Rumor sobre Palocci na equipe e menção a corte de gastos animam mercado

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1 04/11 > Brasil Econômico (03/11) OPINIÃO - COLUNA Colunas Brasil Econômico Home Broker Home broker Quarta-feira, 03 de novembro de 2010 Porto Seguro rompe resistência O destaque da segunda-feira foi o comportamento das ações da Porto Seguros (PSSA3). De acordo com o grafista Daniel Carrera, da XP Investimentos, o papel rompeu o suporte de R$ 24,00 no início de outubro, "lateralizou" até o dia 20 e, anteontem, rompeu a resistência dos R$ 25,15. "É o padrão da bandeira de alta", afirma Carrera. Houve uma forte subida, uma breve lateralização de menos de um mês, e o rompimento do suporte. Segundo ele, o que dá consistência ao movimento de alta é o fato de que o volume foi consistente. Na segunda, por ser véspera de feriado, a Bovespa movimentou apenas cerca de 50% do seu volume normal. Já Porto Seguro negociou quase na média: R$ 11 milhões, ante uma média de R$ 13 milhões. A Porto Seguro atua em todos os ramos de seguro: automóvel, saúde, patrimonial, vida e previdência, transportes por meio das empresas Porto Seguro, Porto Seguro Saúde, Porto Seguro Vida e Previdência, Porto Seguro Uruguay e Azul Seguros. > O Globo (01/11) Economia O Globo Economia Link Após vitória de Dilma, Bolsa sobe e juros caem Rio de Janeiro, BR - terça-feira, 02 de novembro de 2010 Rumor sobre Palocci na equipe e menção a corte de gastos animam mercado Bruno Villas Bôas RIO e BRASÍLIA O primeiro pregão do mercado financeiro após a vitória da candidata do PT Dilma Rousseff na corrida presidencial foi marcado por alta na Bolsa, recuperação do dólar e recuo dos juros no mercado futuro. Os analistas tiveram dificuldade, no entanto, para apontar a contribuição das eleições em um dia marcado por dados positivos da atividade econômica chinesa, que puxaram ganhos pelo mundo. Mas afirmaram que a vitória de Dilma foi bem recebida no mercado, em meio a rumores de que o exministro da Fazenda Antonio Palocci - cuja gestão à frente do ministério, no primeiro governo Lula, era bem vista no mercado - teria um papel importante na nova administração. Porém, nos bastidores, não há qualquer indicação política de que isto acontecerá. Além disso, ao mencionar que faria um corte de gastos em seu primeiro discurso após eleita, Dilma agradou aos investidores. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu 1,26% e o dólar teve leve alta, de 0,29%, para R$ 1,708. Mas os efeitos mais visíveis da eleição foram no mercado de juros futuros. Na noite de domingo, a presidente eleita se comprometeu a "não deixar o governo gastar mais do que arrecada".

2 A declaração pesou nos contratos com vencimento longos - janeiro de 2013, de 2015 e de , que voltaram a recuar na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Os juros recuaram 0,07 ponto percentual nos contratos com vencimento em janeiro de 2013 (11,64%). - Uma melhora nas contas pode permitir juros menores. Foi isso o que o mercado ouviu. Mas também pesou a presença de Palocci ao lado dela no discurso. O mercado gosta do Palocci, que é conhecido por uma visão fiscal mais controlada - disse Luiz Eduardo Portella, sócio do Banco Modal. Ontem, o mercado especulou sobre Palocci na Casa Civil, no Ministério da Saúde ou mesmo na Petrobras. Já Henrique Meirelles, presidente do Banco Central (BC), poderia assumir o Ministério de Minas e Energia (MME) ou um cargo na Petrobras, segundo os rumores. No câmbio, BC reduz intervenção Em relatório, o banco HSBC chegou a prever um rali - termo do mercado para longo período de ganhos financeiros - com uma possível nomeação de Palocci para a Casa Civil. Para o banco, o cenário seria "mais moderado" se outro fosse indicado para a pasta, como o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. Segundo analistas, a definição do presidente da República pode ter tido influência positiva na alta de 1,26% ontem no Ibovespa, índice de referência da Bolsa, para pontos. Mas o crescimento do Índice de Gerentes da China, que mede a atividade manufatureira no país e subiu de 53,8 em setembro para 54,7 em outubro, foi o principal fator da alta. - O mercado gosta do Palocci e isso pode ter influenciado o desempenho da Bolsa, mas é algo muito subjetivo e difícil de mensurar em um dia de ganhos em todas as bolsas - disse Rossano Oltramari, analistachefe da XP Investimentos. Para Hersz Ferman, gestor da Yield Capital, os rumores tiveram pouco efeito na Bovespa. Ele afirma que a vitória era esperada: - A melhora da indústria da China impulsionou as commodities metálicas e o petróleo, produtos que têm muita influência na Bolsa brasileira. Os destaques ficaram para Vale e Petrobras. As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da mineradora subiram 1,24% ontem, para R$ 48,34. As ordinárias (ON, com voto) tiveram alta de 2,24%, a R$ 54,80. Já as ações da Petrobras subiram 2,48% nas preferenciais (a R$ 26,49) e 1,93% nas ordinárias (a R$ 29,10). Já o dólar comercial subiu 0,29%, após uma sequência de duas quedas na última semana, a R$ 1,708. O BC realizou apenas um leilão de compra da moeda no mercado à vista, após realizar dois leilões diários desde 27 de setembro deste ano. Para a Standard & Poor"s, a eleição "não acrescentou incertezas à economia brasileira". Segundo a instituição, os riscos de uma queda do grau de investimento do Brasil permanecem limitados, desde que a próxima administração "reafirme seu compromisso com a prudência fiscal". Para a agência, uma melhora na classificação de risco do país passa pelo ajuste fiscal, o que reduziria os riscos de um descontrole de gastos em infraestrutura para a Copa de 2014, Olimpíadas de 2016 e para a exploração do pré-sal. Segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, os analistas do mercado pioraram suas previsões para a inflação este ano e em Eles agora calculam que o IPCA (usado nas metas do governo) fechará este ano a 5,29%, acima dos 5,27% vistos na semana anterior, e, em 2011, a 4,99%, ligeiramente superior aos 4,98% observados até então. O centro da meta de inflação do governo deste e do próximo ano é de 4,5%. COLABOROU: Patrícia Duarte

3 > Estadão Online (01/11)

4 > O Estado de São Paulo (01/11) Economia O Estado de S. Paulo Economia Link Câmbio é arriscado para pessoa física São Paulo, BR - segunda-feira, 01 de novembro de 2010 Roberta Scrivano Especialistas afirmam que, daqui em diante, esse tipo de investimento não será vantajoso Há basicamente duas opções para investir em moeda estrangeira: fundos ou compra direta de dólares e euros. A primeira alternativa, segundo especialistas em finanças pessoais, é cada vez menos atrativa e mais arriscada às pessoas físicas. A segunda opção, neste momento de forte desvalorização do dólar, pode ser vantajosa para quem está planejando uma viagem ao exterior. O pano de fundo dos investimentos em câmbio é a cotação do dólar. Os fundos cambiais ganham quando a moeda se valoriza - movimento que depende do desempenho da economia mundial e, sobretudo, da americana. Já para quem compra a moeda diretamente, quanto mais barata ela estiver melhor para comprá-la, a fim de esperar uma valorização ao longo do tempo. O dólar comercial, desde o estouro da crise financeira, amarga fortes quedas. Do dia 1.º de outubro de 2008 até a última sextafeira, a moeda perdeu 11% e passou de R$ 1,918 para R$ 1,703. "E a perspectiva para a moeda é de desvalorização. Creio que em dezembro de 2011 o dólar estará em torno de R$ 1,60", estima Roberto Padovani, estrategista de investimentos sênior para a América Latina do Banco WestLB do Brasil. Em outubro, o dólar acumulou pequena valorização de 0,59%, graças às medidas adotadas pelo governo federal para combater a valorização do real, a fim de estimular, entre outros fatores, as exportações. "Para investidores com um porte um pouco maior, é coerente manter 10% ou 20% da carteira em fundos cambiais", considera Fábio Colombo, administrador de investimentos. Ele explica que esse porcentual investido em câmbio funciona como um "seguro" da carteira. Isso porque bolsa e câmbio são como gangorra: se um está no alto, o outro está em baixa. Assim, se o investidor perder muito na bolsa, ele deve ganhar no dólar. Para Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos, porém, investir em dólar de agora em diante não é vantajoso em nenhuma hipótese. "A tendência é o dólar se desvalorizar cada vez mais, não há porque investir nessa moeda", afirma. Oltramari diz que dois movimentos macroeconômicos explicam a sua rejeição por esse tipo de investimento. "A atual situação da economia mundial está fazendo com que o mundo venda dólar. Por outro lado, o governo americano está adotando medidas expansionistas e todo ativo que está em excesso no mercado vale pouco", completa. A afirmação do especialista se refere ao Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), presidido por Ben Bernanke, que prepara uma nova emissão de moeda na economia.

5 > Istoé Dinheiro (04/11) Formação Habilitação para investir O maior risco que qualquer investidor corre é tomar decisões sem saber o que está fazendo, o que ocorre frequentemente nas primeiras aplicações no mercado. A probabilidade de decisões incorretas é maior ainda quando o assunto é bolsa de valores, onde a maior rentabilidade potencial vem acompanhada de riscos superiores aos dos investimentos em poupança ou em renda fixa. De olho nessa necessidade, a corretora gaúcha XP criou um departamento educacional, a XP Educação, que já ministrou cursos e palestras para 200 mil pessoas. Gabriel Leal, sócio da XP Investimentos, conversou com a DINHEIRO: DINHEIRO Qual é a importância da educação para quem quer entrar na bolsa de valores? GABRIEL LEAL É o pilar do nosso negócio. É fundamental que o investidor entre no mercado conhecendo seu funcionamento. Isso evita que ele perca dinheiro na bolsa e fale mal do operador, da corretora, o que prejudica o mercado. Os maiores riscos estão atrelados à falta de conhecimento. Eu costumo fazer uma analogia com a carteira de habilitação. Antes de começar a dirigir, é preciso conhecer as regras de trânsito. Na bolsa, fazer um curso ou assistir a algumas palestras é como tirar a carteira de habilitação. Leal: transformando alunos em clientes DINHEIRO Em média, qual o retorno para a corretora? Quantos alunos se transformam em clientes? LEAL A XP Educação já proporcionou cursos e palestras para 200 mil pessoas. A corretora tem 100 mil clientes. É um retorno médio de 50%. Em outubro, ministramos palestras para pessoas e cursos para quatro mil alunos, em 92 cidades. DINHEIRO Por que essa decisão de captar clientes por meio da educação? LEAL A bolsa passou por um momento de crescimento muito grande entre 2003 a Os novos investidores chegavam achando que era fácil ganhar dinheiro. Quando o mercado passou por momentos difíceis em 2008, as pessoas perceberam que precisavam saber o que acontecia. Assim, elas passaram a procurar mais informações e cursos. Nós concluímos que essa era uma boa abordagem para atrair novos clientes. DINHEIRO Quais são as principais dúvidas dos investidores iniciantes? LEAL O pequeno investidor tem a ideia de que a bolsa é feita de dicas. Um amigo que diz que tal empresa será vendida, por exemplo. Queremos mostrar que investir no mercado exige estratégias que vão proteger seu dinheiro, minimizar os riscos e maximizar os ganhos. A maioria das perguntas trata de como operar no home broker e como se proteger em momentos de queda de preços.