UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS DISCIPLINA DE PRÁTICA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS PRATM72

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS DISCIPLINA DE PRÁTICA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS PRATM72 Professor: Alberto Kazushi Nagaoka Professor: Mauro Nerbass Filho LAGES/SC 2007

2 ÍNDICE ÍNDICE... 2 MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO PREPARO INICIAL DO SOLO Desmatamento: Movimentação de terra: Subsolagem profunda ou ripagem: PREPARO PERIÓDICO DO SOLO: Arados Grades: Subsoladores: Enxadas Rotativas: IMPLEMENTOS DISTRIBUIDORES DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES MÁQUINAS PARA APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES E CORRETIVOS SÓLIDOS Aplicadora de fertilizantes e corretivos a lanço: Aplicadora de fertilizantes e corretivos em linha ou distribuidor transversal: APLICADORA DE FERTILIZANTES LÍQUIDOS Distribuidor de esterco úmido ou chorume: MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA SEMEADURA, PLANTIO E TRANSPLANTIO DEFINIÇÕES: FATORES QUE AFETAM A SEMEADURA: Sementes: Solos Máquinas: Clima: Habilidade do operador: CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS SEMEADORAS Quanto à forma de distribuição: Quanto à forma de acionamento: Quanto ao tamanho das sementes: Quanto ao mecanismo dosador: MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA SEMEADURA CONVENCIONAL Partes constituintes das semeadoras adubadoras de precisão (sementes graúdas): Partes constituintes das semeadoras de fluxo contínuo (em linha conjugada): Máquinas e Implementos para Plantio: Máquinas e Implementos para Transplante: MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DE CULTURAS POR MÉTODO NÃO CONVENCIONAL Rolo Faca: Picador de Restos Culturais: Semeadora para Semeadura direta: MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA TRATOS CULTURAIS CULTIVO MECÂNICO CULTIVADORES FÍSICOS CULTIVADORES QUÍMICOS (MÁQUINAS PARA APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS) Fatores que afetam a utilização dos aplicadores de defensivos: Princípios de distribuição dos defensivos: Para aplicação de defensivos agrícolas pode-se utilizar: Tipos de Bicos Hidráulicos: Máquinas Destinadas a Aplicação de Defensivos Agrícolas: AVIAÇÃO AGRÍCOLA MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA COLHEITA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS MÁQUINAS COLHEDORAS DE FORRAGENS PARA FENAÇÃO

3 1.1 - Segadora (ou ceifadora): Condicionadora: Ancinho: Enfardadora: MÁQUINAS COLHEDORAS DE FORRAGEM PARA SILAGEM Colhedora de forragem para silagem: Picadores de forragens para silagem: Desensiladora rotativa: MÁQUINAS PARA COLHEITAS DE CEREAIS Colhedora automotriz: Trilhadora de cereais com separação e limpeza por peneiras: Trilhadora de cereais com separação e limpeza pneumática: Colhedora combinada de grãos semi-montada com plataforma segadora: Colhedora combinada de grãos semi-montada com desligadura: Colhedora despigadora Cortadora enleiradora de feijão: Recolhedora, trilhadora de cereais (feijão): Máquinas para colheita de café: Máquinas para colheita de cana-de-açúcar Máquinas e implementos para arrancamento de produtos agrícolas: Máquinas para processamento e beneficiamento: Máquinas e implementos para movimentação de produtos: Máquinas para moagem e trituração BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

4 MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Definição: Máquina é um conjunto de órgãos que apresentam movimento relativo, e de resistência suficiente para transmitir o efeito de forças ou transformar energia. Pode ser movida ou motora, se for movida deve modificar o estado físico do produto. Ex: Motor, trilhadora, etc. Implemento é um conjunto de órgãos que não apresentam movimento relativo nem tem capacidade para transformar energia. Ex: cultivador, arado de aivecas. Existe muita confusão em torno do termo adequado para caracterizar as máquinas e implementos destinados as diferentes culturas. É muito comum na prática à utilização dos termos semeadeiras, plantadeiras etc., com o mesmo significado ou então a utilização do termo semeadeira para as máquinas que semeiam grãos miúdos e plantadeiras para as máquinas que semeiam grãos graúdos. Em primeiro lugar, o sufixo "ora" deve ser preferido na designação dessas máquinas, uma vez que o sufixo "eira" muitas vezes é utilizado com caráter pejorativo. BALASTREIRE (1990). Nas discussões aqui feitas, será utilizado o sufixo "ora" para designar as máquinas e implementos agrícolas. Classificação das máquinas e implementos agrícolas: I - Máquina e implemento para preparo inicial do solo; II - Máquinas e implementos para preparo periódico do solo; III - Máquinas e implementos distribuidores de corretivos e fertilizantes; IV - Máquinas e implementos para semeadura, plantio e transplantio; V - Máquinas e implementos para tratos culturais VI - Máquinas e implementos para colheita de produtos agrícolas: VI.1 - Máquinas para fenação (segadora, enleiradora, condicionadora, enfardadora); VI.2 - Máquinas para ensilagem (ensiladora); VI.3 - Máquinas para colheita de cereais; VII - Máquinas para processamento e beneficiamento; VIII - Máquinas e implementos para movimentação de produtos agrícolas; IX - Máquinas para moagem e trituração; X - Máquinas para exploração e transporte florestal; O uso inadequado de um equipamento resulta numa lavoura mal feita e de baixa produtividade, por tanto deve haver sempre uma estreita relação entre solo/máquina/planta. Ao engenheiro, cabe a função de planejamento e escolha das máquinas além de supervisão geral para que os equipamentos tenham o máximo rendimento VIEIRA (1989). MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO 1 - PREPARO INICIAL DO SOLO Compreende as operações necessárias para criar condições de implantação de culturas, em áreas não utilizadas anteriormente para essa finalidade. As principais operações são: Desmatamento, encoivaramento, destoca e movimentação de terras. 4

5 1.1 - Desmatamento: a) - Derrubada de mata virgem e capoeira. - lâminas cortadoras de árvores: em ângulo, "Rome K/G"; em V, "Fleco". Figura 1 - Lâmina cortadora de árvores Fleco. Figura 2 - Chassi para montagem da lâmina Rome K/G. b) Derrubada de cerrados: Correntão: - Tratores com 120 a 300 cv. - Distância entre tratores = 1/3 do comprimento do correntão. - Comprimento do correntão >= 2,5 vezes a altura da maior árvore. 5

6 diâmetro. - Bitola do elo = 2" a 3". - 1 a 3 bolas de ferro fundido ou concreto de 0,9 a 3,0m de Quadro 1 Tipos de correntão. Tipos Peso por metro linear (Kg) Comprimento total (m) Leve 50 a 80 - Médio 80 a Pesado 100 a Normal - 90 a 120 Longo a 150 Quadro 2 Necessidade de potência Tipo de correntão Peso (Kg) Potencia necessária (HP) Normal leve Normal médio Normal pesado Longo leve Longo médio Longo pesado Tipo de trator de esteiras T.E. Porte médio HP T.E. Porte pesado 300 HP Quadro 3 Capacidade de desmatamento com correntão. Unidade ha/h Campo Limpo (Cerradinho) 3,3 a 5,0 0,7 a 1,0 Cerrado Cerradão Mata 2,5 a 3,3 0,5 a 0,7 TT ha/h - - 1,2 a 2,0 0,2 a 0,4 1,6 a 2,5 0,3 a 0, ,8 a 1,2 0,16 a 0,24 Figura 3 - Correntão com localização de uma, duas e três bolas. Quadro 4-6

7 Diâmetro (m) Material Peso aproximado (Kg) 0,90 Ferro fundido ,05 Ferro fundido ,20 Ferro fundido ,20 Esfera oca de encher ,50 Esfera oca de encher ,80 Esfera oca de encher ,00 Ferro fundido Figura 4 - Equipamento de desmatamento por correntão. Figura 5 - Derrubada com trator tracionando cabo-de-aço, corrente ou corda. c) Enleiramento (encoivara): - lâmina lisa; - lâmina enleiradora (evita raspagem do solo). 7

8 Figura 6 - Trator Muller TM 25 com lâmina frontal lisa. Figura 7 - Lâmina enleiradora ancinho enleirador (Produto Rome). Figura 8 - Arranca toco, stumper com machado ou destocador. 8

9 Figura 9 - Cortador e removedor de raízes. d) Destoca: É a eliminação de tocos que permaneceram no terreno. - destocadores; - lâminas Movimentação de terra: - Terraplanagem: desaterro com lâmina fixa "Bulldozer" ou - Terraplenagem: aterro com lâmina angulável "Angle dozer". Figura 10 - Posições do Bulldozer. A: Posição do Bulldozer. B: Angulação vertical. 9

10 Figura 11 - Vistas superior e frontal das variações do angledozer Subsolagem profunda ou ripagem: - Subsoladores:- fragmenta o solo e retira as raízes. - > 40 cm de profundidade. Figura 12 - Subsolagem Rome com 3 hastes, tracionado por trator Caterpillar. 2 - PREPARO PERIÓDICO DO SOLO: Consiste no preparo realizado periodicamente sempre antes de se implantar novamente a cultura. Este preparo é realizado para mobilizar e pulverizar o solo com o objetivo de facilitar o desenvolvimento das plantas (arados, grades, subsoladores, etc). - Máquinas de preparo primário dos solos, são utilizadas nas operações iniciais, onde ocorre maior movimentação de terra, reduzindo a resistência do solo. - Máquinas de preparo secundário dos solos, são utilizadas para reduzir as imperfeições deixadas pelo preparo primário (niveladora, destorroadora, etc) Arados Objetivos da aração: 1- Revolver o solo. 2 - Incorporar restos vegetais e corretivos. 10

11 3 - Criar condições para implantação de culturas Classificação: a) Quanto à forma de acoplamento à fonte de potência: - arrasto; - semimontado; - montado. b) Quanto à movimentação do órgão ativo: - fixos; - reversíveis. c) Quanto ao número de órgãos ativos: - monocorpo; - corpos múltiplos. d) Quanto ao tipo de órgão ativo: - de discos; - de aiveca. e) Quanto à tração: - mecânica; - animal Arados de discos a) Componentes: 1 - Chassi: forma a estrutura do arado é composto de: - apo - barra ou tubo onde são fixados as colunas; - barra transversal ou eixo transversal - suporta as cavilhas; - torre ou mastro - contém o orifício do terceiro ponto. 2 - Coluna, elemento de fixação de disco ao apo: Pode ser móvel para permitir a variação do ângulo horizontal dos discos. 3 - Discos, são componentes ativos dos arados, possuindo borda afiada e formato de uma calota esférica. Em contato com o solo geram movimento rotativo. Corta, eleva e movimenta o solo lateralmente, formando a leiva. b) Parâmetros que caracterizam os discos: Flecha, diâmetro e ângulo. 11

12 Quadro 5 Dimensões e uso dos discos do arado Diâmetro F/D Ângulo dos discos Tipo de solo Horiz. Vert. 24" < 0, Pesado 26" 0, Médio 28" 0,20 50, Leve c) Parâmetros que caracterizam o arado: Quadro 6 Arados: número e diâmetro dos discos Tipo Número de discos Diâmetro do disco Arado de arrasto " A 32" Arado semimontado " A 32" Arado montado " A 28", 4 - Roda Guia ou roda estabilizadora, é responsável por absorver os esforços laterais. Dá estabilidade ao arado, funcionando como um leme. 5 - Limpadores, mantêm os discos limpos e controla o desvio da leiva. 6 - Mola da roda guia, de acordo com a tensão da mola faz a regulagem da profundidade de aração. Figura 13 - Arado de discos reversíveis: regulagens. Figura 14 - Arado de disco de arrasto. 1 Disco. 2 Limpador do disco. 3 Apo. 4 Roda-guia. 5 Alavanca de regulagem. 6 roda de sulco posterior. 7 alavanca de regulagem. 8 roda-de-terra. 9 barra estabilizadora. 10 barra de tração fixa. 11 barra de tração oscilante. 12 barra de direção. 13 barra transversal. 12

13 Figura 15 - Constituição do arado. 1 chassi (apo). 2 torre de engate. 3 barra transversal. 4 pinos de engate. 5 - limpador. 6 coluna. 7 cubo. 8 disco liso. 9 roda-guia. 10 descanso. Figura 16 - Discos: ângulos de corte. 13

14 Figura 17 Arado de discos: regulagens. d) Regulagem na operação com arados de discos: d.1) Trator: Bitola: é a primeira regulagem a ser feita. BT= L + l + 2.F onde: L= largura de corte de arado(m); l= largura do pneu(m); F= 0,10 a 0,15(m). Ex: Para L = 0,9m l = 0,35m; Qual a bitola para trabalhar com um arado de 3 discos? BT = 0,9+0,35+2x0,15 BT = 1,55m Figura 18 Corte dos discos em relação à bitola do trator; observar a faixa de corte do 1 disco. Quadro 7 Bitolas para Aração. Arados de 26 Arados de 28 Pneus traseiros Bitola Bitola Dianteira (m) Traseira (m) Dianteira (m) Traseira (m) 11 x 28 1,42 1,42 1,52 1,52 12 x 38 1,42 1,42 1,52 1,52 13 x 24 1,52 1,52 1,63 1,63 13 x 28 1,52 1,52 1,63 1,63 15 x 30 1,63 1,63 1,63 1,63 15 x 34 1,63 1,63 1,63 1,63 18 x 26 1,63 1,63 1,63 1,63 14

15 Figura 19 - Posição do terceiro ponto no trator (MF): 1 - Inferior - Solos duros e secos; 2 - Intermediário - solos médios, 3 - Superior - Solos úmidos e soltos. Lastro: Adição de água no pneu ou contrapesos no trator. Centralização: através das barras ou correntes estabilizadoras. Figura 20 - Centralização do arado. d.2) Arado: Largura de corte do arado: barra transversal do chassi. Figura 21 - Regulagem da barra transversal. 15

16 Nivelamento longitudinal: terceiro ponto ângulo dos discos: - horizontal, na coluna ou no encosto; - vertical, no encosto do cubo. Nivelamento transversal: manivela do braço intermediário direito. Regulagem da roda guia: ângulo da roda, dá o direcionamento do arado. Regulagem da mola da roda guia: maior tensão = menor profundidade. Figura 22 - Regulagem da roda-guia OBS: - Os arados fixos jogam o solo apenas para um lado, o que provoca a formação e sulcos ou camalhões no talhão; - Nos arados reversíveis com um giro de 180 graus em torno do eixo pivô, permitem jogar o solo para o mesmo lado em passagem adjacente; - Nos arados reversíveis a largura de corte é regulado nos batentes do arado, e os ângulos no cursor. Figura 23 - Arado de discos. 16

17 Figura 24 - Como trabalha o arado: A leiva é cotada pelas bordas do disco e deslocada para o lado quando o disco gira. 1 Á parte de baixo da leiva se desloca para o lado e fica pouco pulverizada (solos duros e friáveis) ou vai para cima e cai lateralmente sob a forma de grandes lascas (solos semiplásticos). 2 À parte de cima da leiva é levantada pelo disco e volta ao chão, ficando pulverizado. 3 o solo é fendido ao longo do disco, ficando fragmentado e pulverizado. Figura 25 - Como trabalha o arado: a leiva é cortada pelas bordas do disco e deslocada para o lado quando o disco gira Arados de aiveca a) Constituição do conjunto aiveca (corpo): 1 - Relha(d) - Corta e inicia o levantamento da camada de solo. Dela depende o tamanho da aiveca. 2 - Aiveca(c) - Eleva e realiza a inversão da camada do solo. Formas de aivecas: Cilíndricas e Cilindróides, para menores velocidades e maiores profundidades. Semi-helicoidal e Helicoidal, para maiores velocidades e menores profundidades. Tipos de aivecas: Lisas - para solos normais Recortados - para solos pegajosos 3 - Rastro(f) - apoio do arado ao solo, na parte inferior lateral para dar estabilidade. 4 - Suporte(b) - elemento que serve de fixação para a aiveca. chassi. 5 - Coluna ou haste(a) - órgão de ligação entre a aiveca e o apo do 17

18 Figura 26 - Tipos básicos de aiveca. a: cilíndrica; b: cilindróide; c: semi-helicoidal; d: helicoidal. Figura 27 - Concepções de aivecas para diversos tipos de solos. a: uso geral, solos argilosos; b: solos pegajosos; c: solos com resteva; d: uso geral, solos com resteva. 18

19 Figura 28 - Corpo de um arado de aiveca. b) Arados de aiveca de tração mecânica: Tipos: 1 - Montados - São acoplados ao sistema de levantamento hidráulico de 3 pontos do trator. 2 - Semimontados - São aqueles que se apóiam nos dois braços inferiores do sistema de levantamento hidráulico do trator. 3 - Arrasto - Tracionados pela barra de tração. Possuem a roda guia dianteira e a roda guia traseira ou roda de sulco. São utilizados para grandes extensões. 19

20 Figura 29 - Constituição dos diferentes tipos de arados de aiveca para tratores, a: montado; b: semimontado; c: de arrasto. Partes constituintes: 1 - Apo ou chassi - peça ou viga longitudinal que serve de suporte aos demais componentes do arado. 2 - Coluna - elemento de fixação da aiveca ao apo. 3 - Corpo - é constituído pela aiveca, relha, rastro e suporte. 4 - Sega circular - é um disco com bordos cortantes que faz o corte vertical do solo. Figura 30 - Arado de aivecas montado fixo. 1 coluna; 2 chassi, 3 relha, 4 aiveca, 5 rastro, 6 sega circular, 7 acoplamento ao engate de três pontos. Os arados de aivecas de tração mecânica, também, podem ser reversíveis. 20

21 Figura 31 Arado reversível de aiveca para trator. Figura 32 - Como trabalha o arado de aivecas. O facão corta a leiva na vertical enquanto a relha corta na horizontal. A relha também começa a levantar a leiva, serviço completado pela aiveca. Dependendo do tamanho da aiveca, a leiva gira no chão, caindo de ponta-cabeça sobre a leiva anterior. 21

22 Figura 33 - Como o arado de aiveca deixa o solo. O resultado aqui apresentado considera apenas o formato da aiveca. Na prática pode ser diferente, dependendo da consistência do solo e da velocidade de atração Grades: Complementa o serviço de aração; destorroa; faz a incorporação de: matéria orgânica, adubos, corretivos e rebrotas, nivela o solo, cobre sementes (pastagem), pulveriza o solo, etc Classificação: a) Quanto ao acoplamento: Grades montadas: - acoplada aos três pontos de engate do trator; - possuem discos leves (18", 20",22",24" de diâmetro); - penetração de 5 a 20 cm. Grades de arrasto: - recomendadas para grandes áreas; - discos recortados ou recortados e lisos; - diâmetros de 14" a 36"( >22" = grade aradora); - utilizados em solos duros, sujos, recém desbravados; - possuem rodas para transporte ou para controle de profundidade. b)quanto à ação: - Simples ação; - Dupla ação. c)quanto à disposição das seções ou corpos: 22

23 - Linha; - Tanden ou "X"; - Off Set ou "V"; - Deslocados (com múltiplas seções). Figura 34 - A Grade de simples ação. B Grade de dupla ação. C Grade de dupla ação do tipo offset grade V. D Linha de tração. 23

24 Figura 35 - Tipos de grades de discos. A Simples ação. B Dupla ação. C off set ou deslocada. d) Quanto ao tipo de disco: - Recortados, exercem maior pressão sobre o solo; - Lisos, exercem menor pressão sobre o solo. 24

25 Figura 36 - Tipos de discos. Figura 37 - Grade de dentes. Figura 38 - Grade de mola. 25

26 e) Quanto ao elemento ativo: - Disco, destorroa e nivela. - Dente, rastela o solo. - Mola, escarifica ou cultiva o solo. f) Quanto à função da grade: - Niveladora, diâmetro do disco, 14" a 22" - discos lisos. - Destorroadora, diâmetro do disco, 14" a 32" discos recortados. - Mista, destorroadora e niveladora - discos recortados/lisos. - Aradora, diam. disco, 24" a 36" - discos recortados ou mistos Partes Constituintes - Chassi, forma a estrutura, onde são fixados os discos ou conjuntos de discos. Podem ser fixos ou articulados (permite variar o ângulo horizontal dos discos (15 a 30 graus para tanden e < 55 graus para off set). A disposição do chassi define o tipo de grade em X (tanden), em V (off set), em linha. - Conjunto das sessões dos discos, são formados por: eixo, calota, suporte, disco, carretel, mancal, porca e arruela. - Suporte, servem para fixar as seções dos discos ao chassi. - Limpadores. Figura 39 - Partes de um corpo de discos. a: eixo; b: calota; c: discos; d: mancal; e: carretel ou encosto; f: arruela, porca e trava. Figura 40 - Grade off-set típica. 1. barra de tração. 2. secção dianteira. 3. secção traseira. 4. chassi. 5. limpadores de disco. 26

27 Figura 41 - Grade de discos em tanden simétrica Regulagens das grades de disco: Tanden (montada): - Ângulo horizontal dos corpos dianteiros e traseiros. - Posição do terceiro ponto. - Velocidade do trator. - Lastragem. - Sistema hidráulico. Off Set (arrasto): - Ângulo horizontal por meio de espaçadores mecânicos ou hidráulico. - Rodas auxiliares. Figura 42 - Sistema hidráulico para regulagem do ângulo horizontal das secções da grade off-set. 1. cilindro-hidráulico. 2 pistão. 3 chassi. 27

28 Figura 43 - Regulagens do ângulo das seções. Aumentando A, maior penetração. Diminuindo A, menor penetração. Figura 44 - Regulagens de grades off-set. A barra de tração em solos médio deve trabalhar no orifício central das placas superior e inferior. Deslocando-a para os demais orifícios muda-se o ângulo de ataque dos discos da seção dianteira. Figura 45 - Grade off-set operando sem esforço lateral. 28

29 2.3 - Subsoladores: São implementos que trabalham o solo para promover a desagregação de camadas compactadas, a fim de facilitar a penetração das raízes das culturas, da água e do ar, para as camadas mais profundas do solo, desenvolvimento da vida microbiana e aproveitamento mais eficiente de adubos e corretivos. Podem, também, ser utilizados no preparo vertical do solo, sendo o trabalho complementado por gradagem Características: - Exige alta potência, de 20 a 50 cv/haste dependendo da profundidade. - Não deve ser utilizado em solos com alto teor de umidade. - Trabalha de 30 a 80 cm de profundidade. - Deve-se fazer uma verificação da camada compactada antes de ser utilizada, através de trincheiras de 100 cm de profundidade ou com penetrógrafo que é um aparelho registrador com haste metálica. Figura 46 - Plantas com desenvolvimento retardado podem indicar lajes compactadas no subsolo Componentes: 1 - Barra porta ferramenta, onde são fixados as unidades subsoladoras ou hastes. 2 - Haste, constitui-se de uma barra de aço plana, pode ser de formato reto, curvo e parabólico. São equipados com molas tensoras ou pinos de segurança que se rompem com sobrecarga. a) Haste reta, ângulo igual a 90º. Geralmente exige maior esforço de tração. Possuem ponteira inclinada. b) Haste curva, angule igual a 45º. Devido á sua configuração possui maior desempenho de penetração e exige menos força de tração. c) Haste parabólica anglo igual a 20º- 25º. Da mesma forma que a haste curva, possui melhor desempenho penetração no solo. 3- Ponta, é o elemento que se desloca sob a superfície do solo à frente da haste. São removíveis de rápida substituição. 4 - Rodas de controle de profundidade, podem ser de metal ou pneumático. 29

30 Figura 47 - Formato da haste de subsoladores. a: reta. b: curva. c: parabólica. Figura 48 - subsolador montado. 1 chassi. 2 suporte da roda de profundidade. 3 pino de segurança. 4 haste. 5 roda de profundidade. 6 acoplamento para o engate de três pontos. 7 ponteira Tipos de subsoladores: - Subsoladores de arrasto, com acionamento de rodas por sistema hidráulico ou mecânico. - Subsoladores montados são acoplados no sistema hidráulico do trator. - Subsoladores de arrasto são acoplados na barra de tração do trator. - Subsoladores vibratórios as hastes oscilam no sentido transversal por meio de um excêntrico motriz montados no chassi da máquina e acionados pela TDP. Reduz o esforço de tração em mais de 30%. 30

31 Figura 49 - Subsolador vibratório. Figura 50 Subsolador com torpedo. Figura 51 - Subsolador com disco cortador. 31

32 Acessórios: a) Torpedo, é um acessório de formato tronco-cônico colocado na parte traseira inferior da haste do subsolador. Forma um túnel (galeria), funcionando como drenos subterrâneos em terrenos de várzeas, os quais podem permanecer de 7 a 8 anos. O diâmetro varia de 3 a 20 cm. b) Discos de corte, indicado para subsoladores com chassi quadrado, retangular. É posicionado na frente das hastes para evitar embuchamentos em áreas com restos de vegetais. c) Adubadoras, utilizadas para a distribuição em profundidade de fertilizantes e calcário. No preparo periódico do solo, quando se trabalha a uma profundidade de até 30 cm, há possibilidade da utilização do escarificador (veja página 64) Enxadas Rotativas: Definição: É implemento de preparo do solo que funciona semelhante ao enxadão, só que em movimento contínuo. São utilizados principalmente para eliminação de ervas daninhas em culturas perenes e na preparação de solo para horticultura, incorporação de fertilizantes, etc. Em solos secos e duros os trabalhos ainda são imperfeitos (pulverização), mas em alguns aspectos elas trabalham melhor que os arados e grades Constituição: 1 - Pontos de acoplamento. 2 - Eixo giratório horizontal, transversal à direção de deslocamento o qual são fixados as facas no sentido radial por meio de flanges. 3 - Facas, normalmente em forma de "L" ou "C". 4 - Caixa de transmissão, recebe o movimento da TDP e transmite ao rotor. Contém a caixa de engrenagens. 5 - Rodas de apoio e controle de profundidade, podem apresentar rodas ou patins. Figura 52 - Constituição de uma enxada rotativa. 1 sistema de transmissão. 2 eixo. 3 mancal. 4 faca. 5 roda. 6 roda de suporte e controle de profundidade. 32

33 Figura 53 - Enxada rotativa com controle de produtividade utilizando roda e patim. 1. roda. 2 patim. 3 eixo. 4 faca. 5 torre. 6 chapa protetora. Figura 54 - Enxada rotativa: configuração das facas. Figura 55 - Tipos de facas. 33

34 Figura 56 - Jogos de engrenagens da enxada rotativa. Tipos de enxadas rotativas: a) Hortículas, acopladas em tratores de rabiças. b) Para TDP, acoplados em tratores com acionamento pela TDP Regulagens: a) Centralização. b) Nivelamento. c) Escolha da rotação do eixo, feito na caixa de engrenagens da enxada rotativa a rpm. d) Profundidade de trabalho, através do sistema hidráulico do trator, pelas rodas ou patins. e) Velocidade de trabalho, depende das condições da superfície do solo: Para movimentação inicial do solo, 4 a 6 km/h. Para movimentação secundária do solo, 6 a 10 km/h. OBS - Mesma rotação e maior velocidade = menor pulverização do solo. Mesma velocidade e maior rotação = maior pulverização do solo. f) Posição da tampa traseira (saia), quanto mais fechada, maior a pulverização do solo. Figura 57 Rotoencanteirador. 34

35 Figura 58 - Efeito da chapa de impacto na pulverização do solo. 1 tampa abaixada Torrões menores. 2 tampa levantada torrões maiores IMPLEMENTOS DISTRIBUIDORES DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES Definição: Os implementos aplicadores de corretivos, geralmente trabalham isoladamente, enquanto que os aplicadores de fertilizantes são quase sempre associados a outros implementos, tais como sulcadores, subsoladores, semeadoras, plantadoras e cultivadores. Figura 59 - Aplicadora de fertilizantes de linhas individuais conjugada. 1 reservatório de fertilizantes. 2 barra porta-ferramentas. 3 enxada. 4 chassi. 5 tubo condutor. 6 engate. 1 - MÁQUINAS PARA APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES E CORRETIVOS SÓLIDOS Aplicadora de fertilizantes e corretivos a lanço: - Distribui fertilizantes e corretivos sólidos em faixas. - A aplicação é bastante influenciada pelo vento e pela densidade de grânulos. - Pode ser utilizado para semeadura a lanço de culturas fechadas. - Possui reservatório pequeno quando for do tipo montado. 35

36 periódica. - Pode ser montado numa carreta, para contornar o problema de recarga - É movimentado pela TDP Aplicadora de fertilizantes e corretivos em linha ou distribuidor transversal: a) Distribuidor Transversal Montado: - A capacidade de depósito varia de 300 a 900 Kg. - Possui alavanca de regulagem de distribuição. - As rodas oferecem apoio estável e movimentam os eixos independentes, que contém as aletas. - Deve-se evitar calcário úmido para evitar encrostamento no fundo do reservatório. - Não sofre a ação do vento durante a aplicação, por isso oferece melhor distribuição. - Não serve para semear, pois esmaga a semente. Figura 60 - Aplicadora de fertilizantes a lanço montada. 1 reservatório. 2 agitador. 3 mecanismo dosador gravitacional. 4 mecanismo distribuidor do tipo rotor com aletas. Figura 61 - Aplicador de corretivo em linha. 1 alavanca reguladora de vazão. 2 reservatório. 3 roda de terra para acionamento dos agitadores. 5 - suporte de apoio. 36

37 b) Distribuidor transversal rebocado: - Possui mecanismo dosador por esteira. - Alguns casos possuem dispositivos revolvedores de rosca sem fim na parte interna que movimenta o material até a distribuição. Figura 62 - Carreta, distribuidor de grande capacidade. c) Distribuidor transversal em caminhão: - É montado diretamente no chassi do caminhão. - Utilizados em grandes propriedades ou em empresas processadoras de calcário. - O reservatório pode chegar a 15 t de capacidade de carga. - Sistema de distribuição por correia, ou por canhão de saída lateral. A barra transversal é mais eficiente, devido à presença de uma cortina que evita a ação do vento. - Existe o problema de encalhamento do caminhão, principalmente em solos trabalhados e úmidos. Figura 63 - Transportadora aplicadora autopropelida de fertilizantes e corretivos. 1 reservatório. 2 caminhão. 3 cortina anti-deriva. 4 alavanca de regulagem da abertura da composta. 2 - APLICADORA DE FERTILIZANTES LÍQUIDOS Normalmente, o fertilizante orgânico apresenta teores baixos de nutrientes e, portanto, é utilizado em dosagens elevadas. Portanto as máquinas destinadas para 37

38 aplicações desses fertilizantes devem possuir reservatório de grande volume, seja ele sólido ou líquido Distribuidor de esterco úmido ou chorume: Esse sistema possui uma série de vantagens, dentre elas podemos destacar: - Alto valor fertilizante do esterco. - Facilidade de distribuição. O mais comum é o distribuidor a vácuo que possuem tanques cuja capacidade varia de 1000 a 5000 litros. Existem também os distribuidores com bomba lobular. Além de distribuir esterco líquido pode ser Utilizado para: irrigação, carro pipa, combate contra incêndios e hidro-semeaduras. Constituição: 1 - Tanque com fundo desmontável, são revestidos interiormente de materiais resistentes a corrosão. 2 - Compressor, é acionado pela TDP para obter vácuo no interior do tanque no abastecimento e injetar ar sob pressão para efetuar a distribuição através de um aspersor ou mangueira com bico. Figura 64 - Distribuidor de fertilizante orgânico liquido. 1 reservatório. 2 barra de engate. 3 tampa hermética. 4 compressor. 5 chassi. MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA SEMEADURA, PLANTIO E TRANSPLANTIO 1 - DEFINIÇÕES: a) Semeadoras, são implementos que dosam e colocam no solo exclusivamente os grãos conhecidos por sementes. b) Plantadoras, são implementos que dosam e colocam no solo partes vegetativas das plantas tais como, tubérculos, colmos, bulbos, etc). c) Transplantadora, são aqueles implementos que dosam e colocam no solo plântulas ou mudas da cultura, produzidas em viveiros. d) Se os implementos citados acima, ao mesmo tempo em que colocam as sementes, partes vegetativas ou mudas no solo, executam também a aplicação de 38

39 fertilizantes, elas serão denominadas, Semeadora-adubadora, plantadora-adubadora e transplantadora-adubadora, respectivamente. 2 - FATORES QUE AFETAM A SEMEADURA: Sementes: - Quantidade a ser utilizada. - Uniformidade no tamanho e forma das sementes. - Profundidade das sementes e adubos. - Uniformidade da cobertura da semente. Figura 65 -Influencia da posição do adubo na produtividade de trigo. Figura 66 - Posicionamento do adubo e da semente. 39

40 2.2 - Solos - Preparo do solo para semeadura, pode ser em sulcos, no plano e em camalhões. Figura 67 - Tipos de semeadura. a: em sulcos; b: no plano; c: em camalhões Máquinas: - Mecanismo de cobertura. - Tipos de mecanismo dosador. - Tipo de sulcador Clima: - Época de semeadura em relação à estação Habilidade do operador: - Regulagem adequada. 3 - CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS SEMEADORAS Quanto à forma de distribuição: Em linha: - Fluxo contínuo, para semeadura de forrageiras, trigo, arroz, etc. (em torno de plantas/ha). - De precisão para sementes graúdas (milho), feijão, soja, (etc). - Em grupos, para plantas de baixa germinação ou para semeadura em grande profundidade A lanço: - Aérea (avião) para arroz, trigo, pastagens, etc. - Terrestre. 40

41 Figura 68 - Aviação agrícola. Figura 69 - Semeadora a lanço montada com distribuidor pendular. 1 reservatório. 2 tubo cônico. 3 mecanismo dosador gravitacional. 4 conjunto de acionamento do tubo. 5 acoplamento para engate de três pontos Quanto à forma de acionamento: - Manuais, com deposição em covas ou em linhas. - Tração animal. - Motorizadas (hidro-semeaduras). - Tratorizadas, montadas ou de arrasto Quanto ao tamanho das sementes: - Para sementes graúdas: Leguminosas e milho (semeadora de precisão). - Para sementes miúdas: gramíneas com exceção do milho (semeadora de fluxo contínuo). 41

42 Figura 70 - A semeadora manual com deposição das sementes em covas. B semeadora manual com a deposição das sementes em linha. 1 haste. 2 reservatório de semente. 3 reservatório de fertilizante. 4 mandíbulas. 5 manopla. 6 rabiça. 7 roda-de-terra. 8 roda-compactadora. 9 marcador de linha. 10 sulcador. 11 cobridor de sulco. Figura 71 - Semeadora-adubadora de tração animal. 1 roda de acionamento. 2 engrenagem motora. 3 engate. 4 deposito de adubo. 5 depósito de semente. 6 corrente. 7 facão. 8 cobridor de sementes. 9 roda compactadora. 10 regulagem de profundidade. 11 alavanca para controle de acionamento rabiças. Figura 72 - Semeadora adubadora de precisão montada. 1 reservatório. 2 reservatório de fertilizante. 3 barra porta-feramenta. 4 sulcador. 5 disco marcador de linha. 6 roda compactadora. 42

43 3.4 - Quanto ao mecanismo dosador: a) De sementes: - Disco perfurado horizontal, vertical ou inclinado. - Cilindro canelado, para sementes miúdas. - Correia perfurada, para sementes graúdas. - Discos alveolados, para sementes graúdas. - Dedos preensores, dedos articulados que prendem as sementes. - Pneumáticos, ar comprimido ou vácuo, têm maior precisão e menor danificação da semente. - Orifício regulador. - Rotor centrífugo. - Canhão pendular. Figura 73 - Dosador de sementes de disco horizontal. a: vista explodida: 1 platô. 2 disco. 3 calço. 4 base. 5 coroa. 6 pinhão. 7 mancal e base. 8 engrenagem de acionamento. 9 caixa do razador e empurrador de sementes. b: montado. Figura 74 Disco dosador vertical de sementes. 43

44 Figura 75 - Dosador de sementes com disco inclinado. 1 depósito de sementes. 2 disco dosador. 3 corrente de acionamento. Figura 76 - Dosador de sementes de cilindro canelado. 1 cilindro canelado. 2 caixa de sementes. 2 regulador de saída das sementes. 4 tampa de fechamento. 5 eixo. Figura 77 - Dosador de sementes de correia perfurada. 1 correia. 2 rolete. 3 chapa de apoio. 44

45 Figura 78 - Dosador de sementes de discos alveolados. a: sementes menores. b: semente maiores. Figura 79 Dosador com orifício regulador. 1 chapa reguladora. 2 fundo do depósito. Figura 80 Dosador de dedos preensores. Figura 81 - Dosador pneumático de sopro. 1 depósito de sementes. 2 disco dosador. 3 base. 4 tubo para condução do ar. 5 disco sulcador. 45

46 Figura 82 - Distribuidor com disco rotativo acoplado e reservatório cônico. Figura 83 - Distribuidor pendular. 46

47 b) De adubos: - Parafuso sem fim (helicoidal): - Orifício ou janela (com disco horizontal). - Correia ou corrente. - Rotor (aletas). Figura 84 - Dosador helicoidal para adubos. 1 transmissão. 2 dosador. Figura 85 - Dosador de adubos de disco horizontal rotativo. 1 disco. 2 lingüeta raspadora. 3 orifício de saída. 4 base. 47

48 Figura 86 - Dosador de adubos de correia. 1 correia. 2 agitador. 3 depósito. Figura 87 - Dosador de rotor dentado para adubo. 1 rotor dentado. 2 lingüeta ajustável. Figura 88 - Dosador de adubos de rotor vertical impulsor. 1 rotor. 2 eixo. 3 depósito. 48

49 Figura 89 - Dosador de adubo de rotor impulsor. Função de uma semeadora-adubadora: 1 - Abrir o sulco. 2 - Dosar a quantidade de semente e adubo. 3 - Posicionar a semente e o adubo no sulco. 4 - Cobrir as sementes e o adubo. 5 - Compactar lateralmente a semente. 4 - MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA SEMEADURA CONVENCIONAL Partes constituintes das semeadoras adubadoras de precisão (sementes graúdas): 1 - Chassi ou barra porta ferramentas: - Montado, dotado de dois pontos inferiores e a torre. - Arrasto, com barra porta-ferramentas e barra de tração. Podem ser de 3 tipos: - Pivotado, com um ponto de apoio. - Bi-articulado, com articulação no meio do chassi. - Pantógrafo, com sistema de paralelogramo articulado. Figura 91 Chassi pivotado de uma unidade semeadora. 1 pino pivô. 2 mola. 49 Figura 90 Chassi de uma unidade semeadora biarticulada. 1 primeira articulação. 2 mola.

50 Figura 92 - Chassi de uma unidade semeadora com pantógrafo. 1 pantógrafo. 2 unidade semeadora. 2 - Mecanismo dosador de sementes e adubos. 3 - Depósito de adubo e semente: Normalmente são feitos de plástico injetado. O depósito para sementes possui um defletor para aliviar a pressão das sementes sobre o mecanismo dosador. Figura 93 - Montagem ou substituição dos discos dosadores. 1 borboleta. 2 depósitos. 50

51 Figura 94 - Montagens dos discos no reservatório. Figura 95 - Defletor para alivio de pressão sobre as sementes. a: posição do defletor no depósito. b: defletor. 51

52 4 - Sulcadores para sementes e adubos: Podem ser do tipo enxada, facão, discos simples ou duplos e facas ou hastes com bordos cortantes, atrás dos quais se localizam os tubos (ou traquéias) que conduzem as sementes e os adubos até o sulco. 5 - Mecanismos cobridores de sementes e adubos: Normalmente são de discos cônicos ou planos com a parte traseira convergente. 6 - Rodas compactadoras: podem ser de borracha ou ferro, lisa ou ranhurada, com saliência ou alívio na parte central. Em alguns casos, além de controlar a profundidade de colocação das sementes, compacta o solo e aciona os mecanismos dosadores. 7 - Sistema de acionamento: pode ser de engrenagens, engrenagens e correntes, de engrenagens e eixos, correias e polias, que são movimentados por uma roda motriz. Figura 96 - Controle de profundidade das sementes. a: semeadora de tração animal: 1 roda de controle de profundidade. 2 trava. 3 chapa entalhada. b: semeadoras tratorizadas: 1 chapa perfurada. 2 pino trava. 3 chapa de encosto. Figura 97 - Bota sulcadora. 1 enxada. 2 braço de suporte. 3 mola. 4 entrada para adubo. 5 entrada para sementes. 6 corrente cobridora. 52

53 8 - Marcador de linhas: Constituídos por um braço regulável com disco na extremidade, que marca onde deve passar a roda dianteira do trator numa passagem subseqüente mantendo o mesmo espaçamento. Figura 98 - Função do sistema marcador de linhas. Figura 99 - Semeadora-adubadora de precisão. 53

54 4.2 - Partes constituintes das semeadoras de fluxo contínuo (em linha conjugada): Basicamente são semelhantes às semeadoras de precisão, diferenciando apenas nos: 1 - Mecanismos dosadores que podem ser rotor acanalado, orifício regulador e rotor alveolado. São em números fixos variando de 11 a 26 dosadores ao longo da parte inferior do depósito. 2 - Os cobridores de sementes podem ser de discos ou simplesmente de correntes que são arrastadas atrás dos sulcadores. Figura Semeadora-adubadora de fluxo contínuo Máquinas e Implementos para Plantio: São fabricadas segundo projetos específicos e exercem somente as atividades para as quais são destinadas Plantadora de batata: É uma máquina que planta tubérculos de batata. O plantio é feito em camalhões tornando mais fácil a colheita. Normalmente é associada à unidade adubadora. Constituição: 1- Depósito de batata-semente: é construído em chapa de aço, posicionado acima das rodas, possui fundo inclinado. 2 - Mecanismo dosador: Composto por corrente com canecas, coletam os tubérculos do depósito elevando até o condutor que as deixa no sulco. 3 - Sulcador: É de haste com pino fusível para segurança e ponteira de uma única chapa. 4 - Depósito de adubo: Pode haver um depósito de inseticida conjugado ao de adubo. Ambos possuem condutor que depositam os mesmos ao lado da linha de plantio. 5 - Rodado: Aciona os mecanismos dosadores por meio de rodas denteadas e correntes. 6 - Mecanismo cobridor: Composto por dois discos cônicos inclinados e convergentes, localizado na parte traseira. 54

55 Plantadora de mandioca: É uma máquina que realiza o plantio mecanizado dessa cultura, com capacidade operacional bastante superior à operação manual. Necessita de 3 homens e equivale a 20 homens/dia. Constituição: 1 - Chassi: Onde são montados os componentes da plantadora. 2 - Reservatório de manivas e de adubo. 3 - Mecanismo dosador: Constituído de um rotor com tubos verticais na sua parte periférica que são alimentados manualmente. 4 - Condutor: Quando o rotor que contém as manivas coincide com um orifício, esse é conduzido até o sulco pelo condutor. 5 - Discos cobridores de sulco: Fazem a cobertura da maniva. 6 - Roda compactadora: Faz a compactação do solo sobre a maniva. Figura Plantadora de batatas. 1 reservatório. 2 mecanismo dosador. 3 unidade adubadora. 4 sulcador. 5 chassi. 6 roda de terra. 7 cobridor de sulco. 8 acoplamento ao engate de três pontos. Figura Plantadora de mandioca. 1 reservatório de adubo. 2 reservatório de manivas. 3 sulcador de adubo. 4 tubo condutor das manivas. 7 cobridor de sulco. 8 roda compactadora. 9 boléia. 10 roda de terra. 55

56 Plantadora de Cana: É uma máquina que executa o plantio de cana-de-açúcar. Promove a abertura de sulco de plantio, picamento da cana, adubação, deposição e cobertura do tolete. Constituição: 1 - Chassi, de formato retangular com sistema de acoplamento ao engate e três pontos. Na parte posterior apresenta um engate para acoplamento de uma carreta agrícola que transporta os colmos. 2 - Sulcador, de asas com abertura regulável, fixado ao chassi. 3 - Reservatório, para adubo. 4 - Picador de colmos, constituído por dois rotores, providos de facas dispostas paralelamente ao seu eixo. 5 - Mecanismo dosador. 6 - Roda de terra, aciona o picador e o mecanismo dosador. 7 - Cobridor de sulco, composto por dois discos dispostos em ângulo. 8 - Rolo compactador, faz a compactação do solo no sulco sobre os toletes. Figura Plantadora de cana. 1 fonte de potencia. 2 reservatório de fertilizantes. 3 picador de colmos. 4 roda de terra. 5 carreta agrícola para transporte de colmos. 6 boléia Máquinas e Implementos para Transplante: São máquinas que fazem o transplante de mudas produzidas em viveiros para o local definitivo, assim como: fumo, arroz, essências florestais e hortaliças. Muitas delas podem efetuar a adubação simultaneamente ao transplantio Transplantadora de Essências Florestais: É uma máquina utilizada para transplantio de mudas com torrão (embaladas) de pinus e eucalipto. A operação é realizada a uma velocidade aproximada de 3 a 5 Km/h. Constituição: 1 - Suportes para assento, localizados na parte traseira. 2 - Rodados metálicos, com dois cilindros vazados soldados simetricamente a seus aros. São responsáveis pela abertura das covas. 3 - Sistema com discos para abertura de sulcos, permitindo o transplante de mudas sem torrões. 56

57 Obs. Após a colocação das mudas nas covas, duas pessoas caminham atrás para fechamento das covas. Figura Transplantadora de essências florestais. 1 barra de engate. 2 plataforma para transporte de mudas. 3 suporte de assento. 4 rodado metálico. 5 cilindro vazado Transplantadora de Fumo: É uma máquina que realiza o transplante das mudas de fumo produzidas em viveiro para o local definitivo. Constituição: 1 - Sistema de acoplamento ao engate de 3 pontos. 2 - Adubadora de linhas individuais. 3 - Conjunto transplantador. 4 - Conjunto de irrigação, montado em chassi com rodas de sustentação e acionamento. 5 - Reservatório de mudas. 6 - Sistema de pinças para preensão das mudas. 7 - Sulcador. 8 - Rodas cobridoras de sulco e compactadoras. Figura Transplantadora de fumo. 1 pinças. 2 depósito. 3 reservatório de água. 4 sulcador. 5 roda compactadora. 6 boléia. 7 roda de terra. 57

58 5 - MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DE CULTURAS POR MÉTODO NÃO CONVENCIONAL Este método consiste em se evitar ou reduzir as etapas de mobilização do perfil do solo e incorporação dos restos de culturas. Os melhores representantes dessa técnica são a semeadura direta e o preparo mínimo do solo (ou cultivo mínimo). Entende-se por semeadura direta a colocação da semente e o adubo sob o solo não lavrado. A eliminação das ervas daninhas é feita através de processos químicos ou mecânicos. Semeadura convencional x semeadura direta (SCHUTZ,L.A.1987): Consumo de Combustível na Semeadura convencional = 4 x semeadura direta. - Produtividade na semeadura direta após 4 anos = 35% superior ao convencional. - Perdas de solo na semeadura direta = 1,35 t/ha por erosão laminar por ano. - Na semeadura convencional = 15 t/ha por erosão laminar por ano. O Preparo mínimo do solo é a realização simultânea de um conjunto de operações para se conseguir o preparo do solo e a semeadura com o mínimo indispensável de movimento do solo. Ex: Arado e Semeadora, Enxada Rotativa e Semeadora. Figura Semeadora com enxada rotativa Rolo Faca: Tem como função de promover o pré-acamamento e picamento de massas vegetativas, assim como restos culturais e adubos verdes. Este implemento pode ser de tração animal ou tratorizado. Normalmente são construídos na própria propriedade. 58

59 mancais. Constituição: 1 - Cilindros montados em um chassi por meio de eixos rígidos sustentados por 2 - Lâminas transversais dispostas na periferia do cilindro. 3 - Barra de tração para tração mecânica ou correntes para tração animal. Figura Aspecto do rolo faca. 1 rolo. 2 faca. 3 barra de tração. 4 corrente Rolo destorroador (para semeadura convencional:) É um implemento utilizado após a mobilização do solo para uniformizar a camada superficial, visando melhorar as condições para semeadura. Elimina bolsões de ar e torrões endurecidos, permitindo maior contato da semente com o solo. Constituição: 1 - Barra de engate, pode ser de arrasto ou montado. 2 - Disco com diâmetro de 0,25 a 0,45m e peso de 9,5 Kg, com movimentos independentes. 3 - Articulação dos corpos, podem ter um ou mais corpos, cada uma constituída de um chassi. 4 - Eixo, cada eixo possui 15 ou mais discos, cuja largura varia de 1,5 a 3,0 m. Exige uma potência de 27 a 41 cv. Figura Rolos destorroadores. 59

60 Figura Rolo destorroador de arrasto. 1 barra de engate. 2 disco. 3 articulação. 4 eixo Rolo Compactador (Para semeadura convencional): Implemento que promove compactação da superfície do solo, uniformizando a umidade no perfil e forma um substrato de maior sustentação da planta. Em alguns casos pode funcionar como destorroador porém pouco eficiente, em vez de destorroar, pode enterrar. Constituição: 1 - Chassi de formato retangular, sustenta o eixo através de mancais. 2 - Cilindro pode ser oco ou maciço, com superfície lisa ou ondulada. Possui diâmetro = 1,0 m e largura de 1,5 a 3,0m, peso = 400 Kg. 3 - Eixo, disposto transversalmente ao cilindro, é sustentado pelo chassi por mancais. Obs. Potência exigida de 40 a 80 cv. Figura Rolo compactador. 1 chassi. 2 cilindro. 3 eixo Picador de Restos Culturais: É um implemento destinado na redução do tamanho e esparramação homogênea em superfície tanto de restos culturais como de adubos verdes. Sua principal aplicação é no sistema de semeadura direta, é semelhante à enxada rotativa, porém não entra em contato com o solo. trator. Constituição: 1 - Chassi, de acoplamento ao engate de três pontos. 2 - Rotor horizontal, sustenta o conjunto de facas fixadas por flanges. 3 - Chapa protetora, cobre o conjunto de facas. 4 - Volante, mantém a rotação constante, o qual é movimentado pela TDP do 5 - Roda, regula a altura de corte. 60

61 Figura Picador de restos culturais. 1 acoplamento ao engate de três pontos. 2 sistema de transmissão. 3 limitador da altura de corte. 4 suporte de apoio. 5 chapa protetora Semeadora para Semeadura direta: É um implemento que realiza a implantação de culturas anuais em terrenos onde não foi realizado o preparo periódico do solo. Oferece menor risco de erosão, melhor conservação da umidade e temperatura do solo, maior capacidade operacional do que a semeadura convencional. Deve se fazer o controle de plantas daninhas através de herbicidas. Constituição: Semelhante as semeadoras convencionais, porém são mais robustas e resistentes, possuem reservatórios maiores. Uma das modificações é a introdução de um sistema de corte que corta os resíduos na superfície do terreno e que abre uma fenda para deposição de sementes e fertilizantes. Tipos de Sistemas de Corte: 1 - Disco Duplo, pode ser liso, estriado ou ondulado. 2 - Disco Duplo Defasado, compostos por dois discos de diâmetros diferentes. 3 - Disco Múltiplo, composto por um disco de corte seguido por um disco duplo. Obs. - Os discos duplos mobilizam menor volume de solo, apresentam melhor uniformidade de distribuição de sementes e demanda menor energia do que os mecanismos tipo cinzel ou rotativo. - O disco duplo defasado geralmente apresenta melhor desempenho. 61

62 Figura Semeadoras com disco. Figura Facas para semeadora. 62

63 Figura Semeadora de precisão para semeadura direta de arrasto. 1 reservatório de fertilizante. 2 reservatório de semente. 3 mecanismo dosador pneumático. 4 roda compactadora. 5 cobridor de sulco. 6 sulcador para semente. 7 sulcador para adubo. 8 disco de corte. 9 marcador de linha. 10 barra de engate. MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA TRATOS CULTURAIS 1) Definição: São máquinas ou implementos utilizados entre a semeadura (plantio ou transplante) e a colheita, cujo objetivo é evitar que as condições atmosféricas (adversas), a ação de pragas, doenças e as plantas daninhas retirem da cultura os elementos indispensáveis ao crescimento. 2) Sistema de cultivo mais utilizado: - Cultivo mecânico (cultivadores). - Cultivo químico (pulverizadores, atomizadores, nebulizadores). - Cultivo físico (lança-chamas). 1 - CULTIVO MECÂNICO É uma prática de movimentar (escarificar) superficialmente o solo, para melhorar as condições físicas do solo. a) De tração mecânica: Figura Cultivador de hastes tratorizado montado. 1 haste. 2 chassi. 3 enxada. 4 acoplamento para engate de três pontos. 63

64 b) A finalidade do cultivo mecânico é movimentar a superfície do solo visando: - Eliminar as ervas daninhas. - Cobrir restos de culturas. - Destorroar o solo arado. - Incorporar fertilizantes e corretivos. - Renovação de pastagens. c) Os cultivadores cortam e movimentam a terra e podem ser classificados por: - Extirpadores, quando o corte é proporcionalmente horizontal. Utilizados para plantas com sistema radicular mais superficial (< 10 cm). - Escarificadores, quando o corte é vertical. Utilizado em plantas com sistema radicular mais profundo (10 a 25 cm). Os extirpadores podem ser: 1 - De hastes rígidas, flexíveis (mola) e semiflexíveis, apresentam diferentes formatos de órgãos ativos: - Enxada extirpadora: tem como função de eliminar as ervas daninhas. Figura 116 Enxadas extirpadoras. - Enxada sulcadora: são usadas para abrir sulcos no plantio ou irrigação. Figura 117 Enxada sulcadora. - Enxada removedora: são utilizadas para movimentar o solo em direção ao pé da planta (chagar terra). 64

65 Figura 118 enxadas removedoras. Figura 119 Posição da enxada. 2 - De discos, podem ser lisos ou recortados: Apresentam maior rendimento para ervas de maior porte, são utilizados na cultura da cana ou milho. Figura 120 Cultivador de discos de fileiras montado. 1 acoplamento ao engate de três pontos. 2 barra porta-ferramentas. 3 disco. 3 - De rodas denteadas, constituídas de rodas com dentes recravados: 65

66 Figura 121 Cultivador de rodas denteadas montado. 1 barra porta-ferramentas. 2 roda denteada. 3 acoplamento para engate de três pontos. 4 - Enxada rotativa para cultivo, com rotor contendo enxadas rotativas para cada linha. Figura 122 Enxada rotativa para cultivo de rotor seccionado montada. 1 acoplamento ao engate de três pontos. 2 árvore de acionamento das unidades. 3 unidade de rotor com carenagem. Os escarificadores são semelhantes ao subsolador, porém trabalham em profundidades entre 15 a 30 cm e o espaçamento entre hastes inferiores que os subsoladores. Também fazem parte do preparo vertical do solo, que é complementado pela gradagem. 66

67 Figura 123 Escarificador: hastes e ponteiras. Figura 124 Escarificador: componentes. d) Roçadora: corta e pica a massa vegetativa, seja ela de cobertura arbustiva, restos de cultura ou pastos em geral. É comumente empregada para controle de plantas daninhas em culturas perenes. Pode ser: - Montadas. - De arrasto com roda de terra. - Costal motorizada, utilizada para cortes de capineira, desbaste de arbustos e poda de árvores em pequenas áreas. 67

68 Figura 125 A: Roçadora montada. B: Roçadora de arrasto com roda de terra. 1 acoplamento para engate de três pontos. 2 árvore cardam. 3 sistema de transmissão. 4 roda de apoio. 5 estrutura quadrangular. 6 regulador de altura das facas. 7 roda de terra. 8 chassi. 9 barra de engate. Figura 126 Roçadora costas motorizada. 1 motor de combustão interna. 2 alça de apoio. 3 manopla. 4 estrutura de suporte da lâmina. 5 lâmina circular. 6 anteparo de proteção ao operador. 7 acelerador. 2 - CULTIVADORES FÍSICOS Utiliza como agente físico o calor e é empregado através do lança chamas. No Brasil o seu uso é bastante restrito apesar de apresentar algumas vantagens de sua aplicação como na conservação de canais, onde o calor pode ser empregado, sem que haja nenhuma movimentação de terra e não provoca poluição ao ambiente. Pode ser utilizado na incineração de resíduos de desmatamentos (2 a guerra mundial). O uso de lança-chamas quando é oportuno, exige do operador conhecimentos especializados do princípio que se fundamenta a sua aplicação. 68

69 Figura 127 Soprador de fogo. Idealizado para mais rápida e econômica incineração dos resíduos de material desbravado, ele possui um arranjo exclusivo de aspersão do óleo combustível que proporciona uma queima rápida e econômica do mato, mesmo verde e úmido. O ventilador especial cria uma corrente de ar de até 102 Km/h. O lançamento do óleo é controlado por válvula e pode ser fechado quando o material estiver ardendo. Figura 128 Lança chamas do tipo costal, utilizado para a incineração de resíduos de desmatamento em pequeno volume. 3 - CULTIVADORES QUÍMICOS (MÁQUINAS PARA APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS) São máquinas destinadas à aplicação de defensivos agrícolas (fungicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, fito-hormônios e outros), que tem como objetivo o controle econômico de pragas, doenças e ervas daninhas, através da distribuição da exata quantidade de defensivo no "alvo" requerido, com o mínimo de contaminação de outras áreas Fatores que afetam a utilização dos aplicadores de defensivos: - Clima: pluviosidade, temperatura, umidade relativa, vento. - Solo: cobertura, topografia, textura. - Hospedeiro: vegetal e animal. - Patógeno: insetos, nematóides, ácaros, bactérias,vírus e fungos. 69

70 - Princípio ativo: elemento que vai fazer efetivamente o controle da praga (patógeno). - Veículos: sólido (talco, gesso, argila), ou líquidos (água e óleo). - Operador: É o principal fator a ser considerado na aplicação correta de defensivos. - Máquina: é através dela que se faz a aplicação mecanizada dos defensivos Princípios de distribuição dos defensivos: - Solução, o princípio ativo líquido ou pó e fica dissolvido na mistura. - Suspensão, o princípio ativo é sólido e não fica dissolvido na mistura. - Emulsão, o princípio ativo é líquido e não fica dissolvido na mistura Para aplicação de defensivos agrícolas pode-se utilizar: a) Pressão hidráulica, com tamanho das gotas de diâmetros maiores que 50 micras e pressão expressa em Kg/cm 2 ou lib/pol 2, utiliza-se bicos hidráulicos para subdivisão do líquido em gotas, que sejam capazes de promover uma distribuição uniforme do defensivo sobre a superfície de aplicação. b) Atomização gasosa, com pressão hidráulica e mais o auxílio do transporte pneumático cuja velocidade do ar de saída supera 250 Km/h. O tamanho da gota varia em função da vazão e velocidade do ar (20 a 100 micras). c) Atomização centrífuga, a subdivisão é obtida através da introdução do líquido no interior de um mecanismo giratório que pode ser um cilindro de tela, escova circular, ou mesmo um rotor ranhurado e o tamanho das gotas variam de 50 a 100 micras. d) Nebulização (Termonebulizador), o defensivo misturado ao óleo injetado na corrente de ar quente provocando a vaporização. O diâmetro das gotas varia de 10 a 50 micras. e) Eletrodinâmico, a formação de um campo elétrico entre o aparelho e a superfície a ser tratada, distribui o líquido em formas de pequenas gotículas. f) Mistos,é a combinação de mais de um dos mecanismos de produção de gotas Tipos de Bicos Hidráulicos: Os bicos empregados nos pulverizadores tratorizados são basicamente os mesmos utilizados nos demais pulverizadores. São constituídos pelo corpo, filtro, ponta e capa, sendo montado nessa ordem. A ponta é a parte responsável pela formação do filme de líquido que será subdividido em gotas. De acordo com a ponta utilizada, o jato produzido pode ser em forma de cone ou leque. O jato em forma de cone pode ser cheio ou vazio. 70

71 Figura 129 I Bico de jato em cone cheio. II Bico do tipo cone vazio. Figura 130 Constituição de um bico de jato cônico. Figura 131 Constituição de um bico de jato em leque. 71

72 Figura 132 Bico de jato em leque de distribuição uniforme. Figura 133 Bico de jato em leque e distribuição do volume de líquido. Figura 134 Relação entre ângulo do leque distância entre bicos e altura da barra. A ponta dos bicos com jato cônico possui um orifício circular, colocado em um disco isolado ou na própria ponta, e um anel de turbilhonamento, também chamado de difusor, espiral, caracol ou helicóide. O líquido ao passar pelo anel de turbilhonamento a alta velocidade, adquire um movimento rotativo responsável pela formação do cone vazio. Se o anel de turbilhonamento possuir um orifício no seu centro, não há formação do cone 72

73 de ar formando, portanto, um cone cheio onde a base do mesmo também é coberta pelas gotas produzidas. Graças ao turbilhonamento, as gotas adquirem a propriedade de contornar certos obstáculos e atingir alvos colocados em planos mais afastados, sendo por esse motivo indicados para a aplicação de inseticidas, fungicidas, adubos foliares, fito hormônios e acaricidas em folhagens, ou seja, alvos que apresentam profundidade. As pontas com jato em cone cheio são utilizadas quando se deseja uma maior quantidade em volume por unidade de superfície tratada. As pontas dos bicos da série D são de cone vazio formadas pelo disco que contém o orifício e o anel de turbilhonamento. A designação da ponta é formado de dois números, sendo o primeiro referente ao disco e o segundo ao anel de turbilhonamento. Ex. D1, D2, D3, etc. A numeração seguida da letra D indica o diâmetro do orifício ou seja 1/64 polegadas, 2/64 polegadas, 3/64 polegadas, etc., respectivamente. Os anéis de turbilhonamento são encontrados em numeração alta para a formação de gotas grandes, e quanto mais baixa a numeração, menores as gotas produzidas a uma mesma pressão. Os anéis com números 13, 23, 25, 45 e 46 produzem jatos em cone cheio. Nesta designação o primeiro algarismo indica o número de orifícios no anel de turbilhonamento e o segundo, o seu tamanho relativo. Desta forma, um anel 31 e um 33 têm o mesmo número de furos, no caso 3, e o furo 3 é maior que 1. Em aviação agrícola utilizam-se combinações dos discos D1, D5, D8, D14 e D16 com os anéis 45,46 e 56. Nos pulverizadores convencionais utilizam-se os anéis 13, 23 e 25. Características: - As pontas da série D têm maior vazão que os da série X, e são normalmente recomendados para aplicação de pós em suspensão. - A pressão de trabalho recomendado para esses bicos é mais ou menos de 10,6 kgf/cm 2 (150 lb/pol 2 ), sendo portanto resistentes a altas pressões. - O ângulo do jato produzido tem por volta de 70º. Figura 135 Componentes de um bico de pulverização do tipo cone, série D. As pontas para jatos cônicos da série TX e TLX são também de cone vazio e caracterizam-se por possuir o disco e o anel de turbilhonamento em conjunto único. Na série TLX o filtro já vem acoplado à ponta e pode ser trocado sem modificá-la, o que não ocorre na série TX. O código que apresenta tais pontas apresenta a letra X, seguida de um número que representa a sua vazão por hora em galões norte-americanos (3,785 litros) a uma pressão padrão de 12,82 kgf/cm 2 (40 lb/pol 2 ). Assim, uma ponta X3 apresenta uma vazão de 11,35 litros por hora. Características: - Esses bicos são recomendados para pulverização de soluções ou emulsões. Possuem vazão menor que a série D. 73

74 - Produzem gotas bastante pequenas (50 a 70 µ), o que pode melhorar a cobertura, porém por outro lado, a aplicação sofre influência dos ventos da temperatura e da umidade relativa do ar. - O ângulo do jato produzido é de aproximadamente 80º, a uma pressão de 100 lb/pol 2, sendo a pressão reduzida para trabalhar ao redor de 40 a 80 lb/pol 2. - Existem no mercado pontas com numeração até X26, sendo os mais utilizados o X2, X3 e X4. Figura 136 Componentes de um bico de pulverização do tipo cone, série X. As pontas da série G possuem um jato cônico vazio, sendo identificadas por um número seguido da letra G. O número indica a vazão em galões norte-americanos por hora, a uma pressão padrão de 2,82 kgf/cm 2 (40 lb/pol 2 ). Da mesma forma que as pontas da série anterior, essas pontas são utilizadas em bicos para aplicação de soluções ou emulsões, devendo-se evitar o uso de suspensões devido ao pequeno orifício de saída, o qual se entope facilmente com estas. As pontas da série TG são constituídas de forma semelhante à série X, possuindo disco e anel de turbilhonamento em um só corpo. A única diferença é que as pontas da série TG Produzem um jato cônico cheio. São encontrados comumente no mercado as pontas TG1, TG2, TG3 e TG5. As pontas para produção de jato em leque possuem um orifício de formato elíptico ou retangular, responsável pela formação do jato em um plano, no formato de um leque. Devido à forma do jato, os bicos que utilizam estas pontas são recomendados quando se requer uma cobertura uniforme de superfícies plana, sendo portanto indicados para a aplicação de herbicidas, onde o alvo é a superfície do solo. Estas pontas são de alta vazão, baixa pressão e são menos sujeitas à deriva (devido à produção de gotas grandes maiores que 200 micras). A designação das pontas para jato em leque é feita através de dois conjuntos de algarismos gravados na própria ponta. O primeiro conjunto de algarismos se refere ao ângulo do leque a pressão de 2,8 kgf/cm 2 (40lb/pol 2 ). Os ângulos mais comuns são 65º, 80º, 110º, podendo ser encontrados ainda 73º, 95º e 150º. O segundo conjunto de algarismos indica a vazão da ponta à pressão-padrão, em galões norte-americanos por minuto. Assim uma ponta 8004 tem um ângulo do leque de 80º e vazão de 0,4 galão norte-americano por minuto, à pressão padrão. A pressão máxima de trabalho recomendada pelos fabricantes é de 4,2 kgf/cm 2 (60 lb/pol 2 ), para evitar o desgaste prematuro das mesmas e manter o ângulo próximo ao valor projetado. As pontas com jato em leque da série APG e da série C, são fabricadas em cerâmica, porém a designação da ponta APG é dada por um conjunto de algarismos e uma letra (bico 110V, possui um ângulo de 110º e cor verde do francês vert), enquanto que a 74

75 designação da ponta C é feita através de dois conjuntos de números, seguidos pela letra C (80C1 tem um ângulo de 80º e vazão de 0,1 galão/min, a pressão de 40lbf/pol 2 ). Corpo Filtro Bico Porca de ajuste Figura 137 Componentes de um bico de pulverização do tipo leque. As pontas do tipo da série TK são construídas em aço inoxidável ou latão e são designadas pelas letras TK seguidas de um conjunto de números que indicam a vazão a duas pressões. Uma ponta TK2, por exemplo, tem uma vazão de 0,2 galão norteamericano por minuto à pressão de 0,7 kgf/cm 2 (10lb/pol 2 ) e 0,4 galão norte-americano por minuto à pressão de 2,8 kgf/cm 2 (40lbf/pol 2 ). O jato é formado devido ao impacto do jato contra uma superfície inclinada, produzindo um fluxo em forma de leque. Produzem grandes gotas, acima de 500 micras e são recomendadas para aplicação de herbicidas em jato dirigido. Figura Os bicos de deflexão ou de impacto são bicos que por impacto de jato maciço do líquido contra uma superfície inclinada, produzem um fluxo em forma de leque. trabalham na posição horizontal e pressão de 10 a 30 Ib, pol. Produzem gotas grandes, acima de 500 microns e são recomendadas para aplicação de herbicidas em jato dirigido. Figura Bicos Floodjet série TK, fabricados pela Spraying System Company (USA), em latão, que trabalham com pressão de 10 a 30 Ib/pcl' e possuem numeração que lhes indica a vazão. Figura Bicos Polijet, fabricados pela Imperial Chemical Industry (ICI), em polietileno de alta densidade e apresentam como ponto de referência diversas cores, que lhes indica a vazão. Trabalham com pressão de 10 a 15 Ib/pol. e seu ângulo de aspersão à 15 lb/pol 2 é de 120º. O filtro é outro componente do bico e sua função é evitar o entupimento do mesmo, através de partículas em suspensão no líquido a ser pulverizado. Os filtros são designados pelo tamanho da malha da peneira que os constitui, sendo o mais comum as de 50, 100 e 200 malhas a cada 25,4 mm (1 polegada). O tamanho da malha deve ser sempre inferior ao do orifício da ponta, para evitar o entupimento. 75

76 Na falta de uma indicação específica, pode-se adotar os filtros de malha 50 para os bicos de jatos em leque, utilizados em aplicação de herbicidas. Os de malha 100, são próprios para os bicos de jato cônico da série D e os de malha 200 para os da série X, para aplicação de emulsões. Figura Filtros de tela nº 50, 100 e 200 (nº malhas/2,5 cm). Figura 142 Filtro antigotas. Quadro 8 - Vida útil dos bicos conforme o material. Material do bico Vida útil (horas) Latão 100 Nylon 200 Aço inox 300 Kematal 400 Cerâmica > Máquinas Destinadas a Aplicação de Defensivos Agrícolas: Máquinas aplicadoras de defensivos agrícolas granulados utilizadas quando se pretende atingir patógenos que se encontram em posições inacessíveis a outro tipos de formulações. Visa o controle de pragas do solo, lagarta do cartucho do milho, e broca da cana-de-açúcar Aplicadores de grânulos: Distribui o defensivo agrícola granulado, em linha por ação gravitacional. Pode ser associada a cultivadores e ser utilizadas como adubadora. Constituição: 1 - Reservatório. 2 - Mecanismo dosador (rotor canelado). 3 - Sistema de acionamento (rodas denteadas e correntes). Figura 143 Aplicadora de grânulos montada. 1 chassi. 2 reservatório. 3 roda de terra. 4 árvore de acionamento dos mecanismos dosadores. 5 mecanismo dosador. 6 condutor. 7 sulcador. 8 roda denteada e corrente. 76

77 Máquinas aplicadoras de defensivos agrícolas em pó: Apresenta problemas de deriva e baixa eficiência na deposição do produto. Possui vantagens como a facilidade de manejo da operação e as máquinas são mais simples e de menor custo operacional (não precisa de água). a) Polvilhadora Manual: É utilizada para aplicação de defensivos agrícolas sob a forma de um jato de pó sobre a parte aérea das plantas (ou no interior do solo) com alcance de 4 a 7 m. Constituição: 1- Bomba de êmbolo (ou ventilador), gera corrente de ar e arrasta o pó do interior do reservatório para o tubo direcionador. 2- Tubo direcionador, lança o pó em direção ao alvo. Figura 144 Polvilhadora manual. 1 manopla. 2 cilindro da bomba de êmbolo. 3 reserva de pó. 4 tubo direcionador. b) Polvilhadora Costal Motorizada: Aplica o defensivo em pó, em culturas de folhagem densa e de plantas arbóreas. Possibilita boa penetração do defensivo no interior da folhagem. Há casos em que pode ser adaptada para lançar chamas. Constituição: 1- Estrutura de apoio (estofamento e correia ajustável ao dorso do apoiador). 2- Reservatório de 10 a 15 litros. 3- Ventilador centrífugo. 4- Motor de combustão interna de 2 tempos. 5- Tubo direcionador. c) Polvilhadora Tratorizada: É utilizada para aplicação de defensivos agrícolas na forma de pó em áreas extensas de culturas perenes ou anuais. Constituição: 1- Sistema de engate de 3 pontos. 2- Árvore cardan. 3- Reservatório. 77

78 4- Ventilador. 5- Agitador mecânico. 6- Mecanismo dosador. 7- Tubo direcionador. 8- Sistema de transmissão (correias e polias). Figura 145 esquema de polvilhadora costal motorizada. 1 mecanismo dosador. 2 reservatório. 3 tubo direcionador. 4 mecanismo alimentador. 5 ventilador. Figura 146 Polvilhadora montada. 1 chassi. 2 depósito de pó. 3 transmissão. 4 ventilador. 5 canhão regulável Máquinas injetoras de defensivos agrícolas no solo: São utilizados principalmente para controle de formigas e nematóides que se alojam junto ao sistema radicular das plantas. a) Injetora manual de formicida líquido: Aplica o formicida diretamente no solo, nas galerias dos formigueiros, na forma líquida para o controle de formigas. Constituição: 1- Êmbolo. 2- Reservatório. 3- Dosador volumétrico. 4- Sonda. 78

79 Figura 147 Injetora manual de formicida líquido. 1 êmbolo da injetora. 2 manopla. 3 reservatório. 4 placa limitadora de profundidade. 5 ponta do injetor. 6 bocal de abastecimento Máquinas pulverizadoras de defensivos agrícolas: São máquinas utilizadas na aplicação de defensivos agrícolas líquidos na forma de gotas com diâmetro maior que 50 micras. Normalmente são denominadas pulverizadores e utilizam alguns dos diferentes princípios para promover a subdivisão de gotas que podem ser: - Hidráulicos. - Eletrodinâmicos. - Pneumáticos. Quadro 9 Volume de aplicação. Denominação dos volumes de pulverização UUBV 0,5 l/ha ultra-ultrabaixo volume UBV 0,5-5,0 l/ha ultrabaixo volume BV 5,0-50 l/ha baixo volume MV l/ha medio volume AV 500 l/ha alto volume LVC 5,0 l/ha utilização do princípio ativo puro Quadro 10 Volume de aplicação para turbina. Para culturas arbóreas UBV 50 l/ha Ultra-baixo volume BV 50 < 500 l/ha baixo volume MV 500 < 1000 l/ha medio volume AV 1000 l/ha alto volume a) Pulverizadores de pressão com jato lançado: Manual Faz a aplicação de defensivos agrícolas ligados na forma de gotas de diâmetros maiores que 150 micra. Opera a pressão baixa de 1 a 6 Kg/cm 2,(14 a 85 lb/pol 2 ), com vazão média de 615 ml/min/bico, e é indicado para cultura com elevado índice de área foliar. Podem ser: 79

80 - Manual. - Costal. - Estacionário ou carrinho. Constituição: 1- Bomba de êmbolo. 2- Reservatório. 3- Registro. 4- Bico de pulverização. Figura Pulverizador a pressão com jato lançado manual costal. 1 resevatório. 2 bomba de êmbolo. 3 registro. 4 bico. 5 - pistola. 6 alavanca de acionamento da bomba. De tração animal: - Adequado para pulverização de defensivos agrícolas em pequenas áreas Constituição: Rabiças. Duas rodas de apoio. Mangueiras. Reservatório. Chassi. Registros. Roda de Terra. Bomba de êmbolo Barras com bicos de pulverização. Figura Pulverizador a pressão com jato lançado de tração animal. 1 reservatório. 2 roda de terra. 3 chassi. 4 barra de pulverização. 5 bico. 6 mecanismo de acionamento da bomba de êmbolo. 7 registro. 8 ponto de engate. 9 bomba de êmbolo. Motorizado: É utilizado para aplicação de defensivos agrícolas em culturas anuais ou perenes. As bombas utilizadas permitem obter pressões de saída de até 580 lb/pol2, Pode ser estacionário ou de carrinho. Constituição: 1- Bomba (acionada por um M.C.I ou Motor elétrico). 2- Reservatório. 3- Regulador de pressão (diâmetro). 4- Pistolas de pulverização. 5- Mangueiras flexíveis. 6- Bicos de pulverização. 7- Sistema de filtragem. 80

81 Figura 150 Pulverizador a pressão com jato lançado motorizado. 1 reservatório. 2 estrutura suporte. 3 motor de combustão interna. 4 mangueira. 5 pisticida. 6 bico. Tratorizado (de barra): É utilizada na aplicação de herbicidas, inseticidas, fungicidas, adubos líquidos e fito-hormônios em áreas relativamente extensas. Para aplicação de herbicidas, utiliza-se pressão inferior a 60 lb/pol 2 enquanto a aplicação de inseticidas e fungicidas é aplicada pressões de até 300 lb/pol 2. Normalmente a pulverização realizada por essa máquina é denominada de alto volume, acima de 500 l/ha ou ainda, médio volume, 50 a 500 l/ha. Pode ser montado ou rebocado. Constituição: 1- Reservatório. 2- Câmara de compensação. 3- Registros de múltiplas saídas. 4- Válvula registradora de pressão. 5- Agitadores de calda. 6- Barras de pulverização. 7- Mangueiras flexíveis. 8- Bicos ou pistolas de pulverização. 9- Filtros. 10- Bomba de êmbolos. 11- Manômetro. 12- Chassi. Figura 151 Esquema de pulverizador a pressão com jato lançado tratorizado. 1 reservatório. 2 agitador. 3 registro. 4 filtros. 5 bomba. 6 câmara de compressão. 7 regulador de pressão. 8 manômetro. 9 registro. 10 tubulação de retorno. 11 barra. 12 bicos. 81

82 Autopropelido: É utilizado exclusivamente para pulverização adequada a grandes áreas podendo efetuar aplicações de baixo, médio ou alto volume. Aplica de 20 a l000 l/ha. Possui grande vão livre. Constituição: 1- Cabine. 2- Motor. 3- Chassi. 4- Sistema de transmissão. 5- Sistema de direção. 6- Rodado. 7- Reservatório. 8- Barra de pulverização. 9- Sistema hidráulico de acionamento de direção e da barra de pulverização. Figura Pulverizador a pressão com jato lançado autopropelido. 1 reservatório. 2 cabine. 3 chassi. 4 barra de pulverização. b) Pulverizador a pressão com jato transportado tratorizado (turbina ou atomizador tipo cortina de ar): É adequado para utilização em culturas perenes como plantas de porte arbustivo ou arbóreo e que permitam o tráfego de máquinas nas entrelinhas. Tem como finalidade aplicar defensivo agrícola líquido, cujos alvos necessitam de boa cobertura para controle de pragas e doenças e baixos volumes de aplicação por área. Pode ser transformado em pulverizador a pressão com jato lançado. Constituição: Mesmo que o de jatos lançado com adição de um ventilador axial com defletores de ar, contendo bicos os quais substituem a barra transversal. Pode ser rebocado ou montado. 82

83 Figura 153 Pulverizador a pressão com jato transportado tratorizado de arrasto. A Vista lateral. B Vista traseira. 1 chassi. 2 árvore para acionamento da bomba e do ventilador. 3 reservatório. 4 ventilador. 5 bicos. 6 barra de engate. c) Pulverizador pneumático: Costal motorizado: É utilizado em culturas de elevado índice de área foliar para aplicação de inseticidas ou fungicidas, não é utilizado para aplicação de herbicidas, pode vir equipado com acessórios para aplicação de defensivo em pó. Constituição: Semelhante a polvilhadora costal motorizada. Figura Pulverizador pneumático costal motorizado. 1 correia para apoio ao operador. 2 reservatório de defensivo. 3 motor. 4 reservatório de combustível. 5 tubo direcionador. 6 mecanismo dosador. Tratorizado (atomizador tipo canhão): É utilizado em culturas anuais, em plantas de pequeno porte, para aplicação de inseticidas, fungicidas, herbicidas em pastagens, dessecantes e desfolhantes. Possui capacidade operacional elevada. Pode ser utilizado também em culturas de porte alto. Ex: bananeiras, laranjeiras. Constituição: 1 - Chassi. 2 - Pontos de acoplamento. 3 - Ventilador de rotor radial. 4 - Bocal de saída. 5 - Reservatório. 6 - Bomba centrífuga. 7 - Regulador de pressão. 8 - Filtros. 9 - Comando. 83

84 10 - Gerador de gotas Manômetro. Figura 155 Pulverizador pneumático tratorizado. 1 ventilador. 2 tubo direcionador. 3 articulação do tubo direcionador. 4 bocal de saída. 5 bomba centrífuga. 6 comando com regulador de retorno. 7 - reservatório. 8 - acionador do agitador. 9 árvore cardan. Pulverizador eletrodinâmico: Consiste em submeter o líquido a uma tensão de 22 a 26 mil volts no momento em que sai por um bico. A energia aplicada ao fluxo de líquido o induz a subdividir-se em pequenas gotículas que são carregadas eletricamente, sendo então atraídas pelas folhas das plantas. Consegue-se nesse método, uma grande diminuição no processo de deriva e baixo volume de aplicação. Constituição: 1 - Corpo geométrico cilíndrico (para a colocação das pilhas). 2 - Gerador de alta tensão (20 kv). 3 - Reservatório. 4 - Suporte. 5 - Ponto de contato de alta tensão. 6 - Interruptor. 7 - Fio terra. Figura 156 Pulverizador eletrohidrodinâmico. 1 reservatório com bico. 2 terminal de alta tensão. 3 suporte articulado. 4 porca de focação. 5 corpo. 6 manopla com pilhas no interior. 7 fio terra. 84

85 Máquinas para aplicação de defensivos agrícolas por nebulização: Nas máquinas que produzem a termo-nebulização, o defensivo agrícola, usualmente dissolvido em óleo é injetado numa corrente de ar quente vaporizado. Uma densa neblina é formada pela condensação dos vapores de óleo com ingrediente ativo, quando lançado na atmosfera. É utilizado em ambientes fechados como armazéns, formigueiros, silos, estufas de plantas, e em culturas com plantas altas ou parte aérea densa assim como: Culturas do cacau, café, maçã, citrus, algodão, seringueiras e outras. Devem ser aplicados defensivos líquidos de baixa toxicidade aos mamíferos e com estabilidade ao calor. Constituição: 1 - Bomba. 2 - Reservatório de combustível. 3 - Reservatório de defensivo. 4 - Bico injetor. 5 - Motor a gasolina. Figura Termonebulizador. 1 bolha de partida. 2 tanque de combustível. 3 tanque da calda. 4 carburador. 5 vela de ignição. 6 compartimento de pilha. 7 injetor de calda. 8 câmara de combustão. 9 alça. 10 saída do produto nebulizado. AVIAÇÃO AGRÍCOLA No Brasil a aviação agrícola vem se desenvolvendo de forma lenta e, como conseqüência, a área tratada ou pulverizada com auxílio desta tecnologia não tem crescido significativamente, não acompanhando o crescimento da área plantada. Aliás, em muitas áreas onde antes se utilizava o avião agrícola hoje o seu uso foi reduzido, como por exemplo, em muitas áreas de algodão e em algumas de trigo, arroz, soja, cana-de-açúcar e outras de menor importância. Entre os serviços que podem ser executados através do avião tem-se a aplicação de: - defensivos agrícolas; - fertilizantes; - reguladores de crescimento de plantas; - semeadura a lanço, etc. As principais vantagens da aviação agrícolas são: - não esmagam a cultura; - não precisa de área para manobras; 85

86 - são mais rápidos; - independem do tipo de solo; - maior uniformidade de aplicação. Os maiores problemas encontrados na aviação agrícola são: - ausência de conhecimento técnico; - falta de observação de parâmetros básicos; - desinformações sobre custos operacionais; - área mínima viável de 100 ha. Não pulveriza áreas com presença de: - árvores; - casas; - animais; - pontes; - fios elétricos e telefones. Tipos de aviões agrícolas fabricadas no Brasil: - Ipanema EMB Ipanema EMB 201-A. Constituição e características: - barra de 40 a 42 bicos (mais 8 na fuselagem) com 25m; - bicos do tipo rotativo micronair, para volume de aplicação menor que 20 l/ha modelo AU-3000; - aplica a BV ou UBV (5 a 50 l/ha); - altura de vôo de 4 a 5 m em relação ao alvo; - tamanho das gotas = 110 a 120 micras; - capacidade do reservatório = 680 litros; - bomba centrífuga com pressão até 50 lb/pol 2 e Q = 320 l/min; - vento limite = 10km/h; - velocidade média de 160 km/h; - capacidade de campo; - +/- 60 ha/h; - ocorre o efeito vórtice nas extremidades da asa do avião podendo acarretar desvios do alvo, perda por evaporação e volatilização e deposição irregular na faixa de deposição. 86

87 Figura Faixas de deposição comparativas entre o avião Ipanema e pulverizador terrestre. Figura 159 Avião agrícola. 1 motor. 2 cabine com posto do operador. 3 reservatório de produtos. 4 trem de pouso. 5 bequilha. 6 leme. 7 profundor. 8 micronai. 87

88 Figura 160 Circuito hidráulico utilizado em avião agrícola. 88

89 Figura 161 Montagem do micronair no avião agrícola. Figura Formação de esteira e vértice pelo deslocamento do avião. 89

90 Figura Comportamento dos filetes de ar em torno do perfil da asa. a: ponto de transição. b: turbulência. c: equipamento de pulverização. Figura Efeito do vórtice sobre as gotas, com avião próximo do solo. Em algumas circunstâncias a aplicação de defensivos agrícolas por avião fica em desvantagem quando comparada com a aplicação através de helicópteros. Estas circunstâncias são principalmente as seguintes: alta densidade de vegetação, ausência de pistas de pouso para aviões, presença de obstáculos ou declividades impossíveis de serem alcançados com aviões, campos pequenos e irregulares. 90

91 A hora de vôo de um helicóptero custa pelo menos o dobro do avião agrícola, fato que é em parte compensado pela maior capacidade operacional, em termos de hectares tratados por hora do helicóptero. A necessidade de espaço para pouso e decolagem é mínima e portanto as viagens para recarga são bem mais curtas. Operam com velocidades de 90 km/h. O custo por hectare dos helicópteros fica em torno de 30 a 50% maior que o dos aviões agrícolas. Quando os helicópteros são utilizados para pulverização, a barra é colocada sob a fuselagem, sobre e próximo à parte posterior do trem de pouso, de forma que as gotas produzidas são arrastadas para a superfície a ser tratada, vórtice formado pelo rotor. Características da pulverização aérea com ultraleve: - capacidade do depósito: 100 litros; - aplicação acima de 30 l/ha é problemática; - velocidade: + 80 km/h; - aplicação em UBV (CDA); - custo: US$ 30,00/h. MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA COLHEITA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS A colheita é a última operação realizada no campo, no processo de produção agrícola. As colhedoras mecânicas constituem um grande avanço tecnológico, propiciando rapidez, redução de custos e de mão-de-obra, durante a colheita. 1 - MÁQUINAS COLHEDORAS DE FORRAGENS PARA FENAÇÃO O feno é um tipo de alimento animal, obtido por corte e desidratação de plantas forrageiras, que pode ser armazenado em formas de fardos ou sem ser enfardados, sem perder as características nutricionais da planta que lhe deu origem. As máquinas utilizadas para a fenação são: Segadora (ou ceifadora): Promove o corte de plantas forrageiras destinadas a produção de feno. o material cortado permanece disposto sobre o solo, na forma de leiras para desidratação pela ação do sol e do vento. Pode ser: alternativas ou rotativas, ambas acionadas pela TDP. Constituição: A segadora alternativa pode ser montada ou de arrasto, não são muito eficaz em vegetação dura, como em capim elefante e a superfície do solo deve estar nivelada para que a operação seja satisfatória. É constituída de: 1 - Rodado. 2 - Barra de engate. 3 - Barra principal de corte. 4 - Guarda-facas. 5 - Barra de corte. 6 - Facas. 91

92 Figura 165 segadora para forragem. 1 barra de corte. 2 guarda. 3 secção da faca. 4 grampo. 5 sapata interna. 6 sapata externa. 7 barra guia. 6 representação do avanço da barra de corte. A segadora rotativa de rotor vertical é de acoplamento ao engate de três pontos e constituída de: 1 - Conjunto de tambores. 2 - Árvore central. 3 - Flange. 4 - Facas. 5 - Barra lateral. Figura Segadora de facas horizontais. a: rotor único. a1: vista de cima. a2: vista de baixo. b: rotores múltiplos Condicionadora: As condicionadoras são máquinas que quebram, rasgam e maceram talos e folhas de plantas destinadas a fenação, possibilitando uniformidade e diminuição no tempo para sua secagem. As segadoras modernas já vem equipadas com um condicionador que executa em uma só passada, o corte da planta e seu esmagamento ou desdobramento. É acionado pela TDP e a velocidade de trabalho varia de 5 a 7 Km/h. 92

93 Constituição: 1 - Mecanismo de corte. 2 - Alimentador. 3 - Rolos. 4 - Chassi Ancinho: É uma máquina que tem como função executar a movimentação de material vegetal de cobertura, especialmente, forrageiras cortadas para fenação. Trabalha desenleirando, afofando, revolvendo e enleirando o colchão de massa verde. É utilizado também no manejo da palha que permanece no campo após a operação de colheita de cereais em geral. Pode apresentar rotação livre ou acionados pela TDP. Deve operar a uma velocidade média de 12 Km/h. O ancinho de rotação livre é constituído de: 1 - Rotores individuais. 2 - Dentes de molas. 3 - Estrutura de sustentação. O ancinho acionado pela TDP é constituído de: 1 - Chassi tubular. 2 - Sistema de engate de 3 pontos. 3 - Rotores de barras. 4 - Dentes de molas Enfardadora: Tem como função acondicionar o feno em fardos de material prensado, facilitando sua retirada do campo, transporte e armazenamento. Formam fardos de formato cilíndrico (1,5 a 1,8m). de diâmetro e 1,5m de largura) de 500 a 700 kg ou prismático (0,4 a 0,56 m de largura, 0,35 a 0,43m de altura e 0,7 a 1,2 m de comprimento), com uma densidade variável de 90 a 100 Kg/m3. Possui capacidade em torno de 6 a 8 t/h e exige uma potência acima de 40 cv. É rebocado e se desloca à direita do trator. Constituição: 1 - Sistemas de recolhimento. 2 - Sistema de alimentação. 3 - Sistema de compressão. 4 - Sistema de amarração e ejeção. 93

94 Figura Condicionadora. 1 barra de engate. 2 rolo superior. 3 rolo inferior. 4 manivela reguladora de compressão. 5 manivela reguladora da altura de trabalho. Figura A: ancinho de rotação vertical. B: Ancinho de rotor acionado vertical. 1 acoplamento o engate de três pontos. 2 rotor horizontal. 3 chassi. 4 suporte de apoio. 5 rotor vertical. 6 árvore cardam. 7 defletor. 8 braço do rotor com dentes. 94

95 1 5 Figura A : enfardadora de fardos prismáticos. B: enfardadora de fardos cilíndricos. 1 barra de engate. 2 árvore cardam. 3 sistema recolhedor. 4 rodado 2 - MÁQUINAS COLHEDORAS DE FORRAGEM PARA SILAGEM É um grupo de máquinas projetadas especialmente para a colheita de forragens ainda verdes, que são diretamente fornecidas ao gado ou armazenadas para posterior fornecimento na forma de silagem. Se o material for destinado ao fornecimento direto dos animais no cocho, pode ser colhido e picado em uma só etapa ou em etapas separadas. A silagem, é um alimento volumoso obtido da fermentação anaeróbica de plantas suculentas, nutritivas e palatáveis, (milho, sorgo e capim elefante), produzidos na estação das águas armazenados em silos. As máquinas utilizadas para a colheita de forragem para silagem, carregamento e descarregamento de silos que são: Colhedora de forragem para silagem: É uma máquina que realiza as etapas de corte, recolhimento, picamento e lançamento da forragem numa única passada. Todos os mecanismos móveis da máquina são acionados pela TDP e exige potência em torno de 61 cv. Constituição: 1 - Sistema de corte. 2 - Sistema de recolhimento. 3 - Sistema de picamento e lançamento. 4 - Chassi. 5 - Roda de sustentação. Se a forragem a ser colhida é de baixo porte (cultura fechada) e for parcialmente cortada por uma segadora, o mecanismo de alimentação é semelhante ao 95

96 utilizado pelas enfardadoras, constituindo-se de um cilindro coletor e dedos empurradores de metal. Se a forragem é milho ou cana o mecanismo de alimentação é formado por correntes com dedos preensores, volante de corte, dependendo do projeto e da finalidade da colhedora. Figura Colhedora de forragem com volante de corte. Figura 171 Colhedora de forragem para ensilagem montada. 1 sistema de acoplamento ao engate de três pontos. 2 árvore cardam. 3 sistema de corte com faca oscilatório. 4 sistema de recolhimento de correia. 5 rotores denteados. 6 sistema picador. 7 conduto de lançamento Picadores de forragens para silagem: Executa o picamento do material, quando a etapa de corte é manual. Pode apresentar mais do que um mecanismo picador quando se deseja material de menor dimensão. Pode ser motorizada ou tratorizada. Constituição: 1 - Chassi. 96

97 2 - Sistema de picamento. 3 - Mega de alimentação. 4 - Barra de tração e rodados (tratorizado). Figura Picadora tratorizada de forragem para ensilagem. 1 barra de engate. 2 suporte de apoio. 3 mesa alimentadora de correia transportadora. 4 sistema de picamento. 5 conduto de lançamento Desensiladora rotativa: É uma máquina que tem como função retirar a silagem de silos trincheira em fatias homogêneas e desagregá-las, aumentando a palatabilidade do volumoso. É uma técnica que diminui consideravelmente a utilização de mão-de-obra. É fixada no chassi do trator e acionada pela TDP. Constituição: 1 - Sistema de corte. 2 - Cilindro hidráulico. 3 - motor hidráulico. 4 - Correia transportadora. 5 - Moega. Figura Desensiladora rotativa. 1 rotor. 2 braço. 3 cilindro hidráulico. 4 correia transportadora. 5 moega. 6 motor hidráulico do rotor. 7 motor hidráulico da correia transportadora. 8 trator. 97

98 3 - MÁQUINAS PARA COLHEITAS DE CEREAIS Quando duas ou mais máquinas são envolvidas, sendo cada uma responsável por uma ou mais etapas, denomina-se de processo indireto de colheita mecanizada. No processo direto uma só máquina é responsável por todas as etapas e essa máquina é denominada comumente de combinada. A colheita de grãos consiste de corte, alimentação, trilha (separação dos grãos), separação (grãos dos não grãos) e limpezas. A colhedora combinada, executa todas as operações e é auto propelida ou semimontada. Já a recolhedora faz a alimentação, trilha, separação e limpeza enquanto que a trilhadora apenas trilha, separa e faz a limpeza do material Colhedora automotriz: A automotriz substitui a colheita manual (2 homens substituem 16 a 20 homens), mas ainda existe o problema de perda de grãos. A primeira colhedora de cereais foi construída em Michigan (USA), em 1836, por Moore e Hascall. Figura 174 Máquina para colher milho usada nos Estados Unidos em Partes constituintes de uma colhedora automotriz: Mecanismo de Corte: a) Plataforma para milho: 1 - Corrente de dentes. 2 - Rolos desligaduras. 3 - Condutor helicoidal (roscas sem fim opostas). 4 - Separadores para cada linha. b) Plataforma para outros produtos (soja, arroz, trigo, etc): 1 - Barra de corte. 98

99 2 - Molinete. 3 - Separadores. 4 - Condutor helicoidal. Obs. A largura da plataforma define o tamanho da automotriz. c) Mecanismo de alimentação: Transporta o material do condutor helicoidal até o mecanismo de trilha. - Esteira Transportadora. d) Mecanismo de trilha: Conjunto cilindro e côncavo, pode ser de: 1 - Cilindro de dentes (arroz). 2 - Cilindro de barras (6 a 8 barras). 3 - Dados do cilindro. - diâmetro 400 a 600 mm; - comprimento 800 a 1800 mm; - rotação 400 a 1600 rpm. e) Mecanismo de separação: Saca-palhas (peneiras oscilatórias e dentes). f) Mecanismo de limpeza: Ar + peneiras (separa os grão de outros materiais). - Ventilador. - Peneira inferior. - Peneira superior. g) Mecanismo de transporte: - elevador para conduzir o material para retrilha; - elevador para conduzir os grãos para o tanque de descarga. h) Armazenamento: - reservatório. Figura A: colhedora combinada autopropelida de grãos com plataforma segadora. B: colhedora combinada autopropelida de grãos com plataforma despigadora. 1 molinete. 2 condutor transversal. 3 condutor longitudinal. 4 cilindro trilhador. 5 côncavo. 6 ventilador. 7 peneiras. 8 cilindro batedor. 9 sistema de separação. 10 separadores de colmos. 11 rolos despigadores. 12 condutor longitudinal de espigas. 99

100 Figura Mecanismo das colhedoras combinadas. Avaliação de perdas na colheita de grãos: A automotriz por ser uma máquina bastante complexa exige muitos cuidados, quanto à sua regulagem adequada, e a sua correta operação, sem a qual corre-se o risco de acarretar grande perdas. Acredita-se que as perdas de grãos no Brasil para colheita mecânica encontra-se em níveis superiores a 10%. Só no Rio Grande do Sul perdeu-se aproximadamente 5 milhões de sacas de soja na safra 1979/1980. As máquinas colhedoras autopropelidas existentes no mercado, segundo a ABNT, devem possibilitar perdas de no máximo 3%, que foram encontradas nas máquinas ensaiadas e homologadas pelo extinto Centro Nacional de Engenharia Agrícola-CENEA. As perdas obtidas, quando se faz uma regulagem correta da máquina, podem ser diminuídas a níveis bem razoáveis. Nessas condições pode-se obter alguns resultados, considerando para : milho 2 %, soja 3 % e arroz 3 %. Perdas na colheita: As perdas de grãos agrícolas podem ser: 1 - Perdas naturais. 2 - Perdas artificiais. 100

101 As perdas naturais ocorrem devido à queda dos grãos no solo em razão das próprias características das plantas, como a tendência ao acamamento, ou ainda devido à ação dos ventos, chuvas, pássaros e roedores. As perdas artificiais ocorrem no ato da colheita, seja manual ou mecânica. No caso das colheitas realizadas por colhedoras, as perdas podem ser ocasionadas por regulagens inadequadas dos diversos mecanismos, cultura imprópria para a colheita mecânica e mão-de-obra mal treinada. As perdas podem ser quantificadas em: - Perdas por unidade de área, ou - perdas percentuais de grãos. locais: As perdas artificiais, devido à máquina, ocorrem basicamente nos seguintes - Plataforma de corte. - Mecanismo de trilha. - Mecanismo de separação (saca palhas). - Mecanismos de limpeza (peneiras e ventilação). Determinação das perdas: Figura 177 Demarcação das áreas. Figura Demarcação das áreas. A Perda na pré-colheita (2 a 3 %). 101

102 B - A = C Perda pela plataforma de corte (80 a 85 %). D Perda total (100 %). D - B Perda pelos mecanismos internos (12 %). Exemplo: Dados coletados no campo: A = 3g/m 2 B = 85g/m 2 D = 100g/m 2 Produtividade = 1,5kg/m 2 =>15.000kg/ha. Cálculos: Perda na plataforma B-A = 85-3 = 82g/m 2 82/100 = 82% Perda nos mecanismos internos da máquina =15g/m 2 15/100 = 15% Perda total = 100/1.500 = 6,6% Perdas artificiais = 97/1.500 = 6,4% Obs. Perdas no mecanismo interno acima do normal. Precisa regulagem Trilhadora de cereais com separação e limpeza por peneiras: É uma máquina que executa a trilha, separação e limpeza de soja, feijão, trigo, aveia, cevada, arroz, milho e outros cereais colhidos em sistema de colheita semimecanizada ou mecanizada indireta. Pode ser montada ou estacionária. Figura Trilhadora de cereais com separação e limpeza por peneiras. 1 moega. 2 sistema de trilha. 3 sistema de separação. 4 sistema de limpeza. 5 ventilador. 6 saída de grãos limpos. Campanha de Prevenção de Perdas na Colheita COMO MEDIR AS PERDAS 1 - Para determinar a perda total (perda natural, mecanismos de corte e mecanismos internos), colocar a armação (Fig. 1) em área já colhida, transversalmente as linhas de semeadura (Fig. 2 posição T). Sugere-se fazer até cinco amostragens. 2 - Coletar os grãos que estão no solo, na área da armação e coloca-los dentro do copo medidor. 3 - Verificar a perda na coluna impressa no copo medidor correspondente a área da armação utilizada. 102

103 4 - Para determinar as perdas nos mecanismos de corte, onde ocorre mais de 80% da perda total, é necessário parar a colhedora, recuá-la mais ou menos 4 metros e colocar a armação na posição B (Fig. 2). 5 - Para verificar a perda nos mecanismos de corte, seguir os procedimentos especificados nos itens 2 e 3. Exemplo: Utilizando-se uma armação de 2,1m 2 e a quantidade de grãos de soja ficando sobre o número 3,2 ou até a sua linha limite superior, a perda é de 3,2 sacos/ha. Obs: Perdas máximas aceitáveis: Soja até 1,0 saco/ha. Trigo 1,5 a 2,0 sacos/ha. Figura 180 Sugestão para a armação. COMO MEDIR A PRODUTIVIDADE 1 - Colocar uma armação de 2m x 0,5m (Fig 180) transversalmente as linhas de semeadura (Fig. 181 posição P). Sugestão: mínimo de cinco amostras. 2 - Coletar as plantas que estão dentro da armação. 3 - Bater as plantas contra as paredes internas de uma caixa de madeira sem fundo (Fig. 182) colocada sobre uma bandeja de madeira ou plástico ou então adaptar, na parte interior da caixa, um saco de pano ou plástico. 4 - Separar os grãos das palhas (vagens abertas, pedaços de vagens, etc.). 103

104 Figura 181 Disposição das armações 5 - Depositar os grãos no copo medidor e verificar a produtividade, em sacos/ha indicada pela tabela impressa no copo medidor que coincide com o nível de grãos. Sendo a quantidade de grãos maior que a capacidade do medidor, a produtividade é determinada pela soma das quantidades indicadas pelo medidor cheio (26 sacos/ha) e pela quantidade de grãos restantes. Exemplo: se o nível de grãos restantes ficar no valor 12,2, a produtividade estimada será: 26,0 + 12,2 = 38,2 sacos/ha. 6 - A produtividade da lavoura é obtida calculando-se a média das amostragens. Figura 182 Sugestão para caixa de trilhas. 104

105 CUIDADOS PRINCIPAIS PARA A REDUÇÃO DE PERDAS NA COLHEITA DE SOJA Atenção: Mais de 80% das perdas ocorrem nos mecanismos de corte e alimentação. Entretanto, na grande maioria dos casos, as perdas serão mínimas se forem tomados os seguintes cuidados: 1 - Troque as navalhas quebradas, alinhe os dedos das contra navalhas substituindo os que estão quebrados e ajuste as folgas da barra de corte. 2 - Opere mantendo a barra de corte o mais próximo possível do solo. 3 - Use velocidade de trabalho entre 4 e 5 km/h. Para determinar a velocidade da colhedora, conte o número de passos largos (cerca de 90 cm) tomados em 20 segundos, caminhando na mesma velocidade e ao lado da colhedora. Multiplique este número por 0,16 para obter a velocidade em km/h. 4 - Use a velocidade do molinete cerca de 25% superior à velocidade da colhedora. Para ajustar a velocidade ideal do molinete, faça uma marca na ponta do molinete em relação ao seu eixo e regule a velocidade do mesmo para cerca de 9,5 voltas em 20 segundos (molinetes com 1 a 1,2 metros de diâmetro) e para cerca de 10,5 voltas em 20 segundos (molinetes com 90 cm de diâmetro). 5 - A projeção do eixo dói molinete deve ficar de 15 a 30 cm à frente da barra de corte e a altura deve permitir que os travessões com os pentes toquem no terço superior das plantas. Geralmente as perdas na trilha, separação e limpeza representam cerca de 15% da perda total. Porém, em alguns casos, podem superar até mesmo as perdas no corte e alimentação. Entretanto, estas perdas são praticamente eliminadas tomando-se estes cuidados: - Confira e/ou ajuste as folgas entre o cilindro e o côncavo. - Regule a abertura entre o cilindro e o côncavo (deve ser a maior possível, evitando danos as sementes, mas permitindo a trilha do material). - Ajuste a velocidade do cilindro batedor (deve ser a menor possível para evitar danos às sementes). - Mantenha limpa a grelha do côncavo. - Mantenha limpo o bandejão. - Ajuste a abertura das peneiras. - Ajuste a velocidade do ventilador. 105

106 Criação do copo: César de Melo Mesquita e Celso de Almeida Gaudêncio Pesquisadores do CNPSo. Tecnologia: EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Soja. PRODUTIVIDADE EM SACOS/ha - SOJA 26,0 27,9 24,5 26,5 23,4 25,0 22,7 23,9 21,2 22,7 20,0 21,5 18,9 20,3 17,8 19,1 16,7 17,9 15,5 16,7 14,5 15,5 13,4 14,4 12,2 13,1 11,4 11,9 10,0 10,8 8,9 9,5 7,8 8,4 6,6 7,2 5,5 5,9 4,5 4,8 3,3 3,5 2,2 2,4 1,1 1,2 PRODUTIVIDADE EM SACOS/ha - TRIGO PERDAS EM SACOS POR HECTARE SOJA TRIGO ÁREA DE ARMAÇÃO ÁREA DE ARMAÇÃO 1,8 m 2 2,1 m 2 2,4 m 2 1,8 m 2 2,1 m 2 2,4 m 2 8,0 6,9 6,0 8,6 7,4 6,5 7,4 6,4 5,6 7,9 6,8 6,0 6,8 5,8 5,1 7,3 6,2 5,5 6,2 5,3 4,6 6,6 5,7 5,0 5,6 4,8 4,2 6,0 5,1 4,5 4,9 4,2 3,7 5,3 4,5 4,0 4,3 3,7 3,2 4,6 4,0 3,5 3,7 3,2 2,8 4,0 3,4 3,0 3,1 2,6 2,3 3,3 2,8 2,5 2,5 2,1 1,9 2,6 2,3 2,0 1,9 1,6 1,4 2,0 1,7 1,5 1,2 1,1 0,9 1,3 1,1 1,0 0,6 0,5 0,4 0,7 0,6 0,5 Área de armação: Largura da plataforma x 0,5 metros. Perdas mínimas aceitáveis: Soja 1 a 1,5 sacos/ha. Trigo 1,5 a 2,0 sacos/ha. SOLUÇÕES DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS COM A COLHEDORA Natureza do problema O cilindro embucha Quebra os grãos Causas possíveis Alimentação irregular pelas barras do molinete. A velocidade do cilindro é muito baixa. A cultura está muito úmida ou insuficientemente madura. A cultura contém muito inço. Correia do cilindro frouxa. Velocidade excessiva do cilindro. O côncavo está muito próximo ao cilindro. O cilindro e o côncavo não estão paralelos. Côncavo obstruído. Côncavo muito fechado. Excesso de retorno. Barras do cilindro gastas. Soluções Ajustar o mecanismo de alimentação. Aumentar a velocidade do cilindro. Aguardar melhores condições. Diminuir a velocidade de deslocamento da máquina. Ajustar a tensão da correia. Reduzir a velocidade do cilindro. Afastar o côncavo. Ajustar o paralelismo do côncavo. Limpar o côncavo. Retirar cada segundo arame. Regular as peneiras e o ventilador. Substituir as barras (manter balanceamento). 106

107 Natureza do problema Os grãos não ficam suficientemen te limpos Pedas de grão pelo sacapalha Perdas de colheita pelas peneiras As peneiras estão sobrecarregadas Causas possíveis. A corrente de ar é insuficiente As correias de acionamento do ventilador patinam. A peneira inferior está muito aberta. A extensão da peneira superior está ajustada muito alta. Os defletores de ar estão mal ajustados. Cilindro e côncavo inadequados. Côncavo mal ajustado. Côncavo obstruído. Saca-palhas obstruído. A velocidade da máquina excessiva. A cultura está muito úmida ou insuficientemente madura. Cristas dos saca-palhas não apropriadas para a cultura. Excesso de retrilha. O espaçamento entre os arames do côncavo é muito pequeno (grãos graúdos). A correia de acionamento dos sacapalhas patina. Correntes de ar muito fortes. As peneiras estão sobrecarregadas. Excesso de retrilha. A peneira superior está muito fechada ou obstruída. A cultura está muito úmida ou contem muito material verde. A correia de acionamento do eixo excêntrico patina. O bandejão está sujo. Inclinação da peneira muito baixa. Corrente de ar com pouca intensidade. A peneira inferior está muito fechada e obstruída. Defletores de ar mal ajustados. A correia de acionamento do eixo excêntrico patina. Palha excessivamente picada. Soluções Ajustar a velocidade do ventilador. Esticar as correias de acionamento do ventilador. Fechar um pouco a peneira inferior. Abaixar a extensão. Ajustar os defletores de ar. Instalar componentes adequados a cultura. Ajustar o côncavo. Limpar o côncavo. Limpar os saca-palhas. Reduzir a velocidade de marcha da máquina. Reduzir a velocidade de marcha da máquina. Instalar as cristas apropriadas para a referida cultura. Ajustar as peneiras e a intensidade da corrente de ar. Retirar cada segundo arame. Esticar a correia de acionamento. Diminuir a intensidade do ar. Ajustar as peneiras e intensidade de ar. Ajustar as peneiras e intensidade de ar. Abrir a peneira um pouco, se necessário, limpá-la. Diminuir a velocidade da máquina. Ajustar a correia. Limpar o bandejão. Levantar a peneira. Aumentar a velocidade do ventilador. Abrir a peneira e, se necessário, limpá-lo. Ajustar os defletores de ar. Ajustar a tensão da correia. Ajustar a velocidade do cilindro e a abertura entre o côncavo e o cilindro. 107

108 Natureza do problema Excesso de retrilha Perda de grão na barra de corte A cultura é cortada mas amontoa-se atrás da barra de corte Causas possíveis A peneira inferior está muito fechada ou obstruída. A peneira superior está muito fechada ou obstruída. Peneira superior muito aberta. Defletores de ar mal ajustados. Vibrações excessiva das espigas pelas barras do molinete. Velocidade da maquina muito elevada em relação as condições da barra. Barra de corte desajustada. O molinete não está suficientemente baixo para conduzir devidamente o material cortado. O molinete está posicionado muito a frente. O sem-fim está muito para trás. Soluções Abrir um pouco a peneira ou limpá-la. Abrir um pouco a peneira ou limpá-la. Fechar um pouco a peneira. Reajustar os defletores de ar. Ajustar o molinete para que a cultura seja dirigida suavemente para a barra de corte e o sem-fim. Ajustar a velocidade do molinete em relação a máquina. Diminuir a velocidade da máquina. Verificar o estado das facas, dedos e ajustar a folga dos apertadores. Abaixam o molinete para que a cultura seja conduzida ao sem-fim Atenção: os dedos do molinete não devem tocar na barra de corte. Deslocar o molinete para trás para que possa conduzir o material ao sem-fim. Deslocar o sem-fim para frente. Cultura mal cortada ou não Dedos e facas da barra de corte gastos, danificados ou partidos. Verificar e substituir todas as peças danificadas. cortada Dedos da barra de corte dobrados. Substituir e verificar o alinhamento. A cultura enrolase no molinete A cultura enrolase no sem-fim Alimentação irregular na esteira do elevador de palha Cultura devolvida ao sem-fim de alimentação através da esteira do elevador Velocidade excessiva do molinete. As chapas de bloqueio estão posicionadas muito distante do semfim. Os dedos retrateis não soltam a cultura. O sem-fim está muito alto. A cultura acumula-se em frente ao sem-fim. A esteira está muito alta á entrada. Os dedos retrateis não conduzem a cultura devidamente. A esteira do elevador de palha está mal ajustada. Coletor de pedras obstruído. Barras do cilindro gastas. Reduzir a velocidade do molinete para permitir que o material seja conduzido ao sem-fim. Ajustá-las mais próximo do sem-fim. Ajustar os dedos mais distantes do fundo da plataforma. Ajustar o sem-fim mais perto do fundo da plataforma. Colocar o molinete mais próximo ao sem-fim ou o sem-fim mais próximo do sem-fim. Abaixar o eixo frontal da esteira. Ajustar os dedos retrateis. Ajustar a tensão da esteira. Limpar o coletor de pedras. Substituir as barras. 108

109 Natureza do problema A cultura fica mal debulhada A cultura enrolase no cilindro Causas possíveis Cultura muito úmida. A velocidade do cilindro é muito baixa. A quantidade de material é insuficiente. A abertura do côncavo é excessiva. O espaço entre os arames do côncavo é muito grande. As chapas do batedor estão mal ajustadas. As barras do cilindro estão danificadas ou gastas. A cultura está muito úmida. Soluções Aguardar condições melhores. Aumentar a velocidade do cilindro. Abaixar a barra de corte ou aumentar a velocidade da máquina. Colocar o côncavo mais próximo do cilindro. Instalar todos os arames no côncavo. Ajustar as chapas do batedor mais próxima das barras do cilindro. Substituir as barras (não desbalancear o cilindro). Aguardar melhores condições Trilhadora de cereais com separação e limpeza pneumática: São mais eficientes do que na trilhadora de limpeza por peneiras, é mais compacta e de fácil transporte. Pode ser montada ou estacionária. Figura 183 Trilhadora de cereais com separação e limpeza pneumática. 1 moega. 2 cilindro trilhador. 3 côncavo. 4 ventilador. 5 entrada de ar e saída de grãos limpos. 6 saída de palhiço. 7 saída de palha Colhedora combinada de grãos semi-montada com plataforma segadora: É uma máquina que realiza a operação de colheita mecanizada em culturas como soja, trigo, arroz e outras que possibilitam o processo direto com a utilização de plataforma segadora. É acoplada na barra de tração e no chassi do trator e seus sistemas são acionadas pela TDP. Possui pneus para sustentação no solo. 109

110 Figura Colhedora combinada de grãos semi-montada com plataforma segadora. 1 sistema de corte e alimentação. 2 sistema de trilha e separação. 3 sistema de limpeza. 4 rodado de sustentação. 5 plataforma de ensaque Colhedora combinada de grãos semi-montada com desligadura: Realiza a colheita mecanizada do milho, colhe uma linha por vez, realizando a trilha, separação e limpeza dos grãos. Figura 185 Colhedora combinada de grãos semi-montada com plataforma despigadora. 1 rolos despigadores. 2 transportador helicoidal de espigas. 3 sistema de trilha e separação. 4 ventilador. 5 transportador helicoidal de grãos. 6 plataforma de ensaque. 7 rotor com aletas Colhedora despigadora É uma máquina que retira do campo as espigas de milho, sem retirar a palha e as separa dos restos de colmo. É acoplada uma carreta na sua parte traseira que recolhe as espigas. Figura 186 Colhedora despigadora de uma linha. 1 trator. 2 carreta agrícola. 3 sistema despigador. 4 árvore cardam. 5 correia transportadora transversal. 6 correia transportadora inclinada. 110

111 3.7 - Cortadora enleiradora de feijão: Corta e enleira as plantas de feijão para a sua secagem e posterior recolhimento com recolhedora-trilhadora. Pode ser montada no sistema hidráulico do trator e apresentar esteiras acionadas pela TDP. Figura Cortadora e enleiradora de feijão. 1 esteira. 2 árvore cardan. 3 sistema de acoplamento ao engate de três pontos. 4 lâmina Recolhedora, trilhadora de cereais (feijão): É uma máquina de arrasto que realiza a etapa final da colheita semi-mecanizada ou mecanizada indireta do amendoim ou do feijão, devendo estar previamente enleiradas e com teor de umidade ideal para trilha. Figura Recolhedora trilhadora de cereais. 1 barra de engate. 2 árvore cardam. 3 rolo recolhedor. 4 esteira elevadora. 5 plataforma de ensaque. 6 rodado de apoio. 7 suporte de apoio. 8 rampa deslizante Máquinas para colheita de café: - Derriçadora de café. É uma máquina específica para a realização de derriça, que é uma das etapas da operação de colheita de café. - Colhedora autopropelida de café. É uma máquina que derriça, recolhe e limpa os frutos no cafeeiro. 111

112 Figura Colhedora autopropelida de café. A: vista lateral. B: Vista frontal. 1 rodado direcional. 2 rodado motriz. 3 ensaque. 4 saída de impurezas. 5 sistema de limpeza. 6 elevador. 7 posto do operador. 8 vibrador. 9 recolhedor. 10 condutor. Figura Derriçadora de café. A: vista frontal. B: vista lateral. 1 barra de engate. 2 rodados de sustentação. 3 vibradores Máquinas para colheita de cana-de-açúcar - Cortadora de cana-de-açúcar: Realiza o corte basal e o corte do ponteiro dos colmos de uma linha de plantio, depositando-os longitudinalmente ou transversalmente às linhas de plantio. - Colhedora autopropelida de cana-de-açúcar: Realiza o corte basal, elimina a ponteira, limpa os colmos, ventila e pica estes em toletes de cerca de 40 cm, descarregando-os numa unidade de transporte. Figura Cortadora autopropelida de cana-de-açúcar. 1 divisor de linha. 2 cortador de ponteiro. 3 cortador de base. 4 rolos transportadores. 5 caçamba. 112

113 Figura 192 Colhedora de cana de açúcar. 1 extrator. 2 ventilador. 3 dispositivo de corte. 4 plataforma do operador. 5 cortador de pontas. 6 levantadores. 7 discos de corte. 7 roletes alimentadores. 9 esteira transportadora. 10 elevador Máquinas e implementos para arrancamento de produtos agrícolas: - Arrancadora de mandioca: Faz o arrancamento de mandioca no processo de colheita semi-mecanizada. Trabalha sobre cada linha individualmente, atingindo até 0,3m de profundidade. Pode ser tracionada por tratores acima de 60 kw. 3 1 Figura Arrancadora de mandioca. 1 chassi. 2 roda de profundidade. 3 haste. 4 ponteira. 5 barra de aço. 6 sistema de acoplamento ao engate de três pontos. - Arrancadora de batata: Trabalha na linha de plantio, removendo as batatas do interior do solo e deixando-as sobre a terra para posterior recolhimento. 113

114 Figura Arrancadora de batata de lamina. 1 árvore cardam. 2 acoplamento ao engate de três pontos. 3 lamina. 4 esteira transportadora. - Arrancadora enleiradora de amendoim Retira a planta de amendoim do solo, separa a terra que fica junto às vagens deixando-as enleiradas sobre o solo para secagem. Figura Arrancadora enfileiradora de amendoim. 1 acoplamento ao engate de três pontos. 2 árvore cardam. 3 esteira. 4 haste com lâmina Máquinas para processamento e beneficiamento: - Misturadores de alimentos: Um misturador utilizado para misturar forragens secas e úmidas, geralmente se adapta para operar horizontalmente, enquanto que aqueles usados para misturar somente forrageiras secas, podem-se adequar para operar verticalmente ou como unidades de tambor giratório. Os misturadores verticais geralmente são mais populares do que os do tipo horizontal, porque tem vantagem de ocupar menos espaço. Os misturadores horizontais podem misturar com maior rapidez do que os do tipo vertical, entretanto requerem maior potência para operar Máquinas e implementos para movimentação de produtos: Durante o processo da colheita, grandes volumes de materiais de características muito diversas são manejados. A maquinaria, o equipamento e os métodos de manejo variam segundo o tipo de material, o qual pode ser líquido ou sólido, seco ou úmido. 114

115 Métodos de transporte: a) Manual: É usado na agricultura de pequena escala, onde o transporte do material durante o processamento é realizado pelo produtor e sua família, e em alguns casos pelos trabalhadores das propriedades. Este método tem evidente desvantagem que é a exigência de grande quantidade de mão-de-obra. b) Animal: Os eqüídeos constituem outro meio de transporte muito usado em países em desenvolvimento, em pequenas propriedades. O transporte pode ser feito diretamente no lombo do animal, ou em carroças. c) Transportador Helicoidal: Estes transportadores constam de tubo largo, dentro do qual passa um sem-fim em movimento de rotação. A movimentação (rotação) do sem-fim, que pode ser manual, através de motor elétrico, ou de combustão interna, é que promove o transporte do material de uma extremidade à outra. É usado para transporte a granel de material seco, sólidos, úmidos ou fluidos viscosos. A sua principal vantagem, é que ele pode levar o material em qualquer ângulo. Quando acionado por motor necessita de uma potência de 1 a 3 cv. d) Transportador de correias: Consiste fundamentalmente de uma correia plana, que gira entre duas polias, e transporta o material colocado numa extremidade até a extremidade oposta. Seu ângulo de funcionamento está limitado pela forma de tipo do material (ex. produtos de forma arredondada só podem mover-se horizontalmente ou com uma leve inclinação). É acionada por pequenos motores elétricos. e) Carregador frontal: É montado na parte frontal do trator e é acionado através do sistema hidráulico. Seu uso é limitado a material a granel que tenha sido amontoado. f) Carreta tratorizada: É empregada no transporte dos mais diversos materiais e produtos dentro da propriedade. Figura Carreta com um eixo semimontado. 115

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