O CRÉDITO E O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O CRÉDITO E O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO"

Transcrição

1 O Ministério Público como fator de redução de conflitos e a construção da paz social, com as seguintes áreas: II - Áreas Cível e Especializada Gestão de conflitos e paz social; O CRÉDITO E O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO CIRO EXPEDITO SCHERAIBER Procurador de Justiça / CAOPCON/PR ciroes@mp.pr.gov.br 1. INTRODUÇÃO 2. REGULAMENTAÇÃO DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO 3. CONSEQUÊNCIAS DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO - 4. CORRESPONDENTES BANCÁRIOS E A CAPTAÇÃO DE CLIENTES - 5. CRÉDITO E EMPRÉSTIMO CONSIGNADO: OS JUROS INCONSTITUCIONAIS - 6. PUBLICIDADE DO DINHEIRO FÁCIL - 7. NECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DOS JUROS NA OUTORGA DO EMPRÉSTIMO - 8. SUPERENDIVIDAMENTO 9. CONCLUSÕES. Justificativa: O crédito tem sido o propulsor do consumo nos tempos modernos, notadamente com a revolução industrial em que a produção seriada recorre à necessidade de uma oferta massificada. Como no Brasil a regulamentação do empréstimo consignado intensificou a outorga forçada do crédito, o fenômeno do superendividamento se tornou realidade preocupante, até porque os bancos credenciados estão livres para a prática de juros à taxa de mercado, porque integrantes do sistema monetário nacional. A partir desse fenômeno, por trazer características deletérias à normalidade do mercado, é que se pretende com as conclusões propostas neste estudo, algumas alterações legislativas que proporcionem uma maior regularidade dessa atividade. A crise atual é um produto de um longo período de negligência quanto aos interesses dos consumidores nos mercados de crédito e de uma inadequada regulação dos fornecedores de serviços financeiros. Nos últimos vinte anos, nós testemunhamos o contínuo enfraquecimento da proteção do consumidor, em nome da chamada tutela da eficiência dos mercados livres (free and efficient markets). A falha desta maneira de abordar o problema, que foi adotada globalmente no mercado de crédito, é agora evidente e fala por si só. Esta não e uma crise nascido da oferta de crédito a pessoas com baixa renda, mas uma crise causada por lhes ter sido oferecido produtos e serviços de crédito de modo irresponsável, falhando-se na proteção dos seus interesses de longo prazo neste mercado 1. Excerto da Declaração de Londres sobre a Crise Mundial de Crédito, expedida pela Coalizão Européia para o Crédito Responsável (European Coalition for Responsible Credit) e do Dívidas Batem a Nossa Porta (Debt on our Doorstep). 1 Versão livre e autorizada para o português realizada por Walter Moura, Secretário Geral do Brasilcon e Advogado em Brasília. Revisão de Claudia Lima Marques, Diretora do Brasilcon e Professora Titular da UFRGS,, in Revista de Direito do Consumidor, Ano 17, n. 68, out-dez/2008, RT, SP, p. 378).

2 1. INTRODUÇÃO. O Empréstimo Consignado, tido como necessário para o incremento da economia, alcançou importância ímpar, por atingir categorias e classes de pessoas no mercado de consumo induzindo-lhes ao acesso do crédito. Às instituições financeiras proporcionou segurança na concessão do crédito, por livrá-las dos riscos da inadimplência, já que os descontos são automática e peremptoriamente lançados nas contas salário, pensões ou proventos dos trabalhadores, dos aposentados e pensionistas do INSS. Para proporcionar efetividade à implementação dessa modalidade de crédito, houve aumento da malha de captação, com o credenciamento de outras pessoas jurídicas (correspondentes bancários) nos lugares mais distantes, alcançando um número cada vez maior de pessoas que oferecem condições de ingressar no sistema. Em contrapartida, contribuiu decisivamente para o surgimento do fenômeno recente, o chamado superendividamento dos consumidores, todavia, é indesculpável olvidar, todavia, do incremento do lucro fácil das empresas de finanças de outro. E isso fere o equilíbrio nas relações entre consumidor e entidades vinculadas ao sistema monetários nacional, pois os juros são ilimitados e, por isso, elevados, ofendendo a ordem econômica de defesa do consumidor de que trata a Constituição Federal. É nessa linha de análise que realizamos este estudo, perpassando pela principal conseqüência deletéria, o superendividamento, com proposições de medidas providenciais de caráter constitucional e legais que, se de um lado levariam à diminuição de lucro excessivo e fácil das financeiras e entidades bancárias, por outro dariam maior transparência e segurança aos consumidores desse serviço. 2. REGULAMENTAÇÃO DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. Inicialmente o desconto em folha de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil, possibilitado pela CLT, passou a ser regulado pela MP 130, de Regulamentou tal MP o Decreto nº 4840, de A Lei , de 17 de dezembro de 2003 resultou da conversão da MP130/03, e passou a regular e normatizar todo o sistema de desconto em folha de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil. A Lei nº , de , alterou a Lei /03, para permitir que o crédito consignado passasse a ser oferecido a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Após, sobreveio o Decreto nº 5892, de , que acresceu parágrafo 7º-A ao artigo 4º do Decreto 4840/03, permitindo empréstimos referentes ao SFH, cujas prestações obedecerão ao contrato e as prestações podiam ser variadas. A Lei nº /2003, regulamentada pelos Decretos nº /2003 e nº /2006, se refere aos conceitos de remuneração básica, descontos legais, remuneração disponível e descontos voluntários, como elementos de orientação à aplicação dos descontos dos empréstimos consignados.

3 3. CONSEQUÊNCIAS DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. Variadas conseqüências resultam do empréstimo consignado, mas a principal é a de favorecer as entidades financeiras que o operam, pois estarão, com certeza, angariando lucro seguro, além de elevado. Aquele propósito alhures pregado de reduzir os juros no contrato de mútuo por essa modalidade, em verdade se constitui em conseqüência natural da elevada garantia que lhe favorece, ou seja, ausência de inadimplemento, ou inadimplemento insignificante. Mas, se a entidade que concede o empréstimo não sofre risco importante do inadimplemento, não significa que o mutuário esteja infenso a se endividar, pois uma vez assinado o contrato, não pode mais revogálo, porque a lei o obriga de forma peremptória, mediante o desconto em folha. O consumidor bancário premido pelo comprometimento sem volta de seus vencimentos, é forçado a recorrer a outros meios de captação de dinheiro, inclusive sujeitando-se a agiotas e criminosos que, aproveitando-se da situação, aplicam os já chamados golpes do dinheiro fácil 2. Há os que exaltam o benefício do Empréstimo Consignado como Newton Freitas 3, no sentido de que As operações de crédito mediante o desconto das prestações em folha de pagamento, criadas pela Medida Provisória nº 130, de 17 set. 2003, regulamentadas pelo Decreto nº 4.840, de 17 set. 2003, possibilitarão aos trabalhadores a reestruturação de suas contas, livrando-os da dívidas com o cheque especial, cartão de crédito e até mesmo de agiotas. A CUT vê essas operações como parte da discussão do próprio poder aquisitivo dos trabalhadores, avalia Luiz Marinho, presidente da Central Única dos Trabalhadores CUT ( Juros na mesa de negociação, Folha de S. Paulo, São Paulo, 02 dez. 2003, p. A3). Ocorre que essa modalidade de crédito não operou esse lídimo propósito, pois tem carreado ao endividamento milhões de pessoas que tem emprego fixo e salário estável. O segundo objetivo importante do Empréstimo Consignado, de tão exploratório e induzidor, que sob esse prisma leva ao lucro fácil e seguro, em parte induz o consumidor à inadimplência, por não suportar tanta carga sobre seus vencimentos, que os alimentados desejos de aquisição no mercado de consumo de bens, às vezes se transformam em verdadeiros pesadelos, cuja saída se apresenta traumática. Nem sempre o consumidor cotidiano se reflete àquela situação da Família Amorim do quadro Manda quem pode, obedece quem tem juízo, que o Fantástico, da rede Globo, exibia aos domingos, em que uma adolescente pertencente à família consegue fazer com que seus membros saiam do sufoco proporcionado pelas dívidas, com acompanhamento técnico. Ao depois, pela exposição da mídia, a família se tornou objeto de peça publicitária de banco, estimulando o crédito responsável 4. A lei, então, se por um lado traz a exigência, como cautela, do empregado por contrato expresso autorizar e só por esse meio o desconto em folha, por outra traz segurança, na verdade, à instituição financeira, até porque o empregador figura como responsável solidário pelo pagamento da prestação referente ao empréstimo, financiamento, etc. 2 O golpe é simples. O interessado telefona, o contato promete liberar o empréstimo e pede um pequeno depósito na conta da empresa. A pessoa deposita e nunca recebe o valor negociado. Às vezes, a empresa chega a fazer um depósito na conta do cliente, mas com cheque roubado, afirma Liáo. E a vítima só descobre o golpe depois de pagar a taxa de liberação. Extraído de com acesso em FREITAS, Newton. Extraído de com acesso em Consulte-se o site seguinte a respeito do caso do endividamento e da participação da família em peça publicitária de Banco: com acesso em

4 É certo, acreditamos, que essa regulamentação do empréstimo consignado é uma das muitas medidas que o governo proporciona para beneficiar os bancos e financeiras. Tudo pelo lucro da instituição financeira, o chamado spread 5, que se apresenta elevadíssimo. E veja que os bancos e financeiras tem um poder incomensurável, basta ver o que está ocorrendo com a chamada crise do setor financeiro, desencadeado pela quebradeira dos EUA. Praticamente no mundo inteiro as instituições bancárias são socorridas pelos governos que estão injetando dinheiro para manter ou conservar as empresas sadias, para que o caos não se instale no meio econômico, diante da chamada crise hipotecária. Isso porque o Estado não tem autonomia para operar nesse campo comercialmente, e se põe como um Estado fraco, refém do mercado. Faço referência ao pensamento de Claus Offe trazido por TRAUMANN, Thomas. "O Novo Poder", in Revista Veja, edição de 8 de abril de 1998, páginas amarelas em entrevista com o sociólogo. Refiro que a política de orientação e de direção das relações de consumo, partindo do Estado, está concertada com o estudo do sociólogo alemão Claus Offe de que o Estado, a liberdade de mercado e as ONGs formarão uma nova ordem social, pondo fim às ideologias. Diz: "A diminuição do Estado pela diminuição do Estado é um dogma assim como a defesa cega do estatismo. Um Estado bom não é um Estado pequeno, mas aquele que atende com mais eficiência aos anseios dos cidadãos". Acrescenta, entretanto, que "o excesso de poder do mercado afeta a confiança na democracia. Um Estado fraco começa a fazer o que as empresas quiserem. As pessoas se perguntam então para que serve a democracia se as decisões estão sendo tomadas onde não temos influência 6. O empréstimo consignado, assim como várias outras questões de responsabilidade dos governos, nos parece que é resultado de um Estado fraco para inibir o abuso dos empréstimos e do endividamento, que prefere, a despeito de acertar a atividade, normatizá-lo e garantir sua operosidade, já que sem forças não muito eficazes de inibição ou de prevenção. 4. CORRESPONDENTES BANCÁRIOS E A CAPTAÇÃO DE CLIENTES. A abertura legal da outorga do crédito tem levado ao aumento incomensurável da oferta do empréstimo consignado, por intermédio da utilização intensiva do marketing. O empréstimo se tornou automático, sem riscos (desconto em folha). Mas, para alcançar o maior número de pessoas, nos mais distantes lugares do país, abriu-se uma rede de captação, os chamados correspondentes, aqueles comerciantes ou prestadores de serviços utilizados como mini-agências, que funcionam como intermediários entre o consumidor-mutuário e a entidade mutuante, permitindo que os tentáculos da rede de empréstimo, em cada lugar mais recôndito que seja, alcance o alvo. 5 Spread é uma palavra inglesa e, de tanto que os dicionaristas endividados a escutarão, provavelmente será aportuguesada em breve (aposte em algo como esprede, com e aberto). O spread é a diferença entre o que o banco paga ao aplicador para captar um recurso e o quanto o banco cobrará para emprestar esse mesmo dinheiro. Um estudo de Alberto Borges Matias, diretor da consultoria ABM Group, com base em dados do FMI, mostra que o Brasil chegou ao título de maior spread bancário do mundo com grande folga sobre o segundo colocado, a Rússia. No Brasil, a diferença encontrada entre as taxas de aplicação e de captação chega a 29,4 pontos percentuais. O spread brasileiro é mais de 12 vezes o spread chileno, assinala Matias, cujo levantamento enfrenta uma limitação apontada por técnicos do Banco Central a falta de critérios homogêneos para cálculo do spread em diferentes países. Extraído de com acesso em SCHERAIBER, Ciro Expedito. A economia e a política nacional das relações de consumo, in Direito e Sociedade, Revista do Ministério Público do Estado do Paraná, Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, Vol. 1, Número 1, Setembro/Dezembro 2000, Curitiba, p. 136.

5 Os correspondentes bancários, autorizados por lei para operar como delegatários das financeiras, podem utilizar-se de marketing publicitário, o que contribui sobremaneira para o incremento da outorga de crédito irresponsável e de alto convencimento. A essas entidades dever-se-ia coibir a prática de intermediar empréstimos consignados e de praticar atos de convencimento, pela via da publicidade, restringindo-se às próprias entidades credenciadas do sistema monetário e em condições razoáveis e adequadas à legislação de proteção ao consumo. Geraldo de Faria Martins da Costa 7, informa que, na França, a publicidade de crédito gratuito é proibida fora dos estabelecimentos de venda (art , Code de La Consommation) e é passível de sanção penal. Gláucia Rezende Pereira diz: Assim, a distribuição geográfica da rede de correspondentes bancários permite estar aonde o brasileiro vai, onde ele trabalha, onde mora, onde faz suas compras. Enfim, estar presente no seu dia-a-dia. Por se encontrar em pontos comerciais diversos, o novo modelo pode oferecer horário expandido, superior ao horário de operação dos bancos tradicionais, muitas vezes oferecendo serviços 24 horas. Esta é ainda a fórmula mais barata e completa de se aproximar dos clientes. Com uma estrutura enxuta, sem luxo, e com custo de implementação, desenvolvimento e manutenção inferior ao dos bancos tradicionais, os serviços oferecidos têm custo menor 8. Ora, se a empresa de finanças não tem condições de operar em determinados lugares, não se pode permitir que haja um credenciamento de outras pessoas jurídicas que pratiquem atos, mesmo que parciais, próprios de um banco. Tal possibilidade leva a uma indiscriminada prática de empréstimos que não atendem aos fins sociais que o sistema monetário teria que proporcionar. 5. CRÉDITO E EMPRÉSTIMO CONSIGNADO: OS JUROS INCONSTITUCIONAIS. Importa referir à divisão dada por Comparato, citada por Cláudia Lima Marques e Rosângela Lunardelli Cavallazzi 9, em livro que coordenam, acerca da história econômica da humanidade em três idades: a da troca, a da moeda e, modernamente, a do crédito, para mostrar a importância deste último fenômeno no mercado de consumo. O crédito assumiu importância tal para o mundo moderno, que é tido como mercadoria de oferta por José Reinaldo Lima Lopes 10, ao prefaciar a obra coordenada pelas juristas acima citadas. E isso ocorre pelo estímulo ao consumo massificado, como conseqüência natural da oferta intensiva, para dar vazão à produção industrial em série 11. Se de um lado o crédito se dava com maior ou menor intensidade por algum segmento econômico, em que o consumidor recorria para alcançar bens de maior relevância, tal como um imóvel, hoje ele se dissemina de 7 COSTA, Geraldo de Faria Martins da. Superendividamento: a proteção do consumidor de crédito em direito comparado brasileiro e francês. RT, SP, 2002, p PEREIRA, Gláucia Rezende. A comunicação como fator determinante para apresentar um novo conceito de banco: Lemon Bank. Extraído de em MARQUES, Cláudia Lima. CAVALLAZZI, Rosângela Lunardelli (coord). Direitos do Consumidor Endividado: Superendividamento e crédito. SP, RT, 2006, p LOPES, José Reinaldo Lima. Ob. Cit. p SCHERAIBER, Ciro E. Mailing Lists e Direito do Consumidor, in Direito e Internet, Caderno Jurídico da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo ano 2 vol 1 nº 4, julho/2002, p Assim nos expressamos acerca do consumo massivo, proporcionado pelo marketing: A complexidade da realidade e o atendimento ingente de necessidades similares proporcionou a chamada produção em série de produtos e a especialização da prestação de serviços. Em decorrência, novos métodos de comercialização, modernamente chamado de marketing, se tornaram instrumentos de colocação rápida e eficiente de produtos e serviços, donde a publicidade exerce papel destacado.

6 forma a que o consumidor o utilize para adquirir os mais comezinhos bens do dia a dia, até pelas facilidades de manejo nos dias atuais, a exemplo daqueles operados por cartões de crédito. O empréstimo consignado popularizou, por assim dizer, o empréstimo formal, regulado que foi pela Lei /03, e representa o carro chefe do dinheiro fácil, por intermédio de contratos de mútuos, em que os juros não são fixados prévia e legalmente, mas giram ao sabor da média praticada no mercado, já que as entidades do sistema financeiro não se vinculam às disposições que limitam o juro legal. E como se dá o mútuo, em ligeiro resumo, em nosso sistema jurídico? No aspecto jurídico, se opera de duas formas: ou pelo empréstimo de quem não tem autorização do Banco Central e o faz com dinheiro próprio, dentro das condições de juros legais que permite a Lei da Usura (Decreto-Lei 22623/33) e do Código Civil (art. 406, c/c 591, 592, I, II e III e 161, 1º do Código Tributário Nacional), ou porque os mutuantes possuem autorização legal para operar como financeiras ou entidades bancárias, e aí operam com juros da taxa média do mercado, porque permite a Lei que trata do Conselho Monetário Nacional (Lei 4595/64). Mas no empréstimo consignado os juros praticados não são aqueles corriqueiramente pagos pelos bancos aos consumidores, quando tomam dinheiro do mercado, os juros chamados legais de até 1% ao mês, mas os de percentuais bem acima da taxa mensal do juro legal, ainda que às vezes praticados em patamares menores que os lançados nos mútuos convencionais. A partir do momento em que se admite que uma entidade financeira tenha garantias totais de adimplemento do empréstimo, pela consignação em folha de pagamento, de pensão ou dos proventos, não há motivo constitucional para a mantença de percentual acima daquele estipulado na ordem tributária (1% ao mês). Isso porque ressalta evidente o desequilíbrio econômico do contrato. À outorga do crédito não se pode somar os riscos por eventuais inadimplências, ou calote como costumam dizer os bancos, porque esse risco é zero. A justificativa, portanto, das entidades componentes do Sistema Monetário Nacional de operar juros livres, que atendam as variações da média do mercado, pelos riscos que operam e que possam repassar, em forma de compensação, alterando para mais ou para menos, conforme a inadimplência, não ocorre nessa modalidade. É certo que essa variabilidade de percentual de juros é possível por determinação do Banco Central, autorizado pelo artigo 164 da Constituição Federal que pode regular a oferta de moeda ou a taxa de juros com a compra e venda de títulos do tesouro. De tudo, e mirando que a defesa do consumidor é princípio da ordem econômica, previsto no artigo 170 caput e inciso V da Constituição Federal, o tratamento diferenciado, desproporcional e ofensivo à razoabilidade de não limitação de juros a modalidade de empréstimo consignado é inconstitucional, pelas razões já expostas de que não há riscos que justifique um tratamento privilegiado das entidades do sistema monetário. Isto, porque ressalta evidente desequilíbrio econômico do contrato de outorga de crédito, pairando um juro em torno de 5% ou mais ao mês sob responsabilidade do consumidor, enquanto que o risco pela outorga do crédito é zero, já que a Lei 10820/03 determina que a autorização em desconto em folha tem caráter irrevogável e irretratável. Essa impossibilidade do consumidor desvincular-se de sua obrigação guarda em si o referido desequilíbrio. Em condições outras, em que o risco total da atividade da outorga recai sobre a entidade do sistema monetário é que justifica a possibilidade de que se operem juros à média do mercado, conforme se componha a justa compensação dos ônus de eventuais inadimplências. Mas, a essência do crédito consignado não se coaduna com juros livres, pois, repita-se não se apresenta a motivação de um risco indeterminado na operação, já que de forma irrevogável e irretratável o devedor autoriza o desconto em folha de pagamento.

7 Desatende, portanto, o princípio da ordem econômica a convenção (o empréstimo) que afronte lei de ordem pública e interesse social (artigo 1º do CDC), até pelo que dispõe o parágrafo único, do artigo 2.035, do Código Civil, que prevê: "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos." Necessário se faz um limitador de juros no empréstimo consignado porque caracteriza o contrato o equilíbrio entre as garantias oferecidas pelo tomador e as entidades do sistema monetário, pois não poderia ser diferente ante o propósito do princípio de ordem econômica da defesa do consumidor, que tem como base os ditames da justiça social. Os juros nos percentuais livres, à medida do mercado, são desarrazoados e desproporcionais e, por isso, não se coadunam com os objetivos de justiça social, portanto. Essa evidente afronta ao princípio constitucional de defesa do consumidor deve ser argüido em ações civis públicas e merece ser conhecida em controle concentrado pelo Supremo Tribunal Federal, para o que deve o agente ministerial representar ao Procurador Geral da República objetivando que ingresse com Adin visando a declaração de que no empréstimo consignado é inconstitucional a possibilidade do exercício de percentuais livres de juros. 6. PUBLICIDADE DO DINHEIRO FÁCIL Mas, o que vem ocorrendo mesmo é o estímulo do empréstimo, dentro da legalidade, por empresas autorizadas pelo Banco Central que, utilizando-se de benesses legais Lei /03 tornam disponíveis dinheiro a pessoas em especial assalariadas, que procuram facilidades para obter o crédito. Aí vemos as situações do empréstimo consignado, o carro chefe do dinheiro fácil, nos dias atuais. E como o consumidor é alcançado? Pela recorrente publicidade intensiva. A oferta é convincente, realizada de forma ampla, intensa, generalizada e abrangente, e busca as classes que apresentam maior segurança à operação, tais como os assalariados, funcionários públicos, empregados e, não sem antes ressaltar a classe importante dos aposentados. É comum a oferta facilitada de empréstimos, sem consultas ao SERASA ou SPC, sem a exigência de maiores garantias. Segundo estudo de Casado 12 o crédito é absolutamente necessário, a ponto das financeiras mudarem o seu enfoque publicitário, saindo de uma oferta mais contida para uma publicidade mais incisiva, popular mesmo, constatando que quanto mais as pessoas consomem, mais créditos necessitam, dizendo: Os bancos deram-se conta deste paradoxo e começaram a anunciar crédito, notadamente nos intervalos de programas populares e mesmo através de práticas como o merchandising. Se o consumidor assiste ao anúncio de um produto e não tem como comprá-lo, fica feliz em saber que poderá adquiri-lo com as facilidades que os anúncios dos bancos expõem o crédito. O crédito é comparado a pizza em determinada publicidade. Entretanto, a publicidade de uma mercadoria tão nobre como o crédito, desta maneira, é assustadora. Mas, se o empréstimo que ocorre dentro da lei em vigência, o acesso fácil ao dinheiro é provocado e as pessoas são induzidas a contratar sem maiores reflexões, porque se submetem a uma massificada publicidade agressiva, com a utilização dos diversos meios, em especial da mídia, e das facilidades que a rede mundial hoje proporciona. 12 CASADO, Marcelo Mello. Proteção do Consumidor de Crédito Bancário e Financeiro. RT, SP, 2000, p. 93.

8 Segundo refere Geraldo de Faria Martins da Costa 13, O consumidor comum não é mais forte que Ulisses que se fez amarrar ao mastro de seu navio para não sucumbir ao canto das sereias. O charme da onipresente sereia publicitária é poderosíssimo. Somos estimulados a comprar cada vês mais. Comprar tudo aquilo de que precisamos, tudo aquilo que desejamos, e mesmo às vezes aquilo de que nem precisamos, e nem desejamos., ao referir-se a Luc Bihl, em seu Consommateur réveille-toi, Paris: Syros, A publicidade de outorga de crédito, na modalidade consignada, deve ser melhor regulamentada. Regulamentada, no sentido de que comporte maiores critérios que previnam uma oferta agressiva, e restritiva no sentido de informar que haja exclusividade da publicidade da outorga do crédito consignado às entidades de crédito autorizadas pelo Banco Central, quer dizer, que seja vedado o seu exercício por qualquer pessoa jurídica, seja de que maneira for, que não tenha essa condição, em especial pelos chamados correspondentes bancários. E mais, que sejam realizadas de forma a não ofender os consagrados princípios da boa-fé objetiva e da equidade, precavendo o consumidor de assumir comportamento inseguro. E tal se dá quando assina contrato em que inexoravelmente o leva ao comprometimento financeiro ou a um endividamento insuperável (v. artigos 37, 2º; 51, incisos IV e XV, e 1º, incisos I, II e III, todos do Código de Defesa do Consumidor), comprometendo sua tranqüilidade psíquica e sua qualidade de vida. 7. NECESSIDADE DE LIMITAÇÃO DOS JUROS NA OUTORGA DO EMPRÉSTIMO. Nesse rumo de análise, a dos juros cobrados pelas financeiras, é importante referir que há pretensão de restringir o empréstimo consignado aos bancos oficiais (federais e estaduais), justamente para coibir certos abusos praticados pelos bancos privados. Trata-se do Projeto de lei n. 226/07, de autoria do deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), que assevera que a autorização para desconto em folha não reduz os juros, porque há abusos. Explica o deputado: os bancos privados não seguem essa regra e cometem "abusos na estipulação das taxas de juros e na cobrança de encargos adicionais, embutidos de forma camuflada nas prestações dos mutuários". A legislação atual determina ainda que o banco forneça informações aos clientes sobre o valor total financiado; a taxa mensal e anual de juros; os acréscimos tributários; e o valor e periodicidade das prestações. Os juros, no entanto, são praticados de forma elevadíssima, apesar da propalada redução do custo da operação. Não há limite para a estipulação da taxa de juros, já que as financeiras não estão vinculadas aos juros legais que o sistema de tributos impõe, agora aplicável ao sistema de contenção da usura. Logo, para o empréstimo consignado deveria haver uma limitação legal. Ao que vislumbramos, necessária seria a limitação aos juros legais de 1% ao mês, igualando-se a todo limite de juro que é exigido de pessoas físicas ou jurídicas alheias ao sistema monetário nacional. E para tanto deverá haver uma adequação legislativa, senão constitucional. E tal situação é perfeitamente viável, porque a segurança proporcionada pelo sistema legal do empréstimo consignado de desconto nos salários, proventos ou pensões é forte que outro índice só empenha ganho desnecessário das financeiras. 8. SUPERENDIVIDAMENTO. 13 COSTA, Geraldo de Faria Martins da. Superendividamento: a proteção do consumidor de crédito em direito comparado brasileiro e francês. RT, SP, 2002, p. 106.

9 O superendividamento ou sobreendividamento é fato jurídico consumado que vem sendo objeto da atenção dos estudiosos, por se caracterizar como uma distorção do mercado, uma anomalia que contamina as boas relações comerciais e empece o consumo. A busca dos aposentados como clientela mais propensa ao crédito consignado tem impactado essa classe, de modo que as estatísticas acerca do fenômeno são robustas 14. Veja o que refere o site 15 sobre desemprego acerca do endividamento de aposentados: Editoriais. Agiotagem oficial contra aposentados. Editor-chefe. O Brasil não tem pena de morte, mas o Governo Lula conseguiu uma forma simples e segura de enforcar velhinhos e velhinhas: juntou todos eles e os entregou, como manada, à sanha voraz dos bancos brasileiros. Até a semana passada, segundo O Globo, dois milhões de aposentados haviam tomado emprestados R$ 4,8 bilhões em 17 bancos, com taxas de juros anuais de 23% (bancos oficiais) e 40% (bancos privados), para pagamento certo e sem risco mediante desconto direto dos proventos creditados na rede bancária. Os empréstimos consignados de ativos e inativos foram apresentados como um grande programa social do Governo. Na verdade, até aqui, foi o único programa social deste Governo que deu certo quase automaticamente. Aliás, a falta de compromisso com os efeitos do superendividamento é de tal importância que há o projeto de lei n. 27/06 de autoria do senador Paulo Paim, visando estender a concessão de empréstimo consignado aos beneficiários da prestação continuada, regulada pela Lei de Assistência Social. Visa, com isso, atingir as pessoas menos favorecidas, com rendas as mais baixas, a ponto de gozarem de programas assistenciais do poder público 16. Finalmente, nestes dias, o Conselho Nacional de Previdência Social 17 elevou de 20% para 30% o índice de comprometimento da renda dos aposentados e pensionistas do INSS, em mais uma demonstração de que o fator endividamento não sensibiliza alguns segmentos sociais com poder de decisão. O superendividamento tem merecido estudos diversos. A atividade econômica baseada nos princípios da valorização do trabalho e da livre iniciativa, conforme estabelece o artigo 170 da Constituição Federal, almeja assegurar a todos existência digna com base em ditames da justiça social. E o recrudescimento das dívidas pessoais, a cujos fatores causais e consequenciais não cabem neste espaço, deve levar a um paradigma de comportamento de todos os elementos da relação de consumo, de cooperação, que implica num dever de renegociação. É o que prega Cláudia Lima Marques, ante o fenômeno do 14 Segundo dados do Ministério, há cerca de 22 milhões de aposentados e pensionistas no Brasil, sendo que 14,9 milhões estão utilizando o crédito consignado. No fim de 2007, o INSS havia reduzido o limite do comprometimento em função do excesso de endividamento dos aposentados. Os empréstimos ficaram suspensos por quase um mês até serem liberados novamente em janeiro de Para compensar a redução, o governo também aumentou do prazo de financiamento de 36 meses (3 anos) para 60 meses (5 anos). Extraído de tl=1&id=865616&tit=aposentado-podera-comprometer-ate-30-da-renda-com-credito-consignado, com acesso em Extraído de com acesso em Na prática, a proposta de Paim (PLS 27/06) poderá tornar o crédito acessível a um contingente de 2,4 milhões de brasileiros - o universo de idosos e pessoas com deficiência atendidos pelo BPC. No valor de um salário mínimo mensal, esse benefício é garantido aos idosos com mais de 65 anos e deficientes sem recursos para garantir a própria manutenção ou que também não possam ser mantidos pela família. Extraído de em Segundo o que foi extraído de com acesso em , em reportagem de Isabel Sobral Agência Estado, A partir de quintafeira, 2, os aposentados e pensionistas da Previdência Social voltam a estar autorizados a pedir empréstimos consignados em que podem comprometer até 30% da sua renda mensal. Até o início de março, estava em vigor uma norma que limitava a 20% da renda o comprometimento máximo com crédito consignado tradicional (depositado em conta corrente). Outra parcela de 10% da renda só podia ser comprometida se o empréstimo fosse feito por meio do cartão de crédito consignado.

10 superendividamento, com base em tendência de doutrina européia, mais especificamente alemã 18. Com base nessa tendência, o dever de lealdade e de cooperação, sustentada na boa-fé, tem o objetivo de manter a dignidade entre os parceiros contratuais. Aí se centram os deveres de não onerosidade excessiva e de não cobrança vexatória. Por tudo, o que se prega é a sobrevivência do consumidor leigo, vulnerável, como parceiro a ser resguardado. Inconcebível é a sua morte ou insolvência econômica. 9. CONCLUSÕES. a) Os órgãos de defesa do consumidor (PROCONS, MP, etc.) considerem abusiva a publicidade que oferte qualquer espécie de dinheiro a juros por parte de instituições bancárias ou financeiras na modalidade de empréstimo consignado que não sejam feitas por empresas do sistema monetário nacional, e que tal publicidade atenda ao sistema de proteção ao consumidor, tanto no que se refere à segurança contratual (equidade, boa-fé e equilíbrio) quanto de sua segurança psíquica; b) O Ministério Público, nas ações civis públicas, devem suscitar a inconstitucionalidade da aplicação dos índices médios de juros possibilitados pelo Conselho Monetário Nacional, nos empréstimos consignados que superem aqueles estipulados para a cobrança dos tributos, e representar ao Procurador-Geral da República para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade no mesmo sentido. c) Sugerir ao Congresso Nacional que promova a alteração da legislação pertinente para coibir a intermediação dos chamados correspondentes bancários, para que as operações de empréstimo consignado sejam realizadas diretamente pelas instituições bancárias, cerceando-se, com isso, o estímulo massivo da prática. 18 MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. O novo regime das relações contratuais. 5ª edição, RT, SP, 2006, p

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

E m p r é s t i m o E cartão consignado direcionados a aposentados E pensionistas

E m p r é s t i m o E cartão consignado direcionados a aposentados E pensionistas Empréstimo e ca rt ã o c o n s i g n a d o d irec io na do s a apos e nta do s e pe ns io nis ta s Todo aquele que recebe benefícios de aposentadoria ou pensão por morte pagos pela Previdência Social,

Leia mais

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DIRETORIA DE ESTUDOS E PESQUISAS

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DIRETORIA DE ESTUDOS E PESQUISAS Resultados dos estudos sobre a redução de taxas de juros praticadas por bancos públicos e privados. Orientações aos consumidores. Face aos diversos anúncios de redução de juros veiculados na mídia a partir

Leia mais

Breves Considerações sobre o Superendividamento

Breves Considerações sobre o Superendividamento 116 Breves Considerações sobre o Superendividamento Luiz Eduardo de Castro Neves 1 O empréstimo de valores é realizado com a cobrança de juros, de forma a permitir uma remuneração pelo valor emprestado.

Leia mais

Empréstimo e cartão consignado

Empréstimo e cartão consignado outubro/2014 Empréstimo e cartão consignado direcionados a aposentados e pensionistas Todo aquele que recebe benefícios de aposentadoria ou pensão por morte pagos pela Previdência Social pode obter crédito

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar.

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Guia do uso consciente do crédito O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Afinal, o que é crédito? O crédito é o meio que permite a compra de mercadorias, serviços

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO Art. 1º Este documento, doravante denominado Regulamento de Empréstimo, estabelece os direitos e as obrigações da Boticário Prev, dos Participantes e Assistidos, para a concessão

Leia mais

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

Direitos do Empregado Doméstico

Direitos do Empregado Doméstico Direitos do Empregado Doméstico Com a aprovação da Emenda Constitucional n 72, que ocorreu em 02/04/2013, o empregado doméstico passou a ter novos direitos. Alguns deles independem de regulamentação e,

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

A configuração da relação de consumo

A configuração da relação de consumo BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação

Leia mais

Securitização De Créditos Imobiliários

Securitização De Créditos Imobiliários Securitização De Créditos Imobiliários Operações Imobiliárias A 1. O que é securitização de créditos imobiliários? Securitização é um processo estruturado, coordenado por uma instituição especializada

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Projeto de Lei nº 478/XII/3.ª

Projeto de Lei nº 478/XII/3.ª Projeto de Lei nº 478/XII/3.ª Aprova o regime jurídico aplicável às relações intercedentes entre as instituições bancárias e as instituições prestadoras de serviços de cartões como meio de pagamento de

Leia mais

opções de crédito para sua empresa

opções de crédito para sua empresa para sua empresa sumário introdução... 3 cartão bndes... 6 Introdução... 7 Custos operacionais... 8 Recebimentos... 9 Distribuidores... 9 Exemplos de operação...10 Revendedor compra com o Cartão BNDES

Leia mais

Autor: Deputado Antonio Bulhões Relator: Deputado Elismar Prado

Autor: Deputado Antonio Bulhões Relator: Deputado Elismar Prado COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI N o 5.995, DE 2009 Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor, para estender o direito de arrependimento ao consumidor

Leia mais

VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2014 - Portaria Interministerial MPS/MF 19/2014

VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2014 - Portaria Interministerial MPS/MF 19/2014 1 DESCONTO NO CONTRA CHEQUE Ao receber o contra cheque é muito comum ver as pessoas indignadas com a quantidade de descontos no salário. Entretanto não existe salário sem descontos, por isso há uma diferença

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no REDOM

Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no REDOM Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no De: Mario Avelino [mailto:marioavelino@domesticalegal.org.br] Enviada em: quarta-feira, 9 de setembro de 2015 23:50 Para:

Leia mais

E-BOOK COMO SE PREPARAR PARA A NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS. CAPÍTULO 3 Direitos e deveres do consumidor endividado

E-BOOK COMO SE PREPARAR PARA A NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS. CAPÍTULO 3 Direitos e deveres do consumidor endividado E-BOOK COMO SE PREPARAR PARA A NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS CAPÍTULO 3 Direitos e deveres do consumidor endividado Numa daquelas confusões da vida, Juliana pagou a parcela mínima do cartão de crédito e usou o

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

(Do Sr. Julio Lopes) O Congresso Nacional decreta:

(Do Sr. Julio Lopes) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N o, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes) Institui a consignação em folha de pagamento de aluguéis residenciais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Os servidores públicos e os empregados regidos

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador GIM ARGELLO

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador GIM ARGELLO PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 641, de 2007, que "acrescenta artigo à Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a autorização

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 80, DE 14 DE AGOSTO DE 2015

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 80, DE 14 DE AGOSTO DE 2015 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 80, DE 14 DE AGOSTO DE 2015 Altera a Instrução Normativa nº. 28/INSS/PRES, de 16 de maio de 2008. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 8.212, de 24 de

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV.

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV. Sumário Capítulo I Da finalidade...1 Capítulo II - Dos contratantes...1 Capítulo III - Dos limites individuais...2 Capítulo IV -

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

Produção paulista de roupas diminui 40%

Produção paulista de roupas diminui 40% Boletim 795/2015 Ano VII 20/07/2015 Produção paulista de roupas diminui 40% A desaceleração do varejo fez a produção de roupas do Estado de São Paulo cair cerca de 40% no primeiro semestre deste ano na

Leia mais

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 PESQUISA DE JUROS As taxas de juros das operações de crédito ficaram praticamente estáveis em janeiro/2013 frente a dezembro/2012. Pessoa Física Das seis

Leia mais

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA.

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA. Índice Capítulo I Da Carteira de Empréstimo Simples... 3 Capítulo II Dos Recursos

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

TABELA DE CAPTAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA PRATICADAS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS EM 02/05/12

TABELA DE CAPTAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA PRATICADAS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS EM 02/05/12 TABELA DE CAPTAÇÃO DAS S DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA EM 02/05/12 BANCO DO BRASIL BRADESCO CAIXA ECONÔMICA FEDERAL HSBC MODALIDADES DE CRÉDITO CARTÃO DE CRÉDITO 2,94* 13,56* 2,10* 14,99* 1,90* 2,85** 6,03*

Leia mais

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador GILVAM BORGES

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador GILVAM BORGES PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 158, de 2008, que dispõe sobre o seguro no arrendamento residencial e imobiliário especial e dá

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

Síntese dos resultados Meses

Síntese dos resultados Meses Núcleo de Pesquisas Fevereiro registra pequeno aumento do percentual de famílias catarinenses endividadas, entretanto, parcela de famílias com contas em atraso apresenta queda O percentual de famílias

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

Defesa dos Serviços e Trabalhadores Públicos Brasileiros e o. Não Pagamento da Dívida Pública

Defesa dos Serviços e Trabalhadores Públicos Brasileiros e o. Não Pagamento da Dívida Pública Defesa dos Serviços e Trabalhadores Públicos Brasileiros e o Não Pagamento da Dívida Pública O endividamento público vem pautando a vida do povo brasileiro sob diversas formas, especialmente a partir da

Leia mais

ARTIGO - A AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATOS NO DIREITO BRASILEIRO

ARTIGO - A AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATOS NO DIREITO BRASILEIRO ARTIGO - A AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATOS NO DIREITO BRASILEIRO *Maraísa Santana No mês passado (abril/2014) escrevi artigo (AÇÃO REVISIONAL DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS É GARANTIDA POR LEI), que foi publicado

Leia mais

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 PESQUISA DE JUROS As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em fevereiro/2015. Estas elevações podem ser atribuídas aos seguintes

Leia mais

RELATÓRIO DA PESQUISA DE TAXA DE JUROS NAS MODALIDADES: CRÉDITO PESSOAL, CONSIGNADO E CHEQUE ESPECIAL NA CIDADE DE GOIÂNIA

RELATÓRIO DA PESQUISA DE TAXA DE JUROS NAS MODALIDADES: CRÉDITO PESSOAL, CONSIGNADO E CHEQUE ESPECIAL NA CIDADE DE GOIÂNIA RELATÓRIO DA PESQUISA DE TAXA DE JUROS NAS MODALIDADES: CRÉDITO PESSOAL, CONSIGNADO E CHEQUE ESPECIAL NA CIDADE DE GOIÂNIA Pesquisa realizada pelos técnicos do Procon Goiás, entre os dias 4 e 9 de setembro

Leia mais

REGULAÇÃO DA PUBLICIDADE NOS CONTRATOS DE CONCESSÃO DE CRÉDITO AO CONSUMIDOR ADALBERTO PASQUALOTTO BRASÍLIA, 23/5/2013

REGULAÇÃO DA PUBLICIDADE NOS CONTRATOS DE CONCESSÃO DE CRÉDITO AO CONSUMIDOR ADALBERTO PASQUALOTTO BRASÍLIA, 23/5/2013 REGULAÇÃO DA PUBLICIDADE NOS CONTRATOS DE CONCESSÃO DE CRÉDITO AO CONSUMIDOR ADALBERTO PASQUALOTTO BRASÍLIA, 23/5/2013 Sumário O I. As falhas da autorregulamentação O Publicidade e liberdade de expressão

Leia mais

Administrando o Fluxo de Caixa

Administrando o Fluxo de Caixa Administrando o Fluxo de Caixa O contexto econômico do momento interfere no cotidiano das empresas, independente do seu tamanho mercadológico e, principalmente nas questões que afetam diretamente o Fluxo

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES... 2 2. FINALIDADE... 3 3. DESTINATÁRIOS... 3 4. DOCUMENTAÇÃO... 4 5. VALOR MÁXIMO... 4 6. PRAZOS... 4 7. ENCARGOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 5 8. GARANTIAS... 5 9. CONDIÇÕES GERAIS...

Leia mais

Famílias endividadas e com contas em atraso (%)

Famílias endividadas e com contas em atraso (%) Núcleo de Pesquisas Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores de Chapecó A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor é um importante indicador da saúde financeira das famílias,

Leia mais

(Apensos: PLs nº 1.876, de 2011; e nº 2.427, de 2011)

(Apensos: PLs nº 1.876, de 2011; e nº 2.427, de 2011) COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI N o 1.593, DE 2011 (Apensos: PLs nº 1.876, de 2011; e nº 2.427, de 2011) Modifica a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção

Leia mais

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 PESQUISA DE JUROS As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em janeiro/2015. Estas elevações podem ser atribuídas aos seguintes

Leia mais

PRAZOS E RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução.

PRAZOS E RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução. Proibida a reprodução. A Planner oferece uma linha completa de produtos financeiros e nossa equipe de profissionais está preparada para explicar tudo o que você precisa saber para tomar suas decisões com

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº./XII/3.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL

PROJETO DE LEI Nº./XII/3.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI Nº./XII/3.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL (1ª ALTERAÇÃO À LEI N.º 5/2012, DE 9 DE NOVEMBRO) Exposição de motivos

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC CURITIBA - PR DEZEMBRO/2013 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em dezembro/2013 sendo esta a sétima elevação do ano.

PESQUISA DE JUROS. As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em dezembro/2013 sendo esta a sétima elevação do ano. PESQUISA DE JUROS As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em dezembro/2013 sendo esta a sétima elevação do ano. Esta elevação é reflexo da elevação da Taxa Básica de Juros (Selic)

Leia mais

REVISÕES JUDICIAIS DE APOSENTADORIA E PENSÃO:

REVISÕES JUDICIAIS DE APOSENTADORIA E PENSÃO: REVISÕES JUDICIAIS DE APOSENTADORIA E PENSÃO: 1) Pedido de concessão de benefício na Justiça: Todo o segurado que tenha um pedido de concessão ou revisão de benefício previdenciário, que foi requerido

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina)

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) Cria isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

FIADORES: CONHEÇA AS SUAS REAIS RESPONSABILIDADES

FIADORES: CONHEÇA AS SUAS REAIS RESPONSABILIDADES PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2012 POR FIADORES: CONHEÇA AS SUAS REAIS RESPONSABILIDADES Porque muitos consumidores têm procurado, ultimamente, este Serviço, apresentando questões

Leia mais

DO USO DO CELULAR DURANTE HORÁRIO DE TRABALHO

DO USO DO CELULAR DURANTE HORÁRIO DE TRABALHO DO USO DO CELULAR DURANTE HORÁRIO DE TRABALHO Nos dias atuais o aparelho celular tem sido o meio de comunicação mais usado pelas pessoas. Além da facilidade de contactar quem se precisa falar, com rapidez,

Leia mais

DECRETO-LEI N.º 51/2007, DE 7 DE MARÇO, ALTERADO PELO DECRETO-LEI N.º 88/2008,

DECRETO-LEI N.º 51/2007, DE 7 DE MARÇO, ALTERADO PELO DECRETO-LEI N.º 88/2008, DECRETO-LEI N.º 51/2007, DE 7 DE MARÇO, ALTERADO PELO DECRETO-LEI N.º 88/2008, DE 29 DE MAIO E PELO DECRETO-LEI N.º 192/2009, DE 17 DE AGOSTO Regula as práticas comerciais das instituições de crédito no

Leia mais

BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO

BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O MERCADO DE CÂMBIO E SEUS AGENTES C.M.N BACEN BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO SISTEMA CAMBIAL VIGENTE NO BRASIL. O regime cambial brasileiro é um regime controlado

Leia mais

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO Página 2 CRÉDITO Página 12 CRÉDITO RESPONSÁVEL Página 16 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E SEUS FILHOS Página 18 PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO O planejamento

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PORTO ALEGRE - RS JULHO/2014 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC CAMPO GRANDE - MS JANEIRO/2015 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela

Leia mais

APOSENTADORIA ESPECIAL DO POLICIAL CIVIL

APOSENTADORIA ESPECIAL DO POLICIAL CIVIL APOSENTADORIA ESPECIAL DO POLICIAL CIVIL José Heitor dos Santos Promotor de Justiça/SP Silvio Carlos Alves dos Santos Advogado/SP A Lei Complementar Paulista nº. 1.062/08, que disciplina a aposentadoria

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PORTO ALEGRE - RS JANEIRO/2014 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 677, de 2007, que dispõe sobre o compartilhamento da infraestrutura

Leia mais

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC VITÓRIA - ES ABRIL/2014 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 - Famílias

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera e consolida as normas que dispõem sobre a realização de operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. Altera

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

Juros Simples. www.siteadministravel.com.br

Juros Simples. www.siteadministravel.com.br Juros Simples Juros simples é o acréscimo percentual que normalmente é cobrado quando uma dívida não foi pago na data do vencimento. Financiamento de casa própria A casa própria é o sonho de muitas famílias,

Leia mais

Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina. Síntese dos resultados Meses Situação da família

Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina. Síntese dos resultados Meses Situação da família Núcleo de Pesquisas Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina Os dados levantados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) de Santa

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

Jornal da Globo destaca as Cooperativas financeiras como alternativa para fugir dos juros altos

Jornal da Globo destaca as Cooperativas financeiras como alternativa para fugir dos juros altos cogem news Desde 1974, estimulando a poupança e ajudando a realizar sonhos! Junho de 2015 Jornal da Globo destaca as Cooperativas financeiras como alternativa para fugir dos juros altos Veja o que fazer

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Acerca da atividade sindical e das contribuições para o Sindicato

Acerca da atividade sindical e das contribuições para o Sindicato Acerca da atividade sindical e das contribuições para o Sindicato Muito se discute hoje acerca das contribuições compulsórias destinadas aos Sindicatos, em especial das contribuições assistencial e confederativa.

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLE NCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLE NCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLE NCIA DO CONSUMIDOR - PEIC CURITIBA - PR SETEMBRO/2015 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3

Leia mais

mesmo empregador recebendo

mesmo empregador recebendo AULA 6: Salário e Remuneração: a partir do art. 457, CLT Equiparação Salarial empregado que almeja ganhar um salário maior, deseja o salário de outro, que é o chamado paradigma ou modelo idêntica função

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO FEVEREIRO/2015 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 -

Leia mais

08 Capital de giro e fluxo de caixa

08 Capital de giro e fluxo de caixa 08 Capital de giro e fluxo de caixa Qual o capital que sua empresa precisa para funcionar antes de receber o pagamento dos clientes? Como calcular os gastos, as entradas de dinheiro, e as variações de

Leia mais

Velhos consumidores, novos (super)endividados? Impactos do crédito consignado

Velhos consumidores, novos (super)endividados? Impactos do crédito consignado Velhos consumidores, novos (super)endividados? Impactos do crédito consignado Caroline Stumpf Buaes UFRGS / UNIFRA carolinebuaes@ig.com.br Seminário Envelhecimento e Subjetividade: Desafios para uma cultura

Leia mais

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme São Paulo, 26 de outubro de 2015. C O M U N I C A D O A O S F O R N E C E D O R E S E R E V E N D A S D A O F F I C E R D I S T R I B U I D O R A Prezado Parceiro, Considerando que a Officer S.A. Distribuidora

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 82, de 2008, que estabelece que a taxa de juros cobrada no cheque especial não pode superar a taxa cobrada em

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO MAIO/2014 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 - Famílias

Leia mais

Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social

Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social Inclusão bancária: bancos públicos efetivam seu papel social Inclusão bancária Acesso a produtos e serviços bancários a cidadãos de baixa renda; Serviços bancários + preocupação social. Ações para inclusão

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia)

PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia) *C0054719A* C0054719A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 2.295, DE 2015 (Do Sr. Rodrigo Garcia) Estabelece diretrizes gerais para política de reajustes do setor de saúde suplementar visando à proteção

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC GOIÂNIA - GO JULHO/2014 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 - Famílias

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC GOIÂNIA - GO ABRIL/2015 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 - Famílias

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC GOIÂNIA - GO FEVEREIRO/2015 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3

Leia mais

TARIFAS BANCÁRIAS VOCÊ VALORIZA CADA CENTAVO DO SEU DINHEIRO. E A CAIXA TAMBÉM.

TARIFAS BANCÁRIAS VOCÊ VALORIZA CADA CENTAVO DO SEU DINHEIRO. E A CAIXA TAMBÉM. TARIFAS BANCÁRIAS VOCÊ VALORIZA CADA CENTAVO DO SEU DINHEIRO. E A CAIXA TAMBÉM. Por norma do Conselho Monetário Nacional (CMN), foram padronizados os Serviços Prioritários e os serviços isentos para Pessoa

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO DEZEMBRO/2012 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 -

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PALMAS - TO ABRIL/2013 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 - Famílias

Leia mais

SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA

SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA Convenção 135 SOBRE PROTEÇÃO E FACILIDADES A SEREM DISPENSADAS A REPRESENTANTES DE TRABALHADORES NA EMPRESA A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC GOIÂNIA - GO JANEIRO/2014 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3 -

Leia mais

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS PLANOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR E DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA CONTRATADOS PELA ASTCERJ A utilização dos Planos de Assistência Médico-Hospitalar e de Assistência Odontológica

Leia mais