Tipos de Rochas Sedimentares

Transcrição

1 Tipos de Rochas Sedimentares

2 Etapas da formação das Rochas Sedimentares Sedimentogénese Meteorização Erosão Transporte Depósito/Sedimentação Diagénese

3 Tipos de Rochas Sedimentares A história das rochas sedimentares começa com a formação dos sedimentos que vão entrar na sua constituição!!

4 Tipos de Rochas Sedimentares

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6 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS Detríticas Não consolidadas Desagregadas Móveis Consolidadas Agregadas Imóveis Os detritos estão soltos (ainda não sofreram diagénese); classificam-se em função do seu TAMANHO Os sedimentos já sofreram DIAGÉNESE ARGILAS, SILTES, AREIAS E BALASTROS ARGILITOS, SILTITOS, ARENITOS E CONGLOMERADOS OU BRECHAS

7 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS ESCALA GRANULOMÉTRICA DE UDDEN e WENTWORTH

8 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS Siltes SÓ COMPACTAÇÃO COMPACTAÇÃO CIMENTAÇÃO Siltitos

9 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS ARGILAS - ARGILITOS Formação de um argilito por compactação provocada pelo peso das camadas suprajacentes.

10 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS Propriedades das ARGILAS :

11 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS Propriedades das ARGILAS :

12 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS Propriedades das ARGILAS: Fendas de retração

13 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS Propriedades das ARGILAS: RESUMO!!

14 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS SILTES e SILTITOS

15 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS ARGILITOS e SILTITOS

16 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS ARGILITOS e SILTITOS

17 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS AREIAS Composição mineralógica variada

18 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS AREIAS Tamanho e calibragem variada

19 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS AREIAS Tamanho e calibragem variada

20 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS AREIAS e ARENITOS

21 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS AREIAS e ARENITOS Arenito de Silves

22 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS AREIAS e ARENITOS

23 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS AREIAS e ARENITOS

24 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS BALASTROS e CONGLOMERADOS e BRECHAS Brechas Conglomerados

25 Rochas Sedimentares DETRÍTICAS BALASTROS e CONGLOMERADOS e BRECHAS

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27 Calcário quimiogénico Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS (resultam da precipitação de substâncias que estavam dissolvidas na água) O que pode causar essa precipitação?? Evaporação da água Alterações das propriedades da água EVAPORITOS Salgema e Gesso Aumento da temperatura, responsável pela evaporação Diminuição da pressão atmosférica; Diminuição da agitação das águas; Fotossíntese, ao promover uma diminuição da quantidade de CO 2 dissolvido na água; ROCHAS CARBONATADAS

28 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS

29 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS

30 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS

31 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Salgema/Halite Evaporito muito solúvel, por isso a sua precipitação só ocorre com taxas de evaporação de cerca de 90%.

32 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Salgema/Halite SALGEMA Doma-salino ou Diapiro

33 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Salgema/Halite SALGEMA Doma-salino ou Diapiro

34 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS

35 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Salgema Halite Wartburgkreis, Turíngia, Alemanha HALITE

36 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Salgema Halite Wartburgkreis, Turíngia, Alemanha

37 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Evaporito praticamente insolúvel, por isso uma evaporação reduzida permite a sua precipitação.

38 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS GESSO EVAPORITOS

39 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Gesso GRUTAS DE NAICA

40 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Gesso GRUTAS DE NAICA

41 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS GRUTAS DE NAICA Gesso

42 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Gesso GRUTAS DE NAICA

43 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS EVAPORITOS Gesso GRUTAS DE NAICA

44 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS PARA ALÉM DOS EVAPORITOS

45 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS Formam-se por precipitação de carbonato de cálcio, provocada por fenómenos físico-químicos, com formação do mineral calcite.

46 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

47 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS LEMBRAS-TE DOS CAMPOS DE LÁPIAS???

48 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS As águas com CO 2 são águas acidificadas. (Rever meteorização química!!!)

49 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

50 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS Águas acificadas provocam a CARBONATAÇÃO dos calcários. Águas com CO2 CICLO do CALCÁRIO Formam-se grutas e outras estruturas geológicas (Modelado Cársico) Nessa grutas circula água com iões dissolvidos (que resultaram da meteorização dos calcários). Por alteração das propriedades de água, esses iões podem PRECIPITAR, formando calcários quimiogénicos. Calcário (carbonato de cálcio) PRECIPITAÇÃO CO 2 Modificações do meio CARBONATAÇÃO Hidrogenocarbonato de cálcio Diminuição de CO 2 dissolvido na água e precipitação dos iões, originando calcário quimiogénico.

51 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

52 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

53 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

54 MODELADO CÁRSICO ALGARES POLJES SUMIDOUROS RESSURGÊNCIA EXSURGÊNCIAS

55 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

56 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

57 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

58 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS

59 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

60 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

61 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

62 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

63 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS ROCHAS CARBONATADAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS

64 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS em resumo Tufo calcário Travertino Rochas de origem química pouco densas, de estrutura cavernosa, com vestígios frequentes de seres vivos. A precipitação resulta da agitação da água e/ou da atividade fotossintética. Rochas mais compactas que os tufos, frequentes em regiões calcárias e alagadiças, por vezes, têm associado vestígios de seres vivos, mas a precipitação não depende diretamente da atividada das plantas aquáticas.

65 Rochas Sedimentares QUIMIOGÉNICAS CALCÁRIOS QUIMIOGÉNICOS em resumo CALCÁRIO OOLÍTICO CALCÁRIO PISOLÍTICO Calcários formados essencialmente por grãos carbonatados e um cimento carbonatado. Estas rochas apresentam concreções calcárias mais ou menos esféricas, aglutinadas por um cimento (grão de areia ou fragmento de uma concha) com a mesma composição. 1 mm DIFEREM NO TAMANHO DOS GRÂNULOS >1 mm

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67 Rochas Sedimentares BIOGÉNICAS (resultam de restos de seres vivos ou de produtos da sua atividade) SEDIMENTOS DE ORIGEM BIOLÓGICA RESTOS DE SERES VIVOS PRODUTOS DA SUA ATIVIDADE OS SERES VIVOS FIXAM O CARBONATO DE CÁLCIO DISSOLVIDO NA ÁGUA CARVÃO PETRÓLEO GÁS NATURAL À SUA VOLTA: CALCÁRIO RECIFAL Também pode ocorrer CALCÁRIO BIOGÉNICO DE PRECIPITAÇÃO. NAS SUAS PARTES DURAS: CALCÁRIO CONQUÍFERO

68 Rochas Sedimentares BIOGÉNICAS (resultam de restos de seres vivos ou de produtos da sua atividade)

69 CALCÁRIOS BIOGÉNICOS

70 CALCÁRIOS BIOGÉNICOS CALCÁRIO DE PRECIPITAÇÃO: O calcário foi inicialmente secretado pelos organismos para produzir as suas partes duras, mas foi depois fragmentado pelas correntes e sedimentado como detrito biológico (BIOCLASTOS).

71 CALCÁRIOS RECIFAIS Os corais são seres vivos que edificam estruturas calcárias, sob a forma de recifes. Estes calcários resultam da fixação, à sua volta, de carbonato de cálcio dissolvido na água do mar, por seres vivos como os corais.

72 CALCÁRIOS CONQUÍFEROS Alguns seres vivos retiram CaCO 3 da água do mar para construir partes do corpo, como conchas. Estes calcários resultam da acumulação e cimentação de conchas, depois da morte dos seres vivos.

73 CALCÁRIOS CONQUÍFEROS

74 COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Na sua combustão é mobilizada energia, que foi armazenada pela fotossíntese, em meios anaeróbios há milhões de anos (tal como o gás natural).

75 COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Olha como tudo bate certo!!!!

76 COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Carvão O carvão resulta da decomposição de restos vegetais (plantas superiores) acumulados no fundo de pântanos, lagunas ou zonas de difícil drenagem de água (ambientes aquáticos pouco profundos).

77 TIPOS DE CARVÃO Carvão Nestes ambientes, os detritos orgânicos são transformados por ação de micro organismos anaeróbios, da pressão e da temperatura (que aumentam com a profundidade) De acordo com o grau de evolução dos detritos vegetais, formam-se diferentes tipos de carvões: TURFA (para muitos considerado um sedimento); LIGNITE/LIGNITO; HULHA e ANTRACITE/ANTRACITO.

78 Carvão INCARBONIZAÇÃO Durante o aprofundamento dos detritos orgânicos, ocorre a perda de água (empobrecimento em hidrogénio e oxigénio) e de substâncias voláteis e um enriquecimento em carbono INCARBONIZAÇÃO. A antracite tem mais carbono e menos voláteis; por combustão não forma fumos e liberta mais calor.

79 Carvão INCARBONIZAÇÃO A incarbonização ocorre ao abrigo do ar, nela intervindo bactérias anaeróbias. Durante a Incarbonização, devido a reações de redução, formam-se e libertam-se dióxido de carbono, metano e água.

80 INCARBONIZAÇÃO Carvão

81 TIPOS DE CARVÕES Sedimento biogénico, cuja diagénese origina, progressivamente, carvões, cada vez mais ricos em C e mais pobres em O e H. Carvão de cor castanha a negra, que arde facilmente. Baixa % de C (45 a 60%), muitos voláteis e % de água elevada. Mau combustível. Carvão de cor negra, que arde facilmente e tem um elevado poder calorífico. Elevada % de C (75 a 90%) e alguns voláteis. Bom combustível. Carvão de cor negra, que arde com dificuldade, mas tem um grande poder calorífico. Elevada % de C (>90%) e pobre em voláteis. Aspeto compacto e brilho submetálico a metálico. O potencial calorífico dos carvões é tanto maior quanto maior for a % de C e menor for a % de voláteis e de água, logo, a riqueza em C é proporcional ao poder calorífico.

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83 Alguns exercícios??? :P Carvão

84 Carvão

85 Carvão

86 Carvão

87 Carvão

88 Carvão

89 Carvão

90 COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Petróleo

91 COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Petróleo A formação do petróleo ocorre a partir da deposição e transformação de organismos de pequenas dimensões, nomeadamente plâncton, em ambientes aquáticos, pouco profundos e pobres em oxigénio. Significa óleo de pedra (em latim). Atualmente não é considerado uma rocha, mas sim um fluido de origem biogénica. É constituído por hidrocarbonetos (H e C), azoto, enxofre e oxigénio.

92 Petróleo como se forma??

93 Petróleo Petróleo como se forma??

94 Líquido oleaginoso, menos denso que a água; Apresenta cor geralmente escura e odor acre; Constituído por hidrocarbonetos, azoto, enxofre e oxigénio; Os hidrocarbonetos formam-se através da ação conjunta de fatores biológicos, físico-químicos e geológicos; A transformação da matéria orgânica em petróleo consiste num aumento da relação C/N, isto é, num enriquecimento em carbono (C) e em hidrogénio (H) e num empobrecimento em oxigénio (O) e azoto (N).

95 Petróleo e Gás Natural andam quase sempre juntos!! Os materiais dispõem-se de acordo com as DENSIDADES: a água salgada, mais densa, em baixo, depois o petróleo e o gás natural (menos denso)

96 Mas para isso são precisas ARMADILHAS PETROLÍFERAS!!!! Condições geológicas que favorecem a formação e acumulação de petróleo, resultantes da combinação entre a rocha armazém, a rocha-cobertura e estruturas como dobras, falhas, domas salinos, que impedem a migração do petróleo até à superfície.

97 Mas para isso são precisas ARMADILHAS PETROLÍFERAS Condições geológicas que favorecem a formação e acumulação de petróleo, resultantes da combinação entre a rocha armazém, a rocha-cobertura e estruturas como dobras, falhas, domas salinos, que impedem a migração do petróleo até à superfície.

98 ARMADILHAS PETROLÍFERAS Rocha porosa, com fissuras ou cavernas. Rocha detrítica (conglomerados e arenitos), em menor escala rochas carbonatadas (calcários ou dolomites) e, mais raramente, rochas eruptivas.

99 ARMADILHAS PETROLÍFERAS

100 ARMADILHAS PETROLÍFERAS. O QUE POR LÁ SE PODE ENCONTRAR!!!!

101 ARMADILHAS PETROLÍFERAS Como é que o petróleo se solta da rocha mãe e migra em direção à superfície? Os gases deslocam-se, devido ao calor produzido pelo aumento de pressão litostática ou pela deformação das rochas causada por movimentos tectónicos, levando consigo o petróleo. As águas subterrâneas, ao circularem, arrastam consigo, na sua parte superior, o petróleo (devido à baixa densidade deste). A pressão exercida pela contínua deposição de novas camadas de sedimentos, reduz a porosidade da rochamãe, expulsando o petróleo para outras rochas mais porosas.

102 ARMADILHAS PETROLÍFERAS Como é que o petróleo pode ficar retido na rocha armazém? A presença de uma rocha cobertura impermeável que, limitando superiormente o corpo petrolífero, também o protege da ação dos agentes externos, nomeadamente das oxidações, funcionando também como barreira. A presença de um acidente tectónico, como uma dobra anticlinal, que confere à rocha cobertura uma geometria capaz de criar uma zona fechada sobre a rocha reservatório e a rocha de cobertura (denomina-se retenção anticlinal). As falhas são outro tipo de acidente tectónico que pode contribuir para a retenção do petróleo. A existência de uma discordância estratigráfica que funciona como estrutura de acumulação do petróleo (denomina-se retenção por discordância estratigráfica).

103 Estruturais resultam da deformação de rochas por forças exteriores (movimentos tectónicos). Estratigráficas resultantes de modificações ocorridas nas próprias rochas sedimentares.

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