Controle de Não-Conformidades
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1 CSE Tópicos Especiais em Garantia de Missão e de Produto Espaciais Título: Controle de Não-Conformidades Autores: André Eduardo de Oliveira Isabel Geier Maria Helena Geier
2 Sumário 1. Introdução 2. Definição de Não-conformidade 3. Classificação das Não-conformidades 4. Tratamento de Não-Conformidades 5. Conclusão
3 1. Introdução O conteúdo desta apresentação está baseado em um conjunto de palestras proferidas por: ( Sgobba,(ESA Tommaso Jack Fletcher (JPL, NASA), e Giancarlo Bussu (ESA), no período de 10 a 14 de novembro de 2008, como parte da disciplina CSE do Curso de Engenharia e Tecnologia Espaciais, Área de Concentração em Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais.
4 1. Introdução Controle de Produto Não Conforme Requisito 8.3 da Norma NBR ISO Sistema de Gestão da Qualidade Requisitos Requisito 8.3 ABNT NBR 15100:2004 Sistema da Qualidade Aeroespacial Modelo para Garantia da Qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados
5 2. Definição de Não-conformidade Não-Conformidade: não atendimento a um requisito (NBR ISO 9000:2000 Sistemas de gestão da qualidade Fundamentos e vocabulário) Não Conformidade Real: fato já ocorrido Não Conformidade Potencial: fato que pode vir a ocorrer
6 3. Classificação das Não-conformidades Não-Conformidade Maior: o não atendimento a um requisito que afete a funcionalidade do produto, ou que ponha em risco a segurança de pessoas, ou do próprio produto/projeto, intercambialidade, confiabilidade. Não-Conformidade Menor: tudo o que não for classificado como não-conformidade maior. Obs: A soma de várias não-conformidades menores pode gerar uma não conformidade maior.
7 3. Classificação das Não-conformidades Não Conformidade Maior (ECSS Q ST 10 09C): - Não-conformidade que pode ter impacto em requisitos do cliente nos seguintes casos e áreas: - Segurança de pessoal ou equipamento; - Requisitos operacionais, funcionais ou técnicos impostos por acordos de negócios; - Confiabilidade, Mantenabilidade, Disponibilidade; - Vida útil; - Intercambialidade funcional ou dimensional; - Interfaces com HW ou SW regulados por diferentes acordos de negócios; - Alterações ou desvios de procedimentos de testes aprovados para qualificação ou aceitação; - Itens específicos do projeto para os quais é proposto sucatar.
8 4. Tratamento de Não-Conformidades 1- Emissão do Relatório de Não-Conformidade (RNC), um Registro da Qualidade, é a evidência documentada do processo para tratativa do problema apresentado. 2- Classificação da Não Conformidade: Real ou Potencial; Maior, Menor 3- Disposição Inicial - ação de contenção para o problema que determina o destino imediato que deve ser dado para a não-conformidade detectada: devolver ao fornecedor, sucatar, retrabalhar, usar no estado (para não conformidades menores)
9 4. Tratamento de Não-Conformidades 5- Segregar e definir o MRB (com participação do cliente para não conformidades maiores) 6- Análise da causa raiz: É a investigação do fator que gerou a não-conformidade, a origem do problema. 7- Definição de ações corretivas (NC real) ou preventivas (NC Potencial): devolver ao fornecedor, usar no estado, retrabalhar, reparar, sucatar) Ações Corretivas: atividades a serem executadas para eliminar a causa raiz de uma NC identificada.
10 4. Tratamento de Não-Conformidades Ação Preventiva: ação tomada para eliminar a causa raiz de uma potencial NC. Obs. Ações de usar no estado ou reparar implicam na emissão de um pedido de Waiver. 8- Verificação da Eficácia das Ações Corretivas ou preventivas: Verificação dos resultados encontrados em relação às ações definidas.
11 4. Tratamento de Não-Conformidades Os resultados das ações definidas devem ser evidenciados por registros que demonstrem que a causa raiz foi eliminada. O fechamento da Não Conformidade se dá após verificação da eficácia das ações corretivas e/ou preventivas e aprovação dos pedidos de Waiver (quando aplicável).
12 5. Conclusão O controle de não conformidades é uma das ferramentas mais importantes dentro de um Sistema de Garantia da Qualidade: - Fornece indicadores para medir a qualidade do produto fornecido (quantidade de retrabalhos ou reparos/ quantidade fornecida); - Fornece dados para medir o custo da não qualidade (sucata) - Fornece subsídios para planos de melhoria contínua
13 5. Conclusão A real atividade da garantia da qualidade é a AÇÃO PREVENTIVA Quanto mais ação preventiva, menor será o número de não conformidades!
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