HISTÓRIA DO LAZER EM PIRACICABA-SP ( )

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1 HISTÓRIA DO LAZER EM PIRACICABA-SP ( ) José Luís Simões Doutorando em Educação Universidade Metodista de Piracicaba/CNPQ Introdução A cidade de Piracicaba, no início do século XX, constituía-se numa formação social e cultural bastante diversa da que se apresenta hoje. Resguardadas as condições históricas específicas do processo de desenvolvimento de Piracicaba, o que lemos nas páginas dos jornais que circulavam no primeiro quartel do século XX mostra uma sociedade com demandas e problemas que guarda muitos contrastes em relação aos que vivenciamos atualmente. As cadeias de relações de interdependência possuíam outro desenho, uma sociedade de contorno mais rural do que urbano. Esse processo de desenvolvimento da cidade e, consequentemente, surgimento e crescimento das características urbanas no modo de vida dos indivíduos, marca a História de Piracicaba. Nesse contexto de formação da cidade buscamos entender como eram vivenciadas as práticas de lazer, qual era o tempo e quais os espaços mais destacados pela imprensa da época enquanto locus privilegiado para vivência dos momentos de lazer dos indivíduos. Elegemos como fonte documental o Jornal de Piracicaba, que se constituía num dos principais veículos de informação na cidade. Tendo em vista as limitações inerentes à proposta deste trabalho, delimitamos a análise no período de 12 anos, resgatando, portanto, as notícias mais recorrentes sobre as práticas e, principalmente, os espaços e as características do lazer vivenciadas naquele período. A leitura desse material possibilitou a visualização de uma imagem do cenário social da época na medida em que a imprensa escrita acaba por cobrir diversos aspectos da vida em sociedade, das condições econômicas e do cenário político em voga, enfim, abarcando todo contexto social de uma época e de um povo. As Características e os Espaços de Lazer O Teatro Santo Estevam Um dos espaços mais lembrados pela imprensa era o teatro municipal Santo Estevam. Nesse espaço aconteciam as principais apresentações teatrais e musicais

2 2 que passavam pela cidade. o Santo Estevam ocupava grande espaço nos noticiários da imprensa um indicativo de sua importância social para a cidade. Esse espaço de lazer era majoritariamente freqüentado pelas elites da cidade que cultivavam o hábito da freqüência a peças teatrais e concertos musicais. Alguns dos grandes bailes que aconteciam na cidade também encontravam no Teatro Santo Estevam o espaço privilegiado para a divulgação do encontro das elites da cidade, como vemos na notícia a seguir: Baile teve o mais desusado e intenso brilhantismo o baile hontem levado ao effeito no salão nobre do theatro Santo Estevam, que se achava repleto de gentis senhoritas. Para aquelles que tiveram a ventura de comparecer a brilhante soirée, o máximo vulgor de que ella se revestiu proporcionou-lhes de certo uma noite de magico encontro. Dentre as senhoritas presentes vimos as seguintes... 1 Em seguida, a matéria reproduz o nome de mais de vinte mulheres que teriam comparecido ao baile. A notícia encerra registrando a presença do Dr. Osório de Sousa, e lembrando que o representante do jornal saíra antes do término do baile, contudo, prevendo que a festa deveria prolongar-se até alta madrugada. A partir da análise da imprensa da época, podemos inferir que o Teatro Santo Estevam constituía-se num dos principais espaços sociais de lazer e entretenimento; um espaço bastante prestigiado pelas elites e substancialmente lembrado pelas notas da imprensa local. O destaque, a seguir, reforça a importância do Santo Estevam para as elites da cidade. Representou-se hontem, neste theatro, pela segunda vez, o belíssimo drama de Victorien Sardou A Tosca. À parte alguns senões, o desempenho foi bom; agradou. Hoje, cremos que pela primeira vez nesta cidade, será representado pela companhia dramatica Santos Silva, o sensacional drama, em 5 actos, A causa celebre. Prevemos, pois, para esta noitada, o Santo Estevam completamente cheio. 2 1 Jornal de Piracicaba, 15 de julho de Jornal de Piracicaba, 22 de fevereiro de 1911.

3 3 Observando atentamente a linguagem utilizada pela imprensa, percebemos que o teatro Santo Estevam recebia não somente um espaço grandioso na imprensa da cidade, mas, além disto, recebia um tratamento que glorificava esse espaço de lazer ao mesmo tempo que destacava os indivíduos que o freqüentavam e as atrações apresentadas no seu interior. De acordo com as fontes consultadas, um elemento comum nas práticas de lazer dos piracicabanos no início do século XX pode ser destacado: havia espaços específicos para a vivência dos momentos de lazer das elites, e o teatro Santo Estevam era um dos principais espaços de convívio deste grupo social. As Festas Populares As festas populares constituíam-se espaço privilegiado para o encontro e a vivência do lazer no início do século XX. O processo de organização dessas festas, assim como a motivação e os principais momentos recebiam destaque especial pela imprensa da cidade. Enquanto espaço para vivência do lazer, as festas populares possibilitavam o encontro de diferentes grupos sociais. Podemos dizer que havia um hibridismo maior no público que freqüentava esse tipo de espaço, especialmente se compararmos com aqueles que se ocupavam com a freqüência a peças teatrais ou concertos musicais no teatro Santo Estevam. A notícia que segue revela o alto nível de organização dessas festas, assim como o grande número de pessoas que se envolviam no processo de preparação. Já está definitivamente organisado o programma do festival de Domingo, no jardim da praça Rezende. Por elle verá o público a série de attrahentes doversões que lhe estão reservadas para a tarde de amanhã. Repetir-se- á o apreciado jogo dos cartõs postaes, que tanto interesse despertou ao ser aqui introduzido no principio do anno, mas, desta vez, apenas com eleição da rainha. Servirão de juizes os seguintes cavalheiros: drs. Luiz Teixeira Mendes, Antonio de Padua Dias e Pereira Leite e srs. Major Antonio B. Ferraz Netto, José Martins D. de Mello e Paulo Barbosa de Campos. Da venda de postaes encarregar-se-ão as senhoritas Adelia e Dudu de Mattos, Marina e Olga Ferraz e Cecilia Pinto. A comissão de directores será composta dos srs Jornal de Piracicaba, 15 de julho de 1911.

4 4 Essa matéria segue denominando outros membros que participavam da organização da festa e se encerra prevendo que essa bella festa leve amanhã ao jardim da ponte uma concorrência colossal. 4 Pela maneira que a imprensa registrava a ocorrência dessas festas populares percebemos uma linguagem menos formal do ponto de vista do tratamento reservado aos atores envolvidos, assim com na maneira como a noticia era produzida. Menos rebuscadas eram as palavras escolhidas para registrar os preparativos das festas populares se comparamos com o tipo de texto descrevendo a previsão de um concerto musical a ser executado no teatro Santo Estevam. As festas populares geralmente eram realizadas em praças públicas e também serviam como possibilidade de arrecadação de recursos para sociedades beneficentes ou mesmo para as obras da Igreja Católica. Aliás, a presença do catolicismo na imprensa dessa época evidencia a influência do pensamento e do modo de vida cristão-católico sobre o cotidiano da cidade. Os momentos de descanso e lazer, quando não fossem dedicados às atividades da Igreja, deveriam seguir regras sociais como, por exemplo, o não consumo de bebidas alcoólicas nos bares da cidade uma hábito muito cultivado e mostrado pela imprensa, mas, em geral, associado à vagabundagem e desordem social. 5 As Festas Escolares Os cerimonias escolares ganhavam destacado espaço na imprensa. Em geral, as datas cívicas, as comemorações de início ou encerramento do ano letivo eram momentos prestigiados pela imprensa da cidade. Apresentado pela imprensa como principais momentos da vida na cidade, esses eventos eram marcados por um ritual rigorosamente organizado e majoritariamente freqüentado pelas elites da cidade. As festas escolares, entre outras coisas, eram oportunidades de encontro e glorificação das elites da cidade. Havia poucas escolas em Piracicaba, os segmentos menos abastados não participavam desses rituais e sequer tinham acesso às oportunidades de educação formal. As festas escolares eram momentos de encontro e lazer das elites estabelecidas. Não raramente, alguma autoridade da cidade recebia homenagens durante essas festividades. 4 Ibidem. 5 Tivemos a oportunidade aprofundar melhor essa questão no artigo intitulado Os Clubes Sociais em Piracicaba-SP ( ), publicado e apresentado durante o III Congresso Latino Americano de Educação Física e Lazer, realizado na Universidade Metodista de Piracicaba, 09/06 a 12/06/2004.

5 5 As festas escolares faziam parte dos costumes da cidade e eram prerrogativa das elites. Apenas importantes comerciantes, políticos, fazendeiros, médicos, engenheiros, advogados ou professores eram lembrados nas matérias jornalísticas que divulgavam os cerimoniais escolares. Há relativa conjugação entre momento de lazer e ritual de glorificação das elites educadas quando tentamos interpretar essas festas escolares. Diferentemente das festas populares, que aconteciam em praça pública e tinham o objetivo de arrecadar recursos para campanhas da Igreja Católica, as festas escolares eram mais reservadas, não apenas pelo espaço em que se realizavam, mas, principalmente, pelo público alvo que as freqüentavam. É importante ressaltar ainda que as festas escolares ganhavam grandioso espaço na imprensa. Evidência disto é a reportagem a seguir, que ocupa praticamente toda primeira página da edição de 1 o de dezembro de 1910: Escola Complementar As Festas de Hontem no salão nobre da Escola Complementar, o qual se achava lindamente ornamentado com flores artificiaes e folhagens, realizou-se hontem, ao meio dia, na presença de muitas exmas senhoras e senhoritas, que ostentavam ricas toilettes da moda, e de muitos cavalheiros, a sessão solemne da formatura dos professorandos deste anno... 6 Na seqüência da notícia, o Jornal de Piracicaba reproduz toda programação da solenidade, destacando a presença de membros das elites da cidade e, ainda, valorizando a importância social do evento ao reproduzir parte dos discursos proferidos solenemente. As festas na ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), no Colégio Piracicabano e na Escola Normal as principais instituições escolares da cidade no início dos século XX recebiam grande destaque na imprensa local e significavam muito mais do que momento de lazer ou encontro entre os indivíduos, serviam como espaço de glorificação e prestígio dos grupos com maior gradiente de poder que viviam na cidade, as elites piracicabanas. O bar e seu significado social Na primeira década do século XX, os bares sintetizavam um espaço peculiar para a vivência de momentos de ociosidade. Sobretudo, os bares significavam espaço privilegiado para o encontro entre amigos. Todavia, para a imprensa da época, os bares simbolizavam o principal ponto de encontro de desordeiros e vagabundos, os 6 Jornal de Piracicaba, 01 de dezembro de 1910.

6 6 outsiders 7 da cidade. A imprensa repugnava a vagabundagem e o consumo de bebidas alcoólicas, especialmente se em locais públicos como acontecia nos bares. 8 Para a imprensa, desordeiros, vagabundos e consumidores de bebidas alcoólicas, representavam uma só casta, um grupo social que passava as horas freqüentando os bares da cidade. Ociosidade e vagabundagem se constituíam sinônimos quando nos debruçamos sobre a imprensa piracicabana do início do século XX. Um editorial publicado na primeira página da edição de 17 de maio de 1902 denota a ojeriza da imprensa da cidade em relação aos indivíduos denominados vagabundos : Coisas da Cidade A Vagabundagem há dias nestas mesmas columnas chamamos a attenção da polícia para o estado em que se acha a mendicidade nesta terra. Hoje vamos tratar de um assumpto tão imporatante como aquele que muito importa para a nossa tranquilidade, para o nosso bem estar a vagabundagem. É incalentável o número de desocupados que passeiam pela cidade, perturbando a ordem e tranquilidade publica. Como se sabe, a ociosidade é o caminho do crime; é ella que arma o braço do assassino, que assula ao roubo e à emboscada; e ainda a causadora do vício, transformando caracteres. O homem que trabalha está isento desses perigos, é útil à sociedade e à família. É pois, em nome da nossa tranquilidade que pedimos à polícia providências no sentido de fazer com que cesse essa vagabundagem, germen pernicioso que infesta a nossa cidade... 9 Um eixo importante da temática do lazer como a ociosidade que, no atual estágio do conhecimento em ciências sociais 10, é tratado como um tempo privilegiado 7 O termo outsiders é abstraído da obra Estabelecidos e Outsiders, de Norbert Elias e John Scotson. Emprestamos este termo proposto por Elias e Scotson não apenas porque a teoria de Norbert Elias nos serve de inspiração teórica e metodológica há alguns anos, mas, principalmente, pela semelhança entre a análise desenvolvida por Elias nessa obra ao caracterizar os grupos estabelecidos e outsiders convivendo num mesmo contexto social, e a realidade que encontramos quando investigamos as reportagens jornalísticas que retratavam as relações de poder em Piracicaba no início do século XX. 8 São inúmeras as reportagens jornalísticas que encontramos fazendo associação entre os bares da cidade, consumo de bebidas alcoólicas, vagabundagem, desordem e violência. 9 Jornal de Piracicaba, 17 de maio de Esse estágio atual do conhecimento sobre teorias do lazer trata-se fundamentalmente dos trabalhos publicados no Brasil a partir da década de Um trabalho emblemático para a teoria do lazer e que

7 7 para a vivência de múltiplas possibilidades de desenvolvimento pessoal e social, recebia o tratamento da imprensa como se fosse um tempo pernicioso, favorável às práticas de violência e desregramento social. A imprensa condenava a vagabundagem, considerava caso de polícia e estímulo à desordem social. Identificava nos bares que comercializavam bebida alcoólica o espaço por excelência desses vagabundos, que provavelmente fossem ex-escravos e imigrantes pobres que se encontravam nesses estabelecimentos. 11 Enquanto os outsiders protagonizavam notícias de violência e agressividade em seus espaços de lazer principalmente nos bares a elite estabelecida consumia refrescos no interior dos clubes sociais de acesso restrito. Os bares simbolizavam espaço de encontro entre os vagabundos e desordeiros da cidade; a imprensa não aprofundava a reflexão acerca dos indivíduos que freqüentavam esses estabelecimentos. Julgava aprioristicamente a freqüência aos bares e o consumo de bebidas alcoólicas como práticas de vadiagem e desregramento social. Pelo que emerge das páginas dos jornais, os bares serviam de ambiente privilegiado para o bate-papo, o encontro entre trabalhadores de baixa qualificação e indivíduos sem função social definida. Os bares agregavam esses grupos sociais com menos oportunidades de poder e, portanto, menos influentes na dinâmica da vida da cidade sendo, consequentemente, desprestigiados pela imprensa local. Percebemos que era muito comum a associação desse tipo de lazer com manifestações de violência, por meio de brigas e discussões que ganhavam repercussão na imprensa. O Jornal de Piracicaba atribuía grande destaque para esses acontecimentos, reforçando a noção de que os bares se constituíam num ponto de agregação de vagabundos e desordeiros, então, espaço de lazer prejudicial, maléfico para os habitantes da cidade- como se esses indivíduos não fizessem parte da cidade. Vemos que o espaço das não-elites é estigmatizado tanto quanto seus freqüentadores. Em suma, os outsiders freqüentavam espaços específicos para outsiders, enquanto as elites da continua servindo como matriz teórica para muitos trabalhos sobre o tema, é a obra Lazer e Cultura Popular do sociólogo francês Jofre Dumazedier. A partir do trabalho de Dumazedier, a sociologia do Lazer ganha impulso como problema sociológico. A noção que apresentamos no sentido de que o lazer é um tempo privilegiado para o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos se inspira na teoria de Dumazedier, que continua exercendo grande influência nos trabalhos publicados no Brasil, especialmente os as pesquisas desenvolvidas durante as décadas de 1970 e Dois livros servem de ratificação de nossos argumentos: As Dimensões do Lazer, de Renato Requixa e O que é Lazer, de Luiz Octávio Camargo. 11 O levantamento e análise que vimos realizando por conta da produção da tese de doutorado, por enquanto, inspira e permite essa afirmação.

8 8 cidade apareciam nos espaços mais prestigiosos, recebendo o ensejo favorável da imprensa local. Apreendemos a partir dessa investigação que a prática de lazer não se tratava simplesmente da escolha pessoal, possibilitava maior grau de liberdade ou tinha como pano de fundo a gratuidade na vivência de experiências pessoais e culturais. Lazer e vivência do tempo-livre estiveram e estão umbilicalmente ligados à questão da oportunidade. A escolha de vivências culturais, sociais ou pessoais limita-se às oportunidades que se encontram disponíveis, depende do contexto social e do jogo que emerge a partir das disputas por oportunidades. Essas oportunidades estão vinculadas ao desenvolvimento econômico da cidade, aos costumes de seu povo, portanto, são limitadas e de acesso restrito, conforme as oportunidades de poder distribuídas entre os indivíduos que habitam a cidade num determinado período histórico. Circos e cinemas Praticamente todos os dias, o Jornal de Piracicaba divulgava os filmes exibidos no cinema Eden Cinema e as atrações por ocasião da chegada do circo na cidade. A imprensa valorizava a existências desses espaços de lazer. O circo e o cinema significavam espaços de bastante prestígio pela imprensa e muito procurados pela população. Certamente, talvez fossem os principais símbolos do entretenimento e da diversão, elementos sempre presentes na vivência do lazer. Alguns exemplos: Circo Americano: mais um explendido espectaculo prepara a companhia do Circo Americano para hoje. O applaudido ciclysta Holl Jocky exhibir-se-á em novos trabalhos. Será levada à scena, mais uma vez, a pantomina Vespera de S. João. 12 Companhia Silva Pinto por lhe não Ter ainda chegado a bagagem, a companhia Silva Pintosó se estreará na próxima Quarta-feira. Parte dos actopres já aqui se acha, devendo chegar hoje de Campinas o resto. 13 Eden Cinema serão exhibidas hoje, neste alegre e apreciado cinema, lindíssimas fitas cinematographicas, destacando-se 12 Jornal de Piracicaba, 28 de agosto de Jornal de Piracicaba, 18 de setembro de 1910.

9 9 especialmente a de 500 metros Mulher Vermelha e Inundações em Paris. 14 Eden Cinema Hoje, como todos os domingos, serão exhibidas novas e interessantes fitas neste cinema. 15 Quando observamos a linguagem da imprensa temos a impressão de que o circo e o cinema eram espaços que atendiam um público mais diversificado, talvez um momento de mistura entre elites e não-elites das cidade, a exemplo do que acontecia nas festas populares. Uma pesquisa mais profunda acerca desse problema talvez tornasse mais lúcida a diferença da linguagem da imprensa em relação as reportagens que, quase diariamente, divulgavam os espetáculos circenses e os filmes que eram exibidos naquela época, pois, notamos que a maneira como esse tipo de notícia divulgando opções de lazer para a população local se distinguia tanto das reportagens e editoriais que condenavam a vagabundagem e o consumo de bebidas alcoólicas nos bares, quanto as matérias que temperavam com glorificação e prestígio social as elites da cidade quando estas freqüentavam as festas escolares e os bailes em clubes de acesso restrito. O cinema e o circo seriam, portanto, possibilidades de lazer localizadas entre as elites e os outsiders. A partir da análise da imprensa escrita entendemos que a separação espacial dos momentos de lazer entre elites e outsiders somava-se aos espaços do cinema e do circo que, em realidade, figuravam como espaços de convívio social que abrangiam toda cidade intermediário entre os espaços das elites e os dos outsiders, mas, ao mesmo tempo, ambivalente e democrático, afinal, a linguagem de divulgação dos espetáculos circences e dos filmes em exibição mostrava certo grau de unificação entre os diferentes setores da sociedade em torno de alternativas de contemplação da arte, diversão e entretenimento. Considerações Finais Durante o transcorrer deste artigo procuramos resgatar parte da história das possibilidades de lazer em Piracicaba no início do século XX. Percebemos que a questão do lazer no início do século já se pronunciava enquanto um problema político, social e econômico. Enquanto as elites vivenciavam os lazeres educados dos clubes sociais ou prestigiavam o teatro e as festas escolares, os outsiders 14 Ibidem. 15 Jornal de Piracicaba, 28 de agosto de 1910.

10 10 freqüentavam os bares na cidade e essa modalidade de lazer não raramente se confundia com vagabundagem, desordem e embriaguez. O espaço da escola reduto das elites da cidade enquanto momento de celebração cívica ou festiva era majoritariamente freqüentado pelas elites da cidade. As elites recebiam as honras e o prestígio social durante as solenidades de formaturas, festas de final de ano letivo ou comemorações de datas cívicas. Pelo que emerge das páginas do Jornal de Piracicaba, esses momentos eram peculiares na vida da cidade, tinham elevado grau de significação enquanto oportunidades de encontro a afirmação de uma posição social no contexto da cidade. As festas populares, o cinema e os espetáculos circences se destacavam nas notícias de Piracicaba, talvez pela diversidade e grandiosidade de público que recebiam. Possivelmente, o cinema, as festas populares e o circo fossem espaços de lazer com caráter mais híbrido, ou seja, espaços de encontro entre elites e não-elites da cidade; espaços que possibilitassem visualizar com maior rigor a heterogeneidade do povo de Piracicaba em torno da vivência do lazer, uma pista para tentar entender o processo de formação de uma identidade local. Bibliografia CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. O que é Lazer? São Paulo: Brasiliense, DUMAZEDIER, Jofre. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Brasiliense, ELIAS, Norbert & SCOTSON, John. Os Estabelecidos e os Outsiders. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, REQUIXA, Renato. As Dimensões do Lazer. São Paulo: Publicação do Serviço Social do Comércio (SESC), SIMÕES, José Luis. Os Clubes Sociais em Piracicaba-SP ( ). Artigo publicado em Anais Eletrônico do III CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER, Universidade Metodista de Piracicaba, 09/06/2002 a 12/06/2004. Edições do Jornal de Piracicaba 17 de maio de de agosto de de setembro de de dezembro de de fevereiro de de julho de 1911

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