IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA KANBAN NA PRODUÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DE CUSTO E MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS

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1 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA KANBAN NA PRODUÇÃO PARA MINIMIZAÇÃO DE CUSTO E MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS RESUMO Regiane A. Olmedo de Souza regianeolmedo@gmail.com Renan Fernandes Nascimento renanfn8@yahoo.com.br Rozana Quintino Kühll rozana_kuhll@yahoo.com.br Profª. M Sc Máris de Cássia Ribeiro maris@unisalesiano.edu.br Para a elaboração deste trabalho foram realizadas pesquisas enfatizando o emprego do sistema Kanban, que aplicado em conjunto com o sistema Just-in-Time, possibilitam uma melhor administração dos recursos como matéria-prima, mão-deobra e tempo, oferecendo com isso, recursos financeiros viabilizando o processo. O Kanban é uma filosofia que visa à perfeição, levando em consideração a simplicidade, respeito e a dignidade humana. É um método simples, tanto em funcionamento como em compreensão. Porém para obter de êxito é preciso implementar as condições necessárias. A utilização deste método colocara em evidência a maior parte dos problemas da fábrica. Gerir um fluxo de produção pelo método Kanban exige uma grande fluidez, pois longe de regular as perturbações de uma fábrica, este método tem maior tendência para ampliar os efeitos dessas perturbações, de modo contrario aos estoques que os amortecem. Por este fato deve-se respeitar certo número de condições se, pretende-se que o método funcione. Palavras-chave: Técnicas - Produção Sistema. INTRODUÇÃO Neste trabalho, serão apresentadas técnicas de produção Just-in-Time (JIT), enfatizando a necessidade de complementação desta técnica com a ferramenta Kanban, com a finalidade de obter resultados realmente superiores, com uso de conceitos obtidos através da revisão bibliográfica. A implantação do sistema Just-in- Time com o auxílio do Kanban na produção é técnica simples que se bem aplicada tornará o processo de produção viável, eliminando o desperdício de material e serviços, minimizando custos e maximizando os lucros, disponibilizando com isso capital de giro maior.

2 1 KANBAN UM SISTEMA DE ORIGEM JAPONESA Na visão de Ribeiro (1999), o sucesso na implantação do sistema Kanban na produção foi resultado obtido através da experiência adquirida através da análise da produtividade industrial no Japão, onde se pode concluir que o que existe é uma atitude dirigida para o homem, procurando aprimorar suas habilidades e através delas partir para programas mais amplos de otimização da produtividade, com o objetivo de solucionar problemas que levaram as empresas e o País para uma grave crise no inicio da década de 80. Já na visão de Moura, Umeda (1984), o segredo está no modelo de cultura japonesa caracterizado pelo trabalho em equipe, onde não se pode copiar os japoneses, mas sim usufruir suas técnicas; para Moura, Umeda (1984), Kanban é mais do que um sistema de controle de produção e estoque é uma filosofia de administração dedicada à perfeição, simplicidade e respeito à dignidade humana. 1.1 Kanban e Just-in-Time uma união perfeita. De acordo com Moura, Umeda (1984), O Kanban é uma técnica japonesa de gestão de materiais e de produção no momento exato (Just-in-Time), que é controlado através do movimento de cartão (Kanban). A inspiração inicial para o desenvolvimento do Kanban, segundo seu criador Taiichi Ohno, foi a análise sobre o sistema de funcionamento dos supermercados americanos. Taiichi Ohno destaca que do supermercado se pega à idéia de visualizar o processo inicial numa linha de produção como um tipo de loja. O processo final (cliente) vai até o processo inicial (supermercado) para adquirir as peças necessárias (gêneros) no momento e na quantidade que precisa. O processo inicial imediatamente produz a quantidade recém retirada (abastecimento das prateleiras). Em sua obra, Martins, Laugeni (2006), dizem que o Kanban preenche determinadas funções dentro do processo de produção, tais como visibilidade (a informação e o fluxo de material são combinados e movem-se com seus componentes), produção (controlando a produção em seus estágios indicando o tempo, quantidade e tipo de componente a ser produzido). A palavra Kanban, em japonês, possui vários significados, tais como: cartão, símbolo ou painel. Em linhas gerais é um sistema de controle da produção cujo objetivo é minimizar os estoques de material em processo, produzindo em pequenos lotes somente o necessário e no tempo certo. A implantação do Kanban, a principio, utiliza dois tipos de cartão, o Kanban de produção e o kanban de movimentação.

3 Quadro 1: Kankan F Quadro 2: Kankan

4 Quadro 3: Kankan Quadro 4: Kankan

5 Para uma melhor compreensão do sistema Kanban é importante conhecer o funcionamento do sistema Just-in-Time, que na visão de Slack (1997), significa produzir bens e serviços exatamente no momento em que são necessários; não antes para não se transformarem em estoques, e não depois para que seus clientes não tenham que esperar, além da necessidade que tenham qualidade e eficiência, ou seja, atender a demanda instantânea com qualidade perfeita e sem desperdício. O autor Slack (1997), ainda afirma que o Just-in-Time é uma filosofia que é vista como um sistema total, que visa fornecer diretrizes que incluem todos os funcionários e processos dentro da organização. Caracteriza-se pela minimização dos estoques necessários à produção de um extenso leque de produtos, com um planejamento de produção dinâmico. Da mesma forma, para Moura e Umeda (1984), Just-in-Time é uma metodologia ideal que poucos processos de produção literalmente atingem, é um sistema que tem como objetivo melhorar a produtividade variando os processos de produção para eliminar todas as atividades desnecessárias, pois todo esforço desperdiçado nunca poderá ser recuperado. Segundo Martins, Bidin (2006), o sistema Just-in-Time está concentrado no controle da produção pela utilização do Kanban como ferramenta básica de controle da mesma, entretanto, o Just-in-Time pode ser aplicado nas áreas de controle de qualidade, compras, lay-out do processo de fabricação, mão-de-obra multifuncional, padronização dos processos, manutenção e produção mais linear sem grandes variações de forma a permitir ganhos efetivos em todos os processos associados à maior eficiência do processo produtivo, em um sistema o qual é informatizado, a informação é processada e o resultado é visualizado através de painéis distribuídos nas várias células de fabricação, possibilitando que a evolução da produção possa ser acompanhada por todos. - Quadro 5: Kankan

6 1.2 Princípios, Regras e Vantagens do Sistema Kanban. Em sua obra Gomes (1991), afirma que para a aplicação conjunta do Kanban/Just-in-Time alguns princípios devem ser analisados, como por exemplo, o princípio da eliminação de perdas, onde qualquer coisa, além da quantidade mínima de equipamentos, espaço, material, mão-de-obra que são absolutamente essenciais à produção são desperdícios. Principio do momento exato em que apenas a peça necessária, na quantidade, tempo, qualidade e no lugar necessário. Principio da qualidade 100%, onde as peça com defeitos não devem prosseguir no processo de fabricação. Se a produção não é 100% o processo deve parar. Princípio da Poli valência da mão-de-obra, nunca fabricar peças desnecessárias apenas para utilizar uma máquina ou mão-de-obra disponível. Deslocar os operários para produzir o que for necessário e não dispensar a mão-de-obra nas quedas de produção/vendas, e ou aumento de produtividade. Princípio da Disciplina (postura), onde a disciplina rígida, porém simples, não há facilidades e exceções. Não existe quebrar o galho. Principio da flexibilidade, onde ocorre flexibilidade da produção para atender as demandas de qualquer produto, em qualquer quantidade, a qualquer momento. De acordo com Ribeiro (1999), em todo sistema, para a aplicação do Kanban existem algumas regras, que embora não seja um sistema rígido, deverá passar por algumas etapas consideradas fundamentais de como usar um Kanban para cada embalagem de peça e o kanban estar sempre fixado ao produto físico; somente podem ser usados contentores padronizados para cada tipo de peça; o processo subseqüente deve retirar, no processo precedente as peças necessárias, nas quantidades necessárias no local e tempo necessário; o processo precedente deve produzir somente as quantidades de peças requisitadas pelo processo subseqüente; não é permitir transportar ou fabricar, sem um kanban de movimentação ou de produção; nunca traga ou fabrique mais que a quantidade indicada no Kanban; os Kanbans devem ser usados na ordem cronológica das entradas; as peças acabadas devem ser colocadas no lugar indicado com o Kanban; redução drástica da produção antecipada. Dentre as vantagens citadas pelo autor Ribeiro (1999), esta a eliminação a emissão e controle de documentos; gerenciamento não burocrático; motivacional (atrai a participação da mão-de-obra); envolvimento das pessoas (grupos de melhorias); mão-de-obra dedicada e compromissada com o processo; valorização do empregado fazendo com que ele sinta a importância de sua contribuição para o sucesso do sistema; processos controlados pela produção; redução drástica dos estoques; redução máxima das perdas (áreas, movimentação de materiais, mão-deobra, espaço de fabricação e almoxarifados); aumento do capital de giro; cumprimento de 100% do programa (metas atingidas); baixo custo de implantação; reduz os custos de fabricação. Figura 01: Contentores Fonte:

7 2 CONCLUSÃO Uma união perfeita Just-in-Time e Kanban, porém, ainda encontra diversas barreiras. União que se bem realizada possibilita a expansão para novos horizontes, em um processo de evolução onde além de redução de custos e aumento dos lucros enfatiza algo muito maior, que é o ser humano. Os processos operacionais e burocráticos são reduzidos dinamizando o trabalho sem prejudicar a qualidade dos produtos e serviços. Pode-se notar a evolução cultural ocorrida nos últimos tempos, o que possibilitou alcançar um nível bom perante as sociedades externas. Hoje se tem uma visão mais ampla das condições em geral, o que nos dá oportunidade de evolução, melhor dizendo, deixa de usar os famosos tapa-burros e passa-se a enxergar o mundo lá fora, bem como a implantar técnicas como o Kanban entre outras que transformaram nossa maneira de pensar, agir e lucrar. 3 REFERENCIAS GOMES, P. F. B, et. al. Produção Calçada e Segurança: Brasan Comércio de importação e Exportação Ltda São Paulo, LOPES, C. Modelo para Focalização da Produção com Células de Manufatura - Dissertação Submetida à Universidade Federal de Santa Catarina para a Obtenção do Grau de Mestre em Engenharia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, cap. 2. Florianópolis, Junho de Disponível em: < Acesso em: 27 abr MARTINS, P. P. P; BIDIN, A. M; O sistema Just-in-Time: uma visão crítica de sua implementação. XIII SIMPEP Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de Disponível em: < Acesso em 27 abr MARTINS, G; LAUGENI, F. P. Administração da Produção 2. ed.rev. aum. E atual. São Paulo: Saraiva MOURA, R. A; UMEDA, A. Administração da Produção Sistema Kanban de manufatura Just-in-Time: uma introdução ás técnicas de manufaturas japonesas. São Paulo: Instituto de Movimentação e Armazéns de Materiais, RIBEIRO, P. D. Kanban resultados de uma implantação bem sucedida. 3. ed. Rio de Janeiro: COP Editora, SLACK, et. al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

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