3. RESULTADOS 2. MÉTODOS

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1 Evolução do estado nutricional e de fatores comportamentais de risco e de proteção para doenças crônicas: uma comparação entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil Jessica Caroline Struciati Faculdade de Nutrição Centro de Ciências da Vida jeh.carolyne@hotmail.com Resumo: O objetivo do estudo foi estimar a velocidade de aumento da obesidade medido pelo IMC médio e investigar a associação entre fatores comportamentais e doenças crônicas nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Foram utilizados dados do VIGITEL referentes aos anos de 28 a 211 totalizando uma amostra de indivíduos com 18 anos ou mais. Foram utilizadas informações demográficas, socioeconômicas, comportamentais, antropométricas e morbidade referida. Os indicadores foram divididos em fatores de proteção e de risco. Foram estimadas as frequências intervalos de confiança (IC95%), bem como dos indicadores antropométricos segundo ano de monitoramento. Para verificar a evolução do estado nutricional, dos fatores de risco e proteção bem como da frequência de hipertensão e diabetes em ambas as regiões, as análises foram realizadas separadamente para cada ano de monitoramento permitindo uma comparação ano a ano. A regressão de Poisson foi utilizada para investigar a associação entre os fatores comportamentais e doenças crônicas. Para as análises estatísticas foi utilizado o software Stata 12., sendo considerados estatisticamente significativos valores de p<,5. Observou-se que em ambas as regiões, a frequência de alguns fatores de risco permaneceu elevada, com tendência de aumento ao longo do período analisado, estando a região Sudeste mais exposta aos fatores de risco quando comparada à região Nordeste. Em contrapartida, ambas as regiões apresentaram três fatores de proteção com tendência de aumento. Em relação à variação média do IMC da população estudada, nota-se que nos anos 29/21 a variação média do IMC foi negativa na região Sudeste, e positiva na região Nordeste. Em relação às doenças crônicas ocorreu aumento da prevalência de Diabetes na região Nordeste e diminuição da prevalência de hipertensão em ambas as regiões. Logo, medidas efetivas de prevenção devem ser Carla C. Enes Grupo de Pesquisa: Epidemiologia e Saúde Centro de Ciências da Vida carla.gomes@puc-campinas.edu.br tomadas visando à redução da prevalência de doenças crônicas. Palavras-chave: Doenças crônicas, fatores de risco, vigitel. Área do Conhecimento: Ciências da vida Sub- Área: Epidemiologia e Saúde CNPq. 1. INTRODUÇÃO As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) têm em comum sua longa história natural e alguns fatores de risco comportamentais modificáveis e não modificáveis. Análises epidemiológicas revelam que esse conjunto de fatores comportamentais de risco responde pela grande maioria das mortes por DCNT e por fração expressiva da carga de doenças devido a essas enfermidades. 1,2 As doenças cardiovasculares, diabetes, as doenças respiratórias crônicas e o câncer, juntas são responsáveis por cerca de 58% das mortes e 5% das incapacidades ocorridas no mundo. Além disso, a proporção de mortes decorrentes de doenças crônicas nas capitais brasileiras mais que triplicou entre 193 e ,4 Dentre os fatores de risco para doenças crônicas destacam-se os comportamentais como o tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares, ingestão insuficiente de frutas e hortaliças e inatividade física. Os fatores de risco comportamentais são potencialmente modificáveis e condicionados por fatores socioeconômicos, culturais e ambientais. 4,5,6 A obesidade também é considerada um importante fator de risco para as DCNT na medida em que a incidência ou persistência do peso excessivo em adultos favorece o aparecimento de inúmeras doenças como, por exemplo, a hipertensão arterial, dislipidemias e diabetes, aumentando o risco de mortalidade precoce. 7 Devido ao elevado custo dos inquéritos domiciliares e das pesquisas envolvendo exames

2 físicos e coleta de sangue, tem crescido a utilização de inquéritos telefônicos, com a vantagem do uso de computadores para agilizar o processo de coleta e análise de dados. 8,9 O Ministério da Saúde instituiu no Brasil, desde 26, o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - VIGITEL como parte do processo de dotar o país de instrumentos eficazes para avaliar a frequência e a distribuição dos principais fatores determinantes das DCNT. Este sistema é anual e contínuo e se baseia em entrevistas telefônicas assistidas pelo computador (computer-assisted telephonic interviews - CATI). Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo estimar a velocidade de aumento da obesidade medido pelo IMC médio e investigar a associação entre fatores comportamentais e doenças crônicas nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. 2. MÉTODOS Foram utilizados dados do VIGITEL referentes aos anos de 28 a 211, com amostra representativa da população adulta ( 18 anos) residente nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, com uma amostra de indivíduos. Para esta análise foram excluídas as mulheres grávidas ou sob suspeita de gravidez. Os indicadores foram divididos em fatores de proteção e fatores de risco. Foram considerados fatores de proteção: (i) consumo de feijão 5x/semana; (ii) consumo de vegetais 5x/semana; (iii) consumo de suco de fruta fresca diário; (iv) consumo de frutas 5x/semana; (v) consumo de leite desnatado; (vi) prática de atividade física leve ou moderada 3min/dia em 5 dias/semana ou prática de atividade física intensa 2 min/dia em 3 dias/semana. Em relação aos fatores de risco foram considerados os seguintes indicadores: (i) consumo de carnes com excesso de gorduras (carne vermelha com gordura visível ou frango com pele); (ii) consumo de refrigerante ou suco artificial regular 5x/semana; assistir televisão >3h/dia em 5 dias/semana; (iii) hábito de fumar independentemente da frequência e intensidade; (iv) consumo abusivo de bebidas alcoólicas (>4 para mulheres ou >5 para homens de bebidas alcoólicas em uma mesma ocasião nos últimos 3 dias; (v) inatividade física (indivíduos que não praticaram qualquer atividade física no tempo livre nos últimos 3 meses, que não realizaram esforços físicos intensos no trabalho, que não se deslocam para o trabalho ou escola a pé ou de bicicleta e que não são responsáveis pela limpeza pesada de suas casas). Foram estimadas as frequências e intervalos de confiança (IC95%) dos indicadores de risco e de proteção, bem como dos indicadores antropométricos segundo o ano de monitoramento. Para verificar a evolução do estado nutricional, dos fatores de risco e proteção bem como da frequência de hipertensão e diabetes nas regiões Sudeste e Nordeste, as análises foram realizadas separadamente para cada ano. A regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a associação entre os fatores comportamentais e a ocorrência de doenças crônicas. Para as análises estatísticas foi utilizado o software Stata 12. e considerou-se estatisticamente significativo valor de p<,5 3. RESULTADOS Entre os anos de 28 e 211, na região Sudeste, a frequência de alguns fatores de risco apresentou tendência de aumento, como por exemplo, o excesso de peso que teve uma variação de 4,1% pontos percentuais e consumo de carne com gordura visível, com 6,4% pontos percentuais de variação. Alguns fatores de risco tiveram sua frequência diminuída neste mesmo período, como porcentagem de fumantes (6% pontos percentuais) e fisicamente inativos (4,1% pontos percentuais), sendo que este é um aspecto positivo para a qualidade de vida da população adulta, já que tais fatores aumentam a probabilidade de desenvolvimento de doenças crônicas. Em relação aos fatores de proteção analisados, notou-se que, assim como os fatores de risco, as variações foram tanto positivas quanto negativas, visto que a frequência de alguns fatores protetores aumentaram no decorrer dos anos, como exemplo o consumo regular de hortaliças, passando de 48,5% em 28 para 52,7% em 211, consumo adequado de feijão (72,7% para 82,2%), e ingestão de suco de fruta pelo menos 1 vez ao dia (6,5% para 72,5%). Por outro lado, alguns fatores protetores apresentaram redução da frequência nesse intervalo, como o consumo regular de frutas (56,2% para 53,1%). Na região Nordeste, entre os anos de 28 a 211, dentre os fatores de risco analisados, quatro deles aumentaram sua frequência, entretanto, apenas o excesso de peso apresentou aumento expressivo, com 5,4% pontos percentuais. Por outro lado, os fatores de risco que diminuíram seu percentual durante o mesmo período foram a inatividade física (3,4% pontos percentuais) e assistir

3 televisão excessivamente (2,1% pontos percentuais), sendo estas as variações mais expressivas. No que diz respeito aos fatores de proteção, na mesma região e período de análise, os resultados revelaram que apenas um deles teve seu percentual diminuído, sendo ele o consumo regular de hortaliças (4,5% para 37,8%), o que pode ser considerado um aspecto positivo. Por outro lado, três dos fatores analisados tiveram sua frequência aumentada nesse intervalo, sendo eles o consumo de leite sem gordura (18,2% para 2,3%), consumo regular de feijão (62,5% para 65,9%)e consumo de suco de fruta no mínimo uma vez ao dia (8,8% para 83,1%). Nota-se então que a região Sudeste, é a mais exposta aos fatores de risco quando comparada à região Nordeste. Em relação aos fatores protetores, ambas as regiões apresentaram três fatores de proteção com tendência de aumento no período analisado. Ao interpretar os dados obtidos em relação à variação média do IMC da população estudada, demonstrado na figura 1, nota-se que nos anos 28/29 e 21/211 a variação foi positiva, caracterizando um aumento do IMC nos indivíduos, de ambos os sexos e regiões. Já entre os anos de 29 e 21, especificamente na região Sudeste, o IMC apresentou uma variação média negativa tanto em homens quanto mulheres, mostrando que houve uma diminuição do IMC entre esses anos. O mesmo não foi verificado na região Nordeste, onde o IMC teve uma variação positiva, revelando um aumento do mesmo em ambos os sexos. Porém, essa variação positiva foi maior entre os homens. Analisando a prevalência de diabetes, apresentada na figura 2, nota-se que na região Sudeste ocorreu uma diminuição da prevalência passando de 5,4% para 4% entre os homens e de 7,2% para 5,6% entre as mulheres. Já na região Nordeste ocorreu um aumento de 4,5% para 5,5% nosexo masculino, enquanto que no sexo feminino ocorreu um aumento de 5,6% para 6,1%. Ao analisar os dados de hipertensão arterial, demonstrados na figura 3, em ambos os sexos, nas regiões Sudeste e Nordeste, verificou-se que ocorreu uma diminuição de sua prevalência no período estudado. Na região Sudeste, considerando-se os homens, a redução foi de 24% para 19%, e na região Nordeste de 19% para 18%. Em relação às mulheres, a diminuição na região Sudeste foi de 3% para 23%, e na região Nordeste de 25% para 24%. natural também apresentaram menor risco para a hipertensão (8%, 9% e 11%, respectivamente). Logo, a diminuição percentual foi maior na região Sudeste, em ambos os sexos. Verificou-se ainda em relação à região Sudeste, que a probabilidade de se ter diabetes é 4% maior entre os indivíduos com excesso de peso e 66% maior entre os obesos. Entre aqueles fisicamente inativos, o risco é 22% maior. O consumo de leite sem gordura se revelou um fator de risco para o diabetes, aumentando o risco da doença em 33%. Por outro lado, o consumo excessivo de refrigerantes se revelou como fator protetor (RP=,65 IC=,47-,88) para o desenvolvimento da doença, assim como o consumo diário de suco natural (RP=,83 IC=,7-,98)(dados não apresentados em tabelas). Já em relação à hipertensão, os fatores que se relacionaram ao maior risco de desenvolver a doença foram excesso de peso (RP=1,62 IC=1,44-1,82), obesidade (RP=1,48IC=1,33-1,66) e tempo excessivo em frente à TV (RP=1,14 IC=1,3-1,27). Os fatores protetores para hipertensão foram a realização de atividade física no lazer, reduzindo, em 13% a probabilidade de desenvolver a doença e o consumo diário de suco de fruta natural, reduzindo em 16% o risco de hipertensão. Os resultados da região Nordeste, revelaram que indivíduos com excesso de peso (5%), obesidade (47%) e fisicamente inativos (18%) apresentam maior risco de desenvolver diabetes. Embora o consumo de leite com gordura frequentemente seja citado como fator de risco, os resultados do presente estudo revelaram que essa prática diminuiu em 21% o risco dos indivíduos desenvolverem a doença. Por outro lado, o consumo de leite sem gordura, geralmente entendido como fator protetor, aumentou o risco de diabetes em 5%. O consumo diário de suco natural se apresentou como fator protetor, ou seja, os indivíduos que o consomem diariamente têm um risco 22% menor de desenvolver a doença. Em relação à hipertensão, os fatores de risco foram obesidade (RP=1,58 IC=1,5-1,67) e assistir televisão por tempo excessivo (RP=1,7 IC=1,1-1,12). O consumo de carnes com gordura e leite com gordura, se revelaram fatores protetores, reduzindo o risco para a hipertensão em 1% e 11%, respectivamente. Da mesma forma, os indivíduos que praticam atividade física no lazer, consomem feijão regularmente e consomem diariamente suco

4 Anais do XX Encontro de Iniciação Científica ISSN Sudeste 1,63,47,5,3,34 28/29 29/21 21/211 -,5 -,21 -,61-1 Nordeste,4,38,3,23,24,22,2,1,8,1 28/29 29/21 21/211 masculino feminino Figura 1- Variação média do índice de massa corporal de adultos, segundo sexo, nas regiões Sudeste e Nordeste. 15 Sudeste 15 Nordeste Sudeste Nordeste femini no mascu lino Figura 2- Evolução da prevalência de diabetes em adultos, de acordo com o sexo, Região Sudeste e Nordeste, DISCUSSÃO Os resultados do presente estudo demonstram que em ambas as regiões analisadas, a frequência de alguns fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis permaneceu elevada, com tendência de aumento ao longo do período analisado, como por exemplo, o excesso de peso na região Nordeste. Um estudo que investigou os determinantes do aumento da frequência destes fatores identificou que este aumento está diretamente relacionado à transição demográfica, epidemiológica e nutricional, já que os desafios da vida moderna acarretam mudanças nos padrões vida, trazendo consequências à saúde da população. 4 Análises que utilizaram dados de inquéritos nacionais para avaliar a tendência secular do estado nutricional de adultos também revelam que a prevalência de excesso de peso e obesidade vem aumentando significativamente em ambos os sexos, sendo este aumento mais expressivo para a obesidade, e entre o sexo masculino. 1 Figura 3- Evolução da prevalência de hipertensão em adultos, de acordo com sexo, Região Sudeste e Nordeste, Outro fator de risco com tendência de aumento identificado no presente estudo é o consumo de carne com gordura, resultado também encontrado em um estudo recente, que correlacionou às alterações nos padrões de consumo, como maior consumo de alimentos ricos em gordura. Esse comportamento, além de influenciar no peso, pode estar relacionado ao aparecimento de outras doenças crônicas como hipertensão, visto que tais alimentos, como fastfoods, também são ricos em sódio, e estão cada vez mais sendo consumidos pela população. 11 Outro resultado preocupante deste estudo é a redução da frequência do consumo regular de frutas na região Sudeste, e consumo de hortaliças na região Nordeste, tendo em vista que o baixo consumo desses grupos de alimentos está associado a maiores prevalências de doenças crônicas, refletindo em maiores índices de mortalidade no Brasil. 12 Segundo um estudo realizado por Simone Barbosa 13, o aumento da frequência de fatores

5 protetores em relação à alimentação, demonstrando que o individuo se preocupa mais com suas escolhas alimentares, é resultado da influência de profissionais da saúde, conhecimento da doença adquirida ou até mesmo por conscientização adquirida através dos meios de comunicação. Alterações no padrão alimentar podem refletir na variação do IMC. As variações positivas do IMC verificadas no período de 28 a 211, na região Nordeste, e entre 28/29 e 21/211 na região Sudeste, podem ser reflexo de mudanças comportamentais em relação à alimentação, já que atualmente se observa um aumento no consumo de alimentos de alta densidade energética, consumo de carnes gordurosas, leites e derivados integrais, concomitante a diminuição do consumo de frutas, verduras e vegetais, além dos altos índices de inatividade física. 14 Relacionado ao aumento do IMC na região Nordeste no período de 29/21, pode-se destacar o aumento da prevalência de Diabetes. Isto ocorre porque indivíduos obesos possuem uma desrregulação da homeostase glicêmica, devido ao excesso de tecido adiposo, o que leva ao aumento da necessidade insulínica, que por sua vez gera uma resistência à mesma, desencadeando o diabetes. 15 Ainda em relação ao diabetes, o presente estudo revelou que o consumo de leite sem gordura, frequentemente citado como um fator protetor para doenças crônicas aumentou a chance de desenvolver diabetes, em ambas às regiões analisadas. Tal resultado pode ser justificado pela natureza transversal do estudo que pode incorrer em causalidade reversa. Dados do presente estudo, em relação às razões de prevalência para fatores de risco para diabetes e hipertensão corroboram com resultados de estudos recentes que demonstram que indivíduos com excesso de peso e obesos, que não praticam atividade física, têm maior probabilidade de desenvolver tais doenças, sendo isto verificado com maior frequência entre as mulheres. Além disso, tais estudos associam outras doenças crônicas ao diabetes, como a hipertensão e insuficiência renal, e também a outros fatores como alcoolismo e tabagismo. 16,17,18,19 A diminuição da prevalência da hipertensão observada nas duas regiões, em ambos os sexos, pode estar relacionada a prática de atividade física nesta mesma região, pois de acordo com um estudo realizado em 211, no qual se promoveu intervenções com a realização de atividade física com adultos, a mesma proporcionou uma redução de 75% da pressão arterial sistólica e 5% da pressão arterial diastólica. 2 Porém, resultados do presente estudo contrariam dados de outros estudos que demonstram um aumento na prevalência de hipertensão nos últimos anos, sendo este aumento de 25% na década de 8 para 4,3% em 26. Isto pode ocorrer devido ao delineamento do presente estudo. 21 Estudo realizado por Gomes 22 demonstrou que o baixo nível de atividade física, consumo abusivo de álcool, tabagismo, obesidade, além do consumo excessivo de sal, são hábitos de vida que contribuem para o aumento da prevalência de hipertensão. Entretanto, o presente estudo revelouresultados positivos em relação ao tabagismo, com redução de sua prevalência no período analisado. Segundo dados de alguns estudos, o abandono do tabaco, dentre outras atitudes preventivas, colaboram para a diminuição do risco para a saúde e desenvolvimento de outras doenças crônicas. Este cenário mais favorável é consequência das estratégias nacionais de controle do tabaco. 23,24 Tais dados corroboram com um estudo realizado em 213, que revela que o tabagismo e o alcoolismo estão relacionados aos principais fatores de risco metabólico como alteração na pressão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares entre outras doenças crônicas CONCLUSÃO Conclui-se então que o desenvolvimento de doenças crônicas vem se demonstrando fortemente associado a fatores comportamentais de risco como inatividade física e alimentação inadequada, que podem levar ao excesso de peso e obesidade. Em ambas as regiões a prevalência do excesso de peso e obesidade demonstrou-se com tendência de aumento, com exceção da variação negativa encontrada da região Sudeste nos anos 29/21. Logo, medidas efetivas de prevenção focadas na redução dos fatores de risco devem ser tomadas visando à diminuição da prevalência de doenças crônicas. 6. REFERÊNCIAS [1] Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de informação sobre mortalidade. Brasília: Ministério da Saúde, 21. [2] World Health Organization (WHO). Chronic diseases. 25. [3] World Health Organization (WHO). Global status report on noncomunicable diseases 21. Geneva: WHO; 21.

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