50mil. Coritiba veta estádio, e Atlético sofre com evento

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1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 50mil Pessoas estiveram na Arena do Grêmio para assistir ao jogo do time contra o Corinthians; foi o maior público deste Brasileirão. EDIÇÃO 783 SEGUNDA-FEIRA, 26 DE JUNHO DE 2017 Coritiba veta estádio, e Atlético sofre com evento O Atlético Paranaense é dono de um dos mais modernos estádios do Brasil, o único com teto retrátil no país. Ainda assim, a cessão do equipamento para um evento fora do futebol deixará o time em uma situação inusitada: ficará no prejuízo pela falta de futebol. A Arena da Baixada será utilizada neste mês para uma partida da Liga Mundial de Vôlei, com a seleção brasileira POR ADALBERTO LEISTER FILHO E DUDA LOPES em quadra. Será um evento montado no gramado, para que a partida possa receber mais de 27 mil torcedores. O problema é que, no mesmo período, o Atlético enfrentará o Santos, pela Libertadores, e Conmebol se recusou a alterar a data do duelo. A princípio, o Atlético jogaria no Couto Pereira, estádio do rival Coritiba. No entanto, na última sexta-feira, o clube Arenas lutam para ter mais evento, mas, nesse caso, ele não será nada agradável. Com seu estádio montado para receber a seleção brasileira de vôlei e sem o Couto Pereira, Atlético Paranaense deixará de ganhar com o local, reformado para a Copa. 1

2 publicou uma nota oficial para afirmar que não faria o aluguel. E a direção da equipe foi direta: ainda que haja uma preocupação com o gramado, a principal razão do veto foi a vontade da maioria de seus sócios. Basicamente, o Atlético deixará de ganhar dinheiro graças a AMEX RENOVA COM NBA A American Express anunciou a renovação do acordo de patrocínio com a NBA. Com o novo contrato, a empresa manterá a propriedade de cartão de crédito oficial da liga masculina de basquete e também da WNBA e da NBA G League. Os torcedores que tiverem cartão de crédito da Amex terão acesso a experiências VIP na liga de basquete, além da facilidade de acesso para eventos da NBA. J-LEAGUE SE UNE À ESPANHA um evento em seu próprio estádio. O acordo com a CBV renderá ao clube um aluguel simples que, segundo a própria entidade, deverá ser facilmente coberto com a bilheteria da partida. A bilheteria do jogo contra o Santos, por outro lado, seria alta. Contra o Flamengo pela atual Libertadores, por exemplo, o Atlético faturou R$ 1,5 milhão com 36 mil pessoas na arena, isso ainda na fase de grupos do torneio. O problema é que a torcida do Atlético é concentrada em Curitiba. Sem o Couto Pereira e com o regulamento da Conmebol que obriga as oitavas de final acontecerem em estádio com, pelo menos, 20 mil lugares, a equipe terá que jogar longe de seus seguidores e dificilmente conseguirá o mesmo desempenho financeiro que teria com o Arena da Baixada. A Máquina do Esporte entrou em contato com o presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, mas o dirigente se recusou a comentar o caso. No entanto, poucas horas depois o clube soltou um comunicado oficial em seu site. O Atlético alega que existe um contrato, assinado em 2015, com o Coritiba, que ainda não respondeu. Pelo documento, as equipes se comprometem a ceder o estádio ao rival: A ideia dos clubes era deixar os estádios disponíveis também para outros eventos que gerassem renda, sem risco de comprometer o calendário do futebol. O interesse era recíproco. A J-League acertou um contrato de parceria com a LFP (Liga de Futebol Profissional) da Espanha. A ideia do acordo é a realização de ações conjuntas, como lutar contra a pirataria, o fortalecimento do futebol feminino e a descoberta de novos talentos. Para nós, é um acordo estratégico estar unidos a uma liga de referência como é a japonesa, afirmou Javier Tebas, presidente da liga espanhola. CITY GROUP QUER SOMAR TIME O CFG (City Football Group), dono do Manchester City, negocia a compra de mais um clube. Os dirigentes querem adquirir a maioria das ações do Girona FC hoje nas mãos de executivos da França. Os valores do negócio não foram divulgados. O clube da Catalunha subiu para a primeira divisão e jogará a Série A da Espanha pela primeira vez em sua história. 2

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4 OPINIÃO Gestão de clube não é igual à de empresa Por sobrevivência, Atlético-PR e Coritiba têm unido esforços em ações conjuntas nos últimos anos. Em 2015, foram conjuntamente buscar patrocinadores e fecharam com empresas como TIM e 99 Táxis. Neste ano, rejeitaram proposta da Globo pelos direitos de TV do Paranaense. Em seguida, peitaram a federação do PR pela transmissão do principal clássico local pelas redes sociais. Ao confirmar o jogo só por YouTube e Facebook, dias depois, os rivais se tornaram pioneiros em abrir mão de intermediários para veicular conteúdo. O entrosamento era tão grande que o Coritiba apoiou a decisão do Atlético-PR de não ceder de graça à Globo os gols da partida. O clássico refletiu em um crescimento acentuado das mídias digitais dos times, tornando-as ativo importante na negociação de patrocínios. O sucesso foi tão grande que influenciou até a CBF a buscar formas alternativas de exibição de jogos da seleção. Corta para semana passada. O Atlético-PR alugou a Arena da Baixada para as finais da Liga Mundial de vôlei. Sem estádio, acreditava que o Coritiba cederia o Couto Pereira para jogo da Libertadores, com o Santos. POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte Foi quando o Coxa disse não. Rompimento? A atitude atleticana foi no mínimo ingênua. Enquanto iniciativas conjuntas beneficiavam os dois times, é fácil se unir ao rival. Fica difícil convencer a torcida e os sócios a verem o clube de coração ajudar o adversário a avançar no torneio sul-americano. Questão de lógica. O futebol deveria ser administrado com o mesmo profissionalismo de uma empresa. Nem tudo, porém, que é usual em técnicas de gestão é válido para o mundo da bola. Allianz Parque terá descida de rapel da cobertura ao gramado POR REDAÇÃO O Allianz Parque, estádio do Palmeiras, irá oferecer uma nova atração aos torcedores interessados em conhecer o local por um ângulo mais ousado. A partir do próximo mês, haverá rapel sobre as arquibancadas, com descida que sai da cobertura da arena até o setor norte, no gramado, atrás de um dos gols. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a publicação, a implementação de esportes radicais no estádio pode gerar uma receita de R$ 10 milhões nos próximos cinco anos. A inclusão de esportes radicais nas estruturas de arenas novas não é uma novidade no Brasil. Na Arena Pernambuco, por exemplo, já foi instalado equipamentos para oferecer ao torcedor rapel e tirolesa pelas arquibancadas. Mais recentemente, foi a vez do Atlético Paranaense oferecer aos seus fãs a mesma possibilidade. Na estrutura da Arena da Baixada, já é possível fazer uma tirolesa que sai do topo do estádio até o gramado. No Allianz Parque, o rapel não será a única novidade. A administração do estádio irá também mudar o conteúdo do tour do local. Originalmente pensado para as pessoas conhecerem a arena, agora ele terá um maior foco na história do Palmeiras, com títulos e curiosidades sobre o clube paulista. O objetivo é dobrar o número de visitantes do estádio em três anos. Atualmente, 50 mil pessoas fazem o tour pela arena durante o ano. 4

5 Sem contrato, COB utiliza logo da Nike em campanha com atletas POR ADALBERTO LEISTER FILHO Apesar de não ter mais contrato com a Nike, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) utilizou uniforme da marca em vídeo promocional com os atletas olímpicos do país. A campanha Nosso Time é o Brasil foi lançada nesta sextafeira (dia 23), data em que se comemora o Dia Olímpico por ser a mesma da fundação do COI (Comitê Olímpico Internacional). No filme, de 1 minuto, são alternadas imagens de estrelas do esporte brasileiro e exaltados valores: força, coragem, garra, ginga, atitude e foco. Participam do anúncio Arthur Nory (ginástica artística), Alison e Bruno (vôlei de praia), Bruninho e Gabi Guimarães (vôlei), Pepê Gonçalves (canoagem slalom), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Rafaela Silva (judô), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Marcus Vinicius de Almeida (tiro com arco) e Maria Clara Lobo, Duda Miccuci e Luiza Borges (nado sincronizado). O estranho é que a Nike, que manteve contrato com o COB de 2012 a 2016, não renovou para este novo ciclo olímpico, conforme a Máquina do Esporte revelou em fevereiro. A marca do swoosh vestiu o Time Brasil nas Olimpíadas de Londres e do Rio. Segundo o COB informou, o Time Brasil vai continuar vestindo Nike pelo menos até o final do ano. O comitê afirma estar em conversa com uma outra marca de material esportivo. Mas o novo acordo, se assinado, deve entrar em vigor apenas no ano que vem. Assim, neste ano, mesmo sem contrato, a equipe brasileira irá vestir a marca da Nike nos Jogos Sul-Americanos da Juventude, marcados para Santiago, no Chile, de 28 de setembro a 9 de outubro. É a segunda edição do evento da Odesur (Organização Desportiva Sul-Americana). Fila fecha acordo com Torneio de Cincinnati A Fila acertou contrato para ser fornecedora oficial do ATP Masters 1000 e do WTA Premier 5 de Cincinnati, nos Estados Unidos. É a terceira competição da série Masters 1000, composta por nove torneios, que a marca italiana detém essa propriedade, após os eventos de Indian Wells (Estados Unidos) e Toronto (Canadá). O Torneio de Cincinnati é um dos mais prestigiados do calendário do tênis. A nova parceria exemplifica nosso comprometimento com a modalidade. Cincinnati irá mostrar nosso melhor em confecção e calçado, afirma Jon Epstein, presidente da Fila na América do Norte. O evento em Cincinnati de 12 a 20 de agosto. 5