AÇÃO RESCISÓRIA: UMA ANÁLISE À LUZ DO PROCESSO DO TRABALHO

Transcrição

1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS CURSO DE DIREITO BRUNO FLÁVIO ESPINOSA MARIO COUQUITI KITAMURA JUNIOR WILSON MORAES ARANTES JUNIOR AÇÃO RESCISÓRIA: UMA ANÁLISE À LUZ DO PROCESSO DO TRABALHO Artigo apresentado ao Curso de Direito da Universidade Federal de Roraima, como parte dos requisitos para obtenção de nota parcial alusiva à disciplina Direito Processual do Trabalho. Prof. Orientador: Prof. Me. Raimundo Paulino Cavalcante Filho. Boa Vista (RR) 2016

2 BRUNO FLÁVIO ESPINOSA MARIO COUQUITI KITAMURA JUNIOR WILSON MORAES ARANTES JUNIOR AÇÃO RESCISÓRIA: UMA ANÁLISE À LUZ DO PROCESSO DO TRABALHO Artigo apresentado ao Curso de Direito da Universidade Federal de Roraima, como parte dos requisitos para obtenção de nota parcial alusiva à disciplina Direito Processual do Trabalho. Prof. Orientador: Prof. Me. Raimundo Paulino Cavalcante Filho. Boa Vista (RR) 2016

3 RESUMO Este artigo científico analisa como tema a ação rescisória, um meio autônomo de desconstituição dos efeitos da coisa julgada, dando origem a uma relação processual distinta daquela em que fora proferida a decisão que se busca atacar, haja vista que estranha ao rol de recursos, demandando o trânsito em julgado de uma sentença. Palavras-chave: Ação rescisória. Direito processual do trabalho. Trânsito em julgado. Nulidade de sentença. Novo julgamento.

4 ABSTRACT This scientific article analyzes as a theme the rescission action, an autonomous means of deconstitution of the effects of the res judicata, giving rise to a procedural relation different from the one in which the decision that was sought to be attacked had been pronounced, since it is strange to the resource role, demanding the res judicata of a judgment. Keywords: Action. Labour procedural law. Traffic. Invalidity of sentence. New trial.

5 INTRODUÇÃO Há diversos meios de impugnação das decisões judiciais, uns autônomos e outros dentro da mesma relação processual em que a decisão fora proferida, e a estes dá-se o nome de recursos, pois é um prolongamento do exercício do direito de ação. O recurso como meio de impugnação, mostra-se como sendo consequência do direito, a sua utilização não significa o surgimento de uma nova relação processual, na medida em que o seu desdobramento ocorre em processo já instaurado. Não é o caso da ação rescisória, a qual se apresenta como meio de impugnação de forma autônoma. A ação rescisória é um meio autônomo de impugnação, dando origem a uma relação processual distinta daquela em que fora proferida a decisão que se busca atacar, haja vista que não é arrolada no rol de recursos, além de exigir-se o trânsito em julgado. Neste trabalho, procurou-se analisar a ação rescisória sob a perspectiva trabalhista, tanto no aspecto processual, quanto no aspecto material.

6 1 A AÇÃO RESCISÓRIA 1.1 CONCEITO A ação rescisória tem como característica ser autônoma e visa desconstituir os efeitos da coisa julgada de decisão judiciária nos casos previstos em lei. É uma ação que tem por objetivo declarar a nulidade da sentença que transitou em julgado (iudicium rescindens) e, se for o caso, proferir novo julgamento (iudicium rescissorium). 1.2 NATUREZA JURÍDICA Já afirmava Enrico Tullio Liebman que a ação rescisória tem o corpo de uma ação, mas a alma de um recurso. Essa frase cria um grande questionamento: a ação rescisória é um recurso ou uma ação? Carlos Henrique Bezerra Leite responde à indagação em sua obra Curso de Direito Processual do Trabalho nos seguintes termos (2004, p.778): A verdade, porém, é que a ação rescisória não se confunde com o recurso. Trata-se na verdade de uma ação, pois o recurso constitui um meio de impugnação de decisão judicial na mesma relação jurídica, isto é, dentro do mesmo processo, ao passo que a rescisória, embora também seja um meio de impugnação de decisão judicial, só se presta a fazê-lo e outra relação processual, ou seja, fora do processo em que se deu a decisão impugnada.. Portanto, a ação rescisória trata-se de uma ação de conhecimento, tendo natureza jurídica constitutiva negativa, sendo um meio autônomo de impugnação, dando origem a uma relação processual distinta daquela em que fora proferida a decisão que ora se está atacando, haja vista que não é arrolada no rol de recursos e exige-se o trânsito em julgado. 2.3 CABIMENTO O cabimento da ação rescisória junto à Justiça do Trabalho chegou a ser inadmitido pela doutrina e jurisprudência, sendo sumulado pelo Supremo Tribunal Federal (Súmula n. 338) e o pelo Tribunal Superior do Trabalho (Prejulgado n. 10), sendo que somente com o

7 Decreto lei n. 229, de , que alterou a redação do art. 836, CLT, passou-se a ser efetivamente admitir a ação rescisória na seara trabalhista. A ação em análise tem cabimento somente nas decisões definitivas transitadas em julgado, ou seja, nas decisões que apreciaram o mérito da causa, fazendo, por conseguinte, coisa julgada material. Urge esclarecer que a ação rescisória é apenas cabível nos casos estritamente previstos em lei, tendo por fim determinar a segurança jurídica das relações processuais. Tal ação está prevista no artigo 966 e seguintes do Código de Processo Civil, cujo rol é taxativo. 2.4 A AÇÃO RESCISÓRIA E O PROCESSO DO TRABALHO do trabalho. Adentra-se, doravante, nos aspectos e características da ação rescisória no processo A Consolidação das Leis do Trabalho não trata da ação rescisória, fazendo-lhe apenas menção no art. 836, quando veda aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excluindo a hipótese da ação rescisória. Art É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor. Ante a omissão da CLT, adota-se perante a Justiça do Trabalho o procedimento previsto no Código de Processo Civil (arts. 485 e seguintes, CPC/1973; arts. 966 e seguintes, CPC/2015). A aplicação na Justiça do Trabalho é perfeitamente cabível, portanto, havendo a sentença transitada em julgado proferida pela Justiça Civil Especializada e, ainda, ocorrendo uma das situações elencadas no rol do art. 966 do CPC, será passível de ação rescisória visando desconstituir os efeitos da sentença.

8 Importante ressaltar que é cabível a ação rescisória em razão de sentença transitada em julgado, ainda que contra ela não se tenha esgotado todos os recursos (Súmula n. 514, STF) ou apresentados embargos de declaração contra a decisão que é citra petita (O.J. n. 41, SDI-II/TST). A própria decisão de mérito da ação rescisória pode ser objeto de nova ação rescisória (O.J. n. 95, SDI-II/TST). 2.5 JUÍZO RESCINDENTE E JUÍZO RESCISÓRIO No julgamento da ação rescisória, os Tribunais apreciam a matéria em dois momentos distintos, a saber, juízo rescindendo e juízo rescisório. Juízo rescindendo é aquele no qual julga-se a pretensão da rescisão da sentença, ou seja, que objetiva desconstituir uma decisão prolatada. Nesse caso, a natureza da ação será constitutiva negativa. Já o juízo rescisório é aquele mediante o qual julga-se novamente o objeto apreciado pela sentença rescindida. Nesse caso, a natureza da ação será de acordo com o pedido: constitutiva, condenatória ou meramente declaratória. 2.6 COMPETÊNCIA A ação rescisória será sempre julgada pelos Tribunais, mesmo que a decisão rescindenda seja proferida por juiz singular, de 1º grau. Na Justiça do Trabalho os órgãos competentes para processar e julgar a ação rescisória são o Tribunal Regional do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho. O art. 678, inc. I, alínea c, item 2, da CLT, dispõe que compete aos TRT s processar e julgar as ações rescisórias das decisões das varas do trabalho e dos juízes de direito. Em apoio, traz-se à colação o entendimento encartado na Súmula n. 192 do TST:

9 SÚMULA 192 DO TST - Ação rescisória. Competência e possibilidade jurídica do pedido. I Se não houver o conhecimento de recurso de revista ou de embargos, a competência para julgar ação que vise a rescindir a decisão de mérito é do Tribunal Regional do Trabalho, ressalvado o disposto no item II. II Acórdão rescindendo do Tribunal Superior do Trabalho que não conhece de recurso de embargos ou de revista, analisando arguição de violação de dispositivo de lei material ou decidindo em consonância com súmula de direito material ou com iterativa, notória e atual jurisprudência de direito material da Seção de Dissídios Individuais (Súmula nº 333), examina o mérito da causa, cabendo ação rescisória da competência do Tribunal Superior do Trabalho. III Em face do disposto no art. 512 do CPC, é juridicamente impossível o pedido explícito de desconstituição de sentença quando substituída por acórdão Regional. IV É manifesta a impossibilidade jurídica do pedido de rescisão de julgado proferido em agravo de instrumento que, limitando-se a aferir o eventual desacerto do juízo negativo de admissibilidade do recurso de revista, não substitui o acórdão regional, na forma do art. 512 do CPC. V A decisão proferida pela SDI, em sede de agravo regimental, calcada na Súmula nº 333, substitui acórdão de Turma do TST, porque emite juízo de mérito, comportando, em tese, o corte rescisório. A ação rescisória é cabível contra decisão definitiva que aprecia o mérito e transita em julgado. Sendo assim, decisões homologatórias e atos judiciais que não dependem de sentença não são passíveis de rescisória, mas sim de ação de anulação de ato judicial. 2.7 LEGITIMIDADE O art. 967 do CPC estabelece os legitimados a propor a ação rescisória, quais sejam: Art Têm legitimidade para propor a ação rescisória: I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; II - o terceiro juridicamente interessado; III - o Ministério Público: a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória à intervenção; b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei; c) em outros casos em que se imponha sua atuação; IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção. Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 178, o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica quando não for parte.a ação de consignação em pagamento é utilizada, comumente, quando o devedor quer pagar para não cair em mora, mas, por alguma das razões elencadas nos incisos I a V do art. 335 do Código Civil, não tem como cumprir a obrigação. 2.8 DEPÓSITO Estabelece o art. 968 do CPC, além dos requisitos que elenca, o pagamento de multa no valor de 5% sobre o valor da causa. Entretanto, na Justiça do Trabalho tal requisito é de 20%, assim descrito no art. 836 da CLT. Depósito este que pode ser dispensado se o autor conseguir se enquadrar em umas das situações descritas no art. 6º da Instrução Normativa 31 de 2007 do TST.

10 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31 DO TST [...] Art. 6 O depósito prévio não será exigido da massa falida e quando o autor perceber salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declarar, sob as penas da lei, que não está em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família. [...] Caso não seja efetuado o depósito, aplica-se o disposto no art. 321 do Código de Processo Civil (art. 284, CPC/1973), somente após tal procedimento podendo-se indeferir a petição inicial da ação rescisória. Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. EXTINÇÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 284 DO CPC. OPORTUNIDADE DE EMENDA. OBRIGATORIEDADE. Pacífico é o entendimento sobre obrigatoriedade de o juiz conceder ao autor prazo para que emende a inicial e, somente se não suprida a falha, é que poderá o juiz declarar a extinção do processo. Ademais, ofende o art. 284 do CPC o acórdão que declara extinto o processo, por deficiência da petição inicial, sem intimar o autor, dando-lhe oportunidade para suprir-lhe a falha. Recurso Provido. (STJ, 5ª T., REsp: /MG, Relator: José Arnaldo da Fonseca, Data de Julgamento: 22/03/2005, Data de Publicação: DJ 18/04/2005, p. 372) Ainda observada a exigência de depósito no novo Código de Processo Civil, tem-se que o rol de dispensados restou ampliado, como se pode observar no 1 do art. 968: Art A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor: I - cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento do processo; II - depositar a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente. 1 Não se aplica o disposto no inciso II à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios, às suas respectivas autarquias e fundações de direito público, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e aos que tenham obtido o benefício de gratuidade da justiça. 2 O depósito previsto no inciso II do caput deste artigo não será superior a (mil) salários-mínimos. 2.9 ADMISSIBILIDADE taxativa: As hipóteses de admissibilidade estão reguladas no artigo 966 do CPC de forma Art A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; III resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV ofender a coisa julgada; V violar literal disposição de lei; VI se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal, ou seja, provada na própria ação rescisória; VII depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, VIII houver fundamento para invalidar

11 confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença; IX fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa PRAZO O prazo para ajuizamento da ação rescisória é de dois anos decadenciais, e passa a fluir do trânsito em julgado e conta-se do dia imediatamente subsequente ao trânsito em julgado da última decisão proferida nos autos, conforme disposto no art. 975 do CPC: Art O direito à rescisão se extingue em dois (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo. Pois bem, o ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou acórdão rescindendo, mas é possível a concessão de medidas de natureza cautelar ou até antecipatória de tutela, consoante dicção do art. 969 do CPC REVELIA Se o réu citado não contestar, embora revel, não se produzirá os efeitos da confissão ficta previsto no art. 844 da CLT, não havendo presunção de veracidade dos fatos, vez que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, como se extrai da Súmula n. 398 do TST: SÚMULA 398 DO TST - AÇÃO RESCISÓRIA. AUSÊNCIA DE DEFESA. INAPLICÁVEIS OS EFEITOS DA REVELIA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 126 da SBDI-2) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e Na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória. (ex-oj nº 126 da SBDI-2 - DJ ) 2.12 DECISÃO O resultado da decisão esta normatizado no art. 974 do CPC, nos seguintes termos: Art Julgando procedente o pedido, o tribunal rescindirá a decisão, proferirá, se for o caso, novo julgamento e determinará a restituição do depósito a que se refere o inciso II do art Parágrafo único. Considerando, por unanimidade, inadmissível ou improcedente o pedido, o tribunal determinará a reversão, em favor do réu, da importância do depósito, sem prejuízo do disposto no 2o do art RECURSO CABÍVEL

12 Caso a ação rescisória tenha algum vício elencado no art do CPC, mostram-se cabíveis embargos de declaração. Consoante Súmula n. 158 do TST, se proferida a decisão da ação rescisória for do TRT, caberá recurso ordinário para o TST: SÚMULA 158 DO TST - AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista (ex-prejulgado nº 35) Observe-se que se for indeferida a petição inicial da ação rescisória por meio de decisão monocrática do relator, no âmbito do TRT, mostra-se cabível o agravo regimental, de competência de órgão colegiado do TRT, conforme regimento interno. Desta feita, se for interposto recurso ordinário para o TST, caberá à fungibilidade recursal, o qual será recebido como agravo regimental e remessa dos autos ao TRT para que aprecie o agravo.

13 CONCLUSÃO A ação rescisória como meio impugnativo de decisão viciada se apresenta no ordenamento jurídico brasileiro com peculiaridades que se diferenciam a depender da propositura no âmbito trabalhista e no âmbito civil. Tais diferenças podem vir a prejudicar o jurisdicionado, que pretenda pleitear a ação extrema, sem a devida cautela e observância destas diferenças, tais como os recursos cabíveis na Justiça do Trabalho e na Justiça Comum, valores de depósito prévio, instância jurisdicional, tese de fracionamento da coisa julgada utilizada na Justiça do Trabalho e repelida na Justiça Comum. Nessa perspectiva, embora inexista a pretensão neste articulado de exaurimento da temática, pode-se coligir que ao profissional do direito cumpre atentar para os requisitos que norteiam o ingresso da ação rescisória e, sobretudo, a observância das diferenças apontadas, a evitar o insucesso da pretensão.

14 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Amador Paes. CLT comentada. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Código de Processo Civil. CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil v ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, FERRARI, Irany; MARTINS, Melchíades Rodrigues. Ação rescisória na Justiça do Trabalho. São Paulo: LTr, LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho v ed. Coord. Alice Monteiro de Barros. São Paulo: LTr, 1997.