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1 caderno do PROFESSOR ensino médio 1ª SÉRIE volume SOcIOlOgIa CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:20

2 Governador José Serra Vice-Governador Alberto Goldman Secretário da Educação Paulo Renato Souza Secretário-Adjunto Guilherme Bueno de Camargo Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas Valéria de Souza Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo José Benedito de Oliveira Coordenador de Ensino do Interior Rubens Antonio Mandetta Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação FDE Fábio Bonini Simões de Lima EXECUÇÃO Coordenação Geral Maria Inês Fini Concepção Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini Ruy Berger GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente do Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat Presidente da Diretoria Executiva: Mauro Zilbovicius Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação: Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas de Projetos: Beatriz Scavazza e Angela Sprenger COORDENAÇÃO TÉCNICA CENP Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Coordenação do Desenvolvimento dos Conteúdos Programáticos e dos Cadernos dos Professores Ghisleine Trigo Silveira AUTORES Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo, Regina Célia Bega dos Santos e Sérgio Adas História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei n o 9.610/98. * Constituem direitos autorais protegidos todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas S239c Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti e Sérgio Roberto Silveira LEM Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos Matemática Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie Equipe de Produção Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti Equipe Editorial Coordenação Executiva: Angela Sprenger Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial,Verba Editorial, Adesign e Occy Design (projeto gráfico) APOIO FDE Fundação para o Desenvolvimento da Educação CTP, Impressão e Acabamento Esdeva Indústria Gráfica São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: sociologia, ensino médio - 1 a série, volume 3 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Heloísa Helena Teixeira de Souza Martins, Melissa de Mattos Pimenta, Stella Christina Schrijnemaekers. São Paulo : SEE, ISBN Sociologia 2. Ensino Médio 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Martins, Heloísa Helena Teixeira de Souza. III. Pimenta, Melissa de Mattos. IV. Schrijnemaekers, Stella Christina. V. Título. CDU: 373.5:316 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:21

3 Caras professoras e caros professores, Tenho a grata satisfação de entregar-lhes o volume 3 dos Cadernos do Professor. Vocês constatarão que as excelentes críticas e sugestões recebidas dos profissionais da rede estão incorporadas ao novo texto do currículo. A partir dessas mesmas sugestões, também organizamos e produzimos os Cadernos do Aluno. Recebemos informações constantes acerca do grande esforço que tem caracterizado as ações de professoras, professores e especialistas de nossa rede para promover mais aprendizagem aos alunos. A equipe da Secretaria segue muito motivada para apoiá-los, mobilizando todos os recursos possíveis para garantir-lhes melhores condições de trabalho. Contamos mais uma vez com a colaboração de vocês. Paulo Renato Souza Secretário da Educação do Estado de São Paulo CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:21

4 Sumário São Paulo faz escola uma Proposta Curricular para o Estado 5 Ficha do Caderno 7 orientação sobre os conteúdos do Caderno 8 Situações de Aprendizagem 10 Situação de Aprendizagem 1 O caráter culturalmente construído da humanidade 10 Situação de Aprendizagem 2 Por que somos diferentes? 19 Situação de Aprendizagem 3 Como o homem se tornou homem? 26 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão dos temas 40 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:21

5 São PAulo FAz ESColA uma ProPoStA CurriCulAr PArA o EStAdo Prezado(a) professor(a), É com muita satisfação que lhe entregamos mais um volume dos Cadernos do Professor, parte integrante da Proposta Curricular de 5ª- a 8ª- séries do Ensino Fundamental Ciclo II e do Ensino Médio do Estado de São Paulo. É sempre oportuno relembrar que esta é a nova versão, que traz também a sua autoria, uma vez que inclui as sugestões e críticas recebidas após a implantação da Proposta. É também necessário relembrar que os Cadernos do Professor espelharam-se, de forma objetiva, na Base Curricular, referência comum a todas as escolas da rede estadual, e deram origem à produção dos Cadernos dos Alunos, justa reivindicação de professores, pais e famílias para que nossas crianças e jovens possuíssem registros acadêmicos pessoais mais organizados e para que o tempo de trabalho em sala de aula pudesse ser melhor aproveitado. Já temos as primeiras notícias sobre o sucesso do uso dos dois Cadernos em sala de aula. Este mérito é, sem dúvida, de todos os profissionais da nossa rede, especialmente seu, professor! O objetivo dos Cadernos sempre será o de apoiar os professores em suas práticas de sala de aula. Podemos dizer que este objetivo está sendo alcançado, porque os professores da rede pública do Estado de São Paulo fizeram dos Cadernos um instrumento pedagógico com bons resultados. Ao entregar a você estes novos volumes, reiteramos nossa confiança no seu trabalho e contamos mais uma vez com seu entusiasmo e dedicação para que todas as crianças e jovens da nossa rede possam ter acesso a uma educação básica de qualidade cada vez maior. Maria Inês Fini Coordenadora Geral Projeto São Paulo Faz Escola 5 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:21

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7 FiChA do CAdErno Cultura: unidade e diferença nome da disciplina: área: Etapa da educação básica: Sociologia Ciências Humanas e suas Tecnologias Ensino Médio Série: 1ª Volume: 3 temas e conteúdos: O que nos diferencia como humanos Conteúdos simbólicos da vida humana Cultura Características da cultura A humanidade na diferença 7 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:21

8 orientação SobrE os ContEúdoS do CAdErno Caro professor, No bimestre passado, observamos que a Sociologia tem como objeto o estudo do homem nas suas relações e interações com outros homens. O homem é, portanto, um ser social, e para viver em sociedade passa pelos processos de socialização primária, secundária, pela incorporação de papéis e pela construção de sua identidade. Mas será então que é o viver em sociedade que nos diferencia dos outros animais? Certamente não. O homem só existe enquanto ser social, mas muitos animais também vivem em sociedade. Logo, não é viver em sociedade que torna o homem diferente dos outros animais. O que distingue o homem dos outros animais é o fato de que ele é o único ser que tem e produz cultura. As questões que nortearão este bimestre são: f O que nos une como seres humanos? f O que nos diferencia? O que nos diferencia dos outros animais é o fato de que o homem é o único capaz de adquirir cultura. Mas o que é cultura? Quais são suas características? Qual é o papel do instinto na vida do homem? E o do meio geográfico? O homem é totalmente influenciado pelos seus genes? Estas são algumas das questões que procuraremos tratar neste bimestre para contemplar o que nos une e o que nos diferencia como seres humanos. Conhecimentos priorizados Para responder as duas questões do bimestre o que nos une como seres humanos? e o que nos diferencia?, os conhecimentos priorizados aqui serão divididos em três Situações de Aprendizagem. Na Situação de Aprendizagem 1, será abordada a questão de que quase nada é natural no ser humano. Outro tema que será introduzido para discussão com os jovens é: o que nos une como seres humanos é o fato de que somos diferentes por natureza. Mas para compreender isso teremos que evitar o etnocentrismo e adotar o relativismo como postura metodológica que nos ajuda a compreender o outro. Na Situação de Aprendizagem 2, será aprofundada a discussão iniciada na Situação de Aprendizagem 1, que examina o fato de que o que nos une são as nossas diferenças. Daí decorre outra questão Por que somos diferentes?, a qual não será respondida nessa Situação de Aprendizagem, embora se fará a menção da existência de duas respostas equivocadas para ela. Uma é a que aponta as diferenças entre os seres humanos como resultado apenas do meio físico onde o homem foi criado: é o chamado determinismo geográfico; e a outra, o determinismo biológico, que considera que as diferenças genéticas explicam as diferenças culturais. Na Situação de Aprendizagem 3, será definido o que é cultura, quais são suas características, bem como será debatida a relação do homem com seus instintos. 8 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:22

9 Sociologia - 1 a série - Volume 3 Competências e habilidades As competências e habilidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos neste 3º bimestre da 1ª série do Ensino Médio, priorizam a discussão em torno do tema da cultura. No bimestre passado os jovens apreenderam que, para existir, o homem precisa passar por um processo de socialização, por meio do qual internaliza as regras e costumes socialmente estabelecidos. Mas viver e se organizar em grupo não é uma atividade tipicamente humana. O que distingue o homem dos outros animais é o fato de que somos seres culturais. E as competências e habilidades neste bimestre tratam justamente dessa temática, para que os alunos possam distinguir entre o comportamento animal e o humano. metodologias e estratégias A estratégia metodológica para este bimestre é a de intercalar aulas dialogadas com leituras de texto e imagens. Avaliação Neste bimestre a avaliação priorizará a elaboração, por parte dos alunos, de textos dissertativos argumentativos. Deverão responder como forma de avaliação às questões que contemplem a matéria trabalhada em sala. 9 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:22

10 SituAçõES de APrEndizAgEm SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 O CARÁTER CULTURALMENTE CONSTRUÍDO DA HUMANIDADE Na Situação de Aprendizagem 1, os jovens deverão tomar consciência de que quase nada é natural no ser humano e que nossas maneiras de agir, pensar e sentir são culturalmente estabelecidas. Para isso serão conduzidos à compreensão de que será preciso adotar a postura do relativismo para conseguir compreender o outro e evitar o etnocentrismo. tempo previsto: 3 aulas. Conteúdos e temas: a unidade entre todos os seres humanos; o caráter social e culturalmente construído da humanidade. Competências e habilidades: desenvolver o espírito crítico dos alunos e sua capacidade de observação da sociedade; desenvolver habilidades de leitura, produção de textos contínuos e expressão oral; compreender que a unidade entre todos os seres humanos é o fato de que o homem é um ser cultural; reconhecer o caráter social, histórica e culturalmente construído da humanidade. Estratégias: aula dialogada; interpretação de imagens. recursos: discussão com a sala, imagens e texto para leitura. Avaliação: texto dissertativo. Sondagem e sensibilização Esta sensibilização tem como objetivo introduzir os alunos na discussão deste bimestre, cujas questões centrais são: o que nos une como seres humanos? o que nos diferencia? Verificaremos que o que nos une como seres humanos é também o que nos diferencia e que isso nada mais é do que o fato de sermos seres culturais. Peça aos alunos que observem as fotos a seguir e retome com eles a discussão do bimestre anterior sobre a importância de viver em sociedade para o homem. O homem existe como ser social e, por isso, passa por um processo de socialização primária e secundária à medida que cresce. Dessa forma, ele se insere em um grupo e na sociedade. Nas fotos mostradas a seguir, veremos que outros animais também vivem em grupo. As fotos não mostram, mas sabemos que cada um deles passou por um pequeno processo de socialização para poder viver com o grupo e que, portanto, não pode simplesmente agir conforme a sua vontade. Logo, os animais também vivem em sociedade, assim como nós. Mas os animais não são totalmente iguais a nós, apesar de muitos viverem em grupo e precisarem aprender a viver juntos. 10 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:22

11 Sociologia - 1 a série - Volume 3 a) b) c) d) a) Peter Beavis/Stone-Getty Images, b) K & K Amman/Taxi-Getty Images, c) Sue Flood/The Image Park-Getty Images, d) WorldFoto/Alamy-Otherimages. Figuras 1 a 4 Grupos de animais Questione: f O que vocês acham que nos distingue dos outros animais? Deixe os alunos se expressarem. Verifique se algum deles responderá de maneira correta que o que nos distingue dos outros animais é o fato de que temos cultura e os animais, não. Ou seja, muitos deles se organizam em grupos para viver, mas isso não os diferencia de nós, seres humanos. Formule, então, para a turma outra questão que orientará a discussão do bimestre: O que é natural no ser humano? É recomendável escrever a pergunta na lousa para não dispersar a atenção dos jovens. Você pode dizer que esta questão os ajudará a compreender as questões centrais do bimestre: o que nos une como seres humanos? e o que nos diferencia? Mas esclareça que a pergunta escrita na lousa não será totalmente respondida nessa aula, pois, para compreender o que une e o que diferencia os seres humanos, eles terão, primeiramente, que refletir sobre o que é natural para o ser humano, qual é a relação que temos com nossos instintos e o que é que nos separa dos outros animais. Para fechar a sensibilização, explique o que é natural no ser humano: a sua capacidade para a diferenciação. O que todos nós temos em comum é a capacidade de nos diferenciarmos uns dos outros e de vivermos essa experiência, que é a de ser humano da forma mais variada possível, por meio da imersão nas mais diferentes culturas. Logo, o que nos liga são as nossas diferenças, e elas são dadas pela cultura. 11 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:34

12 Etapa 1 os homens e a natureza Os alunos precisarão compreender que o que consideramos como natural em nós é, de fato, cultural, o que parece ser óbvio não o é. Toda cultura é uma construção histórica e social. Nossos hábitos, costumes, maneiras de agir, sentir, viver e até morrer são culturalmente estabelecidos. Dizer que eles são uma construção não é aleatório. Pois construção tem a ver com montagem, com algo que passa pela mão do homem, que não está pronto, ou seja, que não é dado pela natureza, mas, sim, que passa por algum processo até se transformar no que é. É histórica porque varia de uma época para outra, porque demorou muito para ser o que é. É social porque é partilhada por um grupo. Grupos humanos diferentes, portanto, têm culturas diferentes; isso significa dizer que quase nada no homem é natural. Os jovens precisam compreender que, se um comportamento é considerado natural para uma sociedade e não para outra, isso significa que ele não é natural e, sim, cultural. Mas será que existe uma natureza humana que seria a mesma para todos? Para os antropólogos está claro que não há uma natureza humana única e imutável. É fato que a cultura nos molda como uma espécie única, e ela também nos modela como indivíduos separados (GEERTZ, 1989). Ou seja, não há ser humano que possa existir sem estar imerso em uma determinada cultura. Somos todos seres culturais. Pode-se dizer que não há uma natureza humana igual para todos os seres humanos, para além da constatação de que todos temos a capacidade de ser diferentes entre nós. Para dar continuidade a essa discussão, leia para a sala o que diz a legenda de cada uma das figuras a seguir. não é natural: C K Ltd/Photonica-Getty Images É importante não esquecer de dizer que: Se apenas um grupo ou alguns grupos consideram uma forma de agir, pensar e sentir como natural, então o aluno pode ter certeza de que não se trata de algo natural e, sim, cultural. Tudo o que é natural para uns e não para outros, não é natural. Pois natural seria o que faz parte da natureza humana, ou seja, deveria ser o que é compartilhado por todos os seres humanos. Iara Venanzi/Kino Figura 5 Vestir jeans e camiseta Figura 6 Comer arroz e feijão 12 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :55:38

13 Sociologia - 1 a série - Volume 3 Ryan McVay/Stone-Getty Images Stefan Kolumban/Pulsar Images Figura 7 Casar de branco Figura 8 Enterrar os mortos Em outras culturas: Zubin Shroff/Stone-Getty Images Rosa Gauditano/Studio R Figuras 9 e 10 O jeans e a camiseta não são roupas naturais para o ser humano. Na Índia, por exemplo, é comum as mulheres usarem o sari; já no Brasil, muitos povos indígenas andam nus Wolfgang Kaehler/Corbis-Latinstock Figura 11 Comer arroz e feijão também não é algo natural, existem grupos no deserto que se alimentam de gafanhotos, e o escargot (tipo de lesma) é uma iguaria na França 13 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:01

14 Tim Macpherson/Rise-Getty Images Richard Powers/Corbis-Latinstock Figura 12 Na nossa sociedade a noiva veste-se de branco, mas em muitas sociedades a cor da roupa da noiva não é o branco Figura 13 Não são todos os povos que enterram seus mortos. Os indianos, por exemplo, costumam queimá-los Como para os jovens pode ser difícil aceitar que nossas maneiras de agir, pensar e sentir não são naturais, dê mais um exemplo para a sua argumentação. Fale, então, sobre o simbolismo das cores e explique que ele também não é natural. Isto é, tal simbolismo é fruto do senso comum e de crenças de cada cultura e por isso mesmo pode variar de uma cultura para a outra. Ou seja, é costume associar as cores a diferentes emoções, estados de espírito, ou acontecimentos, como se isso fosse perfeitamente natural a todos os seres humanos, o que de fato não é verdade. Como exercício em sala, peça para que os alunos escrevam o que cada uma das cores a seguir, pode usualmente simbolizar no Brasil. Figura 14 Ouro, riqueza, dinheiro Figura 15 Paixão, amor Figura 16 Pureza, vida, luz, paz etc. Figura 17 Morte, escuridão, trevas Figura 18 Amor Verifique com a turma as respostas que foram dadas e mostre que, por exemplo, no caso do branco e do preto esse simbolismo pode mudar muito, dependendo da cultura de um povo. 14 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:14

15 Sociologia - 1 a série - Volume 3 Muitos povos orientais não associam o branco à vida e à luz. Para eles, o branco naturalmente é associado à morte e é usado como cor de luto. Nas culturas ocidentais, como é a nossa, ocorre o contrário. Associamos naturalmente o branco à luz, ao sol e à vida, e o preto, às trevas, à escuridão, à noite e à morte. Nenhuma dessas associações é natural ao ser humano, pois, caso isso fosse realmente natural, todos os indivíduos, em todas as sociedades, fariam as mesmas associações. Se isso não ocorre, é porque quase nada é natural no ser humano, e o simbolismo das cores é um exemplo de como o que muitos consideram como natural, na verdade, é fruto de uma construção histórica, social e cultural. Peça agora para cada aluno, como pesquisa individual a ser feita em casa, que escreva em seu Caderno exemplos de: a) roupas ou adereços usados por diferentes povos; b) hábitos diferentes dos brasileiros. Etapa 2 Etnocentrismo e relativismo cultural Para podermos aprofundar nossa discussão sobre o homem como ser cultural, devemos discutir a respeito de duas posturas: a do etnocentrismo e a do relativismo cultural. O primeiro refere-se a uma postura que temos e que deve ser evitada e o segundo, uma postura metodológica sugerida quando alguém quer olhar outro povo ou grupo diferente do seu. Para começar essa explicação, você pode escrever na lousa a seguinte frase: [...] cada qual denomina de bárbaro o costume que não pratica na própria terra 1. Ela é de Montaigne, um filósofo do século XVI. Essa frase nos mostra que todos nós olhamos para o mundo com os olhos ou as lentes dados por nossa cultura. Por meio dela olhamos o mundo e avaliamos os outros. Isso se chama etnocentrismo. Como, provavelmente, essa é uma palavra que os alunos não conhecem e um termo muito importante em seu aprendizado, sugerimos que você primeiro discuta com eles o que compreendem da frase de Montaigne: f O que vocês acham que ele quis dizer com isso? Espere as respostas e continue a explicação. Comece falando sobre o sentido do termo bárbaro. Bárbaro pode ser usada de várias formas: a) Nossa, olha só que roupa legal! Ela não é bárbara? ou b) O que esse homem fez com os reféns foi um ato bárbaro e cruel!. Peça que cada aluno escreva em seu Caderno em: a) a roupa é bárbara porque é..., e em, b) o que o homem fez é um ato bárbaro porque... (dê um tempo para que eles completem as frases). Verifique as respostas dadas; na primeira frase, a roupa é bárbara porque é legal, moderna, diferente etc. Essa primeira conotação do uso do termo tem um sentido positivo. Já a segunda frase mostra o uso do mesmo termo, mas com uma conotação negativa. Bárbaro ali é alguém que fez algo muito ruim para as outras pessoas, algo que quase não é considerado humano. 1 MONTAIGNE, Michael de. Les Essais, livre I. Chapitre XXX Des cannibales. Tradução Stella Cristina Schrijnemaekers. Disponível em francês: < =3384>. Acesso em: 08 abr CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:14

16 A palavra bárbaro é de origem latina. Os romanos a usavam para designar todos os povos que não eram romanos. Todos os que não fossem romanos seriam bárbaros. Com o tempo essa palavra adquiriu a conotação de alguém que age de forma errada, imprópria, quase não humana. No caso da frase de Montaigne e com base nas aulas anteriores e na experiência pessoal dos alunos, peça que respondam se o uso do termo é negativo ou positivo e por quê. Agora você já pode explicar que a frase de Montaigne fala sobre o etnocentrismo. Destaque essa palavra na lousa e depois questione a sala sobre o seu significado. f Algum de vocês conhece essa palavra? Alguém sabe o que ela significa? Os alunos talvez se lembrem da discussão feita na aula de Filosofia, no bimestre anterior. Deixe-os se manifestarem e aproveite as intervenções mais importantes para então dar o sentido etimológico da palavra etnocentrismo: etno = é uma palavra grega que significa povo. centr = vem de centro. ismo = sufixo que designa prática de algo. Etnocentrismo é a postura segundo a qual você avalia os outros povos a partir de sua própria cultura. Nesse sentido, todos nós somos etnocêntricos. Uns mais e outros menos. O problema do etnocentrismo é que ele não nos permite compreender como os outros pensam, já que de antemão eu julgo os outros conforme os meus padrões, de acordo com os valores e ideias partilhados pela minha cultura. E isso é um problema quando se quer compreender o outro, quando se quer pensar sociologicamente. Logo, o etnocentrismo é uma postura que devemos evitar. Mas como evitar os próprios valores? Como evitar nossa maneira de agir, pensar e sentir? Na Antropologia há um recurso metodológico para isso e ele tem a ver com uma atitude mental que os pesquisadores adotam diante do que é diferente. O antropólogo deve tornar exótico o que é familiar e tornar familiar o que é exótico. Ou seja, é preciso assumir uma postura de distanciamento ou afastamento diante de seu modo de pensar, agir e sentir. Ela está ligada ao estranhamento que os alunos aprenderam no 1º e no 2º bimestre. É tentar se colocar no lugar do outro e compreender como ele pensa. Isso é o relativismo cultural. Essa atitude não é fácil, pois são poucas as pessoas dispostas a questionar ou ao menos deixar de lado sua maneira de agir, pensar e sentir. É chegado o momento de questionar a classe a respeito de por que é tão difícil nos colocarmos no lugar do outro. f Por que vocês acham que é tão difícil para nós nos colocarmos no lugar do outro? f Por que até hoje nós confundimos diferença com inferioridade? f Por que ao olhar alguém que se veste diferente e tem hábitos diferentes a nossa tendência é tachá-lo como inferior? 16 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:15

17 Sociologia - 1 a série - Volume 3 Estimule-os a dar o maior número de respostas possíveis. Diga para a turma que existe um feixe de causas para isso, ou seja, que por várias razões temos tal atitude. Provavelmente uns dirão que isso é próprio do ser humano; outros, que tem a ver com egoísmo, ou com individualismo; outros, ainda, que isso está relacionado à nossa cultura, pois estranhamos o que é diferente. E todas essas respostas estão certas. Mas talvez eles se esqueçam de que uma das razões mais importantes para termos uma postura etnocêntrica está ligada ao medo. Medo do outro e, acima de tudo, medo de nós mesmos. Por que isso está ligado ao medo? Porque, quando nós dizemos que o outro é inferior, automaticamente nos colocamos em uma posição de superioridade. E, se somos superiores, somos os corretos, os melhores. Logo, não precisamos questionar nossa maneira de agir, pensar ou sentir. Pois, quando olhamos o outro e procuramos genuinamente compreendê-lo na sua diferença, muitas vezes não olhamos somente para este outro. Olhamos também para nós mesmos. Ao aceitar o outro na sua diferença, muitas vezes somos levados a refletir sobre nós. Verificamos que existem outras possibilidades de existência, outras formas de ver e pensar o mundo e que a nossa é uma entre muitas. Não é a única possível e talvez nem a melhor. E por que não queremos fazer isso? Porque aceitar o outro na sua diferença leva muitas vezes a refletir sobre a própria existência, e as pessoas nem sempre estão preparadas ou simplesmente não querem rever ou repensar seu ponto de vista. Gostamos de achar que esse ponto de vista é o único possível, pois assim esquecemos que é somente uma possibilidade, uma entre outras. Com isso fugimos da responsabilidade de pensar sobre as escolhas que fazemos dizendo que: não temos escolha, que o mundo deve ser assim, sempre foi assim, não há o que mudar e que o diferente está sempre errado, é sempre inferior. Peça que façam como Lição de Casa uma redação sobre o medo. Sobre como ele pode atrapalhar a nossa vida. Retome, por fim, a discussão sobre o relativismo cultural. Ter essa atitude não significa deixar de ser quem você é, e sim, aceitar o outro na sua diferença, colocar-se no lugar do outro. A essa postura damos o nome de relativismo cultural. O relativismo cultural é a postura segundo a qual você procura relativizar sua maneira de agir, pensar e sentir e assim se colocar no lugar do outro. Relativizar significa que você estabelece uma espécie de afastamento, distanciamento ou estranhamento diante de seus valores, para conseguir compreender a lógica dos valores do outro. Um importante antropólogo chamado Claude Lévi-Strauss pode ajudá-lo nesta discussão sobre o etnocentrismo. Em um artigo que escreveu em 1952 para a Unesco, ele disse que a interpretação e a visão da diversidade se faz em função da própria cultura, e para essa discussão ele usa como metáfora explicativa o trem e o andar do cavalo no jogo de xadrez (LÉVI-STRAUSS, 1980). Ele comparou as culturas com os trens, para falar do etnocentrismo, e, ainda, o desenvolvimento das culturas com o andar do cavalo no jogo de xadrez 2. Como exercício em sala de aula 2 O cavalo no jogo de xadrez anda em L, ou seja, duas casas para a frente e uma ou para a direita ou para a esquerda, ou pode andar uma casa para a frente e duas para a esquerda ou para a direita. 17 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:15

18 sobre a questão do etnocentrismo, peça aos alunos que leiam o texto a seguir e respondam em seus Cadernos: O que Lévi-Strauss quis dizer quando sugeriu que as culturas são como trens e se desenvolvem assim como anda o cavalo no jogo de xadrez? Claude Lévi-Strauss é um dos mais importantes antropólogos do século XX. Ainda jovem, em 1934, veio ao Brasil e ajudou a fundar a Universidade de São Paulo (USP). Ele fez pesquisas em Mato Grosso com os índios Bororo e Kadiwéu, entre outros. Quatro anos depois, foi embora do nosso país e desenvolveu, posteriormente, uma das mais importantes correntes da Antropologia: o estruturalismo. Em 1952, a pedido da Unesco, ele escreveu um artigo chamado Raça e história, em que criticava a ideia de raça e o etnocentrismo entre os povos, além de outros pontos. Para falar sobre a ideia de que existiriam culturas que não se moveriam ou se transformariam e o etnocentrismo, ele deu o exemplo do viajante do trem: imaginem que cada cultura é um trem e nós somos os passageiros. Nós olhamos o mundo a partir do nosso trem. Mas os trens caminham em direções opostas, em diferentes velocidades. Um viajante verá de modo diverso um trem que vai ao sentido contrário, um trem que ultrapassa o seu ou outro que caminha em uma outra direção. Qual é o trem que nós podemos olhar melhor? Aquele que caminha na mesma direção que o nosso e na mesma velocidade, ou seja, de forma paralela. Mas, se cada trem é uma cultura, sabemos que as culturas não caminham todas na mesma direção e nem na mesma velocidade. Umas caminham mais rápido, outras caminham em direções quase opostas. As culturas possuem formas diferentes de observar o mundo. Cada uma tem o seu caminho, a sua direção e a sua velocidade. Se uma nos parece parada, isso ocorre porque não conseguimos compreender o sentido do seu desenvolvimento. É aquela que caminha paralela à nossa que nos permite a melhor observação, e que nos fornece a autoidentificação. Mas quem é que pode dizer qual é a melhor direção? O caminho mais avançado? Será que o que parece parado para nós está realmente parado? Como saber? Na verdade, com isso ele quis dizer que é muito difícil para alguém de uma determinada cultura querer avaliar alguém de outra cultura. Pois, já que a minha cultura é como um trem, muitas vezes não consigo enxergar e compreender o que se passa nos outros trens (nas outras culturas). Isso ocorre porque as culturas não têm todas elas as mesmas preocupações e nem os mesmos objetivos. É mais fácil entender a cultura que mais se parece com a nossa, ou seja, aquela que anda de forma paralela à nossa, partilhando os mesmos interesses e a mesma direção. Mas, como as culturas são diferentes, se muitas vezes não conseguimos compreender uma delas, não é porque ela esteja parada, ou errada, e sim, porque a direção que ela toma muitas vezes não faz sentido segundo a nossa lógica de raciocínio. Lévi-Strauss diz, ainda, que as culturas se desenvolvem como anda o cavalo no jogo de xadrez. No jogo de xadrez cada peça caminha de uma maneira: a torre em linha reta, o bispo na diagonal e o cavalo em L, ou seja, aos saltos. Logo, se as culturas andam em L ou aos saltos, elas não andam todas em linha reta, nem seguem todas a mesma direção. Cada uma segue um sentido e uma linha de raciocínio que lhe é própria. É equivocado considerar errada e pouco evoluída a cultura que segue uma direção diferente da nossa, como se todas devessem seguir a mesma direção, como se todas devessem andar da mesma forma. Cada cultura tem seus interesses próprios e, assim, um ritmo, velocidade e direção de desenvolvimento que são seus. Não andam, ou se desenvolvem, em linha reta. 18 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:15

19 Sociologia - 1 a série - Volume 3 O que é mais importante? Para um pigmeu 1, mais importante do que saber quem descobriu o Brasil, ou quais sãos os tipos de clima do mundo, é saber quais plantas são comestíveis e quais são venenosas, quais podem ser usadas como remédio e quais não podem. Para um brasileiro que almeja se tornar advogado, mais importante é adquirir os conhecimentos necessários para entrar na faculdade. Conhecer quais são as plantas venenosas numa floresta pode não lhe ser de muita utilidade. Logo, o que é importante saber, varia de um ponto para outro. 1 Homem que pertence a uma etnia da África Central e que possui baixa estatura. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Você pode pedir para que respondam em seus Cadernos, às seguintes questões: 1. Com base na leitura de texto de Lévi-Strauss e nas explicações de seu professor, responda o que ele quis dizer com: a) as culturas são como trens; b) as culturas se movem assim como anda o cavalo no jogo de xadrez. Assim, por meio das metáforas usadas por Lévi-Strauss foi possível mostrar aos alunos que as culturas não são só diferentes entre si, mas são também difíceis de ser compreendidas e avaliadas. Cada uma fornece uma visão de mundo, uma maneira de observar a realidade, de viver e de pensar. E, se quisermos realmente compreender o outro, devemos ter consciência disso e adotar, na medida do possível, o relativismo como uma postura metodológica que nos ajude a nos desvencilhar do etnocentrismo. Proposta de Questão para Avaliação Como forma de avaliação dessa Situação de Aprendizagem, peça aos alunos que escrevam, em uma folha avulsa, um texto dissertativo e argumentativo que relacione a discussão de sala de aula à Lição de Casa que fizeram sobre o medo, ao etnocentrismo, ao relativismo e às metáforas usadas por Lévi-Strauss no sentido de ver as culturas como trens e de que elas se movem assim como anda o cavalo no jogo do xadrez. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 POR QUE SOMOS DIFERENTES? O objetivo nesta segunda Situação de Aprendizagem é mostrar aos alunos duas posturas que devem ser evitadas: o determinismo geográfico e o determinismo biológico. 19 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:16

20 tempo previsto: 2 aulas. Conteúdos e temas: determinismo geográfico; determinismo biológico. Competências e habilidades: compreender os problemas e limitações do determinismo biológico e do determinismo geográfico; desenvolver o espírito crítico dos alunos e sua capacidade de observação da sociedade; desenvolver habilidades de leitura, produção de textos contínuos e expressão oral. Estratégias: aula dialogada. recursos: discussão com a sala e textos para leitura. Avaliação: texto dissertativo. Sondagem e sensibilização Para a sensibilização desta Situação de Aprendizagem, você pode escrever na lousa e lançar para a sala a seguinte questão: Por que somos diferentes? Deixe os alunos se manifestarem; uns dirão que isso ocorre porque as pessoas têm costumes diferentes; outros, porque há indivíduos que têm mais dinheiro e aqueles que têm menos; outros, ainda, porque as pessoas vêm de meios diferentes ou porque somos geneticamente diferentes, entre muitas outras possíveis respostas. De qualquer forma, esclareça aos alunos que o objetivo desta Situação de Aprendizagem é o de criticar duas posturas radicais que costumam dar uma explicação simplista para essa questão. Essas posturas são: o determinismo geográfico e o determinismo biológico. Etapa 1 Por que somos diferentes? Se quase nada é natural no ser humano, outra questão apresenta-se para nós: Por que somos diferentes? Esta Situação de Aprendizagem, será mais um passo na tentativa de responder à tal questão. Na maioria das vezes o senso comum acredita que a diferença é fruto do meio físico e/ ou de fatores biológicos. Os que acreditam que a diferença ocorre por conta do meio físico são os adeptos do determinismo geográfico e os que dizem que é uma questão biológica são adeptos do determinismo biológico. Ambas são posturas ou explicações a ser evitadas. Você pode começar explicando o determinismo geográfico. Peça a um aluno que leia o texto a seguir. O determinismo geográfico pode ser definido como a postura segundo a qual se acredita que as diferenças de ambiente físico condicionam totalmente a diversidade cultural. Ou seja, segundo essa postura, os homens são diferentes, pois habitam áreas geográficas diferentes: umas mais frias, outras mais quentes, umas mais próximas ao mar, outras altas etc. Para os adeptos dessa postura, o meio físico condiciona totalmente o comportamento do homem. Assim, acreditam, por exemplo, que pessoas que moram em regiões quentes são mais preguiçosas, por conta do calor, entre outros preconceitos. 20 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:16

21 Sociologia - 1 a série - Volume 3 A Antropologia mostrou que existem limites para a influência do ambiente físico em uma determinada cultura. Ou seja, o meio físico pode influenciar o homem e seus costumes, mas não o condiciona totalmente. Os hábitos, costumes e conteúdos simbólicos da vida de um povo podem sofrer influência do meio físico. Existem elementos em nossa cultura que são influenciados pelo meio, como, por exemplo, a maior parte das nossas roupas. Elas são adaptadas ao nosso clima. Ou, ainda, o fato de nos alimentarmos de mandioca, que é uma raiz que constitui a base da alimentação em muitas regiões do Brasil. Em países de clima mais frio é comum que as casas tenham sistema de aquecimento central, para que as pessoas não sofram com as baixas temperaturas, e que elas se alimentem de vegetais que se desenvolvem em temperatura mais baixa do que aquela aqui encontrada. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Peça para os alunos explicarem o que entenderam do texto e mostre a eles por que o determinismo geográfico é uma postura a ser evitada. Você pode fazer isso, primeiro, admitindo que o meio físico, em parte, influencia uma cultura. Ou seja, existem elementos em nossa cultura que são influenciados pelo meio. Mas o meio físico não condiciona totalmente uma cultura. Como exercício em sala, solicite aos alunos que respondam em seus Cadernos o que eles entendem por determinismo geográfico e que escrevam exemplos diferentes dos contidos no texto de como o meio físico condiciona a nossa cultura em parte. Eles podem ler o que fizeram para que se verifique se os exemplos estão corretos. Depois, mostre que há um limite para esse condicionamento. Em um mesmo meio geográfico podem se desenvolver culturas diferentes. Como exemplo você pode citar os países escandinavos: Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca. Suécia, Noruega e Finlândia são os países que compõem a Península Escandinava e a Dinamarca fica na Jutlândia. Eles têm o mesmo clima, e um relevo muito parecido, assim como a flora e a fauna. Mesmo assim, possuem culturas diferentes e línguas diferentes: há o sueco, o dinamarquês, o finlandês e o norueguês. Se fosse verdade que o meio físico condiciona totalmente o comportamento dos seres humanos, só haveria uma cultura na Península Escandinava, e não é o que acontece. Por que isso ocorre? Porque, ao contrário do que acreditam os adeptos do determinismo geográfico, o meio físico não influencia totalmente a cultura. Na verdade, há limites para a influência do meio físico sobre a cultura. Esses limites são dados pelos interesses de cada cultura. Peça aos alunos que leiam o texto a seguir e respondam em seus Cadernos às questões: 1. Segundo o texto, de que maneira a cultura age em relação ao meio físico? 2. Cite um exemplo do texto que mostre isso e explique por quê. 3. Descreva um exemplo, que não seja tirado do texto, de como a cultura age de forma seletiva em relação ao meio físico. 21 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:16

22 Toda cultura age seletivamente em relação ao meio físico em que ela se desenvolve e, por isso, existem elementos culturais que, apesar de aceitos, não estão de acordo com o meio geográfico. Um exemplo notório é o uso do terno e gravata em um país quente como é o Brasil na maioria dos meses do ano. Essa roupa é adequada aos países de clima temperado, mas totalmente inadequada, na maior parte do ano, ao clima do nosso país. a) Ovia Images/Alamy-Otherimages, b) Catherine Ledner/Stone-Getty Images, c) Fernando Favoretto. a) b) c) Figuras 19 a 21 O uso do terno Mesmo assim, os homens, seja por razões de trabalho, seja porque têm de comparecer a um determinado evento social, muitas vezes usam terno e gravata. Por que eles fazem isso? Não é porque essa roupa seja adequada ao nosso clima, mas, sim, porque ela tem um significado cultural. Trata-se do exemplo de uma vestimenta mais formal. Ela proporciona certo status social para quem a veste, pois não é uma roupa barata. Se o meio físico influenciasse totalmente as culturas, como querem acreditar os adeptos do determinismo geográfico, os homens usariam roupas adequadas ao nosso clima. Isso também pode ser refletido na nossa alimentação. a) ABPL/Photolibrary/Fresh Food-Latinstock, b) David A. Northcott/Corbis-Latinstock, c) Julie Fisher/Taxi-Getty Images. a) b) c) Figuras 22 a 24 Alimentação Existem animais que habitam o Brasil e outros países, como a China, o Camboja, a Tailândia, o Vietnã e o México, por exemplo. Mas isso não significa que eles sejam considerados passíveis de servir como alimento aqui e lá. É o caso, por exemplo, do rato. No Brasil, é praticamente impensável para uma pessoa se alimentar da carne de ratos. Já na China, no Camboja, no Vietnã e na Tailândia eles são normalmente consumidos como alimento. Na Tailândia também é comum comer espetos 22 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:53

23 Sociologia - 1 a série - Volume 3 de certas larvas na rua, assim como aqui se come churrasco. Há ainda o caso do México: lá é possível comer tacos (prato típico mexicano feito de farinha de milho, parecido com uma panqueca, com vários tipos de recheios e molhos) recheados com certo tipo de grilo comestível. Se o determinismo geográfico realmente existisse, nós nos alimentaríamos igualmente desses animais também existentes em nosso território. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Pode-se concluir que o meio físico age sobre a cultura, embora não a condicione totalmente, pois esta age de forma seletiva em relação aos elementos que aquele fornece. Agora é o momento de abordar a outra postura a ser evitada, que é o determinismo biológico. Segundo essa postura, as pessoas seriam totalmente condicionadas por fatores biológicos, ou seja, a genética. É importante destacar que essa é uma postura errada, pois diferenças genéticas não determinam diferenças culturais. Infelizmente, muito do preconceito existente está relacionado a esse raciocínio equivocado. Para trabalhar tal questão com a classe, comece com a leitura do texto a seguir. Outro grande equívoco é a postura do determinismo biológico, segundo a qual as diferenças genéticas determinam as diferenças culturais. Essa é a velha história de que o homem é o que é, pois isso estaria no sangue, ou seja, todas as diferenças entre duas pessoas seriam estabelecidas por meio dos nossos genes. A partir desse tipo de raciocínio, cria-se uma série de estereótipos, tais como: os judeus e os árabes nascem para negociar; os alemães são bons de cálculo; os norte-americanos são todos empreendedores etc. E a justificativa é a de que isso estaria no seu sangue. Mas isso é um grande engano, por várias razões. A primeira razão é dada pelos avanços dos estudos genéticos que mostraram que os seres humanos são muito parecidos e muito diferentes entre si do ponto de vista genético. Em termos da porcentagem total de material genético, a variação genética entre dois seres humanos é inferior a 1%. Entretanto, se verificarmos em números, será possível observar que há milhões de diferenças no código genético entre dois indivíduos escolhidos ao acaso. Ou seja, apesar de sermos muito parecidos em termos relativos (uma diferença menor do que 1%), em termos absolutos, isto é, considerando o número de diferenças genéticas, somos muito diferentes (milhões de diferenças entre dois indivíduos). Em outras palavras, esses milhões de diferenças genéticas representam menos de 1% do total do código genético, não importando a origem geográfica ou étnica deles. No entanto, mais de 90% dessa variação ocorre entre indivíduos e menos de 10% ocorre entre grupos étnicos ( raças ) diferentes. Em outras palavras, há apenas uma raça de Homo sapiens: a raça humana! Com base em tais informações é possível dizer que cada um de nós é um ser humano único e tão diferente de outro ser humano que procurar juntar as pessoas para formar grupos distintos (como, por exemplo, raças humanas ) não faz sentido. Não existem diferenças suficientes entre os grupos humanos para permitir separar ou juntar os seres humanos em raças. As diferenças visualizadas entre populações de diferentes continentes são muito pequenas e superficiais, não se refletindo no genoma (constituição genética total de uma pessoa). 23 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :56:53

24 Chris Ratcliffe/Alamy-Otherimages Mas, mesmo assim, há aquelas velhas questões: se isso é verdade, então por que tantos portugueses são padeiros? Por que tantos descendentes de árabes são comerciantes? Isso não está mesmo no seu sangue? É claro que não. Acha isso quem ainda não viajou pelo mundo ou quem não leu sobre outros lugares do mundo. Afinal de contas, se isso fosse verdade, então Portugal seria um país de padeiros e em todos os lugares onde os portugueses fossem morar eles seriam padeiros. Isso acontece? Não. Se aqui há muitos descendentes de portugueses que são padeiros, isso se deve ao fato de que esta foi uma profissão em que vários imigrantes se deram bem, e estes a ensinaram a outros imigrantes, mas não porque estaria no sangue deles ser padeiro. O pão é um alimento de consumo em todas as regiões do mundo, mas isso não quer dizer que só os portugueses façam pão, ou que o façam melhor do que outros povos. Há padeiros chineses, malaios, indianos, botsuanos, alemães, franceses, gregos, espanhóis, russos, chilenos, bolivianos, argentinos, holandeses, japoneses, australianos, moçambicanos etc. E não só portugueses. Há padeiros em todas as sociedades, em todas as culturas. E, se há portugueses em todos esses lugares citados, isso não significa que eles sejam padeiros. Em outras regiões do mundo, eles podem ter se especializado em outras profissões. Logo, é equivocado achar que profissões tenham uma determinação biológica e que exista o determinismo biológico. Figura 25 Padeiro Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Deixe a classe se manifestar a respeito da leitura e direcione a discussão para as seguintes questões a ser respondidas no Caderno do Aluno. 1. O que é o determinismo biológico e por que esta é uma postura que deve ser evitada. 2. Retire do texto e explique um exemplo que mostre por que a postura do determinismo biológico é equivocada. 3. Descreva um exemplo diferente do apresentado no texto para mostrar o problema do determinismo biológico. Não explore muito a questão da raça com a classe, pois ela será mais aprofundada no 4º bimestre. Para fechar esta discussão, dê o exemplo da criação de uma criança. Toda criança ao nascer é fruto da combinação de elementos genéticos do pai e da mãe. Isso é verdade, mas a sua maneira de agir, pensar e sentir não está relacionada com esse código genético. 24 CP_1a_SOCIO_vol3_P final_ indd :57:03

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