PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO 5º ANO: UMA ANÁLISE DAS DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS

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1 PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO 5º ANO: UMA ANÁLISE DAS DIFICULDADES ORTOGRÁFICAS Resumo Patrícia Regina de Souza 1 - FCT/UNESP Ana Luzia Videira Parisotto 2 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Cultura, Currículo e Saberes Agência Financiadora: FAPESP Este artigo apresenta os dados obtidos por meio de uma pesquisa sobre as dificuldades ortográficas presentes em produções textuais de alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I, de uma escola pública, situada no município de Presidente Prudente. Buscamos, por meio de tal investigação, compreender quais as principais dificuldades ortográficas presentes nas produções dos discentes. A Ortografia destaca-se como um dos aspectos essenciais no que tange à produção de textos, mas os alunos têm apresentado grandes dificuldades com relação à escrita ortográfica. Isso traz à tona uma preocupação com o modo como a escola vem realizando o ensino de ortografia, uma vez que, mesmo em séries mais avançadas da escolaridade, os alunos têm enfrentado muitos problemas ao lidar com o sistema ortográfico. Diante do exposto, o objetivo geral da investigação consistiu em propiciar a reflexão sobre o ensino da ortografia em uma escola municipal de Presidente Prudente, por meio da análise dos erros ortográficos produzidos por alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Os erros ortográficos evidenciados nas produções textuais dos discentes foram analisados e categorizados de acordo com as classificações estabelecidas por Morais (2009) e Cagliari (2009). Além disso, observamos a frequência com que ocorreram tais erros. Para tanto, a investigação pautou-se na abordagem quali/quantitativa de pesquisa. Os resultados apontam para a necessidade de a ortografia passar a ser objeto de reflexão dentro da sala de aula, pois isso se faz essencial para que os alunos reflitam sobre as dúvidas ortográficas de modo a se apropriarem do sistema ortográfico. Palavras-chave: Ensino de ortografia. Regularidades e irregularidades ortográficas. Variação linguística. Produção textual. 1 Discente do 3º ano do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Ciência e Tecnologia - Universidade Estadual Paulista FCT/UNESP Campus de Presidente Prudente SP. Membro do grupo de pesquisa Formação de Professores e Práticas de Ensino na Educação Básica e Superior. patyysouza650@gmail.com. 2 Doutora em Letras pela UNESP. Docente e pesquisadora na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Presidente Prudente - SP. Líder do grupo de pesquisa Formação de Professores e Práticas de Ensino na Educação Básica e Superior. analu.videira@uol.com.br. ISSN

2 32984 Introdução A capacidade de ler e produzir textos é algo que se espera que o aluno domine após o período de alfabetização. Entretanto, pesquisas têm evidenciado que essa capacidade (de ler e produzir textos) não tem sido conquistada de maneira eficaz, uma vez que os alunos têm apresentado grandes dificuldades com relação à leitura e à produção de textos (NUNES et al, 1992; COLELLO 2007; JOLIBERT, 1994; KAUFMAM e RODRÍGUES 1995; PARISOTTO, 2006). No que tange à produção de textos, a ortografia se estabelece como um aspecto essencial, uma vez que ela vai definir a grafia correta de uma palavra de acordo com a norma culta. Porém, como apontam Cagliari e Massini-Cagliari (1999), a escrita das palavras de acordo com a ortografia vigente se estabelece como uma dificuldade, mesmo para aqueles que possuem uma prática de escrita relativamente intensa. De acordo com Queiroga, Lins e Pereira (2006), dominar a grafia correta de uma palavra em português não é uma tarefa fácil, porém escrever de acordo com as normas ortográficas se constitui como algo importante e necessário para os usuários competentes de uma língua. O ensino da ortografia requer um trabalho por parte do professor, já que, de acordo com Morais (2009), o conhecimento ortográfico é algo que a criança descobre com ajuda, pois quando aprende a escrever ainda desconhece a norma ortográfica e devido a isso comete erros. Sendo assim, para o autor, é papel de o professor ajudar as crianças a escreverem de acordo com as normas ortográficas. Isso traz à tona uma preocupação com o modo como a escola vem realizando o ensino de ortografia e com os conhecimentos que esse ensino tem propiciado. Tal preocupação é fortalecida na medida em que se constata a manutenção das dificuldades ortográficas dos alunos ao longo da escolarização (VASCONCELOS et al., 2010). Para Morais (2009), as dificuldades dos alunos com relação à ortografia só serão sanadas se a ortografia tiver um ensino sistemático e for objeto de reflexão dentro da sala de aula. O que não tem acontecido, motivo pelo qual os alunos têm apresentado muitas dificuldades no que tange à escrita ortográfica. Nesse sentido, o objetivo geral da nossa investigação consistiu em propiciar a reflexão sobre o ensino da ortografia, por meio da análise dos erros ortográficos produzidos por alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Nessa perspectiva, tivemos como objetivos específicos:

3 32985 Analisar os erros ortográficos produzidos por alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, à luz das regularidades e irregularidades apresentadas por Morais (2009) bem como das classificações estabelecidas por Cagliari (2009); categorizar os erros e observar a sua frequência; apresentar os dados analisados aos professores da unidade escolar a fim de suscitar uma reflexão sobre o ensino da ortografia. Referencial teórico Dificuldades de escrita A proficiência na escrita e na leitura é um objetivo que deve ser alcançado ao final da alfabetização (LEMLE, 1999). No entanto, mesmo após o período de alfabetização, as crianças têm apresentado grandes dificuldades com relação à leitura e, principalmente, à escrita, pois, como apontam Cagliari e Massini-Cagliari (1999), é mais fácil que a criança aprenda a ler do que a escrever, já que a escrita é um sistema mais complexo, pois quando se parte da escrita para a fala (leitura) o material já vem apresentado na norma ortográfica, mas quando se parte da fala para a escrita o aluno terá que lidar com as complicadas relações entre sons e letras presentes no nosso sistema ortográfico. Em razão da complexidade do nosso sistema de escrita, as crianças passam por um longo processo para a sua aquisição (LEMLE, 1999). No entanto, devido às práticas inadequadas da escola com relação à escrita, esta tem sido restrita a tarefas mecânicas e repetitivas, o que tem dificultado as possibilidades de as crianças se tornarem produtoras de textos (COLELLO, 2007). Muitas pesquisas apontam para as dificuldades das crianças com relação à escrita e, consequentemente, essas dificuldades estão estampadas em suas produções textuais (COLELLO, 2007; MORAIS, 2009; CAGLIARI, MASSINI-CAGLIARI, 1999; PARISOTTO, 2006). Elas se devem, segundo Cagliari (2009), à ineficiência das escolas, pois as crianças passam muitos anos nessa instituição e quando dela saem é evidente que aprenderam muito pouco ou quase nada, porque a escola costuma esconder mais do que mostra. Apesar de todas as dificuldades com relação à escrita, é essencial que seja trabalhada nas salas de aulas de modo que os alunos reflitam sobre ela para poderem usufruir das suas possibilidades, melhorando, dessa forma, a competência escritora. Em meio a tantas possibilidades e benefícios que a competência escritora pode possibilitar fica evidente que a

4 32986 [...] escrita é um instrumento indispensável ao estudante, fundamental ao cidadão e essencial ao ser humano (COLELLO, 2007, p. 29). A aquisição da escrita é importante, todavia, como bem salienta Soares (2002), é preciso enfrentar a nova realidade social em que não basta apenas saber ler e escrever. Para além disso, é preciso saber usufruir das possibilidades de tais competências (de leitura e escrita). Nesse sentido, a apropriação do sistema ortográfico pelo aluno torna-se fundamental para a aquisição de uma competência escritora que, de fato, atenda as necessidades atuais. Ortografia A capacidade de se comunicar e interagir por meio da língua escrita é considerada, na sociedade contemporânea, uma importante ferramenta para a aquisição de conhecimentos e condição básica para o sucesso escolar. Todavia, para aprender a escrever é preciso ter o domínio do sistema alfabético, e, além de tudo, é preciso aprender a ortografia. No entanto, devido à complexidade do nosso sistema de escrita [...] a tarefa do aprendiz da ortografia é também complexa e exige apropriar-se de regras (SANTOS; BARRERA, 2012, p. 258). Por causa das dificuldades em lidar com o sistema ortográfico, as pessoas, às vezes, veem a ortografia como uma imposição inútil e preferiam que escrevêssemos da forma como falamos, mas a ortografia é algo fundamental na escrita, já que se não fosse por ela teríamos dificuldades em entender a escrita que seria de acordo com as diferentes pronúncias presentes em cada região do país. Nesse sentido, a ortografia tem, então, a função de cristalizar a escrita facilitando a comunicação, e isso não significa que não tenhamos liberdade ao pronunciarmos um texto a nossa maneira quando o lemos em voz alta. Há palavras que podem ser pronunciadas de várias formas, como por exemplo: tio- tchiô, tiu etc. (MORAIS, 2009). Morais (2009) afirma ainda que, a ortografia é uma convenção social, pois a forma correta do uso das palavras é definida socialmente, assim, diferente do passado, a norma que usamos atualmente define não só o uso de letras e dígrafos, mas também o emprego de acentos e a segmentação das palavras no texto. Dessa forma, no sistema alfabético, um mesmo som pode ser grafado por mais de uma letra ou uma letra grafa mais de um som, mas é a ortografia que define o que é correto de acordo com a norma culta. Pelo fato de a ortografia ser uma convenção social, é notável que as grafias que usamos atualmente e que são tidas hoje como certas, há menos de cem anos eram outras, sendo elas consideradas inaceitáveis hoje em dia, ou seja, a convenção mudou (SILVA; MORAIS; MELO, 2007).

5 32987 Dificuldades ortográficas na alfabetização Ferreiro e Teberosky (1999) afirmam que desde muito cedo, e até mesmo antes de entrar na escola, as crianças constroem hipóteses sobre a linguagem escrita e para a aquisição desta passam por alguns níveis (pré-silábico, silábico, silábico alfabético, silábico alfabéticoortográfico). A criança já sabe escrever a partir do momento em que [...] já franqueou a barreira do código, compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever. No entanto, mesmo após tudo isso, a criança ainda terá que enfrentar as dificuldades próprias do sistema ortográfico (FERREIRO e TEBEROSKY, 1999, p. 219). Devido à complexidade do sistema ortográfico, as crianças passam por grandes dificuldades ao lidar com as complicadas relações entre sons e letras. (LEMLE, 1999). E, essas dificuldades têm se intensificado na medida em que os professores têm ensinado a ortografia por meio de tarefas mecânicas e repetitivas, como cópias e ditados. Essas atividades não contribuem para que os alunos reflitam sobre o sistema ortográfico. Dessa forma, as tarefas de recitação/memorização de regras ortográficas não tem feito com que os alunos incorporem a regra de uma forma consciente (MORAIS, 2009). Para Morais (2009), as tarefas mecânicas que têm sido usadas no ensino de ortografia podem não contribuir com o seu aprendizado. Por isso, para o autor, as práticas com relação à ortografia nas escolas têm que ser reformuladas. Cagliari (2002) aponta que, para sanar as dúvidas ortográficas dos alunos e para que eles tenham êxito na aquisição do sistema ortográfico, é imprescindível que a ortografia não seja colocada como um aspecto secundário dentro da sala de aula, pois em decorrência disso é que os alunos têm tido muitas dificuldades no que diz respeito à escrita ortográfica. Metodologia A respeito das abordagens de pesquisa, Laville e Dione (1999) acreditam que, os conflitos entre as abordagens qualitativas e quantitativas são inúteis, pois para os autores:

6 32988 A partir do momento em que a pesquisa centra-se em um problema específico, é em virtude desse problema específico que o pesquisador escolherá o procedimento mais apto, segundo ele, para chegar à compreensão visada. Poderá ser um procedimento quantitativo, qualitativo, ou uma mistura de ambos. O essencial permanecerá: que a escolha da abordagem esteja a serviço do objeto de pesquisa, e não o contrário, com o objetivo de daí tirar, o melhor possível, os saberes desejados. (LAVILLE, DIONE, 1999, p. 43, grifo nosso). Nesse sentido, a metodologia desta investigação pautou-se na abordagem quali/quantitativa de pesquisa, por meio da qual descrevemos, analisamos, categorizamos e indicamos a frequência dos erros ortográficos presentes nas produções textuais de alunos do ensino fundamental I. O corpus da pesquisa foi composto por produções textuais de todas as turmas de quinto ano de uma escola pública, situada no município de Presidente Prudente/SP. Ao todo, totalizando trinta redações, de duas salas distintas. As redações da primeira sala versavam sobre a reescrita do conto Os músicos de Bremen e as produções da segunda sala versavam sobre a reescrita da fábula A cigarra e a formiga. É pertinente abordar que duas das produções não foram passíveis de análise, pois uma das redações só apresentava uma sequência de vogais ( A e U ) e na outra produção só havia palavras incompreensíveis. As dificuldades ortográficas presentes nas produções textuais foram analisadas de acordo com as classificações estabelecidas por Morais (2009) e Cagliari (2009) a respeito das dificuldades do sistema ortográfico. Resultados e discussão Nas trinta produções textuais analisadas encontramos 538 erros ortográficos, sendo que 160 se adequaram às classificações estabelecidas por Morais (2009), 378 às classificações estabelecidas por Cagliari (2009). No que tange à quantidade de erros, é importante ressaltar que, ao encontrar várias vezes um mesmo erro em uma mesma redação, contabilizamos como tendo ocorrido apenas um erro de ortografia, já que o erro evidenciava a dificuldade em um contexto ortográfico específico. Por exemplo, se o aluno escreveu 4 vezes a palavra cigara, no decorrer de sua redação, foi contabilizado apenas um erro. Caso contrário a contagem dos erros ortográficos não estaria sendo retratada verdadeiramente. Tabela I: Frequência das ocorrências à luz das classificações estabelecidas por Morais (2009) Morais (2009) Sala I Sala II Quantidade de erros Porcentagem dos erros Regulares diretas % Regulares %

7 32989 Contextuais Regulares % Morfológico Gramaticais Irregulares % Fonte: Dados organizados pelos autores, com base nos resultados da pesquisa. No que tange às classificações estabelecidas por Morais (2009), fica evidente que as principais dificuldades dos alunos decorrem de erros por irregularidades (38.13%) e regularidades contextuais (30.63%). De acordo com Morais (2009), no caso das irregularidades não há regras que ajudem os alunos, mas elas podem ser memorizadas. Já as regularidades contextuais possuem regras que devem ser explicitadas. Com 22.5% aparecem os erros por regularidades morfológico-gramaticais. Dificuldades que, de acordo com Lemle (1999), o professor pode sanar através do trabalho com afixos, pois isso pode contribuir para que o aluno tenha mais segurança ao escrever. E com a menor porcentagem de erros aparecem as regularidades diretas (8.75%) que evidenciam que alguns alunos ainda possuem dificuldades com relação às trocas entre as consoantes surdas e sonoras: Fai/vai, Inferno/inverno, Ficafa/ficava, Valou/falou etc. Tabela II: Frequência das ocorrências à luz das classificações estabelecidas por Cagliari (2009) Cagliari (2009) Sala I Sala II Quantidade de erros Porcentagem dos erros Transcrição % fonética Hipercorreção % Modificação da % estrutura segmental das palavras Juntura % intervocabular e segmentação Forma % morfológica diferente Forma estranha de % grafar as letras Uso indevido de % letras maiúsculas e minúsculas Acentos Gráficos % Sinais de % pontuação Problemas sintáticos % Fonte: Dados organizados pelos autores, com base nos resultados da pesquisa. Com relação às classificações de Cagliari (2009), o que se constata é que 76.71% dos erros concentram-se em apenas 4 categorias: Transcrição fonética (25.13%), Modificação da

8 32990 estrutura segmental das palavras (18.25%), Juntura intervocabular e segmentação (17.99%) e Acentos Gráficos (15.34%). Vale destacar que tais erros evidenciam dificuldades de natureza primária. O que não era esperado, levando em conta que os alunos estavam no 5º ano do Ensino Fundamental. A principal dificuldade apresentada nas produções, com relação às classificações de Cagliari (2009), decorre de erros por Transcrição fonética. Esse tipo de erro demonstra que, mesmo em anos mais avançados da escolaridade, os alunos ainda escrevem de acordo com a pronúncia devido à influência da oralidade, conforme podemos observar nas seguintes ocorrências: Despreucupada/despreocupada, Vo/vou, Forma/formar, muinto/muito etc. A segunda categoria com o maior número de ocorrências é a Modificação da estrutura segmental das palavras. Embora os alunos já estejam no 5º ano, muitos deles ainda cometem erros dessa natureza caracterizado pelas trocas, supressões, inversões e acréscimos de letras que, de acordo com Lemle (1999), são erros de natureza primária. A terceira categoria com muitas ocorrências se deu nos casos por Juntura intervocabular e segmentação. Chama-nos a atenção o alto número de erros decorrentes de tal classificação, já que, de acordo com alguns autores (PEREIRA, 20011; LEMLE, 1999), esse tipo de erro acontece no começo do período de alfabetização, quando os alunos ainda não têm muitos conhecimentos da linguagem escrita e passam a testar suas hipóteses, por isso o erro se torna inevitável. Encontramos erros como: Denoite/de noite, Umaideia/uma ideia, Estava/estava, Nainver no/no inverno etc. A quarta dificuldade com porcentagem elevada está relacionada aos Acentos Gráficos. Assim como nas pesquisas de muitos autores (NEY, 2012; MARRA, 2012, BAUMGÂRTNER, JURKEVICZ e MORAIS, 2010), os nossos resultados demonstram que, mesmo em séries mais avançadas, os alunos possuem muita dificuldade com relação à acentuação gráfica, pois além do alto número de incidência de tais erros, encontramos muitas omissões/acréscimos dos diacríticos em palavras de uso frequente (arvore/árvore, musica/música, voce/você, estavá/estava etc.). Com relação às classificações de Cagliari (2009), também apareceram dois casos com menos de 9% das ocorrências: sinais de pontuação (7.67%) e problemas sintáticos (8.20%). Por fim, as demais classificações estabelecidas por Cagliari (2009) apresentaram menos de 4% do total de erros encontrados nas produções textuais: Hipercorreção 0.53%, Forma morfológica diferente 1.32%, Forma estranha de grafar as letras 1.59% e Uso indevido de letras maiúsculas e minúsculas 3.97%. Dentre essas dificuldades, destaca-se o

9 32991 Uso indevido de letras maiúsculas e minúsculas. Não pela quantidade de erros, mas por se tratar de erros primários que infringem regras básicas, levando em conta que os alunos estavam cursando o 5º ano. Considerações finais De posse dos resultados que obtivemos nesta investigação, foi possível perceber que, mesmo em anos mais avançados da escolaridade, os alunos têm apresentado muitas dificuldades com relação ao sistema ortográfico. Sendo assim, é necessário que a ortografia seja objeto de reflexão dentro da sala de aula. Além disso, o professor deve considerar os aspectos relacionados à variação linguística, uma vez que esta pode interferir de maneira contundente na apropriação das normas ortográficas. Vale destacar que, além da reflexão, o acesso a materiais impressos de qualidade se torna fundamental na medida em que podem ajudar os alunos a memorizarem as palavras que apresentem irregularidades na grafia, já que estas não possuem regras. Enfatizamos ainda que o professor deve traçar metas para o ensino de ortografia de modo que, ao longo da escolarização, seus alunos se apropriem das convenções ortográficas e, consequentemente, tenham a capacidade de produzir textos de acordo com os parâmetros exigidos tanto pela escola, como pela sociedade. REFERÊNCIAS BAUMGÄRTNER, Carmen Teresinha; JURKEVICZ, Raquel; MORAIS, Elisane Alves de. Alterações ortográficas: uma análise da acentuação na escrita de redações de alunos de quinta e oitava séries do ensino fundamental. In: II SEMINÁRIO NACIONAL EM ESTUDOS DA LINGUAGEM: Diversidade, Ensino e Linguagem, 2010, UNIOESTE-Cascavel/PR. Anais... Cascavel/PR: UNIOESTE, 06 a 08 de outubro de CAGLIARI, Luiz Carlos; MASSINI-CAGLIARI, Gladis. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas/SP: Mercado de Letras, CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. São Paulo: Scipione, Alfabetização e ortografia. Educar, Curitiba: UFPR, n.20, p , COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola que (não) ensina a escrever. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

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