UFPR. Resinas para Painéis de Madeira 28/08/2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UFPR. Resinas para Painéis de Madeira 28/08/2014"

Transcrição

1 UFPR Resinas para Painéis de Madeira 28/08/2014 Eng. Químico Daniel Saks 1

2 Resinas Conceito: Adesivo capaz de promover a junção de duas superfícies. Painéis de Madeira: 1 - Compensados; 2 - Reconstituídos (particulados); 3 Colados por borda. Dois tipos de aplicação: 1 - Linha contínua (aspersão, cortina, rolo,...); 2 Linha descontínua (aspersão). 2

3 Tipos: 1. Resinas Uréicas 2. Resinas Fenólicas 3. Resina Resorcínicas 4. Resinas Melamínicas 5. Isocianato 3

4 Histórico Resinas Fenólicas: 1872 von Bayer massa avermelhada intratável; 1907 Bakeland Produto conformável com calor; 1910 Bakelite Primeira produção sintética. Resinas Uréicas: 1880 produtos resinosos; 1884 Tollens estudou a condensação UF; 1887 patente de Goldschmidt. 4

5 Histórico anos 70 até hoje: Pressões ambientais e dos usuários: Marcada pela redução drástica de formol : E1, E0, super E0; Linhas de alta performance; Produtos de baixo consumo. Isso provocou um novo interesse pela química das resinas UF ao mesmo tempo que surgiram novas técnicas analíticas. Novas formulações reduziram emissões de formol em até 10 vezes. 5

6 Caracterização Polímeros termofixos. Após curados não são mais afetados pelo calor e/ou solventes (orgânicos ou água). Estas características de insolubilidade e infusibilidade são inerentes às resinas sintéticas formadas por ligações cruzadas. 6

7 Matérias Primas Formol Uréia UFC (concentrado de uréia formol) Melamina Fenol Resorcina 7

8 Matérias Primas NH 2 N NH 2 N NH 2 N H 2 N C NH2 8

9 Matérias - Primas 9

10 Aplicações Particulados; Compensados; Laminados; Painéis de Fibra; Etc. 10

11 Vantagens Resinas PF Alta Durabilidade Polimerização e cura muito controladas Curam por ação de calor Estocagem relativamente fácil Alta resistência a água Resistência de adesão Ausência de emissão de formol 11

12 Desvantagens das Resinas PF Solubilidade baixa, necessita de artifícios Cor escura Velocidade relativamente baixa Não responde diretamente a catalisadores Maior custo em relação às resinas UF 12

13 Custo relativamente baixo Vantagens Resinas UF Cor clara Alto teor de sólidos Curam por ação de calor e ácidos Muito rápidas e controladas 13

14 Desvantagens das Resinas UF Susceptíveis à degradação Emitem formaldeído Baixa resistência à água 14

15 Movimentos de Adesão Fluidez Transferência Penetração Umedecimento Endurecimento 15

16 Aplicação SB 16

17 Aplicação Compensado 17

18 Aplicação Serrado SB 18

19 Química das reações e Processos de Fabricação Consiste na polimerização e condensação do formol, e metilóis de fenol e uréia, e monômeros, conforme resumidamente são fabricados mediante duas etapas: Metilolação Condensação 19

20 Reações Metilolação: H C + H N H C H N C H C H H H H N H H N H FRML URÉIA MNMETILLURÉIA FRML URÉIA MNMETILLURÉIA FRML DIMETILLURÉIA FRML TRIMETILLURÉIA 20

21 Metilolação HN-CH2H HN-CH2H C + H C C NH2 H HN-CH2H monometilol uréia formol dimetilol uréia 21

22 Polimerização H 2 N NHCH 2 H Urea/H+ H 2 N NHCH 2 HN NH 2 MethylolUrea/H + H 2 N NHCH 2 H H 2 N NHCH 2 H 2 CHN NH 2 22

23 Condensação HN C NH H-CH2-NH-C-NH-CH2-N-C-NH-CH2- CH2 CH2 -H2 condensação H2C H H n H-CH2-N-C-NH-CH2-N-C-NH-CH2- H2C resina uréia formaldeído 23

24 1 CH 2 H NH N H 2 H C 7 N N CH 2 NH CH 2 N 11 2 CH 2 H HN C H2 CH 2 H N H C H2 N H N H 12,5 Polímero UF 3 4 N N C H N H 2 C H2 NH 2 N H HN 0,5 8 CH 2 NH 12 C H2 N CH2 H CH 2 H CH 2 H 5 6 N H NHCH N N 2 H CH C 2 H2 CH 2 NH NH 9 10 HN N CH2 H CH 2 H CH 2 H Fig. 6 Uma estrutura polimérica esquemática da amostra 2.10b como uma molécula de 12,5 meros com 7,5 grupos terminais. s grupos terminais são 4,0 grupos metilol tipo I, 2,0 metilóis do tipo II, 1,0 metilol do tipo IIi e 0,5 grupo amida livre. Para a amostra 2.10d, todos os metilóis estão reduzidos e os grupos amida aumentados. 24

25 Metilolação e Pré-Polimerização do Fenol 25

26 Condensação da Resina Fenólica 26

27 Polímero MUF CH 2 H N N H 2 N NCH 2 HN N N NHCH 2 CH 2 HN N N NHCH 2 HN NHCH 2 HN NH 2 CH 2 N NHCH 2 N NHCH 2 HN N N NHCH 2 CH 2 NH NH 2 27

28 Ligações Cruzadas (Cross-links) Se toparem faremos uma rápida prática agora. 1 Polímero Linear; 2 Nível de Resistência; 3 Polímero Reticulado. 28

29 Ligações Cruzadas Reticulados tridimensionais 29

30 Rapidez; Estabilidade; Fluidez; Resistência; Durabilidade; Aderência; Tempo de Estoque. Requisitos de uma Resina: 30

31 Propriedades Resinas Viscosidade; Tensão Superficial; Teor de Sólidos; Capacidade Tampão; Relação Molar; ph; Tempo de Gel; Solubilidade; Tack; Tamanho Molecular. 31

32 Relação Molar É uma relação numérica obtida dividindo-se o número de moles de formaldeído pelo número de moles de uréia e melamina, ou fenol, contidos nas resinas. Ex: Massa molecular Formaldeído (CH 2 ) = 30 g/mol Uréia C(NH 2 ) 2 = 60 g/mol Fenol C 6 H 5 H = 94 g/mol Se uma resina contém 28% de formaldeído e 50% de uréia, temos : Número de moles de formol : 28/30 = 0.93 Número de moles de uréia : 50/60 = 0.83 Então a relação molar é 0.93 / 0.83 =

33 Relação Molar Tem relação direta com a performance da resina e a emissão de formol. Durante a produção se faz um trabalho com relações molares na condensação para manipulação de propriedades como: < solubilidade da resina < distribuição do peso molecular < poder de tack < transparência da resina < características de estocagem 33

34 ph da resina É um indicativo prático do nível de acidez ou alcalinidade de soluções aquosas. A escala completa vai de ph =0 a ph=14 ph < 7 a solução é ÁCIDA ph = 7 a solução é NEUTRA ph > 7 a solução é ALCALINA ph da resina é muito importante devido a sua influência na estabilidade e reatividade 34

35 EFFECT F ph N GEL TIM E UF RESIN Gel 100 C, min ph 35

36 Teor de sólidos É a medida da quantidade de sólidos do polímero UF presente na resina. É expresso como a porcentagem em peso %p/p. Uma resina UF típica tem um teor de sólidos em torno de 60-66%, e uma fenólica em torno de 45 50%. teor em sólidos da resina é uma propriedade importante devido: - influência no preço - ter correlação com as taxas de aplicação no produto É possível estabelecer uma correlação entre teor em sólidos e peso específico (densidade). 36

37 SPECIFIC G RAVITY vs SLIDS UF RESIN Specific Gravity % R esin Solids 37

38 Viscosidade É a medida da consistência ou fluidez da resina; A Viscosidade da resina é afetada pelo teor em sólidos, grau de polimerização, estrutura molecular (cadeias e ligações) e idade da resina; É um parâmetro de controle operacional da resina e indica como a resina será aplicada; Importância da viscosidade : Parâmetro de controle operacional da resina Fornece informações sobre a fluidez Indica como a resina será pulverizada, ou seja aplicada ao meio 38

39 VISCSITY vs TEMPERATURE UF RESIN VISCSITY vs SLIDS UF RESIN Viscosity, cp Viscosity, cps Temperature C % Resin Solids 39

40 Cura da resina Cura da resina ou geleificação é a continuação do processo de polimerização, ou o movimento de endurecimento da resina conduzindo à completa solidificação da mesma. Fatores que aceleram a cura da resina ; - baixo ph - alta temperatura - catalisadores - relação molar - teor de formol livre (no caso das uréicas) A velocidade de cura da resina é conhecida como gel time e pode ser medido através do teste de gel time à temperatura de ebulição. 40

41 Effect of Catalyst on Gel Time BWG Time, sec ,5 2 2,5 3 Catalyst % Ammonium Chloride Aluminum Sulfate 41

42 Estabilidade de estocagem Fatores de controle temperatura de estocagem ph tamponamento razão molar teor de sólidos 42

43 UREA FRMALDEHYDE RESIN TYPICAL STRAGE LIFE 25 C (mpa.s Storage 24 C 32 C Temperature TIME (DAYS) 43

44 Considerações Finais A engenharia de resinas busca adequar o produto à aplicação e estocagem; Para cada cliente no Brasil há um sistema diferente de resina; Normalmente para 9 clientes e 14 linhas uma resina nova é desenvolvida pelo menos a cada 3 meses. As alterações incluem interações entre as matériasprimas e condições de reação. 44

Regras para uma boa colagem

Regras para uma boa colagem Regras para uma boa colagem Fabricio Gomes Gonçalves Informações gerais: 1) Propiciar condições para um íntimo contato entre o adesivo líquido e a superfície sólida ao longo da interface. usar superfície

Leia mais

PHENOTAN AG ADESIVO PARA AGLOMERADOS

PHENOTAN AG ADESIVO PARA AGLOMERADOS PHENTAN AG ADESIV PARA AGLMERADS PHENTAN AG é uma resina de origem vegetal desenvolvida para fabricação de chapas de madeira. CNSTITUIÇÃ QUÍMICA PHENTAN AG consiste de uma modificação química do extrato

Leia mais

PHENOTAN M Madeira Compensada

PHENOTAN M Madeira Compensada PHENTAN M Madeira Compensada PHENTAN M é uma resina modificada quimicamente, de origem vegetal, destinada à colagem de madeira compensada, especialmente aquelas que exigem resistência à água. CNSTITUIÇÃ

Leia mais

Minicursos CRQ-IV

Minicursos CRQ-IV MECANISMOS DE CURA DE TINTAS Princípios Básicos B para Formação de Filmes LUIZ ANTONIO PEREIRA MARTINHO Setembro 2010 AGENDA FILME SOBRE TINTAS DEFINIÇÃO DE SECAGEM E CURA COMPONENTES DE UM FILME CURADO

Leia mais

Materiais Poliméricos

Materiais Poliméricos Materiais Poliméricos -Introdução O termo "plástico" é geralmente empregado para designar os materiais orgânicos que podem ser moldados por deformação plástica, adquirindo e conservando uma forma planejada,

Leia mais

MÓDULO 4 POLÍMEROS REACTIVOS DISPERSÕES RETICULÁVEIS

MÓDULO 4 POLÍMEROS REACTIVOS DISPERSÕES RETICULÁVEIS MÓDULO 4 POLÍMEROS REACTIVOS DISPERSÕES RETICULÁVEIS Dispersões Coloidais Estabilidade na Armazenagem: Shelf Life Estabilidade em lata aberta : Pot Life Mecanismo de Triggering Concentração Iniciação U.V.

Leia mais

PLÁSTICOS ESTRUTURAIS

PLÁSTICOS ESTRUTURAIS PLÁSTICOS ESTRUTURAIS LEONE FRAGASSI Leone.fragassi1@gmail.com (11) 999 222 373 PLASTICOS DE ENGENHARIA TERMOFÍXOS SÃO PLASTICOS COM PROPRIEDADES SUPERIORES AOS PLASTICOS CONVENCIONAIS (REDE) TENACIDADE

Leia mais

- Cadeias de moléculas formadas por unidades estruturais repetidas (monômeros - grau de polimerização) ligação covalente

- Cadeias de moléculas formadas por unidades estruturais repetidas (monômeros - grau de polimerização) ligação covalente Polímeros Conceito: - Cadeias de moléculas formadas por unidades estruturais repetidas (monômeros - grau de polimerização) ligação covalente - Podem ser de origem natural (celulose, lignina, proteínas,

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS. PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R.

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS. PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R. ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R. Demarquete 1 Roteiro da Aula Histórico Química das moléculas poliméricas Estrutura

Leia mais

O QUE SÃO PLÁSTICOS?

O QUE SÃO PLÁSTICOS? POLIMEROS 1/64 O QUE SÃO PLÁSTICOS? Os plásticos são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de constituição macrocelular, dotada de grande maleabilidade, facilmente transformável mediante o emprego

Leia mais

Introdução aos Materiais Poliméricos

Introdução aos Materiais Poliméricos Introdução aos Materiais Poliméricos Introdução O que são polímeros? Do que os polímeros são feitos? Quais são os tipos de polímeros? Quais características conferem aos polímeros as suas características?

Leia mais

TIPOS DE ATIVAÇÃO: Ativação térmica ( R. A. A. T. ) Ativação química ( R. A. A. Q. ) Ativação por luz visível. Polimetacrilato de metila

TIPOS DE ATIVAÇÃO: Ativação térmica ( R. A. A. T. ) Ativação química ( R. A. A. Q. ) Ativação por luz visível. Polimetacrilato de metila Disciplina Materiais Dentários II Ano-semestre 2016-1 Titulo da aula Expositor Resinas Acrílicas Prof. Dr. Eclérion Chaves Slides 46 Duração Aproximadamente 1:50 Texto base Plano de aula Anusavice Phillips

Leia mais

RETICULANTES AMINO. GUIA DE PRODUTOS Resinas CYMEL Mundial. All About Resins.

RETICULANTES AMINO. GUIA DE PRODUTOS Resinas CYMEL Mundial. All About Resins. RETICULANTES AMINO GUIA DE PRODUTOS Resinas CYMEL Mundial www.allnex.com All About Resins FATOS E NÚMEROS Com instalações industriais, técnicas e de P&D localizadas por toda Europa, América do Norte, Ásia

Leia mais

- Princípios de construção - Tipos de painéis compensados e classificação - Métodos de aplicação do adesivo - Pré-prensagem e prensagem - Temperatura

- Princípios de construção - Tipos de painéis compensados e classificação - Métodos de aplicação do adesivo - Pré-prensagem e prensagem - Temperatura Painéis de madeira compensada - Princípios de construção - Tipos de painéis compensados e classificação - Métodos de aplicação do adesivo - Pré-prensagem e prensagem - Temperatura e pressão - Revestimento

Leia mais

7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III. Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta

7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III. Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta 7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III Professora Paula Melo Silva Data: 15/05/2012 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012 Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta 1. O ácido poliglicólico

Leia mais

Compreender como se obtêm polímeros sintéticos e reconhecer que a sua estrutura determina as suas propriedades.

Compreender como se obtêm polímeros sintéticos e reconhecer que a sua estrutura determina as suas propriedades. Escola Secundária de Lagoa Química 12º Ano Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 12 Plásticos, Vidros e Novos Materiais Conteúdos e Metas Os plásticos e os materiais poliméricos Caracterizar os polímeros

Leia mais

poli mero macromolécula monômero

poli mero macromolécula monômero A palavra polímero origina-se do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Assim, um polímero é uma macromolécula composta por muitas (dezenas a milhares) unidades de repetição denominadas meros,

Leia mais

Introdução aos Materiais Poliméricos

Introdução aos Materiais Poliméricos Introdução aos Materiais Poliméricos Introdução O que são polímeros? Do que os polímeros são feitos? Quais são os tipos de polímeros? Quais características conferem aos polímeros as suas características?

Leia mais

UFSC. Química (Amarela) , temos 10 mol de Mg, ou seja, 243 g de Mg. Resposta: = 98. Comentário

UFSC. Química (Amarela) , temos 10 mol de Mg, ou seja, 243 g de Mg. Resposta: = 98. Comentário Resposta: 02 + 32 + 64 = 98 01. Incorreta. carbonato de magnésio é um sal insolúvel em H 2, logo não dissocia-se em Mg 2+ e (aq) C2. 3(aq) 02. Correta. 12 Mg 2+ = 1s 2 2s 2 2p 6 K L 04. Incorreta. É um

Leia mais

POLIMEROS. Por que estudar Polimeros?

POLIMEROS. Por que estudar Polimeros? POLIMEROS Por que estudar Polimeros? A estrutura dos polimeros afeta suas propriedades e o comportamento dos materiais poliméricos. Exemplos: (1)O grau de cristalinidade influi na massa específica, rigidez,

Leia mais

Polímeros. saturada (ex.: CH 4 ). Se fizer ligações duplas ou

Polímeros. saturada (ex.: CH 4 ). Se fizer ligações duplas ou Introdução Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular, resultantes de reações químicas de polimerização. Eles podem ser naturais, quando originados de plantas e animais (madeira, borracha,

Leia mais

Introdução aos Materiais Poliméricos

Introdução aos Materiais Poliméricos Introdução aos Materiais Poliméricos Introdução O que são polímeros? Do que os polímeros são feitos? Quais são os tipos de polímeros? Quais características conferem aos polímeros as suas características?

Leia mais

3 Comportamento dos materiais compósitos em exposição a altas temperaturas

3 Comportamento dos materiais compósitos em exposição a altas temperaturas 3 Comportamento dos materiais compósitos em exposição a altas temperaturas 3.1 Considerações Gerais Uma das grandes desvantagens de muitos materiais compósitos é o baixo desempenho em condições de elevada

Leia mais

Plasticos e Vidros para Construção

Plasticos e Vidros para Construção Materiais de Construção Plasticos e Vidros para Construção Autor: Eng.º José James Nicol s Maputo, Outubro de 2010 PLASTICOS Conteudo: 1. Introdução ao estudo do plástico: Definição; Fabricação; Classificação;

Leia mais

Resinas especiais. Catálogo de produtos

Resinas especiais. Catálogo de produtos Resinas especiais Catálogo de produtos Um parceiro forte ASK Chemicals. Nós gostamos de criar SoluÇões sob medida para você. A ASK Chemicals, um renomado fornecedor de soluções para a indústria de fundição,

Leia mais

Polimerização em Cadeia via Radical Livre. Free Radical Polymerization

Polimerização em Cadeia via Radical Livre. Free Radical Polymerization Polimerização em Cadeia via Radical Livre Free Radical Polymerization Polimerização por Adição em cadeia Um centro ativo é formado e o polímero cresce até atingir uma massa molar alta (os intermediários

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Câmaras Frigoríficas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA. 1. Compatibilidade Biológicos:

APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA. 1. Compatibilidade Biológicos: APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA Próteses totais Base, reembasadores, dentes artificiais. Materiais restauradores de cavidades Resinas compostas 2016-1 - Anusavice, Cap. 7 p. 136 Selantes Materiais

Leia mais

CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS

CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS Smith cap 7+ 13 12. 1 POLÍMEROS MATERIAIS POLIMÉRICOS: Elastómeros (borrachas): grandes deformações elásticas Plásticos: Termoplásticos: Necessitam de calor para

Leia mais

POLÍMEROS O que são, suas aplicações e as áreas de formações técnicas e acadêmicas VII Semana de Polímeros

POLÍMEROS O que são, suas aplicações e as áreas de formações técnicas e acadêmicas VII Semana de Polímeros Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano - IMA POLÍMEROS O que são, suas aplicações e as áreas de formações técnicas e acadêmicas VII Semana de Polímeros

Leia mais

Laminação manual ( hand-lay-up) Filament Winding RTM Etc.

Laminação manual ( hand-lay-up) Filament Winding RTM Etc. Advanced Materials DCE- Design & Composites Engineering REN LAM Resina epóxi, de baixa viscosidade, de cura a temperatura ambiente e a calor, utilizada para a fabricação de Compósites, seje ele laminado

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais MATERIAIS POLIMÉRICOS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º Semestre de

Leia mais

Soluções em Adesão Estrutural, Fixação e Vedação para Indústria Náutica

Soluções em Adesão Estrutural, Fixação e Vedação para Indústria Náutica Engineered Polymers Soluções em Adesão Estrutural, Fixação e Vedação para Indústria Náutica Polymers Sealants Polymers Adhesives PP&F Asia Polymers South America Aperfeiçoando a produção de barcos com

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA HEC 001 ENDURECEDOR HEH 2002 ENDURECEDOR HEH 2003 ENDURECEDOR W 57.01

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA HEC 001 ENDURECEDOR HEH 2002 ENDURECEDOR HEH 2003 ENDURECEDOR W 57.01 BOLETIM TÉCNICO RESINA HEC 001 ENDURECEDOR HEH 2002 ENDURECEDOR HEH 2003 ENDURECEDOR W 57.01 Resina HEC 001_Endurecedor HEH 2002_Endurecedor HEH 2003_Endurecedor W 57.01 Resina epóxi de enchimento e ligação

Leia mais

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio.

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. ATIVIDADE 2 - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. Exercício 2. Calcule

Leia mais

Luis Eduardo C. Aleotti. Química. Aula 61 - Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos

Luis Eduardo C. Aleotti. Química. Aula 61 - Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Luis Eduardo C. Aleotti Química Aula 61 - Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos PROPRIEDADES FÍSICAS O que é? - Características da matéria, determinadas de forma experimental. - Não são alteradas,

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA 44 PROVA DE QUÍMICA

PROVA DE QUÍMICA 44 PROVA DE QUÍMICA 44 QUESTÃO 46 1 Uma certa quantidade de água é colocada em um congelador, cuja temperatura é de 20 o C. Após estar formado e em equilíbrio térmico com o congelador, o gelo é transferido para outro congelador,

Leia mais

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6)

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6) (Questões 1 a 6) Provas de Vestibular 1. O metabissulfito de potássio (K 2 S2O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando

Leia mais

G R U P O 4 S U P E R V I S O R : P R O F E S S O R J O S É I N Á C I O M A R T I N S M O N I T O R : A N T Ó N I O C A R V A L H O

G R U P O 4 S U P E R V I S O R : P R O F E S S O R J O S É I N Á C I O M A R T I N S M O N I T O R : A N T Ó N I O C A R V A L H O G R U P O 4 M Á R C I A S A N T O S M A R I A N A G O M E S P A U L O S I L V A P E D R O G O M E S S O F I A D E L G A D O S O F I A S I L V A V Í T O R P E R E I R A S U P E R V I S O R : P R O F E S

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO TERMOPLÁSTICO-MADEIRA FEITO COM ADESIVO DE AMIDO PARA MOLDAGEM POR INJEÇÃO Maurício de Oliveira Gondak, MSc (UFPR)

DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO TERMOPLÁSTICO-MADEIRA FEITO COM ADESIVO DE AMIDO PARA MOLDAGEM POR INJEÇÃO Maurício de Oliveira Gondak, MSc (UFPR) DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO TERMOPLÁSTICO-MADEIRA FEITO COM ADESIVO DE AMIDO PARA MOLDAGEM POR INJEÇÃO Maurício de Oliveira Gondak, MSc (UFPR) Márcia Silva de Araújo, PHd (UTFPR) IMPORTÂNCIA DO TEMA Reaproveitamento

Leia mais

CPV seu pé direito também na Medicina

CPV seu pé direito também na Medicina seu pé direito também na Medicina UNIFESP 17/dezembro/2010 QUÍMICA 06. Ligas metálicas são comuns no cotidiano e muito utilizadas nas indústrias automobilística, aeronáutica, eletrônica e na construção

Leia mais

CREATING TOMORROW S SOLUTIONS REVESTIMENTOS INDUSTRIAIS I METAL E MADEIRA SEJA BRILHANTE! COM O NOSSO NOVO FLUIDO DE SILICONE INTERMEDIÁRIO

CREATING TOMORROW S SOLUTIONS REVESTIMENTOS INDUSTRIAIS I METAL E MADEIRA SEJA BRILHANTE! COM O NOSSO NOVO FLUIDO DE SILICONE INTERMEDIÁRIO CREATING TOMORROW S SOLUTIONS REVESTIMENTOS INDUSTRIAIS I METAL E MADEIRA SEJA BRILHANTE! COM O NOSSO NOVO FLUIDO DE SILICONE INTERMEDIÁRIO SILRES IC 368 O SEGREDO DOS REVESTIMENTOS BRILHANTES SILRES IC

Leia mais

Tecnologias para fertilizantes nitrogenados. Prof. Dr. Douglas Guelfi

Tecnologias para fertilizantes nitrogenados. Prof. Dr. Douglas Guelfi Tecnologias para fertilizantes nitrogenados Prof. Dr. Douglas Guelfi Desnitrificção Volatilização Ciclagem do N N 2 N 2 O NO Gás Amônia Matéria prima (NH Amônia 3 ) Adubos N tecido da planta Matéria orgânica

Leia mais

METAIS E LIGAS METÁLICAS

METAIS E LIGAS METÁLICAS DEPARTAMENTO DE C. Físico-Químicas DISCIPLINA: Química COMPETÊNCIAS/CONTEÚDOS 12º ano... Domínios / Objetivos Conceitos/ Conteúdos Calendarização (blocos) METAIS E LIGAS METÁLICAS METAIS E LIGAS METÁLICAS

Leia mais

INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS. Prof.Ms. Fernanda Palladino

INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS. Prof.Ms. Fernanda Palladino INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS Prof.Ms. Fernanda Palladino INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS O Alquimista moderno é o químicos de plásticos que operando com o calor, a pressão e os catalisadores, principalmente com substancias

Leia mais

REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N JULHO DE 2008

REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N JULHO DE 2008 REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N 115 - JULHO DE 2008 Adesivos A colagem da madeira envolve três elementos importantes: adesivo, adesão e aderência. Adesivo é um termo genérico que designa cola, pasta, goma,

Leia mais

XII Olimpíada Baiana de Química Exame 2017

XII Olimpíada Baiana de Química Exame 2017 Questão 01 (Peso 1) Questões objetivas (QUESTÕES DE 01 A 30) A fórmula estrutural condensada, CH 3 CH 2 CH 2 COOCH 3, representa: A) um éster B) uma amida C) um aldeído D) um anidrido E) um ácido carboxílico

Leia mais

2 Técnicas de Reforço com Materiais Compósitos em Estruturas de Concreto

2 Técnicas de Reforço com Materiais Compósitos em Estruturas de Concreto 2 Técnicas de Reforço com Materiais Compósitos em Estruturas de Concreto 2.1. Notas Iniciais Este capítulo trata de algumas propriedades dos materiais compósitos, as características físico-químicas da

Leia mais

Métodos de Polimerização. Massa, solução, suspensão, emulsão e interfacial Prof. Dr. Fábio Herbst Florenzano

Métodos de Polimerização. Massa, solução, suspensão, emulsão e interfacial Prof. Dr. Fábio Herbst Florenzano Métodos de Polimerização Massa, solução, suspensão, emulsão e interfacial Prof. Dr. Fábio Herbst Florenzano Métodos de polimerização Massa Solução Suspensão Emulsão Interfacial Polimerização em Massa O

Leia mais

Espumas Especiais: Tecnologia em conforto. Rogério Baixo Outubro, 2013

Espumas Especiais: Tecnologia em conforto. Rogério Baixo Outubro, 2013 Espumas Especiais: Tecnologia em conforto Rogério Baixo Outubro, 2013 O que é um Poliuretano (PU)? Um polímero complexo contendo um grupo uretana O R N C O R H Ligação uretânica Formação da Ligação Uretânica

Leia mais

Ciência Florestal ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência Florestal ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência Florestal ISSN: 0103-9954 cf@ccr.ufsm.br Universidade Federal de Santa Maria Brasil Coelho Almeida, Vanessa; de Cássi Oliveira Carneiro, Angélica; Rocha Vital, Benedito; Costa Lelis, Roberto Carlos

Leia mais

Ferro de construção, Latas de alumínio, Garrafas de cerveja, Casca de ovo, Areia e cimento. Restos de comida, Embalagens de plástico, Casca de coco.

Ferro de construção, Latas de alumínio, Garrafas de cerveja, Casca de ovo, Areia e cimento. Restos de comida, Embalagens de plástico, Casca de coco. 01 Inorgânico Primeiro Ferro de construção, Latas de alumínio, Garrafas de cerveja, Casca de ovo, Areia e cimento. Orgânico Segundo Restos de comida, Embalagens de plástico, Casca de coco. Resposta: D

Leia mais

10 QUÍMICA 3º DIA 2º Processo Seletivo/ NO e N 2 O são óxidos de nitrogênio com importantes atividades biológicas.

10 QUÍMICA 3º DIA 2º Processo Seletivo/ NO e N 2 O são óxidos de nitrogênio com importantes atividades biológicas. 10 QUÍMICA 3º DIA 2º Processo Seletivo/2004 10. NO e N 2 O são óxidos de nitrogênio com importantes atividades biológicas. a) Sabendo-se que NO (g) e H 2 O (g) podem ser obtidos a partir da oxidação de

Leia mais

Deixe nossas inovações surpreender você!

Deixe nossas inovações surpreender você! Deixe nossas inovações surpreender você! Fundada em 1992 A EMPRESA 100% Brasileira Tecnologias próprias para crosslinking Patentes Nacionais e Internacionais Alta Capacidade Produtiva Assistência Técnica

Leia mais

MÓDULO 4 POLÍMEROS REACTIVOS POLIURETANOS

MÓDULO 4 POLÍMEROS REACTIVOS POLIURETANOS MÓDULO 4 POLÍMEROS REACTIVOS POLIURETANOS POLIURETANOS Rígidos Semi-Rígidos Estruturais Flexíveis ISSR (Integral Skin Semi-Rigid) Microcelulares Elastómeros APLICAÇÕES DOS POLIURETANOS POLIURETANOS As

Leia mais

Materiais Poliméricos. Conceitos Gerais

Materiais Poliméricos. Conceitos Gerais Materiais Poliméricos Conceitos Gerais ESTRUTURA DOS POLIMEROS DEFINIÇÃO São moléculas muito grandes (macromoléculas) formadas pela repetição de pequenas e simples unidades químicas (monômeros), ligadas

Leia mais

COMPOSITES POLYLITE

COMPOSITES POLYLITE BOLETIM TÉCNICO Criativamente associando conhecimento e aplicação 7/1/ COMPOSITES POLYLITE 1-38 DESCRIÇÃO Resina poliéster insaturado para uso geral. Este produto é fornecido em solução reativa, totalmente

Leia mais

QUÍMICA. Química Orgânica. Polímeros Borrachas e Plásticos Parte 5. Prof. Giselle Blois

QUÍMICA. Química Orgânica. Polímeros Borrachas e Plásticos Parte 5. Prof. Giselle Blois QUÍMICA Química Orgânica Parte 5 Prof. Giselle Blois EXERCÍCIOS 1. Indique qual das afirmativas abaixo está correta e explique: a) Todos os polímeros são plásticos. b) Todas as macromoléculas são polímeros.

Leia mais

UNIDADE 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos

UNIDADE 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos UNIDADE 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos 1. Calcule o grau de polimerização do PA-6,6 (poli(hexametileno-adipamida) ou nylon- 6,6) que apresenta massa molar de 1,2x10 4 g/mol. Na síntese

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares Química/12º Ano/Secundário Página 1 de 6 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa e Metas Curriculares Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais Um outro olhar sobre a Tabela

Leia mais

Livros Grátis. Milhares de livros grátis para download.

Livros Grátis.  Milhares de livros grátis para download. Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. Quando tratamos das propriedades de

Leia mais

PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes

PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS Prof.: José Carlos Mierzwa Processos de Separação por Membranas

Leia mais

A prova escrita é composta de 10 questões, sendo 4 obrigatórias e 6 eletivas.

A prova escrita é composta de 10 questões, sendo 4 obrigatórias e 6 eletivas. A prova escrita é composta de 10 questões, sendo 4 obrigatórias e 6 eletivas. O candidato deverá responder 8 questões: as 4 obrigatórias (questões de números 1 a 4) e outras 4 escolhidas dentre as eletivas

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS. Profª:Débora Delatore

MATERIAIS POLIMÉRICOS. Profª:Débora Delatore MATERIAIS POLIMÉRICOS Profª:Débora Delatore 1 MATERIAIS POLIMÉRICOS POLÍMEROS: Compreendem os materiais comuns de plástico e borracha. São compostos orgânicos baseados no carbono, no hidrogênio e em outros

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

PROVA DE QUÍMICA TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS PROVA DE QUÍMICA TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS FONTE: Tabela Periódica da IUPAC/versão 2005(adaptada). Acesso: http://www.iupac.org/reports/periodic_table/ 25 QUESTÃO 3 Analise este quadro, em que se

Leia mais

Soluções para adesivos e selantes

Soluções para adesivos e selantes Soluções para adesivos e selantes Com atuação no setor químico e petroquímico global, a Braskem produz um amplo portfólio de resinas termoplásticas e produtos químicos básicos e de performance. Seus 8

Leia mais

Elastômeros de Alta Performance em Spray

Elastômeros de Alta Performance em Spray Elastômeros de Alta Performance em Spray Poliuréias e Poliuretanos Sergio Zampieri São Paulo, Outubro de 2009 Tecnologias Disponíveis em Spray Poliuréia Poliuretano Elastômero híbrido ( poliuretano / poliuréia

Leia mais

Especialidades Químicas

Especialidades Químicas Especialidades Químicas Você sonha e nós realizamos juntos. A Braskem busca soluções que possam fazer a diferença tanto para Clientes quanto para a sociedade. Maior produtora de resinas termoplásticas

Leia mais

Aplicação da Espectroscopia de Luminescência ao Estudo do Processo de Cura. de Resina Fenólica

Aplicação da Espectroscopia de Luminescência ao Estudo do Processo de Cura. de Resina Fenólica Anais do 13 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 01 a 04 2007. Aplicação da Espectroscopia

Leia mais

Tecnologias para fertilizantes nitrogenados. Prof. Dr. Douglas Guelfi

Tecnologias para fertilizantes nitrogenados. Prof. Dr. Douglas Guelfi Tecnologias para fertilizantes nitrogenados Prof. Dr. Douglas Guelfi Desnitrificção Volatilização Ciclagem do N N 2 N 2 O NO Gás Amônia Matéria prima (NH Amônia 3 ) Adubos N tecido da planta Matéria orgânica

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Prof. Dr: Anael Krelling 1 2 3 4 Hidrocarbonetos submetidos a condições de temperatura e pressão apropriadas. Macromoléculas Ligação Covalente C carbono H hidrogênio O oxigênio N

Leia mais

MESTRE MARCENEIRO COLAGEM A IMPORTÂNCIA DA COLAGEM

MESTRE MARCENEIRO COLAGEM A IMPORTÂNCIA DA COLAGEM COLAGEM A IMPORTÂNCIA DA COLAGEM Colagem é o termo geralmente usado para descrever a junção de dois sólidos por um material complementar. Este material, a cola, forma uma das camadas continua entre os

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33)

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) EU CONFIO Turma: 1º Ano Ensino Médio DISCIPLINA: Química 1) Ligação química. Combinação entre os átomos. Teoria do octeto. Estabilidade dos átomos. Reconhecer a importância das substâncias químicas. Conhecer

Leia mais

REVISÃO UNIOESTE QUIMICA PROF. SANTANA

REVISÃO UNIOESTE QUIMICA PROF. SANTANA REVISÃO UNIOESTE QUIMICA PROF. SANTANA 01-Abaixo são mostradas as estruturas dos compostos orgânicos X e Y. O composto X é o responsável pelo sabor azedo do vinagre e o composto Y é utilizado como material

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil - Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Ciclo de Palestras Técnicas Construção Com Novos Materiais

Licenciatura em Engenharia Civil - Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Ciclo de Palestras Técnicas Construção Com Novos Materiais apresenta... PULTRUSÃO 1 MERCADO 20% 7% 7% 6% 20% 23% Industrial. Transportes Energetico Consumo Militar Construção Desporto 17% CRESCIMENTO DO MERCADO 2 INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DE COMPÓSITO A combinação

Leia mais

Aditivos de Superfície

Aditivos de Superfície DOWSIL é a marca Dow para a linha líder global em silicones, oferecendo expertise em produtos de alta performance que revolucionam o mercado há decadas. As tecnologias em silicone da DOWSIL auxiliam os

Leia mais

REIMPRESSÃO I PAINT & PINTuRA I NOvEMbRO de AMANhÃ

REIMPRESSÃO I PAINT & PINTuRA I NOvEMbRO de AMANhà creating TOMORROW S SOLuTIONS REIMPRESSÃO I PAINT & PINTuRA I NOvEMbRO 2012 ATENdENdO hoje AS ExIgêNcIAS de AMANhà Artigo Técnico Atendendo hoje as exigências de amanhã Dispersões a base de acetato de

Leia mais

13/04/2017. Instrumentação/Características. Extração por Soxhlet Soxhlet extraction. Automatizado ou Soxtec. Automatizado ou Soxtec

13/04/2017. Instrumentação/Características. Extração por Soxhlet Soxhlet extraction. Automatizado ou Soxtec. Automatizado ou Soxtec Instrumentação/Características Extração por Soxhlet Soxhlet extraction Extração com solvente resfriado Ausência de pressão Extração demorada (6 a 48h) Baixo poder de extração Grande volume extraído (diluição

Leia mais

Dow Epóxi Soluções e tecnologias inovadoras para o mercado de Engenharia Civil

Dow Epóxi Soluções e tecnologias inovadoras para o mercado de Engenharia Civil Dow Epóxi Soluções e tecnologias inovadoras para o mercado de Engenharia Civil 2 PRODUTOS E TECNOLOGIAS INOVADORAs Um pacote completo de soluções para as necessidades do mercado de Engenharia Civil Com

Leia mais

Física dos Materiais FMT0502 ( )

Física dos Materiais FMT0502 ( ) Física dos Materiais FMT0502 (4300502) 1º Semestre de 2010 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886 http://plato.if.usp.br/~fmt0502n/

Leia mais

SUMÁRIO. 2 P á g i n a

SUMÁRIO. 2 P á g i n a SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 03 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE O POLÍMERO... 04 1.1 Definição de polímeros... 04 1.2 Cadeia produtiva de polímeros... 04 2. POLIPROPILENO... 06 2.1 Comercialização do polipropileno...

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES MATERIAIS POLIMÉRICOS Prof. Dr. Jeverson Teodoro Arantes Junior Definições

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA FOLHA DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA FOLHA DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA FOLHA DE QUESTÕES 2007 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 A A configuração eletrônica de um átomo X é [ X ]. Determine: Z a) os valores de Z e de n, para

Leia mais

1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente,

1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente, Adepox DNS Densificador epóxi. 1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente, utilizado principalmente para estruturar

Leia mais

Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais

Metais e ligas metálicas Estrutura e propriedades dos metais AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Química / Metas Curriculares ENSINO SECUNDÁRIO 12º ANO-QUÍMICA DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO

Leia mais

Eletrodo redox. Eletrodos construídos com metais inertes: platina, ouro, paládio. do sistema de óxido-redução presente na solução.

Eletrodo redox. Eletrodos construídos com metais inertes: platina, ouro, paládio. do sistema de óxido-redução presente na solução. Eletrodo redox Para sistemas de óxido-redução. Eletrodos construídos com metais inertes: platina, ouro, paládio Atuam como fontes ou depósito de elétrons transferidos a partir do sistema de óxido-redução

Leia mais

Resolução UNIFESP 2015

Resolução UNIFESP 2015 Resolução UNIFESP 2015 1-Utilizando o aparato indicado na figura, certo volume de solução aquosa de sulfato de cobre(ii) hidratado foi colocado dentro do béquer. Quando o plugue foi conectado à tomada

Leia mais

JOSÉ ANZALDO HERNÁNDEZ. LIGNINA ORGANOSOLV DE Eucalyptus dunnii MAIDEN, ALTERNATIVA PARA A SINTESE DE ADESIVOS DE POLIURETANO PARA MADEIRA.

JOSÉ ANZALDO HERNÁNDEZ. LIGNINA ORGANOSOLV DE Eucalyptus dunnii MAIDEN, ALTERNATIVA PARA A SINTESE DE ADESIVOS DE POLIURETANO PARA MADEIRA. JOSÉ ANZALDO HERNÁNDEZ LIGNINA ORGANOSOLV DE Eucalyptus dunnii MAIDEN, ALTERNATIVA PARA A SINTESE DE ADESIVOS DE POLIURETANO PARA MADEIRA. Tese apresentada ao curso de Pós Graduação em Engenharia Florestal

Leia mais

Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES

Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 2. (e)

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

Propriedades dos compostos moleculares

Propriedades dos compostos moleculares Aula 10 Propriedades dos compostos moleculares Forças intermoleculares Van der Waals: Keesom, Debye, London Ligações de hidrogénio Propriedades Temperaturas de fusão e de ebulição Miscibilidade Viscosidade

Leia mais

Sinopse das funções orgânicas

Sinopse das funções orgânicas Sinopse das funções orgânicas ALDEÍDOS E CETONAS 11ª Aula E.M. 1 1 Definição Aldeídos e cetonas são estruturalmente semelhantes, pois ambos têm a carbonila (C=O) como grupo funcional. A diferença entre

Leia mais

MOLDAGEM ROTACIONAL ROTOMOLDAGEM

MOLDAGEM ROTACIONAL ROTOMOLDAGEM MOLDAGEM ROTACIONAL OU ROTOMOLDAGEM Rotomoldagem Vantagens Custo do molde relativamente baixo; Possibilidade de produzir peças de grande volume; Não gera tensões internas na peça; Facilidade nas substituições

Leia mais

BT 0168 BOLETIM TÉCNICO RESINA EC 141_ENDURECEDOR W 241

BT 0168 BOLETIM TÉCNICO RESINA EC 141_ENDURECEDOR W 241 BT 0168 BOLETIM TÉCNICO RESINA EC 141_ENDURECEDOR W 241 Elaborador: Verificadores: Aprovador: Resina EC 141_Endurecedor W 241 Resina epóxi de enchimento e superfície

Leia mais

Sumário do tópico Breve revisão sobre celulose e matéria prima para produção de derivados de celulose

Sumário do tópico Breve revisão sobre celulose e matéria prima para produção de derivados de celulose Derivados de Celulose Sumário do tópico Breve revisão sobre celulose e matéria prima para produção de derivados de celulose Processos de preparação de derivados com aplicação comercial - celulosato de

Leia mais

Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação. M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC

Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação. M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC Enquadramento (atividade LNEC) >estudo de investigação programado do NB do DM sobre Sistemas de

Leia mais

Polimerização por adição de radicais livres

Polimerização por adição de radicais livres Polimerização por adição de radicais livres Ciência de Polímeros I 1º semestre 2007/2008 18/10/2007 Maria da Conceição Paiva 1 Cinética da Polimerização radicalar A polimerização por adição é uma reacção

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33)

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) EU CONFIO COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) 3341-1244 www.colegiosantateresinha.com.br PLANEJAMENTO DE AÇÕES Do 1ºano = 3 ª ETAPA 2018 Professora : Raquel Munhões Período da

Leia mais

Especialidades em Espumas Flexíveis de Poliuretano

Especialidades em Espumas Flexíveis de Poliuretano Especialidades em Espumas Flexíveis de Poliuretano Conforto Superior para seus clientes Rogério Baixo Novembro, 2014 The Dow Chemical Company A Dow no Mundo Centros de P&D Centros de Serviço Sistemas

Leia mais