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1 (FCH 1) INSERÇÃO DE CHÁ COM PLANTAS MEDICINAIS NO AUXÍLIO DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO SINTÉTICO EM PACIENTES NO CAPS AD AMOR E ESPERANÇA ARAPIRACA / AL BARROS, ACA 1; ROLIM, CC CAPS AD Amore e Esperança, andrea.carla.almeida@gmail.com 2 - CAPS AD Amor e Esperança, ccristina_@hotmail.com A dependência química é definida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância (OMS, 2010). O Centro de Apoio Psicossocial (CAPS-AD) é serviço especializado em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas em diferentes níveis de cuidado e integra a rede de atenção e responde pela porta de entrada e regulação em saúde mental no SUS. O aproveitamento das potencialidades das plantas medicinais como recurso terapêutico e a fitoterapia enquanto prática integrante do SUS é umas das ações incentivadas como fonte de aproveitamento da biodiversidade e eficácia terapêutica. Inserção de chá com plantas medicinais no auxílio do tratamento medicamentoso sintético em pacientes no Caps AD. A metodologia ativa de roda de conversa foi utilizada em parceria com a equipe de enfermagem para a identificação de necessidades e desejos dos usuários sobre o tratamento medicamentoso utilizado na instituição. Em seguida, utilizando oficina terapêutica, foi realizada orientação sobre os benefícios e produção de chás medicinais (camomila, erva-doce, erva-cidreira, capimsanto, boldo, hortelã, gengibre) e degustação dos fitoterápicos preparados. Nenhum dos pacientes ingeria chá rotineiramente, porém 70% tinham noções básicas de como fazê-lo, pois, na infância conviveu com parentes que possuíam em suas residências plantas medicinais e hábitos de tomá-los. Em parceria com usuários foi traçado fatores que poderiam prejudicar o cultivo de plantas em suas residências, realizado sugestões de horários para ingestão de chás e selecionados os mais agradáveis aos seus paladares e necessidades. Foi estimulado também a degustação de outras plantas medicinais não apresentadas. A atividade prática teve boa aceitação e o chá foi adicionado no cardápio da instituição e incentivado aos pacientes a ingestão em domicilio, contribuindo assim para a restauração do bem-estar físico e mental em parceria com outras ações realizadas no CAPS AD. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 1

2 (FCH 2) ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA FRENTE ÀS INTERAÇÕES NO USO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SILVA, K.S.¹; FRADE, A.D.S.²; VALE, C.C.B.³; GOMES, I.F. 4 * ¹Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, kimberly_stefanny@hotmail.com, ² Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, alandiegofrade@hotmail.com, ³ Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, kakau_bezerra@hotmail.com, 4* Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, isisfarmacia@hotmail.com A utilização de plantas para preparação de medicamentos fitoterápicos com fins medicinais tornou-se uma prática alternativa e eficaz, em relação aos medicamentos alopáticos, por apresentar uma terapêutica de fácil acesso e de baixo custo. Entretanto, é importante alertar a comunidade sobre o modo de preparo, posologia e efeitos adversos, pois apesar de ser natural, toda planta possui princípios ativos que podem provocar intoxicações e outras complicações, se utilizadas de forma inadequada. Diversas políticas públicas nacionais estão relacionadas aos fitoterápicos. Destacando-se a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) e Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), tornando-se indispensável a atuação do Farmacêutico na prestação da assistência e orientação a população, garantindo o uso racional e seguro dos fitoterápicos. Demonstrar comprovações científicas de interações entre medicamentos fitoterápicos, compreendendo a importância do conhecimento do profissional Farmacêutico frente a estas interações. Foi realizada uma pesquisa em bancos de dados (Scielo, Periódicos Capes) de artigos, buscando relatar plantas medicinais com comprovado potencial de apresentar interações medicamentosas com outras classes de medicamentos disponíveis no mercado, bem como os mecanismos de ação envolvidos nessas interações. Dentre as principais interações, encontram-se: Allium sativum L. (alho), que aumenta secreção e liberação de insulina pelo pâncreas; leva a processos hemorrágicos quando utilizado junto com varfarina, através da inibição da ligação do fibrinogênio ao seu receptor. Matricaria recutita L. (camomila) que intensifica a ação depressora do sistema nervoso central, quando utilizada concomitantemente com barbitúricos. Camellia sinensis (Chá verde) que antagoniza os efeitos dos benzodiazepínicos. Ginkgo biloba L.(Ginkgo) que inibe o fator de ativação e agregação plaquetária, aumentando o risco de hemorragia, quando utilizado com varfarina. Neste sentido, o Farmacêutico atua orientando os pacientes sobre as interações medicamentosas, garantindo assim, que este utilize de forma segura. Diante das interações medicamentosas comprovadas de plantas, conclui-se que a administração conjunta de medicamentos, sejam eles sintéticos ou naturais, levam ao aumento ou diminuição do efeito farmacológico e a possibilidade de efeitos adversos graves. Neste sentido, é de extrema importância o conhecimento dessas informações pelo profissional Farmacêutico, para que a população receba orientações adequadas através da assistência farmacêutica. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 2

3 (FCH 3) ANÁLISE QUANTITATIVA DE MEDICAMENTOS DISPENSADOS PARA PACIENTES PORTADORES DO VÍRUS HIV EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO RECIFE PE SOUZA1, R. M. N.; LIMA2, R. G. C; MELO3, J. I. V.; NÓBREGA4, I M. F. 1) Faculdade Pernambucana de Saúde, rmnds_recife@yahoo.com.br; 2) Faculdade Pernambucana de Saúde, rhanagclima@outlook.com; 3) Faculdade Pernambucana de Saúde, italo_pe@hotmail.com; 4) Faculdade Pernambucana de Saúde e Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, italanobrega@fps.edu.br. Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 80, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Atuam diretamente no processo de virulência na célula e, também, na replicação viral, fazendo com que a multiplicação do vírus HIV seja reduzida; com isso, diminui-se a quantidade de vírus no organismo, retardando o desenvolvimento da doença. Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem AIDS. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de Dezembro de 2012, 313 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Quantificar e identificar os medicamentos mais dispensados para o tratamento de pacientes portadores do vírus HIV em um Hospital de Referência em Recife PE, no período de Janeiro à Junho de Desenvolveu-se um estudo quantitativo, através da análise dos dados, compilados por meio da estatística descritiva, entre janeiro e junho de Estas informações foram obtidas pelo Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). Efetuou-se a análise dos dados por meio de estatística descritiva, com o objetivo de caracterizar a população do estudo. Quanto aos dados quantitativos a população apresentou predominantemente as seguintes características: o número total de dispensações realizadas no período de estudo foi de 6.455, sendo (91%) adultos e 578 (9%) crianças. Observa-se no estudo que os medicamentos mais utilizados foram: Lopinavir 200mg + Ritonavir 50mg (31%), Zidovudina 300mg + Lamivudina 150mg (27%), Lamivudina 150mg (11%), Efavirenz 600mg (8%), Tenofovir 300mg (5%), Nevirapina 200mg (4%), Zidovudina 100mg (4%), Ritonavir comp 100mg (3%), Atazanazir 200mg (2%), Atazanazir 300mg (2%), Tenofovir 300mg + Lamivudina 300mg (2%) e Abacavir 300mg (1%). Constatou-se que o Lopinavir 200mg + Ritonavir 50mg foi o medicamento mais utilizado; tendo em vista que esquemas terapêuticos simplificados permitem o uso de diferentes medicamentos em um mesmo comprimido facilitando a adesão ao tratamento. Ressalta-se, também, a importância do acesso de medicamentos visando assegurar uma melhor qualidade de vida para os pacientes portadores de HIV. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 3

4 (FCH 4) PERCEPÇÃO DA INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA, GENÉRICOS E SIMILARES PELOS USUÁRIOS EM DROGARIAS NOS MUNICÍPIOS DE JOÃO PESSOA E SANTA RITA-PB VILAR, CR.¹; SILVA, KS.²; FRADE, ADS.³; VALE, CCB. 4 ; PEREIRA, CKS. 5 ; NETO, PCP. 6 ; FILHO,ESM. 7 ; RIBEIRO, NKR. 8 * ¹ Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, camilavilar87@gmail.com, ² Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, kimberly_stefanny@hotmail.com, 3 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, alandiegofrade@hotmail.com, 4 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, kakau_bezerra@hotmail.com, 5 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, charlane_kelly@yahoo.com.br, 6 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, pitterneto@hotmail.com, 7 Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, 8* edsmorais@yahoo.com.br, Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, nubiakribeiro@yahoo.com.br O crescimento constante do mercado farmacêutico se dá por diversos fatores, como melhoria da qualidade do tratamento e dos medicamentos. Com a vasta quantidade de medicamentos, surge no ramo farmacêutico a intercambialidade, possibilitando ao profissional prescritor ou ao paciente, com auxílio do Farmacêutico, a permuta de um medicamento por outros com a mesma indicação terapêutica. Para este fim, existem no mercado os medicamentos de referência, genéricos e similares. Avaliar o nível de conhecimento e aceitação da população acerca dos medicamentos de referência, genérico e similares, bem como a aceitação da intercambialidade entre eles. Foi utilizada uma abordagem quantitativa, através da aplicação de um questionário de características exploratórias, com perguntas inerentes ao tema, sendo os dados colhidos, analisados com o auxilio do Microsoft Office Excel e tratados utilizando cálculos estatísticos. A amostra foi composta por 372 participantes, onde 50% foram usuários atendidos na matriz atendidos na drogaria localizada na cidade de Santa Rita/PB e a outra metade na filial localizada na cidade de João Pessoa/PB no período de 30 de março de 2015 à 14 de maio de De acordo com os aspectos sóciodemográfico 54% das pessoas eram do sexo feminino e 46% do sexo masculino. Em relação a compra que estava sendo realizada, 57% foram com apresentação de prescrição e 43% sem a apresentação da devida prescrição, onde a automedicação (65%) foi o principal motivo. A maioria da população sabia do que se tratava o medicamento referência (51%), o medicamento genérico (78%) e o medicamento similar (62%), onde 64% afirmaram que realizariam a troca de um medicamento referência por um medicamento genérico ou similiar, enquanto 36% se mostraram receosos. A intercambialidade vem sendo aceita perante a população, entretanto alguns usuários ainda não aceitam realizar tal prática, geralmente por excesso de confiança no profissional prescritor ou pela falta de informação acerca destes medicamentos. Com isso, nota-se que a presença do profissional Farmacêutico em uma farmácia comercial é imprescindível para promover o uso racional de medicamentos, prestando atenção farmacêutica e realizando a intercambialidade de medicamentos de forma segura e confiável. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 4

5 (FCH 5) QUANTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIRETROVIRAIS DISPENSADOS PARA CRIANÇAS EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA NO RECIFE PE LIMA1, R. G. C.;SOUZA2, R. M. N.; Nóbrega3, I. M. F.. 1) Faculdade Pernambucana de 2) Faculdade Pernambucana de Saúde, 3) Faculdade Pernambucana de Saúde e Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira,italanobrega@fps.edu.br. Desde o primeiro caso de AIDS em crianças, publicado em 1982, essa doença tem sido causa de muito sofrimento entre essa faixa etária. Em 1997, a AIDS passou a ser a 11º causa de morte de crianças entre 1 a 4 anos de idade. O contágio da maioria dos bebês se deve à transmissão vertical, ou seja, à contaminação da criança pela mãe durante a gestação, parto ou até mesmo na amamentação. Quando se trata de uma criança, o cuidado deve ser maior. Dependendo da idade, a revelação é fundamental para o sucesso do tratamento. Identificar o número de dispensações de medicamentos antirretrovirais para crianças e quantificar os medicamentos mais utilizados para o tratamento de crianças portadoras do vírus HIV em um Hospital de Referência em Recife PE, no período de Janeiro à Junho de 2015 e conhecer melhor esta atividade, para desenvolver posteriormente um projeto de atenção farmacêutica a estes pacientes.tratou-se de uma pesquisa descritiva com levantamento de dados quantitativos, baseado nos relatórios obtidos através do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). Após a coleta dos dados gerais, como: número de pacientes cadastrados e droga mais usada, as informações foram submetidasa análise percentual. o número total de dispensações para crianças foi de 578. Dentre os medicamentos mais dispensados estão:lamivudina 150mg (18%), Zidovudina sol. oral 10mg/ml (18%), Lopinavir 200mg + Ritonavir 50mg (11%), Lamivudina sol. oral 10mg/ml (9%), Lopinavir 80 mg + Ritonavir 20mg Sol oral (8%), Neviarapina 200mg (8%), Zidovudina 100mg ( 8%), Zidovudina 300mg + Lamivudina 150mg (6%), Efavirenz 600mg (3%), Tenofovir 300mg (3%), Abacavir 300 mg (2%), Abacavir sol. oral 200mg/ml (2%), Lopinavir 100mg + Ritonavir 25mg (2%), Ritonavir 100mg (2%).A maior parte das crianças tem dificuldades em aderir ao tratamento antirretroviral. A criança depende integralmente de outra pessoa para ministrar o medicamento, e a adesão, em geral, é baixa. Há uma série de resistências, como, por exemplo, a criança rejeitar o medicamento por achar o gosto ruim e se ressentir de efeitos colaterais como diarreia e vômito. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 5

6 (FCH 6) AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE MEDICAMENTOS ANTIRETROVIRAIS DISPENSADOS PARA GESTANTES EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA NO RECIFE PE LIMA1, R. G. C.1; SOUZA2, R. M. N.2; Nóbrega3, I. M. F.3. 1) Faculdade Pernambucana de Saúde, 2) Faculdade Pernambucana de Saúde, 3) Faculdade Pernambucana de Saúde e Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, italanobrega@fps.edu.br. A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. Para evitar a transmissão vertical, isto é, quando a mãe contamina seu filho durante a gestação, parto ou amamentação, um coquetel de remédios que reduz a carga viral deve ser tomado desde o início da gravidez até o parto. Identificar o número de dispensações de medicamentos para gestantes HIV+ e parturiente e quantificar os medicamentos mais utilizados para o tratamento de gestantes portadoras do vírus HIV em um Hospital de Referência em Recife PE, no período de Janeiro à Junho de Os dados foram obtidos através do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM), o qual funciona como controle da dispensação mensal de medicamentos, em um Hospital de Referencia no Recife PE. Os mesmos foram coletados em uma tabela, onde foram divididos em dois grupos: gestantes HIV+ que retiraram medicamentos e parturiente; além de identificar os medicamentos mais utilizados por esta classe. O número de dispensações para gestantes HIV+ que retiraram medicamentos foi de 77 e parturiente de 51. Dentre os medicamentos mais utilizados estão: Zidovudina sol. Injetável 10mg/ml (36%), Zidovudina 300mg + Lamivudina 150mg (29%), Lopinavir 200mg + Ritonavir 50mg (25%), Atazanazir 300mg (2%), Ritonavir comp 100mg (2%), Tenofovir 300mg (2%), Efavirenz 600mg (1%), Lamivudina 150mg (1%), Lopinavir 100mg + Ritonavir 25mg (1%), Neviparina 200mg (1%). As gestantes portadoras de HIV têm indicação de tratamento com os medicamentos para prevenir a transmissão para o feto. A mãe que tem o vírus não deve amamentar o bebê, porque há risco de transmissão do vírus da mãe para o filho. As mulheres soropositivas podem ter uma gravidez tranquila, segura e com muito baixo risco de que seu bebê nasça infectado pelo HIV, caso faça o correto acompanhamento médico e siga todas as recomendações e medidas preventivas. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 6

7 (FCH 7) DETECÇÃO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS RELACIONADOS COM MEDICAMENTOS: ESTRATÉGIA PARA OTIMIZAR A FARMACOTERAPIA SILVA, ERM 1, CALDERARO, VC 2 ; SOUZA, RP 2 ; SILVA, FZ 1, DOS SANTOS, VLC 1 1. Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará SESPA, edinarmeneses@gmail.com, 2. Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna As ações para a otimização da farmacoterapia e a segurança do paciente estão implicadas no processo de Atenção Farmacêutica, no qual o farmacêutico colabora com outros profissionais para identificar e resolver Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM) e a morbidade associada a estes. Conforme o Terceiro Consenso de Granada em 2007, Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM): são aquelas situações em que no processo de uso de medicamentos causam ou podem causar o aparecimento de um resultado negativo associado à medicação e Resultados Negativos associados à Medicação (RNM): são resultados na saúde do paciente não adequados ao objetivo da farmacoterapia e associados ao uso ou falha no uso de medicamentos. Analisar os Comunicados Farmacêuticos (CF) encaminhados pelo Serviço de Farmácia (SEFAR) às unidades assistenciais de um Hospital público em Belém do Pará no ano de O estudo foi retrospectivo, descritivo e transversal. Analisou-se a segunda via dos CFs encaminhados pelo SEFAR às clínicas no período de 01 de janeiro a 31 dezembro de Foram analisados apenas os dados constantes nos CFs, não sendo utilizados documentos adicionais como receituários e prontuários dos pacientes. Os dados foram inseridos no programa Excel e realizada a estatística descritiva. Foram analisados 360 CFs. A Clínica com maior frequência de intervenções foi a Urgência e Emergência (40%) seguida da Clínica Médica (34,2%), Maternidade (11,2%), Pediatria (10,6%) e Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (4%). Dos cinco medicamentos mais envolvidos nas ocorrências de PRM, três foram antimicrobianos: ceftriaxona, oxacilina e ciprofloxacino (n=63, n=24 e n=21 respectivamente), bem como hidrocortisona (n=46) e cetoprofeno (n=24). Os principais potenciais PRM detectados foram quanto ao aprazamento de horário (43%) e seleção (20%), seguidos de dose (7%), tempo de tratamento (6%) e outros (duplicidade, reconstituição, intervalo, diluição, ilegibilidade, sigla não padronizada, etc) com 24%. Das sugestões encaminhadas para resolução dos possíveis PRM, 87% foram acatadas, 9% não acatadas e 4% sem resposta. O estudo evidencia que as intervenções realizadas permitiram a identificação de potenciais PRM e a prevenção da maioria deles, com base na elevada aceitação das sugestões farmacêuticas e a melhoria da qualidade da assistência. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 7

8 (FCH 8) ORGANIZAÇÃO DE PROCESSOS DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM UM MUNICÍPIO DE SERGIPE: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO(POPs) GAMA 1, A. R.; DOS SANTOS 2, M. W. O.; GOIS 3, A. M.; LIMA 4, M. N. B. de; SANTOS 5, T. A; OLIVEIRA 6, M. A.; ONOZATO 7, T.; SANTOS 8, E. M. S. 1 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, alecio_gama@hotmail.com, 2 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, marlon-wendell@hotmail.com, 3 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, andersongoois@hotmail.com, 4 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, maria.naiane@outlook.com, 5 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, tatianeandrade15@yahoo.com, 6 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, mara.iza7889@hotmail.com, 7 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, thel_onozato@yahoo.com.br, 8 Universidade Federal de Sergipe UFS/Campus Prof. Antônio Garcia Filho Lagarto/SE, elisdete.santos@hotmail.com A Assistência Farmacêutica é um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, individual e coletiva. Tal processo envolve seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação e armazenamento de medicamentos, promovendo também o seu uso racional. Os Procedimentos Operacionais Padrões(POPs) são ferramentas que auxiliam na padronização de tarefas, proporcionando aos usuários um serviço ou produto com o mínimo de variações. Descrever a elaboração de POPs para o armazenamento e a distribuição de medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde de Lagarto/SE, por acadêmicos do Segundo Ciclo de Farmácia e o impacto da atividade na formação desses estudantes. A metodologia utilizada na disciplina de Práticas de Ensino na Comunidade II estimula o aluno a identificar e resolver problemas por meio da vivência nos serviços de saúde. Neste contexto, durante as aulas realizadas na Secretaria Municipal de Saúde, os discentes, juntamente com a farmacêutica responsável e supervisão docente, identificaram a necessidade de padronização dos processos. A partir do diagnóstico situacional, a elaboração de POPs foi proposta como parte da resolução do problema. Os estudantes distribuíram-se em grupos e identificaram as atividades que necessitavam de padronização. Assim, foram aplicados conhecimentos sobre o ambiente adequado, local de estocagem, procedimentos e responsáveis pelas atividades. Após as visitas, os grupos se reuniram para discutir as observações levantadas, por fim cada grupo elaborou dois POPs. As atividades contempladas foram: Recebimento, armazenamento e distribuição de medicamentos. Posteriormente, os documentos foram reunidos em um manual e entregue à farmacêutica. Para os discentes, a atividade proporcionou o desenvolvimento de habilidades comunicativas oral, escrita, organização de processos, trabalho em equipe e conhecimento acerca das Boas Práticas de Armazenamento e Distribuição de Medicamentos. A atividade foi considerada muito valiosa, uma vez que o conhecimento foi construído por meio de visitas in loco e discussões em aula. A atividade proporcionou também contato com uma rotina até então desconhecida pela maioria, que após a conclusão do trabalho se sentiu mais segura em relação às atividades logísticas da profissão. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 8

9 (FCH 10) INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA: PRATICA CLÍNICA EM UM HOSPITAL ESCOLA SILVA, S.C. 1 ; TENÓRIO, G.M.T. 2 ; BRITO, M.C.S.R. 3 ; GONÇALVES LEOPARDI, M.G. 4 ; RODRIGUES, N.S Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - UFAL; sonaly1025@hotmail.com, 2 - Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - UFAL; gabi_gmouratenorio@hotmail.com, 3 - Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - UFAL; mariacarolinasrbrito@gmail.com, 4 - Universidade Federal de Alagoas - UFAL; gleopardi98@hotmail.com, 5 - Universidade Federal de Alagoas - UFAL; rodrigues_s.nay@hotmail.com O segmento farmacêutico clínico corrobora para o aumento do alcance terapêutico positivo dos paciente, bem como a diminuição de custos com a terapia. Dentro do segmento da Farmácia Clínica é a intervenção que possibilita a comunicação do profissional farmacêutico com os outros membros da equipe de cuidado, bem como do paciente e seu acompanhante e/ou cuidador. Tendo em vista que no Brasil o Farmacêutico Clínico ainda está sendo introduzido nas equipes de cuidado hospitalar a avaliação da aceitabilidade das intervenções podem apontar a inclusão deste profissional na equipe assistencial em Hospitais. Quantificar a aceitação das intervenções farmacêuticas ante a equipe multiprofissional de cuidado durante o primeiro trimestre de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso. Tratouse de um estudo retrospectivo das intervenções farmacêuticas conduzidas por farmacêuticos residentes em sua rotina de atuação profissional, no período de abril a junho de As intervenções foram estabelecidas durante o segmento farmacêutico clínico nos setores de prática (Clínica Médica e Clínica Cirúrgica) da Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso. As intervenções foram analisadas quantitativamente quanto a forma (verbal ou escrita), tipo (a quem se destinou) e aceitação. Uma intervenção foi considerada aceita quando resultou, dentro de 24 horas, em uma alteração, nova prescrição médica, mudança na conduta e/ou registro de evolução do paciente elaborado por outro profissional de saúde. Foram acompanhados por meio do prontuário farmacêutico um total de 45 pacientes, sendo 14 internados na clínica médica e 31 na clinica cirúrgica. Durante o período foram realizadas 173 intervenções, dessas, 145 (83,8%) foram classificadas como aceitas e 28 (16,2%) como não aceitas. Houve uma prevalência de intervenções realizadas de forma verbal 148 (85,5%), enquanto apenas 25 (14,5%) de forma escrita. A maioria das intervenções foi realizada do farmacêutico para o médico 102 (59%), seguido das efetivadas do farmacêutico para outros profissionais de saúde 54 (31,2%). A intervenção farmacêutica apresentou-se como uma importante ferramenta na interação entre profissionais de saúde no cuidado integral de pacientes internados. Ficando explicito que as intervenções farmacêuticas realizadas estão gerando uma boa aceitação e visibilidade da profissão no âmbito hospitalar. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 9

10 (FCH 11) RELAÇÃO ENTRE A PREVALÊNCIA DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA E A PRÁTICA DE AUTOMEDICAÇÃO RODRIGUES, N.S. 1 ; SILVA, S.C. 2 ; TENÓRIO, G.M.T. 3 ; BRITO, M.C.S.R. 4 ; NEVES, S.J.F Universidade Federal de Alagoas - UFAL; rodrigues_s.nay@hotmail.com, 2 - Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - UFAL; sonaly1025@hotmail.com, 3 - Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - UFAL; gabi_gmouratenorio@hotmail.com, 4 - Hospital Universitário Professor Alberto Antunes - UFAL; mariacarolinasrbrito@gmail.com, 5 - Universidade Federal de Alagoas - UFAL; joanysabrina@gmail.com Detectar interações medicamentosas é de grande importância para a otimização de um tratamento, de modo a evitar danos ao paciente causados por redução da eficácia terapêutica, ocorrência de toxicidade ou reações adversas, e assim, gastos desnecessários por parte das instituições de saúde. Como a hipertensão arterial sistêmica é uma condição crônica em que o sucesso do tratamento é essencial para evitar o agravamento do quadro clínico do paciente, a detecção de interações faz-se necessária. Estabelecer relação entre a prevalência de interações medicamentosas potenciais e a prática da automedicação em pacientes hipertensos atendidos pela Unidade Básica de Saúde Ibi Gatto Falcão. Tratou-se de um estudo transversal realizado na Unidade Básica de Saúde Ibi Gatto Falcão, localizada no VII Distrito Sanitário do município de Maceió, estado de Alagoas. A coleta de dados se deu de dezembro de 2013 a janeiro de 2014, por meio de fonte primária, com a aplicação de questionário constituído de informações sociodemográficas e clínicas dos participantes, além de adesão terapêutica e a aferição de pressão arterial. Participaram da pesquisa 50 pacientes, de ambos os sexos, com diagnóstico médico de hipertensão arterial e que recebiam, regularmente, medicamentos antihipertensivos constantes no elenco de referência da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) dispensados pelo serviço de farmácia presente na unidade em estudo. O estudo evidenciou que pelo menos 1 (± 0,7) medicamento foi utilizado por conta própria, por pessoa, no mês em que a pesquisa foi realizada, além de que a maior prevalência de interações medicamentosas potenciais (52,6%) ocorreu ao associar-se o tratamento medicamentoso prescrito à automedicação (p=0,001), refletindo que a causa de tais interações está vinculada a esta prática, sendo os representantes da classe dos anti-inflamatórios não esteroides os mais recorrentes, podendo resultar na diminuição da eficácia dos anti-hipertensivos. O profissional farmacêutico, integrado com a equipe multidisciplinar de saúde, tem papel fundamental no acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes, intervindo quando se fizer necessário, de forma a contribuir para o uso racional dos medicamentos e o seu impacto na evolução clínica, qualidade de vida dos pacientes e otimização dos recursos financeiros das instituições de saúde. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 10

11 (FCH 12) PERFIL DAS PRESCRIÇÕES DOS PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA DO INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA (IMIP). SILVA, D. A. P. 1 ; SOARES, J.C.S 2 ; NÓBREGA, I.M.F. 1,3 ; J.O.S 4 ; SILVA, M.F.S. 5 1 Faculdade Pernambucana de Saúde FPS, douglasarruda007@hotmail.com; 2 Centro universitário Maurício de Nassau, jcleberson@outlook.com, 3 Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira IMIP,italanobrega@hotmail.com; 4,5 Farmacêuticos da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho, jorlandosousa@gmail.com; mirellasqra@gmail.com. A prescrição medicamentosa é um documento legal pelo qual se responsabilizam quem prescreve (médico) e quem dispensa o medicamento (farmacêutico), estando sujeito à legislação de controle e vigilância sanitários. A pesquisa teve por objetivo avaliar a presença dos aspectos legais e institucionais da prescrição médica para pacientes atendidos no ambulatório de oncologia do IMIP, a fim de avaliar prescrições com relação à apresentação da informação sobre o paciente, o prescritor e os medicamentos, bem como o cumprimento da legislação vigente. Este trabalho pretende contribuir para a racionalidade da farmacoterapia oferecida pacientes oncológicos. Trata-se de um estudo transversal, descritivo feito a partir da análise de prescrições de pacientes atendidos em um ambulatório de oncologia do IMIP. O período de coleta foi de outubro de 2014 a fevereiro de Os dados foram tabulados no banco de dados do Microsoft Office Excel 2007 e em seguida analisados estatisticamente. A pesquisa teve início após aprovação do Comitê de Ética da Faculdade Pernambucana de Saúde (nº parecer: ), sendo mantido o sigilo e o anonimato das informações. Do total de 4919 prescrições avaliadas, estavam prescritos medicamentos sendo as via de administração mais presentes foram (97,69%) medicamentos prescritos pela via parenteral, 320 (1,60%) pela via subcutânea e 80 (0,40%) pela via oral. Nos dados referentes aos pacientes, encontramos que em 1523 prescrições (30,96%) a idade do paciente não estava informada; em 1530 (31,10%) não havia o peso e altura do paciente no hospital; e em 288 (5,85%) não havia a informação quanto ao registro do prontuário do paciente. A assinatura do prescritor esteve presente em 4631 prescrições (94,14%). Entretanto, em 288 prescrições (5,86%) não havia a assinatura de qualquer prescritor. Conclusão: Percebe-se que muitas prescrições não atendem as normas vigentes no país no que diz respeito à completude e clareza das informações. É necessário que a prescrição seja vista como um documento terapêutico de comunicação entre profissionais. A constante capacitação e educação continuada aos profissionais prescritores é um caminho eficaz e de baixo custo para a instituição minimizar essas falhas. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 11

12 (FCH 13) PRESCRIÇÕES COM ABREVIATURAS CONDICIONAIS: UMA REALIDADE SUPERVALORIZADA ANDRADE, PHS 1 ; SIQUEIRA, IB 2 ; CAVALCANTE, NC 3 ; TRAVASSOS, DL 4 ; LOBO; IMF 5. 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, paulo_henrique0@hotmail.com, 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, isiqueira5@hotmail.com, 3.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE, daniele_travassos@hotmail.com, 4.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE, cavalcantenc@gmail.com, 5.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE, izalobo@globo.com Abreviaturas em prescrições médicas são reconhecidamente inapropriadas devido ao potencial risco associado a danos ao paciente. Porém, evidências que corroborem esta associação são incipientes. Pode haver uma supervalorização destes erros e de seu potencial risco, principalmente quando associados às prescrições com abreviaturas condicionais como: se necessário e SOS. Avaliar e relacionar as prescrições de medicamentos com abreviaturas condicionais à frequência com que foram de fato administrados. Estudo descritivo transversal retrospectivo, baseado em dados coletados prospectivamente por farmacêuticos, entre julho e dezembro de 2014, em um hospital público universitário. As prescrições de 405 pacientes, com pelo menos um medicamento prescrito com as abreviaturas condicionais SOS e se necessário foram avaliadas durante a internação. Foi calculada a frequência de uso das abreviaturas condicionais e relacionada à taxa de administração dos medicamentos prescritos com abreviaturas condicionais. O banco de dados e análise estatística foram feitos no Excel Do total de 6351 medicamentos, 20,2% (1283) foi prescrito com abreviaturas condicionais e 41,3% (530) destes foram administrados. Destes últimos, 29,2% (155) foram prescritos adequadamente. Do total de medicamentos prescritos com abreviaturas condicionais, 29,2% (375) foram administrados e prescritos inadequadamente, representando 5,9% (375) dos 6351 medicamentos prescritos. Assim, o percentual de prescrições com abreviaturas condicionais entre os medicamentos prescritos quando relacionado ao de administração em condições inadequadas é 3,4 vezes menor, o que implica em reduzido risco destas abreviaturas condicionais resultarem em potenciais eventos adversos para os pacientes. As classes medicamentosas mais prescritas nesta condição foram: analgésicos, 37,7% (484); fármacos para desordens gastrointestinais, 25,6% (328); fármacos atuantes no sistema renina-angiotensina, 10,7% (137). Os resultados deste estudo indicam que pode haver supervalorização dos riscos das prescrições com abreviaturas condicionais. Contudo novos estudos prospectivos devem ser realizados para explorar melhor a associação de eventos adversos a prescrições com abreviaturas condicionais. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 12

13 (FCH 14) ANÁLISES DAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DISPENSADAS EM DROGARIAS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE-PE. SOARES, J. C. S 1 ; SILVA, D. A. P. 2 ; SILVA, J. O. S. 3 ; SILVA, M. F. S. 4 1 Centro universitário Maurício de Nassau, jcleberson@outlook.com; 2 Faculdade Pernambucana de Saúde,douglasarruda007@hotmail.com; 4-5 Farmacêuticos da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho, jorlandosousa@gmail.com, mirellasqra@gmail.com. A prescrição médica é um instrumento essencial para a terapêutica e para o uso racional de medicamentos, constituindo um documento legal que está sujeito à legislação de controle e vigilância sanitária. Os erros de prescrição são ocorrências comuns e podem assumir dimensões clinicamente significativas. Analisar as prescrições médicas arquivadas em duas drogarias. Estudo do tipo quantitativo e observacional, utilizando dados secundários obtidos das prescrições médicas arquivadas em duas farmácias situadas na região metropolitana do Recife. No período de Junho à Agosto/2014 foram analisadas prescrições. As principais variáveis foram: prescrição legível; contendo a Denominação Comum Brasileira, posologia, via de administração, concentração, data da prescrição, duração do tratamento, quantidade de medicamentos, identificação do paciente, forma farmacêutica e carimbo do médico com o número do Conselho Regional de Medicina (CRM). Das prescrições analisadas, 20% estão corretas. Enquanto que em 80%, os principais erros encontrados foram: 1% estava sem o nome do paciente, 6% não apresentavam o carimbo do CRM, 12% sem data da prescrição, 16% não indicava a duração do tratamento; 5% estavam sem a via de administração, 5% sem a concentração do medicamento e sem a forma farmacêutica, 7% estavam com abreviações e 4% estavam sem a posologia do medicamento. 33% dos receituários estavam ilegíveis e 7% apresentavam rasuras. Estes achados demonstram que os erros de prescrição ainda são frequentes, sendo o mais grave destes, a ilegibilidade das prescrições. Com isso, destaca-se a necessidade de os médicos adotarem a prescrição eletrônica. O envolvimento de todos os profissionais da saúde, desde o médico até o farmacêutico é fundamental para garantir o uso racional e seguro dos medicamentos, bem como alertar quanto aos erros de medicação e como preveni-los. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 13

14 (FCH 15) ANÁLISE DAS PRESCRIÇÕES DE ANTIMICROBIANOS DISPENSADOS EM UMA DROGARIA NA CIDADE DO RECIFE-PE. SOARES, J. C. S 1 ; SILVA, D. A. P. 2 ; SOUZA, R. M. 3, SILVA, J. O. S. 4 ;SILVA, M. F. S. 5 1 Centro universitário Maurício de Nassau, jcleberson@outlook.com; 2 Faculdade Pernambucana de Saúde,douglasarruda007@hotmail.com; 3 Farmacêutico, ronaldohonda@ig.com.br ; 4-5 Farmacêuticos da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho, jorlandosousa@gmail.com, mirellasqra@gmail.com. A prescrição de antimicrobianos exerce papel fundamental no tratamento medicamentoso, através da qual se responsabilizam perante o paciente e sociedade, tanto aqueles que prescrevem quanto os que dispensam. Analisar as prescrições de antimicrobianos dispensados em uma drogaria na cidade do Recife-PE, de acordo com a RDC 20/2011 no período compreendido entre maio a outubro de 2014 segundo exigências sanitárias para receituários de antimicrobianos. Analisaram-se prescrições das quais 721 (27,7%) eram similares, impossibilitando desta forma a intercambialidade do mesmo. Em 207 receitas (8%) não tinham carimbo e 41 (2%) sem a posologia. Observaram-se prescrições sem a duração de tratamento em 735 (28%) e 492 (19%) das prescrições apresentavam letra ilegível. Havia prescrições sem a concentração do medicamento em 385 (14,8%). O sexo feminino contribuiu com o maior percentual (60,5%), já entre os homens foi de (39,5%). Quanto à origem das receitas, os hospitais e consultórios particulares compreenderam (91,2%), enquanto que as instituições públicas foram de 229 (8,8%). É importante salientar que, os dados mostram que os procedimentos legais não são adequadamente cumpridos. A falta de informações só dificulta a orientação a ser realizada pelos dispensadores, facilitando a seleção de cepas de bactérias resistentes. Assim, os resultados corroboram a grande complexidade relacionada às prescrições de antimicrobianos, sendo necessário instituir medidas urgentes de sensibilização dos prescritores, para tal devem ser cumpridas as exigências legais para o efetivo tratamento medicamentoso do paciente. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 14

15 (FCH 18) ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM FITOTERAPIA: AVALIAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS A BASE DE FOLHAS DE Passiflora spp. GODINHO, JWLS 1 ; MESQUITA, LSS 2 ; MESQUITA, JWC 3 ; FERREIRA, TTD 4 ; SILVA, ON 5 ; OLIVEIRA, MA 6 ; RIBEIRO, MNS 7 ; AMARAL, FMM 8. 1 Universidade Federal do Maranhão, jessycawanlume@hotmail.com; 2 Universidade Federal do Maranhão, ludmillass@yahoo.com.br; 3 Universidade Federal do Maranhão, biojwill@gmail.com; 4 Universidade Federal do Maranhão, talison_ferreira@hotmail.com; 5 Universidade Federal do Maranhão, orlene_ns2@hotmail.com; 6 Universidade Federal do Maranhão, mari_amaral84@hotmail.com, 7 Universidade Federal do Maranhão, mnsousaribeiro@gmail.com; 8 Universidade Federal do Maranhão, fmman@terra.com.br O uso de fitoterápicos na medicina humana quer seja como prática tradicional, complementar e/ou alternativa à alopatia, tem seus benefícios reconhecidos, estando atualmente em grande expansão mundial, refletindo a tendência da utilização de produtos naturais de origem vegetal na recuperação e/ou preservação da saúde, estimulada pela atribuição empírica de propriedades terapêuticas a estes produtos; porém é necessário considerar os riscos associados ao uso para fins medicinais de produtos de má qualidade. Nesse sentido, esse estudo propõe avaliar a qualidade de amostras comercializadas como folhas de Passiflora spp. (maracujá), constantemente empregadas para uso medicinal pela população maranhense, em estabelecimentos farmacêuticos de São Luís, Maranhão, Brasil. As amostras foram adquiridas por compra em cinco localidades diferentes e submetidas à avaliação da qualidade quanto aos parâmetros de comercialização e pureza; tais como: rotulagem, peso, preço, índice de espuma, teor de água, cinzas totais e pesquisa de materiais estranhos e de bactérias. A maioria das amostras não atende aos parâmetros legais de rotulagem; sendo evidenciada grande variação de preço. Todas as amostras estão dentro dos limites farmacopeicos e/ou da literatura especializada em relação ao teor de água, índice de espuma e cinzas totais. A amostra de droga vegetal analisada apresentou índice de 76,3% de material estranho. Embora todas as amostras em estudo sejam comercializadas como maracujá, foi evidenciado que três amostras foram identificadas com Passiflora incarnata, uma amostra como Passiflora alata e uma amostra apenas como Passiflora spp. Nesse sentido vale enfatizar que espécies vegetais diferentes apresentam respostas biológicas distintas. Em uma amostra foi comprovado crescimento bacteriano. Os resultados desse estudo evidenciam a necessidade de maior fiscalização, vigilância e controle de qualidade do material vegetal medicinal disponibilizado para comercialização, principalmente com relação aos aspectos de rotulagem, já que embalagem e rótulo, além de cumprirem a função de realizar o contato direto entre o produto e o usuário, possuem funções estéticas, técnicas e informativas; portanto devem obedecer às legislações vigentes visando contribuir para o uso eficaz e seguro do medicamento. O atendimento a estas normas é imprescindível à qualidade do tratamento oferecido ao paciente, enquanto informações erradas e/ou incorretas levam ao uso incorreto. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 15

16 (FCH 19) O FARMACÊUTICO NA ORIENTAÇÃO AOS USUÁRIOS DE MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO SANTOS, IS1; SILVA, LCPBB2; RODRIGUES, APU3; AGUILERA, CSB4; FONTES, DAF5 1.Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão, bela.pharmacy@gmail.com; 2.Universidade Federal de Pernambuco, laysa.barros@yahoo.com.br; 3.Universidade Federal de Pernambuco, anauchoa.r@gmail.com; 4. Universidade Federal de Pernambuco, cindysba@hotmail.com; 5.Universidade Federal de Pernambuco, ddanilofontes@hotmail.com Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os medicamentos isentos de prescrição MIPs são os medicamentos aprovados pelas autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica devido à sua segurança e eficácia desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens. Este trabalho tem por objetivo evidenciar a importância do farmacêutico na orientação de usuários de MIPs. O trabalho consistiu em uma revisão de literatura, foram realizadas buscas em bases de dados nacionais e internacionais, e nas legislações vigentes no Brasil. De acordo com a RDC 138/03, todos os medicamentos cujos grupos terapêuticos e indicações terapêuticas estão descritos no Lista de Grupos e Indicações Terapêuticas Especificadas (GITE), respeitadas as restrições textuais e de outras normas legais e regulamentares pertinentes, são de venda sem prescrição médica, a exceção daqueles administrados por via parenteral que são de venda sob prescrição médica. Os MIP são indicados para doenças com alta morbidade e baixa gravidade e são considerados de elevada segurança de uso, eficácia comprovada cientificamente ou de uso tradicional reconhecido, de fácil utilização e baixo risco de abuso, como, por exemplo, os antiácidos, os analgésicos e os antitérmicos. Sendo assim, a ocorrência de intoxicações por um medicamento considerado seguro como a dipirona pode parecer improvável. Porém, um levantamento realizado mostrou que, de casos de intoxicações medicamentosas registradas por seis Centros de Controle de Intoxicações, (10,21%) eram por MIP, incluindo a dipirona. Segundo relatório anual de 2010, da Associação Americana dos Centros de Controle, medicamentos foram os principais agentes associados a fatalidade (1.104; 80,8%). Entre as 25 categorias de medicamentos mais frequentemente associados às intoxicações, estavam: analgésicos ( ; 9,7%); medicamentos para tosse e resfriados (57.793; 2,69%) e vitaminas (62.743; 2,92%). O farmacêutico capacitado e habilitado à prescrição de medicamentos é uma estratégia crucial para evitar a automedicação por parte da população e contribuir assim significativamente na efetividade terapêutica dos MIP, reduzindo agravos à saúde, melhorando qualidade de vida do usuário e gerando economia aos sistemas de saúde. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 16

17 (FCH 20) O FARMACÊUTICO AOS OLHOS DA POPULAÇÃO A IMPORTANCIA DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO PARA UMA POPULAÇÃO ATENDIDA POR UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB CARNEIRO,CA1; SERRANO, RSM2 1-Universidade Federal da Paraíba, carneiro.cesaralves@gmail.com; 2-Universidade Federal da Paraíba, rossanasoutomaior@yahoo.com.br. Os medicamentos podem ser utilizados para obter a curar de doenças e é um dos recursos mais utilizados pelos profissionais de saúde. Nesse contexto o farmacêutico se faz importante por ser o último profissional de saúde que entra em contato com o usuário antes dele utilizar o medicamento, podendo orientar sobre o uso, armazenamento e descarte correto. Identificar se a população reconhece o profissional farmacêutico e sua importância e se ao adquirir os medicamentos chegou a receber alguma orientação para utilizar os mesmo. A pesquisa se constituiu em observação direta intensiva através de entrevistas estruturadas, realizadas nas casas dos participantes juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde no horário das vistas domiciliares. Foram entrevistados 10% das famílias atendidas pela Unidade de Saúde da Família, desses 54% afirmou conhecer o farmacêutico, alegaram em sua maioria que ele seria o profissional responsável por orientar sobre a prescrição e os medicamentos com relação ao uso e possíveis efeitos adversos. Quando questionados se eles achariam importante que o farmacêutico orientasse sobre o uso dos medicamentos, os entrevistados afirmaram que seria muito importante, pois tem dúvidas sobre o uso, efeitos colaterais e armazenamento. Dos que conhecem o farmacêutico, 14% afirmaram que o veem pouco, e seria importante que ele não realizasse apenas a vende dos medicamentos. 46% afirmaram não conhecer este profissional, e quando questionados se acreditavam ser importante ter alguém que os orientasse sobre as medicações, a maioria afirmou que era importante, pois muitos têm dúvida sobre como utilizar o medicamento e compreender e seguir a receita médica. Quanto ao recebimento de orientação sobre o armazenamento, descarte e uso das medicações, 87% afirmaram que nunca receberam tais informações. O farmacêutico é reconhecido pela população como o profissional capacitado em orientar sobre os medicamentos, entretanto sua ausência na atenção a população é um entrave no próprio reconhecimento dele como profissional de saúde o que faz com que ele perca oportunidade de prestar serviços, diminuindo sua visibilidade e importância para a sociedade além de gerar um risco a população pela falta de orientações adequadas relacionados aos medicamentos. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 17

18 (FCH 21) FARMÁCIAS DOMÉSTICAS: ARMAZENAMENTO E DESCARTE DE MEDICAMENTOS POR UMA POPULAÇÃO ATENDIDA POR UMA UNIDADE BASICA DE SÁUDE DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA PB. CARNEIRO,CA1; SERRANO, RSM2 1-Universidade Federal da Paraíba, carneiro.cesaralves@gmail.com; 2-Universidade Federal da Paraíba, rossanasoutomaior@yahoo.com.br. As farmácias domésticas se constituem parte do cotidiano da população, ao passo que facilitam o acesso aos medicamentos também podem promover um grande risco devido problemas no uso, armazenamento e descarte incorreto dos medicamentos. Realizar um levantamento com a população atendida por uma unidade de saúde da família (USF) no município de João Pessoa-PB, buscando identificar como é realizado o armazenamento e descarte dos medicamentos nas residências. Para a obtenção dos dados a técnica de pesquisa se constituiu em observação direta intensiva onde pesquisador com autorização do responsável ia ao local onde os medicamentos eram armazenados e em seguida realizava a entrevistava, que foram realizadas nas casas dos participantes juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde no horário das vistas domiciliares. Foram visitadas 78 residências, 40% dos entrevistados possuem ensino médio completo, seguido de 20% com ensino fundamental incompleto, e a renda familiar foi de 38% para um salário mínimo e de um a dois salários 30%. A farmácia da USF teve o maior número de citações como 1º opção para aquisição de medicamentos pelos usuários. Foi obtida na pesquisa uma média de 28,06 de medicamentos por domicilio com mínimo de 1 e máximo de 180 unidades encontradas e um total de 2189 medicamentos. A cozinha e o quarto foram os locais onde se encontraram mais medicamentos, em sua maioria as famílias realizavam o armazenamento em dois cômodos da casa. O fato de esquecer-se de utilizar a medicação ou ela vir em excesso foram as principais causas citadas para a sobra dos medicamentos. 86% das especialidades farmacêuticas não apresentaram bulas. Foram encontrados um total de 279 medicamentos vencidos o que corresponde a 12,74% do total de medicamentos encontrados e uma média de 3,57 medicamentos por domicilio. Com relação ao descarte 81% dos pesquisados afirmaram fazer o descarte no lixo comum, seguido de 6% vaso sanitário, e 3% pia. É necessário o acompanhamento do profissional farmacêutico na atenção primaria para promover a orientação sobre uso racional dos medicamentos assim como de Políticas de logística reversa voltadas para o destino final dos medicamentos. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 18

19 (FCH 22) ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DISPENSADOS NA FARMÁCIA BÁSICA DE CUITÉ/PB MORAIS, MFS 1 ; DINIZ, RS 2 ; FARIAS, AD 3 ; FONSECA, LB 4 ; MACIEL, MPS 5 ; SANTOS, MT 6 ; SILVA NETA, MN 7 ; OLIVEIRA, YMC 8 1 Discente da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Campus Cuité, frannciellysimoes@gmail.com, 2 Docente da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Campus Cuité, rodrigodini@gmail.com, 3 Docente da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Campus Cuité, andrezzadfarias@gmail.com, 4 Discente da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (ASCES), lindy_swan@hotmail.com, 5 Discente da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Campus Cuité, michelperone7@hotmail.com, 6 Discente da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Campus Cuité, michaeltorres@outlook.com.br, 7 Discente da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Campus Cuité, neves_neta@hotmail.com, 8 Orientadora - Docente da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Campus Cuité, yonaraoliveira86@gmail.com, Os medicamentos são insumos que possuem importância essencial no contexto do sistema de saúde, podendo contribuir significativamente na melhoria da qualidade de vida da população. Caracterizar a utilização dos medicamentos dispensados na farmácia básica de um município do interior do estado da Paraíba. O presente estudo foi desenvolvido na Farmácia Básica do município de Cuité/PB, no período de junho a agosto de 2014, onde foram avaliadas prescrições médicas, obtendo informações sobre os medicamentos e classes farmacológicas mais dispensadas, analisando o perfil demográfico quanto ao sexo e idade. Os resultados obtidos foram avaliados segundo indicadores da OMS/OPAS. Foram analisadas 194 prescrições, totalizando 282 medicamentos prescritos, com um número médio de 1,45 medicamentos por prescrição, estando dentro da faixa de 1,3 a 2,2, apresentada pela OMS. Todos os medicamentos constavam na lista da RENAME A classe de medicamento mais utilizada envolvem aqueles que atuam nas infecções gerais de uso sistêmico com 32,98%, sendo a Azitromicina, com 16%, o medicamento mais prescrito. Já os medicamentos de menor indicação foram os que atuam no aparelho gênito-urinário e hormônio sexual, com 0,7%. O perfil sócio demográfico dos usuários mostrou predominância do sexo feminino (59%) e 41% para o masculino, com uma média de idade de 37,1 anos. Os resultados apresentados, ainda que referentes a uma única farmácia do município demonstram a caracterização de consumo de medicamentos da população Cuiteense, pois os mesmos são dispensados de forma centralizada. Tal estudo demonstrou que a porcentagem de antimicrobianos nas prescrições foi superior ao indicado como razoável pela OMS e portanto, esses resultados devem nortear a tomada de decisões na gestão dos serviços na saúde do município, principalmente, na Assistência Farmacêutica, promovendo a racionalidade nas prescrições para evitar a resistência a antimicrobianos, que é algo perigoso para a população e oneroso para os cofres públicos. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 19

20 (FCH 23) INTERAÇÃO ENTRE FENITOÍNA E NUTRIÇÃO ENTERAL EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA SILVA1, WT; SILVA2, RT; ALVES3, RFL; SILVA4, LK; SANTOS5, JI; TABOSA6, VS; SILVA7, AFS; CORDEIRO8, RP; 1-Graduanda em Farmácia da Faculdade ASCES, (wanna_thamyris@hotmail.com), 2- Graduanda em Farmácia da Faculdade ASCES, (rhayza_tatyane@hotmail.com),3- Graduanda em Farmácia da Faculdade ASCES,(rayanna_fabia@hotmail.com), 4- Graduanda em Farmácia da Faculdade ASCES, (leizianny@hotmail.com), 5- Graduanda em Farmácia da Faculdade ASCES, (juceliasantos1988@hotmail.com), 6- Graduanda em Farmácia da Faculdade ASCES, (valeria-tabosa@hotmail.com), 7- Graduanda em Farmácia da Faculdade ASCES, (fernanda_resgate@hotmail.com), 8- Professor Orientador da Faculdade ASCES, (risonildopc@hotmail.com) Na Unidade de Terapia Intensiva ha necessidade de investimentos em diversos recursos, os quais são indispensáveis para a redução de morbimortalidade dos pacientes. Na prática, a combinação medicamentosa com diferentes efeitos visa potencializar os efeitos dos agentes combinados dos fármacos. Em relação à terapia medicamentosa é importante alcançar a melhor resposta clínica na eficácia e segurança do paciente, na qual depende de um diagnóstico e tratamento farmacológico adequado, podendo então esse medicamento ser administrado nas sondas enterais. Entretanto às vezes esse tratamento podem trazer complicações, podendo levar a mudanças no efeito farmacológico do mesmo, como é o caso da fenitoína e a nutrição enteral, que tem como consequência uma biodisponibilidade reduzida do medicamento. Realizar uma revisão de literatura e observar importância entre a fenitoína e nutrição enteral em pacientes hospitalizados. Trata-se de uma revisão da literatura utilizando fontes como: Lilacs, Scielo, Bireme, através de 20 artigos publicados entre o ano de 2008 a Estudos afirmam que para as interações entre a fenitoína em pacientes que recebem nutrição enteral sejam identificadas é necessário avaliação dos fatores modificantes da resposta farmacológica esperada. Além disso, estudos realizados detectaram que a interrupção por uma hora da dieta enteral, depois de administrada a dose de fenitoína, aumenta os níveis séricos de fenitoína em quase 90% do tratamento, do mesmo modo que, ajuda a manter um nível terapêutico do mesmo. Sabendo-se que a uma elevada incidência de pacientes hospitalizados que se alimentam através de nutrição enteral, assim como o uso de fármacos por esta via, entretanto é importante salientar que a absorção dos nutrientes e de alguns fármacos ocorre por um mecanismo semelhante. Diante disso conclui-se é importante que o profissional responsável reconheça os fármacos utilizados para que sua absorção possa ser adequada, observando se a mesma pode ser afetada, ou não, pela presença de alimentos. Centro de Convenções Maceió AL 20 a 22 de agosto de 2015 Página 20

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