O Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN)

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO VI Simpósio Multidisciplinar O Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) Profª Ana Maria Nunes Gimenez

2 OBJETIVOS DA PALESTRA Discorrer sobre o conceito de Direitos Humanos. Apresentar o conceito de Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Apresentar conceito de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Insegurança Alimentar e Nutricional x DHAA Considerações Finais.

3 Fome oculta O quadro de fome oculta é um estado orgânico, caracterizado pela carência de nutrientes, tais como, vitaminas e minerais (Valente et al., 2007, p. 8).

4 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Oito (8) compromissos aprovados entre líderes de 191 países membros das Nações Unidas, Na Cúpula do Milênio, realizada em Nova York em setembro de Metas do Milênio para erradicar ou diminuir, até 2015, a fome, a mortalidade infantil, entre outros.

5 (Até 2015) 1. Acabar com a Fome e a Miséria 4. Reduzir a Mortalidade Infantil 7. Qualidade de Vida e Respeito ao Meio Ambiente 2. Educação Básica de qualidade para Todos 5. Melhorar a Saúde da Gestante 3. Igualdade entre Sexos e valorização da mulher 6. Combater a AIDS a Malária e outras Doenças 8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

6 Meta das Nações Unidas Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome. Indicadores: Prevalência de crianças menores de 5 anos com déficit ponderal (peso em relação à idade). Proporção da população que não atinge o nível mínimo de consumo de calorias.

7 DIREITOS HUMANOS Direitos inerentes à pessoa humana. Em constante construção, pois foram conquistados a partir de lutas históricas. Correspondem a valores que mudam com o tempo, pois, avançam à medida que avança a humanidade. Representam o estabelecimento de limites e de regras para o exercício do poder, público ou privado, econômico, político e mesmo religioso. Norberto Bobbio

8 Principais características dos direitos humanos HISTORICIDADE: variam conforme a época. INALIENABILIDADE: não podem ser negociados. IRRENUNCIABILIDADE: o titular pode não exercer, mas não pode renunciar. IMPRESCRITIBILIDADE: não são atingidos pela prescrição, portanto, sempre poderão ser exercidos.

9 CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE DIREITOS HUMANOS VIENA, Todos os direitos humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados. A comunidade internacional deve tratar dos direitos humanos globalmente, de modo justo e eqüitativo. A proteção e promoção são primordiais dos Governos. responsabilidades

10 Nos últimos anos, muitas medidas têm sido adotadas para a realização progressiva dos direitos humanos e do Direito Humano à Alimentação Adequada. Esse processo pode ser dividido em três fases principais:

11

12 MUNDO: Marco teórico-legal do DHAA Declaração Universal de Direitos Humanos 1948, art. 25. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) Art.11: o direito de todos de usufruir de um padrão de vida adequado para si mesmo e sua família, incluindo moradia, vestuário, alimentação adequada e a melhoria contínua das condições de vida. Ratificado por decreto legislativo em 1992.

13 Marco teórico-legal do DHAAA Cúpula Mundial da Alimentação (CMA Roma) Comentário geral 12 Comitê DESC da ONU 1999: O Comitê afirma que o direito à alimentação adequada é Indivisivelmente ligado à dignidade inerente à pessoa humana e é indispensável para a realização de outros direitos humanos consagrados na Carta de Direitos Humanos. CMA cinco anos depois 2002 Diretrizes Voluntárias Estados 2004

14 Base legal nacional Constituição Federal. Ratificação do PIDESC LOSAN LEI ORGÂNICA DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (2006): Institui SISAN para promover DHAA. Reafirma obrigações do Estado. Respeitar, proteger, promover e prover Institui necessidade de instrumentos de monitoramento e exigibilidade. Institucionaliza CONSEA. Conferência Nacional de SAN e política de SAN.

15 Publicação sobre o DHAA Publishing Management Service Information Division - FAO Vialle delle Terme di Caracalla, Roma, Itália copyright@fao.org Copyright 2006 FAO

16

17 O direito humano à alimentação adequada O direito à alimentação adequada realiza-se quando cada homem, mulher e criança, sozinho ou em companhia de outros, tem acesso físico e econômico, ininterruptamente, à alimentação adequada ou aos meios para sua obtenção. (CG 12) Comentário Geral 12 sobre o artigo 11 do PIDESC.

18 LEI Nº , DE 15 DE SETEMBRO DE Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. definição de alimentação adequada; definição de segurança alimentar e nutricional; Outros.

19 Art. 2o A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população (grifei). 1º. A adoção dessas políticas e ações deverá levar em conta as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais (grifei). 2º. É dever do poder público respeitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação adequada, bem como garantir os mecanismos para sua exigibilidade (grifei).

20 O direito humano à alimentação adequada Duas dimensões indivisíveis Estar livre da fome e da desnutrição. Alimentação adequada. A relevância dos conceitos de: Adequação. Indivisibilidade. Universalidade. Não discriminação. Equidade.

21 SEGURANÇA ALIMENTAR HISTÓRICO Conceito de Segurança Alimentar foi introduzido na Europa, a partir da primeira Grande Guerra, surgindo pelo propósito dos países não ficarem vulneráveis aos ataques (embargos, boicotes), garantindo a produção de alimentação própria (ideia de estocagem). A Crise de escassez de alimentos de que o conceito de Segurança Alimentar ganhou destaque em nível mundial.

22 1990 INÍCIO incorporado ao conceito de Segurança Alimentar, noções de: alimento seguro (não contaminado); qualidade do alimento - nutricional, biológica, sanitária e tecnológica; balanceamento da dieta; respeito à cultura (alimentos regionais).

23 Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional -LOSAN Artigo 3º Segurança Alimentar e Nutricional é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente de alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.

24 CORRELAÇÃO ENTRE O DHAA E A SAN Todos os direitos humanos são interdependentes e interrelacionados. A alimentação é essencial para a saúde. O bom estado de saúde é fundamental para que os alimentos consumidos sejam adequadamente aproveitados pelo organismo.

25 INSEGURANÇA ALIMENTAR a incapacidade de acesso aos alimentos ou aos recursos produtivos destinados a produzir esses alimentos; a falta de regularidade/continuidade na distribuição; a baixa qualidade nutricional dos alimentos fornecidos; a incerteza quanto à alimentação (Comerei hoje? Quantas refeições?).

26 Prevalência de situação de segurança alimentar e de tipo de insegurança alimentar nos domicílios particulares, segundo as Grandes Regiões % 80 65,2 72,9 76,5 68, ,6 46, ,0 12,3 6,5 18,3 17,1 10,9 19,5 21,6 12,4 14,9 12,7 8,4 3,8 7,3 3,5 16,2 10,2 4,7 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Segurança alimentar Insegurança alimentar moderada Insegurança alimentar leve Insegurança alimentar grave Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004.

27 SITUAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR NO BRASIL PNAD 2004 Moradores em domicílios particulares Absolutos % Total 181 milhões 100,0 Com segurança alimentar 109 milhões 60,2 Com insegurança alimentar: Total 72 milhões 39,8 Leve 33 milhões 18,0 Moderada 25 milhões 14,1 Grave 14 milhões 7,7

28 Obrigações dos Estados Respeitar Proteger Promover Prover

29 Políticas públicas Não há realização do DHAA sem políticas públicas que garantam o respeito, a proteção, a promoção e o provimento dos direitos, pois, todo direito humano corresponde a uma obrigação do ESTADO Exercício do direito à exigibilidade: Exigibilidade administrativa Exigibilidade quase-judicial Acesso à justiça.

30 O ESTADO DEVE: Garantir mecanismos participativos nas esferas de elaboração, monitoramento e avaliação de POLÍTICAS PÚBLICAS. Identificar as dimensões do DHAA, os sujeitos de direitos e os titulares de obrigações. Estabelecer metas, prazos, recursos orçamentários e indicadores. Monitorar

31 O ESTADO DEVE: Divulgar os direitos humanos (tornar público). Capacitar agentes públicos e sociedade civil. Instituir mecanismos públicos de investigação e reparação de denúncias de violações. Obediência aos Princípios de Paris

32 DIFERENTES PAPÉIS Papel dos diferentes poderes públicos Executivo Legislativo Judiciário Ministério Público Papel da sociedade civil Redes, mobilização, capacitação, monitoramento Empoderamento

33 EMPODERAMENTO Alguns organismos internacionais e organizações não governamentais começaram a utilizar o termo empowerment, que foi posteriormente traduzido para o português como empoderamento. Empoderar - definir o resultado do processo de repasse de informações, ferramentas e outros recursos para que a sociedade tenha acesso ao poder, seja ele político, econômico, social ou cultural.

34 MEIOS DE AÇÃO Exercer o direito de petição. Reuniões. Audiências públicas. Termo de Ajuste de Conduta - TAC (Ministério Público). Inquérito Civil (Ministério Público) Ações Civis Públicas.

35 CONSIDERAÇÕES FINAIS (1) A fome compromete a integridade física e mental, avilta e viola a dignidade do ser humano, marginaliza e exclui, impedindo o pleno desenvolvimento da pessoa humana. No entanto, todos têm direito a ter direitos, entre eles, o direito à manutenção da vida. É sabido que o alimento está diretamente ligado à continuidade do ser humano. Logo, o DHAA e a SAN são direitos fundamentais, visto que ligados à vida, e, portanto, devem ser resguardados.

36 CONSIDERAÇÕES FINAIS (2) É importante compreender que no texto constitucional em vigor, o Estado brasileiro, assumiu compromisso com a dignidade da pessoa humana. Portanto, mudanças devem ser buscadas e efetivadas. As pessoas devem ser educadas para o respeito dos direitos humanos, o respeito às diferenças, e, principalmente, devem conhecer e reconhecer-se como titulares de direitos e deveres. Além disso, há que se ter consciência do papel do Estado, dos governos e de seus servidores e das responsabilidades destes, para quiçá, a realização dos direitos humanos alcance um nível de maturidade que possibilite, na prática, a conquista do tão almejado Estado Democrático de Direito.

37 OBRIGADA!

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