TESTES DE VESTIBULARES SOBRE HISTÓRIA DA AMÉRICA

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1 TESTES DE VESTIBULARES SOBRE HISTÓRIA DA AMÉRICA Extraído do site no dia 1º de junho de 2016, às 19:00 horas. 1 (UFG) A Inglaterra apoiou os movimentos da independência das colônias lusoespanholas devido ao (à): a) Receio da expansão comercial das colônias. b) Influência das idéias geradas pela Revolução Francesa. c) influência das novas idéias políticas do século XVIII sobre a Espanha e Portugal. d) Necessidade de aumentar a produção industrial das colônias. e) Necessidade de assegurar novos mercados para seus produtos. 2 (UFU) No início do século XIX, a independência da América Espanhola ocorreu num contexto político internacional marcado por fatos. Dentre os fatos que favoreceram a independência da América Espanhola, podemos mencionar. a) A Revolução Industrial Espanhola. b) A derrota dos americanos na guerra de independência dos Estados Unidos. c) O Despotismo Esclarecido. d) O triunfo do absolutismo de direito divino na Espanha. e) As guerras napoleônicas. 3.(UFMG) A política da Santa Aliança, em relação às colônias espanholas da América, objetivava: a) Fazer prevalecer os princípios da Doutrina Monroe. b) Restaurar o antigo sistema colonial. c) Difundir as idéias político-sociais da Revolução Francesa. d) Incentivar os movimentos nacionais de caráter separatista. e) NDR. 4 (FUVEST) No processo de emancipação política da América espanhola destaca-se a participação: a) Da população nativa que através do Exército que lutou contra os cabildos criollos. b) Dos indígenas que através dos cabildos organizaram o Estado Nacional. c) Dos chapetones que para garantir seus interesses controlaram o Exército. d) Dos caudilhos que defendiam princípios liberais e descentralizadores. e) Dos Criollos que através dos cabildos defendiam os interesses locais. 5 (PUC-SP) O movimento de emancipação política da maioria dos países de colonização espanhola da América não significou a quebra das estruturas sociais e econômicas. Daí se verificou que: a) A dominação dos proprietários rurais foi garantida por novas incorporações territoriais. b) As diferenças entre as várias classes da população foram superadas pelo desejo de união nacional.

2 c) O fortalecimento do poder político pessoal deu origem ao caudilhismo. d) Os intelectuais apoiaram-se nas idéias libertárias para defender propostas de igualdade social. e) A atuação da Igreja foi importante para garantir as reivindicações populares. 6 (OBJETIVO-SP) Sobre a independência da América Latina, assinale a alternativa incorreta: a) O rompimento do equilíbrio político europeu acelerou o processo de descolonização da América Luso-espanhola. b) Ao nível interno, a Crise do Sistema Colonial explica-se pelo próprio crescimento econômico das colônias, pois esse desenvolvimento levava ao choque entre os interesses dos colonos e de suas metrópoles. c) A independência do Brasil foi estabelecida pelos próprios reis portugueses, que aqui estiveram desde a época de Pombal até ao governo de Dom Pedro I. d) Enquanto a independência da América Espanhola caracterizou-se pela fragmentação territorial e guerras sangrentas, a independência do Brasil marcou-se por seu caráter pacífico e pela manutenção da unidade territorial brasileira. e) O Uruguai não se emancipou diretamente de sua metrópole européia,, tendo-se libertado do Brasil em (OSEC-SP) Os movimentos de independência do Brasil e das colônias espanholas na América podem ser explicados em função: a) Do desenvolvimento do capitalismo industrial e das restrições impostas pelo Pacto Colonial. b) Do desenvolvimento industrial metropolitano, que exigia mercados abertos e diversificação da produção. c) Da difusão das idéias liberais. d) As alternativas a e c estão corretas. e) As alternativas b e c estão corretas 8 (OBJETIVO-SP) Não podemos considerar como fator de crise do Antigo Sistema Colonial: a) A Revolução Industrial. b) O Iluminismo. c) A independência dos Estados Unidos da América. d) A Revolução Francesa. e) A Primeira Guerra Mundial. 9 (UFF) Ao final das guerras de independência na América Espanhola, o clima de instabilidade política alastrou-se por toda parte, multiplicando-se as lutas de facções e a sucessão de governos frágeis em quase todos os territórios hispano-americanos. Assinale a opção que explica melhor a instabilidade política vigente na América Espanhola na primeira metade do século XIX. a) Nesse período não foi possível a formação de blocos de poder hegemônicos que viabilizassem estruturas estatais sólidas nos países resultantes do esfacelamento do

3 império hispano-americano. Isto favoreceu o poder pulverizado e efêmero de vários caudilhos. b) As economias hispano-americanas estavam totalmente destruídas, rompendo-se, por conseguinte, o comércio com a Europa, outrora vigoroso, e a possibilidade de alianças políticas no interior das classes dominantes. c) A manutenção das heranças políticas coloniais, sobretudo a estrutura dos Vice- Reinados, favoreceu o caudilhismo e retratou a formação dos Estados Nacionais. d) A opção pelo regime republicano, ao invés do monárquico, é a chave para se compreender não só a instabilidade política das jovens nações hispano-americanas, mas também a fragmentação territorial e a descentralização dos regimes nelas instauradas. e) A instabilidade política hispano-americana deveu-se, basicamente, à multiplicação de regimes militares, a exemplo do pan-americanismo bolivariano, herança do pósindependência que marcaria a tradição política do continente. 10 (FUVEST 1997) Sobre o processo de independência política da América Espanhola é possível afirmar que: a) diferentemente do Brasil, a longa guerra, que teve importante participação popular, fez emergir interesses sociais conflitantes. b) a Espanha, sob domínio francês, ficou de mãos atadas, sem poder intervir no combate aos rebeldes. c) a participação maciça de escravos ao lado dos rebeldes contrastou com a apatia das massas indígenas. d) a Igreja Católica e os comerciantes abastados assumiram posições idênticas, a favor da Coroa espanhola. e) os acordos políticos, levados à frente pelas elites, garantiram aos menos privilegiados as reformas sociais pelas quais tinham lutado. 11 (PUC-RJ) Considere as seguintes afirmativas a respeito do caudilhismo na América de colonização espanhola. I.O caudilhismo tem no latifúndio sua base econômica e social. II. As relações de poder caracterizam-se pelo uso sistemático da violência. III. O poder político do caudilho instalou-se logo após a chegada dos conquistadores. IV. As relações de poder incluem as práticas das relações de compadrio. Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas: a) somente I, III e IV; b) somente II, III e IV; c) somente I e II; d) somente I, II e IV; e) todas as afirmativas estão corretas. 12 (CES 2000) O apoio da Inglaterra aos movimentos de emancipação, ocorridos nas colônias luso-espanholas, deveu-se principalmente: a) À simpatia inglesa pelos ideais defen di dos pelos líderes dos movimentos de au to nomia;

4 b) À necessidade de aumentar a produção industrial das colônias; c) Aos grandes investimentos ingleses nas colônias hispano-americanas; d) À necessidade urgente de assegurar novos mercados para seus produtos e compensar a perda dos mercados europeus; e) O receio da expansão dos ideais da Revolução Francesa nas antigas colônias. 13 (EFOA 1999) Em maio de 1997 as forças armadas do Peru invadiram a residência do embaixador do Japão em Lima, pondo fim a mais de 100 dias de ocupação da embaixada por terroristas do Movimento Revolucionário Tupac Amaru. Este nome é uma homenagem a Tupac Amaru, um dos precursores da luta pela independência da América Espanhola. Qual das opções abaixo NÃO APRESENTA um fator importante no desencadeamento do processo de independência hispano-americano? a) Apoio dado aos revoltosos pela Inglaterra e pelos Estados Unidos. b) Ampla divulgação dos ideais de libertação socialista, exemplificados pela Revolução Russa. c) Proclamação da Doutrina Monroe contra as pretensões colonialistas da Santa Aliança. d) Revolta dos escravos em 1793 contra a elite branca, promovendo a libertação do Haiti. e) Ascensão de José Bonaparte ao trono da Espanha. 14 (UNIBH 1999) Sobre a independência política das ex-colônias espanholas no Novo Mundo é correto afirmar, EXCETO: a) O movimento de libertação liderado por Tupac Amaru, em 1781, à frente de um grande contingente de índios, deu início aos combates contra as tropas enviadas pela Coroa Espanhola, mas acabou fracassando. b) Os Cabildos, assim que foram instalados, desempenharam um papel muito importante para a emancipação política, com a criação de Juntas Governativas controladas pelos criollos, que expulsaram as autoridades metropolitanas. c) A Inglaterra, grande interessada na independência das colônias espanholas, não teve condições de ajudar os colonos desde o início, porque estava envolvida nas Guerras Napoleônicas e no conflito contra os Estados Unidos. d) No processo de independência, sob a liderança de Simon Bolívar, surgiu o panamericanismo, que pregava a solidariedade continental e a unidade política das excolônias apesar das rivalidades entre os criollos. 15 (FDV 2000) O interesse da Inglaterra pela independência da América Latina prendia-se ao fato de que: a) intervindo aqui na América, a Inglaterra pretendia tomar todos os portos e transformá-los em territórios ingleses. b) embora os mercados latino-americanos não tivessem valor comercial, os ingleses queriam mostrar idéias de liberdade e de anti-absolutismo. c) assim que esses países se tornassem independentes, a Inglaterra tinha a intenção de instaurar uma monarquia constitucional em cada um deles.

5 d) rompendo os laços com as antigas metrópoles, a Inglaterra, com seu potencial industrial, poderia conquistar os mercados americanos, apoiada pela doutrina da liberdade econômica. e) havia o interesse em divulgar o protestantismo em países católicos, que tornados independentes poderiam escolher outra religião oficial. 16 (FEI 2000) Estimuladas pelas idéias iluministas e pelo exemplo vitorioso da Revolução Americana, muitas colônias da América tornaram-se independentes ao longo das duas primeiras décadas do século XIX. A independência do Haiti, colônia francesa, foi a mais singular de todas porque: a) foi feita pelos escravos que, ao mesmo tempo proclamaram a independência e aboliram a escravidão. b) levou à criação de um país que adotou a monarquia absoluta como forma de governo. c) tornou-se uma monarquia constitucional, diferentemente do restante dos novos países, que se tornaram repúblicas d) instituiu o primeiro governo socialista, com a coletivização das terras. e) reintroduziu a escravidão na região, o que havia sido abolido na Revolução Francesa. 17 (FGV 1998) J. J. Dessalines liderou uma revolução escrava, de caráter anticolonial, que culminou na independência de uma das mais importantes colônias açucareiras. Esta região torna-se independente a partir de A região mencionada é: a) Cuba; b) Panamá; c) Jamaica; d) Haiti; e) República Dominicana; 18 (FGV 1998) Entre os acontecimentos que tornaram possível a independência política das colônias espanholas na América, na 1ª década do séc. XIX, estão: a) A substituição de Fernando VII por José Bonaparte e o apoio inglês à França contra à tirania espanhola na América; b) A invasão napoleônica na Espanha, o estabelecimento das Juntas auto constituídas e a penetração econômica inglesa nas colônias; c) O apoio francês aos ideais emancipacionistas das colônias e o apoio dos criollos à França napoleônica; d) O rompimento das Juntas auto constituídas e a penetração econômica francesa nas colônias; e) A invasão napoleônica na Espanha e o princípio das Juntas Governativas de aceitarem á subordinação à França liberal; 19 (FGV 1999) Sobre o Congresso do Panamá em 1826 é correto afirmar que: I. estabeleceu um pacto entre a Grã-Colômbia, Peru, México e Províncias Unidas de Centro-América de perspectiva integradora; II. o espírito do bolivarismo conduziu às discussões e decisões do Congresso;

6 II. o Brasil fez-se representar defendendo a autonomia republicana dos Estados Nacionais latino-americanos; IV. o objetivo central do Congresso foi o alinhamento dos países hispano-americanos à Doutrina Monroe; V. a abolição da escravidão foi um dos pontos aprovados para os países que ratificassem as resoluções. a) apenas I está correta; b) I, II e V estão corretas; c) apenas II está correta; d) III, IV e V estão corretas; e) I, II e III estão corretas. 20 (FUVEST 1996) Simon Bolívar escreveu na conhecida Carta da Jamaica de 1815: Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América Latina a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória. Sobre esta afirmação podemos dizer que: a) tal utopia da unidade, compartilhada por outros líderes da independência, como San Martin e O Higgins, não vingou por ineficiência de Bolívar. b) inspirou a união entre Bolívia, Colômbia e Equador que formaram, por mais de uma década, uma única nação, fragmentada, em 1839, por problemas políticos. c) Bolívar foi o primeiro a pensar na possibilidade da unidade, idéia posteriormente retomada por muitos políticos e intelectuais latino-americanos. d) essa idéia, de grande repercussão entre as lideranças dos movimentos pela independência, foi responsável pela estabilidade da unidade centro-americana. e) Bolívar foi uma voz solitária, nestes quase 200 anos de independência latinoamericana, ausentando-se tal idéia dos debates políticos contemporâneos. 21 (PUC MG 1997) Os anos iniciais do século XIX marcaram uma conjuntura na qual foram efetivados os processos de independência política e a formação dos Estados Nacionais dos países latino-americanos. Sobre esses processos, é correto afirmar que, EXCETO: a) o ideário burguês liberal legitimou o discurso das lideranças emancipacionistas. b) a abolição da escravidão e do tributo indígena ampliou a participação efetiva dos trabalhadores. c) a liberdade foi a palavra de ordem, entendida de formas variadas pelos agentes sociais. d) a pressão do imperialismo inglês forçou a derrubada de privilégios e restrições ao comércio. e) os setores criollos assumiram a direção política e acabaram com os monopólios régios. 22 (PUC MG 1998) A influência do Liberalismo, ideologia da Revolução Francesa, nos movimentos de emancipação da América Latina no século XIX, é limitada por vários motivos. Dentre eles, destaca-se:

7 a) a ausência de uma classe operária organizada. b) a oposição da elite colonial aos ideais liberais. c) a marcante presença da cultura católica. d) o predomínio do latifúndio monocultor. e) o grave conflito interno entre as províncias. 23 (PUC MG 1998) São fatores que contribuíram para a emancipação das colônias espanholas, no início do século XIX, EXCETO: a) a influência dos ideais da Revolução Francesa e da independência dos EUA. b) o enfraquecimento do poder espanhol, agravado com o domínio napoleônico. c) a tomada de consciência política dos setores populares, pressionando o fim do Pacto Colonial. d) a desigualdade de direitos entre metropolitanos e criollos, proibidos de exercer cargos no governo das colônias. e) o rígido sistema de monopólio comercial estabelecido pela Metrópole. 24 (PUC MG 1998) A independência das colônias espanholas na América, no século XIX: a) supera as arcaicas estruturas da economia colonial. b) rompe definitivamente com o poder da metrópole. c) aniquila o poder político da aristocracia rural. d) estabelece a igualdade civil para todas as classes. e) mantém a união do Estado e da Igreja Católica. 25 (PUC MG 2000) O processo de emancipação política na América Latina apresentou como características, EXCETO: a) a influência dos EUA, orientados pela adoção da Doutrina Monroe. b) o predomínio político das elites econômicas na articulação da independência. c) o apoio da Inglaterra, motivada por seus interesses econômicos. d) a ruptura com o tradicional modelo mineiro e/ou agrário-exportador. e) a fragmentação territorial do vasto império colonial espanhol. 26 (PUC RJ 2000) Assinale a opção que apresenta de maneira correta a relação entre: (I) os movimentos de resistência às medidas administrativas impostas pelos Bourbons nas colônias espanholas em fins do século XVIII; (II) os diferentes grupos sociais envolvidos; e (III) as idéias defendidas pelos revoltosos nessas manifestações. a) A oposição aos excessivos tributos cobrados sobre a exportação do açúcar nas colônias do Caribe espanhol _ particularmente em Cuba _ reuniu plantadores e comerciantes, artesãos e assalariados em revoltas urbanas com vistas à independência e à constituição de governos republicanos na região. b) No Vice-reino da Nova Espanha, a oposição à cobrança da alcabala o imposto sobre a venda de mercadorias _ aos índios e mestiços traduziu-se em inúmeros levantes indígenas; possuidora de forte cunho religioso, essa oposição culminaria na famosa revolta do Padre Hidalgo.

8 c) No Vice-reino do Peru, Túpac Amaru liderou a oposição às autoridades locais, pregando o fim da prática do repartimiento, da cobrança alcabala e da mita, mas se mantendo fiel ao Rei da Espanha. Trabalhadores índios e mestiços, mineiros e artesãos lhe deram apoio em diferentes momentos da revolta. d) No Vice-reino de Nova Granada, a revolta dos chamados Comuneros caracterizou-se pela oposição ao aumento na alcabala e aos novos impostos. Com o brado de viva o Rei e morra o mau governo, líderes criollos reuniram uma multidão de camponeses índios, mestiços e escravos contra o vice-rei. e) No Vice-reino do Prata, a conjuração em Buenos Aires manifestou desde cedo a intenção de ruptura com os laços coloniais, reunindo membros da elite de comerciantes e mineiros e excluindo mulatos e negros livres ligados ao artesanato e ao pequeno comércio urbano. 27 (PUC RS 1999) Em 1823, o presidente norte-americano James Monroe proclama a célebre mensagem ao Congresso, a qual se tornaria uma orientação histórica da política externa dos Estados Unidos. A chamada Doutrina Monroe originariamente referia-se ao contexto no qual ocorria o processo de na América hispânica, apoiado materialmente pela e potencialmente ameaçado pela organização internacional conhecida como. a) Unificação comercial / França / Liga Européia de Comércio. b) Independência política / Inglaterra / Santa Aliança. c) Independência Política / França / Corte-Internacional de Justiça. d) Unificação comercial / França / Santa Aliança. e) Independência política / Inglaterra / Corte-Internacional de Justiça. 28 (PUC RS 1999) Ao longo do século XIX, após o processo das independências políticas, os países latino-americanos assumem novas funções na economia mundial, as quais se articulam, externa e internamente, a partir de um novo Pacto Colonial com os países centrais. A estruturação interna desse novo Pacto Colonial, de modo geral, não apresentava como característica. a) a importação em larga escala de produtos industrializados. b) os deficits crônicos na balança comercial. c) o endividamento do setor público. d) a adoção planejada de medidas protecionistas para o setor industrial. e) as concessões para grupos estrangeiros nos setores de mineração, transporte e energia. 29 Leia o texto Na América espanhola, as lutas pela independência começam numa conjuntura precisa: a caduquice da Coroa espanhola por obra e graça do poder napoleônico. A Espanha está ocupada. Um rei francês ( ) ocupa o trono real e os últimos vestígios de soberania refugiam-se numas espectrais Juntas ou num Conselho de Regência. (POMER, Leon. As independências na América Latina. São Paulo, Brasiliense, 1981.)

9 Para Portugal e sua colônia americana outro será o desenrolar dos acontecimentos e outras serão suas consequências. A ocupação do Reino não significou o fim da Monarquia, apesar da solene declaração de Napoleão neste sentido. (BERNARDES, Denis. Um império entre repúblicas. São Paulo, Global, 1983.) De acordo com os textos apresentados, a diferença entre os processos de independência política das colônias espanholas e portuguesa na América, respectivamente, está indicada na seguinte alternativa: a) a invasão das tropas napoleônicas provocou o declínio da economia colonial espanhola a não-invasão de Portugal garantiu a manutenção de um rígido pacto colonial sobre o Brasil. b) a invasão francesa na Espanha possibilitou a rápida difusão das idéias liberais em suas colônias a não-expansão dos ideais liberais no Brasil ocorreu devido à manutenção de um Estado absolutista em Portugal. c) a invasão napoleônica contribuiu para a reorganização das colônias espanholas em cabildos livres a transferência da corte portuguesa para o Brasil possibilitou a autonomia sem o rompimento definitivo com Portugal. d) as colônias espanholas tiveram apoio de Napoleão e dos liberais franceses em sua luta contra a exploração metropolitana as elites coloniais brasileiras não se rebelaram contra Portugal devido ao apoio inglês a esta metrópole. 30 (UFF 1996) Se considerarmos como movimentos precursores da independência, na América Espanhola e no Brasil, unicamente aqueles em que a idéia de independência isto é, de ruptura dos laços políticos com as monarquias ibéricas chegou a ser explicitamente formulada, muitos pretensos movimentos precursores mostram que não o são de fato. Segundo o critério apontado, foram verdadeiros movimentos precursores da independência na América Espanhola e no Brasil: a) Movimento de Túpac Amaru nos Andes ( ); Guerra dos Emboabas no Brasil ( ) b) Expedição de Francisco Miranda na Venezuela (1806); Inconfidência Mineira no Brasil ( ) c) Revolta contra os impostos de alcabala na Nova Granada ( ); Guerra dos Mascates no Brasil (1711) d) Revolta na Venezuela contra a Companhia Guipuzcoana (1749); Insurreição Pernam-bucana no Brasil ( ) e) Guerra civil no Peru ( ); revolta con-tra o governo de Salvador Correia de Sá e Benevides no Rio de Janeiro ( ) 31 (UFF 1997) Túpac Amaru nome assumido por um líder rebelde que se chamava Condorcanqui chefiou em uma rebelião nas terras altas do Peru. Assinale a frase que exprime características verdadeiras de tal revolta. a) Foi uma revolução social que pretendeu instalar nos Andes uma sociedade tribal e igualitária, sem propriedade privada. b) O movimento consistiu em uma traição aos ideais indígenas, já que o seu líder descendia parcialmente de espanhóis, estudara na Espanha e era casado com uma espanhola.

10 c) Trata-se de um movimento fracassado de independência do Peru, que reivindicava a restauração do Império Inca. d) Túpac Amaru descendia de um líder inca executado pelos espanhóis no século XVI e pretendia obter para si o cargo de vice-rei do Peru. e) O movimento sempre proclamou lealdade ao deus cristão e ao rei da Espanha, voltando-se contra os abusos dos funcionários e exigindo impostos menores, melhor sistema de justiça e economia inter-regional mais aberta. 32 (UFMG 1998) Assinale a alternativa que apresenta informação correta sobre o processo de independência da América Espanhola. a) As elites criollas lideraram os movimentos de independência nas colônias, objetivando liberdade de comércio e poder político. b) A monarquia espanhola reagiu rapidamente às lutas de independência, enviando tropas numerosas e bem armadas a todas as colônias rebeladas. c) Os índios, negros e mestiços apoiaram os criollos, formando uma frente contra o colonialismo espanhol. d) O conjunto das lideranças independentistas defendia a instauração do regime monárquico constitucional. 33 (UFPB 1999) As invasões de Espanha e Portugal pelos exércitos de Napoleão Bonaparte desencadearam o processo de independência das colônias ibéricas na América. Entre as causas que levaram estas colônias à independência, considere as seguintes: I. A Inglaterra apoiou os movimentos de independência, porque estava interessada em expandir os mercados para seus produtos industrializados. II. Um surto de revoltas de escravos índios e negros, motivados pela independência do Haiti, levou as elites coloniais a desejarem a independência como um meio de fazer frente a estas revoltas. III. A independência dos Estados Unidos e as idéias iluministas de liberdade individual e autogoverno serviram como forte estímulo, para que as elites coloniais lutassem pela separação das potências ibéricas. É (são) verdadeira(s) apenas a) I b) II c) I e III d) II e III e) I e II 34 (UFRN 2000) No princípio do século XIX, as colônias espanholas na América tiveram condições de deflagrar um movimento antimetropolitano que resultou na independência política dessas áreas coloniais. Vários fatores estiveram associados àquele movimento; entre eles, destaca(m)-se a(s) a) crise institucional portuguesa, que possibilitou o processo de independência brasileiro, o qual se tornou um modelo na América Latina.

11 b) guerras travadas pelo Império Napoleônico, que alteraram o equilíbrio de forças na Europa e se refletiram nos domínios coloniais europeus. c) deliberações políticas do Congresso de Viena, as quais foram favoráveis à independência de colônias de nações européias. d) Doutrina Monroe, que apregoava a independência e a autonomia política das nações latino-americanas frente aos Estados Unidos. 35 (UFRJ 1999) Dos ricos é e foi fácil, desde a independência, o governo. Os pobres foram soldados, milicianos nacionais, votaram como o patrão mandou, lavraram a terra ( ).Os pobres gozaram da gloriosa independência assim como os cavalos que em Chacabuco e Maipu avançaram contra as tropas do rei. Santiago Arcos. In: GALEANO, Eduardo. As caras e as máscaras. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, O texto acima apresenta uma visão crítica da América Espanhola, a partir de sua independência política e refere-se ao fato a) de a independência da América Espanhola ter sido realizada sob a liderança da Inglaterra ( ricos ), tornando os colonos ( pobres ) simples massa de manobra. b) de os pobres da América Espanhola não serem capazes de compreender o alcance do processo de independência. c) de o processo de independência ter sido liderado pelos criollos, elite colonial sem maiores compromissos com a situação dos índios, negros e mestiços. d) de os pobres da América Espanhola lutarem após a independência por uma revolução social que acabasse com sua exploração, tendo sido, porém, derrotados. e) de a independência ter-se dado somente no campo político, já que a Espanha manteve a dominação econômica sobre as suas antigas colônias. GABARITO: 1 E / 2 E / 3 B / 4 E / 5 C / 6 C / 7 D / 8 E / 9 A / 10 A / 11 B / 12 D / 13 B / 14 B / 15 D / 16 A / 17 D / 18 B / 19 B / 20 B / 21 B / 22 C / 23 C / 24 B / 25 D / 26 C / 27 B / 28 D / 29 C / 30 B / 31 E / 32 A / 33 C / 34 B / 35 C Bibliografia da História da América Brinkley, Douglas History of the United States, Nova Iorque, 1998 Burdeau, Georges Le liberálisme, Paris, 1979 Cunningham, Jr. Noble E. Em busca da razão: a vida de Thomas Jefferson, RJ, 1993 Jefferson, Thomas Escritos Políticos, São Paulo Hartz, Louis La tradición liberal en los Estados Unidos, México, 1994 Hirst. Francis W. A vida de Thomas Jefferson, São Paulo, 1943 A Arguedas, José Maria Formación de uma cultura nacional indoamericana, México, Siglo XXI, Pizarro, Ana (org.) América Latina. Palavra, literatura e cultura. Emancipação do Discurso, vol. 2, São Paulo/Campinas, Memorial da América Latina/Editora da UNICAMP, 1994.

12 Prado, Maria Ligia Coelho América Latina no século XIX. Tramas, telas e textos, São Paulo: EDUSP.; Bauru: EDUSC, América, Américas. Revista Brasileira de História. n 21, São Paulo, Anpuh/Marco Zero, Ana Maria de Moraes BELLUZZO (org.). Modernidade: vanguardas artísticas na América Latina. São Paulo, Unesp/Memorial, Simón BOLÍVAR. Textos-política (org.: Manoel L. Bellotto e Anna Maria M. Corrêa). São Paulo, Ática, Anna Maria Martinez CORRÊA e Manoel Lello BELLOTTO (orgs.). América Latina de colonização espanhola. São Paulo, Hucitec/Edusp, Agustín CUEVA. O desenvolvimento do capitalismo na América Latina. São Paulo, Global, GONZÁLEZ CASANOVA. História contemporânea da América Latina. Imperialismo e libertação. São Paulo, Vértice, 1987 Tulio HALPERÍN DONGHI. História da América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975 Richard MORSE. O espelho de Próspero. Cultura e idéias nas Américas. São Paulo, Companhia das Letras, Heraldo MUÑOZ e Joseph S. TULCHIN (orgs.). A América Latina e a política mundial. Uma perspectiva latino-americana das relações internacionais. São Paulo, Convívio, Américo NUNES. As revoluções do México. São Paulo, Perspectiva, Maria Ligia PRADO. A formação das nações latino-americanas. São Paulo, Atual, Maria Ligia PRADO. América Latina no século XIX. Tramas, telas e textos. São Paulo, Edusp/Edusc, Alain ROUQUIÉ. O Extremo-Ocidente. Uma introdução à América Latina. São Paulo, Edusp, Laura de Mello e SOUZA. Inferno atlântico. São Paulo, Companhia das Letras, Tzvetan TODOROV. A conquista da América. A questão do outro. São Paulo, Martins Fontes, Donghi, Tulio. História da América Latina, Rio de Janeiro, Paz e Terra, Divini, Fredrickson e outros. América. Passado e Presente, Rio de Janeiro, Nórdica, 1992

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