ARQUIVAMENTO. RELATÓRIO

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1 GRUPO I CLASSE V PLENÁRIO TC / Natureza: Relatório de Levantamento de Auditoria (Fiscobras 2012) Entidade: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Infraero. Interessado: Congresso Nacional Advogado constituído nos autos: não há Sumário: LEVANTAMENTO DE AUDITORIA. FISCOBRAS OBRAS DE FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIAS EMBUTIDAS PARA OS EIXOS DAS PISTAS DE POUSO E DECOLAGEM E DE TAXIS NO AEROPORTO INTERNACIONAL SALGADO FILHO, EM PORTO ALEGRE/RS. INDÍCIOS DE IRREGULARIADADE JUSTIFICADOS E CORRIGIDOS ANTERIORMENTE À CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO ERÁRIO. IRREGULARIDADES FORMAIS. NOTIFICAÇÃO. COMUNICAÇÕES. ARQUIVAMENTO. RELATÓRIO Trata-se de relatório de levantamento de auditoria realizado pela Secob-1, no âmbito do Fiscobras 2012, nas obras de fornecimento e instalação de luminárias embutidas para os eixos das pistas de pouso e decolagem e de taxis, com seus respectivos serviços complementares, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre/RS. 2. Transcrevo, com as adaptações que entendo necessárias, o relatório de auditoria elaborado no âmbito da Secob-1, que contou com a anuência do corpo dirigente da unidade (peças 17 a19): As obras de iluminação das pistas do Aeroporto Internacional Salgado Filho visam alterar a categoria do aeroporto no tocante ao Sistema de Pouso por Instrumento (ILS). A referida qualificação, que varia de I a III, correlaciona a operacionalidade do aeroporto com as condições meteorológicas, sendo que quanto maior a categoria no ILS, menos rigorosos são os requisitos de visibilidade e teto para que o aeroporto opere. Questionada a respeito da necessidade das obras, a Infraero informou que o Aeroporto Internacional Salgado Filho encontra-se em uma região na qual, em época de outono e inverno, ocorre grande incidência de nevoeiros, o que reduz as condições meteorológicas de visibilidade e teto (altura da camada mais baixa de nuvens que ocupe pelo menos 50% da área observada) a valores inferiores àqueles permitidos para operação com equipamentos chamados de não precisão, como os denominados very high frequency omnidirectional range (VOR) e o non-directional beacon (NDB). Atualmente o Aeroporto Internacional Salgado Filho possui Sistema de Pouso por Instrumentos - ILS Categoria I, o que já permite operação por instrumentos com mínimos de visibilidade e teto inferiores àqueles estabelecidos para operação com VOR e NDB. Entretanto, segundo a estatal, mesmo com o ILS Categoria I, nos períodos mais críticos de outono e inverno ocorrem cancelamentos e atrasos de voos em função das condições meteorológicas. Desta forma, visando aumentar o índice de disponibilidade das operações de pousos e decolagens no aeroporto, a Infraero está buscando a reclassificação do ILS para Categoria II. Esta reclassificação irá alterar os mínimos de alcance visual da pista de 550 m para 300 m e, o teto, de 60 m para 30 m. 1

2 Para alcançar a reclassificação almejada, a Infraero afirma que deve atender a alguns critérios, conforme regulamentação do Comando da Aeronáutica, que é o órgão regulador do Sistema de Controle de Espaço Aéreo e responsável pelas homologações de equipamentos de auxílios à navegação aérea. Entre estes critérios, está a necessidade de que a pista principal e as pistas de taxi possuam iluminação de eixo de pista. Desta forma, fica evidenciada a relevância da obra em tela. 2 - INTRODUÇÃO Deliberação que originou o trabalho Em cumprimento ao Acórdão 2.382/ Plenário, realizou-se auditoria na Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportuária, no período compreendido entre 22/6/2012 e 13/7/2012. As razões que motivaram esta auditoria foram a materialidade dos recursos federais destinados à obra e a possibilidade de atuação tempestiva do Tribunal, uma vez que a obra ainda encontra-se em fase de licitação e, em regra, a eficácia do controle externo é maximizada quando a fiscalização sobre os atos de gestão ocorre de forma tempestiva à sua execução Visão geral do objeto O Aeroporto Internacional Salgado Filho encontra-se a aproximadamente 10 km do centro de Porto Alegre - RS, conta com dois terminais de passageiros e uma pista de pousos e decolagens com m. O terminal 1 possui área de 37,6 mil m², 5 pontes de embarque e estacionamento para aeronaves com 16 posições. O terminal 2 possui 15,5 mil m² e 9 posições de estacionamento para aeronaves. O aeroporto opera, atualmente, com 11 companhias aéreas e a sua capacidade operacional é de 10,5 milhões de passageiros/ano. Além disso, o complexo oferece mais de vagas para veículos, serviços públicos (tais como posto médico, juizado da infância, Polícia Civil, Polícia Federal, entre outros) e diversas facilidades como bancos, locadoras de veículos, lojas e várias opções para alimentação. Com vistas a atender a crescente demanda pelo transporte aéreo no Brasil e considerando, ainda, que Porto Alegre é uma das cidades previstas para sediar a Copa do Mundo de 2014, o aeroporto Salgado Filho consta do cronograma de obras da Infraero para modernizar e ampliar a capacidade dos aeroportos. Neste sentido, já foi executada (e concluída em janeiro de 2012) a obra do Módulo Operacional do aeroporto, com o objetivo de aumentar a capacidade do terminal de passageiros. Estão previstas, ainda, as seguintes macroações: reforma e ampliação do terminal de passageiros e do pátio de aeronaves, com previsão de conclusão em dezembro de 2013; e ampliação da pista de pouso e decolagem, com previsão de término em março de No momento, encontram-se abertos os processos licitatórios para as seguintes obras: alargamento dos acostamentos das pistas de pouso e decolagem e das pistas de taxiamento (Concorrência 002/ADSU/SBPA/2012); reconstrução da taxiline do pátio de aeronaves nº 2 (Concorrência 013/ADSU/SBPA/2012); e instalação de luminárias embutidas para eixo de pistas de pouso e decolagem e pistas de taxi (Concorrência 003/ADSU/SBPA/2012), que é objeto desta auditoria. As obras de iluminação das pistas do aeroporto visam ampliar a sua capacidade operacional no tocante às condições meteorológicas requeridas para pousos e decolagens. Atualmente, o aeroporto enquadra -se na Categoria I do Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS) e as obras previstas tem o objetivo de promover a reclassificação do aeroporto para a Categoria II do ILS. Desta forma, a obra visa reduzir a incidência de eventos de interrupção das operações de pousos e decolagens em decorrência de más condições meteorológicas e, consequentemente, reduzir os atrasos e cancelamentos de voos. A iluminação das pistas é composta por luminárias embutidas de aproximadamente 20 cm de diâmetro, instaladas ao longo de todo o percurso das aeronaves, tanto na pista de pousos e decolagens (PPD) quanto nas pistas de taxi. Para cada local (eixo PPD, eixo taxi, trechos curvos), o projeto apresenta algumas particularidades, de acordo com as especificações da ICAO - International Civil Aviation Organization (Organização Internacional de Aviação Civil). 2

3 No eixo da PPD, ao longo de toda a pista, serão instaladas luminárias bidirecionais (com luzes nas cores vermelho/claro e claro/claro) espaçadas de 15 m. Também na PPD serão instaladas luminárias de zona de toque, unidirecionais (nas cores opaco/claro). Essas luminárias serão colocadas formando conjuntos de 6 unidades, lado a lado, em linhas transversais à pista. Cada conjunto é subdividido em dois grupos de 3 unidades, que são dispostos simetricamente em relação ao eixo da pista. Numa mesma seção, a luminária mais próxima do eixo fica deslocada 9 m deste eixo e as demais são dispostas, lateralmente, a 1,5 m. Serão instaladas 30 seções, espaçadas de 30 m, ao longo dos primeiros 900 m da pista. No eixo das pistas de taxi serão instaladas luminárias bidirecionais (com luzes verde/verde e amarelo/verde), espaçadas de 30 m nos trechos retos e de 15 m nos trechos curvos. Além da iluminação no eixo das pistas (PPD e taxi) e das luminárias de zona de toque, serão instaladas barras de parada nas pistas de taxi em todas as travessias (sete). As barras de parada constituem-se de luminárias unidirecionais (cores opaco/vermelho) dispostas lado a lado, em sentido transversal à pista, antes de uma travessia. Também faz parte do escopo da obra a construção de toda a infraestrutura civil e elétrica necessária para instalação do sistema de iluminação. Será construída uma casa de força específica para este sistema. Também serão construídas caixas de passagem e instalada tubulação em PEAD para passagem dos cabos. Os dutos colocados na lateral da pista, ao longo da PPD, serão instalados em valetas, com utilização de valetadeiras. Nas travessias, será aplicado o método não destrutivo. A colocação das luminárias nas pistas será feita mediante furação com diâmetro próximo ao diâmetro das luminárias e os fios de alimentação serão embutidos no próprio pavimento, mediante a abertura de ranhuras com serra diamantada, que serão posteriormente seladas com produto específico para este fim Objetivo e questões de auditoria A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar a obra de fornecimento e instalação de luminárias embutidas para os eixos das pistas de pouso e decolagem e de taxis, com seus respectivos serviços complementares, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre/RS. A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos estão sendo aplicados de acordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas: 1) Há projeto básico/executivo adequado para a licitação/execução da obra? 2) O procedimento licitatório foi regular? 3) O orçamento da obra encontra-se devidamente detalhado (planilha de quantitativos e preços unitários) e acompanhado das composições de todos os custos unitários de seus serviços? 4) Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativos apresentados no projeto básico / executivo? 5) Os preços dos serviços definidos no orçamento da obra são compatíveis com os valores de mercado? Metodologia utilizada Para a realização deste trabalho, foram seguidas as diretrizes do roteiro de auditoria de conformidade, sendo utilizadas as seguintes técnicas de auditoria: a) análise documental; b) pesquisa em sistemas informatizados; c) confronto de informações e documentos; d) comparação com a legislação, jurisprudência do TCU e doutrina; e e) conferência de cálculos. Foram realizadas entrevistas com integrantes da Infraero para colher informações sobre o empreendimento. Foram expedidos ofícios de requisição de documentos/informações à Infraero, bem como também foi analisado o edital e demais documentações pertinentes à obra. Com o objetivo de verificar a adequação dos preços apresentados pela Administração no orçamento aos valores de mercado, foram analisados os custos diretos dos serviços indicados na planilha orçamentária, 3

4 utilizando-se como referências os custos do Sinapi e, subsidiariamente, cotações de preços obtidas pela Infraero, preços obtidos nos resultados de licitações da Infraero no ano de 2011 e preços obtidos no resultado de licitações de outros órgãos públicos do ano de Quanto à análise dos preços unitários e quantitativos dos itens constantes da planilha orçamentária, foi adotada a metodologia da curva ABC, a qual consiste em um método de seleção de itens de maior relevância em relação ao preço global da obra Volume de recursos fiscalizados O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ ,93. Uma vez que a licitação ainda não foi homologada, este montante corresponde ao valor do orçamento base da licitação Benefícios estimados da fiscalização Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar a redução do valor previsto no edital, bem como o aumento da expectativa de controle, sendo o total dos benefícios quantificáveis desta auditoria de aproximadamente R$ 1,6 milhão. Observa-se que parte deste total, R$ ,00 (relativos ao sobrepreço no serviço de eletrodutos de PEAD 100 mm), já foram reconhecidos pela Infraero e, de acordo com a estatal, o referido item do orçamento será ajustado junto às licitantes. 3 - ACHADOS DE AUDITORIA Sobrepreço decorrente de preços excessivos frente ao mercado Tipificação do achado: Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C) Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de IG-P da LDO - O presente achado impõe risco de prejuízo ao erário da ordem de R$ 1,6 milhões - apresentando relevância de 8,8% em relação ao orçamento referencial e 11,01% em relação à amostra - e pode ensejar afronta aos princípios administrativos da eficiência e da economicidade. Entretanto, uma vez que a Infraero já sinalizou que irá corrigir parte do sobrepreço, no valor de aproximadamente R$ 673 mil, o que reduzirá o indício de sobrepreço para 6,38% do orçamento referencial, considera-se que a materialidade do sobrepreço não enquadra o indício de irregularidade no disposto no art. 91, 1º, inciso IV, da Lei /2011 (LDO de 2012) Situação encontrada: Ao analisar o orçamento base levado à licitação referente à execução da obra de fornecimento e instalação de luminárias embutidas para os eixos das pistas de pouso e decolagem e eixos das pistas de taxis, no aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre/RS, a equipe de auditoria observou indícios de sobrepreço decorrentes de preços excessivos frente ao mercado. Inicialmente foi feita análise dos preços constantes no orçamento-base para a concorrência e foi identificado sobrepreço no montante de R$ ,05, o que representou um percentual de 41,69% em relação à amostra analisada (amostra de 82,5%), considerado-se nesse cálculo a incidência do BDI do orçamento base, que está dentro da faixa admissível constante no Acórdão 2.409/ TCU - Plenário. Os preços referenciais adotados para os serviços na referida análise inicial foram obtidos junto ao Sinapi, utilizando-se, subsidiariamente, as cotações de preços obtidas pela Infraero, preços obtidos nos resultados de licitações da Infraero no ano de 2011 e preços obtidos no resultado de licitações de outros órgãos públicos do ano de Questionada por meio do Oficio de Requisição / TCU - Secob-1, acerca do sobrepreço supracitado, a Infraero, por meio do documento "Justificativas CC Relatório de análise de itens de orçamento criticados em revisão do TCU", trouxe argumentos para justificar os preços levados à licitação conforme respostas às questões abaixo: "Questão 3.1- Constata-se que apenas uma empresa (Technilux) encaminhou cotação para fornecimento dos equipamentos Reguladores de Corrente Continua (RCCs) de diversas potências (7,5 kw, 10 kw, 15 4

5 kw e 20 kw), o que não é suficiente para justificar ampla pesquisa de mercado, conforme determina o 2º do art. 125 da lei /2011 (LDO 2012). Neste sentido, questiona-se por qual o motivo não foram adotados os valores contratados por meio do SRP 096/ADNE/SRNE/2011 de 28 de outubro de 2011, dessa Infraero, no orçamento base da licitação, para os RCCs. Observa-se, pelos termos de referência, que as especificações técnicas dos equipamentos são idênticas e, além disso, também foi solicitada cotação ao fabricante do equipamento fornecido pelo licitante vencedor (Metrol)." Sobre este ponto, a Infraero informa que as especificações dos equipamentos da SRP 096/ADNE/SRNE/2011, usados como referência de preço pela equipe de auditoria, são diferentes daquelas constantes no termo de referência da presente licitação. Os equipamentos a serem adquiridos para o aeroporto de Porto Alegre/RS são eletrônicos, cujas características devem atender à especificação L-829 da AC 150/ G da FAA. Além disso, o equipamento deve possuir acessórios de conectividade de forma a ser controlado e monitorado por sistemas de supervisão. Já os equipamentos adquiridos por meio do SRP 096/ADNE/SRNE/2011 são eletromecânico s e atendem à especificação L- 828 da AC 150/ G da FAA, além de não permitirem o gerenciamento remoto. O argumento apresentado pela Infraero demonstrou que a referência do equipamento inicialmente adotada pela equipe de auditoria não era de especificação idêntica àquela constante no termo de referência do edital, sendo este de qualidade de superior, o que sana a irregularidade de sobrepreço no item. A despeito do esclarecimento quanto à especificação dos RCCs, persiste a fragilidade do método de orçamentação, propondo-se dar ciência à Infraero de que o cotejamento de preços com apenas uma empresa, sem que seja elaborada justificativa circunstaciada, ofende o 2º do art. 125 da lei /2011 (LDO 2012) e jurisprudência deste Tribunal (Acórdãos 1.266/ TCU - Plenário, 837/208 - TCU - Plenário e 3.219/ TCU - Plenário). "Questão Além disso, os demais equipamentos que compõem os sistemas de iluminação também não foram cotados em número de empresas suficientes que comprove ser um preço de mercado. Observa-se pelos valores constantes no contrato 0054-EG/2011/ Complementação de luminárias e sinalização horizontal do aeroporto Afonso Pena em São José dos Pinhais/PR, que diversas luminárias, transformadores isoladores e bases, com especificações idênticas às do edital foco da auditoria, foram adquiridas em valores muito inferiores aos orçados pela Infraero neste edital." A Infraero informa que as luminárias constantes nas contratações de Porto Alegre e Curitiba tratam de composições de serviço diferentes, uma vez que na contratação objeto da auditoria está previsto o fornecimento e a instalação da luminária completa, com todos os acessórios necessários para sua perfeita montagem. Sendo assim, para tornar as referências equivalentes, a empresa realizou comparativo das luminárias do contrato referenciado no ofício da SECOB-1 e agregou ao custo unitário de cada luminária o custo dos conjuntos de fixação, dos acessórios e das bases, de modo a compatibilizar o preço das luminárias utilizado como referência com o orçamento da Concorrência 003/ADSU/SBPA/2012. Por fim, a estatal apresentou a memória de cálculo referente ao contrato TC 0054-EG/2011/0007, em que foram isolados todos os componentes de instalação e adicionados ao preço da luminária. Na demonstração dos preços o valor das luminárias na nova concorrência é inferior ao preço do contrato celebrado em Considera-se que o demonstrativo apresentado pela Infraero trouxe novos elementos que demonstraram que o preço de cada luminária expresso na proposta de preços do TC 0054-EG/2011/0007 e na CC 003/ADSU/SBPA/2012 não poderiam ser comparados isoladamente. Motivo pelo qual acata-se o preço adotado na presente licitação, cabendo, da mesma forma, dar ciência ao órgão de que o cotejamento de preços com apenas uma empresa, sem elaboração de justificativa circunstaciada, ofende o 2º do art. 125 da lei /2011 (LDO 2012) e jurisprudência do TCU. "Questão Da mesma forma, os eletrodutos de PEAD Ø 100 mm, que representam aproximadamente 12% do valor total da obra, constituindo-se no item de maior relevância do orçamento, também foi cotado em apenas uma empresa. Para calcular o sobrepreço deste item, considerou-se no preço de referência o valor do insumo obtido em pregão presencial ocorrido em Brasília. Feita a comparação com 5

6 o valor cotado pela Infraero, utilizado na licitação, verificou-se um sobrepreço superior a 120% no item de serviço." Em relação aos eletrodutos de PEAD Ø 100 mm a Infraero admite que a cotação obtida para este insumo, que não constava no Sinapi, não refletiu com fidedignidade os preços de mercado. No entanto discordou do valor apresentado pela equipe de auditoria para a composição do serviço (R$ 18,97/m). A empresa obteve nova cotação do eletroduto junto ao próprio fabricante no valor unitário de R$ 16,33/m. Além disso, afirma que obteve a garantia quanto a possibilidade de fornecimento por parte do fabricante pelo mesmo preço ao licitante vencedor. Desta forma, o valor unitário do serviço passará de R$ 44,26/m para R$ 28,96/m (incluídos mão de obra e BDI de 20,76%). A estatal coloca que a planilha orçamentária será modificada em função da redução do preço unitário e será repassada aos licitantes, reduzindo o valor total do orçamento em R$ ,00. Observa-se que a assunção, por parte da estatal, de que o valor apresentado inicialmente para os tubos em PEAD Ø 100 mm no orçamento base da licitação estava em valor 77% superior ao do mercado reforça a necessidade de que o órgão promova ampla pesquisa de mercado para demonstrar os preços dos insumos do orçamento. Especialmente num mercado com poucas empresas habilitadas para executar o serviço de iluminação em aeroportos, o que diminui a concorrência, faz-se mister uma ampla pesquisa de mercado, utilizando-se diversos referenciais, o que não foi, mais uma vez, observado no item em pauta. Neste sentido, propõe-se determinar à Infraero que apresente ao TCU comprovação da alteração do preço do serviço "Eletroduto de PEAD Ø 100 mm" constante do orçamento do edital, para R$ 28,96/m, conforme informado pela empresa durante a execução desta auditoria. "Questão Solicita-se, também, apresentar justificativa para os coeficientes da composição Limpeza permanente, uma vez que os coeficientes utilizados não estão compatíveis com o número de horas diárias de trabalho e com a quantidade de equipamentos previstos no Termo de Referência para o serviço." A Infraero argumenta que na base de dados do Sinapi não há composições de preços unitários específicas que possam ser adotadas como referência para o serviço de limpeza da obra em um sítio aeroportuário. Traz ainda que foi estimado o custo mensal dos equipamentos necessários para a execução dos serviços. Em específico sobre o equipamento Bobcat com vassoura (um trator de pequeno porte), foi cotada a locação mensal no mercado para atender a demanda do serviço. Afirmou ainda que o compressor e os caminhões, por serem insumos do Sinapi, foram selecionados na base de dados. Porém, o custo destes insumos está apresentado por hora de locação. Sendo assim, uma vez que, como os equipamentos ficam disponíveis por todo o período da obra no aeroporto, na CPU foi considerado um mês de locação, convencionando-se que o "mês de locação" é equivalente a 220 horas (mês de 30 dias, cada dia com 7 horas, sendo estas, 5 horas na frente de trabalho e 2 horas para deslocamentos diários antes e depois da jornada de trabalho. Para cada mês foram computadas 10 horas para manutenção dos equipamentos, somando 220 horas/mês). Os argumentos elucidaram as dúvidas da equipe quanto a este serviço, sendo adotado o valor do edital como referência. Além das respostas às questões 3.1 a 3.4 acima, a Infraero justificou os preços dos demais serviços constantes na curva ABC que deram causa ao sobrepreço inicial. Foram eles: - Transporte do material Removido e Transporte de Material Importado. A empresa argumentou que foi utilizado o Sinapi (Código 72856) como fonte de referência. Esse serviço refere-se ao transporte de material em terreno natural, uma vez que será feito no próprio sitio aeroportuário, em vias de serviço não pavimentado, sendo este o motivo pelo qual não utilizou o código Acatou-se o argumento trazido. - Eletroduto de ferro galvanizado Ø 50,8 mm. A estatal argumentou que não existe o valor do eletroduto de ferro galvanizado na base de dados do Sinapi com as mesmas características técnicas requeridas no projeto. Diz que três fornecedores foram 6

7 consultados e apenas um apresentou proposta para fornecimento do insumo. Desta forma a CPU de código do Sinapi foi adequada para caracterizar o serviço com eletroduto de parede 3,35 mm de espessura. Acata-se o argumento trazido, propondo-se dar ciência, mais uma vez, de que o cotejamento de preços com apenas uma empresa, sem elaboração de justificativa circunstaciada, ofende o 2º do art. 125 da lei /2011 (LDO 2012) e jurisprudência desta Corte. - Cabo seção # 10mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC. A Infraero informa que utilizou a referência de preço constante no Sinapi (código 0948), o que foi confirmado pela equipe de auditoria. Entretanto cabe tecer considerações adicionais sobre este item. A utilização do Sinapi como referência de preços para as licitações feitas com recursos federais trata -se de disposição legal constante na LDO 2012 que vem sendo adotada desde anos anteriores. Contudo, neste item em específico, observa-se flagrante disparidade entre os valores constantes no sistema de preços e os valores recentemente pagos pela Infraero na aquisição dos cabos de seção de 10 mm²/ 3,6-6kV. Enquanto o sistema oficial de preços apresenta em sua mediana o valor de R$ 14,62/m (sem BDI), a Infraero, em aquisição recente (pregão eletrônico Nº 074/ADSU/SBFL/2012) por meio de sistema de registro de preços, adquiriu m deste mesmo cabo pelo valor de R$ 4,12/m (sem BDI), ou seja, menos de 1/3 do valor constante no Sinapi. Além disso, no contrato TC 054-EG/2011/0007, da Infraero, o valor pactuado para a execução do mesmo serviço é de R$ 6,62/m, já com a mão de obra e BDI inclusos. Adicionalmente, a Infraero, em outra aquisição no mês de janeiro de 2012 (pregão eletrônico Nº 327/ADSP-4/SBKP/2011), adquiriu m deste mesmo cabo pelo valor de R$ 5,51/m (sem BDI). Por fim a equipe obteve cotação junto ao mercado para fornecimento do cabo no varejo, sem considerar ganho de escala da negociação, no valor de R$ 4,43/m. A tabela 1, constante ao final do achado resume os valores, obtidos pela equipe. (Tabela 1 - Comparativo dos preços do insumo "Cabo seção # 10mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC" constantes no Sinapi x preços de licitações da Infraero) Sendo assim, não se considera razoável a empresa pagar pelo mesmo insumo, no mesmo ano, dois valores completamente díspares. Por este motivo, considera-se que a utilização do valor apresentado pelo Sinapi para o item "Cabo de cobre unipolar 10 mm² blindado, isolação 3,6/6kv EPR, cobertura em PVC" (código Sinapi 0948) é inadequada. Propõe-se, desta forma, promover a oitiva da Infraero para que informe as providências adotadas no sentido de reavaliar o valor utilizado na composição do serviço "Cabo seção # 10mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC". Adicionalmente, convém determinar ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE que, na qualidade de coletor dos preços dos insumos junto aos fornecedores de materiais de construção constantes do Sinapi, encaminhe ao TCU as seguintes informações a respeito do insumo: relatório detalhando os estabelecimentos onde o preço do insumo foi pesquisado, informação sobre a metodologia de pesquisa de preço do referido insumo, justificativa para a discrepância encontrada pela equipe de auditoria e descrição, se for o caso, das medidas que serão adotadas para eliminar problema. Uma vez que a apuração destes fatos foge aos objetivos desta auditoria, julga-se oportuna a formação de processo apartado para tratar do assunto. Além disso, cabe dar ciência à Caixa Econômica Federal, mantenedora do Sinapi, da disparidade do preço do "Cabo seção # 10mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC". Em resumo, após análise dos argumentos trazidos pela Infraero em resposta ao Ofício / TCU/SECOB-1, foi identificado sobrepreço no montante de R$ ,00, (conforme Tabela 2 - Planilha comparativa de preços, inserida no final do achado) o que representa um percentual de 11,01% em relação à amostra analisada (amostra de 82,5%) ou 8,8% de sobrepreço em relação ao valor de referência, considerando a incidência do BDI referencial de 20,76% Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Edital 003/ADSU/SBPA/2012, CONCORRÊNCIA, Fornecimento e instalação de luminárias embutidas para eixos da PPD e das pistas de taxis, com seus respectivos serviços complementares, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre-RS. 7

8 Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: ,00 (...) Conclusão da equipe: Com base no exposto, propõe-se determinar à Infraero que apresente ao TCU comprovação da alteração do preço do serviço "Eletroduto de PEAD Ø 100 mm" constante do orçamento do edital para R$ 28,96/m, conforme informado pela empresa durante a execução desta auditoria. Propõe-se, ainda, promover a oitiva da Infraero para que informe as providências adotadas no sentido de reavaliar o valor utilizado na composição do serviço "Cabo seção # 10mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC" e dar ciência à Infraero de que o cotejamento de preços com apenas uma empresa ofende o 2º do art. 125 da lei /2011 (LDO 2012), alertando que a jurisprudência desta Corte assevera que, caso não seja possível obter o número mínimo de três cotações de fornecedores distintos, deve ser elaborada justificativa circunstanciada. Adicionalmente, convém determinar ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE que, na qualidade de coletor dos preços dos insumos junto aos fornecedores de materiais de construção constantes do Sinapi, encaminhe ao TCU as seguintes informações a respeito do insumo "Cabo seção # 10mm² / 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC" (código Sinapi 0948): relatório detalhando os estabelecimentos onde o preço do insumo foi pesquisado, informação sobre a metodologia de pesquisa de preço do referido insumo, justificativa para a discrepância encontrada pela equipe de auditoria entre o valor previsto no Sinapi e o valor encontrado no mercado para o referido item e descrição, se for o caso, das medidas que serão adotadas para eliminar a discrepância citada. Um vez que a apuração destes fatos foge ao escopo desta auditoria, julga-se conveniente determinar a formação de processo apartado para tratar do assunto. Além disso, deve-se dar ciência à Caixa Econômica Federal, mantenedora do Sinapi, da disparidade entre o valor constante do sistema referencial e os valores verificados no mercado para o referido insumo. (...) Projeto executivo deficiente ou desatualizado Tipificação do achado: Classificação - outras irregularidades (OI) Situação encontrada: A análise do projeto (qualificado pela Infraero como projeto executivo, conforme Despacho 6391/EGSU-1/2012, de 18 de maio de 2012), bem como das demais peças técnicas integrantes do processo licitatório, levou à constatação de irregularidade do tipo projeto executivo deficiente. Tais deficiências decorrem da não indicação de todos os quantitativos de serviços a serem executados e da incorreta especificação técnica para um serviço, fatos que implicam o não atendimento do inciso X do art. 6º da Lei 8.666/93. Ao realizar a conferência dos quantitativos dos serviços mais relevantes do orçamento, apurou -se diferença significativa entre o quantitativo orçado e o quantitativo contabilizado pela equipe de auditoria para o item "eletroduto de PEAD Φ 100 mm". Enquanto a memória de cálculo apresentada pela estatal prevê a utilização de m do referido tubo, a equipe, com base nos projetos apresentados, levantou a quantidade aproximada de m, constituindo-se aí indício de sobrepreço decorrente de quantitativo inadequado na planilha orçamentária. Cabe observar que o referido quantitativo foi levantado pelos dois membros da equipe de auditoria que, de formas independentes, chegaram aproximadamente ao mesmo resultado. Frente à disparidade dos valores, que alcançou a ordem de 50% e, em consequência, configuraria sobrepreço decorrente de quantitativo inadequado no valor de R$ ,00 (já considerado o valor unitário alterado de R$ 28,96/m), elaborou-se questionamento à Infraero, por meio do Ofício de Requisição nº 3-417/2012-TCU/SECOB-1, para que se manifestasse a respeito. Ressalta-se, ainda, que este é o item mais significativo do orçamento, correspondendo a 12,05% do preço inicial da obra, com indicativo inicial, também, de sobrepreço decorrente de preço excessivo frente ao mercado (conforme relatado no achado anterior). 8

9 Em resposta ao questionamento, conforme enviado à equipe de auditoria em 10/07/2012, a Infraero ratificou o quantitativo inicialmente orçado e apresentou arquivo (em formato ed itável 'dwg') com a indicação dos comprimentos e quantidades de tubos previstos em cada trecho/vala. De fato, o desenho apresentado indica a adequação do quantitativo previsto na memória de cálculo e no orçamento base da licitação. Ocorre que, neste novo desenho, há indicação da instalação de dutos em redes já existentes nas laterais da pista de pouso e decolagem, em ambos os lados. Além das novas valas, onde serão instalados 5 dutos, seriam instalados 3 dutos em cada uma destas redes existentes. Ressalta-se que a instalação de dutos nestas redes existentes não pôde ser identificada em nenhuma das pranchas já apresentadas, tampouco na documentação técnica descritiva integrante do processo - especificação técnica específica, memorial descritivo, memória de cálculo de quantitativos. Tendo em vista a representatividade do referido item no custo total da obra, entende-se que a omissão da indicação de instalação de dutos na rede existente, em todos os documentos técnicos integrantes do processo, constitui deficiência do projeto executivo instrutor da licitação. Tal fato dificulta, e até impossibilita, o correto levantamento dos quantitativos pelas empresas licitantes e, potencialmente, causa prejuízos à administração. Muito embora a licitação refira-se à contratação de empresa para execução da obra sob o regime de empreitada por preço unitário, onde os pagamentos devem ser efetuados apenas mediante a conferência dos quantitativos efetivamente executados, entende-se que fatos deste tipo fragilizam a administração, uma vez que podem dar ensejo a solicitações de aditivos pela empresa contratada. Pleitos desta natureza, fundados em deficiências de projeto, implicam, no mínimo, inconvenientes e dificuldades na gestão do futuro contrato e, ainda, tem o potencial de causar prejuízo ao erário, caso a fiscalização (que geralmente é exercida por equipe diversa da que elaborou o projeto) não se atente para a falha. Note-se que, em julgado anterior (Acórdão 1874/2007-TCU-Plenário), esta Corte já adotou posição no sentido de que não se pode deixar à fiscalização a tarefa de reter quantitativos excedentes. No referido acórdão, o Tribunal esclarece que o projeto da obra (conceito que engloba o seu orçamento) constitui-se no referencial físico e financeiro do empreendimento, aos quais a fiscalização encontra-se vinculada, ratificando, mais uma vez, a necessidade de que todas as peças do projeto espelhem fielmente a realidade fática a ser reproduzida pela obra. Adicionalmente, verificou-se inconsistência também no documento Especificação Técnica Específica, item envelopamento com microconcreto. O item especifica que os dutos para passagem da rede elétrica seriam envelopados com microconcreto preparado com argamassa autonivelante de alta resistência inicial, com adição de pedrisco (brita 0). Entretanto, verificou-se que a composição de preço unitário - CPU - do serviço previa apenas um material - a argamassa autonivelante para grout (do tipo Sikagrout) - sem, portanto, a adição de pedrisco. Inicialmente aviltou-se a possibilidade de erro na CPU, o que, inclusive, implicaria sobrepreço no serviço. Questionada a respeito, a Infraero admitiu que o erro estava na especificação técnica, uma vez que, tecnicamente, era necessária a utilização da argamassa pronta prevista na CPU, sem adição de pedrisco. (...) Conclusão da equipe: Com base no exposto, conclui-se que a omissão de dados relevantes no projeto da obra (a saber, tubulação a ser instalada em rede existente) e a falha nas especificações técnicas do serviço de envelopamento dos eletrodutos ferem o inciso X do art. 6º da Lei 8.666/93 e, portanto, ensejam a atuação corretiva deste Tribunal. Ressalta-se que este tipo de ocorrência - deficiência de projeto - vem sendo constatada com frequência nas fiscalizações dos projetos/editais da Infraero, conforme se verifica no Acórdão 163/ TCU - Plenário. Na ocasião, discorreu-se sobre a recorrência deste tipo de irregularidade e sobre a inércia da estatal frente às constatações do TCU. Além disso, foi dada ciência à estatal sobre a possibilidade de responsabilização e aplicação de sanções aos agentes que direta ou indiretamente dessem causa a este tipo de irregularidade. Entretanto, embora a estatal já tenha sido notificada da possibilidade de aplicação de sanções aos responsáveis no caso de recorrência deste tipo de irregularidade, considerando que não houve 9

10 materialização de dano ao erário e partindo do pressuposto de boa fé dos gestores, julga-se inoportuna, neste caso, a oitiva do órgão e audiência dos gestores. Desta forma, propõe-se, mais uma vez, dar ciência à empresa da ocorrência de irregularidade do tipo deficiência de projeto, alertando que a equipe de fiscalização do futuro contrato deve ser cientificada da falha identificada, com vistas a evitar possíveis inconvenientes e prejuízos à administração durante a execução da obra. (...) 5 - CONCLUSÃO Conforme relatado no corpo deste trabalho, a busca das respostas às questões de auditoria formuladas na etapa de planejamento conduziu à detecção de dois achados. Questão 5 - Sobrepreço decorrente de preços excessivos frente ao mercado. (3.1) Questão 1 - Projeto executivo deficiente. (3.2) Não foram levantados achados para as outras três questões de auditoria inicialmente formuladas. Tendo em vista que os mencionados achados de auditoria constituem indícios de irregularidades com potencial de causarem prejuízo ao erário, julgou-se necessária a atuação deste Tribunal sobre os órgãos/entidades envolvidos. De acordo com o encaminhamento proposto para cada falha, a intervenção do TCU tem caráter corretivo ou preventivo, caso refira-se aos atos já praticados em desconformidade com os critérios pertinentes ou caso tenham o objetivo de alertar os gestores sobre as irregularidades que podem se repetir em atos futuros, respectivamente. Em relação ao achado de sobrepreço, este foi decorrente de preços de dois serviços em descompasso com os valores de mercado: "eletrodutos de PEAD Ø 100 mm" e "cabo seção # 10 mm²/3,6-6kv, blindado, isolação em EPR, cobertura em PVC". Quanto aos eletrodutos, a Infraero reconheceu o sobrepreço no item e já sinalizou a intenção de adequar o valor do serviço, cabendo, neste caso, determinar à empresa que encaminhe ao TCU a comprovação desta adequação e alertá -la de que o procedimento de orçamentação adotado (cotação de preços em apenas uma empresa, sem elaboração de justificativa circunstanciada) não atende à Lei /2011 (LDO 2012), bem como contraria jurisprudência deste Tribunal. Quanto ao cabo, no qual se identificou considerável divergência entre o valor previsto no Sinapi e os valores de mercado, propôs-se realizar a oitiva da Infraero pra que esta informe as providências adotadas no sentido de reavaliar o valor unitário do insumo questionado. Adicionalmente, julgou -se oportuno determinar ao IBGE que, na qualidade de coletor dos preços dos insumos junto aos fornecedores de materiais de construção constantes do Sinapi, encaminhe ao TCU as seguintes informações a respeito do insumo: relatório detalhando os estabelecimentos onde o preço do insumo foi pesquisado, informação sobre a metodologia de pesquisa de preço do item, justificativa para a discrepância encontrada pela equipe de auditoria e descrição, se for o caso, das medidas que serão adotadas para eliminar o problema. Uma vez que a apuração destes fatos foge aos objetivos desta auditoria, julga-se oportuno dterminar à Secob-1 que forme processo apartado para tratar do assunto. Além disso, convém dar ciência da discrepância encontrada à Caixa Econômica Federal - CEF, mantenedora do Sinapi. Quanto ao achado de deficiência de projeto executivo, tendo em vista que não se materializou dano ao erário, havendo apenas, eventualmente, a possibilidade prejuízos à administração, a equipe de auditoria propôs encaminhamento no sentido de alertar a Infraero sobre a irregularidade encontrada, ressaltando que a equipe de fiscalização do futuro contrato deve ser cientificada da referida falha no projeto, com vistas a evitar possíveis inconvenientes e prejuízos à administração durante a execução da obra. Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar a redução do valor previsto no edital, bem como o aumento da expectativa de controle, sendo o total dos benefícios quantificáveis desta auditoria de aproximadamente R$ 1,6 milhão. Observa-se que parte deste total, R$ ,00 (relativos ao sobrepreço no serviço de eletrodutos de PEAD 100 mm), já foram reconhecidos pela Infraero e, de acordo com a estatal, o referido item do orçamento será ajustado junto às licitantes. 6 - PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 10

11 Proposta da equipe Ante todo o exposto, submetem-se os autos à consideração superior, propondo: a) promover, com fulcro no art. 250, inciso V do RITCU, a oitiva da Infraero para que, dentro do prazo de 15 dias, informe as providências adotadas no sentido de reavaliar o preço do serviço "Cabo seção # 10 mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC", com o objetivo de evitar a contratação da obra com o serviço apresentando preço consideravelmente superior àqueles contratados recentemente pela empresa; b) determinar à Infraero, com fundamento no art. 250, inciso II do RITCU, que apresente ao TCU, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, comprovação da alteração do preço do serviço "Eletroduto de PEAD Ø 100 mm" constante do orçamento da Concorrência 003/ADSU/SBPA, para R$ 28,96/m, conforme informado pela entidade durante a execução desta auditoria; c) determinar ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, com fundamento no art. 250, inciso II do RITCU, que, na qualidade de coletor dos preços dos insumos junto aos fornecedores de materiais de construção constantes do Sinapi, encaminhe ao TCU dentro do prazo de 15 dias, as seguintes informações a respeito do insumo "Cabo seção # 10mm² / 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC" (código Sinapi 0948): c.1) relatório detalhando os estabelecimentos onde o preço do insumo foi pesquisado; c.2) informação sobre a metodologia de pesquisa de preço do referido insumo; c.3) justificativa para a discrepância encontrada pela equipe de auditoria entre o valor previsto no Sinapi e o valor encontrado no mercado para o referido item; e c.4) descrição, se for o caso, das medidas que serão adotadas para eliminar a discrepância citada; d) dar ciência à Infraero de que foram encontradas as seguintes impropriedades na análise da documentação referente à Concorrência 003/ADSU/SBPA/2012: d.1) preços de insumos não contemplados pelos sistemas referenciais baseados em apenas uma cotação obtida junto a fornecedores, o que ofende o 2º do art. 125 da Lei /2011 (LDO 2012). Cabe alertar que, de acordo com jurisprudência deste Tribunal de Contas (Acórdãos 1.266/ TCU - Plenário, 837/208 - TCU - Plenário e 3.219/ TCU - Plenário), caso não seja possível obter o número mínimo de três cotações de fornecedores distintos, deve ser elaborada justificativa circunstanciada; d.2) projeto executivo deficiente, decorrente da omissão de informações sobre a instalação de tubulação em rede existente, implicando o não atendimento do inciso X do art. 6º da Lei 8.666/93. Cabe alertar que, embora o regime previsto para execução da obra seja a empreitada por preço unitário e, portanto, as medições devem ser realizadas com base nos quantitativos efetivamente realizados, a equipe de fiscalização do futuro contrato deve ser cientificada da referida falha no projeto, com vistas a evitar possíveis inconvenientes e prejuízos à administração durante a execução da obra; e) dar ciência à Caixa Econômica Federal, mantenedora do Sinapi, da disparidade entre o valor constante do sistema referencial e os valores verificados no mercado para o insumo "Cabo seção # 10mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC" (código Sinapi 0948); f) determinar, com fulcro no art. 37, caput, da Resolução TCU 191/2006, que a Secob-1 forme processo apartado para apuração dos fatos referentes à divergência entre o valor constante do Sinapi e os valores verificados no mercado para o insumo "Cabo seção # 10mm²/ 3,6-6KV, blindado, Isolação em EPR, cobertura PVC" (código Sinapi 0948), bem como para realizar o monitoramento da determinação feita ao IBGE acerca do assunto. 3. Inicialmente, autorizei a realização das diligências pleiteadas (peça 20). Saneados os autos após nova manifestação da Infraero e do IBGE, a Secob-1 instrui o feito por meio do relatório acostado à peça 32, novamente anuído pelo Diretor e pelo titular da unidade (peças 33 a 35), a seguir reproduzido: 1. EXAME TÉCNICO 11

12 I. Resposta da Infraero quanto ao serviço "Cabo seção # 10 mm² 3,6-6kV, blindado, isolação em EPR, cobertura de PVC" (item I do Despacho). I.1. Alegação 1. Informa a Estatal ter utilizado na orçamentação da obra o valor do insumo constante na tabela de preços do Sinapi, seguindo ordenamento constante do artigo 125 da Lei de Diretrizes Orçamentárias de A Infraero traz aos autos cotações realizadas para o insumo em questão, após questionamentos efetuados pelo TCU. Tais cotações apresentam valores acima do valor constante no Sinapi e que foi utilizado na licitação (de R$ 14,62/m), conforme segue: Cabo seção # 10 mm² 3,6-6kV, blindado, isolação em EPR, cobertura de PVC Empresa Cotação (R$/m) Plenobras (Distribuidor) 21,96 Condumix (Distribuidor) 24,26 Excel (Distribuidor) 20,92 Innoveable (Fabricante) 14,80 3. Informa também que o preço contratado pela própria Infraero, por meio do Pregão Eletrônico 074/ADSU/SBFL/2012 o qual registrou preço de R$ 4,16/m não pode ser utilizado como parâmetro, pois se trata de produto com características e especificações diferentes. O cabo adquirido no processo do citado pregão não possui blindagem metálica, não sendo possível o comparativo de preços entre esses processos. 4. Reforça que o insumo será utilizado no sistema de luzes do eixo de pista (Sistema ILS CAT II) do Aeroporto Internacional Salgado Filho-SBPA, e por se tratar de sistema de segurança de voo, faz-se necessário a utilização de produtos que atendam as exigências das normas e especificações técnicas, assegurando a garantia de operacionalidade do Sistema. I.2. Análise 5. Da análise da manifestação da Infraero verifica-se, primeiramente, o correto atendimento ao disposto seguidamente em leis de diretrizes orçamentárias, relativo à adoção do preço da mediana do Sinapi em seu procedimento licitatório. 6. Com relação à dúvida suscitada pelo relatório de auditoria de que o preço do Sinapi encontravase acima dos valores de mercado, acatam-se as justificativas apresentadas pela Infraero, na medida em que foram apresentadas cotações de mercado para o insumo em que restou demonstrada que o preço da tabela oficial não possui sobrepreço. 7. Acata-se também a alegação da Infraero quanto à impossibilidade da comparação do preço do insumo ora licitado com os valores contratados em outros processos licitatórios da Estatal, em função de diferenças técnicas relativas aos produtos. 8. Assim, esclarecidas as dúvidas relativas ao preço do insumo em tela, conclui-se pelo saneamento da irregularidade inicialmente apontada. II. Resposta da Infraero quanto à determinação quanto ao serviço Eletroduto de PEAD Ø 100mm (item II do Despacho). II.1. Alegação 9. Informa a Infraero que logo após a homologação do certame, foi realizada negociação junto à Empresa vencedora do certame (Telear Tecnologia Eletro-Eletrônica e Construção Civil Ltda.), que acatou a redução do preço do produto, tendo o Termo de Contrato n EG/2012/0013 sido elaborado considerando a redução do preço conforme apontado pelo Tribunal, comprovando tal alteração mediante envio do referido termo contratual e da planilha orçamentária contratada. 12

13 II.2. Análise TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC / Da análise da documentação encaminhada pela Infraero, verifica-se na planilha orçamentária do Contrato n EG/2012/0013 a redução do preço do serviço, inicialmente estimado pela Infraero em R$ 44,26/m para o valor final contratado de R$ 28,82/m (incluídos mão de obra e BDI), em conformidade com o proposto pelo relatório de auditoria. 11. Dessa forma, pelo atendimento à determinação proferida por esta Corte de Contas, considera -se sanada a presente irregularidade. III. Resposta do IBGE quanto à coleta de preços do insumo Cabo seção # 10 mm² 3,6-6kV, blindado, isolação em EPR, cobertura de PVC (Item III do despacho) III.1. Alegação: 12. Em resposta ao questionamento do item III.1 do Despacho do Ministro Relator do processo, relativo ao detalhamento das fontes dos preços coletados. O IBGE forneceu quadro com a relação amostral da pesquisa realizada para o insumo representante da família cabo de cobre unipolar blindado, isolação 12/20 KV EPR, cobertura em PVC, que no caso, possui bitola de 35mm². Tal pesquisa abrangeu seis fornecedores e a variação de preços verificada chegou a 118%. No entanto alega que, em virtude do exposto em Embargos de Declaração ao TCU, relativo ao processo TC /2012, optou por resguardar a identificação nominal da fonte dos dados coletados. 13. Quanto ao item III.2, sobre a sua metodologia de pesquisa, informa que o banco nacional de insumos do Sinapi é organizado em famílias homogêneas, constituídas por insumos rep resentantes cujos preços são coletados mensalmente e por insumos representados, que têm seus preços gerados a partir de coeficientes nacionais de representatividade em função do preço mediano de seu representante, no local de referência. 14. Informa que para a geração e atualização dos coeficientes de representatividade é realizada coleta extensiva, ou seja, coleta dos preços de todos os insumos integrantes da família. Obtêm-se os coeficientes a partir da divisão dos preços medianos de cada membro da família pelo preço mediano do seu respectivo representante. 15. Sobre o item III.3, quanto à justificativa para discrepância entre o Sinapi e os valores pesquisados pelo TCU, o IBGE informa que o insumo em questão (cabo de bitola 10mm²) é um insumo representado, ou seja, não é realizada a coleta mensal desse insumo, mas sim, do cabo de bitola 35mm², e o preço do cabo de bitola de 10mm² é gerado a partir do citado coeficiente de representatividade. 16. Para demonstrar a origem do coeficiente de representatividade e a sua correta aplicação, o IBGE apresenta quadro com os dados da última coleta extensiva, com as amostras de preços para o insumo representado (cabo de bitola 10mm²) e do produto representante (cabo de bitola 35mm²). O valor da relação entre a mediana do primeiro e a mediana do segundo é 0,58481, denominado coeficiente de representatividade. 17. Quanto ao item III.4, sobre a descrição das medidas adotadas para eliminar a discrepância citada, informa que se encontra em andamento a revisão dos coeficientes de representatividade, mediante nova coleta extensiva, ou seja, coleta de preços dos insumos de toda a sua família. III.2. Análise 18. Da análise da manifestação do IBGE, verifica-se que com relação ao detalhamento dos estabelecimentos onde o preço foi pesquisado, não é possível realizar análise conclusiva devido ao fato da não identificação por parte do IBGE de cada uma das fontes de coleta. 19. Com relação à metodologia de pesquisa e a formação do preço verifica-se, a princípio, que essa possui coerência com o objetivo do sistema, que é a coleta de preços de insumos utilizados na construção civil para a formação de preços referenciais médios aplicados pelo mercado a serem disponibilizados pelo banco nacional de insumos do Sinapi. Entretanto, análise mais ampla está sendo realizada por esta Corte de Contas (TC /2012-4) por meio de auditoria específica efetuada no referido sistema e que poderá propor melhorias ou corrigir eventuais falhas da referida metodologia. 13

14 20. Quanto à discrepância entre o preço do Sinapi e os preços de referência utilizados no relatório de auditoria, entende-se que, em virtude da explanação apresentada pela Infraero (item I desta instrução), o comparativo realizado não pode ser considerado devido à incompatibilidade dos insumos avaliados. Logo, não é possível inferir que tal discrepância de fato existe. 21. Por fim, o IBGE informa que está atualizando os coeficientes de representatividade mediante coleta extensiva de preços, o que pode eliminar eventual distorção, caso existente. 22. Assim, consideram-se esclarecidas as dúvidas suscitadas no relatório de auditoria sob análise, assim como atendidas, por parte do IBGE, as determinações emanadas por esta Corte de Contas. IV. Dos demais encaminhamentos propostos no Relatório de Auditoria. 23. Além dos itens analisados na presente instrução, o relatório de auditoria do Edital da Concorrência n. 003/ADSU/SBPA/2012 também propôs que este Tribunal cientificasse a Infraero quanto ao não cumprimento das disposições legais e jurisprudenciais desta Corte de Contas, em especial quanto a: a) não realização de pesquisa de mercado em pelo menos três fornecedores distintos para formação de preços não contemplados pelos sistemas referenciais e b) utilização de projeto deficiente na licitação. 24. Propôs também cientificar a Caixa Econômica Federal, mantenedora do Sinapi, das discrepâncias verificadas pelo TCU entre os preços praticados pelo mercado e o constante da tabela desse sistema referencial, em relação ao insumo "Cabo seção # 10 mm² 3,6-6kV, blindado, isolação em EPR, cobertura de PVC". 25. Além disso, propôs que se determinasse à Secob-1 a formação de processo apartado para o tratamento da irregularidade, junto ao IBGE, referente à disparidade entre os preços do Sinapi e dos preços praticados pelo mercado do insumo "Cabo seção # 10 mm² 3,6-6kV, blindado, isolação em EPR, cobertura de PVC". 26. Entretanto, visando ao melhor entendimento dos fatos e das questões suscitadas, o Ministro Relator do processo decidiu pela avaliação posterior de tais propostas encaminhadas pela equipe de auditoria, para que fossem analisadas quando da avaliação definitiva do processo. 27. Assim, julga-se oportuno tecer algumas considerações sobre tais proposições ainda não tratadas, tendo em vista que novos elementos foram trazidos ao processo. 28. Com relação à proposta de dar ciência à Infraero quanto ao não cumprimento de disposições legais e jurisprudenciais do TCU no processo de licitação ora analisado, entende-se ser conveniente a sua manutenção, objetivando a possível correção e/ou melhoria dos processos licitatórios daquela Estatal. 29. Já com relação à proposta de cientificar a Caixa Econômica Federal sobre possível inconformidade do Sinapi, observa-se não ser mais pertinente tal comunicação, em virtude do esclarecimento dos fatos após as justificativas apresentadas pela Infraero e pelo IBGE. 30. Da mesma forma, quanto à proposta de se determinar à Secob-1 que formasse processo para averiguar possíveis impropriedades no Sinapi junto ao IBGE, verifica-se não ser mais aplicável. Primeiro pelo fato de ter sido elidida a irregularidade inicialmente apontada. Segundo por encontrar-se em andamento auditoria específica no referido sistema (TC /2012-4) que irá avaliar de forma mais aprofundada a conformidade de sua metodologia e a aplicabilidade dos seus resultados. 2. CONCLUSÃO 31. Do exposto, considera-se esclarecida a irregularidade apontada no relatório de auditoria do empreendimento em análise quanto ao indício de sobrepreço decorrente de preço excessivo frente ao mercado do insumo "Cabo seção # 10 mm² 3,6-6kV, blindado, isolação em EPR, cobertura de PVC", em função das justificativas apresentadas pela Infraero, reforçadas pelos esclarecimentos apresentados pelo IBGE. 32. Considera-se também sanada a irregularidade de sobrepreço no insumo Eletroduto de PEAD Ø 100mm, em função da apresentação, por parte da Infraero, da redução do valor do referido insumo na 14

15 planilha orçamentária do Termo de Contrato n EG/2012/0013, corrigindo assim a impropriedade inicialmente apontada. 33. Conclui-se, portanto, pelo esclarecimento integral dos questionamentos efetuados pelo Despacho do Sr. Ministro Relator Valmir Campelo, propondo-se apenas a manutenção da proposta inicial do relatório de auditoria, de dar ciência à Infraero quanto ao não cumprimento de disposições legais e jurisprudenciais do TCU - verificadas no Edital de Concorrência n. 003/ADSU/SBPA/2012 e o arquivamento do presente processo, pelo cumprimento dos objetivos para o qual foi constituído. 3. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 34. Ante todo o exposto, submetem-se os autos à consideração superior propondo encaminhá-los ao Gabinete do Ministro Relator, Exmo. Sr. Valmir Campelo, com proposta de: a) dar ciência à Infraero de que foram encontradas as seguintes impropriedades na análise da documentação referente à Concorrência 003/ADSU/SBPA/2012: 4. a.1) preços de insumos não contemplados pelos sistemas referenciais baseados em apenas uma cotação obtida junto a fornecedores, o que ofende o 2º do art. 125 da Lei /2011 (LDO 2012), observando ainda que, de acordo com jurisprudência deste Tribunal de Contas (Acórdãos 1.266/ TCU Plenário, 837/208 - TCU - Plenário e 3.219/ TCU - Plenário), caso não seja possível obter o número mínimo de três cotações de fornecedores distintos, deve ser elaborada justificativa circunstanciada; 5. a.2) projeto executivo deficiente, decorrente da omissão de informações sobre a instalação de tubulação em rede existente, implicando o não atendimento do inciso X do art. 6º da Lei 8.666/93, observando ainda que, embora o regime previsto para execução da obra seja a empreitada por preço unitário e, portanto, as medições devem ser realizadas com base nos quantitativos efetivamente realizados, a equipe de fiscalização do futuro contrato deve ser cientificada da referida falha no projeto, com vistas a evitar possíveis inconvenientes e prejuízos à administração durante a execução da obra; b) dar ciência do Acórdão que vier a ser proferido, assim como do Relatório e Voto que o fundamentarem, à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e c) arquivar o presente processo, com fundamento no inciso V, art. 40, da Resolução n. 191/2006." É o relatório. 15

16 VOTO Em apreciação, levantamento de auditoria realizado pela Secob-1, no âmbito do Fiscobras 2012, nas obras de fornecimento e instalação de luminárias embutidas para os eixos das pistas de pouso e decolagem e de taxis, com seus respectivos serviços complementares, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre/RS. 2. As obras de iluminação das pistas do aeroporto visam alterar a categoria do aeroporto no tocante ao Sistema de Pouso por Instrumento (ILS). A qualificação, que varia de I a III, correlaciona a operacionalidade do aeroporto com as condições meteorológicas. Quanto maior a categoria no ILS, menos rigorosos são os requisitos de visibilidade e teto para que o aeroporto opere. 3. Os exames de auditoria foram empreendidos ainda em fase editalícia, mais especificamente no Edital de Concorrência nº 003/ADSU/SBPA/2012, que abrigava um valor estimado para a obra de R$ , Em seu relatório, a unidade especializada apurou os seguintes indícios de irregularidade: a) sobrepreço de serviços na planilha orçamentária; b) projeto executivo deficiente ou desatualizado, decorrente da não indicação de todos os quantitativos de serviços a serem executados e da incorreta especificação técnica de serviço. 5. No que se refere ao sobrepreço, como dispôs a Secob-1, a Infraero trouxe elementos suficientes para justificar os preços-base editalícios; à exceção dos eletrodutos de PEAD Ø 100mm. Quanto a esse insumo, a equipe de auditoria identificou um sobrepreço superior a 120%, com base nos preços praticados em outras contratações da Administração Pública. A Infraero, por seu turno, admitiu que a cotação por ela obtida para o material que não constava do Sinapi não refletiu com fidedignidade os preços de mercado. Empreendeu, então, nova pesquisa junto ao próprio fabricante do eletroduto, o que redundou em uma diminuição de R$ 673 mil na planilha orçamentária. 6. Em resposta à diligência, a Infraero demonstrou, ainda, que, logo após a homologação do certame, fora realizada negociação com a empresa Telar Tecnologia Eletro-Eletrônica e Construção Civil Ltda. (vencedora da licitação) para a redução do preço daquele serviço questionado. A questão encontra-se, pois, saneada. 7. Também houve contenda com relação ao valor disposto no edital para o item "Cabo seção # 10 mm 2, 3,6-6kV, blindado, isolação em EPR, cobertura de PVC". Embora se tenha utilizado o valor do Sinapi como paradigma, os auditores apuraram que existia aparente inconsistência entre o valor publicado no sistema da Caixa e o valor real de mercado (este tomado a partir de aquisição recente da Infraero por meio de ata de registro de preços). Após diligências, a Infraero demonstrou que a compra outrora realizada fora empreendida para insumo de características técnicas distintas; sem a blindagem metálica ora exigida no presente certame. Ao aquilatar a adequação do seu preço por outras quatro pesquisas para o insumo o que envolvia o próprio fabricante a Secob-1 considerou, mais uma vez, por elucidada a questão. 8. Sobre as deficiências do projeto executivo, relativas à incorreta quantificação nos quantitativos de eletroduto a ser executados (com impacto de R$ ,00), além de erros na especificação do "envelopamento com microconcreto", a Infraero adimpliu aos apontamentos da equipe de auditoria e prontamente corrigiu as impropriedades, não se configurando, assim, qualquer prejuízo ao erário. 9. Em decorrência do saneamento das questões identificadas, portanto, anuo ao encaminhamento proposto pela unidade instrutiva para notificar a Infraero acerca das impropriedades apuradas, com posterior encaminhamento de cópia da decisão aos interessados. 1 Para verificar as assinaturas, acesse informando o código

17 10. Finalmente, como nota informativa, no sítio da internet da Infraero consta que o certame foi homologado à empresa Telar Tecnologia Eletro-Eletrônica e Construção Civil Ltda pelo valor de R$ ,65; quase um milhão de reais abaixo do inicialmente estimado. Ante o exposto, VOTO por que seja adotado o acórdão que ora submeto à consideração deste Plenário. TCU, Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 5 de dezembro de VALMIR CAMPELO Ministro-Relator 2 Para verificar as assinaturas, acesse informando o código

18 ACÓRDÃO Nº 3361/2012 TCU Plenário 1. Processo TC / Grupo I, Classe de Assunto V Relatório de Levantamento de Auditoria (Fiscobras 2012) 3. Interessado: Congresso Nacional 4. Entidade: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Infraero 5. Relator: Ministro Valmir Campelo 6. Representante do Ministério Público: não atuou 7. Unidade Técnica: Secob-1 8. Advogado constituído nos autos: não há 9. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de relatório de levantamento de auditoria realizado pela Secob-1, no âmbito do Fiscobras 2012, nas obras de fornecimento e instalação de luminárias embutidas para os eixos das pistas de pouso e decolagem e de taxis, com seus respectivos serviços complementares, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre/RS. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em: 9.1. notificar a Infraero, com base no art. 179, 6º, do Regimento Interno do TCU, que foram encontradas as seguintes impropriedades na análise da documentação referente à Concorrência 003/ADSU/SBPA/2012: preços de insumos não contemplados pelos sistemas referenciais baseados em apenas uma cotação obtida junto a fornecedores, em contrariedade com o 2º do art. 125 da Lei /2011 (LDO 2012), observando que, de acordo com jurisprudência do TCU, consubstanciada pelos Acórdãos Plenários 1.266/2011, 837/208 e 3.219/2010, caso não seja possível obter o número mínimo de três cotações de fornecedores distintos, deve ser apresentada justificativa hábil para tal; projeto executivo deficiente, decorrente da omissão de informações sobre a instalação de tubulação em rede existente bem como na avaliação dos quantitativos de serviços, o que deve ser objeto de conhecimento da equipe de fiscalização do contrato, com vistas a evitar possíveis inconvenientes e prejuízos à administração durante a execução da obra; 9.2. encaminhar cópia desta decisão, acompanhada do relatório e do voto que a fundamentam, à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e 9.3. arquivar o presente processo. 10. Ata n 50/2012 Plenário. 11. Data da Sessão: 5/12/2012 Ordinária. 12. Código eletrônico para localização na página do TCU na Internet: AC /12-P. 1 Para verificar as assinaturas, acesse informando o código

19 13. Especificação do quorum: Ministros presentes: Benjamin Zymler (Presidente), Valmir Campelo (Relator), Walton Alencar Rodrigues, Augusto Nardes, Raimundo Carreiro, José Jorge e Ana Arraes Ministros-Substitutos presentes: Augusto Sherman Cavalcanti, Marcos Bemquerer Costa e Weder de Oliveira. (Assinado Eletronicamente) BENJAMIN ZYMLER Presidente (Assinado Eletronicamente) VALMIR CAMPELO Relator Fui presente: (Assinado Eletronicamente) LUCAS ROCHA FURTADO Procurador-Geral 2 Para verificar as assinaturas, acesse informando o código

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