FACTORES DESENCADEADORES E INVIABILIZADORES DA IMPLEMENTAÇÃO DO BALANCED SCORECARD NOS HOTÉIS PORTUGUESES DE 4 E 5 ESTRELAS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACTORES DESENCADEADORES E INVIABILIZADORES DA IMPLEMENTAÇÃO DO BALANCED SCORECARD NOS HOTÉIS PORTUGUESES DE 4 E 5 ESTRELAS."

Transcrição

1 FACTORES DESENCADEADORES E INVIABILIZADORES DA IMPLEMENTAÇÃO DO BALANCED SCORECARD NOS HOTÉIS PORTUGUESES DE 4 E 5 ESTRELAS Autores: Alexandra Domingos amrodrigues@iscal.ipl.pt Rui Domingos rmdomingos@iscal.ipl.pt Área Temática: A5) Contabilidade de Gestão/Analítica Palavras-chave: Turismo, Sector hoteleiro, Ferramentas de gestão, Balanced Scorecard. Metodologia: M7) Survey 1

2 RESUMO O objectivo deste estudo é analisar o grau de conhecimento que os directores dos hotéis portugueses de quatro e cinco estrelas têm sobre a ferramenta de gestão Balanced Scorecard e quais os factores que poderiam desencadear e inviabilizar a sua implementação. Para atingir este objectivo foi efectuada uma revisão da literatura existente e foi enviado um questionário aos directores dos hotéis, tendo-se obtido 103 respostas, que foram analisadas estatisticamente e tratadas pela análise univariada. Dos resultados obtidos, a maioria dos inquiridos revela ter conhecimento sobre o BSC. No entanto, apesar de reconhecerem a sua necessidade, os directores hoteleiros identificaram que os factores que mais contribuem para que exista dificuldade na mudança são: a falta de conhecimento do BSC como um todo integrado, a relação custo-benefício e o tempo consumido no desenvolvimento de um sistema desta envergadura que dificulta qualquer tipo de reforma numa organização. Palavras-chave: Turismo, Sector hoteleiro, Balanced Scorecard. 2

3 ABSTRACT The purpose of this paper is to analyze the knowledge that the four and five-star portuguese hotels directors have on the Balanced Scorecard management tool and the factors that trigger and could derail its implementation. The study was conducted by sending a questionnaire to the directors of these hotels, which resulted in 103 answers that were were statistically analyzed and processed by univariate analysis. From the results, most respondents said they have knowledge about the BSC. However, while acknowledging the need, the hotel managers identified the factors that most contribute to the difficulty that exists in the change are: the lack of knowledge of the BSC as an integrated whole, cost-effective and time consumed in developing a system of this size that hinders any kind of reform in an organization. Keywords: Tourism, Hotel Industry, Balanced Scorecard. 3

4 1. INTRODUÇÃO A internacionalização do mercado modificou os sistemas tradicionais de mensuração nas empresas, alterando sistemas de custos e preços que já não correspondam às exigências no contexto de um mercado altamente competitivo. Este novo mercado caracteriza-se pela procura da liderança, antecipando-se à concorrência, evoluindo na criação de valor para o cliente e procurando novas medidas de avaliação do desempenho. A ênfase dada, actualmente, na avaliação do desempenho das empresas, está voltada principalmente, para a capacidade destas em criar valor para os seus accionistas e incrementar o seu valor de mercado. A procura da maximização das receitas, por si só, não significa vida longa e sã. A continuidade de uma empresa depende da inovação diária, na constante aprendizagem, adaptando-se às mudanças que ocorrem no meio que as rodeia, criando estratégias que as tornem mais competitivas e duradouras e não na obtenção imediata do máximo lucro para o accionista. Por isso, embora não seja uma tarefa fácil, novas técnicas de gestão têm sido introduzidas, bem como novos instrumentos de avaliação do desempenho, com vista a auxiliar os gestores na tomada de decisões oportunas e precisas. Isto sugere a existência de sistemas de informação inovadores que contemplem o processo de gestão da própria organização. As organizações do sector hoteleiro, tais como outras, são orientadas por critérios empresariais e pela maximização do lucro. Com as alterações a que têm estado sujeitas, motivadas por estratégias internas e por desenvolvimentos internacionais têm vindo a ser obrigadas a aumentarem o seu nível de competitividade, através da prestação de um serviço com maior qualidade e menor preço para o cliente. Como os padrões de exigência dos potenciais e actuais clientes estão sempre em mutação, torna-se indispensável que a sua análise seja o mais fiável e actual possível, de forma a aumentar os índices de eficiência e eficácia. Os responsáveis deste sector têm de saber o que alterar e adaptar, munindo-se de uma ferramenta essencial - o conhecimento do seu mercado e das suas tendências. A agilidade e pro-actividade 4

5 nesta adaptação serão o ponto-chave na capacidade de poderem continuar a fornecer um serviço desejado e de qualidade, mantendo o sector hoteleiro em Portugal actualizado e competitivo. A introdução da contabilidade de gestão no sector hoteleiro é uma consequência das alterações que se pretendem implementar no modelo de gestão empresarial. Esta mudança no sistema de informação contabilística revela-se fundamental para o processo de tomada de decisões estratégicas, para o desenvolvimento de uma gestão mais eficiente e produtiva e para uma maior responsabilização. Consequentemente, a introdução da gestão estratégica dos recursos humanos e da avaliação de desempenho torna-se fundamental para a melhoria do serviço prestado aos clientes e para a continuidade da própria organização. Atribuindo particular relevância à implementação de uma forma de medição do desempenho através da ferramenta de gestão Balanced Scorecard (BSC), como factor diferenciador da concorrência, é efectuada uma análise ao sector hoteleiro português, mais propriamente nos hotéis de quatro e cinco estrelas. Para tal, irão ser identificados os factores desencadeadores e inviabilizadores da implementação desta ferramenta de medição do desempenho, podendo criar estratégias alternativas à realidade existente em Portugal. 2. A FERRAMENTA DE GESTÃO BALANCED SCORECARD (BSC) Nas últimas décadas do século XX, com a mudança relacionada com a evolução da era industrial para a era da informação ou do conhecimento, surgiu a necessidade de alterar os indicadores de desempenho utilizados pelas organizações. Começou a sentir-se a necessidade de um modelo que pudesse solucionar o problema da avaliação do desempenho organizacional focada exclusivamente em indicadores financeiros. Em 1992, Robert Kaplan e David Norton (professores da Harvard Business School), desenvolveram o BSC com o objectivo de ultrapassar algumas lacunas das medidas financeiras tradicionais, dada a nova realidade do mercado: a competitividade baseada no conhecimento. 5

6 Através de um estudo efectuado, estes autores verificaram que os gestores das empresas tinhamse apercebido que o uso exclusivo de indicadores financeiros não retratava o desempenho das organizações. A sua vantagem competitiva baseava-se, principalmente, em recursos intangíveis tais como: competências, know-how, motivação e inovação. O BSC é uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho. O termo Indicadores Balanceados resulta do facto de existirem indicadores financeiros e não financeiros. Para Kaplan e Norton (1992) a metodologia do BSC assenta numa estrutura que permite avaliar o desempenho organizacional, integrando os indicadores em quatro perspectivas fundamentais e que pretendem responder a quatro questões fundamentais: Quadro 1: Perspectivas do Balanced Scorecard Perspectiva financeira De que forma devemos ser vistos pelos nossos accionistas? Perspectiva dos processos internos Em que é que precisamos de ser excelentes? Fonte: Elaboração própria Perspectiva de clientes De que forma é que os clientes nos vêem? Perspectiva da aprendizagem e crescimento Conseguiremos continuar a inovar e a criar valor? As quatro perspectivas do BSC de Kaplan e Norton (1992, 1996, 2001, 2005a, 2005b, 2006) permitem fazer um balanço entre: indicadores externos, para os accionistas e clientes, e indicadores internos relativos a processos, inovação, aprendizagem e crescimento; objectivos de curto prazo e de longo prazo; os resultados dos esforços desenvolvidos no passado, objectivos facilmente quantificáveis e os indicadores dos resultados (performance drivers) futuros, mais subjectivos; os resultados desejados e os indutores desses resultados. Kaplan e Norton (1996) afirmam que as linhas de orientação compreendendo a perspectiva financeira, do cliente, dos processos internos e da aprendizagem e crescimento, derivam de rigorosas e explicitas traduções da estratégia da organização e são concretizadas em objectivos tangíveis e mensuráveis. Quando o BSC é utilizado com o objectivo de avaliar o desempenho, estamos a medir, constituindo desta forma um dos principais modelos dedicados à avaliação de activos não financeiros, tendo desde 1992 sofrido diversas evoluções. 6

7 De acordo com Navaza e Cabarcos (2007), o BSC é mais do que um modelo que permite a avaliação dos intangíveis. É também um sistema de gestão que tem em consideração tanto os indicadores clássicos de uma empresa (financeiros) como os indicadores de capital intelectual (não financeiros). Os temas estratégicos do BSC descrevem a combinação de elementos intangíveis e tangíveis, tais como a fidelidade dos clientes e o crescimento de receita e da rentabilidade, respectivamente. Desta forma, o BSC fornece como referência a medição de estratégias baseadas no conhecimento. Este facto relaciona-se com a perspectiva da aprendizagem e crescimento do BSC, a qual se evidencia a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, a construção da memória organizacional e a existência de um ambiente que permita o desenvolvimento das competências necessárias. É o caso do sector hoteleiro em que os recursos humanos se tornam um factor bastante importante e que pode fazer a diferença face à concorrência. Sendo o capital humano considerado pelas organizações como o activo mais importante, e sendo fundamental a sua medição, existe uma forte relação entre a gestão do capital humano, a gestão do conhecimento, a gestão do capital intelectual e a perspectiva de aprendizagem e crescimento do BSC, em concreto ao nível da gestão da retenção dos colaboradores e planeamento da força de trabalho (Pinto, 2007). A perspectiva de aprendizagem e crescimento envolve as mudanças e melhorias a realizar para concretizar a missão e visão empresarial. 3. O BSC NO SECTOR HOTELEIRO Uma das técnicas utilizadas na gestão das empresas é o BSC, desenvolvido em 1992, por Kaplan e Norton, com o objectivo de ultrapassar algumas lacunas das medidas financeiras tradicionais, dada a nova realidade do mercado: a competitividade baseada no conhecimento. Ao longo dos anos, vários têm sido os autores que se têm debruçado sobre a implementação do BSC nos vários sectores de actividade. Evans (2005) refere no seu estudo sobre o BSC enquanto ferramenta de gestão para hotéis que a literatura existente sobre a relação entre esta ferramenta de gestão estratégica e a sua aplicação ao sector hoteleiro é subdesenvolvida. Apenas Huckstein e 7

8 Duboff (1999) e Denton e White (2000) publicaram os poucos estudos académicos existentes e os que fornecem orientações para o mérito da aplicação do BSC no contexto de um hotel. Através de um estudo de caso, Huckstein e Duboff (1999), observaram como é que os hotéis Hilton usaram o BSC para criar valor para os seus stakeholders. Os autores verificaram que o BSC foi implementado de uma forma tal que integrou todos os aspectos do negócio e mudou a cultura da organização para alcançar os resultados desejados. Os autores defenderam a necessidade de se dar a conhecer a estratégia a todos os colaboradores, e o reforço através de comunicações ao colaborador para incorporar melhor o sistema na cultura da organização. Em 2000, Denton e White desenvolveram um estudo de caso em que relataram as experiências da empresa responsável pela gestão de 17 hotéis da cadeia Hilton, na implementação do BSC. Para tal, efectuaram um trabalho de campo durante um período de três anos, os quais estiveram activamente envolvidos no seu processo de implementação. McPhail, Herington e Guilding (2008) concluíram no seu estudo que a maioria dos gestores de recursos humanos tinha pouco conhecimento do BSC e não estava familiarizada com o termo "aprendizagem e crescimento" como um sistema de medição de desempenho. Vila, Costa e Rovira (2010) propuseram um modelo de BSC com seis perspectivas para empresas de turismo espanholas, afirmando que o modelo original foi desenhado para indústrias específicas, não oferecendo as quatro perspectivas a informação necessária. Da análise aos resultados, verificaram que o modelo proposto mostrou-se adequado à realidade das empresas de turismo. Apesar de afirmarem que consideram o modelo do BSC desadequado às necessidades da gestão de certas organizações, os autores reconhecem que este sistema oferece muitas vantagens como um sistema de medida quando comparado com os tradicionais indicadores financeiros. 4. METODOLOGIA A pesquisa iniciou-se com um estudo exploratório através do qual se pretenderam obter informações relevantes sobre o objecto de estudo, através de uma revisão da literatura existente. 8

9 4.1 Hipótese de estudo Para este estudo foi definida a seguinte hipótese de investigação: Os directores dos hotéis portugueses de quatro e cinco estrelas reconhecem positivamente a importância da implementação do BSC Definição da população e dimensão da amostra O estudo a desenvolver teve como base os dados recolhidos de um questionário enviado a 291 directores de hotéis portugueses de quatro e cinco estrelas situados no território nacional, tendo o mesmo sido disponibilizado online através de um link enviado por a solicitar o preenchimento do mesmo. Foram recepcionadas 103 respostas válidas. 4.3 Técnicas utilizadas no método de pesquisa O método de pesquisa utilizado baseou-se na recolha de dados e de informação necessária para dar resposta ao objecto de investigação. Para tal, relativamente à revisão bibliográfica, foram consultadas obras editadas, artigos publicados em revistas da especialidade, entre outros. Ao nível da evidência empírica foi enviado um questionário aos directores dos hotéis portugueses de quatro e cinco estrelas. 4.4 Método de análise de dados Para este trabalho, foi desenvolvida a análise univariada dos dados recolhidos através das respostas aos questionários efectuados aos directores dos hotéis portugueses de 4 e 5 estrelas com o objectivo de responder à hipótese definida. Análise univariada dos dados As variáveis resumem-se a dois tipos: nominais e ordinais. Temos, assim, dados predominantemente quantitativos. As variáveis apresentam-se numa escala de opinião de 1 a 6 (1 sem importância; 2 pouca importância; 3 alguma importância; 4 importância média, 5 importante e 6 muito importante), ou seja, trata-se de uma escala de medida ordinal. Os códigos numéricos são utilizados para diferenciar as categorias. 9

10 A medida de localização e a medida de dispersão utilizada foi, respectivamente, a média e o desvio padrão. Foram ainda calculadas a distribuição das frequências absolutas e relativas e elaboradas representações gráficas tradicionais. 5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Neste ponto irá ser efectuada, em primeiro lugar, uma caracterização dos inquiridos enquanto empresas e caracterizado o perfil dos inquiridos. Posteriormente, proceder-se-á a uma análise univariada dos dados referentes às respostas aos questionários. 5.1 Caracterização e perfil dos inquiridos Para caracterizar os hotéis inquiridos foi tida em conta a localização geográfica, onde se verificou uma maior concentração de respostas no distrito de Lisboa (cerca de 32%) e, em segundo lugar, no distrito de Faro (cerca de 21%). Mais detalhadamente é apresentada, no Quadro 2, a posição em termos de distrito dos 103 hotéis. Quadro 2: Número de hotéis inquiridos por localização geográfica DISTRITOS Nº % Aveiro 4 4% Braga 2 2% Castelo Branco 1 1% Coimbra 2 2% Évora 2 2% Faro 22 21% Leiria 3 3% Lisboa 33 32% Portalegre 2 2% Porto 10 Região Autónoma da Madeira 8 8% Região Autónoma dos Açores 2 2% Santarém 3 3% Setúbal 2 2% Viana do Castelo 4 4% Viseu 3 3% Total 103 Em seguida, classificando os hotéis pelo número de colaboradores observa-se através do Gráfico 1 que cerca de 78% dos hotéis estudados têm menos de 100 colaboradores. 10

11 Gráfico 1: Proporção do número de pessoas ao serviço nos hotéis inquiridos >250 {200;250} 2% 3% {150;199} 6% {100;149} 12% {50;99} 36% {10;49} 42% Por fim, é apresentado o Gráfico 2 com a classificação dos hotéis pelo número de quartos, onde é possível constatar que a percentagem do número de quartos existentes nos 103 hotéis inquiridos se encontra dispersa. Gráfico 2: Percentagem de quartos nos hotéis inquiridos >250 17% {200;250} {150;199} {100;149} 17% 17% {50;99} {10;49} Da análise aos questionários, verificou-se que 83,5 dos respondentes detinham a função/cargo no hotel de Directores Gerais, seguindo-se, com 16,5 os Directores de Recursos Humanos. 5.2 Interpretação e análise univariada Com o objectivo de verificar qual o conhecimento do BSC por parte dos directores hoteleiros, foram apresentados um conjunto de elementos característicos desta ferramenta de gestão e solicitava-se que respondessem quanto ao grau de concordância com as afirmações apresentadas. 11

12 Quadro 3: Grau de conhecimento do BSC Média=4, Média=4,97 4 Média=4, O Balanced Scorecard é um sistema de medida e avaliação do desempenho. O Balanced Scorecard é um sistema de gestão estratégica. O Balanced Scorecard é uma colecção de medidas financeiras e não financeiras. 4 2 Média= 2, Média=3, Média=4,32 O Balanced Scorecard é apenas mais uma moda. O Balanced Scorecard é vital para o êxito futuro da empresa. O Balanced Scorecard complementa as medidas financeiras de desempenho passado, com medidas não financeiras que informam sobre o desempenho futuro e sobre o crescimento potencial. 4 2 Média=2, Média=4, Média=4,51 O Balanced Scorecard é uma colecção descoordenada de medidas financeiras e não financeiras. O Balanced Scorecard permite uma melhor articulação e comunicação da estratégia e dos objectivos da organização. O Balanced Scorecard permite avaliar o impacto das mudanças produzido nas organizações através de um conjunto de objectivos e medidas que podem ser concretizados através de iniciativas estratégicas. Os resultados do Quadro 3 revelam uma boa percepção dos inquiridos acerca do BSC, dado que as características básicas desta ferramenta de gestão são as que obtêm um maior grau de concordância: o BSC é um sistema de gestão estratégica (4,97), o BSC é um sistema de medida e avaliação de desempenho (4,76) e o BSC permite uma melhor articulação e comunicação da estratégia e dos objectivos da organização (4,66). Pelo contrário, o BSC é apenas mais uma moda (2,28) e o BSC é uma colecção descoordenada de medidas financeiras e não financeiras (2,34) leva a um elevado nível de discordância. 12

13 Os resultados obtidos corroboram os estudos de Huckstein e Duboff (1999), Denton e White (2000), Speckbacher, Bischof e Pfeiffer (2003) e Nielsen e Sorensen (2004) em que a maioria dos inquiridos conhece o BSC como uma ferramenta de controlo estratégico que permite detectar pontos negativos antes da performance financeira da empresa se deteriorar. No que respeita aos factores que poderiam desencadear a implementação do BSC no hotel, incluiu-se uma questão de forma a avaliar a predisposição do próprio inquirido enquanto detentor de um cargo de gestão no hotel. Quadro 4: Factores desencadeadores da implementação do BSC Média=4, Média=4, Média=4,81 Avaliar o impacto dos recursos humanos nos resultados do hotel. Melhorar o desempenho dos colaboradores. Reteros colaboradores-chave Média=4, Média=4, Média=4,02 Determinar as necessidades de formação no hotel. Ser uma base para promoções, transferências, despedimentos, etc. Ser uma base para aumentos salariais. De acordo com o Quadro 4, o factor apontado como tendo maior importância foi a melhoria do desempenho dos colaboradores (4,96), seguido da reter os colaboradores-chave (4,81). O factor apontado como de menor importância é o ser uma base para promoções, transferências, despedimentos, etc. (4,00). Huckstein e Duboff (1999) já tinham mencionado no seu estudo que a implementação do BSC nos hotéis Hilton foi um sucesso devido ao facto da gestão de topo ter incorporado a filosofia deste sistema aos colaboradores, dando assim a conhecer a estratégia da empresa. Esta 13

14 comunicação ajuda o colaborador a incorporar melhor o sistema na cultura da organização, melhorando o seu desempenho. A implementação do BSC no sector hoteleiro é ainda uma questão muito incipiente, conforme concluíram alguns autores (Doran, Haddad e Chow, 2002; Evans, 2005). Para avaliar o grau de importância atribuído a cada factor que poderia inviabilizar a aplicação do BSC na medição dos colaboradores, incluiu-se uma questão no sentido de saber a opinião do próprio inquirido enquanto detentor de um cargo de gestão no hotel. Quadro 5: Factores inviabilizadores da implementação do BSC 4 Média=3,99 4 Média=4,43 4 Média=4, Resistência à mudança. Falta de conhecimento sobre o BSC. Tempo consumido no desenvolvimento do BSC. 4 Média=4,21 4 Média=4,10 4 Média=4, Relação custo-benefício. Dificuldades em avaliar a importância das medidas de desempenho. Falta de ligação do BSC com o sistema de recompensas. O Quadro 5 apresenta a falta de conhecimento sobre o BSC (4,43), a relação custo-benefício obtido (4,21) e o tempo consumido no desenvolvimento do BSC (4,17) como os factores que mais poderiam inviabilizar a implementação do BSC. Estes resultados vêm confirmar a ideia a que Russo e Martins (2005) e Rautenstrauch (2006) já tinham chegado nos seus estudos: a falta de conhecimento do conceito BSC aliada a uma dimensão reduzida e à relação custo-benefício na sua implementação, torna-se incompatível com as características duma organização simples e com processos de gestão pouco formalizados. 14

15 Nielsen e Sorensen (2004) e Gomes (2006) também apontaram a falta de conhecimento deste sistema de gestão estratégica como um factor inviabilizador. Por sua vez, Doran, Haddad e Chow (2002) já tinham apontado que a implementação do BSC requer o compromisso de recursos e tempo. 6. CONCLUSÃO Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de poder dar algum contributo para a questão da implementação de novas ferramentas de gestão no sector hoteleiro, nomeadamente analisar a importância que os directores dos hotéis portugueses de quatro e cinco estrelas atribuem ao modelo BSC. O estudo foi limitado ao contexto português, tendo sido a investigação efectuada sobre as questões relacionadas com as entrevistas efectuadas aos especialistas e ao questionário desenvolvido e enviado para estas unidades hoteleiras. A revisão da literatura evidencia um forte impacto da utilização do BSC na mudança organizacional e na implementação de novos sistemas de informação e de controlo de gestão. Nas empresas, a introdução de qualquer sistema de controlo e de gestão, nomeadamente o BSC, depende, em grande parte, da vontade e da iniciativa da gestão de topo e do seu envolvimento em todo o processo de difusão e implementação, pois qualquer processo de mudança é desencadeado pelos mesmos. Tal como afirmaram Kaplan e Norton (2007), o desenvolvimento e implementação do BSC não é simples, sendo um dos problemas mais comuns o envolvimento da gestão de topo. Os gestores não devem delegar toda a estratégia do processo de implementação no nível hierárquico intermédio, pois estes podem não estar preparados para entender a estratégia nem o próprio BSC como um todo, não tendo nem a autoridade nem o conhecimento dos processos necessários para o sucesso da implementação. Cada empresa deve assim adaptar o modelo original do scorecard a cada situação de mercado, segmento de negócio, estratégias de produtos e ambientes competitivos. A maioria dos inquiridos revela ter conhecimento sobre o modelo BSC, enquanto ferramenta de gestão estratégica e de medição do desempenho, afirmando que este é uma ferramenta de extrema importância para o êxito futuro da empresa. A necessidade da existência de um modelo de 15

16 desempenho dos recursos humanos baseado no BSC prende-se com a melhoria do desempenho dos colaboradores e com a retenção dos colaboradores-chave. No entanto, apesar de reconhecerem a sua necessidade, os directores hoteleiros identificaram que os factores que mais contribuem para que exista dificuldade na mudança são: a falta de conhecimento do BSC como um todo integrado, a relação custo-benefício e o tempo consumido no desenvolvimento de um sistema desta envergadura que dificulta qualquer tipo de reforma numa organização. BIBLIOGRAFIA Becker, B., Huselid, M. & Ulrich, D. (2001). The HR Scorecard: linking people, strategy, and performance (Harvard Business School Press Ed.). Recuperado em 26 de Novembro, ecard&hl=pt- PT&ei=OfoFTunuGoSj8QPo4pHeDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved =0CCoQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false Bedford, D., Brown, D. & Malmi, T. (2006). Balanced Scorecard Content, Use and Performance Impacts: Somes Australian Evidence. Congresso da European Accounting Association (EAA). Dublin. Costa, E. & Gouveia, M. (2010). A Evolução recente da actividade turística em Portugal. BMEP. Gabinete de Estratégia e Estudos. Denton, G. & White, B. (2000). Implementing a balanced-scorecard approach to managing hotel operations. Cornell Hotel and Restaurant Administration Quarterly, 41 (1), Domingos, A. (2010). Importância das medidas da perspectiva de aprendizagem e crescimento do Balanced Scorecard nos hotéis portugueses de quatro e cinco estrelas. Dissertação de Mestrado do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa. Orientadora: Professora Doutora Maria do Céu Almeida. Doran, M., Haddad, K., Chow, C. (2002). Maximising the success of balanced scorecard implementation in the hospitality industry. International Journal of Hospitality and Tourism Administration, 3 (3),

17 Evans, N. (2005). Assessing the balanced scorecard as a management tool for hotels. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 17 (5), Gomes, A. (2006). O papel do balanced scorecard no sistema policial português. Dissertação de Mestrado da Universidade do Minho. Orientadores: Professor Doutor João Baptista Carvalho e Professora Doutora Sílvia Mendes Camões. Huckstein, D. & Duboff, R. (1999). Hilton hotels: a comprehensive approach to delivering value for all stakeholders. Cornell Hotel and Restaurant Administration Quarterly, 40 (4), Kaplan, R. & Norton, D. (1992). The Balanced Scorecard - Measures that Driver Performance. Harvard Business Review, 70, Kaplan, R. & Norton, D. (1996). The Balanced Scorecard: Translating strategy into action. (Harvard Business School). Recuperado em 10 de Março, ating+strategy+into+action&printsec=frontcover&source=bn&hl=pt- PT&ei=g9IwTKG8GJisQbyncS2Ag&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CDAQ6AEwAw#v=o nepage&q&f=false Kaplan, R. & Norton, D. (1997). A Estratégia em Acção Balanced Scorecard (14.ª ed.). Rio de Janeiro: Editora Campus. Kaplan, R. & Norton, D. (2001). Cómo utilizar el Cuadro de Mando Integral. Para implantar y gestionar su estratégia (2ª ed. Trad). Barcelona: Gestión Kaplan, R. & Norton, D. (2005a). The balanced scorecard: Measures that drive performance. Harvard Business Review, 83, Kaplan, R. & Norton, D. (2005b). The office of strategy management. Harvard Business Review, 83, Kaplan, R. & Norton, D. (2006). How to implement a new strategy without disrupting your organization. Harvard Business Review, 84, Kaplan, R. & Norton, D. (2007). Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System. Harvard Business Review, 85, Kaplan, R. & Norton, D. (2008). The Execution Premium integrando la estrategia y las operaciones para lograr ventajas competitivas (1ª ed.). Barcelona: Deusto Ediciones. 17

18 McPhail, R., Herington, C. & Guilding, C. (2008). Human resource managers' perceptions of the applications and merit of the balanced scorecard in hotels. International Journal of Hospitality Management, 27, Navaza, C. e Carbarcos, M. (2007). Empresas Valiosas Do capital intelectual à criação de valor. Porto: Vida Económica. Nielsen, S. & Sorensen, R. (2004). Motives, Diffusion and Utilization of the Balanced Scorecard in Denmark. International Journal of Accounting, Auditing and Performance Evaluation, 1 (1) Pinto, F. (2007). Balanced scorecard: alinhar mudança, estratégia e performance nos serviços públicos. Lisboa, Portugal: Editora Sílabo. Rautenstrauch, T. (2006). Balanced Scorecard Adoption in SME s: Empirical Evidence from a German Perspective. Comunicação apresentada no Congresso da EAA. Russo, J. e Martins, A. (2005). A aplicabilidade do Balanced Scorecard nas PME: o caso da indústria transformadora de matérias plásticas do Centro Litoral de Portugal. Jornal de Contabilidade, nº 34, Speckbacher, G.; Bischof, J. e Pfeiffer, T. (2003). A Descriptive Analysis on the Implementation of Balanced Scorecards in German-Speaking Countries. Management Accounting Research, 14(4) Vila, M., Costa, G. & Rovira, X. (2010). The creation and use of scorecards in tourism planning: A Spanish example. Tourism Management, 31, Recuperado em 20 de Março, 2010, da ScienceDirect database. 18

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

CONCORRÊNCIA E COMPETITIVIDADE

CONCORRÊNCIA E COMPETITIVIDADE CONCORRÊNCIA E COMPETITIVIDADE Capítulo 7 Balanced Scorecard ÍNDICE 7.1 O que é o Balanced Scorecard 7.2 Indicadores de Ocorrência 7.3 O Método 7.4 Diagramas de Balanced Scorecard Capítulo 7 - BALANCED

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

quidgest@quidgest.com www.quidgest.com

quidgest@quidgest.com www.quidgest.com A metodologia Balanced Scorecardem em Portugal Case Study Quidgest Ingeniería de Software Calle Floridablanca, 98 Ent. 1.º 2.ª 08015 Barcelona España tel. (+34) 616 893 789 quidgest@quidgest.com www.quidgest.com

Leia mais

O modelo de balanced scorecard

O modelo de balanced scorecard O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)?

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? 1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? Conceitualmente, o Balanced Scorecard, também conhecido como BSC, é um modelo de gestão que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em objetivos operacionais

Leia mais

A PMConsultores, é uma trusted advisor, empenhada em ser um agente de valor acrescentado e elemento diferenciador para a competitividade das PMEs.

A PMConsultores, é uma trusted advisor, empenhada em ser um agente de valor acrescentado e elemento diferenciador para a competitividade das PMEs. Parcerias com valor A PMConsultores, é uma trusted advisor, empenhada em ser um agente de valor acrescentado e elemento diferenciador para a competitividade das PMEs. A nossa equipa de consultores é especialista,

Leia mais

Apresentação de Solução

Apresentação de Solução Apresentação de Solução Solução: Gestão de Altas Hospitalares Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros,

Leia mais

Balanced Scorecard: Modernidade na Gestão dos Negócios

Balanced Scorecard: Modernidade na Gestão dos Negócios Workshop A Competitividade das Empresas & o Balanced Scorecard Balanced Scorecard: Modernidade na Gestão JAIME RAMOS GUERRA JLM CONSULTORES DE GESTÃO, SA () INSTITUTO POLITECNICO DE LEIRIA jaime.guerra@jlm.pt

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto Estratégia Empresarial Capítulo 4 Missão e Objectivos João Pedro Couto ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Pensamento Estratégico Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Análise Estratégica Missão, Objectivos

Leia mais

Implementação do Balanced Scorecard

Implementação do Balanced Scorecard Implementação do Balanced Scorecard Lisboa 18.setembro.2014 Rui Mendes (Vice-Presidente da CCDR Alentejo) Razões prévias da implementação BSC Hoje a administração pública p tem uma gestão orientada por

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento De Luís Cláudio S. Pinho As organizações buscam continuamente gerar valor para maximizar a riqueza no longo prazo e, conseqüentemente,

Leia mais

INTRODUÇÃO objectivo

INTRODUÇÃO objectivo INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção

Leia mais

O que é Balanced Scorecard?

O que é Balanced Scorecard? O que é Balanced Scorecard? A evolução do BSC de um sistema de indicadores para um modelo de gestão estratégica Fábio Fontanela Moreira Luiz Gustavo M. Sedrani Roberto de Campos Lima O que é Balanced Scorecard?

Leia mais

Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL. Perspectiva das Entidades Empregadoras

Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL. Perspectiva das Entidades Empregadoras Estudo sobre os diplomados pelo ISCTE-IUL Perspectiva das Entidades Empregadoras Julho 2011 Ficha Técnica ISCTE Instituto Universitário de Lisboa Edição Gabinete de Estudos, Avaliação, Planeamento e Qualidade

Leia mais

As novas tecnologias na Gestão do Talento www.optimhom.pt O QUE SÃO Os são um instrumento on-line de avaliação de competências, que usa questões simples ligadas às situações concretas do diaa-dia nas organizações,

Leia mais

Perspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos

Perspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos CEO Briefing Angola 2015 The Economist Perspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos 2 CEO Briefing Angola 2015 Perspectivas económicas e estratégias dos executivos angolados Índice 4

Leia mais

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T BUSINESS IMPROVEMENT A I N D E V E QUEM É A Indeve é uma empresa especializada em Business Improvement, composta por consultores com uma vasta experiência e com um grande conhecimento do mundo empresarial

Leia mais

E FOLDER INSTITUCIONAL

E FOLDER INSTITUCIONAL E FOLDER INSTITUCIONAL Tel. 55 11 3862 1421 atendimento@bird.com.br www.bird.com.br A MEDIDA CERTA PARA EXECUTAR SUA ESTRATÉGIA DE T&D EM IDIOMAS benchmarking indicadores de resultados diagnósticos & desenvolvimento

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento.

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento. Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade 2011 Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Vice-Presidência Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes

Leia mais

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos

Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Discurso de Sua Excelência o Governador do Banco de Cabo Verde, no acto de abertura do XIII Encontro de Recursos Humanos dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa 24 e 25 de Março de 2011 1 Senhor

Leia mais

Relatório Questionário on-line

Relatório Questionário on-line Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos dos Recursos Humanos Seminário: Novos Caminhos, Novos Desafios da Formação Certificada Relatório Questionário on-line Relatório 1. Introdução e Objectivos

Leia mais

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AOS INDICADORES DA PERSPECTIVA DE APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO DO BALANCED SCORECARD NOS HOTÉIS PORTUGUESES DE 4 E 5 ESTRELAS

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AOS INDICADORES DA PERSPECTIVA DE APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO DO BALANCED SCORECARD NOS HOTÉIS PORTUGUESES DE 4 E 5 ESTRELAS 88d IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA AOS INDICADORES DA PERSPECTIVA DE APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO DO BALANCED SCORECARD NOS HOTÉIS PORTUGUESES DE 4 E 5 ESTRELAS Alexandra Margarida Rodrigues Equiparado a Assistente

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Gestão da Qualidade. Identificação e Quantificação de Indicadores de Desempenho nos SGQ. 09-12-2009 11:12 Natacha Pereira & Sibila Costa 1

Gestão da Qualidade. Identificação e Quantificação de Indicadores de Desempenho nos SGQ. 09-12-2009 11:12 Natacha Pereira & Sibila Costa 1 Gestão da Qualidade Identificação e Quantificação de Indicadores de Desempenho nos SGQ 09-12-2009 11:12 Natacha Pereira & Sibila Costa 1 Indicador de Desempenho definição Um Indicador de Desempenho é uma

Leia mais

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Projecto GAPI 2.0 Universidade de Aveiro, 19 de Fevereiro de 2010 João M. Alves da Cunha Introdução Modelo de Interacções em cadeia Innovation

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

O futuro do planeamento financeiro e análise na Europa

O futuro do planeamento financeiro e análise na Europa EUROPA: RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO Elaborado por Research em colaboração com a SAP Patrocinado por O futuro do planeamento financeiro e análise na Europa LÍDERES FINANCEIROS PRONUNCIAM-SE SOBRE A SUA MISSÃO

Leia mais

Selling Tools. Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt

Selling Tools. Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt Dale Carnegie Training Portugal www.dalecarnegie.pt customerservice@dalecarnegie.pt Enquadramento As vendas têm um ambiente próprio; técnicas e processos específicos. A forma de estar, o networking, os

Leia mais

ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007

ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007 ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007 Conteúdo da apresentação Enquadramento da CAF Características gerais da CAF Estrutura da CAF Processo de aplicação da CAF (10 Passos) Enquadramento da CAF

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

1 Descrição sumária. Varajão, Trigo e Barroso, O Gestor de Sistemas de Informação nas grandes empresas portuguesas, Computerworld, 2011.

1 Descrição sumária. Varajão, Trigo e Barroso, O Gestor de Sistemas de Informação nas grandes empresas portuguesas, Computerworld, 2011. O Gestor de Sistemas de Informação nas grandes empresas portuguesas João Varajão 1, António Trigo 2, João Barroso 1 1 Escola de Ciências e Tecnologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 2 Instituto

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto BALANCED SCORECARD Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto Por que a Implementação da Estratégia torna-se cada vez mais importante? Você conhece a Estratégia de sua Empresa? Muitos líderes

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT PROJECTOS DE CRIAÇÃO E REFORÇO DE COMPETÊNCIAS INTERNAS DE I&DT: NÚCLEOS DE I&DT AVISO N.º 08/SI/2009 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO Regra geral, o indicador

Leia mais

ESTRATÉGIA CORPORATIVA

ESTRATÉGIA CORPORATIVA CORPORATIVA CORPORATIVA Por Rodrigo Cantusio Segurado Estratégia é o caminho escolhido para atingir objetivos e satisfazer ambições a partir da criação de uma única e valiosa posição envolvendo um conjunto

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Rita Almeida Dias 18 Setembro de 2012 2012 Sustentare Todos os direitos reservados Anterior Próximo www.sustentare.pt

Leia mais

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial. CoP de Gestão do Conhecimento Notas da sessão presencial de 24 de Março de 2014 Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

T&E Tendências & Estratégia

T&E Tendências & Estratégia FUTURE TRENDS T&E Tendências & Estratégia Newsletter número 1 Março 2003 TEMA deste número: Desenvolvimento e Gestão de Competências EDITORIAL A newsletter Tendências & Estratégia pretende ser um veículo

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas Conceito As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas PÁG 02 Actualmente, face à crescente necessidade de integração dos processos de negócio, as empresas enfrentam o desafio de inovar e expandir

Leia mais

3.2 Descrição e aplicação do instrumento de avaliação

3.2 Descrição e aplicação do instrumento de avaliação Após uma revisão literária dos vários autores que se debruçaram sobre a temática do nosso estudo, passamos a apresentar os procedimentos metodológicos adoptados no presente estudo. Neste capítulo apresentamos

Leia mais

Fevereiro 2009 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL

Fevereiro 2009 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL INQUÉRITO AO CRÉDITO Fevereiro 2009 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL Introdução O Inquérito ao Crédito Fevereiro 2009, realizado pela AIP-CE, teve como base uma amostra constituída

Leia mais

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. Empresa especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para a indústria hoteleira, restauração e similares. Primeira empresa do sector a nível

Leia mais

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. Conceitos relativos à Informação 1. Informação O que á a informação? Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. 2. Dados Em informática designa-se

Leia mais

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo Curso de Arte e Multimédia/Design 2º Semestre 1º Ciclo Ano lectivo 2007/2008 Docente: José Carlos Marques Discentes: Ana Pedro nº 2068207/ Encarnação

Leia mais

OS DESAFIOS DO RH BRASILEIRO EM 2015. Pantone 294 U

OS DESAFIOS DO RH BRASILEIRO EM 2015. Pantone 294 U Pantone 294 U C 95 R 10 M 70 G 50 HEX 0A3278 Sob uma forte demanda de assumir um papel mais estratégico dentro da organização, pesquisa exclusiva realizada pela Efix revela quais são as principais preocupações

Leia mais

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS COACHING EXECUTIVO O DESAFIO DOS EXECUTIVOS Os executivos das empresas estão sujeitos a pressões crescentes para entregarem mais e melhores resultados, liderando as suas organizações através de mudanças

Leia mais

Balanced Scorecard. by Edmilson J. Rosa

Balanced Scorecard. by Edmilson J. Rosa Balanced Scorecard Balanced Scorecard O Balanced Scorecard, sistema de medição de desempenho das empresas, foi criado por Robert Kaplan e David Norton, professores da Harvard Business School. Tendo como

Leia mais

FÓRUM DE PESQUISA CIES 2009. Olhares sociológicos sobre o emprego: relações laborais, empresas e profissões 18 de Dezembro de 2009

FÓRUM DE PESQUISA CIES 2009. Olhares sociológicos sobre o emprego: relações laborais, empresas e profissões 18 de Dezembro de 2009 FÓRUM DE PESQUISA CIES 2009 Olhares sociológicos sobre o emprego: relações laborais, empresas e profissões 18 de Dezembro de 2009 EMPRESAS E INOVAÇÃO Luísa Oliveira luisa.oliveira@iscte.pt Luísa Veloso

Leia mais

JumpStart FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

JumpStart FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA JumpStart FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Tem entre 30 e 45 anos? A sua experiência profissional é superior a 5 anos? Encontra-se numa situação de desemprego há pelo menos 6 meses? Está

Leia mais

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com Moçambique Agenda EVENTOS 2013 NEW!! Também in Company INSCREVA-SE EM inscrip@iirportugal.com VISITE www.iirportugal.com INOVAÇÃO Estimado cliente, Temos o prazer de lhe apresentar em exclusiva o novo

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros

Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros Uma evolução nos sistemas de controle gerencial e de planejamento estratégico Francisco Galiza Roteiro Básico 1 SUMÁRIO:

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos de Turismo sobre a ESEC 4 3.2. Opinião dos alunos sobre

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

PARTE I GESTÃO DA PERFORMANCE E BALANCED SCORECARD CONCEITOS E INSTRUMENTOS

PARTE I GESTÃO DA PERFORMANCE E BALANCED SCORECARD CONCEITOS E INSTRUMENTOS Índice PREFÁCIO 15 PARTE I GESTÃO DA PERFORMANCE E BALANCED SCORECARD CONCEITOS E INSTRUMENTOS CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À GESTÃO DA PERFORMANCE 1. Medir a performance 24 2. Gerir a performance 27 3. Contexto

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT PROJECTOS DE I&DT EMPRESAS EM CO-PROMOÇÃO AVISO N.º 0 / SI/ 0 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO Regra geral, o indicador MP (Mérito do Projecto) é determinado através

Leia mais

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Dizer que o grande segredo do sucesso das empresas, especialmente em tempos conturbados, é a sua adaptabilidade

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

Qpoint Rumo à Excelência Empresarial

Qpoint Rumo à Excelência Empresarial 2 PRIMAVERA BSS Qpoint Rumo à Excelência Empresarial Numa era em que a competitividade entre as organizações é decisiva para o sucesso empresarial, a aposta na qualidade e na melhoria contínua da performance

Leia mais

RECURSOS HUMANOS Avaliação do desempenho

RECURSOS HUMANOS Avaliação do desempenho RECURSOS HUMANOS ? Origem,conceitos e definição Origem: Surge como analogia ao trabalho das máquinas e ao aumento da sua eficiência; Com a aplicação de determinado tipo de princípios era possível obter

Leia mais

HR Analytics Impacto na gestão de pessoas e negócio

HR Analytics Impacto na gestão de pessoas e negócio HR Analytics Impacto na gestão de pessoas e negócio ExpoRH Março de 2015 1. Os recursos humanos são a função mais importante numa organização. Devem liderar os processos de transformação e mudança organizacional.

Leia mais

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais EQUASS Assurance Procedimentos 2008 - European Quality in Social Services (EQUASS) Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução total ou parcial

Leia mais

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação 3.1) Definição do problema Tendo como ponto de partida os considerandos enumerados na Introdução, concretamente: Os motivos de ordem pessoal: Experiência

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

A GESTÃO DAS VENDAS COMO UMA FONTE DE VANTAGEM COMPETITIVA

A GESTÃO DAS VENDAS COMO UMA FONTE DE VANTAGEM COMPETITIVA A GESTÃO DAS VENDAS COMO UMA FONTE DE VANTAGEM COMPETITIVA DE QUE FORMA OS GESTORES DE VENDAS ADICIONAM VALOR À SUA ORGANIZAÇÃO? Desenvolver Gestores de Vendas eficazes tem sido uma das grandes preocupações

Leia mais

Consolidação de Contas

Consolidação de Contas A Valorgest soluções de gestão Consolidação de Contas especialização Serviços / Produtos produtividade Quem somos Missão Valores Abordagem DADIT-M Objetivos da consolidação Consolidação de Grupos Municipais

Leia mais

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM Procedimentos para a atribuição do título de Engenheiro Especialista em Segurança no Trabalho da Construção 1 Introdução...2 2 Definições...4

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança)

Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança) Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança) 1 - Apresentação Grau Académico: Mestre Duração do curso: : 2 anos lectivos/ 4 semestres Número de créditos, segundo o Sistema

Leia mais

Master in Management for Human Resources Professionals

Master in Management for Human Resources Professionals Master in Management for Human Resources Professionals Em colaboração com: Master in Management for Human Resources Professionals Em colaboração com APG Um dos principais objectivos da Associação Portuguesa

Leia mais

Estudo Empresas Darwin em Portugal

Estudo Empresas Darwin em Portugal Estudo Empresas Darwin em Portugal Introdução Num mercado muito competitivo em que os mais pequenos pormenores fazem a diferença, as empresas procuram diariamente ferramentas que lhes permitam manter-se

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO ENSINO BÁSICO

AVALIAÇÃO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO ENSINO BÁSICO AVALIAÇÃO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO ENSINO BÁSICO Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos do Mestrado em Educação Musical

Leia mais

MARKETING NA INTERNET PARA PME A contribuição das ferramentas online para a performance empresarial. Raquel Melo 1

MARKETING NA INTERNET PARA PME A contribuição das ferramentas online para a performance empresarial. Raquel Melo 1 MARKETING NA INTERNET PARA PME A contribuição das ferramentas online para a performance empresarial Raquel Melo 1 Índice Objectivos do estudo Sociedade da Informação nas Empresas Definição, Objectivos

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

A Normalização e a Gestão do Risco

A Normalização e a Gestão do Risco A Normalização e a Gestão do Risco ISO 26000 e a Gestão do Risco 22 de Maio 2014 João Simião Algumas reflexões para partilhar 2 Curiosidades sobre riscos Sabia que o termo risco (risk) é referido em 141

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

LIDERANÇA PARA A MUDANÇA

LIDERANÇA PARA A MUDANÇA Um programa de aprendizagem activa para o desenvolvimento dos enfermeiros como líderes e gestores efectivos num ambiente de saúde em mudança constante. O programa de Liderança Para a Mudança teve o apoio

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais