INTEROPERABILIDADE MODELO DE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO CASA CIVIL

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1 MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO INTEGRANDO SISTEMAS COM COMPARTILHAMENTO, REÚSO E INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES CASA CIVIL

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3 MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO INTEGRANDO SISTEMAS COM COMPARTILHAMENTO, REÚSO E INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES

4 Governo do Estado de São Paulo Alberto Goldman Secretaria de Gestão Pública Marcos Antonio Monteiro Casa Civil Luiz Antônio Marrey Corregedoria Geral da Administração Rubens Naman Rizek Júnior Secretaria de Economia e Planejamento Francisco Vidal Luna Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam Nelson Hervey Costa Produção editorial Gerência de Comunicação e Marketing do Cepam Coordenação Adriana Caldas Editoração de Texto e Revisão Eva Célia Barbosa, Marcia Labres (estagiária), Silvia Regina F. Pedroso Galles e Simone Midori Ishihara (estagiária) Direção de Arte Jorge Monge Chefia de Arte Carlos Papai Assistente de Arte Janaína Alves C. da Silva Tiragem exemplares

5 CASA CIVIL MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO INTEGRANDO SISTEMAS COM COMPARTILHAMENTO, REúSO E INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES

6 Corregedoria Geral da Administração Fundação Prefeito Faria Lima Cepam Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal Coordenação Texto Redator Consultores Especialistas Lucia Uemura Sampaio, corregedora e gerente do projeto Antonio Celso Albuquerque Filho, gerente de Tecnologia da Informação e Comunicação do Cepam Patrícia Pessi, mestre, especialista em comunicação e sistematização de processos, corregedora Thiago de Christo Fernando Di Giorgi, Júlio Labronici, Márcio Ribeiro Cruz, Nicolau Reinhard, Norberto Torres, William Ferreira Peixoto Ficha Catalográfica elaborada pela Gerência de Informações do Cepam SÃO PAULO (Estado). Corregedoria Geral da Administração; FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA CEPAM. Modelo de interoperabilidade para municípios e Estado de São Paulo: integrando sistemas com compartilhamento, reúso e intercâmbio de informações. São Paulo, p. Inclui glossário 1. Administração pública. 2. Sistema de informações gerenciais. I. Título: integrando sistemas com compartilhamento, reúso e intercâmbio de informações CDU: 35:

7 APRESENTAÇÃO A Secretaria de Gestão Pública, criada em dezembro de 2006, formula diretrizes e controla atividades que envolvem a aplicação das tecnologias de informação e comunicação no Estado para criar processos de trabalho desburocratizados, simples, integrados e inovadores, agregando agilidade e transparência às decisões e aos serviços oferecidos pelo governo. A Secretaria e a Corregedoria Geral da Administração disponibilizam, de forma complementar, informações de controle e melhoria da interoperabilidade entre os diversos sistemas no Estado. A integração dos processos dessa enorme organização gera a ampliação das competências para administrar e o aprofundamento do controle do Estado pela sociedade. E o conceito do modelo desenvolvido possibilita economia, com menos retrabalho nos processos de compras, diárias e convênios. Essa ação é fruto do papel desempenhado pela Secretaria de Gestão, que está focada em contribuir para a modernização, a eficácia e a eficiência da atuação governamental. Sob a perspectiva colaborativa, a atuação das equipes da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e da Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação garantiu que os trabalhos fossem realizados com a maior transparência e celeridade possíveis. Da mesma forma, o comprometimento das equipes das Secretarias da Fazenda; de Economia e Planejamento; e da Educação foi um exemplo de parceria nessa ação. Faço um agradecimento especial à Casa Civil do Estado, por meio da Corregedoria Geral da Administração, e à Fundação Prefeito Faria Lima Cepam, por terem acreditado na Gestão Pública e participado com zelo e dedicação do desenvolvimento do Modelo de Interoperabilidade para Municípios e Estado de São Paulo. Marcos Monteiro Secretário de Gestão Pública

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9 prefácio O governo do Estado de São Paulo tem se dedicado ao fortalecimento do controle interno mediante o emprego de mecanismos de controle preventivo. Percebeu-se a necessidade de integrar informações e sistemas, de tal modo que eventuais anomalias administrativas sejam detectadas de antemão, por meios eletrônicos, e sanadas antes de gerar qualquer prejuízo. Apresentado o diagnóstico para a Secretaria de Gestão Pública, seguiu-se a diretriz para que a Corregedoria Geral da Administração contribuísse com essa integração. Para cumpri-la, teve início, no ano de 2008, o Programa Governamental para Incremento do Controle Interno, que continha os projetos de ampliação, consolidação e integração dos sistemas de informações e de estabelecimento do sistema de auditoria eletrônica, aprovados no Plano Plurianual, conforme a Lei , de 8 de julho de Em consonância com os desafios estabelecidos, um esforço intergovernamental planejou o aperfeiçoamento dos sistemas gerenciais de tratamento de informações estatais, sob a ótica da integração e interoperabilidade. Todos os aspectos da gestão pública, inclusive a interface com os municípios na aplicação dos recursos do Estado, foram analisados, sobretudo os programas e projetos realizados de forma descentralizada. A Fundação Prefeito Faria Lima Cepam conduziu essa análise e, exaustivamente, percorreu o Estado em busca de caminhos possíveis para a integração. O Modelo de Interoperabilidade para Municípios e Estado de São Paulo representa importante avanço na direção da economicidade, eficiência e responsabilidade, em consonância com as diretrizes da Secretaria de Gestão Pública, norteadora das ações do projeto. O objetivo deste trabalho, portanto, é tornar o sistema de auditorias públicas mais eficaz e eficiente, com o emprego de tecnologias de inteligência artificial e o cruzamento dos vários bancos de dados já existentes nos diversos órgãos da Administração Pública. De forma ampliada, o modelo será aproveitado pela Secretaria de Gestão Pública em uma ação integradora ainda mais eficaz, que tornará os processos públicos eficientes e transparentes para a sociedade. O resultado demonstra que os esforços conjugados entre os entes públicos são essenciais para uma boa governança, colocando o Estado de São Paulo e seus municípios em um novo patamar de gestão. Rubens Naman Rizek Jr. Presidente da Corregedoria Geral da Administração Nelson Hervey Costa Presidente da Fundação Prefeito Faria Lima Cepam

10 sumário APRESENTAÇÃO prefácio INTRODUÇÃO Tecnologias da Informação e Comunicação em Governos 9 Interoperabilidade Um Marco Conceitual 10 Estratégias da CGA 11 Aplicação prática 12 PROJETO Ponto de Partida 17 Primeiras reflexões 17 O papel do Cepam 18 Consulta aos gestores 21 Gestão e economia 22 O MODELO Escopo do Modelo 25 Arquitetura flexível 26 PROJETO-PILOTO E PROTÓTIPOS Projeto-Piloto: Compras, Atas de Compras e Contratos 35 Integração PubNet/Sanções administrativas 37 O desenho dos conectores 37 Protótipo 1: Modelagem do Processo sobre BPMS 38 Protótipo 2: Modelagem de outros Processos Utilizando BRMS 38 Foco em Processos 29 Componentes modulares 29 Integração flexível 30 Diretrizes Institucionais 30

11 TECNOLOGIA Utilização da Base Tecnológica SOA 41 Benefícios 42 Orientação a serviços 45 Estrutura de um serviço 45 Processos e serviços 46 Web services 48 Aproveitamento de sistemas legados 51 O Ciclo do BPM 52 Desenho do processo 52 Implantação e monitoramento 52 A Camada de Interoperabilidade 55 CONCLUSÃO GLOSSÁRIO colaboração

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13 introdução Tecnologias da Informação e Comunicação em Governos Governos municipais, estaduais e a Administração Pública federal convivem hoje com o desafio de inovar para construir uma gestão mais eficiente, e o uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) está no centro desse processo, que visa à economia e à melhoria da qualidade na relação com a sociedade. A exigência de fazer mais e melhor tem motivado a revisão dos modelos adotados para a implementação e o uso das TICs nas diferentes esferas e níveis da Administração Pública, visto que os governos interagem por meio de sistemas que têm se mostrado insuficientes para as atuais necessidades de gestão. Muitas vezes, são sistemas pontuais, com sobreposições e, por isso, inconsistentes; são verticais, atendendo a uma visão mais hierárquica de governo e menos processual. Também são incompletos e não abrangem alterações de processos. No aspecto tecnológico, são sistemas elaborados com base em uma visão monolítica, característica que tem sido uma das principais barreiras às inovações necessárias a novos modos de gestão. Ao longo dos últimos dez anos, porém, esses modelos tecnológicos vêm sendo revistos e melhorados; surgiram ideias de compartilhamento, intercâmbio de soluções e reúso de recursos tecnológicos que possibilitaram a criação de uma estrutura flexível, capaz de aproveitar melhor as informações dos diferentes sistemas e de se adaptar rapidamente às mudanças previstas para a Administração Pública. É a partir desse novo padrão tecnológico que novos serviços e informações de governo estão sendo disponibilizados para a sociedade e para os gestores públicos, fazendo com que ambos usufruam de uma dinâmica mais ágil e transparente, e mais eficiente. O sistema também contribui para reduzir o custo do Estado e seu impacto na competitividade e nos resultados macroeconômicos do País. Estudo realizado em 2005 pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) estimou que o uso de TICs no realinhamento dos serviços

14 MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO públicos traria, naquele ano, um ganho na eficiência correspondente a 1% do PIB (R$ 20 bilhões), economia obtida com a redução das despesas de custeio do Estado, de um lado, e da ausência de desperdício pelos usuários dos serviços, de outro. Os dados utilizados para o estudo consideraram informações sobre as despesas de custeio do orçamentogeral da União de 2004 e a economia de tempo e recursos estimada por cidadãos e empresas em resposta à pesquisa de opinião feita na mesma ocasião. O conceito de realinhamento utilizado nada mais é do que a inovação tecnológica promovendo a simplificação e melhoria dos processos governamentais. No Brasil e em muitos países, a interoperabilidade é o caminho lógico para a nova realidade. Não é tarefa simples, porém, implantá-la, pois os processos e sistemas envolvem muitos aspectos, entre os quais a interoperabilidade técnica (padrões de comunicação, transporte, armazenamento e representação de informações), a interoperabilidade semântica (significado das informações de diferentes origens), a interoperabilidade política/humana (as informações devem ser disseminadas), a interoperabilidade inter comunitária (relacionamento entre diferentes grupos de indivíduos), a interoperabilidade internacional (diferenças linguísticas, de normas e padrões) e a interoperabilidade organizacional (entidades que mantenham processos de cooperação). Na última década, surgiu um conjunto de iniciativas e tecnologias em diferentes lugares do mundo orientadas à interoperação de processos e sistemas. O governo federal brasileiro tem estabelecido parâmetros para a elaboração de padrões e componentes que permitam a comunicação e a troca de dados entre os sistemas. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio da SLTI, por exemplo, iniciou em 2003 a construção da arquitetura e-ping, que hoje é referência para um conjunto de instituições públicas e privadas em todo o País. Interoperabilidade Um Marco Conceitual Interoperabilidade é a capacidade de um processo interagir com outro, de forma transparente e com elementos de relacionamento independentes de cada um dos processos. Os componentes tecnológicos envolvidos possuem padrões abertos e os processos podem ser de qualquer natureza, operados por sistemas de informações ou não. Para a SLTI, interoperabilidade pode ser vista como uma cadeia de protocolos, padrões e especificações técnicas que envolve os fluxos de informação e os sistemas de computação dentro das organizações e entre elas, abrangendo a Administração Pública, as empresas e os cidadãos. Viabiliza a transferência de informações e de processos de trabalho entre sistemas e bancos de dados, por meio da aplicação das suas diretrizes e especificações, contemplando opções de tecnologia, redes, programas e equipamentos. 10

15 Corregedoria Geral da Administração Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam Corresponde, então, a fazer os computadores, as redes e os programas das pessoas, governos e empresas se comunicarem, para acelerar processos entre sistemas diferentes quando estes precisam acessar informações contidas em bancos de dados. Na prática, quer dizer que disponibiliza informações precisas, no menor tempo possível, melhora o fluxo dos dados e elimina o retrabalho. Por meio da interoperabilidade, é possível oferecer serviços modernos mesmo em plataformas antigas, por causa da facilidade de conexão e interação de processos ou dados. Uma organização pode, com os mesmos recursos e padrões, conectar o orçamento com sua execução, com o controle integrado de projetos e contratos, e também com o controle financeiro e de pagamento. Ou seja, qualquer dado incluído nos diferentes sistemas será interpretado e computado em todos, fechando-se o ciclo, mesmo que nesse ciclo operem conjuntos de elementos de naturezas e construções diversas. Estratégias da CGA Em todo o processo de pesquisa e construção do Modelo aqui descrito, a CGA tem-se orientado por resolução conjunta da Casa Civil e da Procuradoria-Geral do Estado, de 9 de abril de De acordo com a resolução, a Corregedoria está incumbida de colher informações, analisar e propor medidas para o aperfeiçoamento dos sistemas gerenciais e de tratamento das informações da Administração Pública estadual. Nada mais natural para um órgão cuja vocação abrange a preservação de padrões de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência dos atos da Administração Pública direta e indireta (secretarias, autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo Estado, e empresas em cujo capital o Estado tenha participação direta ou indireta). Ainda mais a partir de junho de 2009, com o Decreto , que lhe atribuiu o dever de propor medidas e coordenar projetos que visem à integração dos sistemas de informações, para fins de controle, aplicados à Administração estadual. Traduzido, para os agentes públicos e cidadãos, como melhora na eficiência e transparência da Administração Pública. DECRETO , de 8 de junho de 2009 Reorganizou a Corregedoria e estabelece no inciso VII do artigo 6 o a atribuição de propor medidas e coordenar projetos visando à integração de sistemas de informações, no âmbito da Administração Estadual, para fins de controle. 11

16 MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO Aplicação prática Para unificar, consolidar e ampliar os instrumentos de gestão existentes e aprimorar o controle e o fluxo de informações na Corregedoria, o Modelo desenvolvido atuará em áreas-chave. E os mesmos parâmetros podem ser aplicados em todas as esferas da Administração Pública estadual, inclusive na interligação a sistemas federais e municipais e adaptações futuras. Atualmente, por exemplo, os corregedores precisam buscar informações no sistema de cadastro, no sistema de compras, no sistema de registro de licitações, no sistema de publicações, entre outros, para rastrear determinada compra e agrupar as informações manualmente, em uma planilha eletrônica. Com o Modelo, será possível encontrar o registro de compra por meio de qualquer um dos sistemas, que se manterão íntegros, mas compartilharão e interpretarão a mesma informação, evitando retrabalho. No Modelo da CGA, os processos relevantes abrangem processos administrativos (disciplinares, de ressarcimento, sancionadores e de tratamento de irregularidades); utilizam referências para controle e fiscalização (listas de preços, fornecedores, acompanhamento de economia e estabelecimento de padrões para prazos e custos); o controle de pessoal (prontuário, admissões, contratados, controle de frequência e folha de pagamentos). Principalmente, foram levados em consideração o controle de contratos públicos, de aditivos, de serviços terceirizados e convênios, incluindo organizações sociais, a gestão de compras e licitações, por meio de pregão ou dispensa, e estrutura e produção de editais; o controle de pagamentos, de empenhos, dívida pública, adiantamentos/diárias e respectivas contabilizações; e o controle da aplicação de sanções administrativas. O exemplo de compras governamentais Os gestores de compras do governo do Estado de São Paulo acessam, hoje, distintos sistemas para iniciar e finalizar o processo de qualquer aquisição. Entre os principais estão a Bolsa Eletrônica de Compras (BEC), o Cadastro de Inadimplentes (Cadin), Cadastro de Pregões, Cadastro de Serviços Terceirizados (CadTerc), Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo (Caufesp), Contrato de Serviços Terceirizados, e-negócios Públicos, Pregão Eletrônico, Pubnet, Sanções Administrativas, Sistema Integrado de Admnistração Financeira para Estados e Municípios (Siafem) e Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras (Siafísico). 12

17 Corregedoria Geral da Administração Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam O protótipo do Modelo foi construído com o objetivo de demonstrar a interoperação desses sistemas e o acesso a eles a partir de interface única. Por essa interface, na fase inicial, o gestor preenche a requisição de compras e consulta o Siafísico, sistema em que estão registrados os itens que o Estado pode comprar. No módulo seguinte, é possível pesquisar preços na BEC, em sites conveniados e outras fontes. Depois, a compra é incorporada ao Sistema de Protocolo do Estado (SPDOC). A elaboração do edital também está integrada, assim como os demais passos, até o pagamento. Nas demais etapas, a mesma interface possibilita a interação com o Siafem para reserva de recurso e pagamento, bem como com a BEC, no momento da publicação do pregão. Na última etapa, os resultados são publicados com o Pubnet. O exemplo descrito está contido, em formato de protótipo, no CD-ROM anexo a esta publicação. 13

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19 PROJETO Ponto de Partida Primeiras reflexões O papel do Cepam Consulta aos gestores Gestão e economia

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21 PROJETO Estados e municípios convivem há muito tempo com a procura de sistemas integrados que melhorem a qualidade do atendimento ao público e que forneçam as informações estratégicas necessárias para o planejamento de suas atividades. O Modelo aqui proposto aponta um caminho. Ponto de Partida Desenvolver um novo sistema ou integrar sistemas que viabilizem uma gestão integrada e também o controle interno e externo dos governos implica investimentos consideráveis e o aproveitamento dos dados registrados nos sistemas atuais. Existem muitas opções a serem feitas diante deste objetivo, e investir na interoperabilidade como alternativa à integração de sistemas tem-se consolidado como uma alternativa para os governos brasileiros. A citada criação do e-ping, foi um marco, e depois dele muitos municípios e Estados têm simplificado sistemas e serviços de acordo com essa filosofia. Manter os sistemas atuais das diversas secretarias, que possuem estabilidade e grande quantidade de dados e, por isto, inviabilizam economicamente a troca por outros, já não é uma necessidade. Uma opção como esta certamente pode esbarrar em modificações futuras. Ao longo do tempo, modificações criariam novas fronteiras específicas, e permaneceria a dificuldade de interagir com outros níveis de governo. Criar um novo sistema único, que substitua todos os demais, também não é necessário, se considerado o paradigma da interoperabilidade. A partir dele, é possível aproveitar os dados, sistemas, informações e os registros já existentes. Primeiras reflexões Os gestores envolvidos na construção deste Modelo fizeram esta reflexão, incluindo todas as instituições e pessoas consideradas essenciais para a sua implantação.

22 MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO Do ponto de vista técnico, era preciso consultar especialistas que comprovassem a necessidade de mudança. A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e a Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação (Utic), da Secretaria de Gestão, foram acionadas, por serem os órgãos públicos responsáveis pelas diretrizes e pela criação de padrões e sistemas de interesse da CGA. No primeiro momento, inventariar os sistemas configurava-se como o mais importante, uma vez que cada um deles era desconhecido em suas particularidades. Com o apoio da secretaria, o projeto de interoperabilidade foi apresentado em reunião do Grupo Técnico de Tecnologia da Informação, em 2007, e as informações sobre os sistemas começaram a ser colhidas. No mesmo ano, um seminário com os principais técnicos do Estado discutiu a integração e os próximos passos a serem seguidos. Percebeu-se que o processo de informatização estadual havia criado sistemas que resolviam problemas imediatos, com as tecnologias disponíveis na época, mas não atendiam às demandas presentes e às adaptações futuras. O desafio transformou-se em fazer convergirem esses sistemas pontuais, sem eliminar as diferenças entre eles; coordenar esforços para que o máximo do que já havia sido implantado fosse aproveitado. Assim, a CGA projetou o Programa Governamental para Incremento do Controle Interno e acrescentou instrumentos ao Plano Plurianual para viabilizar a sua construção. Em vez da criação de um novo sistema, a aposta do programa consistia no uso de arquiteturas baseadas no compartilhamento de informações e dados com a utilização de componentes comuns, que promovessem a comunicação entre diferentes áreas e governos por meio de um padrão para a troca de dados. O programa de implantação previa, como diretrizes básicas, a ampliação, consolidação e integração dos sistemas de informações, bem como o desenvolvimento um de sistema de auditoria eletrônica. O papel do Cepam Em 2008, as informações levantadas em órgãos públicos, ao longo do tempo, foram consolidadas, o que gerou um edital para contratação do desenvolvimento de um modelo para integrar os sistemas centrais de controle público do Estado, e destes com os sistemas municipais. Em dezembro do mesmo ano, o processo resultou na contratação da Fundação Prefeito Faria Lima Cepam para operacionalizar o projeto. A partir de 2009, dezenas de técnicos e consultores foram colocados à disposição do projeto, seis em dedicação integral. Isso não seria possível sem a parceria com a Fundação para o Desenvolvimento 18

23 Corregedoria Geral da Administração Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam da Engenharia (FDTE), especialista na realização de projetos desta monta há 35 anos. A Fundação foi responsável, entre outros projetos, pela criação do primeiro computador brasileiro. Com o corpo técnico completo, a pesquisa aprofundada dos sistemas estadual e municipais e sobre a interligação entre eles teve início. Além dos sistemas estaduais, avaliou-se o nível de interoperabilidade em 14 municípios. Nos quase 10 mil quilômetros de jornada entre prefeituras e órgãos públicos municipais e estaduais, os consultores analisaram sistemas; participaram de reuniões técnicas e debateram sobre as melhores formas de integração. Epopeia Integrativa A equipe empreendeu, durante o ano de 2009, 12 mil horas de trabalho. Analisou, além dos sistemas estaduais, os sistemas de 14 municípios, percorrendo quilômetros no Estado. Realizou 120 reuniões técnicas, analisou os sistemas de sete secretarias e da Casa Civil, reuniu-se com a Prodesp, a Imprensa Oficial, o Itesp, a Fundap, a Seade e com o comando da Polícia Militar para debater a integração. Fundação Prefeito Faria Lima Cepam O Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam) foi criado em 1967 com a missão de melhorar a gestão e auxiliar juridicamente os municípios, especialmente os pertencentes ao Estado de São Paulo. Em 1976, em homenagem ao ex-prefeito José Vicente Faria Lima, o órgão passou a se chamar Fundação Prefeito Faria Lima. Nos últimos três anos, passou a facilitar as ações dos governos federal e estadual com os municípios paulistas na implantação de políticas públicas. Suas ações, hoje, são pautadas pela utilização de novas tecnologias de informação e comunicação, como na criação da Célula de Inovação do Município Rede CIM, demonstrando que as ferramentas de Web 2.0 podem ser aplicadas com sucesso no Estado e em municípios de qualquer porte, para melhoria da gestão. 19

24 MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO Os 30 sistemas O levantamento realizado para orientar o desenho do Modelo de Interoperabilidade a ser criado constatou a existência de 30 diferentes sistemas, com distintos níveis de maturidade e complexidade, todos utilizados atualmente para a execução eletrônica dos processos. Aos gestores de compras, diárias e convênios, e suas respectivas áreas de controle, a realidade impõe dificuldades para a execução satisfatória das atividades. É difícil atestar a veracidade das informações em bases sobrepostas ou paralelas. E o retrabalho inerente ao processo de inserção de dados em diversas bases impõe custos desnecessários. O Cepam analisou os seguintes sistemas estaduais: Bolsa Eletrônica de Compras (BEC); Cadastro de alunos; Cadastro de Municípios; Cadastro de Pregões; Cadastro de Regularidade de Municípios; Cadastro de Inadimplentes (Cadin); Cadastro de Serviços Terceirizados (CadTerc); Cadastro de Fornecedores do Estado (Caufesp); Contrato de Serviços Terceirizados; Controle de Diárias; e-negócios Públicos; Folha de Pagamento do Estado; GuiaRH; Matrícula Informatizada; Portal de Convênios; Plano Plurianual do Estado (PPA); Pregão Eletrônico; 20

25 Corregedoria Geral da Administração Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam Pubnet; Sistema de Apoio à Administração Pública (Saap) Pregão Presencial; Sanções Administrativas; Sistemas de Almoxarifado (SCeW); Sistema de Gestão de Licitações (SGL); Sistemas de Patrimônio (SGPI); Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem); Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras (Siafísico); Sistema Integrado de Gestão de Frotas (Sigef); Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo); Sistema de Controle de Atas (Siscoa); Sistema Integrado de Gestão de Convênios; Protocolo Único do Estado (SPDoc). Consulta aos gestores Em complemento, um questionário on-line foi respondido por gestores de todos os órgãos pesquisados. Era importante saber o que pensavam sobre interoperabilidade e se consideravam o trabalho útil. Os dados da pesquisa, realizada com municípios do Estado de São Paulo, no segundo semestre de 2009, relacionaram a utilização de sistemas estaduais na execução de quatro tipos de processos: compras, convênios, diárias e gestão. O processo de compras obteve o maior índice de uso de sistemas nas atividades. Entre os sistemas utilizados, uma média de 50% dos entrevistados responderam que usam a BEC, o Cadastro de Inadimplentes, Cadastro de Pregões, CadTerc, Caufesp, Contrato de Serviços Terceirizados, e-negócios Públicos, Pregão Eletrônico, Pubnet, Sanções Administrativas, Siafem e Siafísico. Os sistemas relacionados a diárias (Controle de Diárias) e convênios (Portal de Convênios) foram mencionados como não utilizados em nenhum dos quatro processos listados. O Controle de Diárias não é utilizado por 69,27% dos pesquisados e o Portal de Convênios, por 69,68%. 21

26 MODELO DE INTEROPERABILIDADE PARA MUNICÍPIOS E ESTADO DE SÃO PAULO Para esmiuçar o tema, dois encontros com prefeitos foram realizados e um seminário aberto contou com a participação de diversos Estados e municípios brasileiros. A equipe do projeto também realizou entrevistas e fez visitas para conhecer os sistemas do Estado de Minas Gerais e do governo federal, principalmente para entender as possibilidades de conexão com a base do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), da Previdência; do Cadastro de Pessoa Física (CPF); do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); de sistemas de regularidade fiscal com a União e de sanções federais. Para a CGA, o trabalho foi fruto de enorme esforço intergovernamental que planejou o aperfeiçoamento de sistemas gerenciais de tratamento das informações estatais, sob a ótica da integração e interoperabilidade, de modo a abranger todos os aspectos da gestão pública, inclusive a interface com os municípios, na aplicação de recursos do Estado, sobretudo nos programas e projetos de realização descentralizada. Esse esforço convenceu outros entes da federação. O governo do Acre, por exemplo, se interessou em implantar o mesmo Modelo desenvolvido para o Estado de São Paulo. O principal resultado de todo o esforço consolidou-se na elaboração do Modelo ora apresentado. Para guiá-lo, foi desenvolvido um projeto-piloto, cujo objetivo é demonstrar a eficiência e a economia geradas por uma visão governamental baseada em processos. Gestão e economia A constatação mais clara observada nos dados colhidos por todo o Estado de São Paulo é de que os sistemas estaduais e municipais possuem bases de dados detalhadas, mas essas bases não se relacionam entre si. Os sistemas são pulverizados, o que inviabiliza que a informação seja tratada de forma agrupada para melhor interpretação. Além disso, não prevêem relações de causa e efeito, dificultando a atuação preventiva. Em outros casos, a falta de integração dificulta a gestão e a mensuração de economia e eficiência em todo o processo. Em decorrência da multiplicidade desses sistemas, as rotinas de controle dependem da disponibilidade dos gestores em prestar as informações. Muitas vezes, a falta de resposta se dá em decorrência do desconhecimento da natureza do processo de controle e seus benefícios para a administração. É necessário, para viabilizar uma iniciativa tão abrangente, convencer os gestores de tecnologia do Estado e dos municípios. Uma solução tecnológica, por si só, não transformará a interoperabilidade em uma prioridade. É importante aderir ao moderno no que diz respeito à gestão das informações. Um modelo baseado em processos aproveita e recicla boa parte do que já foi desenvolvido localmente, com vantagens claras tanto para a Administração Pública quanto para o cidadão. 22

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

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