RESPONSABILIDADE TÉCNICA T COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS
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- Brian Salvado Aquino
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1 Serviço o Público P Federal Conselho Regional de Medicina Veterinária ria do RS Setor de Fiscalização RESPONSABILIDADE TÉCNICA T NO COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS RIOS Mateus da Costa Lange Médico Veterinário CRMV-RS 9061 Supervisor Técnico de Fiscalização
2 Atividade que trata do exercício profissional com vistas a garantir ao consumidor a qualidade dos serviços prestados pelos Médicos Veterinários
3 Quem éo Responsável Técnico?
4 O QUE É SER RESPONSÁVEL TÉCNICO? É o profissional - médico veterinário - que responde técnica, ética e legalmente pelos seus atos profissionais e pelas atividades peculiares à Medicina Veterinária exercidas pelas empresas nas quais atua como responsável técnico.
5 A RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL O responsável técnico é quem garante, perante o consumidor, a qualidade dos produtos e serviços prestados pela empresa, respondendo ética, civil e penalmente pelos seus atos profissionais. O profissional será responsabilizado pelos atos que, no exercício da profissão, praticar com dolo ou culpa, respondendo civil e penalmente pelas ações que venham a causar dano ao paciente ou ao cliente.
6 ASPECTOS IMPORTANTES O comércio de produtos veterinários NÃO é somente uma atividade comercial O comércio de produtos veterinários é uma atividade comercial que depende, OBRIGATORIAMENTE, de respaldo e orientação técnica
7 ATUALMENTE Prestação de serviços veterinários com o comércio de produtos veterinários Comércio de produtos veterinários com a prestação de serviços veterinários Comércio de animais e de produtos veterinários Comércio de outros artigos com a venda de produtos veterinários.
8 ATIVIDADES EXERCIDAS NOS ESTABELECIMENTOS DE COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS RIOS Comercialização de produtos veterinários Comercialização de produtos veterinários biológicos Comercialização de produtos biológicos veterinários sujeitos ao controle oficial. Comercialização de produtos veterinários que contenham substâncias sujeitas ao controle especial. Comercialização de rações. Comercialização de animais vivos. Prestação de serviços médico-veterinários.
9 ESTABELECIMENTOS DEVEM ESTAR PREPARADOS PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO GESTÃO DE MARKETING ASPECTOS TÉCNICOS Médico Veterinário!!
10 PRINCÍPIOS NORMATIVOS Conselhos Regionais de Medicina Veterinária LEI Nº 5.517/68, DECRETO Nº 64704/69 Legislação Federal Decreto-Lei Nº467/69, Decreto Nº 5.053/04 Legislação Estadual Decreto Estadual Nº23.430/74
11 A BASE LEGAL PARA O REGISTRO DOS ESTABELECIMENTOS DE COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS RIOS As firmas, associações, companhias, cooperativas, empresas de economia mista e outras que exercem atividadespeculiaresàmedicina Veterinária previstas pelos artigos 5ºe 6ºda Lei 5.517, de 23 de outubro de 1968, estão obrigadas a registro nos Conselhos de Medicina Veterinária das regiões onde funcionarem. Artigo 27 da Lei 5.517, de 23 de outubro de As firmas, associações, sociedades, companhias, cooperativas, empresas de economia mista e outras cuja atividaderequeraparticipaçãodo médico veterinário, estão obrigadas a registro nos Conselhos de Medicina Veterinária das regiões onde se localizarem. Artigo 9 do Decreto , de 17 de junho de 1969.
12 A BASE LEGAL DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA T NOS ESTABELECIMENTOS DE COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS RIOS As firmas de profissionais da Medicina Veterinária, as associações, empresas ou quaisquer estabelecimentos cuja atividadesejapassívelda ação de médico veterinário, deverão, sempre que se tornar necessário, fazer prova de que, para esse efeito, têm a seu serviço profissional habilitado na forma desta Lei. Artigo 28 da Lei 5.517, de 23 de outubro de 1968.
13 Legislação Federal Decreto-Lei 467, de 13 de fevereiro de 1969 Dispõe sobre a fiscalização de produtos de uso veterinário e dos estabelecimentos que os fabriquem e dá outras providências. Decreto 5.053, de 22 de abril de 2004 Aprova o regulamento de fiscalização de produtos de uso veterinário e dos estabelecimentos que os fabriquem ou comerciem e dá outras providências.
14 DECRETO 5.053/2004 Art. 25 Entende-se por produto de uso veterinário, para fins deste Regulamento, toda substância química, biológica, biotecnológica ou preparação manufaturada, cuja administração se faça de forma individual ou coletiva, direta ou misturada com o alimento, destinada a prevenção, ao diagnóstico, àcura ou ao tratamento das doenças dos animais, inclusive os aditivos, suplementos, promotores, melhoradores da produção animal, anti-sépticos, desinfetantes de uso ambiental ou em equipamentos e instalações pecuárias, pesticidas e todos os produtos que, utilizados nos animais ou no seu habitat, protejam, restaurem ou modifiquem suas funções orgânicas e fisiológicas e os produtos destinados ao embelezamento de animais.
15 DECRETO 5.053/2004 Art. 18 O estabelecimento e produtos referidos neste Regulamento, para serem registrados, deverão possuir responsável técnico com qualificação comprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e legalmente registrado no órgão de fiscalização do exercício profissional respectivo. II Tratando-se de estabelecimento que apenas comercie ou distribua produto acabado, seráexigida responsabilidade técnica do médico veterinário.
16 DECRETO 5.053/2004 Art. 64 Quanto àobrigatoriedade de prescrição de médico veterinário, a comercialização ou exposição àvenda de produto, obedecerá aos seguintes requisitos: I receita veterinária oficial arquivada II receita veterinária arquivada III receita veterinária IV venda livre
17 SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL Instrução Normativa MAPA n 36, de Disciplina a comercialização de produtos farmacêuticos de uso veterinário que contenham substâncias sujeitas a controle especial (Revogada pela IN 25/2012) Instrução Normativa MAPA nº 25/2012, de Estabelece os procedimentos para a comercialização das substâncias sujeitas a controle especial, quando destinadas ao uso veterinário e dos produtos de uso veterinário que as contenham
18 IN Nº N 25/2012 LISTA GRUPO PRINCÍPIOS ATIVOS A1 ENTORPECENTES 17 A2 B ENTORPECENTES EM CONCENTRAÇÕES ESPECIAIS PSICOTRÓPICOS E PRECURSORES 9 22 C2 RETINÓICOS 4 C1 OUTRAS SUBSTÂNCIAS DE CONTROLE ESPECIAL 55 C4 ANTIRETROVIRAIS 1 C5 D1 ANABOLIZANTES E AGONISTAS BETA ADRENORECEPTORES PRECURSORAS DE ENTORPECENTES E/OU PSICOTROPICOS
19 Legislação Estadual Decreto , de 24 de outubro de 1974 Regulamento sobre a promoção, proteção e recuperação da saúde pública. Art. 818 São infrações de natureza sanitária: XIV -extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar ou reembalar, exportar, armazenar, expedir, comprar, vender, trocar ou ceder alimentos, substânciasou insumos, produtos farmacêuticos, dietéticos, de higiene e toucador, saneantes e quaisquer outros que interessem à medicina, à odontologia, e àsaúde pública, em desacordo com as normas legais vigentes.
20 Legislação para RT em Comércio Produtos Veterinários rios INSTRUMENTO LEGAL QUANTIDADE Leis 5 Decretos 3 Decretos-Lei 1 Portarias 7 Instruções Normativas 23 Atos Normativos 3 Resoluções 1 Referências Técnicas 1 Total 44
21 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS T EM ESTABELECIMENTOS DE COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS RIOS (Artigo 20 do Decreto /2004) Éobrigatória ao responsável técnico e, na sua ausência, ao seu substituto, a observância a este Regulamento e às normas complementares, no âmbito de sua competência, e assegurar que: Os produtos fabricados ou comercializados estejam registrados noministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os produtos expostos àvenda estejam dentro do prazo de validade e, quando expirado, sejam recolhidos para inutilização. Os produtos que exijam refrigeração estejam armazenados e sejam entregues ao comprador na temperatura recomendada na rotulagem ou bula
22 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS T EM ESTABELECIMENTOS DE COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS RIOS (Artigo 20 do Decreto /2004) Éobrigatória ao responsável técnico e, na sua ausência, ao seu substituto, a observância a este Regulamento e às normas complementares, no âmbito de sua competência, e assegurar que: Os produtos fabricados ou comercializados estejam registrados noministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os produtos expostos àvenda estejam dentro do prazo de validade e, quando expirado, sejam recolhidos para inutilização. Os produtos que exijam refrigeração estejam armazenados e sejam entregues ao comprador na temperatura recomendada na rotulagem ou bula
23 Os produtos suspeitos de adulteração tenham sua comercialização suspensa, informando ao MAPA e ao fabricante. Os produtos sejam adquiridos de estabelecimentos licenciados. A armazenagem seja feita de acordo com as recomendações de rotulagem ou bula do produto, especialmente no que concerne à luz, temperatura e umidade. Seja obedecida a legislação relativa às especialidades farmacêuticas que contenham substâncias sujeitas ao controle especial ou às recomendações de prescrição obrigatória contidas na rotulagem.
24 Os produtos sejam vendidos na embalagem original, sem violação do dispositivo de fechamento ou lacre e sem fracionamento na revenda. Sejam adotados os procedimentos de segurança no estabelecimento quanto aos produtos que ofereçam riscos ao meio ambiente, aos animais e ao homem, especialmente quando da ocorrência de acidente que provoque vazamento ou exposição do conteúdo do produto. O comprador ou usuário receba orientação adequada quanto à conservação, manuseio e uso correto do produto.
25 Cada produto acondicionado em embalagens coletivas, para venda unitária, deve estar acompanhado da respectiva bula. Orientar o estabelecimento quanto à aquisição de produtos de acordo com a demanda da região. Dar especial atenção ao acondicionamento, manutenção e armazenamento de produtos biológicos. Garantir que a modificação da prescrição somente seja feita com autorização do profissional que prescreveu. Garantir a sanidade e o bem estar dos animais expostos à venda do estabelecimento.
26 Orientar quanto aos limites impostos para o atendimento clínico, vacinação de animais e indicação de produtos. Realizar o controle integrado de pragas no estabelecimento. Não acumpliciar-se com o exercício ilegal da Medicina Veterinária. Emitir atestado de sanidade quando da comercialização de animais no estabelecimento. Impedir a prática exclusiva da mercantilização.
27 A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICO- VETERINÁRIOS EM ESTABELECIMENTOS DE COMÉRCIO DE PRODUTOS VETERINÁRIOS Devem ser atendidos os requisitos de estrutura e de equipamentos dos estabelecimentos veterinários (Resolução CFMV Nº 670/2000).
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29 Fiscalização do CRMV-RS RS Período: 15 de outubro de de abril de 2013 Municípios Visitados: 122 Nº Estabelecimentos fiscalizados: 558 Nº Estabelecimentos regulares: 349 (62,5%) Nº Estabelecimentos com irregularidades: 209 (37,5%)
30 Fiscalização do CRMV-RS RS Estabelecimentos com irregularidades (209) Produtos veterinários 16,70% 16,20% 29,60% Vencidos Fracionados Sem registro 39,70% Controlados fora de armário
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40 Penalização do Proprietário rio e do RT Aplicação de penalidades previstas pela legislação sanitária. Aplicação de penalidades previstas na legislação das relações de consumo (Lei 8.137/1990). Aplicação de penalidades previstas na legislação de defesa do consumidor (Lei 8.078/1990). Aplicação de penalidades previstas na legislação do sistema CFMV/CRMVs.
41 Obrigações do Responsável TécnicoT Contrato de trabalho (prestação de serviços técnicos) Anotação de Termo de Constatação e Recomendação Laudo Informativo
42 Modelo Termo de Constatação
43 Modelo Laudo Informativo
44 Desafios Firmar posição junto ao Poder Judiciário. Legislar mais e urgentemente sobre produtos veterinários. Ação dos órgãos de fiscalização sanitária. Capacitação técnica do responsável técnico. Responsabilidade profissional do responsável técnico.
45 A RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL É de responsabilidade do profissional inteirar-se das legislações pertinentes ao seu exercício profissional O profissional deverá estabelecer as normas e os procedimentos, de acordo com a área de atuação da empresa contratante, visando à obtenção de melhores resultados e à valorização profissional
46 VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL SE CONQUISTA COM COMPETÊNCIA OBRIGADO PELA ATENÇÃO! (51) / (51)
2. Conforme exigido no Anexo II, item 1.4 do edital os produtos devem atender às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e emprego.
Ilmo. Sr. Dr. Pregoeiro SESI/BA Pregão Eletrônico 20/2012 Objeto: Razões de Recurso IMUNOSUL DISTRIBUIDORA DE VACINAS E PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA, já qualificada, em face do Pregão Presencial
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