HISTÓRIA DA AMÉRICA I

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2 HISTÓRIA DA AMÉRICA I 1

3 História da América I SOMESB Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda. Presidente Gervásio Meneses de Oliveira Vice-Presidente William Oliveira Superintendente Administrativo e Financeiro Samuel Soares Superintendente de Ensino, Pesquisa e Extensão Germano Tabacof Superintendente de Desenvolvimento e>> Planejamento Acadêmico Pedro Daltro Gusmão da Silva FTC - EaD Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância Diretor Geral Diretor Acadêmico Diretor de Tecnologia Diretor Administrativo e Financeiro Gerente Acadêmico Gerente de Ensino Gerente de Suporte Tecnológico Coord. de Softwares e Sistemas Coord. de Telecomunicações e Hardware Coord. de Produção de Material Didático Waldeck Ornelas Roberto Frederico Merhy Reinaldo de Oliveira Borba André Portnoi Ronaldo Costa Jane Freire Jean Carlo Nerone Romulo Augusto Merhy Osmane Chaves João Jacomel EQUIPE DE ELABORAÇÃO/PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO: PRODUÇÃO ACADÊMICA Gerente de Ensino Jane Freire Coordenação de curso Jorge Bispo Autores (as) Lucas de Faria Junqueira Supervisão Ana Paula Amorim PRODUÇÃO TÉCNICA Revisão Final Carlos Magno Equipe Ana Carolina Alves, Cefas Gomes, Delmara Brito, Fábio Gonçalves, Francisco França Júnior, Israel Dantas, Lucas do Vale e Yuri Fontes Editoração Yuri Fontes Imagens Corbis/Image100/Imagemsource copyright FTC EaD Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei de 19/02/98. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização prévia, por escrito, da FTC EaD - Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância. 2

4 Sumário DO POVOAMENTO ÀS CIVILIZAÇÕES PRÉ- COLOMBIANAS: A AMERICA DOS AMERICANOS POVOAMENTO E DIVERSIDADE DOS POVOS AMERICANOS Teorias acerca do Povoamento da América Evolução Pré-Histórica dos Povos Americanos Os Povos Nômades e Semi-Nômades As Sociedades Agrícolas Atividade Complementar 19 A MESO-AMÉRICA A Civilização Maia 20 O Surgimento da Civilização Asteca 23 Cultura e Sociedade Astecas Apogeu e Declínio da Confederação Asteca Atividade Complementar 29 DAS CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS À CONQUISTA EUROPÉIA: A USURPAÇÃO DA AMÉRICA A CIVILIZAÇÃO ANDINA O Surgimento da Civilização Inca Estado e Sociedade Incas A Cultura Andina Apogeu e Declínio do Império Inca Atividade Complementar 42 3

5 Sumário História da América I O ENCONTRO E A CONQUISTA EUROPÉIA Da Expansão Européia ao Encontro: a Questão do Outro A Conquista Espanhola da América Estado e Igreja no Projeto Colonizador Rumo ao Mundo Colonial Atividade Complementar 69 Atividade Orientada 70 Glossário 71 Referências Bibliográficas 73 4

6 Apresentação da Disciplina Caro (a) aluno (a), Olá! Vivemos em um continente vasto e diversificado culturalmente, com uma História rica e milenar: a América. São justamente os passos iniciais desta história americana que trabalharemos agora. A disciplina História da América I fora planejada para, no seu estudo, refletir sobre os primeiros habitantes do continente americano e suas etapas de desenvolvimento sócio-cultural até o auge desta evolução histórica autóctone: as chamadas altas culturas précolombianas maia, asteca e inca. Estas civilizações, que atingiram grande sofisticação em diversos ramos das artes e ciências, foram, no século XVI, conquistadas pelos europeus que aqui chegaram e estranharam o encontro com povos de cultura tão diferente da sua. Este encontro e sua conseqüência - A Colonização - marcaram a ferro e fogo a História da América e seus efeitos ainda estão presentes em nossos dias, sendo indispensável sua compreensão para entendermos as raízes das sociedades americanas contemporâneas e seus distintos processos de (sub)desenvolvimento e modos de viver. Espero que esta disciplina, fazendo uma alusão ao período da descoberta, lhe guie por este oceano de povos e culturas, e que este encontro tenha o resultado oposto ao daquele período: em vez de estranhamento, vontade de se aproximar; em lugar de incompreensão e genocídio, o nascimento de uma nova identidade do que é ser americano. Boa Viagem! Lucas de Faria Junqueira 5

7 História da América I 6

8 DO POVOAMENTO ÀS CIVILIZAÇÕES PRÉ- COLOMBIANAS: A AMÉRICA DOS AMERICANOS POVOAMENTO E DIVERSIDADE DOS PVOS AMERICANOS TEORIAS ACERCA DO POVOAMENTO DA AMÉRICA O ponto de partida para o estudo da História da América Pré-Colombiana (ou seja, aquela anterior à conquista européia) passa, necessariamente, em conhecermos o processo de povoamento do continente. É sabido que o berço da evolução humana é o continente africano, tendo os primeiros hominídeos lá surgido há milhões de anos. Existem registros arqueológicos que comprovam esta evolução, bem como a difusão (há cerca de 1milhão de anos) da presença dos antepassados da humanidade ao redor do Velho Mundo (formado pela Eurásia e África), tendo o homem atingido o estágio de Homo sapiens sapiens como somos atualmente por volta de 50 mil anos atrás (PINSKY, 2003, p. 23). Pelo contrário, não há registros da presença de hominídeos na América anterior ao Homo sapiens sapiens moderno, o que invalida qualquer teoria sobre a evolução autóctone do homem americano. Daí surgem duas questões básicas que precisamos elucidar: quando e como o homem chegou no continente americano? Nas últimas décadas tem havido consenso, entre os pesquisadores da pré-história americana, de que os primeiros povoadores do continente chegaram durante a última glaciação (terminada há 10 mil anos), vindos pelo estreito de Bering. Entre e a.c., as águas retidas nas geleiras continentais baixaram o nível do mar 80 m, suficiente para transformar o estreito de Bering em istmo (CHAUNU, 1969, p. 16). 7

9 História da América I Formara-se na região do estreito e das ilhas Aleutas um subcontinente, denominado Beríngia, por onde vieram os caçadores siberianos do ramo étnico mongólico ou proto-mongólico seguindo as manadas de bisões que atravessaram de Bering para o Alasca. Com efeito, as Pesquisas arqueológicas têm alcançado datações cada vez mais antigas dos sítios arqueológicos espalhados pelo continente americano. Algumas datações, segundo Ciro Flamarion Cardoso, já giram em torno de a anos atrás (CARDOSO, 1996, pp ). Porém, não podemos considerar sensatamente uma homogeneidade migratória para a América. Não fora apenas uma única migração ou etnia que povoara tão extenso continente. Estão em voga, nos últimos anos, teorias acerca de sucessivas ondas migratórias que, em períodos e locais distintos, alcançaram as terras americanas. A primeira onda, acima exposta, fora pelo estreito de Bering há 40 ou 30 mil anos. Após esta leva de caçadores siberianos, outras migrações atingiram irregularmente o continente até a chegada dos conquistadores ibéricos: mongolóides (também por Bering), australianos (melanésios e polinésios, navegando pelo Pacífico Sul), bem como em épocas mais recentes, os Vikings, que colonizaram a Groenlândia entre os séculos X-XVI d.c. Afora estas, existem ainda teorias sobre povoadores europeus e africanos que teriam chegado a terras americanas há mais de anos, contudo carentes de fundamentos mais sólidos. Entretanto, aqui no Brasil (Minas Gerais) fora encontrado um fóssil feminino com caracteres negróides. Segundo os testes realizados, esta mulher teria vivido há cerca de anos. O fóssil ganhou o nome de Luzia. De qualquer sorte, mais pesquisas e achados precisam ser efetivados para que possamos defender um povoamento africano da América, pois apenas um fóssil não caracteriza, necessariamente, uma migração pelo Atlântico em épocas tão remotas (Luzia poderia ter integrado de algum modo uma migração de grupos asiáticos, ou mesmo que a conclusão dos pesquisadores quanto à sua origem esteja equivocada). Com o desenvolvimento da navegação pelo Pacífico, as migrações podem ter se dado com certa intensidade em períodos de instabilidades sociais (guerras) ou desastres naturais nas ilhas polinésias. Assim como se espalhavam pelos arquipélagos de todo o Pacífico, seria normal que alguns grupos acabassem por alcançar a América. Deste modo, o feito da chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano, em 1492, parece não muito grande. Entretanto, como afirmou Pierre Chaunu (CHAUNU, 1969, p. 17), o mérito de Colombo não fora alcançar a América, e sim retornar dela... Assim, podemos afirmar que o povoamento da América fora heterogêneo e se dera em períodos distintos. Somente esta heterogeneidade étnica pode explicar, ao lado do relativo isolamento dos povos americanos, a grande diversidade lingüística cerca de duas mil e seiscentas línguas à época da conquista européia do Novo Mundo. A grande antiguidade do povoamento da América coloca novas questões acerca do estágio cultural de desenvolvimento dos povoadores e primeiros americanos, das quais trataremos agora. 8

10 EVOLUÇÃO PRÉ-HISTÓRICA DOS POVOS AMERICANOS A rigor, boa parte da história dos povos pré-colombianos pode ser descrita como pré-história, dado que o critério para a entrada na era histórica é o surgimento da escrita, processo relativamente tardio na América e que teve pouca difusão até a conquista ibérica (os Incas, por exemplo, não chegaram a conhecer a escrita). Entretanto, por ora nos ocuparemos em estudar a evolução tecno-cultural dos povos do continente e sua diversificação ao longo do tempo-espaço americano até o desenvolvimento da agricultura. Primeiramente, temos que perguntar: a qual etapa pré-histórica pertenciam os primeiros migrantes e, posteriormente, seus descendentes, já americanos? A maioria dos pesquisadores concorda que os primeiros habitantes da América pertenceram ao período Paleolítico, ou seja, tinham uma cultura material rudimentar, baseada na pedra toscamente lascada: O homem penetrou na América vivendo à base de plantas e animais selvagens. A princípio, os primitivos habitantes possuíam toscos instrumentos de pedra lascada. Há cerca de dez mil anos [...] nota-se a presença no continente americano dos chamados paleoíndios, nômades, caçadores de grandes animais, que possuíam artefatos de pedra lascada mais aperfeiçoados, como o propulsor de dardos e pontas de lança habilmente lascadas. (AQUINO, 2000, pp. 38-9) Efetivamente, a evolução cultural dos povos americanos passara pelas etapas clássicas da pré-história, como no Velho Mundo (desde pelo menos o Paleolítico Superior), porém não concomitante e em ritmo diferenciado em relação à evolução observada neste. Houve relativo atraso na América quanto às mudanças tecnológicas. O quadro ao lado faz a comparação cronológica entre as etapas pré-históricas no Velho Mundo e na América. 9

11 História da América I Já no período do Paleolítico Superior americano (entre e a. C.), a tecnologia lítica (em pedra) fora se aperfeiçoando e se diversificando entre os distintos grupos humanos, aliada a um processo de gradual especialização dos modos de subsistência. A maior parte deste desenvolvimento se deu independentemente da influência do Velho Mundo, principalmente quanto aos aperfeiçoamentos menos remotos. As representações de pontas líticas ao lado ilustram a especialização alcançada no período. Note-se que a diferença entre as pontas comprova a alta especialização dos grupos paleoíndios, dedicados cada qual a atividades que iam da pesca à caça de grandes animais. Esta especialização se deu em meio a mudanças climáticas no continente, que contribuíram para diversificar os modos de vida na América. Entre oito e seis mil a.c. completou-se o recuo das geleiras para os pólos e iniciarase uma fase quente e seca, que modificara definitivamente o meio-ambiente americano. Em muitas áreas ocorrera a extinção dos grandes mamíferos (como os mamutes, hoje somente encontrados nos museus de História Natural), impondo meios de subsistência diversos da caça especializada, como a pesca de mariscos, coleta (especializada ou não) de vegetais e animais, etc. Nesta época, em certas regiões, florestas substituíram os campos abertos, enquanto em outras ocorrera um processo de desertificação, contribuindo para a maior especialização e regionalização cultural dos grupos humanos. Temos como exemplo da influência do meio sobre a evolução e diferenciação cultural dos grupos, o particular modo de vida dos esquimós do extremo norte do continente, baseado principalmente na caça especializada dos mamíferos marinhos (focas e leões-marinhos). O período do Mesolítico americano (iniciado em algumas partes entre e a.c.), resultado das transformações ambientais e da evolução tecno-cultural dos diversos grupos americanos, assistiu à continuidade da especialização e regionalização das técnicas líticas, agora ainda mais aperfeiçoadas (microlitos). Os modos de subsistência, adaptando-se às mudanças do meio ambiente, alcançaram alto grau de especialização, a ponto de podermos proceder a uma classificação destes: nas áreas de florestas, a caça e coleta vegetal predominavam; no litoral, a coleta de moluscos (abundantes após a elevação do nível dos mares em direção às plataformas continentais), pela sua regularidade, permitiu, inclusive, a sedentarização de determinadas populações, tendo os sambaquis restos arqueológicos de conchas e demais alimentos, formando pequenos montes, encontrados nos litorais do Pacífico e do Atlântico como testemunhas deste processo; a caça especializada de grandes mamíferos continuou predominante principalmente em regiões de planaltos da América do Norte; coexistiram também distintas especializações de caça e pesca marinha e fluviail, como as dos esquimós (AQUINO, 2000, pp ; CARDOSO, 1996, pp ). 10

12 Em um processo lento e gradual, iniciara-se em algumas regiões a domesticação rudimentar de vegetais (derivada da coleta especializada dos mesmos), dando origem aos primórdios da agricultura na América e a entrada na era do Neolítico. Este processo de transição da coleta para a agricultura incipiente, iniciado no continente entre e a.c., possibilitara a prática do modo de vida sedentário que sustentava populações maiores do que as praticantes de formas pré-agrícolas de subsistência. A sedentarização que a Revolução Neolítica proporcionou trouxe como complemento a maior complexidade na organização social em relação aos grupos pré-agrícolas. Porém, o que nos interessa agora é perceber os antecedentes do processo. Até o momento, nos furtamos em tratar da organização sócio-econômica dos grupos primitivos americanos, o que faremos agora, resumidamente. Revolução Neolítica: sua concepção está ligada principalmente ao surgimento da agricultura, porém engloba também um conjunto de invenções como polimento da pedra, cerâmica, tecelagem que transformaram lentamente o modo de vida dos povos. Organização social dos povos pré-agrícolas Os pioneiros povoadores e habitantes da América pertenciam a pequenos grupos nômades, onde o parentesco era a base social comunitária. Denominamos esta forma organizativa de bando. Em termos sociológicos, cada bando é sobretudo uma associação residencial de famílias nucleares ou restritas, segundo um sistema exogâmico e virilocal (os homens de um bando devem buscar esposas em outros bandos, e estas vêm residir no bando dos maridos) (CARDOSO, 1996, p. 31). A baixa produtividade das técnicas primitivas impossibilitava a subsistência de grandes populações em um mesmo território, sendo os bandos formados por poucas dezenas de pessoas. Tinham como fundamentos econômicos a divisão do trabalho por sexo homens caçavam coletivamente, mulheres coletavam vegetais e pequenos animais individualmente, bem como o direito de uso comunitário do território e seus recursos. A cultura material dos bandos era restringida pelo nomadismo, sendo bastante rudimentar. Não havia estratificação social, tendo apenas idade e sexo como elementos diferenciadores. O poder advinha do prestígio pessoal, circunscrito ao bando, não existindo consequentemente linhagens hereditárias. Diversos bandos, espalhados por um território alargado, mantinham relações entre si, integrando uma tribo dialetal, sem, contudo haver controle político institucionalizado entre eles. Organização social dos povos agrícolas pré-urbanos Foram justamente o progresso técnico-cultural (domesticação de plantas e animais) e a conseqüente elevação da produtividade que permitiram a sedentarização e uma organização sócio-econômica mais complexa, caracterizada pelo aparecimento de especializações funcionais (principalmente religiosas ou guerreiras). Neste estágio os núcleos populacionais cresceram para algumas centenas, formando tribos (ou aldeias) com centenas de pessoas diretamente relacionadas em termos produtivos, sendo coletivo o direito ao usufruto dos recursos. O parentesco continua tendo papel central nas relações sociais, porém indo já na direção da constituição de famílias alargadas ou clãs que apresentavam linhagens, ainda não hierarquizadas entre si. O prestígio (ou poder), oriundo 11

13 História da América I de funções exercidas, é legitimado pelo culto aos antepassados, sendo os mais velhos os detentores do saber necessário à reprodução do grupo. A passagem do estágio de tribo/aldeia para o de chefia fora caracterizado pelo surgimento de hierarquia entre as linhagens. Esta hierarquização levou, aqui e ali, a um gradual processo de criação de instituições políticas, com a hereditariedade do cargo de chefe numa única linhagem. A partir de então, existiram tendências à criação de uma corte, maior especialização do trabalho (como categorias de artesãos) e primórdios de estratificação social, porém não em classes (era ainda o parentesco a base social). As chefias poderiam conter diversas tribos, formando às vezes confederações, onde o poder era escalonado do chefe central aos chefes menores de cada aldeia. Primeiras formas de organização social dos povos americanos: Bandos: Pequenos grupos nômades, ausência de agricultura e especialização do trabalho. Tribos: Grupos maiores (sedentarizados ou semi-sedentarizados), praticantes da agricultura, maior produtividade, inícios da especialização funcional, surgimento das linhagens. Chefias: População alargada, plenamente sedentarizada início da hierarquia de linhagens e do processo de estratificação social, surgimento de instituições políticas, que dariam origem à formação de Estados na etapa urbana. As formas de organização tratadas até aqui não foram experimentadas igualmente pelos diversos povos do continente americano. Havia mescla de modos de vida e heterogeneidade sócio-cultural entre grupos de regiões diferentes. A generalização embutida nestes modelos serve muito mais para demonstrar semelhanças do que apontar diferenças, bem como descrever, em lugar de explicar. Lembramos, ainda, que a existência de uma classificação das formas sociais primitivas não deve levar-nos a um pensamento evolucionista linear. Por mais que os povos agrícolas, até a constituição de sociedades estratificadas, tenham passado em algum sentido pelos estágios acima descritos, os diferentes modos de vida coexistiram na América, não somente até a chegada dos conquistadores europeus. Ainda hoje certos povos (poucos é verdade) preservam seus estilos de vida nômade ou semi-nômade, abaixo estudados. OS POVOS NÔMADES E SEMI-NÔMADES O modo de vida nômade é o mais primitivo dos meios de associação comunitária conhecido. O povoamento da América fora iniciado por grupos nômades, sendo que mesmo após a Revolução Neolítica e a chegada dos europeus no continente eles eram encontrados. Seu nomadismo representava uma adaptação a ambientes difíceis de sobreviver, como os desertos do norte do atual México, onde a agricultura não prosperava. A subsistência advinha da caça e coleta, que poderiam ser especializadas ou não. Tanto sua cultura material, como organização social, eram, geralmente, as características dos bandos: rudimentares e relativamente simples. Pela baixa densidade de suas populações, ficavam os nômades em situação de desvantagem em relação aos semi-sedentários ou já sedentários, perdendo desta forma territórios e podendo cair em escravidão por guerras. Entretanto, especialmente na Meso- 12

14 América, povos guerreiros nômades vindos do norte (conhecidos como chichimecas) invadiram e conquistaram aldeias e cidades, mesclando-se aos povos conquistados e absorvendo sua cultura sedentária. À época da conquista, no final do século XV e inícios do XVI, os povos que permaneciam nômades habitavam somente regiões (marginais) livres da influência direta das altas culturas pré-colombianas. Podemos citar como exemplos de povos nômades os chichimecas, habitantes dos desertos mexicanos; os povos pampas, no território da atual Argentina; os nativos das planícies do centro dos atuais Estados Unidos da América, que se deslocavam seguindo as manadas de bisões; e parte dos grupos esquimós. Os povos semi-nômades (ou semi-sedentários, se preferir), eram mais numerosos que os totalmente nômades, e estavam em um estágio de organização social mais complexo e diversificado. Viviam em comunidades maiores, formando tribos ou aldeias, tendo as características sócio-culturais destas, descritas anteriormente. Praticavam a agricultura rudimentar, principalmente por meio da coivara, disseminada também pelos nativos brasileiros, como os povos Tupi. Este começo da agricultura fora marcado pela transumância e complementaridade em relação à subsistência advinda da caça e coleta. Assim como o ocorrido com o nomadismo, o semi-sedentarismo representava uma bem sucedida estratégia de adaptação ao ambiente habitado geralmente de florestas tropicais fraco em termos de produtividade agrícola (CHASTEEN, 2001, p. 28). Num contexto de abundância de terras, era mais fácil se mudar periodicamente quando os solos perdessem produtividade para novas terras, do que insistir em permanecer nas de solos desgastados. Neste sistema agrícola, a caça, pesca e coleta vegetal também se beneficiavam com a mudança de territórios. A cerâmica esteve presente em parte destes povos semi-sedentários, porém só se desenvolveu plenamente com o sedentarismo. Abaixo temos um mapa identificando as densidades demográficas e os povos que habitavam a América à época de chegada de Colombo. As áreas em branco e algumas pouco manchadas representam os povos nômades e semi-nômades. Os povos nômades e seminômades tenderam, ao longo do último milênio, a sofrerem cada vez maior influência dos povos sedentários, sendo absorvidos (ou absorvendo, como nos casos de Toltecas, Mistecas e Mexicas) por estes, através de guerras e escravização ou por assimilação do modo de vida agrícola sedentário. Neste sentido, o processo de colonização européia fora o ápice (certo que trágico e mortificante) de uma história anterior de sobrepujamento sócio-cultural destas formas de vida comunitárias primitivas. Não obstante, temos que ter em conta que o impacto da conquista e da colonização européia fora particularmente drástico entre os povos não sedentários, pela incompatibilidade maior entre seu modo de vida e o empreendido pelos colonizadores na América. 13

15 História da América I AS SOCIEDADES AGRÍCOLAS A Revolução Neolítica na América iniciara-se com atraso em relação ao Velho Mundo. Acredita-se que a primeira atividade agrícola tenha ocorrido há cerca de 10 mil anos, na região de Jericó, próximo do Mar Morto (PINSKY, 2003, p. 45). Para a América, a transição da caça e coleta para a agricultura começara entre e a.c., primeiramente na Meso-América, depois na Zona Andina. Há controvérsias em torno da invenção independente da agricultura na América, e pela multiplicidade ou não dos focos no continente. Tratam-se de questões ainda não totalmente resolvidas. Em geral, a opinião de que houve um desenvolvimento autóctone da agricultura no continente americano prevalece atualmente. Alguns problemas resultam desta proposição, principalmente a respeito da origem botânica de certas plantas e à prioridade geográfica de sua domesticação (CARDOSO, 1996, p. 36). Por exemplo, a primeira planta comprovadamente domesticada na América a cabaça (Lagenaria siceraria) não tinha (ou ainda não se descobriu) antecedentes no continente. Ademais, era cultivada, por volta de a.c., tanto na Meso-América como no Sudeste Asiático. Outras plantas como o algodão, que parece ter sofrido hibridação entre espécies americanas e do Velho Mundo, bem como o amendoim típico da América, mas encontrado em sítios neolíticos chineses apontam para certa conexão entre o desenvolvimento agrícola entre as duas margens do Pacífico. As primeiras espécies vegetais domesticadas na América na região meso-americana, além da cabaça, algodão e amendoim, foram: o abacate, a abóbora, o feijão, a pimenta, o cacau e o milho (AQUINO, 2000, p. 41; CARDOSO, 1996, p. 37). Além dos vegetais, na Meso-América foram domesticados uma espécie comestível de cão e o peru. Posteriormente, tivemos na Zona Andina (na costa pacífica), em cerca de a.c., a domesticação da batata, da quinoa, e do feijão, assim como do lhama o mais importante animal dos Andes. Além destes, dos principais focos de surgimento da agricultura, em data e região específicas não determinadas domesticara-se a mandioca na América do Sul, base alimentar dos povos semi-sedentários que habitavam o território do atual Brasil. As influências e permutas entre os núcleos agrícolas ainda são pouco conhecidas e comprovadas. Dentre as espécies vegetais domesticadas, três delas se destacaram, cada qual em uma região, a ponto de podermos distinguir complexos agrícolas baseados nelas: na Meso-América, temos o milho como alimento preponderante; nos Andes, a batata exercera papel fundamental na alimentação (sendo diversas as espécies cultivadas); na América ao leste das Cordilheiras a mandioca prevalecia como principal gênero plantado pelos indígenas. Perceba as áreas contidas nos complexos e a difusão destes pelo continente. 14

16 Devemos notar que, na América, a domesticação de plantas fora muito mais rica do que a de animais, pela ausência de grandes mamíferos na fauna holocena do continente, contribuindo mais decisivamente para a sedentarização e economia dos povos précolombianos. Durante milênios, desde os primórdios da domesticação das plantas, fora se concretizando a Revolução Neolítica, que engloba, além do desenvolvimento da agricultura, a gradual sedentarização, maior especialização do trabalho e, num estágio avançado, instituições políticas estatais e urbanização. Como dito, fora lento este processo, contradizendo o sentido que poderia ter a expressão Revolução Neolítica, indicando rápidas transformações no modo de vida dos povos que a experimentaram. Inicialmente o cultivo incipiente e rudimentar (poderíamos dizer, experimental) complementava a subsistência. Somente de forma gradual o percentual alimentar advindo da agricultura ultrapassou a coleta e caça na dieta dos povos, não sendo um processo automático. O que não invalida o caráter revolucionário da agricultura. Durante todo o período anterior à descoberta da agricultura, o homem ficou à mercê da natureza, tendo um papel passivo em relação a ela. A partir do momento em que começou a cultivar vegetais e domesticar animais, passou a obrar ativamente na produção de seu sustento, não mais dependendo de uma natureza provedora (ou seja, da disponibilidade no meio ambiente de animais caçáveis e plantas para coleta). Este processo fora revolucionário na medida em que libertara a humanidade da dependência em relação ao meio natural, podendo crescer demograficamente a partir do desenvolvimento de seu trabalho produtivo (neste sentido, a Revolução Industrial, milênios depois, representará nova etapa de dominação pelo homem do meio natural). Claro está que ainda hoje esta liberdade do homem em relação ao meio ambiente é relativa, na medida em que dependemos de fatores climáticos para uma boa colheita (secas ou enchentes continuam a destruir plantações mundo afora). A plena sedentarização, advinda do desenvolvimento agrícola, fora o ápice do processo de diferenciação cultural dos povos pré-colombianos. Enquanto alguns permaneciam nômades, com formações sociais muito rudimentares, a partir de a.c. quando a agricultura estava consolidada como modo de vida na Meso-América, tribos cada vez maiores apresentavam crescentes divisões sociais e do trabalho, bem como primórdios de urbanização. O crescimento das forças produtivas permitiu não só o aumento populacional como também excedentes de produção. Estes excedentes, quando apropriados via tributo em nome da coletividade por um chefe, permitiram que este os canalizasse para a manutenção de homens que trabalhavam na construção de templos ou obras relacionadas com a agricultura (irrigação). Como exemplo deste estágio transitório para a configuração do Estado e de uma sociedade estratificada em classes, temos a descrição de Ciro Flamarion Cardoso da cultura chibcha (território da atual Colômbia) quando da conquista espanhola: Eram politicamente uma confederação tribal com dois chefes supremos [de caráter político sacerdotal], o Zipa de Bogotá e o Zaque de Tunja. Havia chefes menores, constantemente em guerra uns com os outros. [...] A agricultura, o artesanato e o comércio apresentavam desenvolvimento considerável. Havia feiras nos povoados. [...] Os grupos sacerdotal e mercantil eram bem diferenciados. (CARDOSO, 1996, p. 46) 15

17 História da América I Fica claro que a chefia (ou governo) esteve intimamente ligada com a função religiosa. A partir do momento em que os chefes político-sacerdotais requisitaram o trabalho coletivo para a construção dos templos, e tributos para a manutenção dos mesmos, abriu-se espaço para uma definitiva divisão do trabalho. Enquanto a maioria trabalhava nestas obras, uma pequena parcela da população (pertencente à linhagem senhorial ou nobreza a ela ligada) dirigia o andamento das construções, administrava os templos e se apropriava da renda dos tributos. Parte desta renda era utilizada para pagamento de artesãos especializados e funcionários empenhados em diversas funções. Estava consolidando-se o complexo templo-palácio: sumo-sacerdote e monarca encarnados num só corpo. Ademais, a religião proporcionava legitimidade aos reis, posto que era em prol dela que solicitavam o trabalho dos súditos, além de em muitos casos governarem por vontade divina (ou encarnarem eles mesmo as divindades, à moda dos faraós egípcios ou imperadores incas). O complexo templo-palácio (por mais que seja uma generalização esquemática) pareceu ser uma pré-condição para o surgimento das cidades. É bastante ilustrativo, neste sentido, o fato de que a primeira cidade da Meso-América, Teotihuacán, ter sido um centro cerimonial de destaque, assim como muitas outras cidades da região, como por exemplo, as maias. Daí denominarmos de teocracia a primeira forma estatal de governo. As obras para aperfeiçoamento da agricultura (canais de irrigação, diques, represas, etc.) certamente exigiram um elevado grau de organização (sob comando do chefe), e foram fundamentais para a produção do excedente apropriado pelos dirigentes. Porém o esquema hidráulico se aplica muito mais apropriadamente na constituição das cidades-estados da Mesopotâmia do que em relação à Meso-América. Por volta de 1200 a.c. surgira o que se considera como a primeira civilização americana: a dos Olmecas, na região do Golfo do México. No período entre 1200 e 900 a.c. emergiram os primeiros centros cerimoniais olmecas, como San Lorenzo e La Venta (GENDROP, 1998, p. 15). Não constituíam ainda cidades propriamente ditas, porém já possuíam organização social hierarquizada, ao nível de chefias e confederações tribais, tendo como líderes os integrantes da classe sacerdotal. No período olmeca se consolidara parte importante da tradição cultural meso-americana, sendo considerada a cultura mãe da região: aparecem a escrita hieroglífica e o calendário (astronomia), o culto ao jaguar, a arquitetura piramidal dos templos, o jogo ritual com bolas de borracha, etc. Cultivavam, já com obras hidráulicas, o milho, feijão e abóbora. Em termos religiosos, fora ultrapassado o estágio simples do xamanismo e do culto aos antepassados, surgindo divindades (como o homem jaguar ) que terão longa influência na religiosidade précolombiana. A cultura olmeca se difundira por extensa área na Meso-América, seguindo o rastro dos comerciantes que buscavam a grandes distâncias materiais como o jade. Outras culturas contemporâneas (e posteriores) se desenvolveram sob graus variados de influência olmeca (como a zapoteca, de Monte Albán, ou a maia). 16

18 O início da era cristã (I milênio d.c.) marca o final da preponderância olmeca e a entrada na era clássica das civilizações meso-americanas, com a crescente hierarquização social, desenvolvimento agrícola e urbanístico e florescimento das cidades-estado teocráticas. Teotihuacán (localizada num vale do Planalto Central mexicano), considerada como primeira cidade do continente americano, representou um passo além dentro de um processo milenar de desenvolvimento da civilização na América. Constituída urbanisticamente por volta de 100 d.c., a partir de quatro aldeias, fora verdadeira metrópole teocrática a Cidade dos Deuses, atingindo em seu apogeu (séculos V a VII) habitantes, além de irradiar sua influência até a (atual) Guatemala (CARDOSO, 1996, p. 65; SOUSTELLE, 1997, p. 10). Durante séculos Teotihuacán fora verdadeira capital religiosa e centro de peregrinação, tendo como principais templos, as pirâmides do Sol e da Lua, com 63 e 43m de altura, respectivamente. Seus comerciantes detinham o controle do comércio e transformação da obsidiana (espécie de pedra), matéria-prima de suma importância na Meso-América, dada a ausência de uma metalurgia empregada na fabricação de instrumentos agrícolas e armas neste sentido, segundo Paul Gendrop, podemos considerar que a tecnologia mesoamericana jamais ultrapassou o estágio equivalente ao Neolítico (GENDROP, 1998, p. 16). Aproximadamente em 750 d.c., Teotihuacán fora destruída e incendiada, sem que tenhamos dados que confirmem as hipóteses levantadas para sua derrocada (revoltas camponesas ou ataque externo). Outras culturas se desenvolveram por esta época, como a zapoteca de Monte Albán (abandonada em 950, após a invasão dos mistecas) e a totonaca (que conheceu seu apogeu entre os séculos VII e X), que receberam influência de Teothuacán. Antes de tratarmos das altas culturas da Meso-América (maia e asteca), vamos fixar o que vimos até aqui com a atividade complementar. Texto Complementar O Continente Meridiano Entre p 71º grau norte e o 56º grau sul, em mais de km de NNO ao SSE, a América, este duplo continente meridiano, fracamente inclinado em relação a uma verticalidade perfeita, forma, de uma a outra bacia polar, um anteparo entre dois oceanos o Atlântico prolongado pelo Índico, de uma parte, o oceano Pacífico, da outra. [...] Porque é uma barreira desesperante ao longo de km de costas atlânticas, com sinuosidades sem fim desenrolando-se a atravessar o caminho ideal que leva da Europa 17

19 História da América I à Ásia é que a América foi achada, explorada e grosseiramente apanhada nas malhas da Europa no decurso dos três primiros decênios do século XVI, em ritmo insensato, jamais igualado. Este obstáculo, na verdade, é responsável pela conquista, entendida como uma modalidade particular de ocupação do solo. A América deixou desde a muito de ser uma barreira, mas não deixou de conservar a marca desta conseqüência, em certo momento essencial, do seu radical meridianismo. O alongamento no sentido dos meridianos a América nunca tem mais de a km de largura na latitude do Amazonas ou na fronteira dos Estados Unidos-Canadá soma, ainda, seus efeitos às distâncias americanas. [...] As mudanças de clima e de vegetação somam os seus efeitos às distâncias. Em parte nenhuma são mais rápidas do que nos km em vôo, que separam o sul polar do Lavrador, do norte tropical da Flórida neste incrível gargalo das isotérmicas que é a frente atlântica da grande república americana. Esta estrutura meridiana explica, sem dúvida, que tenha havido, não duas Américas como o afirmam os geógrafos, mas três continentes: uma América tropical, e de um e do outro lado uma América do norte e uma América do sul. Três mundos que, até o meado do século XIX, até a revolução dos transportes marítimos, quase se ignoram. Compreende-se que essas Américas tivessem evoluções independentes, que comunicassem entre si durante muito tempo através da Europa. Para uma navegação submetida ao regime dos ventos, o caminho mais curto entre Boston e Buenos Aires passa tão logicamente pela Europa quanto a escala do Brasil se recomenda no antigo caminho marítimo de Lisboa à Índia pelo Cabo. Considerando-se este estado de coisas, muitas anomalias dos pactos coloniais perdem a sua nocividade. [...] O alongamento da América contribui, ainda hoje, para esculpir dois traços estruturais marcantes: vocação para a vida atlântica e dificuldade em se realizar como um todo. O meio geográfico é tanto mais constrangente quanto mais se remota no tempo. O meridianismo da América influiu de maneira decisiva no passado pré-colombiano. Conjugado com a sua imensidão, contribuiu para a compartimentação e para o isolamento das civilização que aí se sucederam. CHAUNU, Pierre. A América e as Américas. Lisboa Rio de Janeiro: Edições Cosmos, 1969, pp CARDOSO, Ciro Flamarion S. América pré-colombiana. São Paulo: Brasiliense,

20 Atividades Complementares 1. Identifique e descreva as teorias que tratam do povoamento da América, bem como as fases pré-históricas americanas. 2. Relacione as formas de organização social com os estágios de desenvolvimento tecno-cultural até a sedentarização dos grupos americanos. 3. Disserte sobre o processo que levaria da sedentarização até o surgimento do Estado teocrático e da urbanização na Meso-América. 19

21 A MESO-AMÉRICA História da América I A CIVILIZAÇÃO MAIA Durante o longo processo de configuração da zona que atribuímos como sendo de cultura maia, o desenvolvimento deste povo teve contornos semelhantes e - em diversos períodos sob influência decisiva daqueles vislumbrados anteriormente, como dos Olmecas ou de Teotihuacán. Para facilitar a compreensão das fases históricas e suas localizações no espaço regional maia, apresentamos o mapa ao lado. Os pesquisadores da civilização maia dividem sua história basicamente em três fases: pré-clássica (1.800 a.c d.c.), clássica (entre os séculos II e X) e pós-clássica (séculos X a XVI). Note-se que o critério para considerar o segundo período como clássico não se dá somente pelo esplendor alcançado, e sim pela difusão de uma cultura própria maia na época. Assim como ocorria nas regiões mexicanas por volta de 1500 a.c., nas Terras Altas (zona meridional guatemalteca) aldeias agrícolas se cristalizavam, tendo como cultivo principal o milho. Possuíam uma cerâmica sofisticada e sinais de estratificação social. Acredita-se que os povoadores do território maia provinham do oeste dos Estados Unidos (GENDROP, 1998, p. 23). Séculos depois, este processo de sedentarização levara ao surgimento de centros cerimoniais na área maia meridional (600 a.c. a 150 a.c.), sendo que dois grandes centros se destacam: Izapa e Kaminaljuyú. A partir de então a sedentarização se disseminou pelas Terras Baixas (zona central maia), formando novos centros que marcaram a fase pré-clássica da cultura maia. Entretanto, não se pode falar ainda em uma cultura maia propriamente dita, sendo notável a influência da cultura olmeca, por exemplo. Fora em Tikal, por volta de 200 a.c., onde se iniciara um cerimonialismo monumental, que se desenrolara ininterruptamente durante mais de um milênio, fazendo deste sítio a maior cidade do mundo clássico maia. Entretanto, o caráter urbano deste e de outros centros cerimoniais é contestado por parte dos estudiosos. Segundo estes, os centros cerimoniais serviriam a numerosas aldeias circundantes, sem que houvesse grande aglomeração urbana. Assim, apenas quando da ocorrência dos cultos é que os centros recebiam a massa camponesa, que após as celebrações e comercialização nos mercados retornariam às suas aldeias, permanecendo como residentes apenas a classe sacerdotal e seus funcionários, responsáveis pela manutenção dos complexos monumentais. Uma explicação para a falta de grandes aglomerações que caracterizariam centros urbanos poderia ser a baixa produtividade agrícola (onde se utilizava largamente a coivara, nos moldes dos indígenas brasileiros), em solos pobres da floresta tropical que domina o ambiente na América Central. De qualquer sorte, indubitavelmente em período posterior fica evidente a 20

22 formação de cidades para além dos complexos cerimoniais, tendo então influência do urbanismo mexicano. Sendo ou não cidades, os centros religiosos se expandiram, tendo como topo da estrutura social os sumo-sacerdotes halach-uinic, que detinham um poder, às vezes rotativo, distribuindo os altos cargos entre uma nobreza hereditária, sacerdotal, comercial e militar. Abaixo destes havia os guerreiros, artesãos e demais funcionários, que por sua vez estavam hierarquicamente acima dos camponeses (base do sistema, que sustentava a grandiosidade religiosa) e do povo miúdo, ocupado em funções não especializadas. Restavam ainda os escravos, obtidos como prisioneiros de guerra (GENDROP, 1998, p. 44). A terra era cultivada coletivamente ao nível das aldeias, que pagam, enquanto comunidade, os tributos para a manutenção dos centros. Estes eram unidades políticas independentes (não formavam confederações), apenas tendo os grandes centros certa influência sobre os menores que os circundavam. As trocas culturais (difusão de estilos) se davam entre os centros, seguindo as rotas comerciais. Neste sentido, temos como produtos de destaque comercial a obsidiana, o jade, as plumas dos pássaros tropicais (admiradas pela nobreza como ornamento), a manufatura de tecidos, cerâmica policromada e o cacau artigo de luxo que servia como moeda de troca corrente. Em termos culturais, percebe-se que a religião dominava todas as esferas da vida. Influenciada pelas tradições olmeca e de Teotihuacán, comprovadas no culto ao deus jaguar, temos um grande panteão divino, sendo que cada deus era cultuado em determinados cerimoniais. Destaca-se enquanto divindade dominante o deus do fogo Itzamna. Outros deuses como Chac deus da chuva e o deus do milho eram também importantes. Entre os Maias a astronomia (que tinha um sentido místico) se desenvolveu consideravelmente, possibilitando a confecção de dois calendários notáveis, sendo um de caráter religioso e outro civil/administrativo (servindo para precisar as épocas do plantio e colheita do milho, bem como para datação de reinados). Ambos os calendários se encontravam a cada ciclo de 52 anos, demonstrando a visão cíclica de mundo. A matemática também se desenvolveu concomitantemente com a astronomia (e a administração), sendo os Maias um dos primeiros povos a ter concebido o zero (ausência de valor). A arquitetura era essencialmente religiosa, destacando-se a pirâmide como construção preponderante. Enormes blocos de rocha eram transportados por um sistema de rolagem sobre toras, pois os Maias, assim como os demais povos pré-colombianos, desconheciam a roda (talvez pela falta de grandes animais de tração, mesmo motivo para a não utilização de arados). No conjunto, a arquitetura maia preocupava-se mais em distribuir grandes massas em espaços descobertos, desprezando o interior dos edifícios: os templos que coroavam as pirâmides eram pequenos, escuros, com cobertura de madeira ou em falsa abóbada (CARDOSO, 1996, p. 70). 21

23 História da América I O objetivo simbólico da arquitetura religiosa era o de dissolver a individualidade dos fiéis em meio à massa dos espectadores, frente à monumentalidade dos templos. Fazê-los sentirem-se pequenos diante de algo maior: a coletividade dominada pelo poder das divindades. Os grandes espaços das praças, característicos dos centros cerimoniais, também eram palcos do tiangui ou mercado a céu aberto e dos jogos ritualísticos com a bola de borracha. Quanto à escultura, destacam-se os relevos dos templos e principalmente as estelas (rochas monolíticas), onde gravavam-se as cenas dinásticas, religiosas, guerreiras, etc., e as datas e dizeres da escrita hieroglífica, só parcialmente decifrada. Nas artes, a cerâmica também tinha papel de destaque, sendo no período clássico de alto nível, principalmente a relativa à religião. Por volta do século X, a área civilização clássica da região central maia, onde despontavam como centros preponderantes Tikal, Palenque e Copan o triângulo maia clássico fora gradualmente abandonada. Não se conhece bem as causas deste declínio, porém acredita-se que fora devido ao esgotamento dos pobres solos (pressionados pela demografia), provocando emigrações rumo à região setentrional (península de Yucatán), ou por conta de revoltas camponesas contra o sistema tributário. A zona cultural maia, contudo, não desaparecerá, sendo deslocado o eixo de influência para centros periféricos, que não mais demonstrariam o esplendor dos tempos clássicos. A partir de então sofrera crescente influência dos novos rumos da região mexicana, militarizada pelas invasões de povos guerreiros nômades do norte e pelas constantes guerras entre as cidades-estado. A mexicanização cultural dos Maias pode ser percebida pela transferência do poder da classe sacerdortal para a militar, inclusive com cidades agora sendo circundadas por muralhas, antes inexistentes. Os sacrifícios humanos também se tornariam maciços, nos moldes toltecas (e depois astecas), que dominaram centros importantes como Chichén Itzá. Foi neste estado das coisas que os espanhóis encontraram a região à época da conquista. 22

24 O SURGIMENTO DA CIVILIZAÇÃO ASTECA Assim como as civilizações anteriores, os Astecas (povo mexica) herdaram o acúmulo das tradições culturais dos povos meso-americanos. Fizeram parte de um processo civilizatório milenar, representando uma síntese cultural do cadinho formado por todas as contribuições das civilizações da região. Vimos como por volta do século X o mundo clássico da Meso-América entrara em um período de instabilidade, iniciado pelas quedas de Teotihuacán e Monte Albán, seguidas do declínio maia. Dois povos vindos da zona setentrional assumiram posição de destaque no contexto de migrações e guerras do período: Toltecas e Mistecas. Abrira-se uma nova fase da civilização meso-americana, marcada pela mescla entre traços guerreiros dos povos nômades chichimecas (Toltecas, Mistecas e posteriormente Mexicas), com novas concepções religiosas, e as tradições urbanas e religiosas já existentes na região. Ocorreram transformações urbanísticas (maior difusão e acentuação do urbanismo, para além dos centros cerimoniais), religiosas, arquitetônicas, artísticas, bem como notável progresso da metalurgia (principalmente por influência misteca) e da agricultura de regadio (aumento da produtividade pela irrigação). Os Toltecas, chegados à região do Planalto Central na segunda metade do século IX, estabeleceram sua capital Tula ao norte de Teotihuacán, absorvendo sua cultura remanescente. Tiveram grande prestígio e influência por toda a Meso-América, sendo marcante sua presença entre os Maias. Tula transformou-se em importante centro de um império que cobrava tributos de diversas cidades e controlava importantes rotas comerciais. Já os Mistecas, após conquistarem a região de Oaxaca (Monte Albán), estabeleceram-se em Cholula. Aí floresceu rica civilização de artesãos especializados (como os ourives), que deram um passo além no progresso material meso-americano, sendo fundamentais para as transformações urbanísticas do último período pré-colombiano desta parte da América. Entretanto, outra vez ocorreria um período de instabilidade pelas terras da Meso- América, com a pressão da migração de novas levas chichimecas que destruíram Tula em 1224 a.c., ocasionando um vazio de poder que levou as diversas cidades-estados a disputarem a hegemonia entre si. Fora neste ambiente conturbado em que os Mexicas fizeram sua aparição no Planalto mexicano. Saídos da legendária Aztlán (daí a denominação asteca) nas margens setentrionais da Meso-América no século XI, irromperam pela região século seguinte, sendo repelidos pelos povos que lá habitavam. Conseqüentemente foram se refugiar no Vale mexicano, em ilhas da zona pantanosa a oeste do lago Texcoco, onde, segundo a tradição, fundaram sua capital Tenochtitlán em 1325 (SOUSTELLE, 1997, p. 17). Em menos de dois séculos, a cidade iniciada com choupanas de bambu se transformaria numa metrópole de 200 mil pessoas, plenamente urbanizada, com canais, praças, mercados, templos, pirâmides, palácios, lojas e residências, estendendo-se pelas margens circunvizinhas com as quais se 23

25 comunicava por estradas e pontes. Abaixo temos um mapa contendo a zona de influência que atingiu a civilização asteca. História da CULTURA E SOCIEDADE ASTECAS América I A cultura asteca, como dito acima, esteve marcada pelas influências dos povos meso-americanos com quem entrou em contato, e às quais mesclou com suas próprias tradições. Entre estas últimas destaca-se sua língua: o nahuatl. Comum aos povos recém chegados ao Vale, era um idioma rico e versátil. Muitos textos astecas (redigidos com a escrita pictográfica característica) sobreviveram à destruição espanhola, demonstrando o valor estético da literatura mexica. Em termos religiosos, percebemos claramente a mistura entre seus deuses tribais (e guerreiros) e os das civilizações meso-americanas (agricultores). Seu panteão era dominado por Uitzilopochtli divindade solar da guerra, circundado por inúmeros deuses que representavam constelações e estrelas (a religião tribal asteca era essencialmente astral). Por outro lado, divindades como Tlaloc deus da água e da chuva, de origem teotihuacana tinha papel igualmente relevante: Da mesma forma com que o grande sacerdote de Uitzillopocchtli e o de Tlaloc ocupavam com autoridade equivalente os dois postos mais elevados na hierarquia sacerdotal, também o grande Templo de Tenochtitlán era encimado por dois santuários: o de Uitzilopochtli, vermelho e branco, e o de Tlaloc, azul e branco. Desse modo, a religião astral dos guerreiros e a religião agrária dos povos sedentários fundiam-se por assim dizer, reconciliadas na síntese asteca (SOUSTELLE, 1997, p. 70). Outro exemplo de tentativa de conciliação entre os aspectos guerreiros e agrícolas fora a adoção de Quetzalcoatl a benevolente serpente emplumada de Teotihuacán que, no entanto, recebera nova roupagem astral (deus do planeta Vênus), representando juntamente com Xolotl (deus cão) a noção de morte e ressurreição. A presença da astrologia, ligada à religião, também se comprova pelo calendário cíclico nos mesmos moldes dos Maias. Como era comum no mundo pré-colombiano, a religião dominava as demais esferas da vida entre os Mexicas. Tomemos como exemplo a guerra. A cosmogonia asteca (ou povo do Sol, como eles mesmos se viam) impelia-os para que mantivessem irrigadas de água preciosa sangue humano o Sol, a Terra e todas as divindades, sem a qual a engrenagem do mundo deixaria de funcionar. Daí decorriam as guerras sagradas e os sacrifícios humanos. Além das finalidades positivas para o Estado, como conquista territorial, imposição de tributos e a livre passagem de seus comerciantes, a guerra tinha a função 24

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