Reflexões acerca da percepção do corpo em crianças e adolescentes autistas: qual a relação com a formação do Eu e uma melhor aplicação do PTS?

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1 Reflexões acerca da percepção do corpo em crianças e adolescentes autistas: qual a relação com a formação do Eu e uma melhor aplicação do PTS? Reflections about the perception of the body in autistic children and adolescents: what is the relation with the formation of the Self and a better application of the PTS? Anne Cristine Fernandes Nunes Graduanda. Psicologia. IBMR anne.fernandes.nunes@gmail.com Vanessa Assis Valente Diretora CAPSI Pequeno Hans assisvalente@hotmail.com Resumo No Brasil, até mesmo no movimento da reforma psiquiátrica, ficou evidente a falta de legislação que incluísse o cuidado com a população infantojuvenil. O primeiro dispositivo no Brasil foi inaugurado em 1998, o CAPSI (Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil), destinado a atender crianças e adolescentes psicóticas e autistas, apesar de outras iniciativas anteriores já existirem. O objetivo deste trabalho é refletir como se dá a percepção de corpo em crianças e adolescentes autistas, relacionando essa percepção à formação do Eu. Foram buscados importantes autores psicanalistas, tanto da escola francesa como inglesa, que reafirmaram essa ligação entre corpo e psiquismo. É importante que os profissionais estejam focados na maneira como essa percepção se apresenta nesses usuários, para direcionar o Projeto Terapêutico Singular (PTS) de forma adequada, valorizando a subjetividade dos mesmos, pois para a psicanálise o autismo é uma forma de estar no mundo e não uma patologia. Palavras-Chave Autismo, saúde mental, PTS Abstract In Brazil, even in the Psychiatric Reform movement, it was evident the lack of legislation that included care for the child and adolescent population. The first device in Brazil was inaugurated in 1998, the CAPSI (Child and Youth Psychosocial Care Center), designed to serve psychotic and autistic children and adolescents, although other previous initiatives already exist. The objective of this work is to reflection how the perception of the body in autistic children and adolescents is related to the formation of the Self. A lot of psychoanalytic authors were searched, both from the French as well as English

2 schools, that corroborates with this connection between body and psychism. It is important that the professionals are focused on the way this perception presents itself in these users directing the singular therapeutic project in an appropriate way, valuing their subjectivity, because for psychoanalysis autism is a way of being in the world and not a pathology. Keywords Autism, mental health, PTS Introdução No Brasil, por muito tempo não havia legislação que tratasse da população infanto-juvenil, mesmo no movimento da reforma psiquiátrica. Nem sempre a infância e a adolescência estiveram separadas da vida adulta. Consequentemente, os cuidados não eram diferenciados entre eles. Além disso, na reforma, a urgência ficou em desinstitucionalizar os pacientes internados nos manicômios que sofriam inúmeros maus tratos. Ao longo dos anos, a concepção sobre a infância e adolescência foi se alterando, e crianças e jovens passaram a ter outro papel social: eram vistos como sinal de pureza, felicidade e futuro da nação. Esses pensamentos trouxeram consequências em relação aos cuidados dispensados a esses períodos da vida. Com isso, a concepção da loucura nessa faixa etária se contrapunha às expectativas direcionadas a eles. Logo, os cuidados destinados aos que enlouqueciam ficavam a cargo de instituições filantrópicas, onde eram vistos como deficientes, ou mantidos trancados dentro de casa, já que as dificuldades em circular e manter laços sociais geravam grandes obstáculos nos pais. O primeiro dispositivo no Brasil destinado a atender crianças e adolescentes psicóticas e autistas, sem a conotação de deficiência, foi inaugurado em 1998, no Rio de Janeiro, o CAPSI (Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil), apesar de outras iniciativas anteriores já existirem. O trabalho elaborado por esses dispositivos visa atender as demandas reais desses usuários, incluindo o trabalho clínico e a inserção social dessas crianças e jovens em diferentes espaços da comunidade. Isso se dá concretamente no PTS (Projeto Terapêutico Singular), que visa atender de maneira única, essa população atendida nos serviços públicos de saúde mental. A formação desse projeto acontece junto com usuário do serviço, justamente para reafirmar a autonomia e a participação no desenvolvimento de seu tratamento. Em relação à inserção social e o PTS (Projeto Terapêutico Singular), é necessário para a ocorrência de ambos o entendimento da percepção do corpo

3 em crianças e adolescentes autistas nos serviços infanto-juvenis. Por isso, o objetivo deste trabalho é refletir como essa percepção acontece, relacionandoa a constituição do Eu. Essa instância psíquica é de grande importância para a percepção de um invólucro corporal. Então, de que maneira ocorre à estruturação psíquica dos autistas, principalmente, a constituição do Eu, que impossibilite a percepção de um envoltório corporal? No intuito de responder essa questão, foram realizadas consultas e reflexões as principais referências a respeito da constituição psíquica psicótica e da percepção corporal no autismo. Buscando em autores como Sigmund Freud e outros psicanalistas, tanto da escola francesa como inglesa, compreensão das ideias centrais deste trabalho que dizem respeito a ligação entre a estruturação do Eu e a percepção corporal. É importante que os profissionais dos dispositivos de saúde mental infanto-juvenil estejam focados na maneira como a percepção se apresenta nesses usuários, direcionando o projeto terapêutico singular de forma adequada e valorizando a subjetividade, pois para a psicanálise o autismo é uma forma de estar no mundo e não uma patologia. Este trabalho é importante porque relaciona a percepção do corpo a uma inserção na comunidade e espaços sociais, tornando-se uma ferramenta fundamental para os profissionais desses serviços. A partir do entendimento do funcionamento de crianças e adolescentes autistas se torna viável uma linha de cuidado e tratamento adequados para a real necessidade desse público e consequentemente o PTS (Projeto Terapêutico Singular) será mais efetivo. O ser criança e o ser louco: como a saúde os tomou em cuidado Ao longo da história, a infância sofreu inúmeras mudanças em seu conceito e na forma como a sociedade a enxergou. Por muito tempo não havia nenhuma distinção ou diferenciação das particularidades das crianças. A percepção das questões relativas ao crescimento e desenvolvimento infantil também não tinham espaço no mundo dos adultos. Com o passar do tempo essa concepção foi se alterando e as crianças passaram a ocupar um espaço diferente dentro da sociedade. Essa mudança ocasionou alterações sociais, políticas e econômicas. Surgiram então as primeiras políticas públicas de saúde a partir da revolução industrial ocorrida na Europa. Com o surgimento deste evento, o Estado passou a perceber a necessidade de aumento da mão de obra e consequentemente a necessidade de exercer um maior controle social sobre a população, incluindo os infans. No Brasil a história da criança não foi diferente e graças a fragilidade infantil, sofriam constantemente com os abusos cometidos pelos adultos, como castigos severos, indiferença e abandono. Nas camadas mais pobres da população a situação era de precariedade, incluindo a falta de saneamento básico. Esses fatores geraram muitas doenças, aumentando o índice de

4 mortalidade infantil. Com a valorização do papel da criança na sociedade, esta começa a ocupar um lugar social de destaque, onde passa a ser concebida como representante do centro familiar. Segundo Araújo, Silva, Collet, et al. 1 Assim, a família é o primeiro grupo social da qual a criança faz parte, promovendo um ambiente indispensável para prover a sobrevivência e proteger integralmente a criança. Também o conceito de adolescência é relativamente novo, pois durante muito tempo se passava da infância diretamente para a vida adulta. Esse termo passou a ser utilizado a partir do século XX, após a Segunda Guerra Mundial, portanto a adolescência é uma construção social, assim como a infância. É considerada uma fase transitória, marcada por mudanças físicas e comportamentais importantes que influenciarão a vida adulta. Em relação á infância e adolescência, estas passaram a ser alvo do poder disciplinador a partir do século XIX, onde a justiça interviu, para que crianças e adolescentes oriundas das famílias pobres pudessem ter seus corpos disciplinados, prontos para o trabalho e convívio social. Isso através de punições, repressões e higienização. Segundo Sinibaldi 2, a criança passou a ser vista como futuro homem higienizado, sendo fundamental o início de um trabalho educativo, cabendo à higiene mental o papel de orientação científica das famílias. Assim, a partir de 1920 passa a avançar no país as políticas públicas de saúde, demonstrando preocupação com o adoecimento infantil e suas consequências. Inicialmente o cuidado a saúde infantil era voltada especificamente as campanhas de aleitamento materno para assim evitar o adoecimento do bebê e consequentemente diminuir o absenteísmo das mães. Na década de 1970 é criado o Programa Nacional de Saúde Materno-Infantil, a partir de então os cuidados tomam um caráter preventivo, porém, marcados pela centralização onde os aspectos particulares e regionais não eram levados em conta. Já nas décadas de 1980 e 1990 tivemos muitos avanços com o advento da Constituição Federal de 1988, declarando os direitos das crianças e adolescentes. Ainda no âmbito jurídico, leis orgânicas da saúde foram de suma importância para a modificação do modelo de saúde nacional, incluindo os cuidados em saúde mental infanto-juvenil. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) aprovado em 1990 foi um importante marco para que a criança e o adolescente se tornassem sujeitos de direitos, incluindo o direito aos cuidados em saúde. Ao abordar a loucura e a história dos cuidados em saúde mental para crianças e adolescentes, especificamente no Brasil, nota-se que os cuidados

5 destinados a eles ficavam a cargo de instituições filantrópicas onde eram vistos como deficientes ou eram mantidos dentro de suas casas pelas dificuldades que os pais tinham de se locomover com eles devido a difícil inserção no meio social. A respeito da história da atenção à saúde mental na infância e adolescência, é interessante notar o recente aumento da literatura a respeito do tema, justamente por ser impensável à época enlouquecer nessa fase da vida, precisamente por serem vistos como sinal de pureza e felicidade. Portanto, a ideia de uma criança louca ia contra as expectativas que a infância representava para os adultos, pois, segundo Couto, citado por Valente: Tributar a uma criança a enigmática condição de uma existência particular, louca, exige um duro exercício de rompimento com os ideais que na Modernidade sustentaram sua inclusão diferenciada e valorada na cena social. (...). Incluir a loucura como uma das possíveis condições de existência da criança supõe o desmonte desse cardápio ideal e, ao mesmo tempo, uma aprofunda revisão de nossos ideais de descendência. A Sua Majestade o bebê, objeto de tantos investimentos narcísicos e esperanças de superação, pode não ser tão majestoso assim. Pode sofrer, enfear-se, angustiar-se, mutilar-se, ter horror ao contato, recusar o olhar e carinho que lhe são dirigidos, inquietar-se e inquietar. Esta criança louca macula os ideais, subverte o imaginário cultural, mas nos convoca, a todos, o desafio de delas cuidar e com elas coexistir. 3,5 Na história da reforma psiquiátrica, é evidente que o cuidado é recente, porque nem sempre esse público foi alvo de atenção e políticas específicas na área da saúde mental. No início da reforma, ocorreu a priorização da desinstitucionalização dos internados nos manicômios que viam sofrendo diversos maus tratos por longos anos. Justamente por ver o corpo do louco como mero objeto ele podia ser excluído, maltratado, humilhado e alvo de punições, por não corresponder às normas sociais e à docilização almejada em seus corpos. Como diz Foucault 4 em sua obra Vigiar e Punir: é dócil um corpo que pode ser submetido, que pode ser utilizado, que pode ser transformado e aperfeiçoado. No início do movimento de Reforma, nas duas primeiras Conferências de Saúde Mental, havia o reconhecimento da falta de legislações vigentes que incluíssem o cuidado a população infanto-juvenil. As únicas propostas apresentadas falavam a respeito da limitação da internação e do uso de psicofármacos. Como dito por Couto, Duarte, Delgado 5 : No Brasil historicamente foi delegada aos setores educacionais e de assistência social as ações sobre saúde mental infanto-juvenil, sendo recente o reconhecimento pelas instâncias governamentais que a saúde mental na infância e adolescência é questão de saúde pública e deve integrar as ações do Sistema Único de Saúde.

6 Portanto, a proposta do CAPSI (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil), na reforma psiquiátrica é inovadora, por ser um dispositivo pensado a partir do funcionamento psíquico de crianças e adolescentes psicóticas e autistas. O serviço é direcionado para possibilitar a esses usuários intervenções que permitam uma inserção no meio social. Para que isso ocorra é necessário trabalhar a percepção do corpo, porquanto toda inserção social passa pela forma como nos percebemos e percebemos o outro. A clínica psicanalítica, vigente nesses dispositivos, tem papel fundamental na maneira como essa inclusão se dará, pois, sua visão de sujeito possibilita perceber as diferenças de cada um no laço social, sem a barreira da divisão entre o normal e o patológico. Através do entendimento das diferenças estruturais de cada sujeito é possível pensar em estabelecer laços sociais dentro das alternativas de cada um. Os CAPSI trazem em sua essência de trabalho o convívio social, assim sendo, propõe o não afastamento dessas crianças e jovens de suas famílias, amigos e sociedade. Esse pressuposto vai de encontro ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que em seu artigo 19, dispõe sobre o direito da criança e do adolescente de ser criado no seio familiar e no convívio com a comunidade. Para tal, os CAPSI s contam com uma rede de apoio que extrapola os muros dessas instituições e proporcionam uma maximização da inserção desses usuários, tanto clinicamente como socialmente. Esse trabalho territorial é extremamente importante para que a inclusão seja possível. A constituição da estrutura psíquica na psicose Freud, em sua extensa obra, nos fornece diversos elementos para a compreensão da formação do psiquismo. Em relação as estruturas psíquicas, para a psicanálise existem três maneiras de o indivíduo estar no mundo e lidar com o meio social, são elas: neurose, psicose e perversão. Cada uma delas possui particularidades subjetivas e singulares em cada indivíduo. Em seu texto sobre narcisismo 6 de 1914, com o intuito de elaborar a formação do Eu, ele compara como se configura a estruturação psíquica na neurose e psicose, elencando a diferença entre ambas. Esse texto é de extrema importância, pois até então, Freud ainda não tinha publicado a respeito das psicoses. Nesse período, a 2º tópico não havia sido elaborado, portanto, nosso psiquismo era composto pelo consciente, pré-consciente e inconsciente. O Eu é uma instância com função de proteção e mediação psíquica entre o mundo externo e interno, localizado no consciente e pré-consciente. É exatamente nesse texto que a noção de Eu ganha um corpo conceitual, sendo explicada a sua formação através do conceito de narcisismo. O narcisismo é o investimento libidinal ocorrido no próprio Eu, sendo

7 esse processo dividido em narcisismo primário e secundário. A ocorrência da formação do narcisismo é de fundamental importância para a constituição psíquica, pois possibilita a constituição do Eu. Através do investimento libidinal da mãe se torna viável essa constituição, pois o Eu é uma instância a ser desenvolvida e esse desenvolvimento passa antes pelo corpo. 7 O corpo é o primeiro meio de contato da criança com o mundo e com os outros e a partir disso é possível para ela á construção do seu mundo interno. 8 Então, assim como a pele é a proteção do nosso corpo, o Eu é a proteção de nosso psiquismo. Lacan, em sua obra nomeia esse processo como Estádio do Espelho, onde o olhar do Outro, geralmente o olhar materno ou dos cuidadores principais, inserem a criança na linguagem e no mundo simbólico. Esse processo funciona como primeira referência e espelho a respeito da própria imagem do bebê, possibilitando uma diferenciação entre o mundo exterior e o interior. Esse olhar que cita Lacan é um olhar de investimento da libido, em que a falha desse olhar, desse investimento libidinal por parte do Outro, pode gerar a não constituição do corpo enquanto unidade, mas ele permanece enquanto fragmentos. 9 A entrada no narcisismo secundário acontece após a saída do Édipo, depois da entrada de um terceiro na relação mãe-bebê, realizando a triangulação necessária para o rompimento da relação simbiótica entre eles. Essa relação simbiótica impossibilitaria ao bebê perceber o não-eu. Com a saída do Édipo, o Ideal do Eu (posteriormente chamado por Freud de Supereu) é formado com a internalização das figuras parentais (leis e normas). O intuito do Supereu é de retornar ao Eu Ideal, vivenciado nos primeiros anos com o cuidador principal, em que há uma busca de se tornar alvo novamente de todo o investimento libidinal ocorrido na primeira infância. A partir de então é possível que a libido seja direcionada novamente ao Eu. Com isso, ela passa a ter duas direções, uma narcísica (interna, orientada ao próprio Eu) e outra objetal (externa). Todo o processo de constituição do Eu relatado não se dá na psicose, onde o processo se paralisa no narcisismo primário, sem a ocorrência da triangulação necessária para a ocorrência da separação do Eu materno e do Eu do bebê. Por isso, para a psicanálise, na psicose não ocorre o comparecimento da função paterna, pois é esta a responsável pela realização da triangulação. Consequentemente não ocorre a entrada no Édipo e a formação do Ideal do Eu, mais tarde chamado de Supereu no texto O Eu e o Isso de Neste texto Freud estabelece o 2º tópica, inaugurando os lugares psíquicos, Eu, Supereu e Isso. Já no texto Neurose e Psicose, Freud relata com mais detalhes os

8 conflitos que resultam nas estruturas neuróticas e psicóticas, a neurose é o resultado de um conflito entre o Eu e o Isso, ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações entre o Eu e o mundo externo. 10 A relação entre o Eu e o mundo externo possibilita a inserção na realidade. Se um conflito ocorre entre eles, há uma ruptura com o mundo externo e se torna necessária a criação de uma nova realidade, por exemplo, através dos delírios. Esse seria um processo de tentativa de reconstrução na psicose, segundo Freud. 11 Este conflito entre o Eu e o mundo externo não permite ao psicótico entrar no mundo simbólico. Dessa forma, tudo se torna muito concreto, inclusive as palavras que são tomadas como objetos. Assim, se tornam alvo de enorme investimento para atender a necessidade de representação inconsciente que lhes falta. O que é o fenômeno psicótico? É a emergência na realidade de uma significação enorme que não se parece com nada e isso, na medida em que não se pode ligá-la a nada, já que ela jamais entrou no sistema de simbolização. 9 Freud, ao falar sobre a mediação com o mundo externo através do princípio da realidade, em seu texto Além do princípio do prazer 12, coloca em dúvida a dominância deste último no psiquismo. Para tal, ele aborda o princípio da realidade que em contato com o mundo externo se torna mediador do princípio do prazer. Ora, se o princípio da realidade é possível através da formação do Eu, podemos considerar que na psicose, onde esse Eu se torna fragmentado e em conflito com o mundo externo, o princípio da realidade não exerce sua função de adequar o princípio do prazer às possibilidades do que é aceitável ao mundo externo. Portanto, o princípio do prazer se dá na concretude para os psicóticos, recaindo sobre o seu corpo e sobre a linguagem. Se é através do contato com o outro e com o mundo externo que se torna possível a passagem do Eu corporal para o Eu como estrutura psíquica, na psicose o Eu resultante desse processo não se torna capaz de executar, da mesma forma, todas as funções que lhe são designadas dentro do psiquismo. Desse modo, a maneira como o indivíduo psicótico se percebe, incluindo seu corpo, se dará de maneira totalmente diferente da ocorrida nos indivíduos neuróticos. Porém, perda da realidade ocorre nas duas estruturas, como explicado por Freud no texto A perda da realidade na neurose e psicose. 11 Portanto, o que diferencia essas duas estruturas é a maneira como essa realidade será reparada, sendo na psicose criada uma nova realidade com negação total da anterior.

9 A psicanálise considera os indivíduos autistas como pertencentes ao campo das psicoses, como dito por Elia. 13 Para nós, o autismo é do campo das psicoses porque a criança não ingressa na ordem simbólica da metáfora paterna, de que falamos acima, e permanece capturada em uma relação fusional com a mãe, com a função psíquica Mãe, bem entendido, e não simplesmente com a pessoa da mãe, com a qual esta função mantém importantes relações de encarnação, mas com a qual não coincide inteiramente. Portanto, no autismo não ocorre a ingressão na função paterna, isso impossibilitaria ao bebê uma separação psiquica de sua mãe ou cuidador principal, pois como dito acima quando falamos de mãe e pai estamos nos referindo a uma função no psiquismo que é de suma importância para constituição do Eu. Além do processo citado acima, no autismo a criança se torna objeto total de desejo materno. O lugar da falta que possibilita a presença do desejo na mãe é totalmente preenchido pelo bebê. Isso resultaria na impossibilidade de a criança exercer outro papel, a não ser de objeto total materno. Contudo, a criança autista não está apática neste processo, pois responde deste lugar: A distância entre a identificação com o ideal do eu e o papel assumido pelo desejo da mãe, quando não tem mediação (aquela que e normalmente assegurada pela função do pai), deixa a criança exposta a todas as capturas fantasísticas. Ela se torna o o objeto da mãe e não mais tem outra função senão a de revelar a verdade desse objeto. 14 Autismo, corpo, psiquismo e suas interligações O termo autismo foi utilizado pela primeira vez por Eugen Bleuler, psiquiatra suíço, em 1911 para descrever sintomas relacionados à esquizofrenia, caracterizado pela perda da realidade. Posteriormente em 1943, Leo Kanner, psiquiatra austríaco publica o artigo Os distúrbios autísticos do contato afetivo, fazendo referência à psicose infantil. Os traços presentes seriam: movimentos estereotipados, ecolalias e trocas pronominais, tendência ao isolamento e ausência ou atraso no desenvolvimento da linguagem. Sendo a característica mais marcante desses indivíduos a incapacidade de estabelecer relações interpessoais desde o início de suas vidas. 15 Essas características estavam presentes em crianças com as quais Kanner teve contato e ele passou a chamar a síndrome encontrada de Autismo Infantil Precoce, se afastando então das ideias de Bleuler (1943 informação no inicio do parágrafo, Kanner se afasta das ideias de Bleuler com a publicação do artigo citado acima) acerca do autismo 15. Um ano após a publicação de Kanner, Hans Asperger, pediatra austríaco denominou os casos de crianças com dificuldades na interação social como

10 Psicopatia Autística. Como características principais, estariam um elevado grau de isolamento nas relações interpessoais e inteligência elevada, por isso passaram a ser chamados de autistas de alto desempenho. Apesar do interesse de muitos autores e pesquisadores a respeito do tema, até hoje não há uma convergência de ideias a respeito da causa do autismo. Muitas teorias a respeito surgiram em diferentes abordagens com o intuito de explicar o autismo, porém ainda hoje não foi encontrada uma causa. Contudo, é sabido que o autismo é um quadro multicausal. Para abordar acerca da percepção corporal especificamente, foram utilizados autores pertencentes à escola inglesa de psicanálise, além dos autores citados anteriormente que fazem parte da escola francesa. Foi necessário incluí-los pela maneira como estudaram e trataram o tema principal deste trabalho. Para a autora Frances Tustin 16, a origem do autismo se daria através de uma brusca separação entre o corpo materno e do bebê. Isso provocaria um afastamento precoce entre ambos. Para ela, o autismo é assim definido: é o estado em que a auto sensualidade mantém o movimento, sendo a atenção focalizada quase que exclusivamente em ritmos e sensações corporais. Já Green 17, traz o conceito da mãe-morta, onde o bebê para sua sobrevivência psíquica, evita qualquer forma de contato com o não-eu assustador, representado pela figura materna após a brusca separação vivenciada por ele. Para Fontes 17, a mãe inicialmente faz o papel de envelope sensorial para o corpo do bebê, sentido por ele como em um estado líquido ou gasoso, portanto sem divisão ou separação com o mundo, um corpo em total fragmento. É necessária a execução deste papel, pois a partir da percepção do próprio invólucro corporal é possível a instauração do invólucro psíquico: Não saber onde o corpo começa nem onde termina é das primeiras experiências vividas. Poder delimitá-lo, dar-lhe fronteiras, prepara para a formação do Eu. Portanto, no autismo prevalecem as sensações corporais desprovidas de suas respectivas simbolizações, onde o mundo exterior e seus objetos são experimentados pelos autistas como pertencentes a si. Assim sendo, a noção de separação entre seu corpo e o que o circunda é fragmentada. Para Elia 13, no autismo não há a constituição da imagem corporal, ocorrendo nesses casos o não reconhecimento de corpo próprio, separado do outro e completo. Isso nos leva a crer que a constituição do sujeito enquanto reconhecimento de si através de sua imagem corporal não se efetua. É possível

11 dizer que no autismo o corpo é percebido não em unidade, mas sim em fragmentos, pois não está vinculado o corpo real com o simbólico ou psíquico. Segundo Serra 18, Winnicott trabalhou com a teoria de que o autismo se daria quando há uma perturbação no relacionamento entre mãe-bebê, onde a mãe frente há uma desagregadora experiência de separação vivida pelo bebê não consegue servir de amparo e apoio necessários a ele. Para esse autor, essa experiência se assemelharia há uma sensação de cair sem fim. Nesse sentido a ideia de Winnicott se assemelha ao conceito trazido por Tustin 16 de buraco negro. Outro autor que podemos utilizar para entender o funcionamento corporal e psíquico dos autistas é Anzieu, que traz o conceito de desenvolvimento de envelopes sensoriais como fundamental para a constituição de um sujeito não fragmentado. A constituição psíquica da criança passa antes de tudo pelo corpo, essa idéia é bem semelhante ao que foi dito por Freud sobre o Eu corporal 8. Então, é possível concluir que uma perturbação na constituição dos envelopes sensoriais na primeira infância possibilitaria o surgimento do autismo. Para E. Bick 18, a constituição de nossa pele psíquica se dá a partir da pele física, onde o papel protetor e cuidador da mãe têm fundamental importância. Então, sendo nosso psiquismo uma segunda pele, o autismo se daria por uma perturbação na formação desta. M. Mahler 18, assim como os autores citados, fala da importância das sensações corporais na formação do nosso Eu. E novamente o papel materno tem importante destaque, pois a partir do toque materno é possível para o bebê vivenciar seu envoltório corporal e a percepção de um eu e não-eu separados. Como diz Serra 18 a importância do toque corporal materno para impedir o mergulho profundo nas sensações corpóreas. Portanto, é possível estabelecer que a passagem do Eu corporal para o Eu psíquico não aconteceria no autismo, sendo o corpo, o alvo e local das sensações. Desta maneira o contorno corporal não se estabelece. Como diz Ferreira & Abrão 19, o toque supera qualquer outro sentido perceptivo e se torna dominante na vida dessas crianças. Por essa razão as crianças autistas costumam utilizar objetos, chamados de objetos autísticos por Tustin 16. Eles são capazes de trazer um contorno corpóreo fundamental. Esses objetos ao serem tirados e separados delas, costumam causar grande aflição e angústia, pois trazem a sensação do trauma original de separação corporal precoce e também a sensação da perda de parte do próprio corpo. Segundo Tustin 16 os objetos autísticos ao invés de serem utilizados como substitutos temporários da mãe, na verdade acabam encarnando a própria a mãe. Segundo ela, eles impedem o desenvolvimento do grau de consciência e

12 a separação corporal 20. A função destes objetos para os autistas é de negar a falta e não permitir a separação brutal do Outro materno, porém o resultado é um total afastamento deste Outro. Considerações finais A partir de todo o conteúdo encontrado para reflexão deste tema e das observações feitas no campo de saúde mental infanto-juvenil, fica evidente a importância da percepção do corpo para a constituição psíquica dos indivíduos. Essa formação passa antes de tudo pelo corpo e pela percepção de um envoltório corporal que delimite e forneça uma sensação de unidade e não de fragmentos, como é o caso no autismo. Entender o funcionamento dos indivíduos autistas é de suma importância para uma devida intervenção terapêutica que possibilite uma inserção no meio social. O trabalho com o corpo é fundamental, pois toda inserção social passa antes de tudo pela forma como nos relacionamos com nosso corpo e consequentemente com o outro. Importantes teóricos foram abordados com o intuito de entender a questão proposta e, através deles, se percebe como a questão do autismo está intimamente ligada às sensações corporais e consequentemente a formação do Eu como instância psíquica. O autismo se encontra dentro da estrutura psicótica, portanto a maneira diversa como o Eu é constituído tem importante papel na percepção de um envoltório corporal. O trabalho no serviço público infanto-juvenil de saúde mental é primordial para que os portadores de autismo possam ter um espaço onde a percepção de seu corpo possa ser trabalhada e onde sua subjetividade seja valorizada, pois para a psicanálise o autismo é uma forma de estar no mundo e não uma patologia. Muitas pesquisas ainda são necessárias para trabalhar este tema tão importante e desvendar muitos mistérios que o autismo apresenta. Não desejo suscitar convicção; desejo estimular o pensamento e derrubar preconceitos. Referência bibliográfica 1. Araújo Juliane, Silva Rosane, Collet Neusa, Neves Eliane, Toso Beatriz, Viera Cláudia. História da Saúde da criança: conquistas, políticas e perspectivas. Revista Brasileira de Enfermagem, nov./dez; 67(6): ; 2014, p Sinibaldi Bárbara. Saúde mental infantil e atenção primária: relações possíveis. Revista de Psicologia da UNESP, 12(2); 2013, p. 62.

13 3. Valente Vanessa. Da invisibilidade ao cuidado: a construção do campo de saúde mental para a infância e adolescência. Rio de Janeiro. Monografia (Curso de Psicologia) - PUC-RJ. pp. 1 32; 2004, p Foucault M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes. p ; 1987, p Couto MCV, Duarte CS, Delgado PGG. A saúde mental infantil na saúde pública brasileira: situação atual e desafios. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30(4): 390-8; 2008, p Freud S. Sobre o narcisismo: uma introdução. Obras completas. São Paulo: Companhia das letras, XII; Freud S. O Ego e o Id. Obras completas, São Paulo: Companhia das letras, vol. XVI; Dias Hericka, Rubin Rachel, Dias Alessandro, Gauer Gabriel. Relações visíveis entre pele e psiquismo: um entendimento psicanalítico. Psic. Clin. Rio de Janeiro, vol. 19, n 2; Alvarenga, Fabíola. O fenômeno psicótico: sob a ótica de Freud e Lacan. CliniCaps, nº 5, artigo 2; 2008, p Freud S. Neurose e Psicose. Obras Completas, São Paulo: Companhia das letras, vol. XVI; , p Freud S. A perda da realidade na neurose e psicose. Obras completas, São Paulo: Companhia das letras, vol. XIX; Freud S. Além do princípio do prazer. Obras completas, São Paulo: Companhia das letras, vol. XIV; Elia Luciano. Eixos teóricos da clínica do CAPSI Pequeno Hans. (Apresentação na festa de comemoração de 10 anos do CAPSI Pequeno Hans; 2008 set; Rio de Janeiro, Brasil), p Lacan Jacques. Nota sobre a criança. In: outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; Brasil. Ministério da Saúde. Linha de cuidado para atenção ás pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias. Brasília-DF; Tustin Frances. Autismo e psicose infantil. Rio de Janeiro: Imago. p. 23; Fontes Ivanise. A ternura tátil: o corpo na origem do psiquismo. Psychê, ano X, nº 17. São Paulo, jan-jun/2006, p ; 2006.

14 18. Serra, Sônia. Autismo Infantil: Uma abordagem psicoanalítica; Ferreira Juliana, Abrão Jorge. O sistema de encapsulamento: a evolução dos conceitos de formas e objetos autísticos na obra de Frances Tustin. Estilos clin., São Paulo, v. 19, n. 3, set./dez, ; Ribeiro Maria Anita Carneiro; Martinho, Maria Helena; Miranda, Elisabeth da Rocha. O sujeito autista e seus objetos. Revista A peste. São Paulo, v. 4, nº 2, p ; 2012.

8. Referências bibliográficas

8. Referências bibliográficas 8. Referências bibliográficas ABRAM, J. (2000). A Linguagem de Winnicott. Revinter, Rio de Janeiro. ANDRADE, V. M. (2003). Um diálogo entre a psicanálise e a neurociência. Casa do Psicólogo, São Paulo.

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