Os processos civis como fontes históricas para a análise da escravidão em Sant Ana de Paranaíba no século XIX CAMARGO, Isabel Camilo de.

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1 Os processos civis como fontes históricas para a análise da escravidão em Sant Ana de Paranaíba no século XIX CAMARGO, Isabel Camilo de. 1 Este trabalho busca fazer uma análise das Cartas de Alforrias, inventários postmortem e testamentos como fontes históricas e como eles contribuem para entender a escravidão em Sant Ana de Paranaíba. Sant Ana de Paranaíba era no século XIX uma localidade que ficava na Província de Mato Grosso. Hoje, podemos entendê-la como parte da região leste do atual estado de Mato Grosso do Sul. Essa discussão se insere na minha pesquisa de doutoramento. Apesar de serem tidos como documentos oficiais cada um deles possuem uma caracterização diferente, necessitando de ferramentas de análise diferenciados e contribuindo, cada um a seu modo, para uma análise do trabalho escravo nessa localidade. Além disso, temos que ressaltar que cada tipo de fonte possui seus próprios limites. Os inventários post-mortem, testamentos e cartas de alforrias se diferenciam por sua forma de escrita e pelo objetivo primário da construção do documento. Os inventários são documentos escritos após a morte de uma pessoa que possuem algum bem que possa ou necessite ser inventariado para posterior partilha entre os herdeiros. Os bens existentes são separados entre móveis e semoventes. Os testamentos são documentos escritos em vida e que as pessoas o fazem com o intuito de esclarecer como ela quer que seja a divisão de bens após a sua morte e desejos pessoais como a forma que gostaria que fosse o seu enterro e sobre as missas que gostaria que fosse rezada pelo autor do testamento. Já as Cartas de Alforria eram documentos escritos por senhores de escravos nos quais libertavam seus escravos. Muitas vezes, fica claro neste tipo de documento que houve algum tipo de acordo do senhor com seu escravo, como por exemplo, o escravo pagar ao senhor determinado valor pela sua liberdade ou a carta de alforria estar relacionada com a continuidade do trabalho escravo por determinado período. 1 Doutoranda em História pela Unesp/Assis. Orientador: Prof. Dr. José Carlos Barreiro. Bolsista da Capes.

2 Discutimos o uso desses documentos como vestígio, concordando com a visão de Bloch que entende que seria uma grande ilusão entender que cada problema histórico corresponde a um tipo único e específico de documento. Em suas palavras, [...] Quanto mais a pesquisa, ao contrário, se esforça para atingir os fatos profundos, menos lhe é permitido esperar a luz a não ser dos raios convergentes de testemunhos muito diversos em sua natureza (2001, p. 80). Kosseleck (2006) explica que o conhecimento histórico não é somente aquilo que se encontra na fonte, é algo mais. Talvez caiba fazer uma ponte com a ideia de Block (2001) de que fontes são vestígios, ou seja, a fonte por si só não é o conhecimento histórico. Conforme Kosseleck, [...] Uma história nunca é idêntica à fonte que dela dá testemunho. Se assim fosse, toda fonte que jorra cristalina seria já a própria história que se busca conhecer (2006, p. 186). Nessa linha de pensamento, Kosseleck (2006) ressalta que uma fonte não fala nada do que cabe ao historiador dizer, porém ela impede que façamos afirmações que não poderiam ser feitas. As fontes nos impedem de cometer muitos erros, mas não revelam o que devemos falar, por isso as fontes têm poder de veto. Essa citação nos remete ao pensamento de Bloch (2001), que discutia que uma fonte só se torna uma fonte depois de interrogada. Um documento é só um documento, ele passa a ser fonte histórica quando questionado e desmontado, ou seja, depois de uma análise de como e porquê foi concebido, quais os possíveis objetivos de sua existência e o que se pode ler em suas entrelinhas. Segundo Le Goff (2003) o documento é um produto de uma determinada sociedade e sua existência se dá de acordo com as relações de força que detinham o poder, ou seja, o documento é o resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver [...]. Quando o historiador escolhe determinado documento, ele o atribui o valor de um testemunho e deve se entender seu significado. Essas observações são importantes para nos atentarmos na importância e na posição que devemos ter diante das fontes, para não cairmos em uma visão inocente ou não perceber a intenção da construção do documento.

3 As Cartas de alforrias As Cartas de alforria ou manumissão era um documento pelo qual o senhor libertava o seu escravo, era um título de propriedad que tranferia do senhor para o próprio escravo a sua posse. Em certo sentido, os escravos literalmentecompravam-se ou eram doados para si mesmos (KARASH, 2000, p. 439). Como era um documento importante, ele tinha que ser registrado em cartório. Juridicamente os escravos eram bens que poderiam ser negociados, mas nas relações cotidianas com seus senhores, os escravos acabavam influenciando os tratos que lhe diziam respeito, seja no negócio de compra e venda, seja na questão da alforria. Chaves debate sobre a resistência escrava em Mato Grosso no período de 1752 a 1850 e concordamos com sua proposta para o universo da vida escrava: [...].O escravo não viveu isolado do mundo que o circundava "preso" somente no interior das senzalas, nas propriedades senhoriais. Ao contrário, procurou quando pôde estabelecer alianças, laços de convivência, de solidariedade com outras pessoas para que pudesse sobreviver em cativeiro (2000, p. 06). Lara dedicou um capítulo de seu livro á questão da alforria. Primeiramente ela faz um debate sobre a legalidade da escravidão. Embora alguns textos legais reconhecessem o cativeiro como contrário às leis naturais, ou à razão natutal, e se apoiassem neste princípio para legislar sobre a liberdade dos índios e outras matérias, do ponto de vista legal nunca se chegou a contestar a legitimidade da escravidão dos africanos. Os procedimentos legais da alforria e demais medidas que previam a libertação do escravo, além do reconhecimento das demandas judiciais de escravos contra seus senhores, faziam, sem dúvida alguma, parte da escravidão no Brasil colonial (1988, p. 251). Podemos perceber que a discussão sobre a legalidade da escravidão perpassa uma discussão filosófica e jurídica sobre leis naturais. Porém a escravidão começou a ser visto como algo imoral a partir do século XVIII com as obras de Condorcet, Diderot e Holbach. O debate sobre a legalidade da escravidão, os procedimentos legais de alforria e as demandas judicias de escravos contra seus senhores percorreram não só o período colonial, mas o Império brasileiro. Na América portuguesa e início do Império brasileiro a legislação sobre a escravidão estava inserida nas Ordenações Filipinas. No que concerne à alforria, consta nas Ordenações Filipinas e nas Cartas de Alforria que ela poderia ser revogada a

4 qualquer momento pelo senhor pelo motivo de haver ingratidão por parte do escravo libertado. Essa lei vigorou até Ou seja, até antes de 1871, o liberto poderia voltar a ser escravo a qualquer momento, tendo o escravo de se preocupar com a manutenção de sua liberdade (AMARAL, 2007). Karash nos recorda que o motivo que fazia o escravo ter uma relação respeitosa com seu antigo senhor era o poder que detinha de revogar sua liberdade. Apesar da longa batalha para conquistara liberdade própria ou de seus filhos, os cativos estavam sempre sob a ameaça de reescravização, legal ou ilegal (KARASH, 2000, p. 468). Lara (1988) estudou as alforrias existentes na região de Campos de Goitacazes no Rio de Janeiro. Para ela, era muito rara a concessão da liberdade sem nenhuma contrapartida por parte do escravo; a maioria das alforrias eram formalizadas a partir de um pagamento monetário ou parcelado e/ou relacionado a prestação de serviço com prazo estabelecido. Sampaio estudou as alforrias no Rio de Janeiro, em um período compreendido entre 1650 e Para ele, a alforria era o resultado de um longo processo de negociação entre o senhor e o escravo, sendo, ao mesmo tempo, conquista do escravo e concessão senhor (2005, p. 309). Em seu estudo predominava a alforria de mulheres e crioulos, além de um número alto de alforrias de crianças. Almeida analisa as alforrias em Rio das Contas, na Bahia, no século XIX. Em sua pesquisa ela constatou os pequenos escravistas tendiam a alforriar uma maior porcentagem de seus cativos do que os grandes (2012, p. 14). Em Sant Ana de Paranaíba não havia senhores com mais de 20 escravos, talvez a proximidade entre senhor e escravo contribuísse para que a alforria acontecesse. Almeida (2012) ressalta que na maioria das Cartas de alforria era ocultada a participação dos escravos para a sua obtenção, como se os senhores tivessem fornecido sem nenhuma outra intenção que a benevolência. Almeida declara que a historiografia brasileira é unâmine em afirmar a maior presença das mulheres no conjunto dos alforriados (2012, p. 126). Com a análise das Cartas de Alforria poderemos averiguar se esse fator também foi prepoderante em Sant Ana de Paranaíba. Entre as hipóteses dessa vantagem feminina a autora pondera que o valor de mercado da mulher escrava era inferior ao do homem por causa de sua pouca resistência

5 física e produtividade comparada ao do homem escravo. A mulher liberta não significava um perigo à ordem estabelecida devido a condição subalterna da mulher na sociedade brasileira do século XIX. Karash (2000) entende que no Rio de Janeiro do século XIX mais homens do que mulheres alforriavam seus escravos, apesar do número de mulheres que davam liberdade a seus escarvos era significativo. Na realidade do Rio de Janeiro, Karash (2000) analisou que os escravos de modestos senhores da cidade tinham maior chance de serem alforriados que os escravos pertencentes a fazendeiros. Queiróz (1977) debate que as alforrias eram pouco expressivas e que não sugerem que elas contribuíram para modificar a escravidão ao longo do século XIX. Porém temos que analisar que a Carta de Alforria estava inserida no sistema escravista, servindo muitas vezes como forma de controle por parte do senhor. Além disso, nós a entendemos também como uma conquista do escravo e que a Carta de alforria teria grande significado para o escravo que conseguiu se libertar. Os inventários post-mortem e testamentos Os inventários e testamentos compõem os documentos produzidos pelo do Poder Judiciário (BACELLAR, 2006). Os inventários post-mortem têm como objetivo fazer um levantamento dos bens físicos e financeiros (bens móveis, semoventes e de raiz) da pessoa que faleceu para posterior partilha dos bens entre os herdeiros. A pessoa que faleceu é o inventariado e a pessoa que pede a abertura do inventário ou representa os herdeiros é o inventariante. Para pensar o inventário como fonte histórica é preciso fazer algumas observações, porque esse documento perde sua função inicial de levantamento de bens para uma possível partilha depois, para notarmos o montante que determinada pessoa conseguiu juntar até determinado momento de sua vida e suas relações familiares e averiguar se a quantidade de bens condiz com seu status social. Os inventários são vestígios de pessoas que possuíam a posse de alguma coisa que compensasse ser inventariada, pois não podemos esquecer que para fazer um inventário havia custos, esses custos deveria compensar a abertura do inventário. As pesquisas que utilizam o inventário post-mortem têm o intuito não só de discutir a escravidão, mas também a cultura material de uma classe social ou buscar

6 entender aspectos do cotidiano. O uso do inventário como fonte histórica não é novo, mas a forma de trabalha-lo passou por mudanças. Teixeira aponta que [...]. Até a primeira metade do século XX, historiadores locais viam nos inventários apenas uma forma de recuperar a vida dos grandes personagens. Aspecto típico de uma visão tradicional da história que se modificou com o advento da Escola dos Annales. Com ela, houve uma reformulação nos métodos e técnicas de pesquisa, que substituiu a história puramente narrativa e factual por uma história problema. Nessa visão, mesmo as fontes já conhecidas quanto novas possibilidades de testemunhos, que passaram a ser consideradas, começaram a ser inqueridas, questionadas e contextualizadas. Isso significou colocar como um dos interesses da investigação histórica as massas anônimas (2012, p. 64). Di Creddo ressalta o inventário como fonte valiosa para a apreensão e análise nas formas de riqueza social. Importa destacar que os inventários permitem reconstruir parte da história fortuna pessoal e familiar, envolvendo gênese, partilha e aquisição de bens imóveis e semoventes. Esse tipo de fonte constitui-se, segundo a pesquisadora: No testemunho de uma realidade complexa e permite [...] compreender as mudanças nas formas de riqueza social, como por exemplo o escravo, que num determinado período representa a forma tradicional de riqueza...identificar os personagens, explicitar seus troncos familiares e acompanhar sua trajetória de vida, em períodos históricos diferenciados. [o inventário] possibilita ao historiador recortar as origens da formação da grande propriedade rural num dado período histórico (1996, p. 11). Costa aponta as dificuldades e limites na utilização do inventário: Contudo, para o pesquisador que lida com longas séries de inventários, uma certa frustração acompanha permanentemente o curso da pesquisa: as inúmeras e ricas histórias de cada um dos processos inevitavelmente se perdem por trás das quantificações, obrigatórias na tentativa de estabelecer alguma inteligibilidade para a pesquisa. Disputas por heranças, conflitos por reconhecimento ou não de paternidades fora dos casamentos oficiais, estratégias de sonegação, conflitos pela posse de bens, casos de enriquecimento ou empobrecimento ao longo da vida, arranjos matrimoniais, enfim, uma incontável gama de enredos que poderiam ser recuperados perde-se em função da necessidade de utilização de longas séries de inventários com uma quantidade apreciável de dados, que possibilitem respostas mais seguras possíveis para os problemas de pesquisa (2014, s/p). Ele ressalta que o inventário é a expressão de um momento estanque na trajetória de vida de uma pessoa e pode não corresponder a uma síntese da vida do inventariado.

7 Em seu artigo Costa (2014) questiona o valor atribuído aos bens arrolados, pois estes não estariam em processo de compra e venda, ou seja, a avaliação não visava à comercialização e para Costa isso abre um espaço para indagar sobre o real valor dos bens avaliados. Isso porque não existia um instrumento que norteasse as avaliações. Ele ainda debate sobre os avaliadores dos inventários, que normalmente eram pessoas recrutadas localmente e que deviam ser reconhecidas como tendo boa reputação e prestígio social. Os inventários post-mortem de Sant Ana de Paranaíba Os inventários post-mortem compulsados no acervo do arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul acerca das propriedades da região de Sant Ana de Paranaíba dispõem, entre outros elementos, dados sobre o valor das fazendas, relação de valor do gado e terra, bens, instrumentos de trabalho e produção, quantidade de gado e cativos, núcleos de produção da escravaria etc. Pela brevidade do artigo buscamos apontar os dados gerais relativos aos escravos e a contribuição dessa fonte para se entender a realidade de Sant Ana de Paranaíba no século XIX. A maioria dos inventariados teria pelo menos uma posse rural; alguns escravos; um pouco de gado, mas não o suficiente para afirmamos que viviam de uma cultura pastoril; carros de boi; algumas mulheres possuíam colares e rosários de ouro. Também é citado, de forma geral, material utilizado com cavalo e gado como selas e freios; ferramentas utilizadas na agricultura como enxadas e ferramentas usadas para confeccionar materiais usados no cotidiano como rodas de fiar. Ou seja, de acordo com os dados coletados, os inventariados de Sant Ana de Paranaíba buscavam ter ferramentas e meios de uma economia e agricultura de subsistência. Talvez a economia girasse em torno do comércio de gado vendido para Minas Gerais e São Paulo e do comércio interno visto que era ponto de passagem para pessoas iam e vinha Minas Gerais, São Paulo e Goiás à Cuiabá. Pelos bens arrolados podemos perceber que ao contrário do que se imaginava, os entrantes brancos não possuíam muitas riquezas materiais como casas grande e/ou sobrados, número absurdo de gado e escravo, porém em nenhum inventário consta o tamanho da fazenda e sua demarcação, somente em alguns consta que a posse da sua

8 terra limitava-se com um riacho ou tinha determinado fazendeiro como vizinho e isso abre um leque de interrogações sobre o tamanho das terras ocupadas e sobre as relações entre os vizinhos fazendeiros. Na maioria dos inventários os escravos são arrolados como bens semoventes juntamente com bois, vacas e porcos, pois a leitura jurídica entendia semoventes como bens que possuíam movimento próprio, ou seja, que podem se deslocar (PEREIRA, 2005). Os processos de inventários post-mortem existentes no Memorial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul são datados a partir do ano de 1859 a Dos 270 inventários pesquisados, 95 possuem algum escravo como bens semoventes. Os escravos, nos documentos analisados somam-se 428, sendo que 52% são homens e 48% são mulheres. Desses escravos podemos analisar a cor/origem desses escravos, apesar de nem todos os inventários fazerem registros a respeito da cor, conforme o quadro a seguir: Quadro 1 - Cor/origem dos escravos encontrados nos inventários ( ) COR/ORIGEM QUANTIDADE DE ESCRAVOS QUANTIDADE DE CATIVA Angola 1 - Africano Brasileiro 1 2 Crioulo Mulato 2 1 Nassau 8 2 Pardo Total de escravos Fonte: Inventários post-mortem pesquisados no Memorial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Caixas 01 a 15. Ou seja, dos 428 escravos encontrados em todos os inventários somente 252 possuem uma definição de cor/origem, sendo que não podemos saber essa informação dos 176 cativos restantes. Porém o que chama a atenção é que no inventário de Maria Vicência da Costa seu escravo José, de 13 anos, é citado como brasileiro, sendo que tal informação não define sua cor e nem a província onde nasceu, mas nos faz refletir sobre o que seria ser brasileiro nessa época. Outro fato que nos chama a atenção é para o grande número de cativos crioulos, talvez esse grande número ocorresse por causa da extinção do tráfico negreiro em 1850.

9 Outra informação que pode ser retirada dos inventários é a idade dos cativos, novamente nem todos os inventários passam essa informação, porém chegamos ao seguinte quadro: Quadro 2- Média das idades dos cativos encontrados nos inventários ( ) IDADE N. DE CATIVO N. DE CATIVAS Fonte: Inventários post-mortem pesquisados no Memorial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul 01 a 15. Podemos perceber então que dos 428 cativos encontrados temos a informação da idade de 354 cativos. Apesar da informação não contemplar 100% dos cativos pesquisados é um número maior do que sobre a cor/origem do escravo. Um fator interessante nesse quadro é o grande número de cativos e cativas na idade entre 1 e 10 anos, idade em que o cativo não teria força braçal para o trabalho e a existência de alguns poucos escravos idosos (3) com mais de 60 anos, infelizmente o documento não apresenta a função desses escravos. O inventário de Maria Justina dos Santos foi aberto em dois de março de 1885 e até o fim do ano de 1886 foi o último inventário encontrado que constava a existência de escravos como bens semoventes. Ela teria duas partes na escrava Mariana, parda, de 30 anos, solteira e com cinco filhos e Joaquim, preto de 46 anos, solteiro 2. Temos um total de nove escravos (2%) arrolados com alguma debilidade entre o total de 428 escravos arrolados nos inventários entre 1843 e 1886, ou seja, encontramos uma pequena quantidade de escravos inaptos ao trabalho nos inventários e mesmo assim todos tem algum valor em sua avaliação. Desses nove escravos 5 eram homens e 4 eram mulheres. Entre os inventários arrolados, encontramos o de José Ribeiro de Oliveira e sua mulher Magdalena de Jesus, tendo como inventariante João Baptista Marianno, entre os bens o que chama a atenção é que a escrava Teresa era aleijada e foi avaliada no valor 2 Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 14. Doc. 04

10 de 700mil réis 3. Ela foi a única escrava arrolada. O inventário foi aberto em 1959 e fechado em João, africano, foi um escravo descrito como defeituoso no inventário de Justino José de Souza, que teve como inventariante Anna Angélica de Freitas, em O valor avaliado de João foi 800 mil réis 4. Entre os oito escravos arrolados no inventário de João Ferreira de Mello em 1863 um era Marcelino de 35 anos que foi observado com falta de vista 5. José Ignácio Ferreira teve três escravos arrolados em seu inventário em 1863: Rita de 10 anos, Luís de 25 e Lusia que não consta a idade, mas é assinalada tendo ferida cancrosa no pé. Não podemos saber se essa ferida cancrosa foi advinda de bichode-pé, tão constante entre os escravos do Rio de Janeiro segundo Karash (2000). A autora ainda relata que alguns escravos que pegavam bicho-de-pé não tratavam para se lesionarem mais seriamente para deixarem de ser escravos produtivos 6. Rita é uma das oito escravas que constam no inventário de José Pereira de Oliveira em A escrava teria 15 anos e foi apontada como tendo reumatismo 7. No inventário de Francisca Romana da Silva, em 1867, foram listados sete escravos, sendo uma mulher de quinze anos considerada doente, a qual o nome não podemos reconhecer na leitura 8. Em 1867, Anna Silveira do Nascimento teria arrolado entre os bens semoventes cinco escravos, entre eles, Luís, um escravo de 40 anos, que se achava doente 9. Foram arrolados três escravos no Inventário de João Baptista Mariano em 1876: Venâncio e Maria Antônia, ambos com 25 anos e João que era mais novo e tinha 20 anos, porém João foi assinalado como doente, mesmo assim seu valor como bem foi 3 Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 1. Doc Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 1 doc Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 03. Doc Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 03. Doc Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 03. Doc Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 04. Doc Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 05. Doc. 01

11 avaliado em 800 mil réis, bem mais que o valor de Maria Antônia 300 mil réis e pouco abaixo do valor avaliado de Venâncio que foi um conto de réis 10. José foi um escravo que não foi observado com nenhuma doença, mas apesar de não citarem sua idade o colocaram como velho e de origem africana e o valor de sua avaliação foi de apenas 50 mil réis. O dono de José foi Alferes Joaquim Leal Garcia que também tinha a escrava parda Luzia, como consta em seu inventário de Todo esse debate é parte da pesquisa de doutoramento que está em desenvolvimento e um aspecto importante da análise das fontes históricas é perceber que o poder e o desejo de dominação não se encontram só no aparelho de Estado ou no que concerne ao econômico, mas existe todo um processo de disciplinarização necessária da população, que permeia toda atividade social, desde o trabalho, escola, família, até as formas aparentemente mais ingênuas de lazer (VIEIRA, 2005, p.8). Ou seja, em qualquer tipo de relação social e de atividade social há diferentes formas de dominação, mesmo que em algumas ocasiões ela não esteja nítida ou estabelecida. As Cartas de Alforria, testamentos e inventários são importantes para compreender as relações escravistas de Sant Ana de Paranaíba no século XIX, bem como a sociedade santanense como um todo e entender as semelhanças e diferenças da sociedade brasileira. Referências bibliográficas: ALMEIDA, Kátia Lorena Novais. Alforrias em Rio das Contas Bahia: século XIX. Salvador: EDUFBA, AMARAL, Sharyse Piroupo do. Escravidão, Liberdade e Resistência em Sergipe: Cotinguiba, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Tese de doutorado. BACELLAR, Carlos. Fontes Documentais. Uso e mau uso dos arquivos. IN: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes Históricas. 2 ed. São Paulo: Contexto, BLOCH, M. L. B. Apologia da História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 08. Doc Processos cíveis. Arquivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Documentos históricos/santana do Paranaíba ( ). Caixa 08. Doc.11

12 CHAVES, Otávio Ribeiro. Escravidão, fronteira e liberdade (Resistência escrava em Mato Grosso, ). Dissertação de mestrado. Universidade Federal da Bahia, Bahia, COSTA, Fernando A. Alves da. E quanto valia, afinal? O problema dos preços nos inventários post-mortem do século XIX. IN: Histórica Revista on-line do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Dossiê: Vestígios da escravidão. ISSN Ano 10. Nº 61. Maio de Disponível em: Acessado em: 26 de maio DI CREDDO, Maria do Carmo. O Inventário como fonte para a análise nas formas de riqueza social: reflexões sobre estudo de caso. In: DI CREDDO, M.C., ALVES, Paulo, OLIVEIRA, Carlos Roberto (orgs.). Fontes Históricas: Abordagens e Métodos. Assis, SP: PPGH/FCL/UNESP, KARASH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro ( ). São Paulo: Companhia das Letras, KOSSELECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC Rio, LARA, Silvia Hunold. Campos da violência: escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, Rio de janeiro: Paz e Terra, LE GOFF, Jacques Le. História e Memória. São Paulo: UNICAMP, PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil - Introdução ao Direito Geral. Teoria Geral de Direito Civil. 21 ed., V.I, Rio de Janeiro: Forense, QUEIROZ, Suely Robles Reis de. Escravidão negra em São Paulo: um estudo das tensões provocadas pelo escravismo no século XIX. Rio de Janeiro, J. Olympio; Brasília, INL, SAMPAIO, Antônio Carlos Jucá. A produção da liberdade: padrões gerais das manumissões no Rio de Janeiro colonial, IN: FLORENTINO, Manolo (org.). Tráfico, cativeiro e liberdade: Rio de Janeiro séculos XVII-XIX. São Paulo: Civilização brasileira, VIEIRA, Maria do Pilar de Araújo. Et al. A Pesquisa em História. 5 ed. São Paulo: Ática, 2005.

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