O PROCESSO DE ESCRITURA DA REDAÇÃO DE VESTIBULAR: O ARGUMENTO COMO ELEMENTO DE SENTIDO ENTRE VESTIBULANDOS E AVALIADORES. por

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1 1 O PROCESSO DE ESCRITURA DA REDAÇÃO DE VESTIBULAR: O ARGUMENTO COMO ELEMENTO DE SENTIDO ENTRE VESTIBULANDOS E AVALIADORES por JANDIRA AQUINO PILAR Dissertação apresentada ao Curso de Pós-graduação em Letras, Curso de Mestrado, da Universidade Federal de Santa Maria (RS) como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Letras. SANTA MARIA, RS, BRASIL 2000

2 Este trabalho é dedicado a todos os meus alunos que, ao saírem das formas preestabelecidas, instigaram-me a buscar outras maneiras de ler o texto. 2

3 3 AGRADECIMENTOS À Professora Drª Désirée Motta-Roth, pela orientação que me possibilitou repensar a minha prática e, principalmente por representar o marco de uma nova perspectiva teórico-prática no meu trabalho como professora de redação. À Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, em especial ao Professor Paulo Guedes, por ter cedido as redações para este trabalho, demonstrando seu comprometimento com a pesquisa, verdadeiro elo entre a teoria e a prática, que coloca a universidade como instância dialógica de conhecimento. Aos professores avaliadores que concederam as entrevistas, por contribuírem para a realização deste trabalho. Aos Professores Mestres Maria Eulália Albuquerque e Roque Amadeu Kreutz, por se terem constituído em referência no meu caminho como professora de redação. Às Professoras Mestres Najara Pinheiro e Neiva Rebelo, pelas leituras esclarecedoras. Às colegas de Mestrado, em especial à Sônia, à Valéria e à Silvana, pelo companheirismo e pela amizade. À Coordenação, professores e funcionárias do Mestrado, pela competência e profissionalismo. Às colegas da Escola Coronel Pilar, em especial à Tania, pela confiança que depositaram na realização deste trabalho. Ao Lino, ao Germano e à Mônica, por representarem, sempre, porto seguro nas minhas incertezas e pódium de chegada nas minhas realizações. À meu pai (in memorium), à minha mãe e aos meus irmãos, pelo apoio e pela confiança que incentivaram a realização dos meus sonhos.

4 4 À Sandra, pelo incentivo que me auxiliou a ver a chegada como uma certeza. RESUMO O PROCESSO DE ESCRITURA DA REDAÇÃO DE VESTIBULAR: O ARGUMENTO COMO ELEMENTO DE SENTIDO ENTRE VESTIBULANDOS E AVALIADORES Autora: Jandira Aquino Pilar Orientadora: Professora Drª Désirée Motta-Roth O processo de escritura da redação de vestibular tem sido objeto de preocupação para alunos, pais, e para nós, professores de redação de Ensino Médio, tendo em vista que os problemas de desempenho na prova de redação podem contribuir para a perda da tão sonhada vaga no Ensino Superior. Por outro lado, os livros que versam sobre o processo de escritura de redação de vestibular e, portanto, subsidiam o trabalho dos professores não apresentam referenciais para embasar um ensino de redação para o vestibular em toda a sua complexidade. Os critérios utilizados para avaliar as redações no concurso vestibular, por sua vez, (publicados no Manual do Avaliador e no Manual do Candidato) não têm sido suficientes para minimizar a subjetividade pertinente à avaliação de textos. Com o objetivo de compreender o processo de redação de vestibular e seu produto, realizamos entrevistas com cinco membros de equipes de avaliação de três universidades para elicitar o que os avaliadores consideram um "texto satisfatório" a partir do ponto de vista institucional. Além disso, analisamos 09 redações "nota dez", produzidas no concurso vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tentando determinar a relação entre texto e contexto. Levando em conta o trabalho de HALLIDAY & HASAN (1985) para analisar o gênero e a visão crítica do discurso de FAIRCLOUGH (1992), nós analisamos os textos primeiramente pelas características correspondentes às três variáveis campo, teor e modo e segundo pela adequação entre as expectativas da banca e os textos produzidos no momento do concurso. Nossa hipótese inicial era que as redações consideradas satisfatórias deveriam manter uma estrutura regular que poderia ser definida em termos de TOULMIN (1958) como Tese, Dados e Garantias. Essa estrutura seria usada pelo candidato como dispositivo retórico para persuadir os examinadores de seu ponto de vista sobre os problemas discutidos por eles e, portanto, seria capaz de demonstrar a competência discursiva do candidato. Os resultados mostram que essas redações podem ter sido consideradas satisfatórias porque: 1) elas atendem à adequação texto-tema, mantendo a

5 5 coesão lexical (campo); 2) demonstram a habilidade persuasiva do autor através do uso de recursos de modalidade; e 3) elas foram estruturadas em termos de declarações do ponto de vista do autor, sustentadas por Dados e Garantias, que estabelecem a relação entre a Tese e os Dados. A partir disso, podemos concluir que os livros sobre o ensino de redação precisam abordar aspectos relacionados ao processo de construção do argumento a fim de subsidiar um ensino de redação mais condizente com as reais necessidades dos alunos. UNIVERSIDADE DE SANTA MARIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS Dissertação de Mestrado em Letras- Estudos da Linguagem Santa Maria, junho de 2000

6 6 ABSTRACT THE PROCESS OF ESSAY WRITING FOR THE UNIVERSITY ENTRANCE EXAMINATION: THE ARGUMENT AS A MEANING ELEMENT AMONG APPLICANTS AND EVALUATORS Author: Jandira Aquino Pilar Advisor: Désirée Motta-Roth The process of essay writing for the university entrance examination has been object of concern for students, parents and teachers of writing at the secondary level school, considering that the performance problems in the essay writing task may be decisive regarding university access. On the one hand, books that discuss the process of essay writing and, therefore, would support teachers, do not provide an adequate referential for essay teaching in all its complexity. The criteria applied to evaluate the essays in the university entrance examination, in turn, (published in the Evaluator's and in the Applicant's handbook) have not been enough to minimize the subjectivity in text evaluation. In order to understand the essay writing process and its product, we conducted interviews with five members of examining boards from three different universities to elicit the way examiners conceive a 'satisfactory text' from an institutional point of view. In addition, we analyzed 09 such essays for the entrance examination at UFRGS, trying to determined the exiting connections between text and context. Taking into account Halliday and Hasan 's (1985) framework to analyze genre and Faircloug's (1992) views on Critical Discourse Analysis, we analyzed the texts first for text features corresponding to the three variables field, tenor and mode and secondly for the adequacy between the examining board's expectations and the actual texts. Our initial hipothesis predicted that these essays could maintain a regular structure that can be defined in Toulmin's terms of argument construction: thesis, data, warrant. This structure would be used by the candidate as a rhetorical device to persuade the examiners of his/her point of view on the matter being discussed and therefore show his/her discursive competence.the results show that these essays might have been considered "satisfactory" because: 1) they covered the theme proposed by maintaing lexical cohesin (field); 2) they displayed the author's persuasive ability through the use

7 7 of modality (tenor); and 3) they were structured in terms of a statement of the author's point view, supporting data and warrant to establish the connection between thesis and data. Thus, we may conclude that teaching materials need to approach aspects regarding the process of argument construction in order to build a rationale for essay writing teaching in accordance with stdent's actual needs. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS Dissertação de Mestrado em Letras- Estudos da Linguagem Santa Maria, junho de 2000

8 8 SUMÁRIO RESUMO...iv ABSTRACT...vi LISTA DE TABELAS...x LISTA DE FIGURAS...xi LISTA DE ANEXOS...xii 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA...6 Introdução A redação de vestibular no livro didático Os critérios de avaliação de redações da Universidade Federal do Rio Grande do Sul A redação de vestibular como um gênero textual A variável contextual campo e a função ideacional da linguagem A variável contextual teor e a função interpessoal da linguagem A variável contextual modo e a função textual da linguagem...35 Considerações finais METODOLOGIA Definição do universo de análise Critérios de delimitação do Corpus...41

9 9 3.3 Critérios para levantamento e análise dos dados RESULTADOS.E DISCUSSÃO O contexto da redação de vestibular A redação de vestibular considerada satisfatória na UFRGS A função ideacional da linguagem A função interpessoal da linguagem A função textual da linguagem CONCLUSÃO, LIMITAÇÕES DO ESTUDO E FUTURAS PESQUISAS...92 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...97

10 10 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Critérios de avaliação de redações de vestibular da UFRGS, Parte Tabela 2.2 Critérios de avaliação de redações de vestibular da UFRGS, Parte Tabela 2.3 Esquema apresentado por HALLIDAY...29 Tabela 4.1 Indicativo das redações que apresentaram a estrutura Situação- Avaliação...57 Tabela 4.2 Elementos de coesão encontrados nas redações...58 Tabela 4.3 Amostra dos itens utilizados para recuperar palavras-chave nas redações... 68

11 11 Tabela 4.4 Demonstrativo dos itens responsáveis pela coesão lexical na redação Tabela 4.5 Demonstrativo da estrutura argumentativa encontrada nas redações LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Modelo de prova de redação que consta do livro didático...7 Figura 2.2 Prova de redação do Concurso Vestibular da UFRGS, Figura 2.3 Prova de redação do Concurso Vestibular da UFSM, Figura 2.4 Prova de redação.da UFSM, Figura 2.5 Texto produzido por aluno pré-vestibulando...31 Figura 2.6 Modelo da estrutura do argumento...38 Figura 3.1 Prova de redação do concurso vestibular da UFRGS,

12 12 LISTA DE ANEXOS ANEXO 1 As Redações 1. Mudanças no Concurso Vestibular A legitimidade do vestibular como avaliação Como selecionar os melhores Continuidade e Mudança no Vestibular...102

13 13 5. Vestibular: mudar é melhor Aperfeiçoamentos necessários no vestibular A Estrutura do Vestibular O que é que deveria ser avaliado Vestibular: um teste para a vida? ANEXO 2 As entrevistas 1. Entrevista com o Avaliador A Entrevista com o Avaliador A Entrevista com o Avaliador B Entrevista com o Avaliador B Entrevista com o Avaliador C

14 14 INTRODUÇÃO A redação de vestibular, nos últimos anos, tem preocupado tanto os alunos que prestam o concurso vestibular, quanto seus pais e nós, professores de redação do Ensino Médio. Os problemas de desempenho na prova de redação, que podem resultar na perda da tão sonhada vaga ao Ensino Superior, têm motivado uma cobrança em relação ao nosso trabalho, obrigando-nos a buscar subsídios para orientar o ensino e a aprendizagem da habilidade de redação de maneira que o aluno possa obter resultados satisfatórios no referido concurso. Há, no entanto, uma carência de estudos sobre o ensino e a aprendizagem de redação, especificamente no que se refere à redação voltada para o concurso vestibular. Embora tenham aumentado significativamente as publicações sobre o assunto nos últimos anos (ver, por exemplo, TEIXEIRA,1996; SILVA, 1999; FARACO & MOURA, 1995; FIORIN & SAVIOLI, 1996), os materiais publicados não têm sido suficientes para orientar a prática de ensino de redação em nossas escolas. Os livros que versam sobre redação de vestibular dão ênfase à estrutura canônica do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) em detrimento de elementos essenciais no processo de produção textual, como o objetivo comunicativo, a autoria, a relação do produtor do texto com o públicoalvo. Além disso, também não mencionam pressupostos teóricos subjacentes, que poderiam servir de objeto de reflexão para o professor de redação aprofundar seus conhecimentos.

15 15 Os critérios de avaliação de redação de vestibular, por sua vez, ainda que publicados nos Manuais dos Candidatos (ver, por exemplo, os da Universidade Federal de Santa Maria, publicados em 1997) ou dos Avaliadores (como, por exemplo, os da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, publicados em 1999), não definem palavras recorrentes como "clareza" e "consistência", deixando a avaliação do texto, em relação ao conteúdo das idéias do texto, à mercê da subjetividade do avaliador. Segundo FRANCO JÚNIOR, VASCONCELOS & MENEGASSI (p.103): os critérios que servem de parâmetro para dizer se uma redação está boa ou ruim, se merece zero, dois, oito ou dez prendem-se usualmente ao grau de adequação da mesma ao padrão culto (correção gramatical). Fora desse âmbito, é a intuição do professor que guia a avaliação da redação como sendo boa ou ruim (grifos dos autores). Tendo em vista algumas dificuldades encontradas no meu percurso como professora de redação no Ensino Médio e em cursinhos pré-vestibulares e a conseqüente necessidade de aprofundar os estudos sobre a escrita dos alunos vestibulandos, no sentido de oferecer-lhes subsídios para que possam atingir seus objetivos, esta pesquisa tem o objetivo de estudar a redação de vestibular como um texto que desempenha uma função em um contexto específico (HALLIDAY & HASAN, 1985, p. 10). De modo geral, no contexto do vestibular, a redação tem a função de comprovar a competência discursiva do candidato em adequar seu texto ao contexto da prova, não só em termos de correção gramatical, coesão, coerência, registro culto da linguagem, mas também em termos de desenvolvimento do tema proposto sem tergiversações, com vocabulário adequado e com uma tese central sustentada por uma

16 16 argumentação bem conectada, que possibilite o acesso do candidato ao Ensino Superior. Essas questões, no entanto, embora possam ser definidas em termos gerais, tanto nos livros didáticos quanto nos critérios que regulamentam a avaliação de redação no concurso vestibular, ainda carecem de um tratamento mais detalhado e preciso. Tendo em mente esses fatores, selecionaram-se redações de vestibular consideradas satisfatórias pela equipe de avaliação no concurso vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no ano de A intenção foi verificar como alunos vestibulandos organizam a linguagem para persuadir o leitor de que a sua argumentação é adequada como resposta na prova de redação. Levando em conta que fornecer evidências no sentido de sustentar uma tese é intrínseco ao processo intelectual de demonstrar conhecimento e compreensão (CLARK & IVANIC, 1997, p.156), a hipótese norteadora do trabalho é que, nas redações consideradas satisfatórias pela equipe de avaliação de redação, há argumentos estruturados no sentido de asseverar uma tese ou ponto de vista. Argumentos são asserções, chamadas Teses, que são fundamentadas por Dados e Garantias que validam a nossa maneira de ver o mundo (TOULMIN, 1958, p.8). Considera-se que essa estrutura argumentativa será encontrada em redações que foram consideradas satisfatórias no contexto do concurso vestibular.

17 17 Com o objetivo de estudar em maiores detalhes o contexto que cerca as redações de vestibular, foram realizadas entrevistas com professores de equipes de avaliação de redações. O objetivo das entrevistas foi verificar a visão de "experts" em avaliação de textos sobre critérios adotados nas correções. Para analisar as redações, foram utilizados os pressupostos teóricos da gramática funcional (conforme propostos em HALLIDAY & HASAN, 1985), que relacionam texto e contexto, e da estrutura do argumento (conforme proposto em TOULMIN, 1958). As questões a serem respondidas pelo estudo são: 1) É possível afirmar, a partir da análise das entrevistas, que a estruturação do argumento é fator preponderante na avaliação de redações de vestibular? 2) As redações consideradas satisfatórias possuem argumentos nos termos que consideramos argumentos estruturados? Os resultados obtidos revelam que os candidatos ao concurso vestibular que elaboram textos considerados como satisfatórios pela banca são alunos assertivos que emitem opinião sobre a questão proposta como tema. Essa opinião é apresentada em forma de Tese que é fundamentada por Dados e Garantias. Para desenvolver o trabalho, este estudo apresenta-se dividido em quatro capítulos, além desta Introdução. O Capítulo 2, que constituirá a Revisão da Literatura, apresentará a fundamentação teórica para o estudo. Nele, será discutida a relação entre o texto e o contexto e a estrutura do argumento. No

18 18 Capítulo 3, será descrita a Metodologia utilizada, com base nos critérios e procedimentos utilizados para a Delimitação do corpus, a Seleção e Análise dos Dados das entrevistas e dos textos. O Capítulo 4 apresentará a Discussão dos Resultados obtidos na análise; e, por fim, o Capítulo 5 apresentará a Conclusão, as Limitações do Trabalho e as Sugestões para Futuras Pesquisas.

19 19 2 REVISÃO DA LITERATURA Este capítulo apresenta o referencial teórico para a pesquisa. Primeiramente, será feita uma revisão nos livros didáticos que versam sobre redação de vestibular e, em seguida, serão discutidos os critérios de avaliação de redação de vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Por fim, a redação de vestibular será apresentada como um gênero textual que, ao ser analisada em seu contexto a partir das variáveis campo, teor e modo (HALLIDAY & HASAN, 1985), pode nos ajudar a compreender melhor o papel desempenhado pela linguagem no contexto do vestibular A redação de vestibular no livro didático Nos livros didáticos que versam sobre redação (ver, por exemplo, TERRA, 1996; DE NICOLA, 1998; SOUZA, 1994, entre outros), verifica-se uma tendência ao ensino de redação para o vestibular sob a perspectiva da tipologia textual com base nos conceitos de narração, descrição e dissertação. Nesses livros, o texto dissertativo ganha destaque, tendo em vista que é o mais solicitado em concursos vestibulares, conforme ilustrado pela figura 2.1:

20 20 Tarefa de Redação Leia o texto seguinte: "Vestibular: 'um mal necessário' No Brasil, as escolas superiores adotam o mesmo princípio usado na Europa para a seleção dos candidatos: o número clausus, que fixa o total de alunos que cada curso pode receber. Mas lá a situação é diferente. As escolas superiores aplicam um exame de qualificação, que serve apenas para encaminhar o aluno a determinada escola: todos conseguem uma vaga no ensino superior, só que nem sempre nas escolas que pretendem. A França, por exemplo,substitui o vestibular pelo baccalaureat (bacharelado) e a Alemanha pelo abitur (habilitação). Esses exames servem de critérios para remanejar os alunos aprovados, que têm garantido um lugar no ensino superior. Nesses países - lembra Guerra Vieira -, o Estado mantém um número de escolas superiores suficientes para atender toda a demanda. Outros, no entanto, decidiram acabar com o número de clausus. Resultado: o Instituto Nacional Politécnico, no México, tem 150 mil alunos matriculados (na Escola Politécnica da USP existem apenas três mil estudantes), fato que levou a uma total degeneração do ensino superior naquele país". (Antônio Hélio Vieira, reitor da Universidade de São Paulo. O Estado de São Paulo,16 nov. de 1984) Redija, em prosa, uma dissertação expondo seu ponto de vista sobre a necessidade da existência do número clausus para o ingresso nas universidades públicas brasileiras. Você deve apresentar sua posição, desenvolver sucintamente argumentos e chegar a uma conclusão compatível com a argumentação. Figura 2.1 Tarefa proposta como prova de redação do concurso vestibular na FUVEST/ SP, extraída de DE NICOLA, 1998, p Assim como na tarefa da prova de redação da Figura 2.1, a redação de vestibular, nos livros didáticos, tem-se caracterizado como um texto em que se desenvolvem raciocínios e apresentam-se argumentos para avaliar situações propostas como tema (LEITE, AMARAL, FERREIRA & ANTÔNIO, 1997, p.378). Tendo isso como base, é possível afirmar que, nos livros didáticos, a redação de vestibular pode ser definida como um texto em que o autor organiza o pensamento lógico para argumentar no sentido de convencer o leitor da validade de sua opinião sobre um determinado assunto. Apesar disso, os livros didáticos que foram pesquisados dão ênfase à estrutura formal do texto, sem fazer referência às estratégias de argumentação que devem ser utilizadas por alunos vestibulandos para convencer a sua audiência-alvo. Nos livros didáticos, a redação de vestibular é associada a uma

21 21 estrutura canônica, na qual cada parágrafo desempenha uma função específica no texto, sem que se considere a variabialidade do contexto (ver, por exemplo, DE NICOLA, 1998, p.327; CAMPEDELLI & SOUZA, 1998, p.196-7). De modo geral, os livros didáticos apenas prevêem uma introdução que apresenta a tese ou ponto de vista do autor, parágrafo(s) de desenvolvimento que aprofunda(m) os argumentos utilizados para defender a tese apresentada, e uma conclusão que retoma o tema, permitindo ao leitor amarrar todos os fios do discurso (SERAFINI, 1994, p.74). Para FIGUEIREDO (1995, p.17), esses parágrafos funcionariam para dividir uma seqüência de informações ou pensamentos em estágios que facilitariam a compreensão e a leitura do texto, possibilitando ao leitor acompanhar passo a passo a linha de raciocínio desenvolvida pelo escritor (idem, p.13.) Contudo, na prática, a excessiva preocupação com a estrutura formal prejudica o processo de elaboração de textos. A experiência com ensino/aprendizagem de redação na escola de ensino médio e em cursos pré-vestibulares tem evidenciado que a preocupação com a estrutura leva os alunos a escreverem textos a partir de esquemas encontrados nos livros didáticos (ver, por exemplo, GRANATIC, 1995, p.80, 88 e 94). Muitos deles utilizam fórmulas preestabelecidas, as quais determinam que a tese deve estar na introdução, que o texto deve apresentar dois argumentos ou ainda que se devem apresentar aspectos positivos e negativos do tema no mesmo texto. Ao seguir essas fórmulas, alunos vestibulandos deixam de considerar que o texto é o resultado de uma reflexão pessoal,

22 22 requisito imprescindível para que o autor do texto seja capaz de produzir argumentos que possam convencer o leitor da validade de sua opinião sobre um determinado assunto. As "fórmulas prontas" geram textos que se constituem na simples apresentação de causas e conseqüências de um fato, sem propiciar uma discussão aprofundada do assunto, ou resultam na exposição "descomprometida" de aspectos positivos e negativos de um tema, sem que o texto possua uma tese que demonstre o posicionamento do aluno e lhe possibilite argumentar para convencer o leitor. Conforme demonstra o resultado do levantamento bibliográfico realizado, apesar de ressaltarem a importância da tese e de argumentos para defendê-la, os livros didáticos não apresentam subsídios para que o professor possa orientar candidatos ao concurso vestibular na elaboração de textos argumentativos nos quais eles apresentem uma opinião pessoal e argumentos consistentes de maneira a persuadir os leitores da validade dessa opinião (tese). Os poucos livros que orientam o professor para o ensino do argumento em sua relação com o contexto comunicativo (ver BARBOSA, 1994, p.109 e FIORIN & SAVIOLI, 1996, p.284), ainda que o abordem como o resultado das relações que se estabelecem entre falante/escritor e ouvinte/leitor, quando um tenta produzir efeitos de significado sobre o outro com o intuito de alcançar seus objetivos, não fazem referência ao processo argumentativo utilizado por alunos que prestam o concurso vestibular. A tendência em se priorizar a estrutura formal ou ainda de se estabelecer um roteiro para a escritura do texto, que se observa nos livros didáticos,

23 23 também é percebida nas tarefas propostas como provas de redação em concursos vestibulares (ver PEIES/1998 da Universidade Federal de Santa Maria e Concurso Vestibular-1999 da mesma universidade, esse último ilustrado pela Figura 2.3). Elas se caracterizam por esquemas que privilegiam a estrutura do texto. Leia a carta do leitor apresentada a seguir. PAINEL DO LEITOR Programa cor-de-rosa "Assistindo ao programa eleitoral pela TV, fico profundamente emocionado ao ouvir os candidatos aos vários cargos. Todos cheios de boas intenções, todos querendo o melhor para seus Estados e para o país,todos se sacrificando pelo bem do povo, e nada,, absolutamente nada em causa própria. Como o Brasil é privilegiado em ter tantos candidatos que só querem o bem-estar da população. Com tanta gente boa sobrando por aqui, até que poderíamos exportar alguns..." Fonte Folha de São Paulo, Vestibulando: Você tem como tarefa redigir um texto dissertativo-argumentativo, em português padrão, de 20 a 25 linhas, com título, observando o roteiro a seguir. -Introduza o texto com as impressões causadas pela carta de Wander Zuccolotto. -Desenvolva o texto em duas etapas: 1 ) deixe clara a sua opinião sobre o programa eleitoral veiculado pelos meios de comunicação, justificando seu posicionamento; 2 ) apresente um perfil de um candidato com as qualidades que você considera essenciais para ocupar qualquer cargo eletivo. -Conclua o texto mostrando como o eleitor pode contribuir para a permanência ou transformação do quadro político do país. Figura 2.2 Tarefa proposta como prova de redação do vestibular na Universidade Federal de Santa Maria/ Ainda que a sugestão de um esquema tenha por objetivo evitar a fuga ao tema ou ao tipo de texto solicitado (SILVA, 1999, p.14), ou que a estrutura formal não possa ser considerada uma 'forma' que aprisione ou que bitole a criatividade de quem escreve (idem, p.21), a prática tem mostrado que, para

24 24 muitos candidatos, é difícil seguir tais roteiros para escrever redações. Sem a prática de redigir, muitos deles, quando tentam elaborar seus textos a partir de esquemas, perdem-se em frases isoladas, fazendo apenas uma leve referência ao assunto solicitado na tarefa proposta; outros, de posse dos elementos conectores (nexos coesivos como conjunções, pronomes, palavras denotativas), tentam fazer uma "colagem" que resulta em textos incoerentes. Isso quer dizer que o roteiro funciona muito bem somente para quem sabe o quê e como escrever; o aluno que não está inserido no processo de escritura de textos, portanto, provavelmente também enfrentará dificuldades na hora de elaborar a redação de vestibular. A partir disso, verifica-se que a orientação para a utilização de elos coesivos, também enfatizada em livros didáticos de maneira descontextualizada (ver, por exemplo, FARACO & MOURA, 1995, p.160), não é suficiente para evitar que os textos tornem-se vazios de sentido, tendo em vista que, se a ênfase recair sobre a forma, os textos talvez careçam de um ponto de vista através do qual o candidato poderia oferecer uma argumentação consistente. Além da priorização da estrutura formal do texto, alguns autores cujos livros foram pesquisados classificam a dissertação em subjetiva e objetiva, associando essa classificação ao uso das pessoas gramaticais (ver, por exemplo, DE NICOLA, 1998, p ; SOUZA, 1994, p e SILVA, 1999, p.16-7). Segundo os livros pesquisados, a dissertação "subjetiva" apresenta um aspecto mais literário (SILVA, 1999, p.17) ou aborda temas em que o escritor pode usar a sua sensibilidade para passar ao leitor uma visão

25 25 particular do tema (SOUZA, 1994, p.175). Para esses autores, ao escrever dissertações "subjetivas", o candidato pode utilizar experiências pessoais ou imprimir uma visão estritamente pessoal ou autoral à discussão do tema proposto. No caso da dissertação "objetiva", definida como aquela que tem caráter universal, abstrato e científico (SILVA, idem), o autor deve defender seu ponto de vista de maneira impessoal (ver GRANATIC, 1995, p.126), utilizando verbos em terceira pessoa, isto é, "ele" ou "eles", ou verbos impessoais (GRANATIC, 1995, p.126). No entanto, pode-se dizer que o uso da primeira pessoa (eu) não está meramente vinculado a temas objetivos ou subjetivos, mas sim à opção do candidato pela utilização de suas experiências na construção e fundamentação de seu ponto de vista. Dessa maneira, a produção de um texto mais ou menos "subjetivo" ou "objetivo", não depende unicamente da escolha da pessoa gramatical, mas depende do lugar onde o produtor do texto se situa para fazer a análise do tema. Por exemplo, ao abordar um tema sem inserir suas experiências, o candidato provavelmente utilizará a terceira pessoa (ele, ela), tematizando o mundo ao seu redor (a solidão, os outros). Por outro lado, caso se situar no centro da análise, provavelmente utilizará a primeira pessoa (eu, nós). Alunos vestibulandos, entretanto, ao escreverem sobre temas solicitados em concursos vestibulares, sentem dificuldades em se colocar no centro da análise e, por isso, costumam resistir à utilização de verbos em primeira pessoa do singular.

26 26 Além dessa questão, as generalizações apresentadas nos livros didáticos não atendem às expectativas de alunos que prestam concurso vestibular em universidades cuja prova de redação solicita textos que envolvam a narração e a dissertação, demonstrada na Figura 2.3. O ser humano é capaz de experienciar uma grande variedade de estados emocionais. Assim, podemos estar tristes, ou ansiosos, ou eufóricos, etc. Muitas vezes não sabemos por que estamos nos sentindo desta ou daquela maneira. Há ocasiões, inclusive, em que não sabemos sequer definirmos o que sentimos. As emoções são, por natureza, muito complexas. O sentimento de solidão é um claro exemplo da complexidade das emoções humanas. Em primeiro lugar, defini-lo não é tão simples como pode parecer à primeira vista. Solidão significa ausência de companhia. Podemos nos sentir solitários mesmo estando cercados de pessoas; por outro lado, muitas vezes, sozinhos, não sentimos solidão. Outro aspecto controverso desse sentimento diz respeito ao seu valor para indivíduo. Será que a solidão é sempre prejudicial, ou ela pode trazer, também benefícios? Sua dissertação tratará deste tema: a solidão. Procure caracterizar esse sentimento e identifique um episódio ou um momento na sua vida em que você tenha se sentido solitário. Discuta as possíveis causas e conseqüências dessa experiência, buscando avaliar o papel que ela exerceu na formação de sua personalidade. Lembre-se de que você está sendo solicitado a redigir um dissertação, texto que se caracteriza por um esforço de reflexão racional em torno de um tema. Valha-se de sua experiência como ponto de partida, mas apresente-a inserida num texto argumentativo e organizado dissertativamente. Figura 2.3 Tarefa apresentada como motivação na Prova de Redação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Concurso vestibular de Conforme se pode observar na Figura 2.3, a tarefa proposta como prova de redação no vestibular da UFRGS possibilita a produção de um texto que misture narração e dissertação, sem que o aluno-candidato possa perder de vista a análise e a avaliação do tema proposto na prova, característica do texto dissertativo. Com base nisso, pode-se dizer que a tipologia textual abordada nos livros didáticos, no que se refere à redação de vestibular, parece carecer de definições mais precisas.

27 27 Com base no levantamento bibliográfico realizado, pode-se considerar que os livros didáticos que abordam a redação de vestibular são insuficientes para ensinar a produção textual em toda sua complexidade. A maioria deles atém-se ao aspecto formal do texto sem aprofundar o ensino de elementos retóricos que atenderiam à subjetividade do autor. Esses elementos estão relacionados à autoria, isto é, à presentificação do autor no texto (CLARK & IVANIC, 1997, p.134) e o seu comprometimento com a tese que defende, o qual pode ser avaliado pelo uso de elementos retóricos que dão ao texto o caráter exortativo. Esse comprometimento é fator imprescindível no processo de produção textual, tendo em vista que "o texto é a representação do escritor, resultante da sua história de vida e da forma como ele atua no contexto em que está inserido" (MEURER, 1997, p.16-7). Segundo CLARK & IVANIC (1997, p.134), o processo de escritura de texto não pode ser desvinculado da identidade do escritor. Portanto, é preciso considerar o comprometimento do escritor com o assunto tratado no texto bem como os conflitos que ele enfrenta entre o que ele gostaria de dizer e o que lhe é imposto pelas convenções. O ensino de elementos retóricos, responsáveis pela subjetividade do autor e de aspectos que envolvem a estruturação do texto pode nos oferecer condições de ensinar a redação de vestibular como um evento discursivo em que um escritor busca agir sobre o leitor para persuadi-lo de que é capaz de produzir uma argumentação coerente sobre um dado tema na forma de um texto escrito.

28 28 Segundo FAIRCLOUGH (1992, p.4), evento discursivo compreende as práticas sociais em que se utilizam discursos específicos para se estabelecer relação entre os membros de um dado contexto. Para o autor, discurso é um modo de ação, uma maneira de as pessoas agirem sobre o mundo e sobre os outros (p.63). O discurso, para ele, é uma decorrência dos três aspectos que fazem parte da esfera social (o texto, a interação e o contexto). Levando em conta que as práticas socias estão presentes em todas as instâncias da sociedade, podemos dizer que a prova de redação no contexto do concurso vestibular configura-se como um evento discursivo em que se engajam candidatos e banca de avaliação, cada qual buscando alcançar determinados objetivos. A configuração desse evento discursivo prevê que o candidato demonstre a sua habilidade de escrever um texto argumentativo, e que a banca aja como um leitor crítico avaliando-o através desse texto. Vista sob essa perspectiva, a redação de vestibular pode ser entendida como um gênero textual que pode ser estudado e analisado por suas dimensões contextuais e textuais. Essa questão será discutida em maiores detalhes na seção 2.3 deste capítulo. Antes, porém, discutiremos os critérios que regulamentam a avaliação de redações, com o objetivo de descrever como são recepcionados os textos produzidos no momento do concurso. Uma vez que as redações analisadas em nosso trabalho são pertencentes à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), serão discutidos os critérios desta Instituição (publicados no Manual do Avaliador, 1999).

29 Os critérios de avaliação das redações de vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Os critérios que regulamentam a avaliação de redações de vestibular da UFRGS estão divididos em duas partes. A Parte 1 contém itens que avaliam o texto quanto à estrutura e ao conteúdo, e a Parte 2 avalia a expressão lingüística. Ao contrário do livro didático, que enfatiza a estrutura formal do texto, os critérios que regulamentam a avaliação de redação de vestibular da UFRGS enfatizam aspectos que se referem ao conteúdo das idéias do texto. Com base nos critérios e nas orientações publicadas no Manual do Avaliador (1999), podemos considerar a redação de vestibular da UFRGS como um texto que tem a função de avaliar a capacidade argumentativa dos alunoscandidatos ao ensino superior. Para comprovar sua capacidade argumentativa, os candidatos necessitam discutir temas recorrentes na sociedade com base na reflexão, na análise e na avaliação do tema, geradas pela sua experiência pessoal (Manual do Avaliador, 1999, p.4). A seguir discutiremos os critérios de avaliação de redação da UFRGS, os quais são demonstrados abaixo (Tabelas 2.1 e 2.2).

30 30 1-ESTRUTURA E CONTEÚDO TÓPICO 1. Ângulo de abordagem: 1.1 Clareza Nível excelente Percebe-se claramente o ponto de vista do autor sobre o tema, ou no início, ou ao longo do texto Consistência É íntegra a abordagem do tema construída a partir do ponto de vista, que se mantém ao longo do texto sem contradições ou dispersões Autonomia O texto revela esforço pela autoria, ou por um ponto de vista criativo e original, ou por suas idéias incomuns ou incomumente relacionadas; por isso, desperta interesse Nível péssimo O autor não expressa claramente o seu ponto de vista. O texto se exime de ter idéias, tergiversa. O texto deixa idéias soltas, que não convergem ou se contradizem. O que se promete não é cumprido. O ponto de vista adotado é banal a apenas constata obviedades. As idéias que o sustentam trabalham no plano do senso-comum e são relacionadas de forma previsível. 2. Estrutura do Parágrafo Os parágrafos são semanticamente autônomos, bem divididos, tendo em sua maioria mais de uma frase cada, todas elas convergentes com o tópico tratado. 3. Coesão textual Há um uso adequado e preciso de nexos, de modalizadores, dos tempos verbais, de referências anafóricas e da substituição lexical. 4. Caráter dissertativo Predomina nitidamente o caráter dissertativo sobre as partes descritivas ou narrativas, que estão a serviço da dissertação. 5. Competência da A argumentação é clara, argumentação coerente e consecutiva. Os aspectos em que o conteúdo foi dividido estão concatenados e apresentam dinâmica perceptível; por isso, o texto progride semanticamente. 6. Criticidade A análise considera dimensões qualificadas do tema. É abrangente e crítica. 7. Organicidade O texto revela manejo adequado dos processos básicos do conhecimento e transita ordenadamente entre parte e todo, argumento e tese, simples e complexo, concreto e abstrato, próximo e distante. 8. Qualidade estilística Evidencia-se riqueza no texto; há frases complexas, vocabulário variado, recursos retóricos bem usados. Não há divisão de parágrafos, ou a divisão é arbitrária, não refletindo organização semântica. O texto não faz uso de recursos de coesão para qualificar-se, ou emprega-os inadequadamente. O texto não define seu caráter dissertativo claramente. Narração e/ ou descrição se sobrepõem à dissertação. Não se distingue o caminho da argumentação. Argumentos maiores e menores não estão hierarquizados, ou são circulares. Não há relação de anterioridade ou posterioridade entre eles. A análise é superficial e desinformada, considerando apenas dimensões triviais do assunto. O texto não processa adequadamente o material que mobiliza; perde-se em detalhes, quando deveria trabalhar no plano geral. O texto é repetitivo e/ou trabalha com chavões, tem vocabulário pobre e/ou inadequado; suas frases são supersimplificadas ou supercomplexificadas. Tabela 2.1 Critérios de Avaliação de Redações de vestibular da UFRGS, Parte 1, publicados no Manual do Avaliador, 1999.

31 31 2- EXPRESSÃO 1. Convenções ortográficas: ortografia, maiúsculas e minúsculas, acentuação, trema, hífen, aspas, parênteses, separação de sílabas.até 2 erros = 2; 3 a 4 erros = 1; 5 ou mais erros = 0 2. Morfossintaxe: concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal (portanto crase e paralelismo de regência). Não há erros = 4; 1 a 2 erros = 3; 3 a 4 erros = 2; 5 a 6 erros = 1 3. Pontuação: uso de sinais de pontuação, exceto casos de fragmento de frase e frases siamesas. Não há erros = 4; 1 a 2 erros = 3; 3 a 4 erros = 2; 5 a 6 erros =1 ; 7 ou mais erros =0 4. Sintaxe: omissão de elementos da oração, referência, uso de tempos verbais, problemas de ordenação sintática (colocação de pronomes e ambigüidade sintática), fragmento de frase, frases siamesas, paralelismo, problemas de hierarquia entre principal e subordinada. Não há erros = 5; 1 a 2 erros = 4; 3 a 4 erros = 3; 5 a 6 erros = 2; 7 a 8 erros = 1; 9 ou mais erros = 0 5. Semântica: imprecisão e inadequação no uso de nexos, imprecisão e inadequação vocabular, ambigüidade semântica, impropriedade de registro- hipercorreção e informalidade- falso paralelismo; repetição. Não há erros = 5; 1 a 2 erros = 4; 3 a 4 erros = 3; 5 a 6 erros = 2; 7 a 8 erros = 1; 9 ou mais erros = 0 Tabela 2.2 Critérios de Avaliação de Redações de Vestibular da UFRGS, Parte 2, publicados no Manual do Avaliador, Nas tabelas 2.1 e 2.2, é possível perceber a ênfase dada ao conteúdo do texto na avaliação das redações de vestibular da UFRGS. Dos oito itens avaliados na Parte 1 (Tabela 1), quatro avaliam a estrutura do texto: o Item 2, que trata da estrutura do parágrafo, o Item 3, que trata da coesão textual, o item 4, que trata do caráter dissertativo do texto e o item 8, que trata da qualidade estilística. Os outros itens avaliam o candidato pela sua capacidade de refletir sobre o tema e de elaborar um ponto de vista consistente sobre ele. Porém, enquanto os itens que avaliam a estrutura formal do texto são melhor definidos e explicitados no Manual, os itens que se referem ao conteúdo carecem de maior definição. O Item 1, que avalia o ângulo de abordagem escolhido pelo candidato, apesar de subdividido em subitens como "clareza", "consistência" e "autonomia", não trazem definição desses termos. A "clareza" do ponto de vista, por exemplo, tratada no Manual como "a maneira do

32 32 candidato considerar o problema apresentado" (p.6), bem como a "consistência", descrita no Manual como a "abordagem íntegra do tema, sem contradições ou dispersões" (p.7), não explicitam quais elementos lingüísticos são capazes de demonstrar ao avaliador a clareza do ponto de vista do candidato e a recorrência do tema, sem contradições ou dispersões. Também o subitem que se refere à autonomia do ângulo de abordagem (1.3), apesar de avaliar o esforço pela autoria ou por um ponto de vista criativo e original, não esclarece o que seriam "idéias incomuns ou incomumente relacionadas" (p.7) em um texto produzido por alunos recém-saídos do Ensino Médio. A não explicitação desses elementos, a falta de definição de palavras recorrentes como "clareza" e "consistência" bem como a falta dos pressupostos teóricos que dêem embasamento aos itens que avaliam o conteúdo das idéias do candidato deixam, de certa maneira, a avaliação do texto, nesse aspecto, à mercê da subjetividade do avaliador. Abordando o problema, SERAFINI (1994, p.134) relata que alguns avaliadores têm tendência a examinar os textos pela riqueza das idéias; outros levam em conta a ortografia, a gramática, a pontuação; outros ainda se interessam mais pela organização do texto e pela análise dos problemas apresentados, havendo também aqueles corretores que dão bastante crédito à questão da originalidade. Com base nisso, podemos dizer que, enquanto os itens formais, que avaliam a estrutura, são analisados com mais objetividade, os itens retóricos, que avaliam a capacidade persuasiva do candidato ainda carecem de maior

33 33 definição. Para um dos avaliadores que foram entrevistados para este trabalho, por exemplo, é muito difícil dizer o que é original. Até por que o universo de pessoas que estão fazendo o vestibular não tem experiência de mundo e nem de vida para ser original. A originalidade estaria nessa capacidade muito pouco possível em uma pessoa de 16 ou 17 anos de pensar o mundo e dar uma opinião pessoal. (B 1 ). Também há carência, na grade de avaliação, de explicitação dos elementos lingüísticos que podem ser utilizados para identificar o nível de criticidade dos candidatos (Item 6). Se o candidato é avaliado por sua capacidade de "participar do debate que se trava na cultura em que está inserido" (p.10), os critérios poderiam conter itens que explicitassem como é possível reconhecer esse diálogo entre o candidato e o mundo ou ainda quais os elementos de linguagem utilizados pelos candidatos podem demonstrar nível de assertividade capaz de persuadir a banca avaliadora. Ainda assim, a questão autoral foi considerada singular nos critérios de avaliação da UFRGS, tendo em vista que critérios de avaliação de redações de outras universidades (conforme critérios de avaliação da UFSM/SM e FURG/RG) não contêm itens específicos para avaliar a autoria nas redações. A questão da autoria, nos critérios de avaliação da UFRGS, pode ser percebida no item 5, da grade. Através desse item, os argumentos empregados por alunos-candidatos que prestam o concurso vestibular na Instituição são avaliados especificamente em sua relação com o ponto de vista apresentado sobre o tema em questão. Além disso, percebe-se que esses argumentos

34 34 avaliados, para serem considerados satisfatórios, devem estar hierarquizados, concatenados entre si (conforme p.9 do Manual do Avaliador, 1999). No mesmo sentido, salienta-se a conexão existente entre os itens que avaliam o conteúdo das redações, a qual permite uma análise mais globalizada do texto. Conforme se pode ver na grade de avaliação, os Itens 1, 5, 6, e 7 avaliam a capacidade demonstrada pelo candidato de escolher um ângulo de abordagem para discutir o tema e apresentar argumentos para defendê-lo. Dessa maneira, o ângulo de abordagem pode ser avaliado mais objetivamente na sua relação com os argumentos apresentados e a sua hierarquização (conforme Manual do Candidato, p. 9). Assim, a competência de argumentação do candidato (avaliada no Item 5, da Parte 1) pode ser analisada e definida como clara, coerente e consecutiva (conforme Item 5, da Parte 1). Deve-se ressaltar ainda a consistência entre os critérios que regulamentam a avaliação das redações da UFRGS e a prova de redação de vestibular desta Universidade (ver Capítulo 3, da Metodologia). A preponderância do ponto de vista e a necessidade de argumentos para defendê-los estão em relação direta com a solicitação de experiências pessoais na tarefa proposta na prova e podem se constituir em um fator determinante para que alunos-candidatos sejam mais assertivos ao produzirem seus textos. A comparação dos critérios que avaliam as redações de vestibular da UFRGS com o ensino de redação a partir dos livros didáticos demonstrou que esses últimos não contemplam aspectos relevantes em relação à redação de vestibular, conforme proposto por essa instituição. Pelo contrário, há

35 35 desconexão entre o ensino de redação nos livros didáticos e o texto que, de acordo com os itens da grade de avaliação, é "esperado" pela comunidade universitária. Essa desconexão indica que os livros didáticos, ainda que sejam importante material nas aulas de redação, dada a variedade de textos possíveis de serem utilizados em atividades de sala de aula, não podem constituir-se em único material de referência para aulas de redação e tampouco substituir a pesquisa através da qual o professor pode compreender o fenômeno da linguagem em situações reais de uso. Partindo dessa perspectiva, a seção seguinte apresentará a redação de vestibular como um gênero textual que pode ser estudado e analisado em seu contexto a partir das variáveis contextuais campo, teor e modo (conforme HALLIDAY & HASAN, 1995). Ao propor essa abordagem, buscamos discutir algumas questões não explicitadas nos livros didáticos que serão abordadas na análise das redações A redação de vestibular como um gênero textual A redação de vestibular é um texto argumentativo que, no contexto do concurso vestibular, desempenha a função de comprovar a competência discursiva do candidato. Para demonstrar sua competência, o aluno deve elaborar uma tese e argumentos consistentes sobre o tema proposto na prova, comprovando a sua capacidade de ler e interpretar as instruções da tarefa

36 36 proposta, construindo, a partir dela, um texto coerente e coeso, de maneira a garantir seu ingresso no Ensino Superior. Nesse sentido, podemos dizer que a redação, no contexto do vestibular, constitui-se em linguagem funcional (HALLIDAY & HASAN, 1985, p.10), tendo em vista que busca evidenciar o bom desempenho na produção de um texto que estabeleça a interlocução entre o candidato e os avaliadores. Sem a possibilidade de comunicação face a face e, portanto, sem utilizar recursos como as interrupções ou as expressões faciais que evidenciam a necessidade de ajustar o discurso ao contexto em que a situação comunicativa ocorre, o candidato deve organizar o texto de maneira que possa negociar significados com uma banca-leitora que se constitui em sua audiência-alvo. Para configurar-se como um todo coerente e coeso, a redação escrita no momento do concurso apresentará elementos através dos quais se possa identificar sobre o que se escreve, quem são os participantes envolvidos no evento discursivo e como o texto se organiza para que cumpra seu objetivo comunicativo: convencer a audiência-alvo da habilidade argumentativa do candidato de modo a possibilitar o acesso deste à universidade. Assim, pode-se dizer que uma redação de vestibular apresentará itens lexicais relacionados à economia, à política, à educação, ao humor. Esses itens identificarão o engajamento do candidato nas discussões sobre os temas da atualidade que constam das provas de redação dos concursos vestibulares. Da mesma maneira, considerando-se que os participantes do evento discursivo banca de avaliadores e alunos recém-saídos do Ensino Médio

37 37 estão em uma relação de assimetria, na qual o avaliador tem maior autoridade, podemos prever que, na redação de vestibular, não haverá vocativos ou pronomes de tratamento que permitiriam ao autor do texto dirigir-se ao leitor em simetria. Quanto à organização do texto, é provável que sejam utilizados elementos de coesão "endofóricos" (anáfora e catáfora), responsáveis pela recuperação de itens no interior do texto, ou "exofóricos", que remetem a elementos que estão fora do texto, mas que podem ser recuperados pelo contexto (HALLIDAY & HASAN, 1976). Exemplo: 1) Hoje estamos enfrentando mais uma batalha em nossas vidas. Talvez não seja uma simples batalha, mas sim uma guerra. Consagram-se vencedores nessa guerra, como nas demais, somente os melhores. Essa guerra injusta precisa ser modificada para não trazer mais tantas decepções para quem não consegue vencêla. (Fragmento de redação de vestibular, UFRGS, 1997) No exemplo, o primeiro elemento de coesão sublinhado (nessa guerra) recupera uma expressão já referida no texto (a guerra, representada pelo concurso vestibular). Ao mesmo tempo, chama a atenção do leitor, reafirmando o caráter competitivo do concurso vestibular. Já o segundo elemento (como nas demais) remete o leitor para fora do texto, mas, como elemento de coesão exofórico, ele recupera o contexto, induzindo o leitor a considerar o nível competitivo do concurso amplamente reconhecido na sociedade. Os elementos de coesão, demonstrados no exemplo acima, representam maneiras de se recuperar, ao longo do texto, os elementos responsáveis pela manutenção da tese ou ponto de vista. Em redações de vestibular,

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