Agenda Histórico do CCEB Objetivos Modelo estatístico Evolução das classes e os critérios de KM e da SAE

Transcrição

1 Critério Padrão de Classificação Econômica Brasil Junho de 2012

2 Agenda Histórico do CCEB Objetivos Modelo estatístico Evolução das classes e os critérios de KM e da SAE

3 Breve histórico Até 1969 Empresa de Pesquisa Critérios proprietários Resultados de diferentes fontes não comparáveis 1970 Critério ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) Posse de bens (8) Empregada Grau de instrução do chefe de família

4 Breve histórico Critério arbitrário: Escolha dos itens Atribuição dos pontos Pontos de corte 4 Classees Classees

5 Breve histórico 1976 Criação da ABIPEME 1 Critério ABA / ABIPEME Revisão do Critério ABA 5 Classees 1979 Novo Critério ABA / ABIPEME 1 derivado de análise estatística 5 Classees 1991 Divisão na ABIPEME 2 associações ABIPEME ANEP 2 critérios ABIPEME ANEP / ABA

6 Breve histórico 1997 CCEB Critério Brasil Endossado ABA ABIPEME ANEP Revisões do Critério Brasil 2003 (LSE 2000) 2008 (LSE 2005) Atualizações do Critério Brasil (distribuições das Classees) 2009 (LSE 2006 / 2007) 2010 (LSE 2008) 2011 (LSE 2011) 2012 (LSE 2012)

7 Objetivos do Critério Brasil Estimar de forma padronizada... Permitir a comparação de estudos realizados: Em diferentes regiões do país Em diferentes momentos Por diferentes empresas...a capacidade de consumo... A unidade de análise é o domicílio O foco são produtos e serviços consumidos por grandes parcelas da população Itens não variam acentuadamente entre regiões ou períodos razoáveis de tempo...permitindo a identificação de grandes grupos Técnicas de amostragem para identificar e estudar pequenos grupos (nichos) são diferentes O menor grupo estabelecido (de forma arbitrária) tem tamanho relativo de 1%

8 Necessidades operacionais Variáveis de fácil aplicação em campo Itens avaliados não devem depender da subjetividade do entrevistador Qualquer pessoa no domicílio deve ser capaz de responder A informação deve estar acessível independente de local ou ocasião A classificação deve ser feita no momento da entrevista Menor número possível de itens Menor impacto possível: Duração do questionário Custo de coleta de dados Objetivo de um projeto de pesquisa não é estudar nível sócio econômico

9 O desenvolvimento da escala... Procedimento em duas etapas Atribuição de pontos para a presença e quantidade das variáveis selecionadas 2. A divisão da população em estratos de acordo com o número de pontos

10 A atribuição de pontos Modelo quantitativo Banco de dados Levantamento Sócio Econômico (IBOPE) domicílios 9 áreas metropolitanas (Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília) Análise de regressão múltipla regra aditiva Conjunto de variáveis dummy captura o efeito da quantidade de cada variável na escala

11 A atribuição de pontos Υ = i jk β + β Χ + ε 0 Onde: У logaritmo natural da renda Β i coeficientes da regressão Χ jk quantidade ou nível do produto ou característica Χ j no domicílio Automóveis ou + Dummy Dummy

12 A atribuição de pontos Banheiros β Pontos 1 0,376 4 VCR / DVD β Pontos 1 ou + 0, , , ou + 0,724 7 Radio β Pontos 1 0, , , ou + 0,413 4 Máquina de lavar roups β Pontos 1 ou + 0,231 2 Geladeira β Pontos 1 ou + 0,428 4 Freezer 0,165 2 TV a cores β Pontos 1 0, , , ou + 0,379 4 Automóveis β Pontos 1 0, , ou + 0,934 9 Educação do chefe da β Pontos família Fundamental I 0,063 1 Fundamental II 0,189 2 Ensino médio 0,364 4 Ensino superior 0,780 8 Empregados mensalistas β Pontos 1 0, ou + 0,369 4

13 A atribuição de pontos QUANTIDADE Variável TV a cores VCR / DVD Radio Banheiros Automóveis Empregados mensalistas Máquina de lavar roupa Geladeira Freezer EDUCAÇÃO DO CHEFE DA FAMÍLIA Nível Pontos Fundamental I incompleto 0 Fundamental I completo 1 Fundamental II completo 2 Ensino médio completo 4 Ensino superior completo 8 Número mínimo de Pontos = 0 Número máximo de Pontos = 46

14 A divisão em estratos Como dividir a pirâmide? Quantas Classes? Em que alturas?

15 Distribuição de pontos - Regiões Metropolitanas 7.0% 6.0% 5.0% 4.0% 3.0% 2.0% 1.0% 0.0% Fonte: LSE 2005 Ibope Mídia

16 A divisão em estratos DATA Classees Critério rio anterior Critério rio anterior Critério rio revisado Objetivos: A1 1% 1% 1% A2 5% 4% 4% B1 9% 9% 9% B2 14% 15% 15% C1 36% 39% 21% C2 22% Manutenção dos tamanhos das Classees em comparação com critério anterior Atender necessidade do mercado de dividir a Classee D 31% 29% 25% E 4% 3% 3%

17 A divisão em estratos Classe A1 Classe A2 Classe B1 Classe B2 Classe C1 Classe C2 Classe D Classe E 42 a 46 pontos 35 a 41 pontos 29 a 34 pontos 23 a 28 pontos 18 a 22 pontos 14 a 17 pontos 8 a 13 pontos 0 a 7 pontos

18 Evolução do tamanho (%) das classes C1 C2 B2 D B1 A2 E A Fonte: ABEP Bases de dados: LSE IBOPE (2005 / 2007 / 2008/ 2009 / 2010)

19 Evolução da penetração (%) de itens do CCEB 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% TV Rádio Banheiro Automóvel Empregada Máq. de lavar VCR / DVD Geladeira Freezer Fonte: IBOPE Bases de dados: LSE IBOPE (2007 / 2008 / 2009/ 2010 / 2011)

20 Tamanho das classes (%) CCEB (2011) vs KM (2009) A1 A2 B1 B2 C1 C2 D E CCEB KM Fonte: ABEP / Kamakura; Mazzon Bases de dados: LSE IBOPE (2009) / POF ( )

21 Tamanho das classes (%) CCEB (2011) vs SAE (2009) A1 A2 B1 B2 C1 C2 D E CCEB SAE Fonte: ABEP / SAE Bases de dados: LSE IBOPE (2009) / PNAD (2009)

22 Evolução do tamanho (%) das classes CCEB A1 A2 B1 B2 C1 C2 D E Fonte: ABEP Bases de dados: LSE IBOPE (2005 / 2009)

23 Evolução do tamanho (%) das classes (%) POF A1 A2 B1 B2 C1 C2 D E Fonte: ABEP Bases de dados: POF ( / )* (*) Áreas metropolitanas do CCEB

24 Evolução do tamanho (%) das classes (%) KM Fonte: Kamakura; Mazzon Bases de dados: LSE IBOPE (2009) / POF ( )

25 Evolução do tamanho (%) das classes (%) SAE Alta cl. Alta Baixa cl. Alta Alta cl. Média Média cl. Média Baixa cl. Média Vulnerável Pobre Extr. Pobre Fonte: SAE Bases de dados: PNAD (2003) / PNAD (2009)

26 Obrigado! Luis Pilli