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1 estética & filosofia da arte carlos joão correia ºSemestre

2 wallinger/movie.html cromossoma Y árvore da vida parque dos veados salgueiros de Magdalen árvore da evolução árvore genealógica (17) arquitectura do College Número de Ouro rendilhado gótico divining rods - radiestesia Eixo Y vertical das coordenadas cartesianas Y(BA) sistema helénico=400 sistema latino=150 Mark Wallinger. Y Magdalen College, Oxford anos [1458]

3

4 jusani / lago jusan - kim ki-duk - spring, summer, fall, winter... and spring

5 leonardo

6 sandro botticelli - primavera

7 albrecht dürer

8 bruegel/brueghel - os caçadores na neve

9 vermeer - rapariga com brinco de pérola

10 renoir Deux soeurs sur la terrasse

11 Van Gogh - De sterrennacht- 1889

12 monet Le Bassin aux Nymphéas, harmonie verte, 1899

13 picasso mãe, filho

14 klimt Bauerngarten mit Kruzifix 1911

15 chagall. aleko. 1949

16 maurice sapiro gold on the water

17 richter betty. 1988

18 Salman Kahn e Steven Zucker discutem Betty

19 Quer se trate da beleza da natureza ou da arte, podemos dizer de um modo geral: belo é aquilo que apraz no simples juízo (não na sensação sensorial nem mediante um conceito). Ora, a arte tem sempre uma determinada intenção de produzir algo. Se este [algo] fosse porém uma simples sensação (...) que devesse ser acompanhada de prazer, então este produto somente agradaria no juízo mediante os sentidos. Se a intenção estivesse voltada para a produção de um determinado objecto, então, no caso, de ela ser alcançada pela arte, o objecto aprazeria somente através de conceitos. Em ambos os casos porém a arte não aprazaria no simples juízo, isto é não enquanto bela arte mas como arte mecânica. Portanto, embora a conformidade a fins no produto da arte bela seja intencional, ela contudo não tem que parecer intencional; isto é, a bela arte tem que aparecer por natureza, conquanto na verdade tenhamos consciência dela como arte. Kant. Crítica da Faculdade do Juízo. 45

20 A alma/ânimo (Gemüt) vai da sensação ao pensamento atravessando uma disposição intermédia, na qual a sensibilidade e razão actuam em simultâneo e que, por isso mesmo, abolem mutuamente o seu poder determinante [...] Esta disposição intermédia em que o ânimo não é coagido nem física nem moralmente e onde, contudo, ela encontra-se activa nesses dois planos, merece o privilégio de disposição livre - se chamamos físico [disposição material] o estado de determinação sensível, e lógico ou moral [disposição formal] o estado de determinação racional, logo teremos de dar a esse estado [...] o nome de estético. [disposição lúdica] Schiller. Cartas sobre a Educação Estética do Ser Humano. 20ªcarta, 4

21 A beleza é a Ideia concebida como a unidade imediata do conceito e da sua realidade, na medida em que esta unidade se apresenta na sua manifestação real e sensível. Estas aulas são dedicadas à Estética. O seu tópico é o reino vasto do belo; de uma forma mais precisa, o seu escopo é a arte ou, melhor, as belas-artes. Para este tópico, a palavra Estética, tomada literalmente, é a ciência da sensação, do sentir. (...) Por causa do seu carácter insatisfatório, ou de uma forma mais precisa por causa da superficialidade desta palavra, tentativas foram feitas para criar outras, como por exemplo, Kalística. Mas é também inadequada porque a ciência que se pretende não trata do belo como tal mas apenas da beleza na arte. (...) Como nome pode ser retido, mas a expressão correcta para a nossa ciência é a Filosofia da Arte. Hegel. Lições sobre Estética. [Werke 13. Frankfurt/aM: Suhrkamp.1970, pp.157 / 13]

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23 1. A base de toda a arte é a sensação. 2. Para passar de mera emoção sem sentido à emoção artística, ou susceptível de se tornar artística, essa sensação tem de ser intelectualizada. Uma sensação intelectualizada segue dois processos sucessivos: é primeiro a consciência dessa sensação, e esse facto de haver consciência de uma sensação transforma-a já numa sensação de ordem diferente; é, depois, uma consciência dessa consciência, isto é: depois de uma sensação ser concebida como tal o que dá a emoção artística essa sensação passa a ser concebida como intelectualizada, o que dá o poder de ela ser expressa. Temos, pois: (1) A sensação, puramente tal. (2) A consciência da sensação, que dá a essa sensação um valor, e, portanto, um cunho estético. (3) A consciência dessa consciência da sensação, de onde resulta uma intelectualização de uma intelectualização, isto é, o poder de expressão. 3. Ora toda a sensação é complexa, isto é, toda a sensação é composta de mais do que o elemento simples de que parece consistir. É composta dos seguintes elementos: a) a sensação do objecto sentido; b) a recordação de objectos análogos e outros que inevitável e espontaneamente se juntam a essa sensação; c) a vaga sensação do estado de alma em que tal sensação se sente; d) a sensação primitiva da personalidade da pessoa que sente. A mais simples das sensações inclui, sem que se sinta, estes elementos todos. Fernando Pessoa. Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. (Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática,

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