RESPONSABILIDADE SOCIAL EM EMPRESAS INDUSTRIAIS CADASTRADAS NO SISTEMA FIEP DA CIDADE DE PARANAVAÍ- PR RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESPONSABILIDADE SOCIAL EM EMPRESAS INDUSTRIAIS CADASTRADAS NO SISTEMA FIEP DA CIDADE DE PARANAVAÍ- PR RESUMO"

Transcrição

1 RESPONSABILIDADE SOCIAL EM EMPRESAS INDUSTRIAIS CADASTRADAS NO SISTEMA FIEP DA CIDADE DE PARANAVAÍ- PR LIMA, Wilson Pereira 3 METZ, Keila Aline 4 RESUMO O crescente aumento da complexidade dos negócios, o avanço de novas tecnologias e o incremento da produtividade levou a um aumento significativo da competitividade entre as empresas e, desta forma, elas tendem a investir mais em processos de gestão de forma a obter diferenciais competitivos. Por outro lado, as crescentes disparidades e desigualdades sociais obrigam a que se repense o desenvolvimento econômico social e ambiental. Assim, para responder a esse desafio é necessário buscar novas alternativas, visando um desenvolvimento econômico sustentável que englobe os aspectos sociais, econômicos e ambientais. Ações de Responsabilidade Social se tornam fundamentais para que as empresas possam ser reconhecidas como empresas cidadãs, substituindo a postura passiva de repassar ao governo toda a responsabilidade pelos problemas sociais, por uma atitude proativa de integração dos valores éticos e do compromisso social a sua estratégia de negócio. Este estudo explicativo tem por objetivo conhecer o pensamento das empresas industriais cadastradas no Sistema de Atendimento FIEP de Paranavaí e seus programas de ação voltados para a Responsabilidade Social, através dos resultados da aplicação de um questionário de pesquisa adaptado do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI/DN. Palavras-chave: Responsabilidade social. Empresas Industriais. Racionalidade Instrumental e Substantiva. Ética. 3 Autor do artigo e acadêmico do 4º ano do curso de Administração da UNESPAR Universidade Estadual do Paraná Campus FAFIPA. 4 Orientadora e jornalista graduada pela Faculdades Maringá em Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 42

2 1. INTRODUÇÃO No cenário contemporâneo percebem-se inúmeras transformações de ordem econômica, política social e cultural que, por sua vez, se adaptam aos novos modelos de relações entre instituições e mercados, organizações e sociedade. No âmbito das atuais tendências de relacionamento, verifica-se a aproximação de interesses das organizações e os da sociedade resultar em esforços múltiplos para o cumprimento de objetivos compartilhados. As transformações socioeconômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza, por outro lado é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas buscam cada vez mais por uma intrínseca responsabilidade social (SUCUPIRA, 2010). Na década de 80, por exemplo, no Brasil era quase impossível imaginar que algum dia uma empresa pudesse ser avaliada pelo mercado a partir de seu desempenho ético e do relacionamento que ela tem com a comunidade e demais públicos de interesse, os chamados stakeholders. Esse fenômeno denominado responsabilidade social vem sendo discutido incessantemente no meio empresarial e acadêmico e despertando na sociedade a importância da atuação socialmente responsável pelas organizações em geral (SUCUPIRA, 2010). O conceito de responsabilidade social vem se consolidando como uma iniciativa interdisciplinar, multidimensional e associada a uma abordagem sistêmica, focada nas relações entre os públicos, ligados direta ou indiretamente ao negócio da empresa. Portanto, é imprescindível a sua incorporação à orientação estratégica da empresa, refletida em desafios éticos para as dimensões econômica e ambiental dos negócios. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 AS CONSEQUÊNCIAS DO CAPITALISMO E DA GLOBALIZAÇÃO A competição, segundo Singer (2002), traz benefícios por dois pontos de vista: a satisfação em escolher melhor a qualidade pelo menor preço e também fazer com que as empresas que unem essas variáveis permaneçam em uma posição de vencedoras. Para ele, o capitalismo é um modelo econômico que se tornou dominante há tanto tempo que a tendência atual e vindoura é aceitar essa competição como natural, ignorando os que não conseguem se posicionar como líderes ou vitoriosos nessa competição que, por consequência, perdem lucratividade e acabam por fechar. Por esse ponto de vista, a consequência para os grupos que não conseguem se posicionar num patamar de liderança é a exclusão social, conforme observa: Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 43

3 A apologia da competição chama a atenção apenas para os vencedores, a sina dos perdedores fica na penumbra. O que acontece com os empresários e empregados das empresas que quebram? E com os pretendentes que não conseguem emprego? Ou com os vestibulandos que não entram na universidade? Em tese, devem continuar tentando competir, para ver se saem melhor da próxima vez. Mas, na economia capitalista, os ganhadores acumulam vantagens e os perdedores acumulam desvantagens nas competições futuras. [...] Tudo isso explica por que o capitalismo produz desigualdade crescente, verdadeira polarização entre ganhadores e perdedores (SINGER, 2002, p. 8). A exclusão social gerada por esse modelo econômico também foi abordada por Dupas (1998) como um aspecto que possui uma essência multidimensional e está relacionado desde a falta de acesso a bens e serviços quanto à segurança, justiça e cidadania. Também abordada por Santos (2003 apud MAZZEI, 2009) corrobora com a ideia de Singer sobre o mercado globalizado, pois trazem benefícios como redução de distâncias e muitas facilidades no processo de escolha e tomada de decisões, porém, aumenta a competição e intensifica o desemprego. Mazzei (2009) enfatiza a interpretação de Santos que denomina esse modelo econômico como perverso, uma vez que aumenta a diferença entre as classes e se apresenta como igualador, quando na verdade, aprofunda as diferenças locais. Srour (2003, p.306) diz ainda que o capitalismo e a globalização operam sob a égide do risco, ou melhor, do medo: [...] há o medo da concorrência, das crises internacionais, do surgimento de produtos alternativos; há o medo de cometer erros de gestão, de perder o que se investiu, de contrair dívidas insolváveis; há o medo de intervenções estatais, de greves, de ver o negocio falir. O mercado também gera inquietações contínuas nos assalariados: acidentar-se e ficar desempregado; deixar de ser produtivo e acabar na penúria; tornar-se obsoleto e ser condenado a uma velhice desamparada. Desta forma, não é possível que somente o governo assuma os custos da desigualdade social. Para se pensar em desenvolvimento econômico, é necessário promover ações conjuntas entre sociedade, governo e empresas. Também se propõe uma mudança no modelo de educação e na formação das pessoas, pois, segundo Coraggio (2002 apud MAZZEI, 2009) é a separação das esferas econômicas e sociais, juntamente com o afastamento do Estado, que não consegue dar suporte a esses excluídos. Assim, todos devem buscar o desenvolvimento econômico e social DAS ABORDAGENS HISTÓRICAS Segundo a pesquisa histórica feita por Sucupira (2010) e que baseia esta abordagem, as questões envolvendo Responsabilidade Social já vêm sendo discutidas desde a década de 50. A primeira publicação a abordar o tema da responsabilidade social foi o livro Social Responsabilities of the businessman, de Howard Bowen, editado em 1953 e traduzido para diversos idiomas (TORRES, 2005 apud SUCUPIRA, 2010). A partir de então o tema se difundiu, primeiro na Europa Ocidental e depois em outros continentes. Ainda nessa década Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 44

4 de 50, o surgimento de campanhas pela melhoria da qualidade de vida nos Estados Unidos foi outro fator que ajudou a disseminar a ideia. A eclosão da Guerra do Vietnã, nessa época, também levou as empresas americanas a começarem a se preocupar em prestar informações ao público sobre suas ações na era social. Várias instituições como a igreja, fundações, universidades, dentre outras organizações da sociedade civil, passaram a denunciar a utilização de armamentos sofisticados (gases paralisantes, napalm) que dizimavam civis inocentes, afetavam negativamente o meio ambiente, colocando em risco a própria sobrevivência do homem no planeta. A guerra do Vietnã provocou sério desastre na imagem das empresas que se beneficiavam daquela guerra (SUCUPIRA, 2010, p. 32). As organizações que, de alguma forma, eram identificadas com o conflito passaram a sofrer boicotes dos consumidores, que deixavam de comprar seus produtos. Um dos fatores que mais despertava revolta na população eram a produção e o uso de armas químicas, que poderiam levar ao extermínio de muitas vidas e colocar em risco a sobrevivência do planeta. Como resposta a essas pressões, e numa tentativa de melhorar sua imagem corporativa, muitas organizações passaram a se preocupar em explicar o objetivo de suas ações (SUCUPIRA, 2010). Entre os anos 50 e 60, multiplicaram-se os estudos acadêmicos sobre o tema Responsabilidade Social, devido à tese de Bowen. Então surgiu, pela primeira vez, a obrigatoriedade do balanço social. Já nos anos 80, surgiram nos Estados Unidos outras cobranças. Dessa vez o foco foi no comportamento das empresas em relação aos seus funcionários. Os programas de reengenharia que incentivaram a redução indiscriminada de custos e a eliminação de postos de trabalho colocaram novamente as empresas na alça de mira da sociedade. O aumento das pressões dos empregados por meio de seus sindicatos, especialmente nos anos 80, forçou muitas empresas a reverem suas práticas. Nessa época também começaram a se fortalecer os movimentos em defesa do meio ambiente (SUCUPIRA, 2010). A questão da responsabilidade social corporativa ganhou força na década de 80. Força esta atribuída aos grandes incidentes ambientais ocorridos na Índia e no Alasca. Organizações que não adotavam uma política ambientalmente responsável passaram a ser discriminadas pelos consumidores. A partir daí, as empresas começaram a criar códigos de conduta ambiental e se preocuparam em prestar contas de suas ações em prol da sociedade (SUCUPIRA, 2010). No Brasil, diversos fatores se somaram no início dos anos 90, levando a uma disseminação do conceito e de algumas práticas de responsabilidade social corporativa. Entre as mudanças político-econômicas que contribuíam para isso estão: a abertura da economia, a privatização das estatais, a crise política com o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, o crescimento da informalidade e do desemprego e a dificuldade do Estado em atender às crescentes demandas na área social. É neste cenário de agravamento das condições sociais e econômicas que a sociedade civil começa a se mobilizar e surgem movimentos como a da: Ética na Política e a Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida, e as empresas começam a ter uma atuação mais significativa na área social (SUCUPIRA, 2010). Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 45

5 A década de 90 é a década da consolidação do discurso da responsabilidade social no Brasil. A produção acadêmica começa a dar respostas e diversas monografias e teses de mestrado surgem nos novos cursos de especialização e mestrado no tema RSE. Também a criação de instituições específicas para discutir e promover o tema, tais como a Fundação Abrinq (1996), o Instituto Ethos (1998), o Fórum Permanente de Discussão do Balanço Social (1999) (SUCUPIRA, 2010, P. 37). As chamadas empresas cidadãs estão substituindo a postura passiva de repassar ao governo toda a responsabilidade pelos problemas sociais, por uma atitude proativa, de integração dos valores éticos e do compromisso social a sua estratégia de negócio. Hoje, a empresa que deseja competir no mercado mundial tem de estar atenta às normas ambientais e já tem de comprovar também um comportamento socialmente responsável. As empresas que, por exemplo, têm se valido de mão-de-obra infantil ou escrava em seus processos produtivos ou que têm direcionado sua produção para países mais pobres, onde exploram a força de trabalho local em troca de salários minguados, estão sendo alvo de boicotes promovidos ou incentivados por grupos ativistas e também por legislações nacionais. Diante disso, Sucupira (2010, p.64) conclui: [..] cabe a cada empresa, dependendo de seu porte e do setor onde atua desenvolver a competência de elaborar e executar sua estratégia empresarial em sintonia com os princípios da responsabilidade social. Isto implica numa postura que vai muito além de uma mera formalização de instrumentos como a construção de códigos de ética, obtenção de certificações ou elaboração de relatório de sustentabilidade ou do balanço social. Trata-se de um compromisso. Compromisso com os valores éticos DOS CONCEITOS E SUA RELAÇÃO COM A ÉTICA O termo Responsabilidade Social das Empresas já integra o vocabulário de grande parte dos executivos e profissionais de Administração e Recursos Humanos. Mas ainda não existe um consenso sobre esse conceito, nem sobre as ideias a ele relacionadas como empresacidadã, filantropia empresarial, marketing social e terceiro setor. Responsabilidade Social não tem o mesmo significado para todo mundo. Para alguns possui o sentido de obrigação legal, uma imposição. Para outros, significa ter um comportamento ético e envolvido com o ambiente ao redor. Há ainda quem o interprete como uma contribuição caridosa. Entretanto, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial defende a relação de acordo com a teoria dos stakeholders: Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (INSTITUTO ETHOS, 2011). Qualquer que seja a teoria que venha a orientar as práticas de Responsabilidade Social Empresarial, sempre haverá dificuldades para implementá-las e as razões são muitas, começando pelo fato de envolver uma Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 46

6 diversidade de questões que se traduzem em direitos, obrigações e expectativas de diferentes públicos, internos e externos à empresa (SANTOS apud MAZZEI, 2009, p.91). Existe certo consenso de que a empresa que apenas cumpre as obrigações legais previamente determinadas pela sociedade não está tendo um comportamento socialmente responsável. Ela está apenas cumprindo sua obrigação social. Da mesma forma, apoiar o desenvolvimento da comunidade e preservar o meio ambiente não é suficiente para atribuir a uma empresa a condição de socialmente responsável. A disseminação no Brasil de conceitos sobre a Responsabilidade Social corporativa por entidades como Instituto Ethos e o Instituto de Grupos, Fundações e Empresas (GIFE) tem consolidado o entendimento de que, para ser considerada socialmente responsável, a empresa deve levar em conta as consequências de suas ações para a comunidade e sentir-se responsável por todos aqueles com quem mantém intercâmbio, como acionistas, empregados, fornecedores, clientes, concorrentes, governo e a comunidade (SUCUPIRA, 2010). Em qualquer organização as pessoas tomam decisões e agem independentemente dos cargos que ocupam ou funções que exercem, produzindo efeitos sobre outros indivíduos, grupos e segmentos inteiros da sociedade, bem como sobre o meio ambiente, o que as coloca na esfera da moral. As teorias éticas normativas que foram construídas ao longo da história humana fornecem orientações e argumentos para a ética aplicada às empresas (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2009, p. 101). Um dos expoentes do movimento da Responsabilidade Social Empresarial (RSE), Archie B. Carroll, desenvolveu um modelo conceitual em quatro dimensões: econômicas, legais, éticas e filantrópicas este último termo usado mais recentemente para substituir a expressão discricionária (SANTOS apud MAZZEI, 2009). As responsabilidades econômicas como sendo a primeira e principal responsabilidade social da empresa. Ela (a empresa) deve ser lucrativa já que é a unidade econômica básica da sociedade, trazendo para si a responsabilidade de produzir bens e serviços que a sociedade deseja e vendê-los com lucro. A responsabilidade legal vem na sequência, quando a aceitação da sociedade define as regras básicas, as leis sob as quais as empresas devem operar, pressupondo um contrato social (MONTANA; CHARNOV 2009). A responsabilidade ética seria a terceira das dimensões apontadas por Carroll. Segundo Montana e Charnov (2009, p.93), enquanto a responsabilidade legal se refere à expectativa de atuar conforme a lei, a ética se refere à obrigação de fazer o que é certo e justo, evitando ou minimizando causar danos às pessoas. Para os autores, por último, aparece a dimensão filantrópica, que diferente das anteriores, não depende de uma participação ou aprovação da sociedade. Esta dimensão abrange ações que correspondam às expectativas que a sociedade tem de que as empresas atuem como bons cidadãos, envolvendo comprometimento em ações que promovam o bemestar comum. É considerada a menos importante das dimensões, mas também o toque especial do conjunto. Concluindo, a Responsabilidade Social Empresarial total impõe o cumprimento simultâneo das responsabilidades econômicas, legais, éticas e filantrópicas. Colocado em termos mais pragmáticos, significa que a empresa Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 47

7 deve, ao mesmo tempo, ser lucrativa, obedecer às leis, atender as expectativas da sociedade e ser boa cidadã (SANTOS apud MAZZEI, 2009, p.93). O compromisso das empresas com a construção de um novo cenário na área social deve começar dentro de seus muros. Entre as muitas responsabilidades das organizações destaca-se o desenvolvimento dos seus empregados, que devem passar a ser vistos como parceiros. Muitos empreendedores estão descobrindo que oferecer qualidade de vida, salário e desenvolvimento profissional e manter um ambiente motivador pode ser seu principal diferencial competitivo, além de aumentar a produtividade e o nível de satisfação dos funcionários. E se tudo isso for combinado com uma atitude ética em relação aos consumidores, à comunidade e ao meio ambiente, esse retorno será maximizado DAS RACIONALIDADES INSTRUMENTAL E SUBSTANTIVA O debate sobre o papel de agente social das empresas no processo de desenvolvimento, cada vez ganha mais espaço e importância no cenário mundial. Uma das maiores indagações é sobre como a Responsabilidade Social ganha lugar nas empresas em meio à tradicional visão de obtenção de lucros com a produção. Será que as empresas realmente têm uma consciência de Responsabilidade Social ou à adesão a essas novas práticas faz apenas parte de um objetivo mercadológico de construir uma boa imagem perante a sociedade? Para analisar essas questões é preciso ter em vista a contextualização de dois principais métodos de racionalização: o instrumental e o substantivo. O ir além da imagem e da ostentação de selinhos beneficentes pressupõe uma visão estratégica institucional, colocando a organização/empresa como agente de desenvolvimento econômico e social e incluída na dinâmica social. A diferença que isso representa para a empresa é a mesma que existe entre sobrevivência a curto prazo e perenidade. É a mesma diferença que existe entre a dimensão puramente negocial e a dimensão institucional; entre o instrumento e a finalidade, enfim, entre o instrumental e o substantivo (SANTOS apud CAVALCANTI, 2006, p.63). A racionalidade instrumental está basicamente ligada à consciência para o consumo de produtos eticamente corretos. A globalização de mercados faz com que os consumidores ou parceiros de negócios possam estar em qualquer parte do mundo. Os consumidores e investidores de países desenvolvidos, por exemplo, jamais comprarão um produto de um país subdesenvolvido com fama de explorar trabalho infantil, ou promover desmatamento desenfreado, ou sonegar impostos, ou fabricar armas, tabaco, álcool. Quem faz propaganda ofensiva ou fere a ética, de alguma maneira, está fora. É o chamado boicote do consumidor consciente (SANTOS apud CAVALCANTI, 2006, p.63). Portanto, olhe para esses aspectos de sua produção, adote uma creche, uma escola, uma praça, coloque seus empregados para fazer trabalho voluntário, mas remunere-os adequadamente, invista em treinamento, desenvolvimento e no clima organizacional de sua empresa, associe-se a uma entidade de representação de empresas-cidadãs e comece a pensar em seu Balanço Social. [...] É o que poderíamos chamar de marketing da ética e que tem aberto grandes possibilidades de negócios (SANTOS apud CAVALCANTI, 2006, p.65). Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 48

8 A racionalidade substantiva está envolvida com questões muito mais profundas; trata-se de consequências involuntárias de uma ordem pré-estabelecida. Resumidamente, é considerar que nem sempre há uma resposta racional e programada para tudo, mas é necessário existir um dever moral de ter consideração com os outros seres humanos. Se não há uma maneira de programar como as coisas devem acontecer dentro dos lares, do trabalho e até mesmo do Governo, em todo o mundo isso seria praticamente impossível (SANTOS apud MAZZEI, 2009). Para Drucker (1997 apud CAVALCANTI, 2006, p.66), responsabilidade é o fundamento, a base do novo tipo de organização. Essa responsabilidade é que define os limites de seu poder, cuja ultrapassagem representa a perda de legitimidade no exercício de suas funções. E ele ainda exemplifica: [...] os hospitais precisam acreditar que nada é tão importante quanto curar os doentes. As empresas precisam acreditar que nada é tão importante quanto satisfazer os desejos e necessidades materiais da comunidade; e, em particular, que nenhum produto ou serviço é tão vital para a economia e a comunidade quanto o produto ou serviço que nossa empresa produz e entrega. Os sindicatos precisam acreditar que nada importa, exceto os direitos do trabalhador. As igrejas precisam acreditar que nada importa, exceto a fé. As escolas precisam acreditar que a educação é o único bem absoluto. E assim por diante. Resumindo, as empresas não podem esquecer ou perder o foco de sua competência essencial. Não podem fugir do objetivo para o qual foram criadas. [...] As empresas poderiam transmitir conceitos como avaliação de resultados, estabelecimento de metas, foco, estratégias, e as entidades poderiam oferecer às empresas a eficiência em se fazer muito com pouco, técnicas motivadoras, trabalho em equipe, atribuição de autonomia. O empowerment real (SANTOS apud CAVALCANTI, 2006, p.67-68) DA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E DOS NEGÓCIOS O atual ambiente empresarial aponta para dois pontos extremos: o aumento da produtividade em função das novas tecnologias e a difusão de novos conhecimentos que levam as empresas a investir mais em processos de gestão buscando competitividade. Neste contexto, o papel social da empresa passa a ser fundamental como mecanismo para diminuir ou atenuar as desigualdades sociais geradas pelo capitalismo. Para as empresas, a responsabilidade social pode ser vista como uma estratégia a mais para manter ou aumentar sua rentabilidade e potencializar o seu desenvolvimento. Isto é explicado ao se constatar maior conscientização do consumidor o qual procura por produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente e a comunidade (ASHLEY, 2003). Além disso, o crescimento econômico só será possível se estiver alicerçado em bases sólidas e, portanto, deve haver um desenvolvimento de estratégias empresariais competitivas que passem por soluções ambientalmente sustentáveis, socialmente corretas e economicamente viáveis. Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 49

9 De acordo com o Instituto ETHOS de Empresa e Responsabilidade Social (2005), há pelo menos seis benefícios reais da implantação de uma estratégia de desenvolvimento sustentável na empresa: a. Antecipação dos problemas e prevenção do risco (social, ecológico, jurídico, imagem); b. Redução dos custos ligados ao consumo de recursos e produção de resíduos; c. Inovação pelo aumento da qualidade, do serviço e do valor acrescentado; d. Diferenciação face ao mercado e aumento do valor da marca; e. Melhoria da reputação e fidelização dos públicos; f. Performance econômica e financeira. Porter (1986, p.11) analisa a responsabilidade social corporativa como uma estratégia de diferenciação: [...] é usada para criar novas demandas e obter um preço Premium para um produto ou serviço existente. Isto significa que alguns consumidores querem que os produtos que compram apresentem alguns atributos de responsabilidade social (inovação de produtos). Outros consumidores valorizam produtos que são produzidos de forma responsável (inovação de processo). Ainda segundo Porter (1986, p.12), essa estratégia consiste basicamente em desenvolver as atividades de uma empresa, buscando agregar valor aos seus produtos e serviços e, Dessa forma, a empresa desenvolve uma oferta única no âmbito de todo o mercado, oferecendo produtos e serviços com atributos distintos e valorizados pelos clientes. Diante da tendência de disponibilidade cada vez maior dos recursos tecnológicos, a vantagem competitiva de uma empresa será determinada em grande medida pela qualidade da relação que ela mantém com as pessoas, interna e externamente. E essa qualidade está diretamente relacionada ao problema da inclusão ou exclusão de diferentes grupos sociais. Dessa forma, não se pode pensar em responsabilidade social sem ter como ponto de referência a busca de um desenvolvimento sustentável sob as dimensões mais diversas, política, social, ambiental e humana. Todos são responsáveis pelo planeta, pelas pessoas, as empresas por seus clientes, as escolas por seus alunos, o governo pelo povo, enfim, uns pelos outros. Toda ação que se digne combater as desigualdades necessita investir tanto no capital humano, na potencialidade de cada indivíduo, como promover o capital social das comunidades ou de seus stakeholders (todas as partes envolvidas) (SUCUPIRA, 2010). Enfim, a dimensão do que deve ser considerado como responsabilidade social ultrapassa o seu aspecto mais comum, como convencionalmente compreendido na discussão habitual sobre o tema, pois empresas e instituições têm de alguma maneira devolver de forma sustentável à sociedade os recursos utilizados da natureza e do planeta, que são de todos, porém, encontram-se gerando, muitas vezes, lucros privados e prejuízos democratizados, além de danos ao planeta, às pessoas, à vida humana, mais reconhecida no processo de exclusão social, como a miséria. Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 50

10 3 MATERIAL E MÉTODO Richardson (1999) explana que um estudo explicativo tem por objetivo analisar as causas ou consequências de um fenômeno, e que estudos quantitativos caracterizam-se pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas. O objetivo principal deste estudo é fazer uma análise explicativa, buscando conhecer as causas e consequências do pensamento e dos programas de ação das empresas industriais, voltados para Responsabilidade Social, através de uma coleta de dados, possibilitando a análise quantitativa dos resultados. Para tanto, um questionário fechado foi utilizado como ferramenta de pesquisa, visando posicionar o conjunto das empresas industriais de Paranavaí no tema. O questionário foi adaptado do original da pesquisa Responsabilidade Social em empresas industriais brasileiras, realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/DN, 2006), e aplicado como amostra nas regiões Norte, Nordeste, Sul Sudeste e Centro Oeste do Brasil. O critério de seleção das empresas aptas a responder ao questionário foi unicamente o cadastro no Sistema de Atendimento FIEP/Paranavaí. O formulário de pesquisa foi enviado para todas as 27 empresas industriais cadastradas no referido sistema. O questionário foi composto de 38 questões contendo entre 2 e 10 alternativas, dependendo da questão, e abordando três principais assuntos: os aspectos conceituais da Responsabilidade Social, a postura interna da empresa e a percepção que a mesma tem do seu entorno social. As questões contemplavam alternativas com respostas: sim ou não ; concordo totalmente, concordo parcialmente ou discordo totalmente ; e ainda alternativas específicas para determinadas questões. Em algumas delas, era possível assinalar duas ou mais respostas. Além das questões fechadas, também foi aberto um espaço denominado Canal Livre, onde as empresas tinham a possibilidade de dar opiniões livres a respeito de Responsabilidade Social. Nenhuma empresa foi identificada por nome no formulário de pesquisa, apenas pelo ramo de atividade, número de empregados e tempo de existência. Nesses aspectos, foram consultadas empresas dos ramos de: artefatos de concreto, indústria moveleira, indústria de fécula de mandioca, implementos rodoviários, marmoraria, indústria de sucos, indústria alimentícia, cooperativa, equipamentos ópticos, construção e pavimentação, comércio de brindes, fabricação de estrutura de metal, indústria de bebidas, fabricação de amido e derivados de mandioca, construção de rodovias e ferrovias, indústria gráfica, abate de aves e farinheira. As empresas que responderam aos questionários têm entre 6 e 59 anos de existência e de 6 a empregados. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS O formulário de pesquisa foi enviado para todas as 27 empresas industriais cadastradas no Sistema FIEP/Paranavaí, das quais 20 retornaram o questionário preenchido, Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 51

11 num prazo mínimo de 3 e máximo de 20 dias no mês de agosto de O questionário foi dividido em três blocos de perguntas, sendo: dos 20 formulários respondidos, apenas uma empresa usou o Canal Livre para se manifestar. - Bloco 1: Aspectos Conceituais (questões de 01 a 08); - Bloco 2: A postura da empresa (questões de 09 a 18); - Bloco 3: A empresa percebe seu entorno social (questões de 19 a 38 + Canal Livre) Com relação aos Aspectos Conceituais (Bloco 1), 80% das empresas pesquisadas entendem totalmente que Responsabilidade Social diz respeito às interações com funcionários, fornecedores, acionistas, clientes, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade, os chamados stakeholders. Outros 20% concordam parcialmente com este conceito, mas nenhuma das empresas discorda da afirmação. A mesma perspectiva se apresenta com relação à afirmação de que Responsabilidade Social é contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Novamente, 80% das empresas concordaram totalmente, 20% parcialmente e nenhuma discordou. Quando é colocada a afirmação de que Responsabilidade Social não é prioridade no atual quadro de dificuldades conjunturais da economia, 30% discordam e 70% das empresas concordam parcialmente. Dentro da visão das racionalidades instrumental e substantiva, quando questionado se a Responsabilidade Social das empresas reside em aumentar a sua produtividade e os seus lucros obedecendo às leis em uma competição honesta, as empresas se dividiram nas respostas, onde: 50% concordaram totalmente, 40% concordaram parcialmente e apenas 10% discordaram totalmente. Outro dado interessante quanto aos Aspectos Conceituais, é que as empresas demonstram uma mudança de mentalidade sobre o entendimento de que Responsabilidade Social seja sinônimo de filantropia. Neste caso, 55% das empresas responderam que discordam desse conceito, 25% concordam parcialmente e 20% concordam totalmente com a afirmação. As questões do bloco 1 buscaram levantar o pensamento dessas empresas industriais sobre Responsabilidade Social. O que se percebe nesta análise é uma grande simpatia em relação ao tema, pois entendem, mesmo que posicionadas dentro das racionalidades instrumental ou substantiva, que a Responsabilidade Social pode trazer benefícios para ela e para o meio em que está inserida. Pensamento sintetizado quando perguntado se a Responsabilidade é contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade, 80% das empresas responderam que concordam totalmente e 20% concordaram parcialmente. Nenhuma discordou. As contradições ocorrem quando é feita uma análise cruzada entre o primeiro bloco de questões que tratam do pensamento, e os blocos 2 e 3 que exprimem as ações de Responsabilidade Social voltadas para os empregados e para com o entorno social. Nas questões relacionadas à Postura da Empresa com relação a ações práticas voltadas para a Responsabilidade Social, Bloco 2, o que se apresentou foi uma falta de políticas empresariais voltadas ao tema. Para 90% das empresas pesquisadas, investir em Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 52

12 Responsabilidade Social melhora a imagem da mesma, porém apenas 20% possuem programas de ação social estruturados no orçamento anual e um código de ética escrito. Outro dado importante é que 45% das empresas pesquisadas não conhecem a Norma SA8000, uma norma internacional de avaliação que traz todos os requisitos e a metodologia de auditoria para uma correta avaliação das condições do local de trabalho. Apenas 15% das empresas afirmam conhecer a Norma, e 40% apontaram que já ouviram falar, mas não conhecem detalhes. Quando o assunto é adotar ações de Responsabilidade Social utilizando funcionários como voluntários, 55% das empresas apontam que pensaram nessa prática algumas vezes. Apenas 20% afirmam que sempre adotam tal postura, e as outras 25% nunca pensaram na possibilidade. No total, 65% das empresas não possuem quadro de carreira nem adotam política de valorização contínua dos seus empregados. Nas relações com terceiros, 20% consideram que não é um fator relevante conhecer sobre o cumprimento dos contratos de terceiros com seus empregados. O mesmo percentual também não se interessa pelas relações internas dos seus fornecedores com seus empregados. Nas questões relacionadas à como a Empresa Percebe seu Entorno Social (Bloco 3), 75% das empresas afirmaram que percebem a existência de problemas sociais na sua região que dificultam seus negócios. Nesse sentido, 70% das empresas apontaram a Deficiência de Mão-de-obra como sendo o principal problema. As empresas também costumam fazer doações de produtos, serviços ou recursos para projetos da comunidade (70% delas), mas 75% também afirmam que não disponibilizam área, espaços e equipamentos para esses projetos. Apenas 30% das empresas conhecem e apoiam o trabalho comunitário realizado por seus empregados, e este apoio, em todos os casos apontados, é feito através de doações de produtos e recursos financeiros. De acordo com a pesquisa, 70% das empresas já detectaram perdas empresariais devido à má imagem social, mas apenas 50% assume participar de processos de desenvolvimento da comunidade onde está localizada, e 60% admite não ter nenhum responsável por ações de Responsabilidade Social na empresa. Todas as empresas (100%) afirmam utilizar normas e procedimentos de prevenção de riscos à saúde; 75% delas fazem o processo de destinação adequada de resíduos e 65% utilizam alguma forma de coleta seletiva de lixo, mas apenas 20% adotam programas de educação ambiental e 35% fazem controle de impactos ambientais de atividades externas. Por fim, 70% das empresas apontam os funcionários como sendo seus principais clientes em ações de Responsabilidade Social; 55% adotam práticas diferenciadas de Responsabilidade Social na área de RH, como a contratação de desempregados, de pessoas com mais de 45 anos e a proibição de práticas discriminatórias no ambiente de trabalho. E, ainda, 95% das empresas não publicam anualmente o seu balanço social em atividades e recursos empregados em Responsabilidade, mas 55% das entrevistadas consideram a possibilidade de contratar serviços de terceiros para executar ações de Responsabilidade Social. Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 53

13 Os resultados da pesquisa apontaram para uma discrepância na relação Pensamento x Ação nas empresas industriais de Paranavaí. Isto porque, com relação aos aspectos conceituais de Responsabilidade Social, as empresas demonstraram ter, além de conhecimento e simpatia, uma afinidade com o tema no que tange ao plano teórico. Porém, as ações práticas ainda se apresentam bastante distantes do ideal. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na visão de Santos (apud CAVALCANTI, 2006, p.62), existem muitas empresas tentando ampliar o conceito de responsabilidade social, direcionando-o à cidadania empresarial. A autora ainda aponta que a discussão sobre o papel de agente social das empresas no processo de desenvolvimento, vem ganhando cada vez mais importância nos debates entre os países em desenvolvimento. E afirma que é necessário: [...] colocar em debate alguns aspectos que envolvem o conceito de empresa-cidadã, analisando como a responsabilidade social vem somar-se àquela visão tradicional de produção e obtenção de lucros. Um ponto que é fator de polêmica nesta discussão e em outras que envolvem aspectos sociais é: a motivação para esta nova visão e prática resulta de uma tomada de consciência da responsabilidade social? Ou é parte de um objetivo mercadológico de boa imagem? (SANTOS apud CAVALCANTI, 2006, p. 57) Sendo assim, o objetivo central desse trabalho foi conhecer os pensamentos e os programas de ações de Responsabilidade Social praticados pelas empresas industriais de Paranavaí para verificar o nível de entendimento e de atuação das mesmas, a ponto de promover mudanças reais e colaborar efetivamente com o desenvolvimento do seu entorno social. Através dessa pesquisa foi possível entender globalmente as necessidades de atuação de profissionais dedicados especificamente a essa área, e traçar linhas de planejamento para que os administradores possam atuar nas empresas, buscando incorporar cada vez mais a importância da Responsabilidade Social para o desenvolvimento da própria empresa, dos seus empregados e da comunidade onde ela está inserida. Desta forma, abre-se um leque de opções para que estudos futuros se intensifiquem nessa área, levando para a alta administração das empresas profissionais capacitados nas técnicas e ferramentas administrativas e que agreguem valores éticos em Responsabilidade Social, transpondo os limites da teoria e inovando na prática. REFERÊNCIAS AHSLEY, Patrícia Almeida (org.) Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Ed. Saraiva, BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável. São Paulo: Ed. Saraiva, CAVALCANTI, Marly (org.) Gestão Social, Estratégias e Parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o Terceiro Setor. São Paulo: Saraiva, Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 54

14 DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social: pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo. São Paulo: Ed. Paz e Terra, INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. O que é responsabilidade social? Disponível em: < Acesso em: 04 set INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. Gestão da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 04 set MAZZEI, Bianca B. (org.) Sustentabilidade e Responsabilidade Social. São Paulo: Saraiva, MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 3. Ed. São Paulo: Ed. Saraiva, PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise da indústria e da concorrência. 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, RICHARDSON, Roberto J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Responsabilidade social em empresas industriais brasileiras. Brasília: SENAI/DN, SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. 1. Ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, SROUR, Robert H. Ética Empresarial a gestão da reputação. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, SUCUPIRA, João; ASHLEY, Patrícia; NADAS, Peter; CALSING, Eliseu. Responsabilidade Social. Brasília: SESI/DN, Anais Eletrônico do I CONREAD Loanda/Pr (de 22 a 26 de outubro de 2011) Página 55

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE TECNOLOGIA ÊNFASE NAS TAREFAS Novos mercados e novos conhecimentos ÊNFASE

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL RESPONSABILIDADE SOCIAL Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares TODO COMPORTAMENTO TEM SUAS RAZÕES. A ÉTICA É SIMPLESMENTE A RAZÃO MAIOR DAVID HUME DEFINIÇÕES

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO. Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05

RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO. Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05 RSA NAS EMPRESAS: CONSTRUÇÃO DO CAMPO Responsabilidade Social e Ambiental Aula 05 2 / 21 TENSÕES CONTEMPORÂNEAS Como gerir o conflito proveniente das tensões contemporâneas entre o público e o privado?

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade 2014

Relatório de Sustentabilidade 2014 1 Relatório de Sustentabilidade 2014 2 Linha do Tempo TAM VIAGENS 3 Política de Sustentabilidade A TAM Viagens uma Operadora de Turismo preocupada com a sustentabilidade, visa fortalecer o mercado e prover

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

Teresa Dias de Toledo Pitombo Disciplina: Marketing Estratégico de Varejo e Serviços Prof. Antonio Carlos Giuliani Setembro/2012

Teresa Dias de Toledo Pitombo Disciplina: Marketing Estratégico de Varejo e Serviços Prof. Antonio Carlos Giuliani Setembro/2012 Teresa Dias de Toledo Pitombo Disciplina: Marketing Estratégico de Varejo e Serviços Prof. Antonio Carlos Giuliani Setembro/2012 Quebra de Paradigmas Possibilidades Cenário Varejo e Sustentabilidade Exemplos

Leia mais

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli Café com Responsabilidade Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro Vitor Seravalli Manaus, 11 de Abril de 2012 Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje Crescimento Populacional Desafios que o Mundo

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). Coordenação Sindicato dos Centros de Formação de Condutores

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade

Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade - Uma Estratégia Empreendedora - Roberta Cardoso Abril/2008 Por que o mundo inteiro fala em Sustentabilidade? AQUECIMENTO GLOBAL Evidências: Aumento

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade Instrumentos de Gestão Empresarial: Buscando se inserir os princípios relacionados à sustentabilidade no âmbito e na realidade empresarial, diversos instrumentos

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 Critérios Descrições Pesos 1. Perfil da Organização Breve apresentação da empresa, seus principais produtos e atividades, sua estrutura operacional

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS Os Indicadores Ethos são uma ferramenta de gestão, de uso gratuito, que visa apoiar

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde Nas séries iniciais do ensino fundamental, o currículo enfatiza a assimilação de conceitos e busca desenvolver as estruturas cognitivas. Ele procura fornecer aos alunos condições necessárias para aprendizagens

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso.

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1. Introdução Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. Não é trabalhar uma única vez em algum projeto social e ficar

Leia mais

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Seminário de formação para cooperação e gestão de projetos. João Guilherme da Silva Passos.

Seminário de formação para cooperação e gestão de projetos. João Guilherme da Silva Passos. Seminário de formação para cooperação e gestão de projetos. João Guilherme da Silva Passos. Proposta de trabalho: Solicitação: linhas de Crédito nacional e regional. Sugestão: Conceituar empreendimentos

Leia mais

Prefeitura Municipal de Botucatu

Prefeitura Municipal de Botucatu I- Identificação: Projeto Empresa Solidária II- Apresentação : O Fundo Social de Solidariedade é um organismo da administração municipal, ligado ao gabinete do prefeito, que atua em diversos segmentos

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

FDC E SUA RESPONSABILIDADE COMO UMA ESCOLA DE NEGÓCIOS

FDC E SUA RESPONSABILIDADE COMO UMA ESCOLA DE NEGÓCIOS FDC E SUA RESPONSABILIDADE COMO UMA ESCOLA DE NEGÓCIOS IV CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL RIAL Cláudio Boechat Fundação Dom Cabral 12 DE DEZEMBRO, 2006 F U N D A Ç Ã O

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa

Política de Responsabilidade Corporativa Política de Responsabilidade Corporativa Índice 1. Introdução...04 2. Área de aplicação...04 3. Compromissos e princípios de atuação...04 3.1. Excelência no serviço...05 3.2. Compromisso com os resultados...05

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Tribunais Gestão de Pessoas Questões Giovanna Carranza

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Tribunais Gestão de Pessoas Questões Giovanna Carranza 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Tribunais Gestão de Pessoas Questões Giovanna Carranza 01. Conceitualmente, recrutamento é: (A) Um conjunto de técnicas e procedimentos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO COMO AS MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES ESTÃO IMPACTANDO A ÁREA DE RECURSOS HUMANOS Paola Moreno Giglioti Administração

Leia mais

GESTÃO DE PESSOAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL: CRIANDO VALOR PARA. Profa. MARIA ELIZABETH PUPE JOHANN

GESTÃO DE PESSOAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL: CRIANDO VALOR PARA. Profa. MARIA ELIZABETH PUPE JOHANN GESTÃO DE PESSOAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL: CRIANDO VALOR PARA O NEGÓCIO Profa. MARIA ELIZABETH PUPE JOHANN Maio de 2007 LEMBRANDO ESTRATÉGIAS... APARENTE PARADOXO: POR QUE A RICA SOCIEDADE AMERICANA

Leia mais

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da - 1 - Prêmio CNSeg 2012 Empresa: Grupo Segurador BBMAPFRE Case: Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE Introdução A Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE foi concebida em 2009 para disseminar o conceito

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

Alguns conceitos e definições

Alguns conceitos e definições Alguns conceitos e definições Introdução A preocupação das organizações com temas associados à ética, cidadania, inclusão social, desenvolvimento econômico e sustentável vem aumentando a cada dia. Empresas

Leia mais

A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1

A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1 A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1 Fernanda Dias Franco 2 Resumo: O presente artigo busca discutir a importância do comprometimento

Leia mais

SUSTENTABILIDADE NA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA

SUSTENTABILIDADE NA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA SUSTENTABILIDADE NA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA 1 O CONCEITO 2 - BARREIRAS E MOTIVADORES 3 AÇÕES EMPREENDEDORAS EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS NOS NEGÓCIOS SUSTENTABILIDADE "suprir as necessidades da geração presente

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE Ana Elídia Torres Ana Maria Rodrigues de Carvalho annaelidia@hotmail.com Faculdade de ciências e letras - Universidade Estadual

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

ÉTICA EMPRESARIAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: CONCEITUAÇÃO, ANÁLISES E APLICAÇÕES.

ÉTICA EMPRESARIAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: CONCEITUAÇÃO, ANÁLISES E APLICAÇÕES. ÉTICA EMPRESARIAL e RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: CONCEITUAÇÃO, ANÁLISES E APLICAÇÕES. 1ª etapa: Aprofundamento teórico: é a fase da revisão de literatura. Nela os pesquisadores (alunos e docentes)

Leia mais

A Área de Marketing no Brasil

A Área de Marketing no Brasil A Área de Marketing no Brasil Relatório consolidado das etapas qualitativa e quantitativa Job 701/08 Fevereiro/ 2009 Background e Objetivos A ABMN Associação Brasileira de Marketing & Negócios deseja

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

Mapa da Educação Financeira no Brasil

Mapa da Educação Financeira no Brasil Mapa da Educação Financeira no Brasil Uma análise das iniciativas existentes e as oportunidades para disseminar o tema em todo o País Em 2010, quando a educação financeira adquire no Brasil status de política

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais