As oportunidades para os concursos dos Tribunais Regionais do Trabalho são diversas!

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1 Olá Pessoal, As oportunidades para os concursos dos Tribunais Regionais do Trabalho são diversas! Estamos aguardando concurso para o TRT da 1ª Região (Rio), TRT da 7ª Região (Ceará), TRT da 6ª Região (Pernambuco), TRT da 18ª Região (Goiás), TRT da 10ª Região (Brasília) e TRT da 12ª Região (Santa Catarina) e para o TST. Portanto, o melhor investimento que vocês podem fazer, no momento, é não desanimarem e sim seguirem em frente sempre, pois as oportunidades não cessaram! É com grande satisfação que apresento para vocês um curso REGULAR de Processo do Trabalho focado no cronograma de Analista Judiciário e Oficial dos concursos dos Tribunais do Trabalho. Processo do Trabalho Questões Objetivas FCC TRT TST Aqui no curso eu irei apresentar a teoria e farei um treinamento através da resolução de questões de provas com foco nos perfis das bancas CESPE e FCC. Assim vocês ficarão preparados para as provas das duas bancas. A duração do curso é de 04 (quatro) meses, contados a partir do ingresso do aluno no curso. O início do curso é imediato. Assim que a matrícula for efetivada o aluno já terá acesso ao material. O material teórico e o caderno de questões ficarão disponíveis na área do aluno durante este período. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 1

2 No caderno de questões selecionei as questões mais difíceis para que o aluno vá se acostumando ao perfil das pegadinhas das bancas. Observem o cronograma do curso e o calendário inicial de postagem: Cronograma do curso: Aula 01: 01/05 Aula 06: 12/06 Aula 02: 08/05 Aula 07: 19/06 Aula 03: 15/05 Aula 08: 26/06 Aula 04: 22/05 Aula 09: 10/07 Aula 05: 29/05 Aula 10: 17/07 Cargo Analista Judiciário e Oficial de Justiça: Da Justiça do Trabalho: organização e competência. Das Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho; dos distribuidores; dos oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores. Do Ministério Público do Trabalho: organização. Do processo judiciário do trabalho: princípios gerais do processo trabalhista (aplicação subsidiária do CPC). Dos atos, termos e prazos processuais. Da distribuição. Das custas e emolumentos. Das partes e procuradores; do jus postulandi; da substituição e representação processuais; da assistência judiciária; dos honorários de advogado. Das nulidades. Das exceções. Das audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; da notificação das partes; do arquivamento do processo; da revelia e confissão. Das provas. Dos dissídios individuais: da forma de reclamação e notificação; da reclamação escrita e verbal; da legitimidade para ajuizar. Do procedimento ordinário e sumaríssimo. 16 Dos procedimentos especiais: inquérito para apuração de falta grave, ação rescisória e mandado de segurança. Da sentença e da coisa julgada; da liquidação da sentença: por cálculo, por artigos e por arbitramento. Dos dissídios coletivos: extensão, cumprimento e revisão da sentença normativa. Da execução: execução provisória; execução por prestações sucessivas; execução contra a fazenda pública; execução contra a massa falida. Da citação; do depósito da condenação e da nomeação de bens; do mandado e penhora; dos bens penhoráveis e impenhoráveis; da impenhorabilidade do bem de família - Lei nº 8.009/1990. Dos embargos à execução; da impugnação à sentença; dos embargos de terceiros. Da praça e leilão; da arrematação; da remição; das custas na execução. Dos recursos no processo do trabalho. Súmulas do TST de Direito Processual do Trabalho. Processo Judicial Eletrônico: Resolução CSJT nº 136/2014. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 2

3 Vejamos a apresentação do curso: Apresentação do curso: O curso será dividido em 08 aulas em pdf. Haverá postagem na área exclusiva do aluno de vídeos de curta duração com ênfase em pontos mais polêmicos e cobrados sempre pelas bancas CESPE e FCC. Na área exclusiva do aluno há um canal direto comigo para que vocês possam tirar dúvidas em relação ao conteúdo das aulas. O aluno do curso terá acesso a bônus extras: 1º. Ebook com questões comentadas; 2º. Descontos no curso TRT Plus TST Plus caso tenham interesse em ingressar nestes cursos mais avançados. Vamos dar início a nossa aula de hoje! Aula 00: Organização e funcionamento da Justiça do Trabalho Órgãos da Justiça do Trabalho TST TRT Juízes do Trabalho Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 3

4 TST (3º grau) TRT (2º grau) Varas de Trabalho (1º grau) (Juízes do Trabalho) Das Varas do Trabalho: É o primeiro grau de jurisdição. A Jurisdição das Varas de Trabalho será exercida por um juiz singular. Nas comarcas não abrangidas por jurisdição trabalhista, ou seja, nas quais não haja Vara de Trabalho, aos juízes de direito será atribuída à jurisdição trabalhista, com recurso para o respectivo TRT. Compete às Varas de Trabalho: a) conciliar e julgar: I- os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado; II- os dissídios concernentes à remuneração, férias e indenização por motivo de rescisão do contrato individual do trabalho; III- os dissídios resultantes de contratos de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice; IV- os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho. V- as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o órgão gestor de mão-de-obra OGMO decorrentes das relações de trabalho. b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave; c) julgar os embargos opostos ás suas próprias decisões; d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 4

5 Dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT): São órgãos de segundo grau de jurisdição. Compõem-se de, no mínimo, 07 juízes (art.115, CRFB/88). Nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolha mediante lista sêxtupla das respectivas classes, que serão encaminhadas ao Tribunal que elaborará lista tríplice e encaminhará ao Presidente da República que em 20 dias escolherá um de seus integrantes para nomeação. 1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício. Os demais mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente. Do Tribunal Superior do Trabalho (TST): É Órgão de terceiro grau de jurisdição. Compõem-se de 27 Ministros, brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal por maioria absoluta. 1/5 serão escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. Os advogados devem ter notório saber jurídico e reputação ilibada. A indicação será feita por lista sêxtupla elaborada pelos órgãos de representação das respectivas classes, que a enviam para o tribunal que formará uma lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo que terá o prazo de 20 dias para escolher um dos indicados para nomeação. Os demais serão escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira indicados pelo próprio TST. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 5

6 (FCC Técnico Judiciário TRT Rio 2013) Conforme previsão contida na Constituição Federal, são órgãos da Justiça do Trabalho no Brasil: (A) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Juizados Especiais Trabalhistas. (B) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça e Varas do Trabalho. (C) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho e Juntas de Conciliação e Julgamento. (D) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho. (E) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho. Letra D. De acordo com o art. 111 da CRF/88 são órgãos da Justiça do Trabalho o TST, os TRTS e os Juízes do Trabalho. Art. 111 da CRFB/88 Os Órgãos da Justiça do trabalho são: I-Tribunal Superior do Trabalho; II- Tribunal regional do Trabalho; III- Juízes do Trabalho. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 6

7 DICA: As frases abaixo são verdadeiras e são abordadas em provas de concursos. O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele podendo eximir-se, salvo motivo justificado. Os órgãos da Justiça do Trabalho funcionarão perfeitamente coordenados, em regime de mútua colaboração, sob a orientação do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. A Emenda Constitucional 24 de 1999, que extinguiu a representação classista na Justiça do trabalho acabando com as Juntas de conciliação e julgamento. A Emenda 45/2004 prevê a criação de um Fundo de garantia das execuções trabalhistas, integrado pelas multas decorrentes de condenações trabalhistas e multas administrativas oriundas da fiscalização do trabalho. Prevê a criação de um Conselho Superior da Justiça do Trabalho e de uma Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho que funcionarão junto do Tribunal Superior do Trabalho. A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho funcionará junto ao TST e tem dentre outras funções a de regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira. O Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará também junto ao TST e exercerá, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 7

8 (FCC Analista Judiciário TRT Rio 2013) A Constituição da República Federativa do Brasil apresenta normas relativas à organização e competência da Justiça do Trabalho. Segundo tais normas, é INCORRETO afirmar que: (A) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. (B) funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. (C) haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito Federal, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas, atribuir jurisdição aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça. (D) compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. (E) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos. Letra C. Art. 112 da CF/88 A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 8

9 Competência e Jurisdição: Antes de falar de competência devemos falar de jurisdição! O conceito clássico de jurisdição é o poder que o Estado avocou para si de dizer o direito. A jurisdição é poder, função e atividade reconhecida ao Poder Judiciário pela Constituição Federal. Jurisdição Poder Função Atividade Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, o Poder Judiciário não tem a função de, apenas, dizer o direito, mas sim de efetivá-lo. A finalidade da jurisdição é a de tutelar os direitos ou interesses individuais ou metaindividuais reconhecidos pelo ordenamento jurídico às pessoas que, diretamente ou por intermédio de seus representantes invocarem a tutela jurisdicional. Jurisdição é o poder-dever que o juiz, que representa o Estado, tem de aplicar o direito objetivo a um caso concreto, substituindo os titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente buscar, por meio da pacificação do conflito que os envolve, a realização da justiça e o estabelecimento da paz social. Quando o direito material for violado a parte lesada precisará recorrer ao Poder Judiciário, porque não poderá fazer valer o seu direito pelas suas próprias mãos. Isto ocorreu porque o Estado avocou para si a função de resolver os conflitos de interesses entre as partes. Esta função é denominada de jurisdição! A jurisdição é exercida pelos juízes. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 9

10 Conceito de Jurisdição: É a função do Estado que tem por escopo a atuação da vontade concreta da lei por meio da substituição, pela atividade de Órgãos públicos, da atividade de particulares ou de outros órgãos públicos, já no afirmar a existência da vontade da lei, já no tornála praticamente efetiva (Chiovenda). Art. 16 do novo CPC A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código. São características da jurisdição: a unidade, a secundariedade, a imparcialidade e a substitutividade. Unidade: A jurisdição é exercida, exclusivamente pelos juízes monocraticamente ou em Órgãos colegiados. Ela é uma e homogênea. Secundariedade: O Poder Judiciário é acionado quando há um conflito de interesses. Portanto, a jurisdição só atua quando não há possibilidade de resolução de conflito pelos próprios interessados. Imparcialidade: Os Juízes devem decidir com justiça e imparcialidade. Substitutividade: A Jurisdição substitui a atuação das partes na solução do conflito, sendo um poder de dizer e realizar o direito. Vamos, agora, estudar a competência! Competência Medida da jurisdição Jurisdição Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 10

11 Conceito de Competência: A competência é a delimitação da jurisdição, ou seja, a determinação da esfera de atribuições dos órgãos encarregados da função jurisdicional. A competência é a medida da jurisdição. Todo juiz possui jurisdição, mas nem todos os juízes possuem competência para julgar determinadas ações. Vamos apresentar uma situação hipotética: Exemplificando: Uma empregada doméstica que não recebeu as feiras de sua empregadora interpõe ação na Justiça estadual em umas das Varas de família, o juiz titular de tal Vara não seria competente para julgar a ação que trate de direito do trabalho. A Justiça do Trabalho é que será competente para julgar o conflito entre empregada doméstica e sua empregadora. Espécies de competência: Absoluta e Relativa. A Competência absoluta é a competência em razão da matéria, em razão da pessoa e em razão da função. DICA: MPF (ABSOLUTA) VT (Relativa) Para que os meus alunos não se confundam na hora da prova, costumo usar a sigla MPF para lembrá-los da competência absoluta e VT para lembrá-los da competência relativa. Competência Absoluta Matéria Pessoa Função Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 11

12 A competência absoluta é inderrogável pela vontade das partes e o juiz deverá conhecê-la de ofício (sem que as partes requeiram), não admitindo prorrogação. Da Modificação da Competência (Artigos do Novo CPC) Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção. Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 1 o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 2 o Aplica-se o disposto no caput: I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 3 o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 12

13 Vamos estudar agora alguns importantes institutos em relação à competência: Prevenção: A Prevenção ocorrerá quando dois juízes forem competentes e for necessário determinar qual juiz julgará aquela ação. Quando os juízes tenham a mesma competência territorial o juiz prevento será aquele que despachou em primeiro lugar e quando os juízes tiverem competência territorial distinta será considerado prevento aquele em que ocorreu a primeira citação válida. Conexão: A competência relativa poderá ser modificada por conexão e continência. O art. 54 do CPC será aplicado ao Processo do Trabalho por força do art. 769 da CLT. Reza o art. 54 do CPC que a competência em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência. O art. 55 do CPC estabelece que duas ou mais ações serão conexas quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir. Na Justiça do Trabalho é comum haver conexão entre demandas trabalhistas que apresentem em comum o mesmo pedido ou a causa de pedir. Continência: O art. 56 do CPC estabelece que a continência ocorrerá, quando entre duas ou mias ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma por ser mais amplo abrange o das outras. No Processo do Trabalho é comum haver continência quando, por exemplo, o reclamante propõe duas reclamações trabalhistas em face de uma mesma empregadora, mas o rol de pedidos de uma é mais abrangente do que o de outra. Havendo conexão ou continência o juízo competente será aquele do local em que a inicial trabalhista foi distribuída em primeiro lugar. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 13

14 Artigos do Novo CPC Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 1 o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 2 o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 3 o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 4 o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. Art. 66. Há conflito de competência quando: I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes; II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência; III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo. Inderrogável é aquela competência que não poderá ser prorrogada, ou seja, o juiz que é absolutamente incompetente para julgar determinada ação jamais tornar-se-á competente. Poderá ser argüida em qualquer tempo e grau de jurisdição. Deverá ser argüida em preliminar da contestação. Art. 64 do Novo CPC A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 14

15 Vamos destacar alguns pontos importantes sobre a competência! Atenção: A Jurisdição é o poder-dever do Estado-juiz de resolver conflitos intersubjetivos de interesses fazendo atuar a vontade concreta da lei aplicando o direito material ao caso concreto. A Competência é a delimitação da jurisdição de cada órgão do Poder Judiciário. Veremos alguns conceitos importantes para a prova: Competência Originária: É aquela que ocorre quando um determinado Órgão tem competência para primeiro manifestar-se sobre a demanda. Competência Absoluta: Não poderá ser alterada pelo juiz ou pela vontade das partes porque envolve interesse público. Na Justiça do Trabalho como vimos esta competência é em razão da Matéria, da Pessoa e da Função. Deverá ser declarada de ofício pelo juiz. Poderá ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição, independente de exceção (peça processual). Competência Relativa: Na Justiça do Trabalho é a competência Territorial. Deverá ser suscitada por meio de exceção. Não poderá ser declarada de ofício. DICA: A prorrogação de competência é um fenômeno segundo o qual um juiz inicialmente incompetente torna-se competente. Este fenômeno somente ocorrerá com a incompetência relativa, nunca com a incompetência absoluta. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 15

16 Competência Relativa Valor VT Território Competência Absoluta em razão da matéria (Art.114 CRFB/88): Esta competência determina que quando houver Varas especializadas a competência será sempre destas. A competência em razão da matéria no Processo do Trabalho é delimitada em virtude da natureza da relação jurídica material deduzida em juízo. Portanto, ela é fixada em razão da causa de pedir e do pedido. Com o advento da Emenda Constitucional 45 de 2004, a competência em razão da matéria na Justiça do Trabalho foi ampliada. A incompetência em razão da matéria é de natureza absoluta e deve ser declarada de ofício pelo Juiz, independentemente de provocação das partes. Na Justiça do Trabalho a competência material está determinada pelo art. 114 da CRFB/88 que trata da competência em razão da matéria e da pessoa também. A competência material da Justiça do Trabalho é exercida, em regra, no primeiro grau pelas Varas do Trabalho. Em grau de recurso ordinário ela será exercida pelos Tribunais Regionais do Trabalho. Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, o art. 114 da CF/88 revela a existência de três regras constitucionais básicas de competência material da Justiça do Trabalho: a) Competência Material Original; b) Competência Material Derivada; c) Competência Material Executória. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 16

17 Vamos estudar cada inciso mais adiante. Por ora, apenas, transcrevo o artigo. Art. 114 da CRFB/88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II as ações que envolvem o exercício do direito de greve; III as ações sobre representação sindical entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art.102, I, o; VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos Órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a e II, e seus acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir. IX Outras controvérsias decorrentes das relações de trabalho, na forma da lei. A Competência Material Original envolve as ações oriundas da relação de emprego, os danos morais individuais e coletivos, o acidente de trabalho. O cadastramento do PIS/PASEP, as ações que tenham como causa de pedir matéria alusiva ao meio ambiente do trabalho, FGTS, Seguro- Desemprego, quadro de carreira, dentre outros. A Competência Material Derivada tem como fundamento a redação do inciso IX do art. 114 da CF/88. IX Outras controvérsias decorrentes das relações de trabalho, na forma da lei. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 17

18 Assim, quando houver lei dispondo que a controvérsia oriunda da relação de trabalho é da competência da Justiça Comum, com esta prevalecerá até que venha lei transferindo tal competência para a Justiça do Trabalho. A Competência Material Executória poderá ser executar as próprias sentenças e executar as contribuições previdenciárias. Passaremos, agora, a analisar os incisos do art. 114 da CF/88. Atenção: Competência Material da Justiça do Trabalho (art. 114 da CF\88) Art. 114 da CRFB/88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Com a nova redação do art. 114 da CF/88 a Justiça do trabalho teria competência para julgar os processos envolvendo servidores públicos, inclusive os estatutários. Acontece que o Ministro Nelson Jobim deferiu Liminar em sede de ADIN interposta pela Associação dos Juízes Federais na qual objetivava a inconstitucionalidade do art. 114, I da emenda constitucional 45/04 no que se refere aos servidores estatutários. Em 2006 o plenário do STF confirmou a Liminar e, por isso continua suspensa a interpretação do inciso I do art. 114 da CF/88 que atribuía à Justiça do Trabalho competência para julgar os estatutários. Portanto, esta competência é da Justiça Federal. Existe uma importante cizânia doutrinária em relação à abrangência do termo relação de trabalho inserido no art. 114, I da CF/88 pela Emenda Constitucional 45/ ª corrente. Corrente Ampliativa: Defende que a Justiça do Trabalho após o advento da Emenda Constitucional 45/04 possui competência para processar e julgar qualquer demanda oriunda das relações de trabalho desde que o prestador dos serviços seja pessoa física. 2ª Corrente. Corrente Ampliativa sem relação de consumo: Esta corrente faz distinção entre relação de trabalho e relação de consumo com base no que estabelece o art. 2º da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor). Quando o serviço for prestado a um destinatário final será relação de consumo e por isso não competirá à Justiça do Trabalho porque na relação de trabalho a finalidade é negocial. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 18

19 3ª Corrente. Corrente Restritiva: O alcance da expressão relação de trabalho seria o mesmo que relação de emprego no que se refere à competência. É importante falar da Súmula 363 do STJ Súmula 363 do STJ Compete à justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente. II as ações que envolvem o exercício do direito de greve; Neste inciso é importante destacar que as ações que envolvem o exercício do direito de greve em dissídio individual são de competência das Varas de Trabalho. Já o dissídio coletivo de greve é de competência do TRT. Ações de interdito proibitório em greve (ação possessória): 1ª corrente: Não é competência da Justiça do Trabalho. 2ª corrente: È competência da Justiça do Trabalho. Compete à Justiça do Trabalho o julgamento de interdito proibitório para garantir o livre acesso de funcionários e clientes às agências bancárias, sob o risco de interdição, devido ao movimento grevista (Ag.Rg no CC SP, 2ªS, j. em 25/3/2009, Info. 388). Súmula Vinculante 23 do STF: Competência - Processo e Julgamento - Ação Possessória - Exercício do Direito de Greve - Trabalhadores da Iniciativa Privada: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. Súmula 189 do TST GREVE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. ABUSIVIDADE A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. III as ações sobre representação sindical entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadoresiv os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art.102, I, o; Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 19

20 Atenção: O conflito de competência é um incidente processual que ocorre quando dois órgãos judiciais proclamam-se competentes (conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) para processar e julgar determinado processo. Não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado proferida por um dos juízes conflitantes. Não poderá suscitar conflito a parte que já apresentou exceção de incompetência. Serão dirimidos pelos TRTs os conflitos de competência suscitados entre Varas do trabalho da mesma região, entre juízes de direito investido na jurisdição trabalhista da mesma região ou entre varas de trabalho e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista da mesma região (art. 808 da CLT). Serão dirimidos pelo TST quando suscitado entre TRTs, entre varas do trabalho e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes (art. 808 da CLT). Serão resolvidos pelo STJ os conflitos suscitados entre vara do trabalho e juiz de direito não investido na jurisdição trabalhista (art. 105, I, d da CF/88). Serão resolvidos pelo STF quando suscitado entre TST e órgão de outros ramos do Judiciário (art. 102, I, o da CF/88). Não há conflito de competência entre TRT e Vara de trabalho e nem entre o TRT e o TST (Súmula 420 do TST). VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; NOVA REDAÇÃO: Súmula 392 do TST Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas. VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos Órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a e II, e seus acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir. IX Outras controvérsias decorrentes das relações de trabalho, na forma da lei. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 20

21 Questão de prova (FCC - TRT 1ª REGIÃO Técnico Judiciário Área Administrativa/2013) Nos termos das previsões da Constituição Federal e da Consolidação das Leis do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira. ERRADA (art. 109, VI da CF/88). A competência será dos juízes federais. DICA: O TST modificou a redação da Súmula 368, para reconhecer, apenas a execução de ofício das contribuições previdenciárias provenientes das sentenças condenatórias. Quanto aos acordos firmados em Comissão de Conciliação Prévia, não é competente a Justiça do Trabalho para a execução das contribuições previdenciárias, devendo o INSS fazer o lançamento e execução fiscal fora da Justiça do Trabalho. Súmula 368 do TST I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário-decontribuição. II. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação judicial, devendo incidir, em relação aos descontos fiscais, sobre o valor total da condenação, referente às parcelas tributáveis, calculado ao final, nos termos da Lei nº 8.541, de , art. 46 e Provimento da CGJT nº 01/1996. III. Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, 4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 21

22 Não podemos nos esquecer da súmula 300 do TST considera a Justiça do Trabalho competente para ações que objetivem o cadastramento do empregado no PIS. É importante falar também da Súmula 389 do TST! Súmula 389 do TST SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS. I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. II - O nãofornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. Competência absoluta em razão da pessoa: A competência em razão da pessoa é fixada levando-se em consideração a qualidade da parte que figura na relação jurídica processual. Exemplos: os Sindicatos (art.114, III da CF/88) e os entes de direito público externo (art. 114, I da CF/88). Competência Relativa Territorial: No conceito de José Frederico Marques: A competência territorial é aquela que distribui o poder jurisdicional dos juízes em razão das circunscrições judiciárias em que o país se divide. As competências em razão da função e em razão do território dos órgãos da Justiça do Trabalho são fixadas pela Lei e não pela Constituição Federal, conforme reflete o art. 113 da CF/88. Art. 113 da CF/88 A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. Atenção: Competência Territorial da Justiça do Trabalho (art. 651 da CLT). A competência territorial na Justiça do Trabalho é, em regra, atribuída às Varas de Trabalho. É importante frisar que os TRTs e o TST possuem competência originária para o julgamento de determinadas causas trabalhistas. Art. 651 da CLT A competência das Varas de Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamado ou reclamante, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 22

23 (FCC Analista Judiciário TRT 1ª região 2013) Minerva, domiciliada no município de Duque de Caxias, foi contratada no município de Resende para trabalhar na empresa Olimpo Empreendimentos. Durante todo o contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo, sede da sua empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber as verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o ajuizamento de reclamação trabalhista é a do município de Friburgo, porque é o local da prestação dos serviços da trabalhadora. Comentários: CERTA. A regra geral preconizada pelo caput do art. 651 da CLT estabelece como foro para o ajuizamento da reclamação trabalhista o lugar da prestação de serviços, ainda que o trabalhador tenha sido contratado em local diverso. (FCC Técnico Judiciário TRT Rio 2013) Hércules, morador de Nova Iguaçu, foi contratado em Angra dos Reis para trabalhar na empresa Beta & Gama Produções, localizada no município do Rio de Janeiro. Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa. Na presente situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista questionando o motivo da rescisão contratual e postular indenização por danos morais é do município (A) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua conveniência. (B) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de indenização por danos morais. (C) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante. (D) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi contratado. (E) do Rio de Janeiro, porque é o local da prestação dos serviços do empregado. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 23

24 Comentários: Letra E. A regra geral preconizada pelo caput do art. 651 da CLT estabelece como foro para o ajuizamento da reclamação trabalhista o lugar da prestação de serviços, ainda que o trabalhador tenha sido contratado em local diverso. Carlos Henrique Bezerra Leite afirma que quando o empregado tenha trabalhado em diversos estabelecimentos em locais diferentes, será competente para processar e julgar a ação a Vara do Trabalho do último lugar da execução dos serviços e não a de cada local dos estabelecimentos da empresa no qual tenha prestado serviços. Exemplificando: Um empregado foi contratado em Manaus, trabalhou em Belém, em Recife e depois foi dispensado em Fortaleza. Neste caso a ação deverá ser proposta em Fortaleza/CE. 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial (aquele que presta serviços em mais de uma localidade), a regra da competência é dúplice, porque o empregado poderá ajuizar a ação na localidade em que a empresa tenha filial e a esta esteja o empregado vinculado ou, em caso de inexistência de agência ou filial, poderá demandar na localidade de seu domicílio ou no local mais próximo de seu domicílio. 2º A competência das varas do trabalho, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 3º Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. É importante ficar claro o que venha a ser empregador que promova a realização de atividades fora do local do contrato de trabalho. O parágrafo 3º é exceção à regra geral do caput do art. 651 da CLT e deverá ser utilizado quando o empregador exercer a sua atividade em locais transitórios, eventuais ou incertos. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 24

25 Exemplificando: Empresas que promovam a prestação de serviços fora do local da contratação são: auditorias, atividades circenses, instalação de caldeiras, reflorestamento, exposições, feiras, desfiles de moda, montadoras, etc. As causas que modificam a competência podem ser resumidas em: Prorrogação Conexão Continência 1. Prorrogação: No conceito de Alexandre Freitas Câmara "a prorrogação de competência é um fenômeno pelo qual um juízo incompetente para determinado processo se torna, por incidência de algumas das causas de modificação da competência, competente para processar e julgar aquela causa". Somente quando a incompetência do juízo for relativa, ou seja, em razão do valor ou do território, é que este fenômeno será possível, pois na hipótese de incompetência absoluta jamais haverá prorrogação. No que tange à incompetência absoluta (em razão da matéria e hierarquia), ela é inderrogável, não podendo ser prorrogada. A CLT é omissa em relação a esta matéria; assim, ocorrerá a aplicação subsidiária do CPC. Logo que seja proposta uma reclamação trabalhista perante uma Vara de Trabalho incompetente (em razão do lugar), o reclamado na defesa terá que opor uma exceção declinatória de foro, sob pena de ocorrer a prorrogação da competência. Art. 65 do Novo CPC Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 2. Conexão: Consideram-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir, conforme estabelece o artigo 55 do Novo CPC. Exemplo: na ação A o reclamante pede o reconhecimento do vínculo de emprego (pedido), uma vez que trabalha de forma não eventual, com subordinação jurídica, mediante contraprestação salarial e com pessoalidade (causa de pedir). Na ação B, o reclamante tem a mesma pretensão, com a mesma causa de pedir, sendo portanto conexas as ações A e B. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 25

26 Art. 55 do Novo CPC Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 2o Aplica-se o disposto no caput: I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 3.Continência Segundo Alexandre Freitas Câmara, dá-se a continência entre duas ou mais demandas quando lhes forem comuns as partes e a causa de pedir, exigindo-se ainda que o pedido formulado em uma delas seja mais amplo do que o formulado na outra, devendo este estar contido naquele. Ocorrerá a continência entre duas ou mais demandas quando lhes forem comuns as partes e a causa de pedir, bem como o objeto, ou seja, o pedido formulado em uma delas será mais amplo que o formulado na outra, de acordo com o art. 56 do Novo CPC. Exemplo: no caso acima, vamos supor que na ação B tenha se acrescentado o pedido de pagamento de verbas resilitórias, ou seja, o objeto desta ação será mais amplo do que o da primeira, pois, além do pedido de reconhecimento de vínculo de emprego com assinatura da CTPS da ação A, estará o pedido de pagamento de verbas resilitórias. Art. 56 do Novo CPC Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 4.Foro de eleição O foro de eleição, ou seja, o foro para dirimir questões judiciais escolhido pelas próprias partes, previsto no artigo 63 do CPC é incompatível com o processo do trabalho. A Instrução Normativa 39/2016 do TST estabeleceu de forma expressa que o art. 63 do CPC não se aplica ao processo do trabalho. Art. 63 do Novo CPC As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 26

27 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão. Conflito de Competência: Conflito de competência, cognominado pela CLT de conflito de jurisdição, é um incidente processual que ocorre quando dois órgãos judiciais declaram-se competentes (conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) para processar e julgar determinado processo (Carlos Henrique Bezerra Leite). Art. 66 do Novo CPC Há conflito de competência quando: I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes; II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência; III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo. Art. 804 da CLT Dar-se-á conflito de jurisdição: a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes; b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes. Há conflitos entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Comum Estadual e entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Comum Federal, sendo ambos solucionados pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme será mencionado abaixo. Art. 803 da CLT Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: a) Varas do Trabalho e Juízes de direito investidos na administração da justiça do Trabalho; b) Tribunais Regionais do Trabalho; c) Juízos e Tribunais do trabalho e órgãos da Justiça Ordinária. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 27

28 Artigo 805 da CLT Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados: a) pelos juízes e tribunais do trabalho; b) pelo procurador-geral e pelos procuradores-regionais da Justiça do Trabalho; c) pela parte interessada ou o seu representante. Artigo 806 da CLT É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver oposto na causa exceção de incompetência. Artigo 807 da CLT No ato de suscitar o conflito deve a parte interessada produzir a prova de existência dele. O artigo 808 da CLT, que trata da competência para julgamento de determinados conflitos, deve ser analisado em conjunto como art. 102, I, o, e o art. 105, I, d e g, da CRFB/88. Assim, o julgamento do conflito de competência será pelos seguintes órgãos: a) Tribunais Regionais do Trabalho: julgarão os conflitos de competência suscitados entre Varas de Trabalho (juízes do trabalho) ou juízes de direito investidos de jurisdição trabalhista vinculados ao mesmo tribunal. Cada TRT resolverá os conflitos de competência entre seus próprios juízes. Exemplo: o conflito entre o juiz do trabalho da 1ª Vara de Trabalho do Rio de Janeiro e o juiz do trabalho da Vara de Trabalho da comarca de Três Rios/RJ será dirimido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, com jurisdição em todo o Estado do Rio de Janeiro. b) Tribunal Superior do Trabalho: julgará os conflitos de competência entre as varas de trabalho e os juízes de direito investidos da jurisdição trabalhista de Tribunais distintos, bem como os suscitados entre os Tribunais Regionais do Trabalho. E, ainda, os conflitos entre TRT e Vara de Trabalho vinculada a outro TRT. Exemplo: conflito entre juiz do trabalho da 1ª Vara de Trabalho do TRT da 1ª Região (RJ) e o juiz do trabalho da 3ª Vara de Trabalho do TRT da 2ª Região (SP) será solucionado pelo Tribunal Superior do Trabalho. c) Supremo Tribunal Federal: julgará os conflitos de competência entre o STJ e qualquer outro Tribunal, ou entre Tribunais Superiores, ou, ainda, entre Tribunais Superiores e qualquer outro Tribunal. Exemplo: conflito de competência entre o Tribunal Superior do Trabalho e o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal, pois o TST é um tribunal superior. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 28

29 d) Superior Tribunal de Justiça: julgará os conflitos de competência entre quaisquer Tribunais, exceto se houver Tribunal Superior envolvido, pois neste caso a competência será do STF, conforme exposto acima. Também serão solucionados pelo STJ os conflitos de competência entre os Tribunais e juízes a ele não vinculados, como, por exemplo, entre TRT e juiz federal, ou entre juízes vinculados a tribunais diversos (juiz do trabalho e juiz federal, por exemplo). Súmula 420 do TST Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. Eficácia Ao decidir o conflito de competência, o Tribunal deverá declarar qual juiz é competente, pronunciando-se sobre a validade dos atos processuais praticados pelo juiz incompetente. Deverá ainda remeter os autos do processo para o juiz declarado competente. Lembretes: 1. Somente a competência relativa poderá ser prorrogada. 2. O ato que quebra a inércia da jurisdição é a petição inicial. 3. O ato que fixa os limites da lide é a petição inicial, na qual estão os pedidos, que poderão ser mediatos e imediatos. 4. Prorrogação de competência é diferente de prevenção de competência. A primeira ocorre quando um juiz que era incompetente torna-se competente, e somente poderá ocorrer na incompetência relativa. A segunda ocorrerá quando dois juízes forem competentes e a prevenção irá determinar qual deles julgará a ação (artigo 59 do Novo CPC). O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. Quando ocorre o conflito de competência, ou seja, quando dois juízes declaram-se competentes ou incompetentes para processar e julgar determinadas ações, quem irá solucioná-los será: TRT Suscitados entre Varas de Trabalho TST Suscitado entre Tribunais Regionais do Trabalho. Suscitados entre varas e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista de regiões distintas. STF Conflitos entre STJ e qualquer outro Tribunal. Entre Tribunais Superiores. Entre Tribunais Superiores e qualquer outro Tribunal. STJ Entre quaisquer Tribunais, exceto se houver Tribunal Superior. Entre Tribunal e Juízes a ele não vinculados. Entre juízes vinculados a tribunais diversos. Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 29

30 DICA: Aposto com vocês que caso seja cobrado na prova o tema conflito de competência, a banca irá abordar a Súmula 420 do TST, que estabelece que entre as Varas de Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho a que estejam vinculadas, há relação de hierarquia e, por isso, não ocorrerá conflito de competência. Súmula 420 do TST Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. Questões FCC comentadas: 1. (Juiz do Trabalho TRT 24ª Região 2006) Analise as proposições seguintes: I. A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. Não obstante, o direito material a ser aplicável será o vigente no país da prestação de serviços. II. Compete ao Ministério Público do Trabalho propor ações visando a declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores. III. O empregado e o empregador, no contrato de emprego, podem estabelecer foro de eleição. IV. Quando dois ou mais juízos se derem por incompetentes, dá-se o conflito de competência negativo. Possível é o conflito de competência entre TRT e Vara do Trabalho a ele vinculada, o qual será dirimido pelo TST. a) somente as proposições III e IV são corretas b) todas as proposições são corretas c) somente as proposições I e II são corretas Aula 00: Processo do Trabalho TRT - TST Analista Judiciário e Oficial - Profª Déborah Paiva Página 30

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