CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS DE PROJETOS COM A COLABORAÇÃO DE STAKEHOLDERS ESTRATÉGICOS

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1 ISSN CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS DE PROJETOS COM A COLABORAÇÃO DE STAKEHOLDERS ESTRATÉGICOS Área temática: Gestão de Riscos e Crises Ricardo Luiz Fernandes Bella ricardobella@id.uff.br Gilson Brito Alves Lima glima@id.uff.br Ruben Huamanchumo Gutierrez Rubenhg3000@yahoo.com.au Resumo: O objetivo desse artigo é ilustrar como a classificação de riscos de projetos pode ser realizada de forma colaborativa e abrangente através da aplicação de questionários estruturados para avaliação de probabilidade e impacto dos riscos. Para isso, a metodologia utilizada foi dividida em quatro etapas: (1) apresentação das ferramentas e técnicas de gestão de projetos que podem ser combinadas para auxiliar na classificação dos riscos (são elas: a avaliação de probabilidade e impacto; a matriz de probabilidade e impacto; e, opinião especializada); (2) apresentação do processo colaborativo de classificação de riscos de projetos; (3) apresentação da estruturação do questionário de avaliação de probabilidade e impacto; e, (4) apresentação do método de tratamento de dados para a classificação de riscos. Como contribuição, o estudo traz uma proposta metodológica para a classificação de riscos de projetos que possibilita à equipe de projeto incorporar stakeholders estratégicos ao processo de gerenciamento de riscos de projetos e que pode ser aplicada a qualquer tipo e tamanho de projeto. Palavras-chaves: Gestão de Projetos; Classificação de Riscos; Trabalho Colaborativo

2 1. INTRODUÇÃO A gestão de riscos é responsável por identificar, analisar, planejar e responder a eventos futuros que podem ter impactos positivos ou negativos de graus variados e com diferentes probabilidades (PMI, 2013). A relevância desse tópico pode ser observada em trabalhos como Bakker et al (2010) e Junior & Carvalho (2013) que relacionam o processo de gerenciamento de riscos com o sucesso do projeto. De modo geral, segundo Chapman & Ward (2004) o objetivo da gestão de riscos é maximizar ganhos e diminuir perdas. Entretanto, segundo Verbeno & Venturini (2013) muitas vezes as abordagens que enfatizam o lado negativo dos riscos são as mais difundidas, muito embora, a abordagem dependa do contexto em que essa se desenvolve. Nesse sentido, o contexto utilizado no presente artigo foi o da gestão de projetos, sendo as práticas do Project Management Institute (PMI) elegida como base para o estudo. Dessa maneira, o artigo busca, com base no PMI, enriquecer o processo de gerenciamento de riscos de projetos através da exposição e discussão de uma metodologia para a classificação de riscos. Para atingir o objetivo do artigo, o conteúdo foi organizado em sete seções: (1) uma breve introdução; (2) as principais ferramentas e técnicas do processo de classificação de riscos em projetos; (3) o processo colaborativo de classificação de riscos de projetos; (4) a definição de stakeholders estratégicos; (5) a elaboração do questionário de avaliação de probabilidade e impacto; (6) o método de tratamento de dados para a classificação dos riscos; (7) conclusões; e. (8) referências bibliográficas. 2. Classificação de riscos de projetos Segundo o PMI (2013), autor do guia Project Management Book of Knowledge (PMBoK), o processo de gerenciamento de riscos de projetos possui seis processos, são eles: planejar o gerenciamento de riscos; analisar qualitativamente os riscos; analisar quantitativamente os riscos; planejar respostas aos riscos; e controlar os riscos. A classificação dos riscos é o principal produto da análise qualitativa de riscos, e por isso, este estudo aborda a classificação dos riscos como sendo um processo formado pela parte da análise qualitativa que está orientada para a classificação de riscos. Segundo o PMI, estão disponíveis seis ferramentas e técnicas para a realização das análises qualitativas, são elas: avaliação de probabilidade e impacto dos riscos; matriz de probabilidade e 2

3 impacto dos riscos; avaliação da qualidade dos dados sobre riscos; categorização dos riscos; avaliação da urgência dos riscos; e, a opinião especializada. Dessas ferramentas e técnicas, apenas a avaliação de probabilidade e impacto, a matriz de probabilidade e impacto e a opinião especializada são aplicáveis ao processo de classificação de riscos, justificando o recorte feito neste estudo. 2.1 Avaliação de probabilidade e impacto dos riscos Segundo o PMI (2013) o objetivo desta técnica é a investigação e catalogação dos riscos segundo as variáveis de probabilidade e impacto. Para que essa avaliação seja feita de forma padronizada, sugere-se que os níveis de probabilidade e impacto sejam avaliados segundo escalas de referência predefinidas pela equipe de projeto. Na tabela 1, tem-se um exemplo de escala de probabilidade que pode ser usada pela equipe de projeto. O guia PMBoK sugere que a probabilidade seja avaliada em relação à chance de um risco em questão impactar a cada um dos objetivos do objetivo separadamente (os objetivos do projeto são: custo, cronograma, escopo e qualidade). Entretanto, com vistas no desdobramento dessa escala em uma análise da matriz de probabilidade e impacto, propõe-se usar uma abordagem com ênfase na probabilidade de ocorrência de um risco independente do objetivo impactado. Na tabela 1 se observam cinco intervalos de probabilidade que serão utilizados como parâmetro de avaliação. A métrica de avaliação parte do intervalo menor que 5%, segue com mais três intervalos com vinte pontos percentuais cada e se encerra com o intervalo maior que 65%". Ainda na tabela 1, percebe-se no cabeçalho uma escala nominal junto a uma escala numérica, entre parênteses, que servirá para os cálculos da matriz de probabilidade e impacto. A escala numérica tem como base o ponto médio dos intervalos, exceto pelo primeiro intervalo que usa o limite superior como referência e o último intervalo que utiliza o padrão de crescimento da escala como referência (a razão de 0,10). Exemplo de escala de probabilidade (P) Desprezível (0,05) Baixo (0,15) Moderado (0,35) Alto (0,55) Muito Alto (0,75) Probabilidade Menor que 5% Entre 5 e 25% Entre 25 e 45% Entre 45 e 65% Maior que 65% Tabela 1: Escala de referência para avaliação da probabilidade dos riscos Fonte: Adaptado do PMI (2013) 3

4 Outro ponto a ser contemplado pela equipe de projeto é a avaliação de impacto dos riscos, que do mesmo modo que a avaliação de probabilidade, também depende da predefinição de escalas de referência. Na tabela 2, segue um exemplo de escala de impacto que pode ser usada pela equipe de projeto. Como se observa na tabela 2, a escala de impacto aborda os quatro objetivos do projeto. Exemplo de escala de impacto [I] Desprezível (0,05) Baixo (0,1) Moderado (0,2) Alto (0,4) Muito alto (0,8) Custo Aumento insignificante do custo do projeto Até 5% de aumento Entre 5% e 10% de aumento Entre 10% e 20% de aumento Acima de 20% de aumento Cronograma Atraso insignificante do Cronograma do projeto Até 5% de atraso Entre 5% e 10% de atraso Entre 10% e 20% de atraso Acima de 20% de atraso Escopo Redução do escopo não perceptível Áreas menos importantes do escopo são afetadas Áreas importantes do escopo são afetadas Redução do escopo inaceitável Produção final é inútil para o cliente Qualidade Degradação de qualidade não perceptível Apenas aplicações mais críticas são afetadas Redução da qualidade requer aprovação do cliente Redução da qualidade inaceitável Produto final não é utilizado Tabela 2: Escala de referência para avaliação do impacto dos riscos Fonte: Adaptado do PMI (2013) Essa abordagem de avaliação de riscos está alinhada às boas práticas sugeridas pelo guia PMBoK. Entretanto, outras abordagens podem ser realizadas, como a análise focada em apenas um, ou dois, ou três dos objetivos do projeto. Isso porque, a consideração dos quatro objetivos é em certa medida complexa, dado as características singulares dos objetivos do projeto. Tal fato pode ser percebido na tabela 2 ao se observar as métricas utilizadas na avaliação dos objetivos do projeto. Por exemplo, os impactos sobre os objetivos custo e cronograma são avaliados segundo proporções de valores. Já os impactos sobre o escopo e qualidade são mensurados por métricas qualitativas. Entretanto, independente da métrica utilizada para a avaliação do impacto dos riscos, estes deverão ser avaliados segundo uma escala com correspondência em uma escala numérica, conforme se 4

5 observa no cabeçalho da tabela 2. Dessa maneira, a escala de avaliação de impacto será usada na construção da matriz de probabilidade e impacto. 2.2 Matriz de probabilidade e impacto A ferramenta Matriz de probabilidade e impacto, abordada pelo PMI (2013), é utilizada para a classificação de riscos quanto ao efeito combinado da probabilidade e impacto dos riscos. Essa classificação ocorre geralmente segundo uma escala qualitativa de três pontos (são eles: baixo, médio e alto) e reflete a importância do risco. Segundo o PMI, a matriz de probabilidade e impacto é responsável por estruturar a avaliação da importância dos riscos, através da criação de regiões para a classificação de riscos formadas pelo cruzamento de escalas de probabilidade e impacto. Essas escalas podem ser qualitativas ou quantitativas, dependendo da preferência da equipe de projeto. Para se chegar ao valor da importância do risco é preciso localizar o risco dentro da matriz de probabilidade e impacto através dos dados catalogados na etapa de avaliação de probabilidade e impacto. Quando a equipe de projeto opta por escalas numéricas, a matriz de probabilidade e impacto se assemelha a tabela 3. Exemplo de matriz de probabilidade e impacto Probabilidade (P) Ameaças (Riscos Negativos) 0,75 0,0375 0,075 0,15 0,3 0,6 0,55 0,0275 0,055 0,11 0,22 0,44 0,35 0,0175 0,035 0,07 0,14 0,28 0,15 0,0075 0,015 0,03 0,06 0,12 0,05 0,0025 0,005 0,01 0,02 0,04 Impacto (I) 0,05 0,1 0,2 0,4 0,8 Legenda: [0 ; 0,04] - Risco Baixo (0,04 ; 0,14] - Risco Médio (0,14 ; 1] - Risco Alto Tabela 3: Matriz de probabilidade e impacto construída a partir das escalas P e I do item 2.1 Fonte: Adaptado do PMI (2013) Na tabela 3, apresenta-se a matriz de probabilidade e impacto construída pelo cruzamento das escalas sugeridas nas tabelas 1 e 2. Ainda sobre a tabela 3, pode-se observar que os valores internos da 5

6 matriz representam a importância do risco calculada pela multiplicação dos valores de probabilidade e impacto (Importância do risco = Probabilidade x Impacto). As regiões ilustradas na matriz de probabilidade e impacto podem ser definidas pela equipe de projeto. No caso da tabela 3, as regiões estão delimitadas conforme as cores e os intervalos descritos na legenda da própria tabela 3, sendo os parâmetros para delimitação os seguintes: Para riscos com importância até 0,04 inclusive, tem-se riscos considerados baixos e são representados na tabela 3 pela cor branca. Para riscos com importância entre 0,04 e 0,14 inclusive, tem-se riscos considerados médios e são representados na tabela 3 pela cor cinza claro. Para riscos com importância maiores que 0,14, tem-se riscos considerados altos e são representados na tabela 3 pela cor cinza escuro. 2.3 Opinião especializada Segundo o PMI (2013), a opinião especializada no contexto de classificação de riscos pode ser utilizada para auxiliar a equipe de projeto na avaliação de probabilidade e impacto, e/ou auxiliar na localização dos riscos dentro da matriz de probabilidade e impacto. Nesse estudo, a opinião especializada foi considerada como um dos stakeholders estratégicos a ser incorporado à lista de respondentes para a avaliação da probabilidade e impacto dos riscos. Não limitando a possibilidade de a opinião especializada atuar em outras etapas do processo de classificação, como por exemplo, auxiliando a equipe de projeto no tratamento de dados. 3. Processo colaborativo de classificação de riscos de projetos O processo colaborativo de classificação de riscos de projetos consiste em três etapas básicas: a definição do conjunto de stakeholders estratégicos para a avaliação dos riscos; a elaboração do questionário de avaliação de probabilidade e impacto; e a coleta, consolidação e tratamento dos dados de avaliação para a classificação dos riscos. Esse processo possui duas entradas básicas: a definição das escalas de probabilidade e impacto e a definição dos objetivos do projeto. Quanto às saídas desse processo, tem-se a classificação dos riscos em dois níveis: o primeiro, relacionado a importância do risco em cada objetivo do projeto, e o segundo, relacionado ao nível de prioridade, denominado nesse estudo de classificação geral dos 6

7 riscos. Sendo todo esse processo baseado nos dados coletados através de questionários de avaliação de probabilidade e impacto. 4. Definição de stakeholders estratégicos A primeira etapa do processo colaborativo de classificação de riscos de projetos é a definição de stakeholders estratégicos. Essa etapa consiste na escolha de pessoas-chave capazes de responder o questionário de avaliação de probabilidade e impacto dos riscos realizando uma leitura acurada dessas variáveis. Dessa maneira, a inclusão de stakeholders estratégicos busca realizar uma leitura acurada das variáveis de probabilidade e impacto dos riscos, levando em consideração as expertises de cada uma dessas pessoas-chave. Tornando o processo de classificação de riscos em um processo colaborativo, no sentido de contar com a participação de um grupo de pessoas, e abrangente, no sentido de possibilitar a participação de pessoas com diferentes expertises. Além disso, a utilização do questionário como instrumento de coleta de dados permite que a equipe de projeto faça uma aplicação personalizada, isto é, os questionários são encaminhados apenas com os riscos dos quais o avaliador tem conhecimento na área. 5. Questionário de avaliação de probabilidade e impacto A segunda etapa do processo colaborativo de classificação de riscos é a elaboração do questionário de avaliação de probabilidade e impacto dos riscos. O método de estruturação desse questionário consiste em uma formulação orientada para a avaliação das variáveis de probabilidade e impacto dos riscos. Como sugestão, é preferível utilizar ferramentas online, como as plataformas do Googleforms (disponível em ou SurveyMonkey (disponível em Segundo Gray (2009), um questionário eficaz deve conter uma breve contextualização ao assunto, incluindo objetivos, informações de como responder ao questionário e informações da privacidade do respondente. Além disso, no caso do questionário para avaliação da probabilidade e impacto de riscos, é importante que, antes das perguntas, sejam apresentados os objetivos do projeto e as escalas de referências cujo os respondentes irão basear seus julgamentos. Levando em consideração as escalas de probabilidade e impacto definidas no item 2.1, a figura 1 mostra como poderiam ser formuladas perguntas que avaliem a probabilidade e o impacto de um 7

8 determinado risco. Ainda na figura 1, apresenta-se como sugestão uma pergunta aberta opcional para que o respondente possa esclarecer seus critérios de julgamento. Figura 1: Exemplo de questionário para avaliação de probabilidade e impacto dos riscos Fonte: GoogleForms 6. Método de tratamento de dados para a classificação dos riscos O método de tratamento de dados para a classificação dos riscos é a última etapa do processo colaborativo de classificação dos riscos. Nessa etapa, os dados obtidos pela aplicação de questionários 8

9 junto a stakeholders estratégicos devem ser tratados segundo cinco passos: (1) consolidação dos dados dos questionários; (2) cálculo da importância dos riscos segundo a percepção de stakeholders estratégicos; (3) consolidação da avaliação da importância dos riscos segundo os objetivos do projeto; (4) classificação dos riscos segundo os objetivos do projeto; e, (5) classificação geral dos riscos segundo regras lógicas. 6.1 Consolidação dos dados dos questionários Para realizar o cálculo de importância dos riscos, é necessário consolidar os dados obtidos pela aplicação dos questionários junto aos stakeholders estratégicos. Na tabela 4, segue um exemplo da avaliação de probabilidade e impacto de um risco intitulado "risco 1, realizada por um numero N de avaliadores. Avaliação de probabilidade e impacto de um risco em específico Risco 1 Avaliadores N Probabilidade A11 A12 A13 A1N Impacto no Custo B11 B12 B13 B1N Impacto no Cronograma B21 B22 B23 B2N Impacto no Escopo B31 B32 B33 B3N Impacto no Qualidade B41 B42 B43 B4N Tabela 4: Dados coletados junto à stakeholders estratégicos sobre um risco em específico Fonte: Questionário de avaliação de probabilidade e impacto Na tabela 4, observam-se duas variáveis, Aij e Bij, onde a variável Aij representa a avaliação da probabilidade e a variável Bij representa a avaliação do impacto. Além disso, o índice i representa o critério de avaliação e o índice j o número do avaliador. Dessa maneira, tem-se que: Aij - representa a avaliação de um determinado respondente j sobre a probabilidade de ocorrência do risco 1. Neste caso, o índice i toma apenas o valor 1, pois a probabilidade é avaliada independente dos objetivos do projeto. O índice j depende do número de respondentes. Bij - representam a avaliação de um determinado respondente j sobre a o impacto do risco 1 em um objetivo j do projeto. Neste caso, o índice i toma os valores de 1 até quatro (são eles: 9

10 1 para custo; 2 para cronograma; 3 para escopo; 4 para qualidade). O índice j depende do número de respondentes. 6.2 Cálculo da importância dos riscos Após a coleta e consolidação dos dados, pode-se realizar o calculo da importância dos riscos segundo a percepção de cada avaliador. Para isso, basta multiplicar as variável Aij pelas variáveis Bij. Essa conta está representada na tabela 5 pela variável Cij, de maneira que Cij representa a importância do risco 1 no objetivo i, segundo o avaliador j. Cálculo da importância do risco 1 segundo cada avaliador Avaliadores N Custo C11 = A11 x B11 C12 = A12 x B12 C13 = A13 x B13 C1N = A1N x B1N Cronograma C21 = A11 x B21 C22 = A12 x B22 C23 = A13 x B23 C2N = A1N x B2N Escopo C31 = A11 x B31 C32 = A12 x B32 C33 = A13 x B33 C3N = A1N x B3N Qualidade C41 = A11 x B41 C42 = A12 x B42 C43 = A13 x B43 C4N = A1N x B4N Tabela 5: Cálculo da importância do risco 1 segundo um número N qualquer de avaliadores Fonte: Tabela 4 (Dados coletados) Como exemplo, na tabela 5, pode-se dizer que segundo o avaliador 2 a importância do risco 1 relacionada ao objetivo Escopo (3) tem um grau de importância igual a A12 x B32. Isto é, a probabilidade de ocorrência do risco 1 segundo o avaliador 2 multiplicado pelo impacto do risco 1 sobre o objetivo escopo segundo o avaliador 2 (representado pela variável C32). 6.3 Consolidação da avaliação da importância dos riscos Uma vez calculado a importância dos riscos segundo a percepção de cada avaliador, as avaliações dos riscos são consolidadas através de uma média aritmética para cada objetivo do projeto. Na tabela 6, pode-se observar a variável Dj que representa a importância média do risco 1 em relação aos objetivo j. 10

11 Importância média dos riscos segundo os objetivos do projeto Custo Cronograma Escopo Qualidade D1 = (C11 + C12 + C C1N) / N D2 = (C21 + C22 + C C2N) / N D3 = (C31 + C32 + C C3N) / N D4 = (C41 + C42 + C C4N) / N Tabela 6: Consolidação da avaliação da importância do risco 1 segundo os objetivos do projeto Fonte: Tabela 5 (Importância dos riscos) A variável Dj realiza uma média aritmética da avaliação da importância do risco 1 em relação ao objetivo j. Dessa maneira, a importância média do risco 1 em relação ao objetivo escopo (3) é igual (C31 + C32 + C C3N) / N. Isto é, a soma da importância do risco 1 segundo os avaliadores 1 até N, dividido pela quantidade de avaliadores. 6.4 Classificação dos riscos Com os valores da importância média dos riscos calculados pode-se então localizar os riscos dentro da matriz de probabilidade e impacto predefinida pela equipe de projeto. Dessa maneira, os riscos são classificados segundo as regiões da matriz de probabilidade e impacto (vide tabela 3). Na tabela 7, tem-se um exemplo de mapa de classificação de riscos mostrando a classificação de cinco riscos identificados pela equipe de projeto. Nessa tabela, nota-se o grau de importância de cada risco em relação a cada objetivo do projeto, permitindo que a equipe de projeto planeje respostas mais eficazes aos riscos. Exemplo de mapa de classificação de riscos segundo os objetivos do projeto Custo Cronograma Escopo Qualidade Risco 1 Baixo Baixo Médio Médio Risco 2 Alto Baixo Alto Médio Risco 3 Médio Alto Baixo Baixo Risco 4 Médio Médio Médio Médio Risco 5 Alto Baixo Baixo Alto Tabela 7: Classificação dos riscos segundo os objetivos do projeto após a consolidação das avaliações dos riscos Fonte: Questionário de avaliação de probabilidade e impacto 11

12 Para construir a tabela 7, a equipe de projeto deve utilizar a escala de referência utilizada para a criação das regiões na matriz de probabilidade e impacto. Se a escala de referência da matriz sugerida pela tabela 3 fosse utilizada para classificação do risco 1, então a variável Dj calculada na tabela 6 estaria sujeita as seguintes regras de classificação: Se Dj < 0,04 (inclusive) - Risco Baixo; Se 0,04 < Dj < 0,14 (inclusive) - Risco Médio; e, Se Dj > 0,14 - Risco Alto. 6.5 Classificação geral dos riscos Dado o mapa de classificação de riscos de um projeto, assim como na tabela 7, observa-se a necessidade de distinguir os riscos através de uma classificação geral que reflita a sua prioridade. Um problema de priorização pode ser resolvido através de métodos qualitativos ou quantitativos. Entretanto, para que o caráter qualitativo da classificação de risco permaneça, optou-se pela utilização de uma classificação geral de riscos baseada em regras lógicas a nível semântico. Isto é, analisaram-se as diversas possibilidades de combinação de um risco dentro do mapa de classificação de riscos para, então, atribuir-lhe uma classificação geral. Esse método de classificação foi inspirado no trabalho de Gardoni & Murphy (2014) que apresenta uma escala de risco com nove níveis de classificação baseado na avaliação de três variáveis: probabilidade, conseqüência e fonte. O presente trabalho propõe quinze classificações resultantes da combinação de três valores lógicos (são eles: A de alto, M de médio e B de baixo) distribuídos em quatro posições, que representam a classificação do risco nos objetivos do projeto. É importante ressaltar que a ordem dos valores lógicos foi considerada indiferente, isto é, um risco classificado como alto em custo e baixo nos demais tem a mesma prioridade que um risco considerado alto em cronograma e baixo nos demais. 12

13 Mapa da classificação geral de riscos Combinações possíveis A A A A Prioridade Classificação A1 A A A M A2 A A A B Alta A3 A A M M A4 A A M B A5 A A B B A6 A M M M M1 A M M B M2 A M B B M3 Média A B B B M4 M M M M M5 M M M B M6 M M B B B1 M B B B Baixa B2 B B B B B3 Tabela 8: Mapa da classificação geral de riscos com base nas regras lógicas do item 5.4 Fonte: Questionário de avaliação de probabilidade e impacto Na tabela 8 apresenta-se o mapa da classificação geral dos riscos, que é feita segundo a análise da combinação dos quatro valores lógicos equivalentes à classificação dos riscos nos objetivos do projeto. A classificação geral segue as seguintes regras lógicas: Se houver mais que um A, o risco tem prioridade Alta. Recebendo classificação An com n variando de 1 a 6, de acordo com a predominância dos valor A e, no caso de empate, de acordo com a predominância do valor M. Se houver apenas um A ou mais que dois M, o risco tem prioridade Média. Recebendo classificação Mn com n variando de 1 a 6, de acordo com a presença do valor A e, no caso de empate, de acordo com a predominância do valor M; e, Se houver menos que três M e nenhum A, o risco tem prioridade Baixa. Recebendo classificação Bn com n variando de 1 a 3, de acordo com a predominância do valor M. 7. Conclusão O processo de classificação de riscos de projetos ilustrado neste trabalho tem como base as boas práticas de gerenciamento de riscos de projetos do PMI. Desse modo, denominou-se por processo de classificação de riscos: as entradas, as saídas, as ferramentas e as técnicas do processo de análise 13

14 qualitativa de riscos (processo pertencente ao conjunto de conhecimentos de gerenciamento de riscos do PMI) que tem por objetivo a classificação dos riscos. Como Resultado desse estudo, tem-se o panorama do processo de classificação de riscos baseado na colaboração de stakeholders estratégicos. Nesse processo, lança-se mão da aplicação de questionários para coletar a percepção de stakeholders estratégicos, isto é, pessoas-chave que possam contribuir para uma boa classificação dos riscos de projeto. Dessa maneira, buscou-se estruturar um instrumento de coleta de dados, nesse caso, um questionário, que avaliasse a probabilidade e impacto dos riscos segundo a percepção de pessoaschave. Com isso, foi possível desenvolver cálculos que consolidassem a percepção dos respondentes gerando um mapa de classificação de riscos segundo a importância média dos riscos relacionada aos objetivos do projeto (vide exemplo na tabela 7). Além disso, o estudo propôs uma classificação geral de riscos capaz de organizar o mapa de classificação de riscos segundo o nível de prioridade dos riscos. Essa classificação baseou-se em regras lógicas aplicadas às possibilidades de apresentação de um risco no mapa de classificação de riscos (vide tabela 8). Como principal contribuição, esse artigo expõe o passo a passo do processo de classificação de riscos, dando atenção a etapas críticas neste processo como: a elaboração de questionários de avaliação de probabilidade e impacto (vide seção 5); e o método de tratamento de dados para a classificação dos riscos (vide seção 6). Além disso, o processo foi ilustrado a partir de uma ótica generalista permitindo que o leitor adapte o processo a qualquer tipo e tamanho de projeto. Como principais limitações, este artigo apresentou os seguintes pontos: o método de classificação geral dos riscos considera indiferente a ordem dos valores lógicos apresentados no mapa de classificação de risco (conforme exemplificado no parágrafo 5 da seção 6.5); a etapa de definição de stakeholders estratégicos foi abordada brevemente, sendo esta uma etapa crítica para a eficácia do processo colaborativo de classificação de riscos; e, questões como eficiência e confiabilidade dos questionários de avaliação não foram discutidas. Como sugestão de estudos futuros, tem-se: o aprimoramento do método de classificação geral dos riscos levando em consideração a especificidade das relações entre um risco e cada objetivo do projeto; a discussão sobre métodos de definição de stakeholders estratégicos levando em consideração relações como a heterogeneidade da amostra e a eficiência da avaliação; e, uma análise sobre as características do instrumento de coleta de dados utilizado levando em consideração critérios como eficiência e confiabilidade. 14

15 8. Referências bibliográficas BAKKER, K. & BOONSTRA, A. & WORKMAN, H. Does risk management contribute to IT project success? A meta-analysis of empirical evidence. International Journal of Project Management, Vol. 28, CHAPMAN, C. & WARD, S. Why risk efficiency is a key aspect of best practice projects. International Journal of Project Management, Vol. 22, GARDONI, P. & MURPHY, C. A scale of risk. Risk Analysis, Vol. 34, GRAY, D. E. Doing research in the real world. 2nd edition, editora Sage, JUNIOR, R. R. & CARVALHO, M. M. Relacionamento entre gerenciamento de risco e sucesso de projetos. Produção, v. 23, n. 3, p , jul./set PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBoK). 5th edition, editora Saraiva, VERBENO, C. & VENTURINI, K. Managing risks in SMEs: A literature review and research agenda. Journal of Technology Management and Innovation, Vol. 8,

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