibilitaria de exercer a profissão. Se o impetrante perfilhou todo o longo caminho de formação acadêmica e foi considerado apto a colar grau, seu direito à expedição do diploma se afigura líquido e certo. Com estas considerações, nego provimento à remessa oficial. Assim voto. (TRF 5ª R - REM. EX OFFICIO CE - Relator: MANOEL ERHARDT - J. 22/05/ v.u.) ADMINISTRATIVO. ENSINO SUPERIOR. PAGAMENTO DE TAXA PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA POR PARTE DA UNIVERSIDADE. IMPOSSIBILIDADE. 1. A cobrança de taxa para a expedição de diploma é vedada, a teor da Resolução n. 01/83, do Conselho Federal de Educação, reformulada pela Resolução n. 03/89, uma vez que o referido serviço não é eventual ou extraordinário, estando seu custo já englobado no valor pago pelo aluno na anuidade escolar. Precedentes. 2. Agravo desprovido. (TRF 1ª R - AG DF - 6ª T - J. 05/11/ Relator(a) Daniel Paes Ribeiro) ADMINISTRATIVO - ENSINO SUPERIOR - RETENÇÃO DE DIPLOMA, MEDIANTE EXIGÊNCIA DE PAGAMENTO DE TAXA PARA A EXPEDIÇÃO DO DOCUMENTO - ILEGALIDADE. I - Ilegítima a retenção de diploma de conclusão de curso superior, mediante exigência de pagamento de taxa não prevista na norma regulamentadora da matéria. II - A Resolução nº 03/89, do Conselho Federal de Educação, dispõe, no 1º do art. 4º, que o valor das mensalidades escolares constitui a contraprestação pecuniária correspondente à educação ministrada e à prestação de serviços a ela diretamente vinculados, dentre os quais, os certificados de conclusão de cursos. Considerando que tanto o certificado como o diploma atestam a conclusão do curso, não há se falar na cobrança de taxa para a expedição deste e isenção na daquele. III - Remessa oficial improvida. (TRF 1ª R - REO MT - 2ª T - J. 10/06/ Relator(a) Assusete Magalhães). Uma outra linha jurisprudencial, com o advento da Resolução 16 de 42

17 n.º 03/89 (que, como visto, dentre outras coisas suprimiu o termo diploma do parágrafo primeiro do artigo 4º), entendeu que os custos com o diploma sequer deveriam ser arcados pelos alunos através de sua diluição nas mensalidades, mas sim, exclusivamente, pela instituição educadora: MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. CONDICIONAMENTO AO PAGAMENTO DE TAXA. RESOLUÇÃO 03/89 DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE TAL ENCARGO PARA O ALUNADO. 1. Com o advento da Resolução 03/89 do Conselho Federal de Educação revogou-se a Resolução 01/83, instrumento no qual constava, claramente, que a anuidade - encargo de responsabilidade do aluno - já englobava as despesas de emissão de diploma. Ocorre que a novel Resolução 03/89 além de modificar a nomenclatura de anuidade para mensalidade, excluiu a expressão "diploma", pelo que se conclui que a expedição de tal documento passou a ser encargo exclusivo da Instituição de Ensino, não mais estando embutido na mensalidade paga pelo universitário. 2. Irreparável a decisão monocrática que reconheceu aos autores o direito de perceberem seus diplomas independentemente do pagamento de taxa; 3. Remessa Oficial improvida. (TRF 5ª R - REO Processo: /CE - 2ª T - J. 05/10/ Relator(a) Petrucio Ferreira) MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. CONDICIONAMENTO AO PAGAMENTO DE MENSALIDADES EM ATRASO. ART. 6º DA LEI Nº 9.870/99. IMPOSSIBILIDADE. COBRANÇA DE TAXA. INTELIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO 03/89 DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE TAL ENCARGO PARA O ALUNADO. 1. Nos termos do art. 6º da Lei nº 9.870/99, é ilegal a retenção de diploma, em virtude de atraso no pagamento de mensalidades escolares, vez que dispõe a instituição dos meios legais cabíveis para recebimento do débito. 2. Com o advento da Resolução 03/89 supra referida, revogou-se a Resolução 01/83 onde constava 17 de 42

18 claramente que a anuidade - encargo de responsabilidade do aluno - já englobava as despesas de emissão de diploma. Ocorre que a novel Resolução 03/89 além de modificar a nomenclatura de anuidade para mensalidade, excluiu a expressão "diploma", pelo que se conclui que a expedição de tal documento passou a ser encargo exclusivo da Instituição de Ensino, não mais estando embutido na mensalidade paga pelo universitário. 3. Remessa oficial improvida. (TRF 5ª R - REO Processo: /CE - 2ª T - J. 26/10/ Relator(a) Petrucio Ferreira) CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. INACOLHIMENTO. INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE ENSINO SUPERIOR. COBRANÇA DE TAXA PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. IMPOSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO 03/89 DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE TAL ENCARGO PARA O ALUNADO. ERRO MATERIAL. CORREÇÃO PELO TRIBUNAL. POSSIBILIDADE. RECURSOS IMPROVIDOS. 1. É sabido que a Lei n /85 - Lei da Ação Civil Pública cuida apenas da tutela de interesses transindividuais todavia, em se tratando da defesa em juízo dos interesses transindividuais dos consumidores, a LACP e o Código de Defesa do Consumidor devem ser aplicados em conjunto, pois se complementam. 2. Há nítida relação de consumo entre as instituições particulares de ensino e seu corpo discente, sendo perfeitamente aplicável a hipótese prevista no art. 82, I do CDC, o qual legitima, concorrentemente, o Ministério Público para a defesa dos interesses e direitos dos consumidores coletivamente. 3. Apesar da autonomia universitária garantida pelo art. 207, da CF/88, as Universidades, mesmo as particulares, encontram-se submetidas ao cumprimento das normas gerais da Educação Nacional, eis que agem por delegação do poder público, explorando atividade que originariamente caberia ao Estado diretamente proporcionar. 4. Questionando-se na 18 de 42

19 presente lide acerca da cobrança de encargo educacional do corpo discente, matéria esta regulada por norma federal - Resolução 03/89 do Conselho Federal de Educação - resta incontesti o interesse da União e portanto, a competência da Justiça Federal Comum para apreciar a demanda. 5 Preliminares de ilegitimidade ativa do MPF e incompetência da Justiça Federal rejeitadas. 6. Com o advento da Resolução 03/89 supra referida, revogou-se a Resolução 01/83 onde constava claramente que a anuidade - encargo de responsabilidade do aluno - já englobava as despesas de emissão de diploma. Ocorre que a novel Resolução 03/89 além de modificar a nomenclatura de anuidade para mensalidade, excluiu a expressão "diploma", pelo que se conclui que a expedição de tal documento passou a ser encargo exclusivo da Instituição de Ensino, não mais estando embutido na mensalidade paga pelo universitário. 7. É de reconhecer-se como erro material o fato do magistrado "a quo" ter se referido na parte dispositiva da sentença à Resolução 03/83 e não à Resolução 03/89, vez que todo o fundamento de sua decisão é conclusivo pela obrigatoriedade da observância da Resolução 03/89, que se encontra em pleno vigor. 8. Segundo entendimento do E. STJ, consubstanciado no REsp /SP, tem-se por perfeitamente possível a correção de erro material de decisão singular pelo Juízo "ad quem", não implicando a mesma em nulidade daquela. 9. Apelações e Remessa Oficial improvidas. (TRF 5ª R - AC Processo: /PE - 2ª T - J. 01/06/ Relator(a) Petrucio Ferreira v.u.). De qualquer forma, quer seguindo um ou outro entendimento, vê-se que em nenhum deles é imputada a responsabilidade por qualquer pagamento extra pela expedição e/ou registro dos diplomas aos formandos, que têm, pode-se assim dizer, direito líquido e certo à obtenção desse documento sem custos adicionais, como consectário legal da conclusão a contento do curso. Além desses julgados, o Excelentíssim Juiz Federal da 1ª Vara 19 de 42

20 da 8ª Subseção Judiciária de Bauru SP proferiu sentença, depois de ter concedido antecipação de tutela requerida pelo Ministério Público Federal, determinando às IES rés nos autos da ação civil pública nº que se abstivessem da cobrança de qualquer taxa de registro e/ou expedição de diploma de seus alunos (doc. 16). Ademais, há que se mencionar que nas ações civis públicas de n.º e , que tramitam na 20 a Vara Federal em São Paulo, a Excelentíssima magistrada concedeu a antecipação de tutela para determinar a imediata suspensão de cobrança da taxa para expedição e/ou registro de diplomas, dos alunos de todos os cursos das Instituições de Ensino Superior (IES) demandadas (doc. 17). Igual providência foi determinada pelo d. Juízo Federal de São Carlos, nos autos da ação civil pública nº (doc. 18). De acordo com o exposto, nos moldes do que se poderia imaginar para a regular aplicação das provas, audiência das aulas, a freqüência aos estabelecimentos da instituição (como bibliotecas ou laboratórios), a emissão de diploma nada mais é do que decorrência natural do término do curso, e portanto, está inexoravelmente integrada aos valores cobrados pela prestação do serviço de ensino, custeadas pelas mensalidades. A própria Secretaria de Educação Superior, no site do MEC, reconhece a vigência e eficácia das referidas Resoluções n.º 01/83, alterada pela de n.º 03/89. Observe-se, in verbis, o transcrito: A cobrança de valor pecuniário para a expedição de diploma, ou de certificado de conclusão de curso não se harmoniza com o artigo 48 da LDB. Tal assunto está regulamentado pelas Resoluções CFE nºs 01/1983 e 03/1989 e reiterado pela Informação Nº 531/2006 da Coordenação Geral de Assuntos Contenciosos do Ministério da Educação, porquanto eventuais custos pela emissão de tal documento estão absorvidos no cômputo das mensalidades cobradas pelas Instituições; O aluno, na condição de consumidor, ao comprar' os serviços educacionais da instituição, passa a ter direito de formular reclamação contra abusos, ao PROCON de sua cidade, ao Ministério Público, por meio de sua Curadoria de Assuntos Comunitários, ao 20 de 42

21 Juizado de Pequenas Causas de sua cidade, ou, ainda, à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. (doc. 19) Deveras, o que fazem as resoluções nº 01/83 e 03/89 é colocarem, de forma expressa, algo que está implícito no ordenamento jurídico, a saber: que a emissão do diploma é um consectário lógico da formatura, obrigação ex lege prevista na mens legis do artigo 48, 1º, da Lei n.º 9.394/96 (LDB), in verbis: Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. 1º. Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições nãouniversitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação. Não se trata de obrigação contratual a expedição e o registro do diploma, mas sim de imposição inerente à conclusão do curso, sob pena de inviabilizarse o exercício profissional. Basicamente, as resoluções esclarecem que os custos estão embutidos na anuidade (Resolução n.º 01/83) ou na mensalidade (Resolução n.º 03/89), a bem da verdade, a mesma coisa, vez que foi o sistema de pagamento que se alterou ao longo do tempo. Pode ser admitida a relação contratual apenas de forma reflexa e para trazer a lume a abusividade da cobrança, o que será analisado mais adiante. Ademais, aludida cobrança da taxa para a expedição e/ou registro do diploma esbarra no artigo 5º, XIII, do Texto Magno, a saber: Art. 5.º XIII é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a ele estabelecer; 21 de 42

22 Ora, as qualificações profissionais dizem respeito a tudo aquilo que se apreendera durante o curso, às vezes complementadas por outros exames ou análises. Sendo assim, a partir do momento em que o aluno termina a faculdade e, em tendo sido aprovado, o diploma tem que ser for fornecido sem qualquer condição, sob pena de cercear-se a liberdade ao exercício de sua profissão. É que, segundo a própria LDB, é ele quem prova a formação superior, sendo, portanto, consectário lógico do término e aprovação no curso. A qualificação profissional decorre do término e aprovação no curso, e como o diploma é condição para a prova da formação, exigir o seu pagamento é o mesmo que condicionar a qualificação do formando, privando-o do ingresso no mercado de trabalho. Conseqüência extremamente danosa, mormente para aqueles que não têm como pagar pelo diploma. Há, de fato, infundada restrição ao exercício de um direito fundamental. Observem-se, nesse sentido, as palavras do Excelentíssimo Procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, em artigo intitulado A inconstitucionalidade da taxa de diploma, in verbis: Como se pode perceber, diversos direitos constitucionais e legais do cidadão têm seu gozo impedido quando deixa de ser expedido o diploma de bacharel. Diante de tal constatação, não se pode admitir que o delegado de serviço público, que é a instituição de ensino superior, possa se recusar a fornecer o diploma em razão da mera ausência do pagamento de taxa ou tarifa. Deveras, considerando a grandeza dos direitos e dos interesses envolvidos, não se pode reconhecer validade à prática de exigir do cidadão o pagamento de contraprestação para a declaração daquilo que lhe é de direito: o reconhecimento da conclusão com êxito do curso superior e a certificação de sua condição de bacharel 4. 4 In 22 de 42

23 entendimento, in verbis: A própria mens legis da Lei n.º 9.870/99 corrobora esse Art. 6 o São proibidas a suspensão de provas escolares, a retenção de documentos escolares ou a aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas por motivo de inadimplemento, sujeitandose o contratante, no que couber, às sanções legais e administrativas, compatíveis com o Código de Defesa do Consumidor, e com os arts. 177 e do Código Civil Brasileiro, caso a inadimplência perdure por mais de noventa dias. Com efeito, a Lei reconhece a supremacia do direito à educação, de sorte a compatibilizá-la com a sua contraprestação remuneratória, somente podendo ser aplicada as penas mais graves após noventa dias. Isto porque a cobrança pode ser feita nos termos da lei civil. Este raciocínio deve ser aplicado com muito mais razão na questão que envolve o diploma, sem o qual não será possível o exercício do trabalho. Não bastasse, o próprio artigo 5º, XXXIV, da Constituição Federal, veda expressamente o pagamento nesse caso. Veja-se, in verbis: Art. 5º... XXXIV são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para a defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal" (grifo nosso). Realmente, certidão, para os efeitos dessa norma constitucional, é todo aquele documento que atesta uma situação pessoal. Repartição pública deve ser entendida também como aquela que exerce um serviço público delegado, critério objetivo, e não apenas pelo critério meramente subjetivo. Portanto, como atesta o 23 de 42

24 próprio status da pessoa, referida norma abrange os diplomas de conclusão de curso superior. Em relação à utilização do termo taxa, deve-se ressaltar que a Constituição não fez dele uso em sua acepção técnica. De fato, taxa aqui pode fazer referência tanto à taxa em sentido estrito, como ao preço público. Doutor Anselmo Henrique Cordeiro Lopes: Observem-se, novamente, as palavras do Excelentíssimo Considerando que o diploma é documento "certidão" que atesta a situação do estudante cidadão diante do ensino superior serviço público, deve-se reconhecer a impossibilidade de se exigir taxa ou tarifa do bacharel para que receba tal certificação de sua situação pessoal. Vale dizer, a chamada "taxa de diploma" não alcança validade nem quando é instituída em lei (caso em que seria taxa tributária) e muito menos quando tem supedâneo em negócio jurídico (caso em que seria tarifa preço público). 5 Resumindo: a expedição e o registro de diplomas não podem ser considerados serviços extraordinários pelas IES rés, pois o pagamento por tais serviços já se encontra realizado nas mensalidades escolares pagas durante todo o período de graduação dos alunos, sendo obrigação ex lege. A bem da verdade, representando um status relacionado à situação profissional do formando, não pode ser cobrado qualquer valor, ante a expressa proibição constitucional, ainda que não se cogite da diluição do custo material do diploma nos pagamentos das mensalidades. Com isso, verifica-se que, por proibição expressa do artigo 5º, XXXIV, b, da Constituição Federal, ou reflexa do inc. XIII, um aluno que tenha concluído o curso superior, mesmo que esteja inadimplente em relação às mensalidades, tem o direito à expedição e ao registro do diploma, devendo os valores 5 Idem 24 de 42

25 atrasados serem cobrados por outros meios, não podendo ser restringindo o direito à certificação do seu status. b) Da existência de direito difuso e coletivo Após a análise dos dispositivos legais acima, mostra-se que a facilitada e desembaraçada diplomação dos formandos é item público. Trazer o debate para o cenário das regulações eminentemente privadas, a versar sobre regras contratuais, seria sem propósito. A certificação não está atrelada ao contrato de prestação de serviços firmado entre unidade de ensino e estudante. Seu propósito é outro: permitir que o recém graduado exerça profissionalmente os conhecimentos e técnicas obtidas nos bancos acadêmicos, exercite um dos seus direitos fundamentais. É importante ressaltar também que a questão essencial em discussão relaciona-se com a educação e sempre que tal tema estiver em destaque, presente se encontra um direito difuso, considerando os princípios e normas que regem o sistema de ensino no Brasil (CF, Lei nº 9.394/96 - LDB e CDC - art. 81). Destes textos legais concluí-se que os interesses ou direitos difusos dizem respeito a um grupo de pessoas indeterminado entre as quais inexiste vínculo jurídico e a reparação quanto ao dano sofrido ou direito ofendido não é quantificável nem divisível. No caso, tem-se o interesse de toda a sociedade em ver a efetiva fiscalização das instituições de ensino, a fim de que cumpram com as normas pertinentes. Além desses direitos, sob outra perspectiva, encontram-se presentes os chamados interesses individuais homogêneos dos formandos, que se vêem impedidos de obterem a expedição e registro de seus diplomas caso não arquem com elevada taxa a esse título. Convém consignar que os interesses individuais homogêneos (Lei 8.078/90, art. 81, III), que se apresentam uniformizados pela origem comum, a despeito de, na sua essência remanescerem individuais, podem e até devem ser tutelados, processualmente falando, de forma coletiva (arts. 90 a 100 do mesmo diploma legal). 25 de 42

26 Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Art. 90. Aplicam-se às ações previstas neste título as normas do Código de Processo Civil e da Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985, inclusive no que respeita ao inquérito civil, naquilo que não contrariar suas disposições. E, no caso, a conveniência coletiva de sua proteção é inquestionável, vez que a educação encontra pontos de toque no próprio interesse público, podendo-se dizer que se trata de direito indisponível, porquanto é ligada à dignidade da pessoa humana. Há, também, questão ligada ao estatuto jurídico pessoal dos formandos, que outrossim não é disponível. c) Da abusividade da cobrança de taxa Como expresso acima, a obrigação para a expedição e registro do diploma decorre da lei, e não de uma relação contratual. Todavia, é possível analisar a abusividade da cobrança tendo em vista o contrato, ainda que tácito, efetivado entre a Instituição de Ensino e seus alunos. A proteção conferida pelo CDC contra a abusividade de cláusulas contratuais é suficiente para afastar em definitivo a exigibilidade da taxa em 26 de 42

27 comento. Dispõe o art. 51 do referido Código: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: IV- estabeleçam obrigações iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; X- permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; 1º - Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que: II- restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (Destaquei). Ora, sendo a expedição e o registro do diploma atos indissociáveis da conclusão do curso, a cobrança de uma prestação adicional, estranha às mensalidades regularmente pagas pelo discente, restringe sobremaneira o direito fundamental do concluinte de obter, ao final do curso e sem ônus para tanto, o documento que, a teor do art. 48, da Lei n.º 9.394/96, atesta sua habilitação para exercer a profissão escolhida: Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. Cumpre ressaltar que a fixação do preço da taxa combatida nestes autos se faz unilateralmente pela instituição de ensino, implicando séria ameaça ao equilíbrio contratual, já debilitado ante a desigualdade econômica existente entre as partes, caracterizando-se, portanto, a abusividade e ilegalidade dessa 27 de 42

28 cobrança. d) Da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº A Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino CONFENEM ajuizou ação direta de inconstitucionalidade nº no Supremo Tribunal Federal em impugnação à Lei n.º /06 publicada pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. A requerente afirma que a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo não possui competência para legislar sobre o assunto e que a publicação da referida lei estadual viola os artigos 22, inciso XXIV, 170, parágrafo único e 207 da Constituição da República. O Excelentíssimo Procurador-Geral da República manifestouse no mesmo sentido, qual seja, a de que a lei estadual impugnada viola o artigo 22, XXIV, da Constituição Federal, na medida em que admite a cobrança extraordinária ou seja, fora dos parâmetros fixados para as mensalidades exigidas durante o curso -, mesmo que dentro de determinados limites. Para o Procurador-Geral da República, nem sequer pode haver requisição de taxa por parte da instituição de ensino para a expedição e registro de diploma. A admissão, ainda que parcial, de prática vedada por ato de esfera nacional torna o diploma estadual conflitante com o campo legislativo marcado pelo referido inciso XXIV do art. 22 da Lei Fundamental (doc. 20) 6. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; Entende-se, pois, que tal lei estadual é inconstitucional e ilegal, porquanto invadira a competência legislativa privativa da União e viola o artigo 16, II, da Lei n.º 9.394/96. 6 Obtido no banco de dados do Ministério Público Federal. 28 de 42

29 Compreende-se, assim, que compete à União legislar sobre a eventual cobrança para expedição e registro de diplomas, conforme foi realizado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº /96 e na Resolução do Conselho Federal de Educação nº 3/89. A bem da verdade, como já analisado alhures, nenhuma cobrança nesse sentido pode ser instituída em Lei, pois violaria o texto constitucional. Além disso, em sendo o valor das mensalidades escolares derivadas de uma relação contratual entre as partes, regida pelo Direito Civil ou pelo Direito do Consumidor, deve ser observado, no primeiro caso, que a competência é privativa da União (artigo 22, I), ou, no segundo, a do Estado Federado é apenas suplementar, sendo que as leis gerais (LDB e resoluções do Conselho Federal de Educação) não autorizam a cobrança da taxa. Portanto, a Lei Estadual nº /06 não é válida, não podendo as IES rés a invocarem para justificar a manutenção da cobrança indevida. e) Do certificado de conclusão de curso Pelos documentos juntados à presente (docs. 09 e 10), verifica-se que além da cobrança indevida pelo diploma, ao menos um entidade, o IERC INSTITUTO DE ENSINO DE RIO CLARO E REPRESENTAÇÕES LTDA., mantenedor da Faculdade de Tecnologia de Rio Claro CBTA também exige de seus alunos o pagamento de taxas para a obtenção de certificado de conclusão de módulo a cada semestre, bem como ao final do curso, exigências ainda mais ilegais e abusivas. Praticamente todos os fundamentos de fato e de direito apresentados nesta petição inicial prestam-se a demonstrar, de igual maneira e de forma insofismável, a impossibilidade de cobrança por parte das IES rés pela emissão de certificados de conclusão de curso ou de módulos dos alunos de suas faculdades. Embora somente a IES acima citada tenha informado da cobrança de taxas a esse título, não se pode ignorar a possibilidade de que as demais IES rés, ainda que não a venham cobrando atualmente, passem a fazê-lo, como forma de 29 de 42

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2012.50.01.001991-0

IV - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 2012.50.01.001991-0 Nº CNJ : 0001991-31.2012.4.02.5001 RELATORA : JUÍZA FEDERAL CONVOCADA CARMEN SILVIA LIMA DE ARRUDA APELANTE : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - ESPÍRITO SANTO ADVOGADOS : LUIS ROBERTO BARROSO E OUTROS APELADO

Leia mais

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007. Seção I, p.

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007. Seção I, p. DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007. Seção I, p. 4 Altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA EMENTA: ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR POSSIBILIDADE DO PROFISSIONAL MÉDICO EXERCER A ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR RESOLUÇÃO CFM Nº 1441/94. Referência: Protocolo CFM nº 905/95 ORIGEM:

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 8/9/2009, Seção 1, Pág. 27. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 8/9/2009, Seção 1, Pág. 27. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 8/9/2009, Seção 1, Pág. 27. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Roque Andrei Curimbaba UF: MG ASSUNTO: Solicitação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR AC Nº 540866/PE (0010598-17.2010.4.05.8300) APTE : UNIMED GUARARAPES - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO ADV/PROC : BRUNO BEZERRA DE SOUZA e outros APDO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ASSIST MP : ANS - AGÊNCIA

Leia mais

DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964

DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de Psicólogo. O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art.87, item

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 5/4/2010, Seção 1, Pág. 44. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 5/4/2010, Seção 1, Pág. 44. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 5/4/2010, Seção 1, Pág. 44. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Ministério Público Federal/Procuradoria da

Leia mais

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

Disciplina Estrutura e Funcionamento da. Licenciatura em Química Professor: Weslei Cândido

Disciplina Estrutura e Funcionamento da. Licenciatura em Química Professor: Weslei Cândido Disciplina Estrutura e Funcionamento da Educação básicab Licenciatura em Química Professor: Weslei Cândido Ementa da Disciplina Os caminhos da educação brasileira. A estrutura e organização do ensino no

Leia mais

10/04/2015 regeral_133_146

10/04/2015 regeral_133_146 Seção VI Da Transferência Art. 96. A UNIR aceita transferência de discentes oriundos de outras instituições de educação superior, de cursos devidamente autorizados, para cursos afins, na hipótese de existência

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 5.963, DE 2001 (Do Sr. Milton Monti)

PROJETO DE LEI Nº 5.963, DE 2001 (Do Sr. Milton Monti) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 5.963, DE 2001 (Do Sr. Milton Monti) Que torna obrigatório o exame de acuidade visual em todos os alunos matriculados no ensino fundamental

Leia mais

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Art. 1º Os Cursos ofertados pela Diretoria de Educação Continuada da Universidade Nove de Julho UNINOVE regem-se pela legislação vigente, pelo

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 CÂMARA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES MUNICÍPIO: ITAIPULÂNDIA

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

Orientações Jurídicas

Orientações Jurídicas São Paulo, 13 de agosto de 2015. OJ-GER/030/15 Orientações Jurídicas Legitimidade da cobrança da taxa de adesão nos planos de saúde. Devido a inúmeros questionamentos acerca da licitude da cobrança da

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011 Altera o Regimento Interno para dispor sobre o Procon-Assembléia e atribuir à Comissão de Defesa do Consumidor a defesa da Livre Concorrência, da Economia Popular e do Contribuinte.

Leia mais

AMS 90.126-PE (2003.83.00.007588-8). RELATÓRIO

AMS 90.126-PE (2003.83.00.007588-8). RELATÓRIO AMS 90.126-PE (2003.83.00.007588-8). APELANTE : GRUPO ATUAL DE EDUCACAO LTDA. ADVOGADO : JOÃO ANDRÉ SALES RODRIGUES E OUTROS. APELADO : SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC. ADVOGADOS : ANA PATRICIA PONTES

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIREITO

FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIREITO FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIREITO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - Este Regulamento disciplina o funcionamento do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) e o Estágio

Leia mais

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DAS FACULDADES INTEGRADAS DE VITÓRIA DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS Disciplina os Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu nas modalidades Acadêmica e Profissionalizante

Leia mais

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 Dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

Constituição Federal

Constituição Federal Constituição Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14 Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Leia mais

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA Cachoeira, março de 2011 REGULAMENTO DE MONITORIA ACADÊMICA DO CURSO DE PEDAGOGIA Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 25/06/2007

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 25/06/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Instituto Monte Horebe UF: DF ASSUNTO: Solicita manifestação quanto à legalidade da Resolução CFC nº 991/2003, de 11/12/2003, e a situação

Leia mais

Anteprojeto de Lei: Autonomia das Universidades e Institutos Federais.

Anteprojeto de Lei: Autonomia das Universidades e Institutos Federais. X Encontro Nacional- PROIFES-Federação Anteprojeto de Lei: Autonomia das Universidades e Institutos Federais. Apresentação PROIFES-Federação A Constituição Brasileira de 1988 determinou, em seu artigo

Leia mais

REGIMENTO DA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA PROFISSIONAL E EMPREENDEDORISMO (NUPPE)

REGIMENTO DA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA PROFISSIONAL E EMPREENDEDORISMO (NUPPE) APROVADO Alterações aprovadas na 27ª reunião do Conselho Superior realizada em 18/12/2013. REGIMENTO DA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA PROFISSIONAL E EMPREENDEDORISMO (NUPPE) DA ESTRUTURA Art. 1º - A

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES RESOLUÇÃO CFC N.º 1.166/09 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. regimentais, O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e RESOLVE: CAPÍTULO I

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 Dá nova redação aos artigos que menciona, entre outras providências, da Lei Complementar n. 3, de 12 de janeiro de 1981, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/2011 - CAS

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/2011 - CAS RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/2011 - CAS O Conselho Acadêmico Superior (CAS), no uso de suas atribuições conferidas pelo Estatuto da Universidade Positivo (UP), dispõe sobre as normas acadêmicas dos cursos

Leia mais

INTERESSADO: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI

INTERESSADO: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI INTERESSADO: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI EMENTA: Autoriza o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI Departamento Regional do Ceará, por intermédio de suas seis Unidades

Leia mais

1 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ESTADO DA BAHIA

1 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ESTADO DA BAHIA A 1 CNPJ 04.214.41910001-05 DECRETO N 3.091, DE 05 DE JANEIRO DE 2014. "Dispõe sobre a estrutura organizacional da Procuradoria Geral do Município ". O PREFEITO MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES,, no

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA PARECER COREN/SC Nº 013/CT/2013 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico acerca de critérios para abertura e funcionamento de Curso de Instrumentação Cirúrgica. I - Do Fato Solicitado Parecer Técnico ao

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO. CURSO: Comercio Exterior

REGULAMENTO DE ESTÁGIO. CURSO: Comercio Exterior REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURSO: Comercio Exterior Fevereiro 2008 APRESENTAÇÃO CAPÍTULO I Art. 1º De acordo com regulamento de estágio da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina - O Estágio

Leia mais

Inscrição de Pessoas Jurídicas no Conselho que Terceirizam Serviços de Fonoaudiologia. Consulta

Inscrição de Pessoas Jurídicas no Conselho que Terceirizam Serviços de Fonoaudiologia. Consulta Inscrição de Pessoas Jurídicas no Conselho que Terceirizam Serviços de Fonoaudiologia. Parecer Jurídico Consulta A Comissão de Orientação e Fiscalização do Conselho Regional de Fonoaudiologia 6ª Região,

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento normatiza as atividades do Estágio Supervisionado em Publicidade e Propaganda

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Em conformidade com a Resolução CNE/CES n 1, de 08 de Junho de 2007 e o Regimento da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Aprovado pelo Parecer CONSEPE

Leia mais

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO RELATÓRIO 1. Trata-se de Embargos Declaratórios interpostos pela FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO ACARAÚ- UVA, contra Acórdão da Segunda Turma deste TRF de fls. 526/528, nos autos de AC 333.188-CE,

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 (Apenso: Projeto de Lei nº 4.865, de 2012) Altera o art. 20 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para instituir

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 95, de 2003, primeiro signatário o Senador Paulo Paim, que dá nova redação ao inciso III,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação UF: DF Superior ASSUNTO: Aprecia Indicação CNE/CP nº 2/2002 sobre Diretrizes Curriculares

Leia mais

AGRAVO DE INSTRUMENTO nº 103086/PE (2009.05.00.112696-3)

AGRAVO DE INSTRUMENTO nº 103086/PE (2009.05.00.112696-3) AGRTE : DANIEL AUGUSTO DOS SANTOS ADV/PROC : TIAGO PONTES QUEIROZ e outro AGRDO : UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO REPTE : PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL - 5ª REGIÃO RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES RESOLUÇÃO CFC N.º 1.390/12 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: CAPÍTULO I

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.371/11 Dispõe sobre o Registro das Entidades Empresariais de Contabilidade. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: CAPÍTULO

Leia mais

Rodovia Washigton Luis km 173,3, s/n, Chácara Lusa Centro CEP: 13501600 - Rio Claro SP Inscr. Estadual: Isento CNPJ nº 05.143.

Rodovia Washigton Luis km 173,3, s/n, Chácara Lusa Centro CEP: 13501600 - Rio Claro SP Inscr. Estadual: Isento CNPJ nº 05.143. Sumário TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 1 CAPÍTULO I DA IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL... 1 TÍTULO II DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)... 2 CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO... 2 CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS...

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 391-A, DE 2014 Fixa parâmetros para a remuneração da Carreira de

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GEFIS Nº31/ 2010 Instrumentação Cirúrgica. Curso de Instrumentação Pareceres CEE-SP 288/2000 e 241/1998. Instrumentação Cirúrgica na Grade Curricular do Curso de Enfermagem. Profissional

Leia mais

RESOLUÇÃO nº 177, de 11 de setembro de 2015. R E S O L V E:

RESOLUÇÃO nº 177, de 11 de setembro de 2015. R E S O L V E: RESOLUÇÃO nº 177, de 11 de setembro de 2015. O Conselho Universitário CONSUNI, no uso de suas atribuições, em conformidade com Parecer nº 030, de 20 de agosto de 2015, R E S O L V E: Art. 1º - Aprovar

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 24/6/2003 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 24/6/2003 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 24/6/2003 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: UF Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia

Leia mais

P R O N U N C I A M E N T O M I N I S T E R I A L

P R O N U N C I A M E N T O M I N I S T E R I A L P R O N U N C I A M E N T O M I N I S T E R I A L Trata-se de mandado de segurança impetrado por em face do INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL, objetivando assegurar que a autoridade coautora continue

Leia mais

MÓDULO II PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL

MÓDULO II PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL MÓDULO II PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL LEGISLAÇÃO BÁSICA LEI Nº 11.738, DE 16/07/2008 1 Profissionais têm direito ao piso piso. O art. 1º e o 2º do art. 2º definem quais profissionais têm direito

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 809.962 - RS (2006/0007992-0) RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX RECORRENTE : COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO - CORSAN ADVOGADO : OSVALDO ANSELMO REGINATO E OUTROS RECORRIDO : JARBAS

Leia mais

RESOLUÇÃO CFN N.º 227/99

RESOLUÇÃO CFN N.º 227/99 RESOLUÇÃO CFN N.º 227/99 DISPÕE SOBRE O REGISTRO E FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICOS DA ÁREA DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), no uso das

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA - 8ª REGIÃO - SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA - 8ª REGIÃO - SÃO PAULO CONJUR/SP 135/03/10 São Paulo, 05 de março de 2010. À Sra. EVANDA APARECIDA VERRI PAULINO Presidente do CRB-8 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. Profissional liberal(autônomo) e/ou empregado ou servidor público. Direito

Leia mais

REGULAMENTO BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA ESTRANGEIROS

REGULAMENTO BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA ESTRANGEIROS I. DISPOSIÇÕES GERAIS Artº 1º 1. Com o fim de estimular a difusão da cultura portuguesa em países estrangeiros, a Fundação Calouste Gulbenkian, através do Serviço de Bolsas Gulbenkian, concede bolsas de

Leia mais

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS 1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 0 ÍNDICE NATUREZA E FINALIDADE 2 COORDENAÇÃO DOS CURSOS 2 COORDENAÇÃO DIDÁTICA 2 COORDENADOR DE CURSO 2 ADMISSÃO AOS CURSOS 3 NÚMERO

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 13.895 Servidores do Quadro Especial criado pela Lei n o 10.959/98. Auxílio-rancho e gratificação ordinária incorporada. Inclusão na base de cálculo de outras vantagens pecuniárias. Vem a esta

Leia mais

COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, representado pelo Procurador da República RICARDO BALDANI OQUENDO, ora denominado COMPROMITENTE, e a ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A, mantenedora

Leia mais

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR DEFINIÇÃO DOCUMENTAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de suas atividades

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05/09 Regulamenta normas e procedimentos para Educação Infantil, de acordo com a Deliberação nº 02/07 CMEL. A

Leia mais

PESQUISA SOBRE VALIDAÇÃO DE DISCIPLINA/APROVEITAMENTO DE ESTUDOS NOS CURSOS SUPERIORES

PESQUISA SOBRE VALIDAÇÃO DE DISCIPLINA/APROVEITAMENTO DE ESTUDOS NOS CURSOS SUPERIORES PESQUISA SOBRE VALIDAÇÃO DE DISCIPLINA/APROVEITAMENTO DE ESTUDOS NOS CURSOS SUPERIORES Adriane Stroisch De acordo com pesquisa realizada elaboramos a síntese a seguir com as informações

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO Nº 002/PRES/OAB/RO RESOLVE:

RESOLUÇÃO DO CONSELHO Nº 002/PRES/OAB/RO RESOLVE: RESOLUÇÃO DO CONSELHO Nº 002/PRES/OAB/RO O CONSELHO SECCIONAL DO ESTADO DE RONDÔNIA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, no uso de suas atribuições estatutárias, com base no que dispõe o art. 10, 1º da Lei

Leia mais

A Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino de Sergipe. II Encontro Estadual dos Conselhos de Educação

A Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino de Sergipe. II Encontro Estadual dos Conselhos de Educação A Básica no Sistema Estadual de Ensino de Sergipe 1 LDB - Da organização Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR

Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Relatora: Ministra Rosa Weber Impetrante: Airton Galvão Impetrados: Presidente da República e outros MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPE- CIAL. SERVIDOR PÚBLICO COM DEFICIÊNCIA.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 01/2007/SAD/EG, DE 14 DE MARÇO DE 2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 01/2007/SAD/EG, DE 14 DE MARÇO DE 2007 INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 01/2007/SAD/EG, DE 14 DE MARÇO DE 2007 Disciplina critérios de apresentação de certificados, diplomas e demais documentos comprobatórios de formação educacional, para fins

Leia mais

Manual de Atividades Complementares

Manual de Atividades Complementares CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Manual de Atividades Complementares Belo Horizonte 1 Prezado(a) aluno(a): Este é o Manual de Atividades Complementar

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO A C Ó R D Ã O CMVTA PEDIDO FORMULADO PELA FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA AVALIADORES FEDERAIS FENASSOJAF PARA A ALTERAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA RESOLUÇÃO CSJT Nº

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº. 16, DE 31 DE OUTUBRO DE 2014

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº. 16, DE 31 DE OUTUBRO DE 2014 RESOLUÇÃO CONSEPE Nº. 16, DE 31 DE OUTUBRO DE 2014 Estabelece o Manual de Formatura dos cursos de graduação das Faculdades Ponta Grossa. A Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão das Faculdades

Leia mais

ROTEIRO PARA MONTAGEM DE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO

ROTEIRO PARA MONTAGEM DE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ASSESSORIA DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA ROTEIRO PARA MONTAGEM DE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO i:\latosens\rot_esp.doc Pelotas, março de 1996 PROCEDIMENTOS

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 5, de 4 de setembro de 2007. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação

RESOLUÇÃO Nº 5, de 4 de setembro de 2007. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação SIC 41/07 Belo Horizonte, 5 de setembro de 2007. 1. PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU. OFERECIDA POR INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS OU EM CONVÊNIO NO BRASIL. RESOLUÇÃO CES/CNE 2, DE 03/04/01. ALTERAÇÃO DO PRAZO PREVISTO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO 301 1 Opoente: Opostos: SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE FOZ DO IGUAÇU SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU E REGIÃO, FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE

Leia mais

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 1 CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 03/09/2013 2 PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR NO COMÉRCIO ELETRÔNICO E AS LIMITAÇÕES DO DECRETO 7.962/2013 3 Conclusões O CDC é mais do que suficiente para a

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO GOTARDO ltda. Avenida Francisco Resende Filho, 35 - São Gotardo/MG CEP 38800-000

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO GOTARDO ltda. Avenida Francisco Resende Filho, 35 - São Gotardo/MG CEP 38800-000 PORTARIA Nº 21, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2005 Dispõe sobre a regulamentação dos Programas de Pósgraduação Lato Sensu no âmbito do Centro de Ensino Superior de São Gotardo CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Leia mais

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV 1. O QUE É A RADIODIFUSÃO EDUCATIVA? É o serviço de radiodifusão, tanto em frequência modulada (FM) quanto de sons e imagens (TV), que

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 533, de 2013, do Senador Sérgio Souza, que estabelece a obrigatoriedade de as farmácias

Leia mais

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO PARAÍBA DO SUL RJ 2014 2 DA NATUREZA Art. 1. Os alunos do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade

Leia mais

LEI Nº 3.848, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960

LEI Nº 3.848, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960 LEI Nº 3.848, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960 Cria a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências. O Presidente da República, Faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MINISTRADOS PELA FATEC-SOROCABA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MINISTRADOS PELA FATEC-SOROCABA Fatec Sorocaba REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MINISTRADOS PELA FATEC-SOROCABA Sorocaba, 2010 Reduza, Reutilize, Recicle REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PPGE / UCB REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PPGE / UCB REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PPGE / UCB REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Brasília-DF CAPÍTULO I Das Disposições Iniciais Art. 1º. O presente

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQUERENTE(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQUERIDO(A/S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQUERIDO(A/S) :

Leia mais

Nº 4139/2014 PGR - RJMB

Nº 4139/2014 PGR - RJMB Nº 4139/2014 PGR - RJMB Físico Relator: Ministro Celso de Mello Recorrente: Ministério Público do Trabalho Recorrida: S. A. O Estado de São Paulo RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DA JUS- TIÇA DO TRABALHO.

Leia mais

Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6)

Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6) Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional R-1870/11 (A6) O Provedor de Justiça, no uso da competência prevista no artigo 281.º, n.º 2, alínea d), da Constituição da República Portuguesa,

Leia mais

Perspectivas, tendências e legislação no Brasil

Perspectivas, tendências e legislação no Brasil Unidade II Perspectivas, tendências e legislação no Brasil Legislação para a EAD Prof. Sérgio C. A. Vallim Filho Dispositivos legais aplicáveis à EAD CF Arts. 22 a 24 (incs), 205 a 214 LEGISLAÇÃO FEDERAL

Leia mais

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º - As Atividades Complementares constituem ações que devem ser desenvolvidas ao longo do curso, criando

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1 - O discente ingressante no Curso de Direito da Faculdade Zumbi dos Palmares deverá cumprir obrigatoriamente 240 (duzentas e quarenta) de atividades complementares.

Leia mais

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS REGULAMENTO DO NAE - NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO AO EGRESSO DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE ARTHUR THOMAS TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º. O presente Regulamento dispõe sobre a estrutura e modo

Leia mais

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I DISPOSIÇÕES

Leia mais