A Europa no Século XIX
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- Ana Vitória Natal Caires
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1 A Europa no Século XIX
2 As revoluções de Liberalismo Nacionalismo Socialismo As revoluções de 1830 e 1848
3 Deslocamentos Populacionais População europeia 200 milhões milhões A industrialização gerava alterações no mundo A necessidade de deslocamento gerava a perda de identidade das pessoas No campo ao contrário das cidades, se organizavam em comunidades Nas cidades crescia: alcoolismo, desagregação familiar e problemas psíquicos
4 Sigmund Freud ( ) Estudo dos desajustes psíquicos Pessoas buscaram amenizar estes problemas gerados pela industrialização
5 INGLATERRA Era Vitoriana ( ) Pax Britannica Progresso industrial Exploração do proletariado
6 França Restauração do absolutismo na França ( ) Luís XVIII de Bourbon sob ao trono (absolutismo disfarçado de constitucional ) Poder Legislativo subordinado ao rei (era exercido pela Câmara dos deputados, eleitos por meio do voto censitário) Contra esse regime: Ultrarrealistas (defendiam o retorno do absolutismo puro) Bonapartistas ( Luís Bonaparte) -- Radicais ( adversários dos Bourbons e ligados aos princípios da Revolução Francesa)
7 A Revolução de 1830 Com a morte de Luís XVIII, seu irmão Carlos X assume e restaura os privilégios da nobreza e do clero (restaurando o Antigo Regime) Jornadas Gloriosas = Revolução de Julho o povo ergueu barricadas nas ruas de Paris e juntos c/ a ALTA BURGUESIA, conseguiram tirar Carlos X (que fugiu) do poder. Essa agitação espalhou-se e com fortes colaboradores nacionalistas, atingiu a Bélgica que proclamou sua independência da União Holandesa a Suíça, Polônia, e Estados alemães e italianos.
8 A MONARQUIA DE JULHO ( ) Revolução de Julho manteve a monarquia, com Luís Felipe ao trono apelidado de Rei Burguês mostrava quem tinha o poder no momento. Características: reformulação da Constituição (aspectos liberais) // A monarquia submissa ao legislativo // os operários continuavam aumentado e sendo ignorados
9 Esse governo do Rei Burguês -- tinha a oposição dos Bonapartistas, republicanos e socialistas. Os movimentos contra o Rei Burguês, ficou conhecido como a Política dos banquetes que foram proibidos PRIMAVERA DOS POVOS (FEV/1848) A população se mobiliza e mais uma vez o rei foge e é proclamada a República (que disseminou-se pela Europa) inclusive na América (no Brasil houve a Revolução Praieira PE)
10 A SEGUNDA REPÚBLICA ( ) Governo Provisório adotou: abolição da pena de morte, e o sufrágio universal // criação de oficinas nacionais p/ combater o desemprego (p/ agradar aos socialistas) Alta Burguesia temia o retorno ao regime radical (1793 P. Terror), e preparava uma reação (ao mesmo tempo que essa elite aceitava as mudanças, buscava enfraquecer o povo c/ auxílio do exército. DESTAQUE: Gal. Cavaigne massacrou milhares de trabalhadores até as eleições As forças populares devido a violência e repressão desarticulam-se Dezembro / 1848 Luís Bonaparte vence as eleições (aliado a burguesia, Luís fechou o Legislativo e estabeleceu uma ditadura no final de 1851) com o título de Napoleão III. Elaborou uma Constituição com poderes ditatoriais era o novo Império Esse golpe ficou conhecido como o 18 Brumário de Luís Bonaparte (relacionado a Napoleão em 1799)
11 O SEGUNDO IMPÉRIO ( ) Características: Centralização dos poderes nas mãos de Napoleão III // liberdade de imprensa e a cessão de poderes p/ o legislativo // urbanização de Paris // expansão econômica significativa (governo comprometido c/ interesses burgueses) Erro: Expedições militares em direção: Indochina (Vietnã) e África iniciando a montagem de um novo império colonial
12 Política Externa Intervenção malograda da França no México Apoiou os italianos no processo de unificação enviando tropas francesas p/ combater a Áustria, pois os franceses apoiavam os movimentos de independência na Europa Posteriormente pressionado pela igreja católica francesa, apoiou a igreja contra os italianos (que pretendiam apoderar-se de territórios papais) Desastre: Guerra da Criméia ( ) Napoleão se aliou À Inglaterra e a Turquia para lutar contra a Rússia (sofreram grandes baixas) Tudo isso para evitar o avanço Russo na Península balcânica (era um interesse secundário francês)
13 Guerra Franco-Prussiana Contra a pretendida unificação alemã. A França perde na Batalha de Sedan, e Napoleão III é preso, encerrando assim o império. Tratado de Frankfurt - A França perde a Alsácia e a Lorena para a Alemanha Surge o nacionalismo francês que estimula um sentimento revanchista (uma das causas da 1ª Guerra Mundial)
14 A TERCEIRA REPÚBLICA ( ) Já nasceu em crise, liderada por Thiers (retirou o governo da capital, temendo o avanço alemão) O povo francês ficou contra essa república porque: era a Burguesia, derrotada e em fuga. COMUNA DE PARIS (Março / 1871) Primeiro governo socialista da História (foi uma experiência política de autogestão, democrática e popular) Durou 72 dias anunciou igualdade entre os cidadãos, medidas que beneficiassem os trabalhadores e serviço militar obrigatório. Esse movimento foi massacrado pelo exército alemão (invadia a França), e após o governo republicano francês se render, reequipou seu exército e esmagou a Comuna
15 UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA 1871
16 No período de Napoleão Bonaparte, foi criada a Confederação do Reno (associação dos estados alemães subordinados a autoridade francesa) O congresso de Viena extingue essa associação e em seu lugar cria a Confederação Alemã Composta por 39 estados independentes, porém, fortemente influenciada pelo Império Austríaco A Prússia um dos estados alemães (destacou-se na luta contra Napoleão), passará a disputar c/ a Áustria a hegemonia nos Estados alemães. (Na verdade era a burguesia prussiana que desejava a unificação p/ ampliar mercados e impor sua vontade econômica no território alemão)
17 1834 Criação do ZOLLVEREIN (União Alfandegária dos Estados Alemães) -- significou a vitória do livre comércio e do Liberalismo burguês
18 A Áustria não aprovou do Zollverein, pois este promoveria o crescimento dos Estados Alemães A burguesia prussiana + Junkers (grandes proprietários rurais) = Direção da política da Prússia O rei Guilherme I Hohenzollern, nomeou Otto von Bismarck para organizar uma estratégia de unificação
19 UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA 1871 Guerra dos Ducados 1864 Áustria + Prússia X Dinamarca A Dinamarca teve que entregar os ducados de Schleswig e Holstein
20 UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA 1871 Guerra das Sete Semanas 1866 Esta guerra favoreceu a Itália indiretamente ÁUSTRIA X PRÚSSIA
21 Essa vitória acirrou o nacionalismo alemão e abriu caminho para a Unificação TRATADO DE PRAGA fim à Confederação Germânica e da influência austríaca na Alemanha. Nem todos os Estados eram a favor da unificação, por isso Bismarck planeja um novo conflito: O alvo será a FRANÇA (falsifica um telegrama de Guilherme I ao embaixador francês) DESPACHO DE EMS
22 O conflito era a GUERRA FRANCO-PRUSSIANA ( )- Batalha mais importante foi a de SEDAN, onde a França sai derrotada Em jan/1871 Bismarck convoca todos os chefes de Estado Alemão e no Palácio de Versalhes onde Guilherme I foi proclamado o Kaiser da Alemanha --- era o início do II Reich Pelo Tratado de Frankfurt, a França perdeu os territórios da Alsácia a da Lorena e ainda teve que indenizar a Alemanha A unificação Alemã a transformou em uma potência a produção de carvão e aço superava a da Inglaterra Isso gerou uma rivalidade da França (revanchismo) x Alemanha e a Inglaterra começou a temer perder o posto de primeira potência fatores que causarão a primeira guerra mundial.
23 UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA 1870
24 Precursores os Carbonários (movimento secreto, voltado p/ a divulgação de idéias nacionalistas participavam tanto monarquistas e republicanos). A primavera dos povos (1848) intensificaram as diferenças entre os projetos de unificação Os republicanos liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi Os monarquistas liderados pelo Conde de Cavour (responsáveis pelo início do projeto de unificação.)
25 As Diferenças O Reino de Piemonte- Sardenha governado por Vítor Emanuel II, possuía uma indústria dirigida por uma dinâmica burguesia A partir de 1860 Piemonte aliou-se c/ Napoleão III, p/ combater a Áustria que conseguiram vários territórios que pertenciam aos austríacos Monarquistas Sicília e Sul da Península Garibaldi liderava os Camisas Vermelhas (que iniciaram um processo de conquista armada de outras áreas da Itália (Sícilia e Sul da Península) Republicanos
26 O jornal Risorgimento estimulava o movimento de unificação e era bastante ativo nos territórios controlados pela Igreja (os Estados pontifícios ) Garibaldi alia-se a Cavour e a Vitor Emanuel II, cedendo-lhes a liderança do movimento Napoleão III, pressionado por católicos franceses aproxima-se da Áustria e garantiu ao papa que Roma seria defendida militarmente de qualquer ameaça vinda dos italianos
27 PROBLEMAS P/ A UNIFICAÇÃO: Áustria controlando Veneza (sem apoio externo os unificadores não teriam chance) -- e a anexação dos Estados Pontifícios significaria uma guerra com a França O QUE FACILITOU: A Guerra das 7 Semanas (1866) a Áustria foi derrotada pela Prússia, os italianos aproveitaram e dominaram a região do Vêneto A vitória da Prússia sobre a França na Guerra Franco-Prussiana ( ), facilitou p/ os italianos dominarem os territórios papais.
28 A Questão Romana A Igreja não reconheceu o novo Estado, e o papa passou a ser considerado um prisioneiro em Roma (Papa Pio IX) A questão só foi resolvida em 1929, quando o Papa Pio XI assinou com Mussolini o Tratado de Latrão, criando o Estado do Vaticano (independente administrado pela igreja)
29 A Itália não conseguiu anexar todos os territórios desejados (Províncias irridentes Tirol, Trento e da Ístria), ainda sob Domínio austríaco, fato que gerará a PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
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