Méliuz busca sócios-torcedores para impulsionar negócios

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2015 NÚMERO DO DIA 2,75 bi é o orçamento de Pequim para ser a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 EDIÇÃO 309 Méliuz busca sócios-torcedores para impulsionar negócios POR DUDA LOPES Após atingir a marca de mais de 1 milhão de associados, o Movimento por um Futebol Melhor começa a ser visto pelas marcas como uma plataforma de promoção. Nesta segunda-feira, o site Méliuz será anunciado como mais um parceiro do programa que envolve os sócios-torcedores de mais de 50 clubes de futebol. A busca da empresa pelo apoio ao Movimento foi para usá-lo de forma a promover os serviços. Nós já representamos 1% do e-commerce no Brasil, mas a entrada no Futebol Melhor será a nossa primeira ação de divulgação em massa da empresa, reforçou o diretor de operações da empresa, Lucas Marques. A Méliuz é um site que concede desconto em compras no varejo de internet. A empresa fecha com lojas online, que fazem o anúncio na página em questão. Quando a compra é feita, a Méliuz divide o valor pago pela loja com o cliente. Na prática, o consumidor ganha descontos em produtos vendidos por lojas online como Netshoes, Extra e Americanas. Com o apoio ao Futebol Melhor, haverá descontos especiais para os sócios-torcedores. Na primeira semana, o valor pago pelo anúncio será inteiramente devolvido ao consumidor; ou seja, o desconto será dobrado. Depois, a cada semana uma loja parceira irá fazer ações específicas para os sócios. A Méliuz tem acertos de descontos até outubro. Se por acaso houver uma semana em que nenhuma empresa tenha fechado, nós mesmo bancaremos as vantagens aos sócios, explicou Marques. Com o Futebol Melhor, a marca ganhará algumas vantagens. Além da exposição de mídia do próprio programa, os clubes podem noticiar a nova parceira em redes sociais. Para isso, a empresa deverá negociar com cada equipe, já que nem todas devem abrir esse canal facilmente. De toda forma, a marca crê que a promoção ajude-a a ganhar mercado. 1

2 Santos reforça lógica de que mais é sempre menos POR PRISCILA BERTOZZI repórter da Máquina do Esporte Não fosse pelo placar indicando que Flamengo e Santos estavam em campo, pouca gente conseguiria reconhecer a camisa consagrada na história do futebol mundial por Pelé neste domingo. No afã para amortizar uma dívida de R$ 400 milhões, o Santos acertou seis patrocínios pontuais para a partida. Somados aos acordos fixos e com o próprio escudo, o time da Vila Belmiro exibiu dez marcas no Maracanã. A poluição visual pode ter rendido alguns reais aos cofres santistas, mas desvalorizou o que o clube tem de mais precioso: sua própria marca. Escondido entre nomes como Loja do Mecânico e Ice Creamy, o símbolo alvinegro parecia afogado em sua crise financeira, decadência administrativa e guerra de egos que envolve os bastidores do clube. Tão claro como a desordem no Santos, é a lógica de que o loteamento do uniforme é uma estratégia que empobrece a marca e denuncia a desvalorização das propriedades. Quem pode mais, exibe menos. Quem tem mais poder no mercado, não precisa de seis patrocinadores pagando ninharia por jogo. Quantas são as marcas na camisa do Barcelona? Trazendo o contexto para o Brasil, Corinthians e Flamengo por exemplo mantêm suas identidades intactas, mesmo tendo dificuldades financeiras. A trajetória centenária do Santos não merece a mácula de uma gestão que não sabe reconhecer o valor do clube. Seis patrocínios pontuais não merecem comemoração. São sinônimo de incompetência, não o contrário. São o ponto de partida para analisar o que está errado na Baixada. Em crise, Santos exibe uniforme com 9 patrocínios diferentes contra o Flamengo POR ERICH BETING E PRISCILA BERTOZZI O heróico empate arrancado pelo Santos contra o Flamengo na tarde de ontem rendeu um recorde ao time paulista. Não pela performance em campo, mas por uma ação pontual. O clube ostentou nove marcas distintas no uniforme. A camisa e o calção do Santos tinham espalhadas as seguintes marcas: ifood, Loja do Mecânico, Hospital Paulista, Ice Creamy, Sucrilhos e CNA, Nike, Corr Plastik e Voxx Suplementos. Somando- -se à logomarca santista, eram dez símbolos diferentes espalhados no uniforme. A ação rendeu pouco mais de R$ 200 mil ao clube, que vive grave crise financeira, com dívidas declaradas de cerca de R$ 400 milhões. Os patrocínios pontuais foram acertados pelos departamentos de marketing e comunicação, que atravessam uma crise interna exatamente pelo fato de o clube não ter um patrocinador máster há dois anos. Na semana passada, o clube anunciou acordo com a Voxx, que tem a marca exibida no calção do uniforme. Pela exposição, o Santos receberá R$ 300 mil em um ano e mais R$ 200 mil em produtos. O marketing santista terá mais trabalho pela frente, já que vencerá o acordo com a Nike no final deste ano. O clube negocia com a Kappa.

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4 Plataforma da marca, Mizuno assegura Uphill até 2020 POR ADALBERTO LEISTER FILHO, DE TREVISO (SC)* Criada em 2013 para se aproximar do atleta amador de elite, a Mizuno Uphill vai se estender como plataforma da marca por pelo menos mais cinco anos. Esse é o tempo inicial de contrato que existe para a realização da maratona que leva o nome da fabricante e que sobe a Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Já tem Uphill planejada até Até 2020 esse negócio aqui não para de crescer, contou Bernardo Fonseca, diretor comercial da X3M, organizadora da prova, entregando que a estratégia de marketing da Mizuno continuará focada nas provas exclusivas. Ela é uma corrida conceitual. À medida que o evento fica mais desejado, ele começa a ter mais pessoas próximas da marca. Aqui você está num evento muito exclusivo, e isso mexe com o emocional da pessoa, disse Eduardo Oliveira, gerente de marketing esportivo da Mizuno do Brasil. A ideia é que esse tipo de prova passe a ser o desejo tanto de corredores experientes como de atletas que estejam começando nas provas de rua, mas que almejem um desafio maior. A comunicação que a gente faz por eventos é pensando em projetos aspiracionais, que as pessoas vejam, se conectem e tenham esse envolvimento com a Mizuno. São projetos exclusivos, mas que estão mais conectados às pessoas, afirmou Oliveira. Para 2016, a Mizuno preparou uma série de mudanças na prova, que foram anunciadas durante o evento deste último sábado. A empresa fará duas provas, uma no sábado pela manhã, com 25km e participação de 525 atletas. A outra será no final do dia, na já tradicional subida da serra no percurso de uma maratona. Este evento será restrito a 475 atletas. Ao todo, serão dois desafios. Um, o de completar cada uma das provas. E a novidade será o Desafio do Samurai, que é ser o mais rápido na soma das duas distâncias, algo inédito no país. * O repórter viajou a Criciúma a convite da Mizuno Vencedores deste ano vão para Amsterdã Os vencedores da Mizuno Uphill de 2015 tiveram, como recompensa pela conquista, o direito de participarem da Maratona de Amsterdã, que também é patrocinada pela fabricante japonesa. A triatleta Carla Moreno, vencedora no feminino, e o carteiro Marcelo Rocha, grande surpresa da conquista masculina, serão os contemplados com a viagem para disputar a maratona na cidade holandesa em Os dois atletas marcaram, em suas categorias, o tempo recorde da Uphill. Marcelo terminou a prova em 3h12min11s. Ele bateu o corredor profissional Adriano Bastos, que fechou em 3h14min46s em segundo lugar. Já Carla Moreno terminou a prova em 3h40min40s. 4

5 Brasil Kirin fecha com Kappa no vôlei em busca do varejo POR DUDA LOPES O Vôlei Brasil Kirin, equipe de Campinas, será apresentado nesta segunda-feira com um novo patrocinador: o time jogará com uniformes produzidos pela fabricante Kappa, que neste ano voltou a ser produzida no Brasil. A parceria, no entanto, não será focada só no fornecimento de material esportivo. A ideia central do projeto é aumentar o alcance das marcas e criar um mercado consumidor para o esporte. Luiz Fernando Ferreira, sócio- -diretor da agência que comanda o time campineiro, a ESM, questionou o porquê de o clube não ter esse mercado consumidor. Temos média de público próxima à da Ponte Preta no futebol. Nossa média é maior do que a do Guarani. Esses times vendem camisas. Por que nós não podemos vender também?, pergunta. A Kappa, dirigida pela SPR no Brasil, gostou da proposta feita pela ESM e fechou com o clube por um ano. Com a força da marca italiana, a empresa colocará os uniformes no varejo, físico e online. Para o time, a distribuição do produto deve ser um importante passo para que um mercado consumidor do vôlei possa surgir. Com a Kappa, as pessoas que não tinham acesso ao uniforme terão. E então se cria um público consumidor. Mas o projeto não é pensado para gerar grande receita por enquanto, diz Ferreira. Ainda assim, ela tambémajuda a ampliar a entrega à Brasil Kirin, que substituiu a Medley em 2013 como patrocinadora do time. A empresa terá sua marca exposta no varejo, em contato direto com os consumidores. Além do nome da companhia, o uniforme carrega a marca da Água Schin. O time se reapresenta para a imprensa, com alguns reforços no elenco. Na última Superliga, a equipe foi até as quartas de final. Rio vive semana de eventos por um ano dos Jogos O Rio de Janeiro dará a largada, nesta semana, para os Jogos Olímpicos de A partir desta segunda-feira, uma série de eventos acontece na cidade tendo as Olimpíadas como motivo. O principal deles será a solenidade, no dia 5, para marcar a contagem regressiva de um ano do início da primeira Olimpíada na América do Sul. Antes disso, porém, as marcas já começarão a ativar seus patrocínios. Nesta segunda, a Omega faz ação inusitada. Pela primeira vez após 27 edições olímpicas, não instalará um relógio com contagem regressiva para o evento, mas anunciará o apoio a 12 ações sociais que servirão para fazer a contagem para o início das Olimpíadas. 5