SANEAMENTO E AMBIENTE EM PORTUGAL QUO VADIS REFLEXÕES SOBRE O PLANO ESTRATÉGICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

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1 SANEAMENTO E AMBIENTE EM PORTUGAL QUO VADIS REFLEXÕES SOBRE O PLANO ESTRATÉGICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Prof. José Saldanha Matos IST 2003

2 SANEAMENTO E AMBIENTE EM PORTUGAL QUO VADIS REFLEXÕES SOBRE O PLANO ESTRATÉGICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS José Saldanha Matos (1) António Jorge Monteiro (1) (1) Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Av. Rovisco Pais, Lisboa. jsm@civil.ist.utl.pt; ajm@civil.ist.utl.pt RESUMO O Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais , desenvolvido pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, datado de 2000, tem-se revelado um documento estratégico importante de divulgação e orientação política, no que respeita às intervenções indispensáveis para completar e melhorar a cobertura do país em abastecimento de água e saneamento de águas residuais, ou seja, em drenagem e tratamento de águas residuais. O documento tem proporcionado, também, aos diferentes responsáveis políticos, sugestões ou orientações de decisões por forma a se atingir os níveis de atendimento da população em 95% em água no domicilio e de 90% em drenagem e tratamento de águas residuais, conforme referido no Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) No âmbito deste documento referem-se, muito sumariamente, os resultados atingidos no período e o estado do saneamento em Portugal, os objectivos para 2006, os pressupostos, os desafios e as linhas de orientação estratégica e o modelo proposto de intervenção. Na comunicação, os diversos tópicos são desenvolvidos de forma crítica, e com uma perspectiva de futuro. Constituem ideias chave desta comunicação, entre outras, a gestão integrada dos sistemas, nas suas diversas vertentes, os desafios da sustentabilidade (técnica, económica e ambiental) dos sistemas e a participação e transparência nas decisões. Palavras chave: águas de abastecimento; águas residuais; plano estratégico; saneamento; sustentabilidade. 2

3 1- INTRODUÇÃO O Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais ( ) define, de forma sumária, orientações com vista a se atingir, com qualidade, níveis de atendimento da população de 95% em água no domicílio e de 90% em drenagem e tratamento de águas residuais, conforme referido no PDR Em MAOT (2000) justifica-se e apresenta-se o objectivo do Plano Estratégico, descrevem-se os resultados obtidos no período anterior, , durante o período de aplicação de fundos do 2º Quadro Comunitário de Apoio (QCA II), resume-se o que falta realizar, enumeram-se os pressupostos e as linhas de acção estratégicas a desenvolver, apresenta-se o modelo de intervenção e estimam-se os investimentos necessários. Neste documento apresentam-se algumas reflexões sobre o Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais ( ). Essas reflexões são centradas, designadamente, nos seguintes tópicos: a) dificuldade em atingir os objectivos propostos, no período referido; b) abrangência e razoabilidade dos pressupostos admitidos; c) estratégias adoptadas e estratégias a adoptar. Neste texto dá-se ênfase particular aos aspectos de drenagem e tratamento de águas residuais, sectores onde as carências nacionais são mais evidentes, quando comparadas com a do abastecimento de água, e onde os investimentos previstos são, também, superiores. 2- ESTADO DO SANEAMENTO EM PORTUGAL No início da década de 90, a situação de Portugal no que respeita a níveis de atendimento de águas residuais era bastante deficitária. Segundo Costa et al. (1991), em média, apenas 20% da população se encontrava servida por estações de tratamento de águas residuais urbanas. Em termos regionais, estes valores eram muito assimétricos, sendo que a região do Algarve se encontrava numa situação privilegiada, com 63% da população servida, enquanto a região Norte apresentava-se como a mais deficitária, com apenas 8% da população servida. No que se refere às condições de funcionamento, Costa et al. (1991) refere, ainda, que cerca de 70% das estações operavam em condições satisfatórias, 25% em condições deficientes e 5% em más condições. No que respeita ao abastecimento domiciliário em água, a situação era, então, bem mais favorável, em termos de níveis de atendimento. Em 1994, ano do início da vigência do PDR , os níveis de atendimento em tratamento de águas residuais eram de 32% (MAOT, 2000). Contudo, uma parte significativa destas infra-estruturas funcionavam ainda em condições de extrema precariedade. Durante o período de vigência do PDR , houve uma transformação positiva da situação do país neste domínio, em resultado de grandes investimentos realizados neste sector, 3

4 nomeadamente recorrendo aos fundos comunitários disponibilizados pelo segundo Quadro Comunitário de Apoio (QCA II). No final de 1999, os valores de atendimento em termos de sistemas de drenagem e de tratamento de águas residuais ascendiam a cerca de 75% e 55%, respectivamente, sendo que a capacidade instalada das estações de tratamento correspondia a 70% da população, dependendo a sua activação da existência de redes "em baixa". No caso do atendimento de água, o nível de atendimento em 1999 já atingia 90%. Nas Figuras 1 e 2 apresentam-se, respectivamente, os níveis de atendimento em drenagem e em tratamento de águas residuais, por Concelho. Estes níveis de atendimento reportam-se a período anterior a 2000 (1994/1995). < 25% 25-50% 50-70% 70-80% 80-90% > 90% Fig. 1- Níveis de atendimento em drenagem de águas residuais em Portugal Continental, por Concelho (adaptada de Martins, 1998). 4

5 < 25% 25-50% 50-70% 70-80% 80-90% > 90% Fig. 2- Níveis de atendimento em tratamento de águas residuais em Portugal Continental, por Concelho (adaptada de Martins, 1998). Não obstante a evolução sofrida num período inferior a 10 anos, existem ainda alguns problemas estruturais que carecem ser resolvidos. Predominam os sistemas de pequena dimensão, verifica-se um deficiente funcionamento de um parcela significativa das infra-estruturas existentes e muitas das soluções de tratamento praticadas não cumprem os objectivos de qualidade de descarga no meio receptor. Por outro lado, embora atenuadas relativamente aos valores de 1991, ainda se verificam algumas assimetrias regionais, em termos de população servida. Assim, verifica-se que no Algarve a população servida por estações de tratamento atinge mais de 80%, enquanto no Norte a população servida com tratamento não ultrapassava, no início do milénio, 50%. 3- LINHAS DE ACÇÃO ESTRATÉGICAS DO PROGRAMA Em MAOT (2000) identificam-se como importantes insuficiências ao nível do abastecimento de água, designadamente as seguintes: - número elevado de sistemas de pequena dimensão e acentuada dispersão e multiplicidade de origens de água; - perdas de água nos sistemas, em regra significativas; - problemas de quantidade e qualidade da água nas origens; Estações de Tratamento de Água (ETA) que não asseguram a qualidade da água necessária; falta de pessoal especializado na operação e manutenção dos sistemas e problemas nas formas de gestão dos sistemas. 5

6 No caso do saneamento de águas residuais, aquele documento dá realce, designadamente, aos seguintes aspectos que considera negativos: - predominância dos sistemas de pequena dimensão, com muitas soluções apenas ao nível do aglomerado populacional; - deficiente funcionamento de infra-estruturas; - deficiente controlo de qualidade e reduzido número de soluções integradas incluindo reutilização de efluentes; - défice de pessoal especializado na operação e manutenção dos sistemas e problemas nas formas de gestão dos sistemas. Particular ênfase é dada, no Plano Estratégico, à necessidade de controlo de fugas e perdas de água, à adopção de soluções integradas (incluindo actividades domésticas e industriais e reutilização de efluentes tratados) às vantagens de empresarialização do sector e de uma política justa de tarifas. No Plano Estratégico estabelecem-se como principais tipos de acção a desenvolver, os seguintes: Ampliação de sistemas existentes; Realização de novos sistemas; Promoção da garantia de quantidade e preservação e promoção da qualidade das origens de água; Adequação e reabilitação de estações de tratamento; Redução de perdas de água e substituição de redes de distribuição; Promoção de soluções integradas; Reutilização de efluentes tratados; Promoção da poupança/uso eficiente da água; Formação técnica especializada. Referindo-se que todas as acções do Plano Estratégico deverão ser concretizadas tendo em vista a garantia da sustentabilidade económica, financeira, técnica, social e ambiental dos investimentos a realizar, o que implica que todos os objectivos a satisfazer sejam atingíveis sem cedências de qualidade mas com os mínimos custos para os utentes, e que se assegure a formação técnica especializada e contínua dos meios humanos necessários para o efeito. Para a concretização dos seus objectivos, o Plano Estratégico elegeu a promoção de sistemas plurimunicipais ou seja um sistema (de abastecimento de água e, ou de saneamento de águas residuais) que serve mais de um município, constituindo o comportamento destes, em cada sistema, um todo com continuidade territorial, propondo a cobertura geral do Continente com sistemas plurimunicipais de abastecimento de água e, ou de saneamento de águas residuais. A proposta contempla, incluindo os 13 sistemas já criados, cerca de 30 sistemas plurimunicipais. A Proposta então elaborada resume-se no Quadro 1. 6

7 Quadro 1- Sistemas plurimunicipais de abastecimento de água e/ou saneamento de águas residuais (já existentes ou a criar). ABASTECIMENTO DE ÁGUA Sul do Grande Porto Carvoeiro Planalto Beirão Grande Lisboa (EPAL) SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Vale do Ave Grande Porto Ria de Aveiro Planalto Beirão Médio Tejo Tejo-Trancão-Sorraia Costa do Estoril ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Minho Lima Cavado Ave Douro Norte Tâmega Nordeste Transmontano Norte do Grande Porto Vale do Douro Sul Médio Vouga Zêzere e Côa Baixo Mondego Bairrada Municípios do Lis Mondego Superior Raia Zêzere Nabão Municípios do Oeste Alto Centro Alentejo Península de Setúbal Odivelas Alvito Litoral Baixo Alentejo Algarve Parte dos sistemas inicialmente previstos não se vieram a criar ou foram criados com designação ligeiramente diferente ou com ajustamentos, em termos de cobertura territorial. No entanto, pode referir-se que foram criadas, com a intervenção da AdP Águas de Portugal SGPS e dos Municípios, diversos sistemas baseados na orientação definida e que actualmente cobrem grande parte do País. O Plano Estratégico não contemplou especificamente drenagem pluvial em meio urbano. No entanto, em Portugal, grande parte dos sistemas, sobretudo nas cidades maiores e mais antigas, dispõem de sistemas unitários ou pseudo- -separativos onde a componente pluvial se torna, em regra, importante. Os autores desta comunicação participaram, como autores de projecto ou em assessoria, na criação ou consolidação de diversos sistemas multimunicipais (SANEST Saneamento da Costa do Estoril, SIMRIA Sistema Integrado Multimunicipal de Saneamento da Ria de Aveiro, Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais do Raia-Zêzere- -Nabão, Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais do Alto Zêzere-Côa, SIMTEJO Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, entre outros). Em regra, os problemas de saneamento existentes nas zonas urbanas consideradas são diversos dos que se levantam em zonas rurais do interior do País (Matos, 2002). Nos primeiros casos, a ênfase e os esforços devem ser dirigidos, em regra, para a reabilitação hidráulica, estrutural e ambiental dos sistemas, com controlo 7

8 das excedências (em sistemas unitários ou pseudo-separativos) e uma filosofia com preocupação de gestão integrada e na cobertura total das zonas urbanizadas com sistemas centralizados de recolha de águas residuais e de tratamento. Nos segundos casos, de zonas rurais do interior do País, de povoamento disperso e escassez de recursos económicos e de pessoal, a sustentabilidade dos sistemas obriga, ou deve obrigar, à análise de soluções descentralizadas de saneamento (sobretudo no caso de águas residuais) ou semidescentralizadas, com o desenvolvimento de soluções realistas adaptadas à realidade local. Essa realidade é moldada, muitas vezes, pelas seguintes circunstâncias ou condicionalismos: - povoamento disperso em terrenos acidentados, o que dificulta soluções centralizadas de saneamento; - dificuldades em garantir efeitos de escala favoráveis e custos de investimento e de exploração dos sistemas, per capita, aceitáveis; - grande variabilidade de caudais e de cargas poluentes; - elevada beleza estática da paisagem e de qualidade dos meios receptores. Muitas vezes, nesses casos, a solução adequada é manter o nível de serviço existente (frequentemente por fossas sépticas e de tratamento no solo) ou reabilitá-lo com custos reduzidos de investimento (substituindo, por exemplo, trincheiras filtrantes ou filtros de areia, por leitos de macrófitas). Os objectivos traçados no Plano Estratégico, em termos de atendimento, crê-se que devem ser vistos numa óptica alargada. Por exemplo, pequenos sistemas, descentralizados, mas que operam adequadamente, deviam ser quantificados por forma a contribuir para o nível de atendimento. Os objectivos traçados, mesmo visto numa óptica alargada, constituem desafios muito difíceis de serem atingidos. De facto, o crescimento dos aglomerados e a pressão ambiental nos meios receptores aumentou nas últimas décadas a um ritmo que parece tornar toda a problemática da gestão global do saneamento, uma tarefa ou missão cada vez mais difícil, complexa e onerosa, não compatível, muitas vezes, com os antigos modelos de crescimento e de resposta, em termos de prestação de serviço de saneamento. 4- DESAFIOS E PERSPECTIVAS Sensivelmente a meio do período de implementação do Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais, pode referir- -se que as dificuldades poderão ter superado as perspectivas. As dificuldades que têm ocorrido têm diversas origens, designadamente técnicas, económicas e políticas. Enumeram-se, seguidamente, algumas dessas dificuldades técnicoeconómicas: 8

9 - Agravamento de custos, relativamente aos valores inicialmente previstos. Os investimentos foram previstos, inicialmente, de forma bastante preliminar. Esses valores vieram, muitas vezes, a ser agravados em fase de Estudo de Concepção Geral e, depois, na fase de projecto das obras. - Dificuldades, durante um período de tempo significativo, em mobilizar as verbas do Fundo de Coesão. - Atrasos na elaboração dos estudos, processos de concurso e realização das obras. - Dificuldades ou impossibilidade prática de, em muito dos casos, seguir-se a orientação de centralização dos sistemas sugerida no Plano Estratégico, devido às condições topográficas e de dispersão dos aglomerados, sobretudo em zonas rurais do interior do País. - Dificuldade em conciliar a evolução de obras em alta, e evolução de obras em baixa. Independente dos objectivos quantificados no Plano Estratégico, e do ponto de vista do saneamento na cidade, assumem relevância aspectos como: inundações em meio urbano, descarga de excedentes poluídos (em terminologia anglo-saxónica overflows ) que não passam pelo tratamento quando ocorre precipitação, e gestão integrada dos sistemas, por forma a garantir-se a sua sustentabilidade. Os desafios exigem, por vezes, abordagens, ferramentas e soluções tecnológicas diversas das convencionalmente utilizadas, entre as quais se incluem as soluções de controlo na origem (aplicáveis a águas residuais e a águas pluviais), as soluções de controlo no interior do sistema (incluindo bacias de armazenamento em sistemas unitários), soluções de reabilitação e o recurso a sistemas não convencionais de maior sustentabilidade ambiental (sistemas de esgotos decantados e de leitos de macrófitas, por exemplo) a aplicar a pequenos aglomerados, onde os efeitos de escala característicos dos grandes empreendimentos não têm lugar. 5- CONCLUSÕES FINAIS Nesta comunicação, apresentam-se algumas reflexões sobre o Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais Sensivelmente a meio do período de implantação do Plano Estratégico pode verificar-se que as dificuldades e a complexidade da situação são, muito possivelmente, superiores às inicialmente expectáveis. As dificuldades sentidas têm origens diversas, de natureza técnica, económica e política. Acredita-se que o sucesso, de implementação do Plano Estratégico passa por adoptar atitudes realistas que se baseiem no aproveitamento do património existente (reabilitar em vez de substituir), na conjugação dos esforços dos diversos parceiros, com participação e transparência de decisões, na procura de soluções sustentáveis (em termos de custos, recursos e de aceitação social), com ênfase em esforços na gestão integrada dos sistemas, nas suas 9

10 diversas ópticas e facetas, e de abertura à aplicação de novas abordagens e tecnologias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Martins, J. Serviços Públicos de Abastecimento de Água e de saneamento Opção de Financiamento e Gestão nos Municípios Portugueses. AEPSA, Set MAOT Programa Operacional de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais ( ). Lisboa, Janeiro Matos, J. Comportamento Hidráulico e Ambiental de Sistemas Unitários Um Olhar para Trás em Direcção ao Futuro. APESB, Braga, ENASB,

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