O MERCADO DE CAPITAL VALORIZA EMPRESAS COMPROMISSADAS COM PRÁTICAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O MERCADO DE CAPITAL VALORIZA EMPRESAS COMPROMISSADAS COM PRÁTICAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS?"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de O MERCADO DE CAPITAL VALORIZA EMPRESAS COMPROMISSADAS COM PRÁTICAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS? Emílio de Araújo Menezes (UFSC) menezes@deps.ufsc.br Arine Fernanda Schmidt (UFSC) arine.schmidt@yahoo.com.br Leonardo de Aguiar Corrêa (UFSC) lecovestiba@yahoo.com.br Os princípios do desenvolvimento sustentável e o equilíbrio das dimensões ambiental, social e econômica devem governar as ações e investimentos das empresas neste século XXI. O artigo investigou empresas do setor madeira, papel e celulose ppara descobrir se seus compromissos com o desenvolvimento sustentável são reconhecidos e valorizados pelo mercado de capitais. Foram comparadas empresas participantes da carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial a não participantes. Considerou-se que empresas pertencentes ao ISE têm suas estratégias alinhadas ao desenvolvimento sustentável. A avaliação foi feita através de indicadores quantitativos (ROA, ROE, IRR e Q de Tobin) e análises qualitativas baseadas nos três princípios básicos de sustentabilidade, atenção aos stakeholders, ecoeficiência na produção e inovação. Os resultados apresentaram evidências de que o mercado atribui valor agregado a Duratex, mostrando a empresa preparada para os desafios ambientais, sociais e econômicos. Porém, com os resultados obtidos para as demais empresas não se pode inferir que o mercado deu valor a sustentabilidade ou que ela gerou vantagem competitiva. Escolher ações de empresas listadas no ISE significa privilegiar companhias que se guiam por práticas sustentáveis, mas parece que o investidor do mercado de ações no Brasil ainda atribui uma tímida importância aos compromissos de empresas com a sustentabilidade. Ao final, sugere-se que mais estudos sejam desenvolvidos, pois somente com o avanço desta consciência e postura sustentável dos investidores se espera que a sustentabilidade reflita em valorização das companhias listadas no ISE e negociadas nas Bolsas de Valores, ou seja, que o mercado de capitais irá valorizar uma gestão sustentável competitiva. Palavras-chaves: Desenvolvimento Sustentável, Indicadores de Desempenho, Setor Madeira, Papel e Celulose, Vantagem Competitiva, Investimento Socialmente Responsável, Mercado de Capital

2 1. Introdução A sustentabilidade dos sistemas produtivos está cada vez mais integrada ao conceito de modernidade empresarial. Progressivamente, os empresários encaram os desafios ambientais e sociais inerentes as operações da empresa, não como empecilho, mas sim como alavanca para inovação e diferenciação de seus produtos e para ganhar cada vez mais espaço no mercado. Segundo a BM&FBOVESPA (2010) existe um aumento do número de aplicações de empresas em investimentos socialmente responsáveis ( SRI ) na bolsa de valores. O interesse de empresas em participar de índices que de certa forma balizam o comportamento das empresas em relação ao meio em que elas vivem, é conseqüência da crença dos investidores de que essas empresas, ao longo prazo, serão empresas que se adaptarão a um futuro incerto mais facilmente, pois seu posicionamento diante dos problemas existentes faz com que elas acumulem experiência, estando mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Dentro desta tendência, o mercado de bolsa de valores mundial criou diversos índices que privilegiam empresas sustentáveis como o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), criado em 1999, sendo o pioneiro em avaliar empresas de capital aberto utilizando critérios de sustentabilidade. Após o DJSI, a bolsa de Londres em 2001 lançou o FTSE4Good e a de Johannesburg, em 2003 lançou o SRI e levou a África do Sul a ser o primeiro país emergente a incorporar o conceito de sustentabilidade ao mercado de ações. A BM&FBOVESPA em trabalho conjunto com Associações e ONGs seguiu esse rumo, inspirada nas experiências internacionais e criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) em O ISE tem por objetivo refletir o desempenho de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, e também atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro (BM&FBOVESPA, 2010). Este artigo visa analisar o comportamento das ações de empresas do setor de madeira, papel e celulose para verificar se o mercado atribui mais valor à empresas classificadas como sustentáveis. A escolha do setor foi feita com base no impacto ambiental e social que causa ao país e na relevância econômica que representa para o Brasil. De acordo com Tonello et al. (2008) o setor florestal movimenta US$30 bilhões por ano, cerca de 3% do PIB nacional, exporta US$9 bilhões 7% das exportações brasileiras - e mantém 9% da população economicamente ativa empregada em toda sua cadeia produtiva e também com. Essa análise foi feita através da comparação de empresas que pertencem ao ISE com as que não pertencem. Através dessa análise feita com os indicadores ROA, ROE, IRR e da metodologia do Quociente de Tobin, investigou-se se o investimento em sustentabilidade dessas empresas representa uma vantagem competitiva, ou seja, se sustentabilidade agrega valor de mercado. Além de utilizar indicadores econômicos, pretendeu-se identificar e analisar as características qualitativas dessas empresas que mais influenciam no seu desempenho. 2. Suporte Teórico Os itens a seguir contextualizam a realização deste trabalho e apresentam alguns conceitos e definições utilizados no decorrer do mesmo. 2.1 Desafios nos Sistemas Produtivos As pressões em todo o mundo sobre a indústria de papel e celulose é causada pelo fato de ser 2

3 uma atividade de alto impacto ambiental. As etapas que tem o maior impacto são a florestal e a produção de efluentes líquidos tóxicos, que precisam ser tratados. A descoberta de resíduos de dioxinas, substâncias consideradas cancerígenas, em embalagens de papel na década de oitenta ocasionou o aumento dessas pressões. (CORAZZA, 1996). Entre os diversos setores de atividades existentes, o de papel e celulose e o de química e refinaria de óleo são aqueles em que as empresas mais poluem, possuindo, por isso, maior extensão de obrigações ambientais implícitas. (CORMIER & MAGNAN, p.215, 1997). Apesar de já estar no cotidiano da sociade, a confusão em torno dos conceitos de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade conduz autores a classificá-los como conceitos ambíguos e carregados de significado político, especialmente quando inseridos em discursos empresariais afirmou Funk (2003), ou ainda como conceitos altamente elásticos Fig (2005). Banerjee (2008) afirma que a sustentabilidade assume diferentes significados para diferentes pessoas. Esta falta de entendimento entre os discursos segundo Gargioni (2009), é uma das razões que impede o avanço das discussões e o desenvolvimento de metodologias eficazes que garantam o desenvolvimento verdadeiramente sustentável. Diante desta confusão sobre o conceito, este trabalho adotou o da Organização das Nações Unidas (ONU) que define que, desenvolvimento sustentável é aquele que atente as necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades. (BRUNDTLAND, 1987). De acordo com Gladwin, Kennelly e Krause (1995), o debate sobre o significado de desenvolvimento sustentável vai continuar, e ainda deve se prolongar por um longo período de tempo, e qualquer que seja o conceito adotado, ele será apenas um entre tantos outros oferecidos no momento em questão. 2.2 A Relação entre Vantagem Competitiva e Sustentabilidade Empresarial A incorporação da sustentabilidade nos processos produtivos é uma alternativa capaz de gerar vantagens competitivas para as empresas. Segundo Porter (1992), a vantagem competitiva surge, fundamentalmente, da capacidade de criação de um valor superior de uma empresa perante seus consumidores. O valor é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar. Já o valor superior provém, seja da oferta de preços mais baixos do que os da concorrência por benefícios equivalentes, seja do fornecimento de benefícios singulares que compensariam assim um preço mais elevado. Assim, Porter (1992) apresenta dois tipos básicos de fontes de vantagem competitiva: a liderança em custos e a diferenciação. As vantagens competitivas advindas da liderança em custos provêm, basicamente, de economias em escala, de um melhor gerenciamento da capacidade de produção, assim como de uma maior eficiência no design do produto, no processo de compras de matérias-primas e no processo tecnológico. Já a vantagem competitiva gerada pela diferenciação está relacionada a aspectos tangíveis e intangíveis. Aspectos tangíveis referem-se a características facilmente observáveis de produtos e serviços, seu desempenho e, eventualmente, produtos e serviços complementares associados. Aspectos intangíveis incluem considerações sociais, emocionais, psicológicas e estéticas presentes no momento de escolha do produto ou serviço pelo consumidor (MEDINA-MUÑOZ & GARCÍA-FALCÓN, 1998). Norton e Kaplan (2000) defendem que enquanto a economia era dominada por ativos tangíveis, os indicadores financeiros eram adequados para medir a competitividade e o sucesso das empresas. No entanto, com a crescente importância dos ativos intangíveis (como 3

4 a reputação da empresa), indicadores financeiros já não conseguem representar a realidade do mercado, sendo mais indicado o conjunto de indicadores financeiros e não financeiros. Desta forma, uma vantagem competitiva sustentável pode ser entendida como o resultado de uma capacidade de diferenciação devida em grande parte à influência de recursos intangíveis e à reputação da empresa, sendo estes consideravelmente mais difíceis de serem substituídos ou imitados pelos concorrentes se comparados aos aspectos tangíveis (PETIICK et al., 1999). A hipótese de Porter, baseada nos artigos de Porter e Linde (1995), argumenta que a imposição de padrões ambientais adequados pode estimular empresas a adotar inovações que reduzam os custos totais de um produto e aumentam seu valor, contribuindo para a competitividade das empresas. No Brasil, existem algumas metodologias que avaliam a sustentabilidade das organizações. Em geral tratam-se de indicadores de sustentabilidade, elaborados por instituições que trabalham para a sustentabilidade empresarial, aferidos a partir de questionários e relatórios com dados fornecidos pela própria empresa. Os mais reconhecidos são o Balanço Social (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), o Relatório de Sustentabilidade (GRI Global Reporting Initiative), os Indicadores Ethos (Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social), o Guia Exame de Sustentabilidade (Revista Exame Editora Abril) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial ISE (BMF&BOVESPA). Este artigo adotou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) como referência para identificar empresas sustentáveis. O índice foi criado pela BM&FBOVESPA em conjunto com instituições ABRAPP, ANBIMA, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio Ambiente com o intuito de ter uma ferramenta que avalie os aspectos socialmente responsáveis das empresas que possuem ações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. O Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (CES-FGV) é a instituição responsável por avaliar o desempenho das empresas listadas na BM&FBOVESPA com relação aos aspectos sustentáveis das mesmas. A instituição criou um questionário que parte do conceito do triple botton line. A avaliação do ISE envolve elementos ambientais, sociais e sócio-econômicos acrescidos de critérios gerais, critérios de natureza do produto e critérios de governança corporativa, como ilustrado na Figura 2.1. Fonte: BM&FBOVESPA Figura 2.1 Triple Botton Line + Critérios do ISE O questionário afere o desempenho das empresas emissoras das 150 ações mais negociadas da BM&FBOVESPA. Porém, o preenchimento da avaliação é de caráter optativo, logo, não se pode afirmar que uma empresa que não faz parte do ISE não é sustentável. Segundo informações da Bovespa (2009), cerca de 50% das empresas que negociam suas ações na bolsa, responderam o questionário do ISE por acreditarem que a associação da imagem da marca com sustentabilidade é uma vantagem competitiva frente aos concorrentes. As respostas às questões, unicamente objetivas, são avaliadas por uma ferramenta estatística chamada análise de clusters que identifica grupos de empresas com desempenhos similares 4

5 e aponta o grupo de empresas com melhor desempenho geral. Dessas empresas, um máximo de 40 irá fazer parte do ISE. Assim, a pergunta que se pretendeu responder neste artigo é: os investimentos das empresas em desenvolvimento sustentável, segundo a visão do mercado de capitais, está gerando valor agregado a elas? Para responder a esta pergunta, como suporte prático quantitativo, buscou-se na literatura variáveis que representem o desempenho das corporações no mercado. Pressupõe-se que se o mercado dá mais valor aos produtos das empresas classificadas como sustentáveis, estas empresas se tornam mais rentáveis e suas ações mais valorizadas. Assim, seguindo a metodologia utilizada por Leite (2010), optou-se pela utilização dos indicadores: Quociente de Tobin, Rentabilidade do ativo, Rentabilidade do Patrimônio Líquido e Índice Retorno/Risco, considerando dados trimestrais com início em 01/03/2007 e término em 31/12/2009. Este período foi escolhido devido à disponibilidade dos dados das empresas. 3. Suporte Prático Para calcular o valor da corporação este artigo utilizou o Quociente de Tobin, originalmente proposto por Tobin e Brainard (1968) e Tobin (1969). O Quociente de Tobin segundo Leite (2010), é um método que faz a comparação entre o valor de mercado e o custo de reposição de ativos de uma empresa. É considerado como o valor da empresa num sentido de desempenho, e se tomado como um indicador possibilita a comparação entre diferentes empresas. Segundo Lindenberg e Rossi (1981) os valores de Q representam escalas de incentivo a novos investimentos. Quando o Q for maior que 1, existe um incentivo para investir nesta empresa pois suas ações estão apresentando valorização, fazendo com que o valor do capital físico investido supere seu custo. Se menor que 1, a firma não terá incentivo a investir, já que suas ações sofreram desvalorização. Existem estudos que utilizaram o quociente de Tobin com distintas metodologias e diferentes abordagens. O procedimento utilizado nessa pesquisa está fundamentado no método de Chung e Pruitt (1994). Por se tratar de um método simplificado e cujas informações podem ser encontradas com facilidade nas declarações financeiras das companhias com capital aberto em estudo, definiu-se que este seria o método mais adequado para atender as necessidades desta pesquisa. O ROA (Retorno sobre o Ativo Total) revela o retorno produzido pelas aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos totais (ASSAF NETO, 2008). O ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) mensura o retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários. Ou seja, os indicadores mensuram o quanto é produzido de lucro por cada unidade monetária do ativo total (ROA) e do patrimônio líquido (ROE), avaliando a capacidade da empresa de produzir lucro. O IRR (Índice Retorno/Risco) pretende complementar os dados analisados e possibilitar uma análise do desempenho das empresas que compõe a amostra de estudo no mercado de títulos. O IRR será calculado a partir da média dos retornos trimestrais dividido pelo desvio padrão. Assim, tem-se uma variável formada somente por dados que refletem o comportamento das empresas na BM&FBOVESPA. Para calcular o q de Tobin, ROA, ROE e IRR das empresas que compõe a amostra deste estudo utilizou-se o banco de dados Economática em sua versão de abril de Foram utilizados preferencialmente dados consolidados. Caso não disponíveis, foram utlizados dados 5

6 não consolidados. Do software foram retirados os dados contábeis e de mercado das empresas em análise. A Tabela 3.1 apresenta as variáveis utilizadas na análise do desempenho, bem como os dados necessários para o cálculo. Variáveis Fórmulas Elementos q de Tobin q = Vmaop + VCDlp + VCest + VCDcp - VCRcp AT q valor aproximado do Q de Tobin; VMaop valor de mercado das ações ordinárias + preferências; VCDlp valor contábil de dívidas de longo prazo; VCest valor contábil dos estoques (inventário); VCDcp valor contábil da dívida de curto prazo; VCRcp - valor contábil dos recursos atuais (AC); AT - Ativo Total. ROA ROA = LL LL - Lucro Líquido; AT AT - Ativo Total. ROE IRR Fonte: Adaptado de Leite (2010) ROE = LL PL LL - Lucro Líquido; PL- Patrimônio Lúqido. Rm - Média dos retornos trimestrais do período; σ - Risco; IRR = Rm/σ DP - Desvio Padrão; Rm = Ln(Pt+1) Ln(P)t Pt - cotação do trimestre t; σ = DP(R) Pt cotação do trimestre t+1 Ln - Logarítimo Neperiano. Tabela 3.1 Variáveis e fórmulas utilizadas na pesquisa A análise dos indicadores foi feita em empresas do setor de madeira, papel e celulose de capital aberto na Bolsa de Valores, Mercados e Futuros. O estudo apresenta também uma análise comparativa entre os indicadores das empresas do setor que fazem parte da lista de empresas sustentáveis do ISE 2009/2010 em comparação com empresas também de capital aberto, mas que não fazem parte da lista do ISE. Na Tabela 3.2 estão listadas as empresas que fazem parte da amostra desta pesquisa. Duratex S/A* Suzano Papel e Celulose S/A* Fibria Celulose S/A* ** Companhia Melhoramentos de São Paulo S/A Eucatex S/A Indústria e Comércio Celulose Irani S/A Klabin S/A 6

7 Fonte: Dados de Pesquisa Nota: * indica que a empresa participa da carteira do ISE ** os dados coletados são relativos à incorporação da Aracruz pela Votorantim Celulose e Papel em 01/09/2009 Tabela 3.2 Amostra da Pesquisa A análise qualitativa das empresas é prejudicada muitas vezes pela descontinuidade das informações e também pela não padronização dos relatórios de empresas com os que já existem. Segundo Savitz (2008) as empresas podem utilizar o GRI (Global Reporting Initiative, proveniente de uma organização que desenvolveu um conjunto de critérios para a divulgação de resultados econômicos, ambientais e sociais aceitos globalmente). Não é o único instrumento aceito internacionalmente, mas é o mais conhecido. Shaltegger e Wagner (2006) sugerem que quando se trata de sustentabilidade nas empresas, ao invés de criar um novo modelo de medida, é mais interessante adicionar dados ambientais e sociais nos indicadores econômicos já existentes. Assim, utilizaram-se parâmetros definidos por Savitz e Weber (2007). De acordo com os autores, mesmo considerando diferentes setores de atuação, uma empresa sustentável tem sua gestão baseada em três princípios básicos da sustentabilidade: atenção aos stakeholders, ecoeficiência na produção e inovação. Estar atento aos stakeholders reduz o risco da empresa em produzir alguma ação prejudicial aos seus clientes, empregados e as comunidades que a rodeiam. Identificar previamente os problemas que podem ser gerados com o lançamento de novos produtos ou em operações de compra e venda, pode evitar erros graves e de difícil correção. O princípio da ecoeficência é a característica básica da gestão de uma empresa sustentável. Definido pelo World Business Council for Sustainable Development (Genebra Ecoeficient Leadership), significa a competitividade na produção e colocação no mercado de bens ou serviços que satisfazem às necessidades humanas, trazendo qualidade de vida, minimizando os impactos ambientais e o uso de recursos naturais, considerando o ciclo inteiro de vida da produção e reconhecendo a "ecocapacidade" planetária. A inovação tem papel importante na gestão sustentável, pois é responsável por promover o crescimento da empresa. Entrar em novos mercados orientados a sustentabilidade, lançar produtos e serviços adequados com a realidade de cada mercado, conquistar novos clientes, traçar novas alianças, são ações possíveis quando a sustentabilidade está inserida na estratégia das organizações. Desse modo, por meio da análise do relatório de sustentabilidade, do relatório anual de administração e de informações disponíveis na página na internet das empresas, pretendeu-se encontrar alguns aspectos relevantes quanto aos três princípios da sustentabilidade. 4. Resultados e Discussão 4.1 Análise de Indicadores Quantitativos A seguir serão apresentados os resultados obtidos nas análises quantitativas e qualitativas das empresas pesquisadas. Na primeira parte estão os resultados da análise quantitativa das empresas, a segunda parte contém as análises qualitativas e, por fim, estão descritas algumas limitações da pesquisa realizada. Os resultados da parte quantitativa da pesquisa estão apresentados por variável estudada. No final tem-se uma discussão sobre os resultados de maneira agrupada. A Tabela 4.1 mostra os resultados obtidos na análise da variável do q de Tobin. 7

8 Empresa Média Duratex* 2,042 1,075 1,624 1,58 Suzano* 1,144 0,922 0,782 0,95 Fibria* 1,120 0,909 0,856 0,96 Melhoramentos 1,177 1,773 0,906 1,29 Eucatex 1,067 0,785 0,605 0,82 Irani 1,142 1,156 1,002 1,10 Klabin 1,344 0,937 0,840 1,04 Média Anual 1,29 1,08 0,95 Fonte: Dados de Pesquisa Nota: * indica que a empresa participa da carteira do ISE Tabela 4.1 Desempenho das empresas na variável q de Tobin O q de Tobin mostra a relação entre o valor de mercado de uma empresa e o custo de reposição dos seus ativos. Valores superiores a 1 indicam que a empresa é valorizada pelo mercado. De acordo com Brealey e Myers (1992), espera-se um q elevado para empresas que tenham grandes vantagens competitivas e com uma forte imagem de marca. Na Tabela 4.1 as empresas Duratex, Melhoramentos, Irani e Klabin apresentaram q de Tobin superior a 1,0. Não há evidências que o mercado reconheceu mais valor (de sustentabilidade) para as empresas, pois das quatro citadas, apenas uma faz parte do ISE. A Tabela 4.2 mostra os resultados obtidos para a variável Rentabilidade sobre o Ativo, o ROA. Assaf Neto (2008) considera o ROA um dos mais importantes indicadores de rentabilidade de uma empresa. Como este indicador é um reflexo do desempenho em duas outras medidas: margem operacional e giro total do ativo, este indicador pode auxiliar a administração da empresa a determinar os motivos para o retorno obtido. Empresa Média Duratex * 0,033 0,051 0,010 3,13% Suzano* 0,031 0,003 0,043 2,57% Fibria* 0,018-0,026 0,005-0,11% Melhoramentos -0,005-0,014 0,085 2,22% Eucatex 0,037 0,033 0,090 5,33% Irani 0,023-0,030 0,046 1,30% Klabin 0,057 0,000 0,039 3,16% Média Anual 0,03 0,00 0,05 Fonte: Dados de Pesquisa Nota: * indica que a empresa participa da carteira do ISE Tabela 4.2 Desempenho das empresas na variável ROA Assim, a variável ROA indica o lucro obtido por cada unidade do ativo da empresa. Valores negativos, como no caso da Melhoramentos em 2007, Fibria Celulose, Melhoramentos e Celulose Irani em 2008, indicam prejuízo no exercício. 8

9 A Tabela 4.3 traz os resultados obtidos para a variável do Retorno sobre Patrimônio Líquido, o ROE. Assaf Neto (2008) cita que o ROE é o indicador que determina a relação existente entre o lucro líquido e patrimônio líquido da empresa, ou seja, informa a rentabilidade sobre o capital próprio investido na própria empresa. Da mesma forma que para o ROA, valores negativos indicam prejuízo no exercício do período. Empresa Média Duratex* 0,070 0,099 0,019 6,24% Suzano* 0,078 0,001 0,126 6,85% Fibria* 0,038-0,076 0,017-0,75% Melhoramentos -0,015-0,047 0,225 5,43% Eucatex 0,078 0,068 0,153 9,97% Irani 0,088-0,319 0,299 2,26% Klabin 0,155-0,011 0,119 8,79% Média Anual 0,07-0,04 0,14 Fonte: Dados de Pesquisa Nota: * indica que a empresa participa da carteira do ISE Tabela 4.3 Desempenho das empresas na variável ROE Na média dos três anos, as empresas, com exceção da Fibria Celulose, demonstram ser capazes de agregar valor aos acionistas. Na Tabela 4.4 a variável IRR, Índice Retorno/Risco, indica o retorno obtido por unidade de risco de cada ação. Assim, tem-se uma medida focada no desempenho da empresa na bolsa de valores. Empresa Média Duratex * -0,106-1,028 0,975-5,3% Suzano* 1,132-1,240 0,753 21,5% Fibria* 2,577-1,664 0,308 40,7% Melhoramentos 0,126-1,240 0,753-12,0% Eucatex 1,078-0,999 0,625 23,5% Irani 6,903-0,503 0, ,3% Klabin 0,637-1,059 0,574 5,1% Média Anual 1,76-1,10 0,57 Fonte: Dados de Pesquisa Nota: * indica que a empresa participa da carteira do ISE Tabela 4.4 Desempenho das empresas na variável IRR A média do desempenho durante os três anos da Celulose Irani foi 5,2 vezes maior do que a da Fibria Celulose que teve o segundo melhor desempenho dentre as empresas listadas. Em 2007 a Celulose Irani apresentou um alto retorno aliado a um baixo risco, fator que elevou sua média. Porém, durante 2008 apresentou valor negativo e em 2009 um IRR quase nulo. Nos resultados do Retorno sobre o Ativo (ROA) e no Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), as empresas do setor apresentaram retorno médio positivo com exceção da Fibria, mesmo o setor tendo passado por uma crise em 2008 onde o retorno anual médio foi zero ou 9

10 negativo. Também por estes indicadores (ROA, ROE e IRR) não há evidência de que a participação de empresas no ISE tenha gerado lucros superiores às demais. Analisando as tabelas, não se pode dizer que o resultado das empresas do ISE é melhor. Visto que, no q de Tobin, a média das empresas pertencentes ao ISE obtiveram um resultado superior ao das demais, enquanto que nas variáveis ROA, ROE e IRR a média dos resultados das empresas não pertencentes ao ISE foi superior. Em primeira análise, esta conclusão não tem relação direta com questões sustentáveis. No entanto, como já citado o q de Tobin expressa o valor da empresa num sentido de performance, e se espera um q elevado para empresas com grandes vantagens competitivas, em geral, são empresas com uma forte uma imagem de marca. E segundo Leite (2010) os valores desses intangíveis (imagem da marca, reputação, confiabilidade etc.) não são de fácil mensuração contábil, mas são importantes para o mercado. 4.2 Análise de variáveis qualitativas Em seguida, através de uma análise qualitativa o presente artigo investigou alguns aspectos na gestão sustentável das empresas. Foram escolhidas quatro empresas para a análise, sendo Duratex e Suzano participantes da carteira do ISE com o maior e menor valor do q de Tobin respectivamente e Melhoramentos e Eucatex não participantes da carteira do ISE com o maior e menor valor respectivamente. A base da análise, como já citado, foram os três princípios básicos da sustentabilidade empresarial: stakeholders, ecoeficiência e inovação. Anterior a análise, descreve-se aqui algumas limitações desta pesquisa. Os dados utilizados são secundários, não houve contato direto com os responsáveis pelas empresas. Dados qualitativos considerados foram apenas aqueles de divulgação voluntária das empresas. Nem todas as corporações do Setor de Madeira, Papel e Celulose participam da BM&FBOVESPA. A análise é baseada apenas no período entre janeiro/2007 e dezembro/2009. A Suzano Papel e Celulose publica Relatórios de Sustentabilidade desde O seu primeiro relatório com base no modelo do GRI foi publicado em 2005 e desde então continua adotando essa prática, sendo o último relatório publicado em Os principais produtos comercializados no mercado doméstico e internacional são celulose de eucalipto, papéis para imprimir e escrever, e papelcartão. Foi a primeira empresa a produzir papel com celulose ECF, sem cloro elementar, em O relacionamento com os stakeholders é dividido em quatro dimensões (econômica, mercado, interna e institucional), segundo o tipo de interação com a empresa. Algumas ações para manter esse diálogo são pesquisas para monitorar o relacionamento, buscar saber quais são as expectativas em relação ao Relatório de Sustentabilidade e auditorias anuais com os fornecedores. Foi criado um Comitê e um Subcomitê de Inovação. Investimentos em inovação resultaram em uma produtividade 30% superior dos novos clones de eucalipto com aplicação de tecnologias em plantios experimentais. Quanto ao princípio ecoeficiência: na Unidade de Mucuri 92,48% da energia consumida é produzida internamente; para cada uma tonelada de carbono emitida nos processos, 3.8 toneladas são absorvidas pelas florestas plantadas, sem considerar as áreas destinadas a preservação e conservação ambiental. A Companhia Melhoramentos atua no mercado de livraria, editoração, papel tissue, celulose, higiene e desenvolvimento urbano, desde 1887 quando datada sua fundação. A empresa 10

11 Melhoramentos Florestal explora atividades de reflorestamento das espécies pinus e eucaliptos e produz pasta de celulose. A empresa não está presente na carteira do ISE e também não publica um relatório anual de sustentabilidade. Em relação a ecoeficiência, a empresa utiliza os mais recentes desenvolvimentos em biotecnologia sendo que o processo de clonagem está na origem de 80% dos novos plantios. Além de ter em 2008, flexibilizado seu processo produtivo permitindo a utilização de diferentes tipos de madeira nas pastas de alto rendimento. Em seu Relatório Anual Financeiro 2009 a empresa menciona como fator de inovação, o desenvolvimento do produto BTGW (Bleached Thermo round Wood Pulp), uma pasta de alto rendimento branqueada sem utilização de cloro (TCF-Total Chlorine Free). Esse produto é ambientalmente amigável por não gerar efluentes líquidos no processo de branqueamento. Quanto a relação com seus stakeholders, a empresa investe em programas sociais sendo mantenedora de uma escola rural onde apenas 15% dos alunos são filhos de colaboradores da empresa. A Eucatex foi fundada em 1951 e desde então produz e comercializa forros e isolantes a partir da fibra do eucalipto. A empresa foi a primeira do setor a conquistar a ISO Em seu Relatório Trimestral, divulgado em 08/03/2010, a empresa mencionou em relação a inovação que foi a primeiraa ter uma linha de reciclagem de madeira em escala industrial na América do Sul. A empresa possui investimentos contínuos em tecnologia, melhoramento genético e clonagem, adubações adequadas e técnicas silviculturais que conservam e potencializam a fertilidade do solo. Poucas considerações são feitas em relação a relacionamento com stakeholders, salvo que ela possui programas sociais de educação ambiental. Assuntos referentes a ecoeficiência não foram encontrados ná página eletrônica da empresa e nem em seus Relatórios. A empresa Duratex foi fundada em 1951 e é composta pelas áreas de negócio que atuam na fabricação de painéis de madeira feitos a partir de pinus e eucalipto, louças e metais sanitários. A empresa faz parte da carteira do ISE e, em 2008, reestruturou a coleta e padronização dos indicadores ambientais do GRI. Em seu Relatório Anual 2008 a empresa menciona como parte da sua gestão estratégica a ecoeficiência, sendo que a diretriz corporativa é investir em tecnologias e equipamentos que otimizem o uso dos recursos naturais e reduzam o impacto ambiental, especialmente o consumo de água e energia. Além investir para utilização de materiais recicláveis e no melhoramento genético, 100% das suas mudas plantadas são clonadas. Alguns produtos também são desenvolvidos com diferenciais relacionados a economia de água. Em relação a inovação, a empresa conta com um especializado time de pesquisa, planejamento, produção e comercialização de produtos de vanguarda, tendo inserido no ano em análise 72 novos produtos e 19 novas linhas de produto. Quanto a relação com stakeholders, a empresa procura manter um relacionamento transparente e de confiança com os seus principais stakeholders, compostos por acionistas/investidores, comunidades do entorno de suas operações, clientes, colaboradores, fornecedores, governo e sociedade. Direciona ações de engajamento específicas para cada público, por meio de canais de comunicação, eventos, publicações de relatórios de desempenho e patrocínio de iniciativas culturais. 11

12 Em 2008 foram feitos investimentos de R$ 12,3 milhões em ações direcionadas ao meio ambiente, tendo destaque o tratamento de efluentes, a coleta de resíduos, e a manutenção de áreas florestais. Com a inserção de novas tecnologias, a reciclagem de água nas operações da divisão Madeira chegou a 7% em 2008, diminuindo a necessidade de captação. 5. Conclusão A cobrança em relação a forma de atuação das empresas no meio ambiente está visivelmente maior e por isso as empresas precisam de meios mais eficazes para demostrar o seu posicionamento quanto a sustentabilidade. Esse trabalho segue uma linha de pesquisa que investiga, através de indicadores financeiros e não financeiros, se o mercado de capitais valoriza as empresas com comportamento sustentável. O conceito de sustentabilidade empresarial ainda está sendo incorporado à gestão estratégica das corporações. O setor de madeira, papel e celulose destaca-se pelo avançado entendimento e utilização deste conceito, que é altamente disseminado em seus canais de comunicação. Esse rápido entendimento é decorrente da forte pressão que o setor vem sofrendo devido a questões de impacto ambiental e social. Porém, o que se percebe, é que a grande maioria das empresas de capital aberto deste setor, ainda possui uma tímida cultura sustentável. O fato de as empresas como a Duratex e a Suzano, pertencetes a carteira do ISE, alinharem as suas estratégias a conceitos consolidados, lhes confere um suposto diferencial competitivo, pois elas são capazes de mostrar de maneira confiável, que estão se preparando para os desafios futuros. Logo, se o mercado de capital passar a agregar maior valor a essas atitudes, essas empresas estarão a frente das suas concorrentes. É possível analisar, de acordo com os indicadores e a análise qualitativa, que a Duratex já está recebendo um bônus conferido pelo mercado devido ao seu posicionamento. Porém, a Suzano, apesar de todos os seus esforços, ainda não tem esse mesmo reconhecimento, pela análise baseada no q de Tobin. A análise qualitativa mostrou que as empresas não pertencentes ao ISE demonstraram preocupações com a sustentabilidade de forma pontual, mas ainda não como parte do negócio da empresa. A empresa Eucatex não fornece informações suficientes para dizer que sua gestão adota conceitos de sustentabilidade e apresenta um baixo q de Tobin. Diferentemente, a empresa Melhoramentos, apesar de não fornecer informações que possibilitem afirmar que sua gestão está alinhada ao conceito de sustentabilidade, apresentou um elevado q de Tobin. Ou seja, o q de Tobin é uma ferramenta que ajuda na análise do nível de sustentabilidade das empresas porém seu resultado, isoladamente, não é suficiente para afirmar que uma empresa é ou não sustentável. Enfim, não há evidências de que a inclusão de ações de empresas no ISE contribui para a valorização dos seus ativos na BM&FBOVESPA. Escolher ações de empresas listadas no ISE significa privilegiar companhias que se guiam por práticas sustentáveis, mas parece que o investidor do mercado de ações no Brasil ainda atribui uma tímida importância aos compromissos de empresas com a sustentabilidade. Somente com o avanço desta consciência e postura sustentável dos investidores se espera que sustentabilidade irá refletir em valorização das companhias listadas no ISE e negociadas nas Bolsas de Valores. O presente trabalho considera fundamental que mais pesquisas e estudos sejam feitos a longo prazo a fim de compreender o comportamento do mercado de capitais com relação ao posicionamento das empresas frente a sustentabilidade. 12

13 Referências ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, BANERJEE, S.B. Corporate social responsibility: the good, the bad and the ugly. Critical Sociology, v.34, n.1, BM&FBOVESPA. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Disponível em: < Acesso em: 10 março BREALEY, R.A. & MYERS, S. Análise da Performance Financeira. De: Brealey, R.A.; Myers, S. Princípios de Finanças Empresariais. Lisboa, Portugal: Ed. McGraw-Hill, BRUNDTLAND, G.H. Our Common Future. Oxford: Oxford University Press, (Relatório Brundtland). COMPANHIA MELHORAMENTOS DE SÃO PAULO. Relatório Anual financeiro, Disponível em: < Acesso em: 10 abril CORAZZA, R.I. Inovação tecnológica e demandas ambientais: notas sobre o caso da indústria brasileira de papel e celulose. Campinas, Dissertação (Mestrado em Política Científica Tecnológica) Curso de Pós- Graduação em Política Científica Tecnológica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, CORMIER, D. & MAGNAN, M. Investors assessment of implicit environmental liabilities: an empirical investigation. Journal of Accounting and Public Policy. n. 16, p , CHUNG, K. H. & PRUITT, S.W. A Simple Approximation of Tobin s q. Financial Management, v.23, n.3, DURATEX. Relatório Anual Disponível em: < Acesso em: 11 abril EUCATEX. Divulgação de Resultados 4T09, Disponível em: < Acesso em: 11 abril FIG, D. Manufacturing amnesia: corporate social responsibility in South Africa. International Affairs, v.81, n. 3, FUNK, K. Sustainability and performance. Mit Sloan Management Review, v. 44, n. 2, winter, GARGIONI, P.C. Marco Conceitual para a Responsabilidade Corporativa. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009 (Versão preliminar). GLADWIN, T.N.; KENNELLY, J.J. & KRAUSE, T.S. A Shifting paradigms for sustainable development: Implications for management theory and research. Academy of Management Review, v.20, n.1, LEITE, L.R. Sustentabilidade no Setor Agroindustrial: uma análise das principais empresas do ramo alimentar com atividades na BOVESPA. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, LINDENBERG, E.B. & ROSSI, S. Tobin s ratio and industrial organization. Journal of Business, v.54, n.1, MEDINA-MUÑOZ, D. & GARCÍA-FALCÓN, J.M. Sustainability as a Major Source of Competitive Advantage for Small and Medium Sized Enterprises. De: Seventh Greening of Industry Network Conference, Rome, NORTON, D. & KAPLAN, R. Organização orientada para a estratégia. Rio de Janeiro: Campus, PETIICK J.A.; SCHEIEI R.F.; BIODZINSKI, J.D.; QUINN J.F. & AININA M. Global leadership skills and reputational capital: Intangible resources for sustainable competitive advantage. Academy of Management Executive, v.13, n.1, PORTER, M.E. & LINDE, C.V.D. Green and competitive: ending the stalemate. HBR - Harvard Business Review, Set./out., p , PORTER, M.E. & LINDE, C.V.D. Toward a new conception of the environment-competitiveness relationshi.. Journal of Economic Perspectives, v. 9, n. 4, p ,

14 PORTER, M.E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, SAVITZ, A.W. & WEBER, K. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é o lucro com responsabilidade social e ambiental. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, SAVITZ, A.W. Equilíbrio é a palvra-chave. SuperVarejo, São Paulo, n. 26, p , Entrevista concedida a Evelyn Pedrozo. SCHALTEGGER, S. & WAGNER, M. Managing and measuring the business case for sustainability. De: SCHALTEGGER, S.; WAGNER, M. (Cood.) Managing the Business Case for Sustainability: The Integration of Social, Environmental and Economic Performance. London, UK: Greenleaf Publishing, SUZANO PAPEL E CELULOSE. Relatório Anual de Sustentabilidade Suzano Papel e Celulose, Disponível em: < Acesso em: 05 abril TOBIN, J.A. & BRAINARD, W. Pitfalls in financial model building. American Economic Review, v.58, n.2, TOBIN, J.A. General Equilibrium Approach to Monetary Theory. Journal of Money, Credit and Banking, v.1, n.1, p.15-29, TONELLO, C.; COTTA, M.K.; ALVES, R.R.; RIBEIRO, C.F.A. & POLLI, H.Q. O desenvolvimento do setor florestal brasileiro. Revista da Madeira, v. 19, p , WORLD BUSINESS COUNCIL FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT. Eco-efficient Leadership for Improved Economic and Environmental Performance, Geneva: 1996,

METODOLOGIA DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE)

METODOLOGIA DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) METODOLOGIA DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) Abril/2015 [data] METODOLOGIA DO ÍNDICE DE O ISE é o resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada de acordo com os critérios estabelecidos

Leia mais

Aplicar na Bolsa, visando à formação de. envolve normalmente um horizonte de longo prazo. socialmente responsáveis e sustentabilidade

Aplicar na Bolsa, visando à formação de. envolve normalmente um horizonte de longo prazo. socialmente responsáveis e sustentabilidade OQUEABOLSATEMA A VER COM SUSTENTABILIDADE? Aplicar na Bolsa, visando à formação de patrimônio ou reservas para a utilização futura, envolve normalmente um horizonte de longo prazo. Selecionar empresas

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli Café com Responsabilidade Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro Vitor Seravalli Manaus, 11 de Abril de 2012 Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje Crescimento Populacional Desafios que o Mundo

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT

Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT A Responsabilidade Social Corporativa no Contexto da Internacionalização Abril, 2014 AGENDA QUEM SOMOS SUSTENTABILIDADE A IMPORTÂNCIA

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

9) Política de Investimentos

9) Política de Investimentos 9) Política de Investimentos Política e Diretrizes de Investimentos 2010 Plano de Benefícios 1 Segmentos Macroalocação 2010 Renda Variável 60,2% 64,4% 28,7% 34,0% Imóveis 2,4% 3,0% Operações com Participantes

Leia mais

1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005

1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005 1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005 Agenda Introdução Demandas do mercado de capitais Governança corporativa Governança corporativa no

Leia mais

O valor de ser sustentável

O valor de ser sustentável Visão Sustentável O valor de ser sustentável Os investimentos socialmente responsáveis vêm ganhando espaço mundialmente. No Brasil, há fundos de ações com foco em sustentabilidade, além do ISE Criselli

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade

Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade - Uma Estratégia Empreendedora - Roberta Cardoso Abril/2008 Por que o mundo inteiro fala em Sustentabilidade? AQUECIMENTO GLOBAL Evidências: Aumento

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

Estratégia e Desenvolvimento Sustentável. Responsabilidade e Índices de Sustentabilidade Empresarial. Aula 6

Estratégia e Desenvolvimento Sustentável. Responsabilidade e Índices de Sustentabilidade Empresarial. Aula 6 Estratégia e Desenvolvimento Sustentável Aula 6 Prof. Marcos Rogério Maioli rogeriomaioli@grupouninter.com.br Investimentos com Responsabilidade e Índices de Sustentabilidade Empresarial MBA em Planejamento

Leia mais

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável?

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . Conceitos: Responsabilidade Social Ecoeficiência Conceitos Responsabilidade Social - é a relação ética e transparente da organização

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

ALGAR Programas PGP e PGI 1

ALGAR Programas PGP e PGI 1 ALGAR Programas PGP e PGI 1 O Grupo Algar atua nos setores de Telecomunicações, Agronegócios, Serviços e ainda tem participação acionária no Rio Quente Resorts, no segmento de turismo. A sede do Grupo

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 AVISO Nesta apresentação nós fazemos declarações prospectivas que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições

Leia mais

AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa. Informações gerais

AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa. Informações gerais AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa Informações gerais Produzido por BSD Brasil. Pode ser reproduzido desde que citada a fonte. Introdução Lançada em novembro de 1999, em versão

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade Instrumentos de Gestão Empresarial: Buscando se inserir os princípios relacionados à sustentabilidade no âmbito e na realidade empresarial, diversos instrumentos

Leia mais

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Pronunciamento de Orientação CODIM COLETIVA DE IMPRENSA Participantes: Relatores: Edina Biava Abrasca; Marco Antonio Muzilli IBRACON;

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Aplicar na Bolsa, visando à formação de. envolve normalmente um horizonte de longo prazo. socialmente responsáveis e sustentabilidade

Aplicar na Bolsa, visando à formação de. envolve normalmente um horizonte de longo prazo. socialmente responsáveis e sustentabilidade OQUEABOLSATEMA A VER COM SUSTENTABILIDADE? Aplicar na Bolsa, visando à formação de patrimônio ou reservas para a utilização futura, envolve normalmente um horizonte de longo prazo. Selecionar empresas

Leia mais

Seminário sobre Sustentabilidade Corporativa. 28 de agosto de 2007 São Paulo - SP

Seminário sobre Sustentabilidade Corporativa. 28 de agosto de 2007 São Paulo - SP Seminário sobre Sustentabilidade Corporativa 28 de agosto de 2007 São Paulo - SP Sustentabilidade Corporativa Marcos Kisil Desafios do século XXI Crescimento populacional Urbanização Inovações tecnológicas

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

INDEPENDENTE DECLARAÇÃO DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO ESCOPO DO TRABALHO METODOLOGIA BUREAU VERITAS CERTIFICATION

INDEPENDENTE DECLARAÇÃO DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO ESCOPO DO TRABALHO METODOLOGIA BUREAU VERITAS CERTIFICATION Relatório 2014 Novo Olhar para o Futuro DECLARAÇÃO DE AVALIAÇÃO INDEPENDENTE BUREAU VERITAS CERTIFICATION INTRODUÇÃO O Bureau Veritas Certification Brasil (Bureau Veritas) foi contratado pela Fibria Celulose

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Sumário 1. Aplicação... 02 2. Definições... 02 2.1 Risco socioambiental... 02 2.2 Partes relacionadas... 02 2.3 Termos...

Leia mais

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE TECNOLOGIA ÊNFASE NAS TAREFAS Novos mercados e novos conhecimentos ÊNFASE

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa 1 Introdução O objetivo desse capítulo é propiciar uma visão abrangente do estudo aqui desenvolvido. Dessa forma, ele foi estruturado com as seguintes seções: A motivação e o problema da pesquisa: baseada

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

Administração Financeira II

Administração Financeira II Administração Financeira II Introdução as Finanças Corporativas Professor: Roberto César INTRODUÇÃO AS FINANÇAS CORPORATIVAS Administrar é um processo de tomada de decisões. A continuidade das organizações

Leia mais

Empresas e as mudanças climáticas

Empresas e as mudanças climáticas Empresas e as mudanças climáticas O setor empresarial brasileiro, por meio de empresas inovadoras, vem se movimentando rumo à economia de baixo carbono, avaliando seus riscos e oportunidades e discutindo

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NORMA INTERNA TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NÚMERO VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO SINOPSE Dispõe sobre

Leia mais

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) Já há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade 2014

Relatório de Sustentabilidade 2014 1 Relatório de Sustentabilidade 2014 2 Linha do Tempo TAM VIAGENS 3 Política de Sustentabilidade A TAM Viagens uma Operadora de Turismo preocupada com a sustentabilidade, visa fortalecer o mercado e prover

Leia mais

Declaração do Capital Natural

Declaração do Capital Natural Declaração do Capital Natural Uma declaração do setor financeiro demonstrando nosso compromisso durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável [Rio +20 Earth Summit] em trabalhar

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única. Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação

Leia mais

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)?

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? 1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? Conceitualmente, o Balanced Scorecard, também conhecido como BSC, é um modelo de gestão que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em objetivos operacionais

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Atuação da Organização 1. Qual(is) o(s) setor(es) de atuação da empresa? (Múltipla

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

Informações Integradas

Informações Integradas Informações Integradas IMPLANTAÇÃO DO RELATO INTEGRADO: O CASE DA SANASA REUNIÃO TÉCNICA DE NORMAS INTERNACIONAIS Tatiana Gama Ricci São Paulo, 22 de maio de 2015 Evolução das Informações não financeiras

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1 O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A CONTABILIDADE AMBIENTAL: Uma Análise dos Indicadores Financeiros de Empresas participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&F BOVESPA. Rubiana Bezerra

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

Seminário Ambientronic

Seminário Ambientronic Seminário Ambientronic 27/04/2011 11.06.2010 Perfil da Empresa PERFIL Empresa de Tecnologia 100% nacional, controlada pelo Grupo Itaúsa Mais de 30 anos de presença no mercado brasileiro Possui 5.891 funcionários

Leia mais

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1 Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais Exemplo 1 Política de compra responsável produtos florestais Esta organização tem compromisso com a compra responsável de produtos florestais.

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

Módulo 4 Estratégia de Serviço

Módulo 4 Estratégia de Serviço Conteúdo Programático Neste módulo conheceremos os conceitos referentes à estratégia de serviço: Conceitos genéricos e definições; Gerenciamento do Portfolio de Serviços; Gerenciamento Financeiro; Gerenciamento

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Ética e responsabilidade social. Cesar Eduardo Stevens Kroetz cesark@unijui.edu.br

Ética e responsabilidade social. Cesar Eduardo Stevens Kroetz cesark@unijui.edu.br Ética e responsabilidade social Cesar Eduardo Stevens Kroetz cesark@unijui.edu.br Contexto... - Economia e sociedade global - Maior interdependência - Importância da liderança ética nas empresas - Aumento

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES

QUESTIONÁRIO DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES QUESTIONÁRIO DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE EMPRESAS NOS FUNDOS ETHICAL - 16 - PARTE A DESEMPENHO NA ÁREA AMBIENTAL (GRUPO 1: ESTRUTURA DA ÁREA DE GESTÃO AMBIENTAL) A1. A gestão

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

A Sustentabilidade no Processo de Decisão Financeira. Indicadores e práticas nos setores de Crédito, Investimentos e Seguros

A Sustentabilidade no Processo de Decisão Financeira. Indicadores e práticas nos setores de Crédito, Investimentos e Seguros A Sustentabilidade no Processo de Decisão Financeira Indicadores e práticas nos setores de Crédito, Investimentos e Seguros 15 de Agosto 2013 Agenda Conceitos e Evolução Atuação do Setor Financeiro O Mercado

Leia mais

A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO

A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO O que isto tem a ver com o modelo de gestão da minha Instituição de Ensino? PROF. LÍVIO GIOSA Sócio-Diretor da G, LM Assessoria Empresarial Coordenador

Leia mais

Iniciantes Home Broker

Iniciantes Home Broker Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

RETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO

RETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO RETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO Apesar de as empresas brasileiras estarem despertando para o valor das ações de educação corporativa em prol dos seus negócios, muitos gestores ainda

Leia mais

Gerenciamento Verde de Projetos. GreenPM

Gerenciamento Verde de Projetos. GreenPM Departamento de Manutenção e Serviços Gerais - DESEG E S C R T Ó R I O D E P R O J E T O S Gerenciamento Verde de Projetos GreenPM PJMAN2013080 Introdução O Ambientalismo é um neologismo, que utiliza-se

Leia mais

OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR

OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR UMA ABORDAGEM DO SETOR PARA INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS SOBRE DETERMINAÇÃO, AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCO AMBIENTAL E SOCIAL EM FINANCIAMENTO DE PROJETOS Florianópolis Junho/2004

Leia mais

A consolidação do modelo

A consolidação do modelo C A P Í T U L O 2 A consolidação do modelo Nos últimos anos, o balanço social modelo Ibase tornou-se a principal ferramenta por meio da qual as empresas são estimuladas a conhecer, sistematizar e apresentar

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais